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2 PLANO DE AULA RESPONDIDO BTO 02 7 TERMO

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João Lucas Furtado – MEDICINA UNOESTE
2
Plano 2 – SBCMC II
1. Discutir lesões cutâneas quanto ao seu potencial de malignidade e verificar o emprego da cauterização como tratamento de lesões benignas
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas: 
• Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; 
• Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; 
• Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. 
Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo. 
A seguir, a metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos três tipos de câncer da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, basta seguir a Regra do ABCDE. Mas, em caso de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista. Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica. 
Regra do ABCDE 
Assimetria - Assimétrico: maligno; Simétrico: benigno 
Borda - Borda irregular: maligno; Borda regular: benigno 
Cor - Dois tons ou mais: maligno; Tom único: benigno 
Dimensão - Superior a 6 mm: provavelmente maligno; Inferior a 6 mm: provavelmente benigno
Evolução - Cresce e muda de cor: provavelmente maligno; Não cresce nem muda de cor: provavelmente benigno
Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos.
Eletrocauterização, ou simplesmente cauterização, é um procedimento cirúrgico destrutivo. Para que seja realizado, é necessário primeiro limpar o local da excisão; em seguida, aplica-se uma injeção local de anestésico com ou sem vasoconstritor (para controlar possíveis sangramentos).
A lesão é carbonizada por eletricidade e calor, sendo que o material pode ser coletado e enviado para análise patológica ou não. A recuperação é rápida. Normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até quinze dias. É recomendado não expor a área ao sol por dois meses. 
Indicação 
Utilizada para retirar alguns tipos de tumores benignos e alguns tipos de cânceres da pele. Também pode ser realizada para retirar também lesões benignas da pele, como hiperplasias sebáceas e ceratoses seborreicas.
2. Compreender o uso hemostativo do eletrocautério no tratamento cirúrgico de lesões cutâneas
• Principais aplicações da eletrocirurgia - As aplicações incluem; dissecção e cirurgia geral e vascular, permitindo que os tecidos sejam ressecados com perda sanguínea mínima. Além disso em urologia facilita a RTU e na ginecológica são essenciais nas ressecções no colo do útero.
FONTES DE ENERGIA CIRÚRGICA (UNIPOLAR E BIPOLAR)
• Circuitos monopolares
São compostos por um gerador de energia (unidade geradora), que então passa por eletrodo ativo (ponta da caneta), passa pelo paciente e retorna por um eletrodo de retorno (placa com gel de retorno). Não pode em proeminências ósseas, cicatrizes
* Se por algum motivo a placa descolar do paciente, a energia precisa fazer o fluxo de retorno, e pode queimar o paciente (ex., local encostado na placa).
Além da corrente passar pelo paciente, esse é um sistema mais agressivo, que dispersa mais energia – mas faz uma hemostasia mais rápida e efetiva.
• Circuitos bipolares
São compostos pelos mesmos elementos, mas nesse caso, o eletrodo ativo e o de retorno estão no instrumento cirúrgico (caneta).
Esse é mais lento, mas possui maior precisão, principalmente em áreas em que se necessita de coagulação próximo a estruturas mais delicadas. Porém é menos efetivo para cortes, pela dificuldade de causar vaporização (pode chamuscar e o tecido grudar na caneta)
Em ambos os casos (circuito mono ou bipolar), o gerador emite uma corrente de cerca de 200kHz.
• Funções: Corte e coagulação
• Complicações: Queimaduras • Interferência com os aparelhos de monitorização, marcapassos e outros dispositivos cardíacos, probes de oxímetro de pulso, sensores de temperatura, eletrodos de estimulação cerebral profunda. Combustão com gases anestésicos.
• Na RTU: estimulação de tecidos excitávieis – Nervo obturatório na RTU
➔ Cuidados: 
• Retirar adornos metálicos 
• Posicionar o eletrodo neutro o mais próximo possível do sítio cirúrgico, evitando locais de pele espessa, gordura, tecidos cicatrizados, protuberâncias ósseas, implantes metálicos e tatuagens (corantes metálicos) 
• Usar gel condutor para melhorar o contato da placa com a pele do paciente e diminuir a resistência à condução 
• Retirar pelo e resquícios de gordura do local de colocação da placa dispersiva (não usar álcool) 
• Cuidado com pacientes hipotensos, chocados, hipotérmicos e outras situações que prejudicam a dissipação da energia 
• Atenção com queixas de dor pelo paciente 
• Posicionar a unidade geradora o mais distante possível de monitores
➔ Posicionamento correto do paciente na mesa cirúrgica: 
• Usar dispositivos isolantes na mesa e apoios 
• Posicionar compressas secas entre braços, tronco ou pernas (evita acúmulo de fluidos) 
• Atenção aos alarmes do equipamento – deixar sudível para evitar acionamento inadvertido e problemas com a placa 
• Não usar na presença de produtos inflamáveis (principalante cirurgias na cabeça e pescoço) 
• Confirmar a potência no equipamento antes de acionar (menor efetiva possível) 
• Monitorizar continuamente pacientes em uso de marcapasso (checar antes com cardiologista se há problema em usar) – preferir bipolar
3. Avaliar lesões cutâneas quanto ao seu potencial de malignidade e aplicar o tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática benigna por ressecção transuretral de próstata
As principais indicações de tratamento cirúrgico são: retenção urinária refratária ao tratamento ou recorrente, hematúria recorrente, insuficiência renal e cálculo vesical.
A Ressecção Transuretral da Próstata (RTUP) é considerada o tratamento padrão-ouro entre as terapias cirúrgicas. Melhora sintomática em torno de 85% após um ano e 75% após três anos, com melhora do fluxo urinário em cerca de 95%. Complicações mais comuns: ejaculação retrógrada (50%), disfunção erétil (1% a 12%), sintomas miccionais irritativos, contratura do colo vesical (2,7%), infecção urinária e hematúria recorrente.
O procedimento consiste na retirada de fragmentos do tecido prostático e consequente desobstrução do fluxo urinário para alívio dos sintomas. A cirurgia é feita por via uretral, com a passagem de endoscópio pelo interior do pênis, sem necessidade de incisões, configurando-se como cirurgia endoscópica de mínima invasão.
Pode ser realizada por meio de um laser ou bisturi bipolar.

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