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Resumo - Psicofarmacologia - Estabilizadores de humor

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ESTABILIZADORES DO HUMOR 
→ depressão e mania: polos opostos do humor 
→ EPISÓDIO MANÍACO: humor irritado, elevado e expansivo ~ tratamento/estabilização de cima para baixo 
→ EPISÓDIO DEPRESSIVO: humor deprimido ~ tratamento/estabilização de baixo para cima 
→ EPISÓDIO HIPOMANÍACO: humor irritado, elevado e expansivo; menos grave e mais breve que a mania 
→ TRANSTORNO BIPOLAR: TIPO 1 (mania grave e persistente) / TIPO 2 (hipomania) / CICLOTIMIA 
(alternância entre mania, hipomania e depressão, 2 anos) / CICLAGEM RÁPIDA (4+ fases em 1 ano) 
 
 
 
 
1. A lamotrigina pode ser usada na epilepsia e no transtorno bipolar? Explique. 
Sim, pois é um fármaco antiepiléptico que também serve para os episódios de depressão. 
 
2. O que descreve a expressão “antipsicótico típico”? 
Classe de antipsicóticos que age por meio do bloqueio competitivo dos receptores D2 de dopamina. Ex.: 
haloperidol, clorpromazina, tioridazina. 
 
 
3. Antipsicóticos podem ser usados em episódios maníacos no transtorno bipolar? 
Sim. 
 
4. O que deve ser considerado em uma prescrição medicamentosa que contenha diferentes 
medicações? 
Como essas medicações interagem entre si, custos envolvidos para o paciente, efeitos adversos da 
combinação, riscos e benef ícios ao paciente, objetivos da associação. 
 
5. Descreva o que é mania e depressão. 
Mania e depressão são polos opostos do humor. A mania caracteriza-se por um período de humor elevado, 
expansivo, com aumento de energia, euforia, associado ou não a sintomas psicóticos, por pelo menos uma 
semana. A depressão caracteriza-se pelo humor deprimido por pelos menos duas semanas, com perda de 
interesse/prazer por quase todas as atividades, alterações no apetite/sono, redução da energia, culpa, 
desvalia, podendo ainda apresentar pensamentos recorrentes sobre a mo rte e suicídio. 
 
6. Para o início da terapêutica farmacológica do transtorno bipolar, o que deve ser considerado durante 
a consulta? 
O prescritor deve considerar os sintomas apresentados pelo paciente, intensidade, gravidade e duração dos 
sintomas, tipo de episódio apresentado (mania/depressão), riscos e prejuízos dos sintomas na vida e no 
funcionamento do paciente, presença de sintomas psicóticos e discutir com o paciente os possíveis 
problemas de adesão ao tratamento (custos, efeitos adversos, tempo de efeito, duração do tratamento, etc.). 
 
7. Quais os critérios diagnósticos para episódio maníaco durante o período de perturbação do humor? 
Período distinto de humor anormal, elevado, expansivo e irritável e aumento de atividades ou energia, por 
pelo menos uma semana, na maior parte do dia, quase todos os dias; mudanças no comportamento habitual, 
como autoestima elevada, redução do sono, fala e pensamento acelerados, agitação, distração, 
envolvimento em atividades de risco, etc.; prejuízos no funcionamento social/prof issional; episódio não 
decorrente do uso de substâncias ou de outra condição médica; associado ou não a sintomas psicóticos. 
 
8. Quais os critérios diagnósticos para episódios hipomaníacos? 
Período distinto de humor anormal, elevado, expansivo e irritável e aumento de atividades ou energia, por 
pelo menos 4 dias, na maior parte do dia, quase todos os dias; apresentação de pelo menos 3 sintomas do 
episódio maníaco; mudanças claramente não-características do indivíduo, observável por outras pessoas; 
não é grave a ponto de causar prejuízo social/prof issional; não decorrente do uso de substâncias ou de outra 
condição médica; se tiver sintomas psicóticos, é, por def inição, um episódio maníaco. 
 
 
9. Por que os fármacos antiepilépticos podem ser utilizados em epilepsia e na fase maníaca do transtorno 
bipolar? 
 
 
10. O que deve ser considerado ao iniciar terapêutica farmacológica do transtorno bipolar? 
O prescritor deve considerar os sintomas apresentados pelo paciente, intensidade, gravidade e duração dos 
sintomas, tipo de episódio apresentado (mania/depressão), riscos e prejuízos dos sintomas na vida e no 
funcionamento do paciente, presença de sintomas psicóticos e discutir com o paciente os possíveis 
problemas de adesão ao tratamento (custos, efeitos adversos, tempo de efeito, duração do tratamento, etc.). 
 
11. No tratamento da epilepsia, são propostas limitações dos disparos neuronais, canais iônicos mediados pelo 
GABA. Quando se usa algumas medicações no transtorno bipolar, ocorre variação de quais mecanismos de 
ação? 
 
12. Explique porque o tratamento do transtorno bipolar é dividido em duas etapas. 
O tratamento do TB divide-se em tratamento agudo e tratamento de manutenção. Enquanto o tratamento 
agudo visa reduzir os sintomas do episódio atual (mania/hipomania/depressão) e reduzir os riscos que o 
paciente possa apresentar a si mesmo, o tratamento de manutenção objetiva reduzir o risco de recaídas e 
ajudar o paciente a recuperar seu funcionamento e saúde. 
 
13. Quais são os antipsicóticos típicos – ou de primeira linha – e como podem ser descritos? 
Classe de antipsicóticos que age por meio do bloqueio competitivo dos receptores D2 de dopamina. Ex.: 
haloperidol, clorpromazina, tioridazina. 
 
14. O haloperidol e a carbamazepina podem ser usados em uma crise convulsiva? Explique. 
A carbamazepina sim, pois é um antiepiléptico. Já o haloperidol é um antipsicótico sem ação anticonvulsiva. 
 
 
15. Antipsicóticos atípicos ou de segunda linha são antagonistas dos receptores D2 pós-sinápticos da 
dopamina. O que os antipsicóticos atípicos bloqueiam? 
Os receptores 5-HT2A da serotonina. 
 
16. Descreva alguns motivos para o uso de anticonvulsivantes na fase maníaca do transtorno bipolar.

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