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Imagenologia 2023

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23/02/2023
1
Tópicos de Imagenologia
Produção de raios X
e
Radiologia Convencional 
Exames de Imagem
• Escolha apropriada depende da experiência do clínico
• Difícil de estabelecer parâmetros precisos
• Exame requisitado somente se existir chance razoável. 
• Intervalo de tempo entre um exame e outro deve ser 
cuidadosamente avaliado. 
• Ser específico quanto à localização. 
• Qual exame fornece informação relevante mais 
facilmente. 
• Escolha de exames, sempre que possível, que 
minimizem ou evite radiação ionizante. 
23/02/2023
2
Raios X
• A fonte de radiação dos equipamentos de 
Radiologia/Radiografia Convencional, Mamografia, 
Densitometria Óssea, Tomografia Computadorizada 
e Angiografia é o tubo de Raios-X.
• Portanto, nessas áreas, a radiação só existe 
quando o equipamento é acionado para a 
aquisição da imagem.
Produção de Raios X
• Raios-X são produzidos pela parada súbita e choque de 
elétrons de alta energia, com um objeto de metal, 
produzindo 99% de energia calórica e 1% de energia 
emitida em forma de raios X.
• Utiliza-se um tubo de raios-X, que consiste em uma 
ampola de vidro a vácuo com dois eletrodos.
• Vácuo: necessário para evitar a desaceleração dos elétrons.
23/02/2023
3
Produção de Raios X
• Dois eletrodos de 
tungstênio:
• Catodo – pólo
negativo “-”
• Anodo – pólo
positivo “+”
Tungstênio: altíssimo ponto de 
fusão (acima de 3 mil graus) e ter 
um número atômico alto (74), o 
que favorece a geração de raios-x.
Produção de Raios X
• O catodo é composto de um filamento de 
tungstênio (W)
• Esse filamento é aquecido pela passagem de uma 
corrente elétrica de alta voltagem, produzindo uma 
nuvem de elétrons carregados negativamente.
23/02/2023
4
Produção de Raios X
• O anodo fica localizado inversamente ao catodo e 
tem em sua face anterior uma placa de tungstênio 
(W), que será o “alvo” dos elétrons, ou seja, aonde 
eles irão se chocar e produzir os raios-x.
• Os tubos de raios X podem apresentar: anodo fixo 
ou giratório. 
Anodo Fixo ou estacionário
• Lâmina de tungstênio 
sobre uma das faces de 
cobre. 
• Utilizado em tubos 
odontológicos e 
máquinas portáteis. 
• Não suportam corrente de 
elétrons de alta 
intensidade em tempos 
curtos. 
23/02/2023
5
Anodo giratório
• Anodo giratório, 
varia-se o ponto 
de contato do 
impacto dos 
elétrons, 
diminuindo o 
aquecimento.
Interação dos elétrons com o alvo
Produção de raios X:
• Freamento (ou Bremsstrahlung): diferença 
entre a energia cinética do elétron antes e 
depois do freamento é emitida na forma de 
onda eletromagnética: raios X ou calor. 
• Ionização: a ejeção do elétron orbital deixa 
uma lacuna, e os elétrons de níveis mais 
energéticos (externos) saltam para 
preencher os níveis internos (raios X 
característicos). 
Produção de calor: 
• Excitação: elétron acelerado transfere parte 
da energia para um elétron do orbital. Nos 
saltos de retorno, ocorre emissão de onda 
eletromagnética (calor). 
23/02/2023
6
Produção de Raios X
• O chumbo tem a função de 
“aprisionar” os raios-x dentro 
da ampola, existindo apenas 
uma parte onde ele não está 
presente, que é onde os raios-x 
vão sair. 
• Uso de óleo entre o vidro da 
ampola e o chumbo no exterior 
da mesma
• É um isolante térmico, 
diminui o aquecimento. 
Tubo de raios X
23/02/2023
7
Produção de Raios X
• O deslocamento dos elétrons do catodo para o 
anodo se faz pela diferença de potencial (catodo 
negativo e anodo positivo), e quanto maior a 
energia empregada, maior será a diferença de 
potencial, gerando um maior deslocamento, e 
consequentemente uma maior intensidade dos 
raios-x.
23/02/2023
8
e-
ddp
Produção de Raios X - Resumo
catodo
anodo
• Produzidos através da passagem de uma voltagem alta entre dois terminais de 
tungstênio dentro de um tubo à vácuo. 
• O cátodo é aquecido até a incandescência de modo a liberar elétrons livres.
• Quando uma alta voltagem (geralmente entre 50kV-150kV) é aplicada entre os 
dois terminais, os elétrons são atraídos em direção ao ânodo a uma alta 
velocidade. 
• A desaceleração do elétrons em alta velocidade (com alta energia) no ânodo 
produz os raios-X
Radiologia convencional e 
formação da imagem por 
raios X
23/02/2023
9
Objetivos: 
• Formação da imagem utilizando raios-X; 
• Componentes do equipamento de radiologia 
convencional;
• Fatores de exposição;
• Fatores que medem a qualidade da imagem; 
• Chassis e ecrans
• Filme radiológico 
• Revelação a químico (manual)
• CR – Radiologia Computadorizada. 
• DR – Radiologia Digital. 
Formação da imagem em 
radiologia convencional
http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html
http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html
23/02/2023
10
Componentes básicos de um sistema emissor 
de raios X (aparelho fixo)
mesa de exame
grade antidifusora
estativa
painel de comando
Porta-chassi (onde 
colocar chassi com 
filme radiográfico)
cabeçote
colimador
Em sistemas digitais > detector de imagem
Componentes 
• Cabeçote: ampola – tubo de raios X (fixo ou rotatório)
• Estativa: coluna ou eixo onde está preso o cabeçote. 
Normalmente possui um trilho para movimentar. 
• Colimador: limitador de feixe mais utilizado. Outros 
limitadores de feixe: diafragma, cones, cilindros. 
23/02/2023
11
Componentes
• Mesa do Exame: além do paciente, alguns acessórios, como porta-
chassi, grade antidifusora e filme radiográfico. Ela é feita de material 
que minimize a filtração do feixe de fótons, a fim de evitar que a 
dose no paciente seja incrementada para a obtenção da mesma 
qualidade de imagem. 
• Pode ser fixa, movimento transversal, total, vertical (posição em pé –
faixa de compressão). 
Componentes
• Grade antidifusora: Lâminas de chumbo alternadas com 
material espaçador de baixa densidade (fibra de 
alumínio) – serve para reduzir a radiação espalhada ou 
feixes secundários. 
23/02/2023
12
Componentes
• Porta-chassi: centralizar longitudinalmente o chassi 
(que contém o chassi + filme radiográfico + tela 
intensificadora) de modo que fique centralizado com 
o feixe de raios X
• Nos sistemas digitais = detector digital
Componentes 
• Painel de comando: permite acionamento do feixe à 
distância do objeto radiografado. 
• Odontológicos e portáteis: no próprio aparelho, com 
botão de disparo por cabo. 
• Painéis de comando na sala de exames: biombo com 
blindagem. 
• Ajuste da tensão da rede de alimentação (ex: 220V -> 
em ordem de grandeza de kV) 
• kV (50-150kV)
• mA (20 a 500mAs)
• tempo de exposição (0,02 a 5s)
23/02/2023
13
Raios X portáteis
• Paciente acamado ou em sala de cirurgia, 
que não pode ser movido de forma 
segura. Geralmente usado para exames de 
tórax e extremidades. 
• Dispensa a mesa de exames e os 
controles ficam próximos à unidade 
geradora de radiação. 
• Possuem limitações em relação à 
exposição que são capazes de fornecer = 
tempo de exposição maior e pior 
qualidade nas radiografias. 
• No leito, o posicionamento e a proteção 
radiológica são muitas vezes inferior ao 
obtido no depto de Radiologia
23/02/2023
14
Parâmetros técnicos de exposição
• Variáveis selecionadas no painel de comando: 
➢Corrente do tubo (miliámpere, mA)
➢Tempo de exposição (segundos) ou mAs
➢Alta-tensão (quilovolts, kV)
e-
ddp
catodo
anodo
Corrente do tubo (mA)
• É a corrente formada pelos elétrons liberados do filamento 
(catodo) e acelerados em direção ao anodo. 
• A emissão total dos RX depende do número de elétrons que 
colidem no alvo; depende da corrente o tubo (ampola) –
quanto maior a corrente no tubo, maior o número de 
elétrons e, portanto, mais RX produzidos. 
• Entretanto, a qualidade dos RX (poder de penetração) não 
será alterada por variações de corrente (mA - miliampére).
23/02/2023
15
Tempo de exposição e mAs
• Tempo de exposição: É o intervalo de tempo no qual o tubo 
está ligado e ocorre a emissão dos feixes de raios X 
(segundos). 
• mAs: é o produtodo tubo (mA) pelo tempo de exposição 
(s). Corresponde ao total de carga elétrica que atinge o 
ânodo. 
• mAs = 300mA x 0,1s = 30mAs
Alta-tensão (kV) ou quilovoltagem
• É a diferença de potencial elétrico entre o catodo e 
o anodo, responsável pela aceleração dos elétrons 
entre os eletrodos. 
• Medida em quilovolts (kV), 25-150kV em 
equipamentos médicos. 
23/02/2023
16
Diferença entre mA e kV
e-
ddp
ddp (diferença de potencial) = tensão = voltagem kV
Qualidade 
do feixe de 
radiação
-Energia dos 
fótons de RX
-Aumenta 
poder de 
penetração
corrente no tubo
mA
Quantidade de radiação 
(qtd de fótons de RX)
Variação dos parâmetros kV e 
mAs
• ↑mA e tempo de exposição → mais fótons de 
raios X → maior a intensidade do feixe de raios X 
(maior quantidade)
• Não afetam a energia dos fótons , então não tem 
influência sobre o poder de penetração (ou qualidade 
do feixe emitido)
• kV altera tanto a intensidade quanto o poder de 
penetração do feixe de raios X → está envolvido 
com a qualidade do feixe
23/02/2023
17
tubo de raios X
Objeto (parte do 
corpo do paciente)
Receptor de 
imagem/detector
http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html
http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html
23/02/2023
18
Disponível em: https://radiologykey.com/image-production/
Radiografia
• Na radiografia convencional, existem 4 densidades básicas: 
• Gás
• Gordura
• Todos os demais tecidos moles
• Estruturas calcificadas
https://radiologykey.com/image-production/
23/02/2023
19
Densidade dos tecidos e 
atenuação dos raios X
• Ar: escuro – RX são menos absorvidos (ex: pulmões, 
estômago)
• Osso: branco opaco (cálcio absorve a maior parte 
dos RX)
• Tecidos moles: cinza claro (órgãos sólidos, coração, 
músculo, vasos sanguíneos)
• Gordura: pouco mais escura que os tecidos moles, 
cinza escuro (tela subcutânea)
https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-1-metodos-de-imagem-para-avaliacao-do-abdome.pdf
https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-1-metodos-de-imagem-para-avaliacao-do-abdome.pdf
23/02/2023
20
Figure 2.1 Radiografia de tórax 
convencional PA normal. 
Estruturas: 
traqueia (Tr), 
veia cava superior (SVC), 
veia ázigo (Az), 
Hilo direito (RH), 
átrio direito (RA), 
arco aórtico (AA), 
hilo esquerdo (LH), 
ventrículo esquerdo (LV),
aorta descendente (DA) e 
estômago (St).
LISLE, D.A. Imaging for students. 4 ed. Hodder Arnold: Hachette, 2012. 
23/02/2023
21
Fatores de qualidade de Imagem
• Densidade 
• Contraste
• Resolução espacial
• Distorção 
Referência sugerida: Bontrager, Tratado de Posicionamento Radiográficos. 2015. 
Parte 2: Princípios da Imaginologia. Qualidade em imagem. página 36-44. 
Fatores de qualidade de Imagem
Densidade: 
representa o grau de enegrecimento 
da radiografia processada. 
Quanto maior, menor a quantidade de 
luz que atravessará o filme quando 
colocado em frente ao negatoscópio. 
Varia com a quantidade de raios X 
emitida (mA controla). 
23/02/2023
22
Bushong, 2003
Densidade radiográfica 
original
Redução do mAs à 
metade
Menor densidade 
radiográfica
mAs duplicado
Maior densidade radiográfica
Fatores de qualidade de Imagem
Contraste:
Diferença de densidade em 
áreas adjacentes de uma 
radiografia ou outro receptor de 
imagem. 
O kV controla o contraste. 
Objetivo: 
• Mostrar detalhes anatômicos
• distinguir os diferentes tipos 
de tecidos 
• analisar as relações 
anatômicas
23/02/2023
23
Bushong, 2003
80 kV 70 kV 60 kV
Fatores de controle de imagem
As diferenças entre tons de cinza são utilizadas como 
informação na imagem médica e servem para e algumas vezes 
quantificar funções fisiológicas. 
23/02/2023
24
Fatores de qualidade da imagem
• Resolução espacial: habilidade do sistema distinguir duas 
estruturas adjacentes, que podem ser visualizadas 
separadas em uma imagem. 
• Esta não é melhorada com o aumento da radiação aplicada 
ao detector
• A radiação espalhada ou movimento podem afetá-la, de 
maneira a reduzir a clareza da imagem
• falta de definição da borda da estrutura de interesse e sua 
vizinhança, perda de definição. 
23/02/2023
25
23/02/2023
26
Movimento respiratório (voluntário) – imagem totalmente fosca
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 43
23/02/2023
27
A imagem do objeto no filme é sempre maior do que seu 
tamanho real, devido ao fenômeno de divergência. 
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28
Distância à fonte
• Fenômeno de divergência = feixes em todas as 
direções
23/02/2023
29
Tamanho da imagem = DFR
Tamanho do objeto DFO
DFR em geral (extremidades) é de 1,00m
Mas DFR em tórax é 1,80m
Magnificação e distorção
Distorção
• aumento é 
desproporcional. 
• Pode ser causada pela 
espessura do objeto 
radiografado e sua posição 
em relação ao feixe. 
Magnificação
• Aumento proporcional 
das dimensões
• Quanto maior DOR, maior 
a magnificação. 
23/02/2023
30
23/02/2023
31
Imagem da diferença de absorção 
dos raios X – Radiologia convencional
• Há sobreposição dos tecidos
• Nitidez depende das 
condições técnicas durante a 
execução do exame e é dada 
pela diferença entre as áreas 
claras e escuras. 
• A radiação difusa, formada 
durante a atenuação do 
feixe de raios-X no corpo, 
pode influenciar na 
qualidade da imagem. 
Projeções na radiologia 
convencional
• As projeções são descritas através da direção dos 
raios X. 
• Frontal: 
• Póstero-anterior (PA): feixe passa de trás para frente 
(projeção padrão de uma radiografia de tórax de rotina)
• Ântero-posterior (AP): é uma tomada de frente. 
23/02/2023
32
Qual a projeção/incidência?
Qual a projeção/incidência?
23/02/2023
33
Qual a projeção/incidência?
Qual a projeção/incidência?
23/02/2023
34
Projeções na radiologia 
convencional
• A imagem de um filme de raios X é bidimensional. 
• Todas as estruturas ao longo da direção do feixe são 
projetadas sobre a mesma porção do filme. 
• Dessa forma, muitas vezes é necessário pelo menos 2 
projeções para obter informações sobre a terceira 
dimensão. 
• Geralmente = 90º (ex: PA e lateral). 
• Projeções oblíquas
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015
23/02/2023
35
Erro de posicionamento – braços não levantados
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 82
Determinação do raio central em PA tórax – RC em T7 ou T8, localizar vértebra 
T1, um palmo (18-20 cm)
Colimação: margens cutâneas (laterais), T1 (superior), 
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 83
23/02/2023
36
11 costelas posteriores – PA tórax
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015
Determinação do raio central em AP tórax – RC e RI 8 a 10 cm abaixo da incisura 
jugular. 
RI 35 x 45 cm transversal.
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 83
23/02/2023
37
AP tórax móvel
BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 94
AP tórax
• Coração maior
• 8 a 9 costelas 
posteriores acima do 
diafragma
• Ângulo do RC: 3 
costelas acima das 
clavículas – região 
apical bem 
visualizada
Radiação secundária
• Prejudicam a qualidade da imagem
• Reduzem o contraste entre as áreas 
da imagem
• São emitidos em direções diferentes 
do feixe primário, como estruturas do 
paciente fora do campo de exposição, 
devido ao efeito Compton
23/02/2023
38
Métodos para a redução de efeito 
da radiação secundária
1) Uso do espessômetro
Espessura da 
região 
radiografada, 
porém esta não 
pode ser 
alterada. 
• Medir espessura do paciente
• Usar fatores de exposição 
(kV) adequado à espessura 
Cálculo de kV
• Arthur Fucks
• kV fixo para cada região do corpo e ajustar o mAs
em função da espessura
• Afonso Maron (déc. 50)
• kV a partir da espessura do paciente
23/02/2023
39
Cálculo de kV e mAs
kV = 2 x espessura + constante do aparelho
Constante = 25 (trifásicos) a 30 (monofásicos)
Espessura > 10 cm
mAs = kV + CMR
(constante miliamperimétrica regional)
Região CMM
Ossos 1
Partes moles 0,8
Pulmão 0,03
Métodos para a redução de efeito 
da radiação secundária
2) Colimador 
Campo de exposição 
resulta emmaior 
quantidade de interações. 
Funções: minimizar as 
doses de radiação 
protegendo o paciente.
Menor o campo irradiado 
menor volume de tecido 
irradiado
menor a dose absorvida 
pelo paciente
23/02/2023
40
Métodos para a redução de efeito 
da radiação secundária
Colimador: 
São dispositivos associados ao tubo que permitem 
regular o tamanho e a área de incidência do feixe. A 
área irradiada fica limitada ao objeto de interesse. 
Métodos para a redução de efeito 
da radiação secundária
3) Grade antidifusora – para espessura > 10 cm
23/02/2023
41
Raios X
• Ionização (radiação ionizante): Transformam gases em 
condutores elétricos.
• São absorvidos pelo objeto que atravessam: Corresponde a 
deposição local de energia no objeto irradiado. Essa 
absorção é tanto maior quanto mais espesso ou denso for o 
objeto e, também, quanto mais elevado for o número 
atômico que o compõe.
• Enegrecem películas fotográficas: provocam modificação 
dos grãos de bromo e prata, perceptível ao olho humano 
somente após um processo químico (revelação da emulsão 
fotográfica).
Desenvolvimento da Imagem
Sistema convencional tela-filme/processamento químico
1) Formação da 
imagem latente: 
exposição do filme 
à luz
2) Processo químico: 
Ag+ → Ag0
Íon prata em 
prata metálica
Não visível! Visível
23/02/2023
42
Composição do filme radiográfico
Emulsão de sais 
halogenados de 
prata
Sal halogenado de prata: Ag Br
Quando exposto à radiação, 
ocorre a seguinte 
reação no grão de AgBr: Ag+ + Br0 + e-
Imagem latente = Ag+ livres
23/02/2023
43
O filme radiográfico é colocado 
dentro do chassi
• Chassi: recipiente rígido de metal 
ou plástico para transporte do 
filme, evitando que ele seja velado 
pela ação da luz. 
• Possui dois lados distintos: o 
anterior (radiotransparente) e o 
posterior (menor que a anterior, 
com chumbo, travas, e onde coloca 
a identificação do paciente). 
Conjunto chassi-écran
Disponível em: http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/. Acesso em 20 mar. 2019
Écran = tela intensificadora
http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/
23/02/2023
44
Tela intensificadora
Filme radiográfico
Tela intensificadora
Almofada de pressão
Chassi face posterior
Chassi face anterior - radiotransparente
trava
Soares e Lopes. Equipamento Radiográfico e Processamento de Filme. 2015
Tela intensificadora (Écran)
Acessórios usados em conjunto com os filmes radiográficos 
para a melhoria do nível de sensibilização do filme, já que as 
películas usadas para registro de imagens radiográficas são 
muito pouco sensíveis aos raios X. 
Estão localizadas na superfície interna do chassi. 
São adquiridas (e coladas no chassi) após a compra deste, de 
acordo com as características do filme. 
23/02/2023
45
Tela intensificadora (Écran)
• Material luminescente: fósforo luminescência - fluorescência- fosforescência
Tela intensificadora
fluorescência
Luz visível
(ou UV)
Fótons de raios X 
Uma grande vantagem do uso da tela intensificadora é a 
grande redução da dose no paciente. 
Absorvem fótons de raios X e emitem muitos fótons visíveis 
que atingem o filme. 
23/02/2023
46
Processamento químico
• Revelação manual e automática: realizada em sala 
sem iluminação (câmara escura). 
• Após o filme ser retirado do chassi, é utilizado um 
equipamento chamado colgadura, onde o mesmo é 
fixado em quatro prendedores sendo imerso em 
um tanque com várias substâncias químicas. 
Ag+ → Ag0
Processamento químico
Etapas da revelação manual
1
2
3
4
5
1. revelador (redutor) –
formação da imagem 
propriamente dita
2. água ou banho interruptor –
neutraliza o revelador
3. fixador (conservador) –
elimina cristais (AgBr) que 
não receberam luz
4. água – retira substâncias 
indesejáveis
5. varal para secagem – retira 
excesso de água
23/02/2023
47
Processamento químico
Revelação automática
• Ocorre o mesmo como no processo manual, mas ficam extintas 
as colgaduras e a utilização dos tanques com químicos. 
• O filme passa por dentro de roletes contendo os químicos, água e 
vapor para secagem das películas radiográficas. 
Imagem latente Imagem
23/02/2023
48
Radiologia convencional X digital
Imagens tela-filme
Processamento Químico
Imagens digitais
Aplicações de hardware 
e software
Algoritmos
Vantagens da Imagem digital
• redução de repetições causadas pela seleção incorreta dos 
fatores de controle, 
• aumento de eficiência, 
• tempo de processamento da imagem é menor, 
• Economia no processo de armazenagem
• Facilidade de disponibilização em rede de dados para acessos 
e diagnósticos remotos. 
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Vantagens da imagem digital
• não utiliza mais câmara escura; 
• a processadora é substituída por um impressora e o 
processo é feito com iluminação ambiente normal e 
refrigerada; 
• Maior capacidade de pós-processamento da imagem, ou 
seja, modificar ou realçar a imagem eletrônica para 
melhorar a qualidade do diagnóstico. 
• manipulação do contraste, brilho e definição da imagem 
em uma tela de computador.
Sistemas médicos
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Sistemas médicos
comunicação entre 
dispositivos da saúde com 
dados do paciente e a 
disponibilidade das 
informações para a 
instituição de forma rápida 
• RIS: Sistema de Informação da 
Radiologia
• HIS: Sistema de Informação do 
Hospital
PACS
Sistema de 
armazenamento e 
comunicação de imagens 
geradas por equipamentos 
de diagnóstico, como raios 
X, TC, RM, US, etc. 
As imagens podem ser 
armazenadas em mídia 
eletrônica e compartilhadas 
por rede simultaneamente e 
em locais fisicamente 
distintos. 
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Tecnologias digitais
➢Variedade de sistemas e soluções
➢Vantagens e desvantagens de acordo com a realidade e as 
necessidades de cada instituição
Radiografia computadorizada (CR)
• A radiografia computadorizada utiliza um cassete similar aos 
chassis do sistema tela-filme, juntamente com um 
equipamento de raios X tradicional. 
• A diferença é uma placa receptora, constituída de fósforo 
foto estimulável (PSP), usada no lugar do filme radiográfico.
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Radiografia computadorizada (CR)
• Placas PSP associadas a hardware e software é que são 
os responsáveis pela aquisição, processamento e 
disponibilização da imagem radiográfica. 
• Durante o exame, quando há exposição à radiação, os 
raios X causam ionização na placa, resultando no 
aprisionamento de elétrons em estados de energia 
excitados. 
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Radiografia computadorizada (CR)
Após a exposição à 
radiação X, a placa 
passa por uma leitora 
e é lida por um 
scanner a laser 
apropriado. 
Durante a leitura, é feita 
uma varredura, 
incidindo sobre a placa 
um feixe de laser de 
comprimento de onda 
próximo do vermelho. 
Radiografia computadorizada (CR)
• O laser do scanner adiciona energia aos 
elétrons excitados que, eventualmente, voltam 
para um nível mais baixo de energia, emitindo 
luz. 
• Essa luz é medida por um detector e a imagem 
é digitalizada. 
• Após o processo de leitura, as informações na 
placa são “apagadas” com a utilização de luz 
intensa, e a placa é recolocada no interior do 
chassi para ser utilizada novamente. 
• Desvantagem: imagem latente por 15 min!
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Radiografia digital (DR)
• Placa digitalizadora: composta de uma lâmina de cintilação 
capaz de transformar os fótons de RX em fótons luminosos. 
• Na placa, há um painel (TFT): responsável pela 
transformação do sinal luminoso em um sinal elétrico a ser 
tratado pelo computador. 
• Dispensa uma máquina para leitura!! 
• Mais comumente usado em mamografia (exige maior 
qualidade da imagem). 
Chassi-écran-filme (convencional)
Placa PSP (CR)
Placa 
digitalizadora
cintilador
Painel TFT
Conversor 
analógico-digital
Fótons de RX
Fótons de luz
elétrons
Dados digitais
e- e- e-
Receptor de imagem
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SISTEMAS DE DETECÇÃO/ RECEPTORES DE IMAGEM
Radiografia convencional
Sistematela-filme
• Forma-se uma 
imagem latente no 
filme radiográfico 
(grãos de haleto de 
prata).
• A imagem é 
visualizada após 
processamento 
químico. 
Radiografia Digital 
(vários sistemas disponíveis; principais: CR e DR)
✓ CR (Radiografia digital): 
• aquisição indireta, operação semelhante ao 
sistema convencional. 
• No lugar do filme, utiliza-se uma placa PSP (de 
fosforo-estimulável), onde forma-se uma imagem 
por tempo determinado. 
• Em seguida, a placa é colocada em uma máquina 
de leitura, que utiliza laser infravermelho. 
✓ DR (radiografia digital): 
• Aquisição direta (não necessita de máquina de 
leitura), porém conversão do sinal pode ser 
indireta: fótons de RX → fótons luminosos → 
elétrons [pulso elétrico] → conversor analógico-
digital → imagem). 
• Na DR-direta, os fótons de RX são convertidos 
diretamente para elétrons. 
	Slide 1: Tópicos de Imagenologia Produção de raios X e Radiologia Convencional 
	Slide 2: Exames de Imagem
	Slide 3: Raios X
	Slide 4: Produção de Raios X
	Slide 5: Produção de Raios X
	Slide 6: Produção de Raios X
	Slide 7: Produção de Raios X
	Slide 8: Anodo Fixo ou estacionário
	Slide 9: Anodo giratório
	Slide 10: Interação dos elétrons com o alvo
	Slide 11: Produção de Raios X
	Slide 12: Tubo de raios X
	Slide 13
	Slide 14: Produção de Raios X
	Slide 15: Produção de Raios X - Resumo
	Slide 17: Radiologia convencional e formação da imagem por raios X
	Slide 18: Objetivos: 
	Slide 19: Formação da imagem em radiologia convencional
	Slide 20: Componentes básicos de um sistema emissor de raios X (aparelho fixo)
	Slide 21: Componentes 
	Slide 22: Componentes
	Slide 23: Componentes
	Slide 24: Componentes
	Slide 25: Componentes 
	Slide 26
	Slide 27: Raios X portáteis
	Slide 28: Parâmetros técnicos de exposição
	Slide 29: Corrente do tubo (mA)
	Slide 30: Tempo de exposição e mAs
	Slide 31: Alta-tensão (kV) ou quilovoltagem
	Slide 32: Diferença entre mA e kV
	Slide 33: Variação dos parâmetros kV e mAs
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37: Radiografia
	Slide 39: Densidade dos tecidos e atenuação dos raios X
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43: Fatores de qualidade de Imagem
	Slide 44: Fatores de qualidade de Imagem
	Slide 45
	Slide 46: Fatores de qualidade de Imagem
	Slide 47
	Slide 48: Fatores de controle de imagem
	Slide 49: Fatores de qualidade da imagem
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57: Distância à fonte
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60: Magnificação e distorção
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63: Imagem da diferença de absorção dos raios X – Radiologia convencional
	Slide 64: Projeções na radiologia convencional
	Slide 65: Qual a projeção/incidência?
	Slide 66: Qual a projeção/incidência?
	Slide 67: Qual a projeção/incidência?
	Slide 69: Qual a projeção/incidência?
	Slide 70: Projeções na radiologia convencional
	Slide 71
	Slide 72
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77: Radiação secundária
	Slide 78: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária
	Slide 79: Cálculo de kV
	Slide 80: Cálculo de kV e mAs
	Slide 81: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária
	Slide 82: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária
	Slide 83: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária
	Slide 84: Raios X
	Slide 85: Desenvolvimento da Imagem Sistema convencional tela-filme/processamento químico
	Slide 86: Composição do filme radiográfico
	Slide 87
	Slide 88: O filme radiográfico é colocado dentro do chassi
	Slide 89: Conjunto chassi-écran
	Slide 90
	Slide 91: Tela intensificadora (Écran)
	Slide 92: Tela intensificadora (Écran)
	Slide 93
	Slide 94: Processamento químico
	Slide 95: Processamento químico Etapas da revelação manual
	Slide 96: Processamento químico Revelação automática
	Slide 97
	Slide 98: Radiologia convencional X digital
	Slide 99: Vantagens da Imagem digital
	Slide 100: Vantagens da imagem digital
	Slide 101: Sistemas médicos
	Slide 102: Sistemas médicos
	Slide 103
	Slide 104: Tecnologias digitais
	Slide 106: Radiografia computadorizada (CR)
	Slide 107
	Slide 108: Radiografia computadorizada (CR)
	Slide 109: Radiografia computadorizada (CR)
	Slide 110: Radiografia computadorizada (CR)
	Slide 111: Radiografia digital (DR)
	Slide 112
	Slide 113

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