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23/02/2023 1 Tópicos de Imagenologia Produção de raios X e Radiologia Convencional Exames de Imagem • Escolha apropriada depende da experiência do clínico • Difícil de estabelecer parâmetros precisos • Exame requisitado somente se existir chance razoável. • Intervalo de tempo entre um exame e outro deve ser cuidadosamente avaliado. • Ser específico quanto à localização. • Qual exame fornece informação relevante mais facilmente. • Escolha de exames, sempre que possível, que minimizem ou evite radiação ionizante. 23/02/2023 2 Raios X • A fonte de radiação dos equipamentos de Radiologia/Radiografia Convencional, Mamografia, Densitometria Óssea, Tomografia Computadorizada e Angiografia é o tubo de Raios-X. • Portanto, nessas áreas, a radiação só existe quando o equipamento é acionado para a aquisição da imagem. Produção de Raios X • Raios-X são produzidos pela parada súbita e choque de elétrons de alta energia, com um objeto de metal, produzindo 99% de energia calórica e 1% de energia emitida em forma de raios X. • Utiliza-se um tubo de raios-X, que consiste em uma ampola de vidro a vácuo com dois eletrodos. • Vácuo: necessário para evitar a desaceleração dos elétrons. 23/02/2023 3 Produção de Raios X • Dois eletrodos de tungstênio: • Catodo – pólo negativo “-” • Anodo – pólo positivo “+” Tungstênio: altíssimo ponto de fusão (acima de 3 mil graus) e ter um número atômico alto (74), o que favorece a geração de raios-x. Produção de Raios X • O catodo é composto de um filamento de tungstênio (W) • Esse filamento é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica de alta voltagem, produzindo uma nuvem de elétrons carregados negativamente. 23/02/2023 4 Produção de Raios X • O anodo fica localizado inversamente ao catodo e tem em sua face anterior uma placa de tungstênio (W), que será o “alvo” dos elétrons, ou seja, aonde eles irão se chocar e produzir os raios-x. • Os tubos de raios X podem apresentar: anodo fixo ou giratório. Anodo Fixo ou estacionário • Lâmina de tungstênio sobre uma das faces de cobre. • Utilizado em tubos odontológicos e máquinas portáteis. • Não suportam corrente de elétrons de alta intensidade em tempos curtos. 23/02/2023 5 Anodo giratório • Anodo giratório, varia-se o ponto de contato do impacto dos elétrons, diminuindo o aquecimento. Interação dos elétrons com o alvo Produção de raios X: • Freamento (ou Bremsstrahlung): diferença entre a energia cinética do elétron antes e depois do freamento é emitida na forma de onda eletromagnética: raios X ou calor. • Ionização: a ejeção do elétron orbital deixa uma lacuna, e os elétrons de níveis mais energéticos (externos) saltam para preencher os níveis internos (raios X característicos). Produção de calor: • Excitação: elétron acelerado transfere parte da energia para um elétron do orbital. Nos saltos de retorno, ocorre emissão de onda eletromagnética (calor). 23/02/2023 6 Produção de Raios X • O chumbo tem a função de “aprisionar” os raios-x dentro da ampola, existindo apenas uma parte onde ele não está presente, que é onde os raios-x vão sair. • Uso de óleo entre o vidro da ampola e o chumbo no exterior da mesma • É um isolante térmico, diminui o aquecimento. Tubo de raios X 23/02/2023 7 Produção de Raios X • O deslocamento dos elétrons do catodo para o anodo se faz pela diferença de potencial (catodo negativo e anodo positivo), e quanto maior a energia empregada, maior será a diferença de potencial, gerando um maior deslocamento, e consequentemente uma maior intensidade dos raios-x. 23/02/2023 8 e- ddp Produção de Raios X - Resumo catodo anodo • Produzidos através da passagem de uma voltagem alta entre dois terminais de tungstênio dentro de um tubo à vácuo. • O cátodo é aquecido até a incandescência de modo a liberar elétrons livres. • Quando uma alta voltagem (geralmente entre 50kV-150kV) é aplicada entre os dois terminais, os elétrons são atraídos em direção ao ânodo a uma alta velocidade. • A desaceleração do elétrons em alta velocidade (com alta energia) no ânodo produz os raios-X Radiologia convencional e formação da imagem por raios X 23/02/2023 9 Objetivos: • Formação da imagem utilizando raios-X; • Componentes do equipamento de radiologia convencional; • Fatores de exposição; • Fatores que medem a qualidade da imagem; • Chassis e ecrans • Filme radiológico • Revelação a químico (manual) • CR – Radiologia Computadorizada. • DR – Radiologia Digital. Formação da imagem em radiologia convencional http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html 23/02/2023 10 Componentes básicos de um sistema emissor de raios X (aparelho fixo) mesa de exame grade antidifusora estativa painel de comando Porta-chassi (onde colocar chassi com filme radiográfico) cabeçote colimador Em sistemas digitais > detector de imagem Componentes • Cabeçote: ampola – tubo de raios X (fixo ou rotatório) • Estativa: coluna ou eixo onde está preso o cabeçote. Normalmente possui um trilho para movimentar. • Colimador: limitador de feixe mais utilizado. Outros limitadores de feixe: diafragma, cones, cilindros. 23/02/2023 11 Componentes • Mesa do Exame: além do paciente, alguns acessórios, como porta- chassi, grade antidifusora e filme radiográfico. Ela é feita de material que minimize a filtração do feixe de fótons, a fim de evitar que a dose no paciente seja incrementada para a obtenção da mesma qualidade de imagem. • Pode ser fixa, movimento transversal, total, vertical (posição em pé – faixa de compressão). Componentes • Grade antidifusora: Lâminas de chumbo alternadas com material espaçador de baixa densidade (fibra de alumínio) – serve para reduzir a radiação espalhada ou feixes secundários. 23/02/2023 12 Componentes • Porta-chassi: centralizar longitudinalmente o chassi (que contém o chassi + filme radiográfico + tela intensificadora) de modo que fique centralizado com o feixe de raios X • Nos sistemas digitais = detector digital Componentes • Painel de comando: permite acionamento do feixe à distância do objeto radiografado. • Odontológicos e portáteis: no próprio aparelho, com botão de disparo por cabo. • Painéis de comando na sala de exames: biombo com blindagem. • Ajuste da tensão da rede de alimentação (ex: 220V -> em ordem de grandeza de kV) • kV (50-150kV) • mA (20 a 500mAs) • tempo de exposição (0,02 a 5s) 23/02/2023 13 Raios X portáteis • Paciente acamado ou em sala de cirurgia, que não pode ser movido de forma segura. Geralmente usado para exames de tórax e extremidades. • Dispensa a mesa de exames e os controles ficam próximos à unidade geradora de radiação. • Possuem limitações em relação à exposição que são capazes de fornecer = tempo de exposição maior e pior qualidade nas radiografias. • No leito, o posicionamento e a proteção radiológica são muitas vezes inferior ao obtido no depto de Radiologia 23/02/2023 14 Parâmetros técnicos de exposição • Variáveis selecionadas no painel de comando: ➢Corrente do tubo (miliámpere, mA) ➢Tempo de exposição (segundos) ou mAs ➢Alta-tensão (quilovolts, kV) e- ddp catodo anodo Corrente do tubo (mA) • É a corrente formada pelos elétrons liberados do filamento (catodo) e acelerados em direção ao anodo. • A emissão total dos RX depende do número de elétrons que colidem no alvo; depende da corrente o tubo (ampola) – quanto maior a corrente no tubo, maior o número de elétrons e, portanto, mais RX produzidos. • Entretanto, a qualidade dos RX (poder de penetração) não será alterada por variações de corrente (mA - miliampére). 23/02/2023 15 Tempo de exposição e mAs • Tempo de exposição: É o intervalo de tempo no qual o tubo está ligado e ocorre a emissão dos feixes de raios X (segundos). • mAs: é o produtodo tubo (mA) pelo tempo de exposição (s). Corresponde ao total de carga elétrica que atinge o ânodo. • mAs = 300mA x 0,1s = 30mAs Alta-tensão (kV) ou quilovoltagem • É a diferença de potencial elétrico entre o catodo e o anodo, responsável pela aceleração dos elétrons entre os eletrodos. • Medida em quilovolts (kV), 25-150kV em equipamentos médicos. 23/02/2023 16 Diferença entre mA e kV e- ddp ddp (diferença de potencial) = tensão = voltagem kV Qualidade do feixe de radiação -Energia dos fótons de RX -Aumenta poder de penetração corrente no tubo mA Quantidade de radiação (qtd de fótons de RX) Variação dos parâmetros kV e mAs • ↑mA e tempo de exposição → mais fótons de raios X → maior a intensidade do feixe de raios X (maior quantidade) • Não afetam a energia dos fótons , então não tem influência sobre o poder de penetração (ou qualidade do feixe emitido) • kV altera tanto a intensidade quanto o poder de penetração do feixe de raios X → está envolvido com a qualidade do feixe 23/02/2023 17 tubo de raios X Objeto (parte do corpo do paciente) Receptor de imagem/detector http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html http://www.radtechonduty.com/2018/07/characteristic-of-xray-primary-xray-and.html 23/02/2023 18 Disponível em: https://radiologykey.com/image-production/ Radiografia • Na radiografia convencional, existem 4 densidades básicas: • Gás • Gordura • Todos os demais tecidos moles • Estruturas calcificadas https://radiologykey.com/image-production/ 23/02/2023 19 Densidade dos tecidos e atenuação dos raios X • Ar: escuro – RX são menos absorvidos (ex: pulmões, estômago) • Osso: branco opaco (cálcio absorve a maior parte dos RX) • Tecidos moles: cinza claro (órgãos sólidos, coração, músculo, vasos sanguíneos) • Gordura: pouco mais escura que os tecidos moles, cinza escuro (tela subcutânea) https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-1-metodos-de-imagem-para-avaliacao-do-abdome.pdf https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-1-metodos-de-imagem-para-avaliacao-do-abdome.pdf 23/02/2023 20 Figure 2.1 Radiografia de tórax convencional PA normal. Estruturas: traqueia (Tr), veia cava superior (SVC), veia ázigo (Az), Hilo direito (RH), átrio direito (RA), arco aórtico (AA), hilo esquerdo (LH), ventrículo esquerdo (LV), aorta descendente (DA) e estômago (St). LISLE, D.A. Imaging for students. 4 ed. Hodder Arnold: Hachette, 2012. 23/02/2023 21 Fatores de qualidade de Imagem • Densidade • Contraste • Resolução espacial • Distorção Referência sugerida: Bontrager, Tratado de Posicionamento Radiográficos. 2015. Parte 2: Princípios da Imaginologia. Qualidade em imagem. página 36-44. Fatores de qualidade de Imagem Densidade: representa o grau de enegrecimento da radiografia processada. Quanto maior, menor a quantidade de luz que atravessará o filme quando colocado em frente ao negatoscópio. Varia com a quantidade de raios X emitida (mA controla). 23/02/2023 22 Bushong, 2003 Densidade radiográfica original Redução do mAs à metade Menor densidade radiográfica mAs duplicado Maior densidade radiográfica Fatores de qualidade de Imagem Contraste: Diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. O kV controla o contraste. Objetivo: • Mostrar detalhes anatômicos • distinguir os diferentes tipos de tecidos • analisar as relações anatômicas 23/02/2023 23 Bushong, 2003 80 kV 70 kV 60 kV Fatores de controle de imagem As diferenças entre tons de cinza são utilizadas como informação na imagem médica e servem para e algumas vezes quantificar funções fisiológicas. 23/02/2023 24 Fatores de qualidade da imagem • Resolução espacial: habilidade do sistema distinguir duas estruturas adjacentes, que podem ser visualizadas separadas em uma imagem. • Esta não é melhorada com o aumento da radiação aplicada ao detector • A radiação espalhada ou movimento podem afetá-la, de maneira a reduzir a clareza da imagem • falta de definição da borda da estrutura de interesse e sua vizinhança, perda de definição. 23/02/2023 25 23/02/2023 26 Movimento respiratório (voluntário) – imagem totalmente fosca BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 43 23/02/2023 27 A imagem do objeto no filme é sempre maior do que seu tamanho real, devido ao fenômeno de divergência. 23/02/2023 28 Distância à fonte • Fenômeno de divergência = feixes em todas as direções 23/02/2023 29 Tamanho da imagem = DFR Tamanho do objeto DFO DFR em geral (extremidades) é de 1,00m Mas DFR em tórax é 1,80m Magnificação e distorção Distorção • aumento é desproporcional. • Pode ser causada pela espessura do objeto radiografado e sua posição em relação ao feixe. Magnificação • Aumento proporcional das dimensões • Quanto maior DOR, maior a magnificação. 23/02/2023 30 23/02/2023 31 Imagem da diferença de absorção dos raios X – Radiologia convencional • Há sobreposição dos tecidos • Nitidez depende das condições técnicas durante a execução do exame e é dada pela diferença entre as áreas claras e escuras. • A radiação difusa, formada durante a atenuação do feixe de raios-X no corpo, pode influenciar na qualidade da imagem. Projeções na radiologia convencional • As projeções são descritas através da direção dos raios X. • Frontal: • Póstero-anterior (PA): feixe passa de trás para frente (projeção padrão de uma radiografia de tórax de rotina) • Ântero-posterior (AP): é uma tomada de frente. 23/02/2023 32 Qual a projeção/incidência? Qual a projeção/incidência? 23/02/2023 33 Qual a projeção/incidência? Qual a projeção/incidência? 23/02/2023 34 Projeções na radiologia convencional • A imagem de um filme de raios X é bidimensional. • Todas as estruturas ao longo da direção do feixe são projetadas sobre a mesma porção do filme. • Dessa forma, muitas vezes é necessário pelo menos 2 projeções para obter informações sobre a terceira dimensão. • Geralmente = 90º (ex: PA e lateral). • Projeções oblíquas BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015 23/02/2023 35 Erro de posicionamento – braços não levantados BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 82 Determinação do raio central em PA tórax – RC em T7 ou T8, localizar vértebra T1, um palmo (18-20 cm) Colimação: margens cutâneas (laterais), T1 (superior), BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 83 23/02/2023 36 11 costelas posteriores – PA tórax BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015 Determinação do raio central em AP tórax – RC e RI 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular. RI 35 x 45 cm transversal. BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 83 23/02/2023 37 AP tórax móvel BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015, p. 94 AP tórax • Coração maior • 8 a 9 costelas posteriores acima do diafragma • Ângulo do RC: 3 costelas acima das clavículas – região apical bem visualizada Radiação secundária • Prejudicam a qualidade da imagem • Reduzem o contraste entre as áreas da imagem • São emitidos em direções diferentes do feixe primário, como estruturas do paciente fora do campo de exposição, devido ao efeito Compton 23/02/2023 38 Métodos para a redução de efeito da radiação secundária 1) Uso do espessômetro Espessura da região radiografada, porém esta não pode ser alterada. • Medir espessura do paciente • Usar fatores de exposição (kV) adequado à espessura Cálculo de kV • Arthur Fucks • kV fixo para cada região do corpo e ajustar o mAs em função da espessura • Afonso Maron (déc. 50) • kV a partir da espessura do paciente 23/02/2023 39 Cálculo de kV e mAs kV = 2 x espessura + constante do aparelho Constante = 25 (trifásicos) a 30 (monofásicos) Espessura > 10 cm mAs = kV + CMR (constante miliamperimétrica regional) Região CMM Ossos 1 Partes moles 0,8 Pulmão 0,03 Métodos para a redução de efeito da radiação secundária 2) Colimador Campo de exposição resulta emmaior quantidade de interações. Funções: minimizar as doses de radiação protegendo o paciente. Menor o campo irradiado menor volume de tecido irradiado menor a dose absorvida pelo paciente 23/02/2023 40 Métodos para a redução de efeito da radiação secundária Colimador: São dispositivos associados ao tubo que permitem regular o tamanho e a área de incidência do feixe. A área irradiada fica limitada ao objeto de interesse. Métodos para a redução de efeito da radiação secundária 3) Grade antidifusora – para espessura > 10 cm 23/02/2023 41 Raios X • Ionização (radiação ionizante): Transformam gases em condutores elétricos. • São absorvidos pelo objeto que atravessam: Corresponde a deposição local de energia no objeto irradiado. Essa absorção é tanto maior quanto mais espesso ou denso for o objeto e, também, quanto mais elevado for o número atômico que o compõe. • Enegrecem películas fotográficas: provocam modificação dos grãos de bromo e prata, perceptível ao olho humano somente após um processo químico (revelação da emulsão fotográfica). Desenvolvimento da Imagem Sistema convencional tela-filme/processamento químico 1) Formação da imagem latente: exposição do filme à luz 2) Processo químico: Ag+ → Ag0 Íon prata em prata metálica Não visível! Visível 23/02/2023 42 Composição do filme radiográfico Emulsão de sais halogenados de prata Sal halogenado de prata: Ag Br Quando exposto à radiação, ocorre a seguinte reação no grão de AgBr: Ag+ + Br0 + e- Imagem latente = Ag+ livres 23/02/2023 43 O filme radiográfico é colocado dentro do chassi • Chassi: recipiente rígido de metal ou plástico para transporte do filme, evitando que ele seja velado pela ação da luz. • Possui dois lados distintos: o anterior (radiotransparente) e o posterior (menor que a anterior, com chumbo, travas, e onde coloca a identificação do paciente). Conjunto chassi-écran Disponível em: http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/. Acesso em 20 mar. 2019 Écran = tela intensificadora http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/ 23/02/2023 44 Tela intensificadora Filme radiográfico Tela intensificadora Almofada de pressão Chassi face posterior Chassi face anterior - radiotransparente trava Soares e Lopes. Equipamento Radiográfico e Processamento de Filme. 2015 Tela intensificadora (Écran) Acessórios usados em conjunto com os filmes radiográficos para a melhoria do nível de sensibilização do filme, já que as películas usadas para registro de imagens radiográficas são muito pouco sensíveis aos raios X. Estão localizadas na superfície interna do chassi. São adquiridas (e coladas no chassi) após a compra deste, de acordo com as características do filme. 23/02/2023 45 Tela intensificadora (Écran) • Material luminescente: fósforo luminescência - fluorescência- fosforescência Tela intensificadora fluorescência Luz visível (ou UV) Fótons de raios X Uma grande vantagem do uso da tela intensificadora é a grande redução da dose no paciente. Absorvem fótons de raios X e emitem muitos fótons visíveis que atingem o filme. 23/02/2023 46 Processamento químico • Revelação manual e automática: realizada em sala sem iluminação (câmara escura). • Após o filme ser retirado do chassi, é utilizado um equipamento chamado colgadura, onde o mesmo é fixado em quatro prendedores sendo imerso em um tanque com várias substâncias químicas. Ag+ → Ag0 Processamento químico Etapas da revelação manual 1 2 3 4 5 1. revelador (redutor) – formação da imagem propriamente dita 2. água ou banho interruptor – neutraliza o revelador 3. fixador (conservador) – elimina cristais (AgBr) que não receberam luz 4. água – retira substâncias indesejáveis 5. varal para secagem – retira excesso de água 23/02/2023 47 Processamento químico Revelação automática • Ocorre o mesmo como no processo manual, mas ficam extintas as colgaduras e a utilização dos tanques com químicos. • O filme passa por dentro de roletes contendo os químicos, água e vapor para secagem das películas radiográficas. Imagem latente Imagem 23/02/2023 48 Radiologia convencional X digital Imagens tela-filme Processamento Químico Imagens digitais Aplicações de hardware e software Algoritmos Vantagens da Imagem digital • redução de repetições causadas pela seleção incorreta dos fatores de controle, • aumento de eficiência, • tempo de processamento da imagem é menor, • Economia no processo de armazenagem • Facilidade de disponibilização em rede de dados para acessos e diagnósticos remotos. 23/02/2023 49 Vantagens da imagem digital • não utiliza mais câmara escura; • a processadora é substituída por um impressora e o processo é feito com iluminação ambiente normal e refrigerada; • Maior capacidade de pós-processamento da imagem, ou seja, modificar ou realçar a imagem eletrônica para melhorar a qualidade do diagnóstico. • manipulação do contraste, brilho e definição da imagem em uma tela de computador. Sistemas médicos 23/02/2023 50 Sistemas médicos comunicação entre dispositivos da saúde com dados do paciente e a disponibilidade das informações para a instituição de forma rápida • RIS: Sistema de Informação da Radiologia • HIS: Sistema de Informação do Hospital PACS Sistema de armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos de diagnóstico, como raios X, TC, RM, US, etc. As imagens podem ser armazenadas em mídia eletrônica e compartilhadas por rede simultaneamente e em locais fisicamente distintos. 23/02/2023 51 Tecnologias digitais ➢Variedade de sistemas e soluções ➢Vantagens e desvantagens de acordo com a realidade e as necessidades de cada instituição Radiografia computadorizada (CR) • A radiografia computadorizada utiliza um cassete similar aos chassis do sistema tela-filme, juntamente com um equipamento de raios X tradicional. • A diferença é uma placa receptora, constituída de fósforo foto estimulável (PSP), usada no lugar do filme radiográfico. 23/02/2023 52 Radiografia computadorizada (CR) • Placas PSP associadas a hardware e software é que são os responsáveis pela aquisição, processamento e disponibilização da imagem radiográfica. • Durante o exame, quando há exposição à radiação, os raios X causam ionização na placa, resultando no aprisionamento de elétrons em estados de energia excitados. 23/02/2023 53 Radiografia computadorizada (CR) Após a exposição à radiação X, a placa passa por uma leitora e é lida por um scanner a laser apropriado. Durante a leitura, é feita uma varredura, incidindo sobre a placa um feixe de laser de comprimento de onda próximo do vermelho. Radiografia computadorizada (CR) • O laser do scanner adiciona energia aos elétrons excitados que, eventualmente, voltam para um nível mais baixo de energia, emitindo luz. • Essa luz é medida por um detector e a imagem é digitalizada. • Após o processo de leitura, as informações na placa são “apagadas” com a utilização de luz intensa, e a placa é recolocada no interior do chassi para ser utilizada novamente. • Desvantagem: imagem latente por 15 min! 23/02/2023 54 Radiografia digital (DR) • Placa digitalizadora: composta de uma lâmina de cintilação capaz de transformar os fótons de RX em fótons luminosos. • Na placa, há um painel (TFT): responsável pela transformação do sinal luminoso em um sinal elétrico a ser tratado pelo computador. • Dispensa uma máquina para leitura!! • Mais comumente usado em mamografia (exige maior qualidade da imagem). Chassi-écran-filme (convencional) Placa PSP (CR) Placa digitalizadora cintilador Painel TFT Conversor analógico-digital Fótons de RX Fótons de luz elétrons Dados digitais e- e- e- Receptor de imagem 23/02/2023 55 SISTEMAS DE DETECÇÃO/ RECEPTORES DE IMAGEM Radiografia convencional Sistematela-filme • Forma-se uma imagem latente no filme radiográfico (grãos de haleto de prata). • A imagem é visualizada após processamento químico. Radiografia Digital (vários sistemas disponíveis; principais: CR e DR) ✓ CR (Radiografia digital): • aquisição indireta, operação semelhante ao sistema convencional. • No lugar do filme, utiliza-se uma placa PSP (de fosforo-estimulável), onde forma-se uma imagem por tempo determinado. • Em seguida, a placa é colocada em uma máquina de leitura, que utiliza laser infravermelho. ✓ DR (radiografia digital): • Aquisição direta (não necessita de máquina de leitura), porém conversão do sinal pode ser indireta: fótons de RX → fótons luminosos → elétrons [pulso elétrico] → conversor analógico- digital → imagem). • Na DR-direta, os fótons de RX são convertidos diretamente para elétrons. Slide 1: Tópicos de Imagenologia Produção de raios X e Radiologia Convencional Slide 2: Exames de Imagem Slide 3: Raios X Slide 4: Produção de Raios X Slide 5: Produção de Raios X Slide 6: Produção de Raios X Slide 7: Produção de Raios X Slide 8: Anodo Fixo ou estacionário Slide 9: Anodo giratório Slide 10: Interação dos elétrons com o alvo Slide 11: Produção de Raios X Slide 12: Tubo de raios X Slide 13 Slide 14: Produção de Raios X Slide 15: Produção de Raios X - Resumo Slide 17: Radiologia convencional e formação da imagem por raios X Slide 18: Objetivos: Slide 19: Formação da imagem em radiologia convencional Slide 20: Componentes básicos de um sistema emissor de raios X (aparelho fixo) Slide 21: Componentes Slide 22: Componentes Slide 23: Componentes Slide 24: Componentes Slide 25: Componentes Slide 26 Slide 27: Raios X portáteis Slide 28: Parâmetros técnicos de exposição Slide 29: Corrente do tubo (mA) Slide 30: Tempo de exposição e mAs Slide 31: Alta-tensão (kV) ou quilovoltagem Slide 32: Diferença entre mA e kV Slide 33: Variação dos parâmetros kV e mAs Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37: Radiografia Slide 39: Densidade dos tecidos e atenuação dos raios X Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43: Fatores de qualidade de Imagem Slide 44: Fatores de qualidade de Imagem Slide 45 Slide 46: Fatores de qualidade de Imagem Slide 47 Slide 48: Fatores de controle de imagem Slide 49: Fatores de qualidade da imagem Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57: Distância à fonte Slide 58 Slide 59 Slide 60: Magnificação e distorção Slide 61 Slide 62 Slide 63: Imagem da diferença de absorção dos raios X – Radiologia convencional Slide 64: Projeções na radiologia convencional Slide 65: Qual a projeção/incidência? Slide 66: Qual a projeção/incidência? Slide 67: Qual a projeção/incidência? Slide 69: Qual a projeção/incidência? Slide 70: Projeções na radiologia convencional Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77: Radiação secundária Slide 78: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária Slide 79: Cálculo de kV Slide 80: Cálculo de kV e mAs Slide 81: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária Slide 82: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária Slide 83: Métodos para a redução de efeito da radiação secundária Slide 84: Raios X Slide 85: Desenvolvimento da Imagem Sistema convencional tela-filme/processamento químico Slide 86: Composição do filme radiográfico Slide 87 Slide 88: O filme radiográfico é colocado dentro do chassi Slide 89: Conjunto chassi-écran Slide 90 Slide 91: Tela intensificadora (Écran) Slide 92: Tela intensificadora (Écran) Slide 93 Slide 94: Processamento químico Slide 95: Processamento químico Etapas da revelação manual Slide 96: Processamento químico Revelação automática Slide 97 Slide 98: Radiologia convencional X digital Slide 99: Vantagens da Imagem digital Slide 100: Vantagens da imagem digital Slide 101: Sistemas médicos Slide 102: Sistemas médicos Slide 103 Slide 104: Tecnologias digitais Slide 106: Radiografia computadorizada (CR) Slide 107 Slide 108: Radiografia computadorizada (CR) Slide 109: Radiografia computadorizada (CR) Slide 110: Radiografia computadorizada (CR) Slide 111: Radiografia digital (DR) Slide 112 Slide 113
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