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ResumAo (NP2) - Abordagens Humanistas em Psico

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Texto 10 – O Nome, a Taxonomia e o Campo do Aconselhamento 
 
Questionário: 1. Aconselhamento e Teoria Traço-Fator 
 
Teoria do Tração e Fator é o ponto inicial da prática de aconselhamento. Esta ligada à 
orientação vocacional e psicometria, enfatizando a ideia de que cada indivíduo possui um 
conjunto de capacidades e potencialidades. O foco está em alinhar habilidades individuais 
com oportunidades profissionais, usando testes psicológicos para avaliar e orientar os 
indivíduos. No aconselhamento, esta abordagem é utilizada para ajudar as pessoas a 
compreender suas próprias habilidades e como elas podem ser aplicadas para atingir metas 
pessoais e profissionais. Ele tem a tarefa de promover o ajustamento atual e remoto do 
indivíduo ao seu meio, através da aprendizagem. É uma relação de “pensamento” (racional), 
a serviço do controle emocional demandado por uma “boa educação”. O conselheiro assume 
o lugar e o papel de modelo, veiculando normas de conduta, valores sociais e cidadania. 
Adota a perspectiva positivista, caracterizada pelo controle rigoroso/autoridade. Se utiliza de 
técnicas e sugestão com vistas a induzir o orientando a certas atitudes e comportamentos. 
Duas concepções centrais: o indivíduo é portador de um conjunto de capacidades e 
potencialidades e unidade entre organismo e ambiente (influência do ambiente social no 
organismo, remetendo a função de ajustamento do aconselhamento - busca traços 
compatíveis, ajustar). 
 
Questionário: 2. Aconselhamento em Rogers 
 
O Aconselhamento na abordagem de Carl Rogers se destaca por deslocar o foco do problema 
para a pessoa. Ele introduz uma abordagem centrada no cliente, enfatizando a autenticidade e 
a não-diretividade do terapeuta, enfatizando condições como empatia, congruência e 
aceitação incondicional como fundamentais para o crescimento e a mudança do cliente. 
Rogers enfatiza a importância de o terapeuta atuar como um ouvinte interessado e 
compreensivo, permitindo que o cliente explore suas questões de forma mais livre. Neste 
modelo, o aconselhamento se concentra no processo de aprendizado e desenvolvimento das 
potencialidades humanas, oferecendo suporte para que os indivíduos se adaptem bem à 
sociedade e promovam seu crescimento pessoal. Ele acreditava que o aconselhamento deveria 
facilitar a tendência atualizante inerente a cada pessoa, permitindo-lhes alcançar sua auto-
realização. Questiona a fronteira entre psicoterapia e aconselhamento e busca aproximar 
estas duas práticas. Destaca o papel da aprendizagem significativa no desenvolvimento 
do processo de aconselhamento. 
 
Questionamento sobre o poder do especialista: cabe ao “especialista” criar um ambiente 
favorável para que os aprendizes desenvolvam suas próprias teorias sobre preferências 
psicológicas interpessoais. 
 
Para Rogers o facilitador é um questionador do poder do especialista: promovendo 
relações de ajuda mais horizontais e igualitárias. Ele definiu o facilitador como alguém que 
oferece condições para o crescimento e aprendizado de outra pessoa, em vez de detentores do 
poder tradicional. 
 
 
Questionário: 3. Diferenças e definições de Aconselhamento e Psicoterapia 
 
Psicoterapia: lida com perturbações mais profundas da personalidade e comportamento, 
buscando tratar e modificar padrões psicológicos disfuncionais. Envolve a eliminação de 
psicopatologias e a reestruturação da personalidade. É um processo de aprendizagem 
significativo que combina aspectos emocionais e cognitivos. A interação terapêutica fornece 
insights sobre a aprendizagem e a integração do conhecimento. A Aprendizagem Significativa 
envolve a incorporação de novas informações de forma relevante e pessoal, levando a 
mudanças profundas no indivíduo, especialmente dentro da relação terapêutica. 
 
Aconselhamento (Counseling): é frequentemente destinado a clientes menos perturbados, 
com problemas específicos e que não apresentam psicopatologias significativas, centrando-se 
em aspectos educacionais e orientacionais. Adota a perspectiva positivista, caracterizada pelo 
controle rigoroso das condições metodológicas dos estudos realizados. É conceituado como 
um processo de aprendizado, focando no desenvolvimento das potencialidades do indivíduo. 
Através dele, busca-se compreender o indivíduo dentro do seu contexto social. É um auxílio 
ou orientação que o profissional presta ao paciente. “O auxílio ou orientação que um 
profissional (pedagogo, psicólogo, entre outros) presta ao paciente nas decisões que este deve 
tomar quanto à escolha de profissão, cursos, entre outras, ou quanto à solução de pequenos 
desajustamentos de conduta”. Deve considerar as diferenças individuais, grupais e 
institucionais, promovendo a igualdade na participação de leigos e profissionais na criação de 
oportunidades para aprendizagem significativa. 
 
Orientação (Guidance): Facilita a análise de comportamento, orientando a pessoa para 
compreender suas ações e tomar decisões informadas. 
 
Questionário: 4. Condições necessárias à tendência atualizante (equação) 
Segundo Carl Rogers, as condições necessárias para a tendência atualizante 
(crescimento/desenvolvimento), que promove o crescimento e a mudança, são: empatia, 
congruência e aceitação incondicional. Essas condições são consideradas essenciais para 
facilitar a aprendizagem significativa, pois permitem que a pessoa cresça e se desenvolva de 
maneira saudável, alcançando a autoatualização. Ele acreditava na existência de 
potencialidades inerentes nos seres humanos que poderiam se manifestar sob as condições 
certas. Isso se refere à inclinação inata em seres vivos para se desenvolver e atingir seu 
potencial máximo. 
 
Questionário: 5. Aconselhamento e 3 temas problemáticos 
 
1. Concepção de homem que dota de potencialidades: A concepção de que os seres 
humanos possuem potencialidades que necessitam de auxílio para se desenvolver ou 
atualizar, com raízes na psicometria e na orientação vocacional. 
2. Relação indivíduo ambiente: A ideia de que a relação entre o indivíduo e o ambiente 
desempenha um papel fundamental, pressupondo que um ambiente psicossocial favorável é 
necessário para o crescimento natural. 
3. Vocação/orientação institucional das práticas de aconselhamento: A vocação varia de 
acordo com o grau de perturbação emocional dos indivíduos e sua capacidade de adaptação 
ao ambiente. 
 
 
 
 
Ruth Scheeffer (1976) – diferenciação entre Aconselhamento psicológico e psicoterapia 
 
Aconselhamento psicológico: assistência à maximização dos recursos pessoais e na 
realização de “opções”. É visto mais como uma forma de indicar ou preservar caminhos. 
Clientes menos perturbados, com problemas específicos, relativamente "menos 
comprometidos" em sua estrutura de personalidade, atendidos em instituições não- médicas. 
 
Orientação: facilita o conhecimento e análise de caminhos ou direções para um 
comportamento. 
 
Lógica disciplinar: Realizar uma competente peritagem da clientela, distribuindo-a entre as 
formas de assistência conforme "suas reais necessidades”. Insinua que a solidez dos 
conhecimentos psicodiagnósticos, que devem ser "adquiridos" pelos profissionais em sua 
formação, prescreve a assistência adequada para cada caso. A essa lógica agrega-se todo um 
imaginário em torno do Aconselhamento e da psicoterapia. 
 
Psicoterapia: eliminação de psicopatologias e reestruturação da personalidade. Lida com o 
tratamento de perturbações da personalidade por meio de métodos e técnicas psicológicas. 
Clientes mais perturbados, portadores de psicopatologias, "mais comprometidos" em sua 
estrutura de personalidade, atendidos em instituições médicas (hospitais, clínicas e 
consultórios). 
 
Questionário: 6. O conjunto de circunstâncias, apontado por Rogers, em que uma 
psicoterapia “direta” torna-se impossível, impondo-se um tratamento indireto ou pelo 
ambiente 
 
1. Os fatores constituintes da situaçãodo indivíduo são tão hostis que ele não os pode 
enfrentar mesmo com a modificação das atitudes e da compreensão. 
 
2. O indivíduo é inacessível à consulta psicológica e não consegue expressar seus 
sentimentos e problemas; falhando uma razoável oportunidade e os esforços na 
descoberta de quaisquer meios pelos quais possa exprimir os seus sentimentos e 
problemas. 
 
3. O tratamento eficaz pelo ambiente é mais simples e mais eficiente do que o método 
terapêutico direto. 
 
4. O indivíduo é considerado muito jovem, muito velho ou instável para uma terapia direta. 
 
 
 
 
 
 
Texto: 11 Plantão Psicológico como Aconselhamento Psicológico (USP) 
 
Questionário: 1. característica do plantão psicológico 
 
O plantão psicológico é caracterizado como um atendimento emergencial e flexível, 
destinado a pessoas que buscam auxílio imediato em situações de crise ou dificuldade. 
Diferentemente de uma terapia tradicional, não requer um número fixo de sessões e atende a 
necessidades variadas e urgentes dos clientes (podendo variar até 4 sessões). O serviço é 
adaptável e imediato, enfocando a queixa principal do paciente já na primeira sessão. Ele se 
finaliza no momento em que a demanda se esclarece, de forma única e sutil. É um início de 
um processo e um caminho para outro serviço. Tem por objetivo acolher a pessoa com o seu 
sofrimento naquele momento e adequar suas necessidades para determinadas situações. Não é 
definido pela queixa do cliente, mas sim pela maneira como a demanda é tratada. Cada 
atendimento é único, e a resposta do profissional deve ser adaptada à situação. É um processo 
de começo meio e fim. 
 
Questionário: 2. Diferença entre QUEIXA e DEMANDA 
 
Queixa: aquilo que aparece como explicação da sua ida (normalmente aparece na 1ª sessão). 
É o motivo/necessidade que a pessoa trás no primeiro encontro. Refere-se ao problema 
específico, aquilo que o levou a buscar o atendimento psicológico 
 
Demanda: desdobramento que cliente e terapeuta fazem da queixa no processo de 
atendimento. É a tradução da necessidade feita pelo terapeuta. É transformar essa queixa em 
uma demanda, de forma conjunta (T. e C.). 
 
Questionário: 3. Objetivos do Plantão Psicológico 
 
• Acolher a pessoa no momento em que ela sentiu necessidade de buscar ajuda; 
proporcionar atendimento imediato a pessoas em situações de crise ou dificuldade; 
• Dar tempo para que ela possa perceber, junto com o psicólogo, que ajuda ela quer; 
• Adequar a intervenção psicológica à real necessidade do cliente; determinar os próximos 
passos para a assistência e apoio do cliente; 
 
ESCUTA → COMPREENSÃO → ENCAMINHAMENTO 
 
Questionário: 4. Formato do Plantão Psicológico 
 
O formato do plantão psicológico é flexível e não segue um número fixo de sessões. É um 
serviço que se adapta às circunstâncias e necessidades imediatas do cliente, oferecendo um 
espaço de atendimento rápido e focado. Funciona em horários específicos e em um ambiente 
que respeita a privacidade do cliente, com a possibilidade de continuação do tratamento, mas 
sem a obrigatoriedade de um acompanhamento a longo prazo. Atendimentos por um breve 
espaço de tempo (no máximo 4 encontros); Se constatada outra necessidade e o desejo de 
psicoterapia mais longa - cliente deve ser encaminhado para outro serviço. 
 
A teoria tem uma função norteadora das ações e as supervisões são muito ricas. É necessária 
uma teoria que sustente as nossas ações/perguntas. Importância do setting terapêutico: a 
privacidade, neutralidade, cuidado com as colocações, ter mais sutileza (o espaço, a 
organização, a limpeza). PRÁXIS - promoção de reflexão crítica da prática e teoria; 
 
 
Questionário: 5. O papel das supervisões na formação do psicólogo plantonista 
 
A proximidade entre supervisor e aluno leva à coesão do processo, um melhor afinamento da 
intervenção. As supervisões são fundamentais na formação do psicólogo plantonista, pois 
proporcionam oportunidades de aprendizado, reflexão crítica sobre a prática e orientação por 
profissionais experientes. A supervisão ajuda na superação de inseguranças, na compreensão 
da teoria em contextos práticos e no desenvolvimento de habilidades necessárias para lidar 
com a diversidade e complexidade dos atendimentos. 
 
Questionário: 6. O que significa dizer que “a teoria tem que ser internalizada”? 
 
Dizer que “a teoria tem que ser internalizada” significa que o conhecimento teórico não deve 
apenas ser compreendido intelectualmente, mas também integrado de maneira profunda à 
prática do psicólogo. Isso implica que o profissional deve ser capaz de aplicar os conceitos 
teóricos de forma intuitiva e flexível durante os atendimentos, adaptando-os às necessidades e 
situações específicas de cada cliente. A teoria tem função norteadora. 
 
Questionário: 7. Premissa de que “O cliente é a fonte de seus próprios recursos” 
 
Esta premissa sugere que os clientes possuem em si mesmos a capacidade de compreender e 
resolver seus problemas. O papel do psicólogo, portanto, é facilitar este processo, ajudando 
os clientes a acessarem e utilizarem seus recursos internos para o crescimento e resolução de 
suas dificuldades. Premissa de que o cliente é a fonte de seus próprios recursos. Sendo assim, 
devemos auxiliá-lo neste processo de descoberta e acolhimento destes recursos. 
 
 
 
Texto 12: Plantão – Hospital Psiquiátrico 
 
1. Tipos de Terapêuticas e Perfis de Pacientes do Hospital Apresentado – Compreensão 
Crítica: 
 
O local possui diferentes andares/áreas para pacientes com necessidades diversas: 
Térreo: Pessoas com níveis mais elevados de desorganização e comprometimento, incluindo 
pacientes de convênios particulares. 
Primeiro andar/ala A: pessoas cronicamente doentes ou com deficiências moderadas e 
graves que necessitam de atenção direta da equipe de enfermagem. A terapia ocupacional é 
central nesse setor para melhorar a organização e eficiência do uso dos recursos internos. 
Primeiro andar/ala B: Pacientes mais avançados no tratamento, em quadro subagudo, 
incluindo idosos e aqueles prontos para receber alta hospitalar. 
Segundo andar/ala A: pessoas em estado agudo de sua doença, com foco primordial em 
tratamento medicamentoso devido à intensa desorganização e ruptura com a lógica. O 
estabelecimento de vínculos psicoterapêuticos e ação verbal são restritos. 
Segundo andar/ala B: pacientes que já superaram o estágio agudo de suas doenças, mas 
ainda não estão prontos para serem transferidos para alas com tratamento menos 
medicamentoso. Este andar atua como uma etapa interativa entre o estágio agudo e o alto 
hospitalar, onde a terapia psicoterapêutica é particularmente eficaz. 
 
2. Análise Crítica Acerca do Processo da Institucionalização: 
 
A institucionalização, muitas vezes criticada por seu modelo rígido e despersonalizado, 
parece ser abordada com uma perspectiva mais humanizada no hospital mencionado, focando 
na integração de serviços e no cuidado centrado no paciente. “Acreditamos que o lugar do 
paciente deva ser junto à sua família e inserido na sociedade. A função da institucionalização 
é exercer uma ação terapêutica enquanto essa ainda não possa ser realizada em âmbito 
ambulatorial.” 
 
3. A Psicologia no Hospital Psiquiátrico: 
 
“O setor de psicologia realiza grupos psicoterápicos, atendimentos individuais (em esquema 
de psicoterapia breve e focal) e o plantão psicológico. Esporadicamente, são realizados 
processos psicodiagnósticos, porém essa tarefa não é a prioridade do setor, visto que o 
psicólogo é reconhecido nesta instituição pela sua ação terapêutica direta.” 
 
 
4. Concepções de Saúde Mental: OMS, Knobel, Senso-Comum, Familiares-Hospital: 
 
➢ OMS: Saúde mental é vista como um estado de bem-estar completo físico, mental e 
social e não somente a ausência de sintomas. 
 
➢ Knobel: a ausência de sintomas não significa saúde, pois pode haver processos não 
manifestosou uma negação da doença. Ao considerar esse conceito, concluiríamos que 
estamos todos doentes. 
 
➢ Senso-comum: doente mental como alguém “anormal”. A doença mental seria definida 
pelo não pertencimento a uma regra geral (normalidade). 
 
➢ Familiares-Hospital: doente mental é aquele que sofre. Embora muitas vezes o 
sofrimento psíquico esteja evidente na doença mental, não podemos definir a doença pela 
sua existência. 
 
5. Concepção Saúde Mental Afinada ao Autor do Texto: 
 
A definição de doença mental é influenciada pela cultura, filosofia, teoria e outros fatores. 
Pode-se entender a doença mental como a perda da capacidade de escolha, levando uma 
pessoa a ser controlada por sua patologia, tornando-se incapaz de agir de maneira livre. É 
visto como um momento de crise que desorganiza a identidade do indivíduo, afastando-o da 
cultura geral e impedindo-o de tomar decisões independentes em sua vida. O sofrimento 
psíquico não precisa ser sintoma de doença. 
 
6. Qual Deve Ser o Objetivo da Ação Terapêutica: 
 
O objetivo da ação terapêutica é fazer com que o indivíduo se veja como o responsável por 
sua própria vida, integrado em sua sociedade e capaz de tomar decisões livres de influências 
culturais. O psicoterapeuta deve ajudar o indivíduo a sair de um estado de vazio paralisante, 
muitas vezes associado a crises e doenças mentais, e levá-lo de volta à plenitude de sua 
cidadania. O processo terapêutico é uma abertura que leva a pessoa a se perceber como 
agente de sua existência. 
 
7. Desafios de se Trabalhar com Esse Outro Enfoque no Hospital Psiquiátrico: 
 
O desafio abordado foi implementar uma mudança em um hospital psiquiátrico com 
características peculiares, considerando a necessidade de fazê-lo em um curto período de 
tempo, devido à brevidade das internações. Embora os métodos tradicionais de atendimento 
tenham sido mostrados positivamente, houve a necessidade de melhoria do tempo disponível 
para promover o desenvolvimento dos pacientes. Além disso, a dinâmica institucional muitas 
vezes pressionava os pacientes a participarem de atividades terapêuticas, resultando em uma 
falta de autonomia e identidade por parte deles. A vinculação de pacientes a grupos 
terapêuticos e atendimentos individuais muitas vezes era superficial, já que eles participavam 
principalmente por pressão da instituição, em vez de um desejo próprio. Isso gerava 
sentimentos persecutórios e prejudicava a eficácia das relações terapêuticas. Os 
psicoterapeutas eram vistos mais como informantes da instituição do que como facilitadores 
do autoconhecimento e do desenvolvimento dos pacientes, o que dificultava o 
estabelecimento de relações terapêuticas eficazes. 
 
 
8. Psicoterapia Focal-Breve: Características, Indicações, Objetivos e Desafios: 
 
➢ Características: Tempo limitado, foco em objetivos específicos e problemas 
identificados. 
 
➢ Indicações: Particularmente útil para pacientes que podem beneficiar-se de intervenções 
direcionadas e concisas. 
 
➢ Objetivos: Resolver ou aliviar questões específicas rapidamente. 
 
➢ Desafios: Desenvolver uma aliança terapêutica eficaz em um período curto e alcançar 
mudanças significativas rapidamente. 
A psicoterapia breve-focal envolve uma escolha de focos terapêuticos, que podem ser 
determinados pelo terapeuta com base em diversos diagnósticos. No entanto, é importante 
que o paciente tenha autonomia para determinar o que é mais relevante para ele, pois o 
verdadeiro crescimento ocorre quando o cliente se envolve no processo terapêutico. O 
terapeuta pode oferecer diretrizes, mas deve confiar na capacidade do cliente de identificar e 
abordar seus próprios conflitos, proporcionando um ambiente de apoio para essa jornada de 
autodescoberta e crescimento. 
 
9. Plantão Psicológico: Por que uma Boa Forma de Atenção Psicológica Neste Contexto? 
Propostas e Desafios: 
 
O planejamento psicológico em uma instituição exige que a instituição acredite na capacidade 
de seus clientes em se desenvolver, com base no conceito de “Tendência Atualizante” de Carl 
Rogers e Kinget. Sem essa crença, o plantão não é viável, pois falta o solo fértil para a 
experiência florescer. Acreditar nesse conceito cria um ambiente propício para a terapia do 
plantão. Sua principal vantagem é a capacidade de intervenção eficaz e rápida, com 
flexibilidade para atender indivíduos com diversos níveis de comprometimento, suas famílias 
e até a mesma instituição de forma indireta. 
 
10. Demandas Institucionais x Demandas dos Pacientes: 
 
Demandas institucionais: ex. horários, calendário acadêmico. 
Demandas do paciente: ouvir sua perspectiva. Outro cuidado é estar atento para não focar 
somente na instituição. Devemos saber diferenciar uma demanda instituição da demanda do 
plantão, trazida pelo paciente. 
 
É necessário que haja uma sistematização do serviço. O cliente precisa saber quando e onde o 
plantonista vai estar à disposição. A sistematização do serviço em hospitais psiquiátricos é 
essencial para oferecer suporte terapêutico. Isso fornece soluções coordenadas de 
disponibilidade, auxiliando na reorganização mental dos pacientes e proporcionando conforto 
e controle em momentos de angústia. Os plantonistas devem estar preparados para situações 
terapêuticas não planejadas, comuns nesse ambiente. O plantonista deve atender às 
necessidades imediatas do cliente, focando em compreender sua experiência e não apenas 
seus sintomas. Isso ajuda o cliente a enxergar seus problemas como parte de um contexto 
mais amplo, valorizando a doença como algo contextualizado, não isolado. 
 
 
 
 
 
Texto 13 - Desafios Oficina de Criatividade 
 
Definição de Oficina de Criatividade: 
 
As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da experiência 
pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como movimento corporal e 
atividades de expressão plástica e de linguagem. Tendo em vista esta definição inicial, uma 
das tarefas do oficineiro consiste na clarificação de propostas teórico-práticas capazes de criar 
as condições propícias à elaboração e à transmissão da experiência dos grupos junto aos quais 
atua. 
 
O que é imprescindível explicitar para um bom funcionamento da Oficina de 
Criatividade: 
 
É crucial explicar o papel dos facilitadores, a natureza de suas disciplinas, o ambiente, os 
materiais, a composição dos grupos e como a proposta se integra em diferentes contextos 
institucionais. Esse esclarecimento é fundamental para promover processos criativos em 
grupos, que resultam na criação de objetos que capturam experiências individuais e coletivas, 
como pinturas, coreografias, esculturas, instalações e fotos. Esses produtos não apenas 
refletem as experiências do grupo, mas também são meios sugeridos de sugestões com outros 
grupos sociais por meio de exposições, apresentações e publicações. 
 
Função do Oficineiro e seus cuidados para um bom funcionamento da Oficina de 
Criatividade: 
 
A função do oficineiro é a de facilitador, o fundamento de sua atuação reside na atitude 
centrada na relação com o outro: o grupo e as pessoas que deles participam. 
O facilitador, não se colocando como especialista, é alguém que oferece atenção, conforto e 
respeito para permitir que os outros experimentem e compartilhem suas experiências em 
liberdade. Isso envolve estar presente e acompanhar as pessoas. No contexto da oficina, o 
facilitador orienta o processo criativo das pessoas, utilizando recursos expressivos não-
racionais e não-verbais. Ele acredita que essa experiência é enriquecedora e profunda. O 
facilitador é responsável pelo planejamento das oficinas, incluindo a formação de grupos, a 
escolha de temas adequados, a seleção de recursos e a divulgação. Durante a oficina, ele 
propõe e coordena atividades, observando atentamente o grupo e entrevistando apenas para 
facilitar a expressão criativa de cada indivíduo.O foco não é interpretado psicologicamente, 
mas compreende o significado que cada pessoa atribui ao seu trabalho criativo e ajuda na 
percepção de suas dimensões criativas. 
 
A questão do tempo e espaço: 
 
O tempo e o espaço são subjetivados, evoluindo a cronologia objetiva e os contornos 
materiais em elegantes imprevisíveis. A fluidez do tempo e do espaço durante a criação abre 
infinitas possibilidades. Portanto, o oficineiro deve considerar as disposições espaciais-
temporais como matéria-prima metabolizada pelos participantes. Isso significa que a reflexão 
sobre o tempo e o espaço nas oficinas é fundamental para criar condições desenvolvidas ao 
processo criativo. 
 
O que é prioritário no manejo do Tempo e Espaço? 
 
A estruturação do tempo em oficinas envolve três fases essenciais: aquecimento, trabalho e 
fechamento, direcionando à eficácia na organização das atividades. A flexibilidade na 
estruturação da oficina permite ajustar o acordo com o tempo subjetivo do grupo. A decisão 
de realizar oficina em uma ou várias sessões está relacionada à escolha do tema e do material, 
assim como à necessidade de cuidados específicos no acompanhamento e encerramento do 
processo. O espaço como referência não necessita de um local fixo, mas depende de como as 
pessoas utilizam os espaços disponíveis de acordo com a proposta, permitindo autonomia e 
formação de grupos criativos independentes do facilitador em um ateliê aberto. 
 
Os recursos materiais: Planejamento e quais são os materiais mais usados, suas 
qualidades e possibilidades de atuação? 
 
Planejar atividades e materiais para escritórios pode estimular a criatividade do facilitador, 
independentemente das características dos materiais. A combinação e uso variam conforme a 
imaginação, sensibilidade e pesquisa de novas formas de uso. 
 
Recursos corporais: promovem a sensibilização e a expressão, permitindo que as pessoas se 
reconectem com seus corpos, enriquecendo a experiência e promovendo um sentimento de 
integridade criativa. 
Sensibilização sensorial: envolve explorar os sentidos, como tato, olfato e paladar, para 
acessar novas perspectivas de conhecimento. 
Recursos plásticos: torna experiências pessoais tangíveis, estimulando a expressão criativa e 
possibilitando oportunidades de avaliação estética, flexibilidade na crítica, estímulo da 
imaginação e realização. A escolha dos materiais desempenha um papel crucial nesse 
processo. 
Música: é uma linguagem que impacta as pessoas sensorialmente e emocionalmente devido 
às suas qualidades estéticas e infinitas possibilidades de combinações sonoras, rítmicas e de 
movimento. Ela cria climas emocionais, reduz a ansiedade, promove o relaxamento e a 
expressão sem julgamentos racionais. A música libera movimentos corporais, orienta gestos e 
estimula a imaginação criativa, sendo utilizada em diversas atividades corporais e práticas, 
permitindo a expressão de ritmo, movimento, fantasia e emoção em diversos gêneros, desde 
étnicos e jazz até eruditos e new age. 
 
O contexto institucional e sua relação na constituição de grupos de participantes das 
Oficinas de Criatividades: possibilidades e desafios. 
 
O exame das dimensões institucionais das oficinas de criatividade começa com a constituição 
do grupo de participantes, diferenciando entre grupos institucionais formados por equipes de 
trabalho em instituições de saúde ou educação, e coletivos resultantes da divulgação das 
oficinas em circuitos diversos. Nos grupos institucionais, é crucial o esclarecimento da 
demanda, pois a atualização da equipe influencia a eficácia das oficinas, que visam facilitar o 
florescimento das potencialidades criativas. Já nos coletivos, o oficineiro desempenha um 
papel fundamental na formação do grupo, considerando a camada dos participantes e ouvindo 
suas expectativas. Esses grupos podem estabilizar-se e solicitar continuidade via instituição. 
Além disso, as oficinas provocam mudanças na rotina institucional e afetam não apenas os 
participantes diretos, mas também aqueles de fóruns, o que pode levar a uma reconfiguração 
do contexto institucional e do propósito das oficinas em cada contexto. 
 
A apropriação da experiência pessoal e coletiva 
O grupo ligado ao SAP realizou experimentações com oficinas de criatividade e descobriu 
que essas práticas fortalecem laços sociais, quebram o isolamento e promovem sentimentos 
de pertencimento. As oficinas permitem a criação de objetos que refletem a experiência 
pessoal e coletiva, demonstrando a criatividade dos grupos e o desejo de compartilhar. Os 
participantes utilizam esse espaço para se apropriar de sua história e legado cultural, bem 
como para interagir socialmente. O que resulta também ajuda na construção do grupo como 
referência e conexão com outros grupos sociais por meio da exposição de seus trabalhos. 
 
 
ANOTAÇÕES DA AULA SOBRE O TEXTO DAS OFICINAS: 
A oficina é uma ferramenta essencial na elaboração da experiência pessoal, e sua eficácia 
depende de diversos fatores. Pode haver diversos materiais, mas exige do oficineiro um objetivo 
para aplicação desta intervenção. Para aplicar esta intervenção com sucesso, o oficineiro deve 
ter um objetivo claro em mente e estar atento a todo o processo. Nunca se deve deixar o grupo 
desacompanhado, pois a observação e o alinhamento são cruciais. 
Existem diversas aplicabilidades em oficinas, como experiência gráfica, danças e movimentos 
corporais. Ao escolher um recurso para utilizar, é necessário que o oficineiro esteja em sintonia 
consigo mesmo e com seu corpo. Além disso, a escolha deve estar alinhada com o grupo em 
questão. Para garantir a eficácia da intervenção, é fundamental que haja um fundamento claro. 
O oficineiro precisa saber o que vai intervir, por que vai intervir e qual é o perfil do grupo que 
está trabalhando. Essa compreensão profunda é essencial para o sucesso do escritório. A oficina 
é uma ferramenta da elaboração da experiência pessoal. 
 
TEMPO E ESPAÇO: 
O tempo: pode ser examinado sob duas perspectivas: o cronológico e o interno. O tempo 
cronológico é medido em minutos e é um recurso finito que precisamos gerenciar de forma 
eficiente. Ao aplicarmos uma oficina, é importante definir um tempo limitado, 2 horas é o 
suficiente para cada fase da atividade - aquecimento, desenvolvimento e conclusão. Isso ajuda a 
manter o grupo focado e a alcançar os objetivos definidos. O tempo interno é uma percepção 
subjetiva do tempo, varia de pessoa para pessoa. Alguns podem sentir que o tempo passa 
rapidamente, enquanto outros podem achá-lo mais lento. Por isso é importância avaliar e 
planejar as intervenções adequadas para o grupo, seja eles rápidos ou lentos. 
Espaço: é o ambiente físico e emocional no qual a oficina ocorre. É um campo de 
possibilidades que influencia diretamente as emoções e as interações dos participantes. Cada 
pessoa aproveita de maneira única ao espaço, considerando-o bom ou ruim. Portanto, é 
fundamental criar um ambiente acolhedor e seguro, onde os participantes se sintam à vontade 
para se envolverem. Dando espaço a cada indivíduo para olhar e experimentar, estamos 
promovendo a expressão e o crescimento pessoal. Além disso, o espaço também pode ser usado 
como uma ferramenta para direcionar as atividades, mantendo o alinhamento com as 
orientações do grupo e os objetivos do escritório, bem como intervenções. O espaço é como 
uma referência estável, alinhado com as preferências do trabalho. 
 
Criatividade: é um processo que começa com a abertura para novas oportunidades, como o 
desejo de se expandir e passar mais tempo com amigos. Ao se expandir, é possível trazer 
diversas oportunidades. Nesse contexto, o uso de diferentes materiais desempenha um papel 
fundamental. Sempre temos como objetivo entender como o oficineiro se sente ao utilizar esses 
materiais e como o grupo reage a eles. Alguns participantes manifestam suas preferênciasou 
aversões, como "tenho nojo de argila" ou "as tintas fedem". Essas respostas fornecem pistas 
importantes para moldar as oficinas de criatividade de forma a fazer com que as pessoas se 
sintam à vontade e encorajadas a participar. 
➢ Didática: estamos perdendo nossa capacidade humana de registrar nossas emoções. 
➢ Vivência: ninguém tira isso da gente. 
 
DISSERTATIVA: uma ideia de como pode cair 
A escola tinha interesse em fz uma atividade, mas n sabia se os alunos estavam dispostos: 
➢ A escola diz: quero vocês fazem uma oficina de criatividade, frente a esta questão… 
 
➢ Os alunos: não conhece o aplicador, se sentem ameaçados. 
 
➢ Psicólogo: fica frustrado, por ter comprado os materiais. 
Correção: o psicólogo precisa preparar esse processo, construir um objetivo comum entre o 
grupo e psicólogo, para ver o que esse grupo encontra como objetivo. Precisamos criar um 
grupo 
Por que não rola a oficina: porque vai ser um grupo reativo, n vai ter participação. A oficina de 
entrar em contato com a subjetiva para resolução de conflitos não será positiva. 
Para aplicar uma oficina precisamos estar antenado com as atualizações do mundo, precisamos 
sabe como está o mundo contemporâneo. 
Objetivo da oficina de criatividade: caracteriza pelo espaço de elaboração da experiência. 
Criar é abrir possibilidades. É espaço de escuta para vivenciar ressignificação. É necessário 
observar as expressões, observar a oficina também é participar. Tudo pode ser terapêutico. 
 
Dissertativa: Oficina e plantão 
CONTEÚDO DE PROVA: 
➢ Aconselhamento psicológico 
➢ Plantão psicológico - Dissertativa 
➢ Plantão em instituições 
➢ Oficina de criatividade - Dissertativa

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