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Via aérea difícil

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VIA AÉREA DIFÍCIL 
Conceito: Necessárias múltiplas tentativas para completar a manobra de intubação traqueal, 
utilizando-se de laringoscopia convencional. Impossibilidade de visualização de qualquer parte 
das pregas vocais mesmo após múltiplas tentativas de laringoscopia convencional. 
Definição: Situação clínica em que um profissional treinado tem dificuldade em intubar o 
paciente, manter ventilação manual sob máscara facial ou ambos. 
Quando a intubação traqueal por laringoscopia convencional requerer mais de 3 tentativas ou 
demorar mais de 10 minutos para ser realizada 
Possibilidade de via aérea difícil: Obesidade, trauma maxilofacial, instabilidade da coluna cervical, 
lesão de laringe, incisivos grandes, micrognatia, língua larga, entre outras.
Avaliacao das vias aéreas 
Classificação de Mallampati - Avaliação da língua em relação ao tamanho da orofaringe
I. Palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis
II. Palato mole, fauce e úvula visíveis 
III. Palato mole e base da úvula visíveis
IV. Palato mole parcialmente visível 
Classificação de Cormack-Lehane 
I. Glote bem visível 
II. Somente a parte posterior da glote é visualizada 
III. Somente a epiglote é visível 
IV. Epiglote e glote não visíveis
Distância interincisivos > 3cm
Distância tireo-mentoniana: Maior ou igual a 6cm 
Flexão: O paciente é capaz de tocar o mento no tórax 
Extensão: A extensão da cabeça em direção ao dorso > 12,5cm 
 
Pressupõe via aérea difícil se: 
• Mallampati (III ou IV) + Distância tireo-mentoniana < 6cm
• Abertura de boca < 3cm (fator isolado)
• Flexão < 35º / Extensão < 80% (fator isolado)
Preditores de intubação difícil 
• História de via aérea difícil (VAD) 
• Incisivos superiores longos ou ausência de dentes 
• Distância entre incisivos < 3cm (abertura de boca) 
• Retrognatia 
• Incapacidade de subluxação mandibular 
• Extensão ou flexão cervical diminuídas
• Distância tireo-mentoniana < 6cm 
• Mallampati III ou IV
• Trauma e infecções de vias aéreas
• Instabilidade de coluna cervical 
• Pescoço curto e musculoso 
• Trismo 
• Sequelas de queimaduras 
• Tumores/ abcessos cervicais 
• Patologias endócrinas e reumáticas associadas 
• Sequelas da radioterapia ou cirurgia de cabeça e pescoço 
• Barba
• Obesidade (IMC > 26kg/m2)
• > 55 anos 
• Ronco 
• Apneia obstrutiva do sono 
Síndrome de Pierre Robin: Rara anomalia causada pelo mau posicionamento fetal, 
caracterizada por micrognatia, glossoptose, palato profundo ou fenda palatina, retrognatia e 
hipoplasia dos côndilos mandibulares 
Síndrome de Treacher-Collins: Condição em que alguns ossos e tecidos do rosto não se 
desenvolvem.
Materiais para intubação 
• Laringoscopia testado + lâmina 
• Máscara facial 
• Cânulas oro e nasofaríngeas - (7, 7,5 ou 8)
• Material de aspiração 
• Seringa de 20mL para insuflar o cuff
• Fonte de oxigênio + AMBU 
• Estetoscópio para checar a posição do tubo 
• Cânula de Guedel - Casos de queda de língua
• Drogas a serem usadas no procedimento 
Permeabilização da via aérea 
Sem trauma cervical: Manobra de Chin Lift - Inclinação da cabeça e elevação do queixo 
Com trauma cervical: Manobr de Jaw-Thrust - Tração da mandíbula 
Sistema máscara- balão
• Primeiro recurso disponível para manter via aérea e a ventilação 
• A mascara deve ter tamanho e conformação compatíveis com a anatomia do paciente 
• O paciente deve ser colocado em posição olfativa, exceto na suspeita de trauma cervical 
Técnicas de ventilação com máscara 
• Somente uma das mãos 
• Utilizando as duas mãos 
Evitar compressao de partes moles -> A tração deve ser realizada na parte óssea da mandíbula 
Intubação traqueal 
Posicionamento: Com o coxim occipital + extensão cervical (posição olfativa) será possível 
alinhar melhor os eixos faríngeo e laríngeo, com o intuito de facilitar o procedimento de intubação 
Métodos indiretos 
• Videolaringoscopio
• Fibroscopia - Exame que permite a visualização da laringe, traqueia e dos brônquios 
• Intubação retrógrada - Técnica que consiste na punção da membrana cricotireoide ou 
cricotraqueal para acesso à laringe, introdução de cateter guia com angulo de 45º em direção 
cefálica. Avanço anterior do fio guia em direção a boca. 
• Bougies - Introdutor inserido na traqueia que ajuda a orientar a introdução da cânula traqueal 
• Dispositivos supraglóticos - ML fast-track, tubo laríngeo, combitube (fácil manipulacao, mas 
não protege vias aéreas, tem risco de trauma laríngeo e dificuldade na ventilação). 
Combitube no trauma: Emergência, estômago cheio, fácil de usar e fratura de coluna cervical 
Via aérea cirúrgica - Cricotireoidostomia 
• Quando não consegue intubar e nem ventilar o paciente 
• É realizado um corta na membrana cricotireoidea, que esta localizada entre as cartilagens 
cricóidea e tireóide
• O procedimento é feito sob anestesia transtraqueal para bloqueio do nervo laríngeo superior 
Ventilação com jato 
• Punção cricotireoidea
• Cateter 16 ou 14G
• Seringa 3mL + AMBU 
	VIA AÉREA DIFÍCIL

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