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ESTRUTURALISMO
1. DEFINIÇÃO
Considera-se como fundador da psicologia moderna Wilhelm Wundt, por ter criado, em 
1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A psicologia se 
tornou uma ciência independente da filosofia graças a Wundt, nos finais do século XIX. Foi a partir 
deste acontecimento que se desenvolveram de forma sistemática as investigações em psicologia, 
através de vários autores que a esta ciência se dedicaram, construindo múltiplas escolas e teorias. 
Wundt criou o que, mais tarde, seria chamado de Estruturalismo, por Edward Titchener; cujo 
objecto de estudo era a estrutura consciente da mente, as sensações. Segundo esta perspectiva, o 
objectivo da psicologia seria o estudo científico da Experiência Consciente através da Introspecção. 
Titchener levou a idéia da psicologia para os Estados Unidos da América, modificando-a em alguns 
pontos. As principais limitações do Estruturalismo residem no facto de a introspecção não ser um 
verdadeiro método científico incontestável e de esta corrente excluir a psicologia animal e infantil. 
Esta corrente foi extinta em meados do século XX.
O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se inspirou do 
modelo da linguística e que apreende a realidade social como um conjunto formal de relações. É o 
estudo analítico da mente humana, adulta, normal e generalizada, que se realiza mediante a 
introspecção, levando em consideração o conhecimento empírico, não apriorístico (conceito 
adquirido independentes da experiência?).
O estruturalismo foi inaugurado nos EUA em 1898, com a publicação de Os Postulados de 
uma Psicologia Estrutural, de Edward Titchener. 
2. CARACTERÍSTICAS
2.1 Estruturalismo na Psicologia
– Psicologia como ciência da mente ou da consciência;
– Mente entendida como soma de processos mentais (quais são, qual o conteúdo, e de que 
maneira se estruturam);
– Estudo da consciência humana especialmente com relação às experiências sensoriais;
– Estudos introspectivos analíticos de laboratório;
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– Análise dos processos mentais em seus elementos, descobrindo suas combinações e 
conexões e localização no sistema nervoso às estruturas a eles relacionadas.
Os estruturalistas não utilizavam mulheres e crianças em seus experimentos e consideravam 
o pensamento, a linguagem, a moralidade e a anormalidade como impróprios para estudos 
introspectivos e eram contra a orientação para assuntos práticos. Sempre estudaram a mente adulta.
Desconsideravam os estudos realizados com crianças e animais por não considerá-los de 
natureza psicológica.
2.2 Finalidade do Psicólogo
– Analisar os processos mentais em seus elementos, descobrindo suas combinações, com o 
objetivo principal de saber o que nela existe e em que quantidade, e não para que é que ali 
está! (entenderam, minha gente???)
– Descobrir conexões e localização no sistema nervoso às estruturas a eles relacionadas. Os 
sujeitos eram treinados para observar e descrever com precisão objetiva suas experiências 
manipuladas em laboratório.
2.3 Gerais
– Pontos essenciais da observação: atenção e registro do fenômeno;
– Unidades de conteúdos que compõem a mente: sensação, imagens, afeições e sentimentos;
– Toda experiência é imediata, seja física (independe da pessoa experimentante) ou 
psicológica (depende da pessoa experimentante).
– O erro de estímulo significa erro na atenção prestada e na informação sobre as propriedades 
do estímulo. A interrupção acontece por falta de adestramento, treinamento.
3. REPRESENTANTE
3.1 EDWARD BRADFORD TITCHENER 
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(1867-1927) - Psicólogo estruturalista britânico. Estudou em Leipzig, Alemanha com o 
mestre Wundt. Voltou para o Reino Unido e tentou divulgar a nova psicologia, mas esta não foi 
aceita pelos demais filósofos da época. Isso o levou aos Estados Unidos (em 1892) onde alunos de 
todo o país vinham ouvir e estudar sua nova psicologia. Ali, dirigiu o laboratório de psicologia 
experimental, na Universidade de Cornell, onde difundiu as ideias de Wundt e tornou-se o líder do 
movimento conhecido como estruturalismo. 
Titchener era autocrático e formal. Cada aula sua era uma encenação teatral, com uma 
montagem cuidadosamente preparada pelos seus assistentes (MARX e HILLIX. p. 160). 
Acreditava que a Psicologia surgiu e evoluiu no momento em que ele se percebeu como entidade 
mental, como um conjunto de experiências que estavam sujeitos à psique. 
Titchener alterou o sistema de Wundt, enquanto jurava ser um leal seguidor. Ele propôs uma 
nova abordagem que designou estruturalismo e afirmou que esta apresentava a forma de Psicologia 
postulada por Wundt. Contudo, os dois sistemas são diferentes e o rótulo de estruturalismo só pode 
ser aplicado à concepção de Titchener. Assim, o estruturalismo foi estabelecido por Titchener como 
a primeira escola de pensamento no campo da Psicologia. Titchener incluiu a Psicologia no campo 
único das ciências naturais.
O estruturalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente, definição 
herdada de Wundt. Mostra-nos que a mente seria a soma dos processos mentais. Edward Titchener 
afirmava que cada totalidade psicológica compõe-se de elementos. O objetivo da psicologia seria a 
tarefa de descobrir quais são os elementos mentais, o conteúdo e a maneira pela qual se estrutura. 
Três parâmetros estão em relação ao objeto: "o que é?" (análise) - através da análise se chega aos 
componentes da vida mental; "o como?" (síntese) - a síntese mostra como os elementos estão 
associados e estruturados e que leis determinam essas associações; e "o por quê?" (causa) - 
investiga a causa dos fenômenos. Titchener afirma que, embora o sistema nervoso não seja a causa 
da mente, pode ser usado para explicá-la.
Titchener considera que os elementos ou as unidades que compõem o conteúdo da mente são 
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as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos. Usa-se a introspecção para chegar a eles, 
através de uma observação treinada e preparada para garantir os dois pontos essenciais de toda a 
observação: a atenção e o registro do fenômeno. Para ele, a consciência era a soma total das 
experiências de uma pessoa, desde o nascimento até à morte. Sobre isso, diz: 
Entendemos que amente significa simplesmente, a soma total dos processos 
mentais experimentados pelo indivíduo durante a sua vida. As ideias, sentimentos, 
impulsos etc., são processos mentais; a quantidade total de ideias, sentimentos, 
impulsos etc., experimentados por mim, durante a minha vida, constituem a minha 
mente (TITCHENER, 1899). 
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4. REAÇÕES AO ESTRUTURALISMO
Hoje o estruturalismo tem sido substituído por abordagens como o pós-estruturalismo e 
desconstrutivismo. Há muitas razões para isso. O estruturalismo tem sido frequentemente criticado 
por ser não histórico e por favorecer forças estruturais determinísticas em detrimento à habilidade 
de pessoas individuais de atuar. Enquanto a turbulência política dos anos 60 e 70 (e particularmente 
os levantes estudantis de maio de 68) começou a afetar a academia, questões de poder e briga 
política tornaram-se o centro das atenções da população. Nos anos 80, o desconstrutivismo e sua 
ênfase na ambiguidade fundamental da língua - ao invés de sua estrutura cristalina lógica - tornou-
se popular. No final do século o estruturalismo era visto historicamente como uma importante 
escola de pensamento, mas eram os movimentos que ele gerou, e não o próprio estruturalismo, que 
detinham a atenção.
5. DIFERENÇAS ENTRE WUNDT E TITICHENER
Segundo Jacó-Villella (2007), é um erro gravíssimoapresentar Wundt como um 
representante Estruturalista ao lado de Titchener. Isto porque, apesar de Titchener ter sido aluno e 
colaborador de Wundt, ele somente é fundador do Estruturalismo, nos Estados Unidos, e também os 
seus pensamentos são divergentes, embora Titchener tivera sido um grande divulgador das idéias de 
Wundt.
Diferenças entre os pensamentos de Wundt e Titchener:
– Para Titchener a psicologia é fundamentalmente o estudo dos elementos da consciência, 
através da instrospecção, o que sofre críticas de Wundt sobre esse aspecto;
– Titchener foi reconhecidamente defensor do elementarismo e do associacionismo. Para 
Wundt, a análise era apenas um meio para se alcançar a meta principal da psicologia (vida 
psíquicas e suas manifestações). Para Wundt, o associacionismo era incapaz de explicar a 
dimensão afetiva (sentimentos) e volitiva (vontade) da vida mental.
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BIBLIOGRAFIA
Edward Titchener - Wikipédia, a enciclopédia livre. In: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Titchener. Acessado em: 01/03/09
Estruturalismo - Wikipédia, a enciclopédia livre. In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturalismo. 
Acessado em: 01/03/09
JACÓ-VILLELLA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco 
Teixeira. História da Psicologia. Rio de Janeiro: Nau Ed., 2007.
Wilhelm Wundt - Wikipédia, a enciclopédia livre. In: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Wundt. Acessado em: 01/03/09
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Titchener
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Wundt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturalismo

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