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Pollyanna Santos Críticas ao modelo de saúde mental (biomédico, manicomial, determinismo organicista) Influência da Psiquiatria Preventiva e Comunitária não rompia com a lógica psiquiatrizante, apenas criticava a estrutura asilar. Movimento da Reforma Psiquiátrica Não apenas modificar as formas de atenção à loucura mas também produzir modificações na racionalidade social em relação ao sofrimento psíquico. Modelo biopsicossocial – expansão da atenção. Território, rede, acolhimento e cidadania base comunitária, ações intersetoriais e afirmação dos direitos humanos Integralidade – fluxo contínuo e interlocução. Surge a necessidade de superar o modelo curativo promoção e prevenção Prioriza como estratégias a constituição de políticas saudáveis , criação de ambientes sustentáveis, reorientação de serviços de saúde, fortalecimento de ações comunitárias e o desenvolvimento de autonomia individual e comunitária. Educação, saneamento, habitação, emprego e trabalho, meio ambiente, e cultura de paz. Superação do foco reducionista, concepção integrada, ampliada e intersetorial. O conceito vem sofrendo revisões ao longo do tempo. Caplan, 1964 – prevenção primária, secundária e terciária. Prevenção primária conforme exposição ao risco: Universal Seletiva – expostos ao risco Indicada – sintomas precoces Prevenção secundária tratamento Prevenção terciária reabilitação ou manutenção O atual modelo é caracterizado por uma proposta integrativa na qual é possível traçar ações de promoção em saúde mental e prevenção aos transtornos como atividades do mesmo contínuo. Modelo Ecológico de Bronfenbrener Determinantes Sociais em Saúde Fatores de risco mais vulneráveis Fatores de proteção modificam ou diminuem os efeitos dos fatores de risco. O Modelo em sistemas destaca que os fatores presentes em diferentes ambientes não atuam de maneira independente e o desenvolvimento saudável do indivíduos é resultado dessa relação entre os fatores. Ações que agem simultaneamente em dois ou mais sistemas são mais eficazes. O foco da atuação preventiva é favorecer a equidade da saúde, empoderar a comunidade, participação ativa no desenvolvimento de espaços saudáveis, educação em saúde e ações intersetoriais. Os programas de promoção da saúde e prevenção apresentam similaridades e sobreposições, o que pode gerar uma confusão conceitual. 1. Metas – traduzidas nas escolhas das variáveis e na estratégia de avaliação; 2. Critérios de seleção das participantes Em conclusão, a prevenção busca evitar males enquanto a promoção almeja fortalecer o bem estar e outros desfechos positivos. Formação que supere o modelo curativista Ações baseadas em evidências científicas