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AOL 1 - DIREITO DO CONSUMIDOR

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· Pergunta 1
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“O Código de Defesa do Consumidor inova consideravelmente o espírito do direito das obrigações, e relativo à máxima pacta sunt servanda. A nova lei vai reduzir o espaço antes reservado para a autonomia da vontade proibindo que se pactuem determinadas cláusulas, vai impor normas imperativas, que visam proteger o consumidor, reequilibrando o contrato, garantindo as legítimas expectativas que depositou no vínculo contratual.”
Fonte: MARQUES, C. L.; BENJAMIN, A. H.; MIRAGEM, B. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 623.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que:
Ocultar opções de resposta 
a revisão dos contratos de consumo pode se dar em face de alteração de circunstâncias, com a finalidade de proteção ao consumidor, mas se exige que a situação seja desconhecida pelas partes.
Correta: 
a nulidade de uma cláusula contratual abusiva invalida o contrato quando, apesar dos esforços de integração, sua ausência acarreta ônus excessivos para qualquer das partes.
Resposta correta
a teoria da base objetiva ou da base do negócio jurídico é aplicável tanto às relações jurídicas de consumo quanto é aplicável às relações contratuais puramente civis. 
o reconhecimento, pelo magistrado, da desproporcionalidade das prestações depende da composição das partes no sentido de modificar as cláusulas ou de rever de maneira efetiva o contrato. 
a nulidade de uma cláusula abusiva, dada a proteção aos consumidores em razão da vulnerabilidade, acarreta, via de consequência, a nulidade de todo o contrato em que está inserida.
· Pergunta 2
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“Art. 4º […]
III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.”
Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos.
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé.
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé.
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé.
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual.
( ) Insere novos deveres anexos para as partes nas relações de consumo, pois além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem observadas.
( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são obrigações decorrentes da lei.
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por exemplo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
Correta: 
2, 1, 3, 3, 2.
Resposta correta
2, 1, 2, 3, 2.
1, 2, 3, 2, 3.
3, 2, 1, 2, 1.
1, 2, 3, 3, 2.
· Pergunta 3
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
”O CDC incide em toda relação que puder ser caracterizada como de consumo. Insta, portanto, que estabeleçamos em que hipóteses a relação jurídica pode ser assim definida. […] haverá relação jurídica de consumo sempre que se puder identificar num dos polos da relação o consumidor, no outro, o fornecedor, ambos transacionando produtos e serviços.”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 83.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, analise as afirmações a seguir.
I. Segundo a doutrina finalista, a interpretação da expressão destinatário final deve ser restrita ao consumidor, parte mais vulnerável na relação jurídica e que merece especial tutela jurídica.
II. A teoria do finalismo aprofundado se aplica aos casos difíceis envolvendo pessoas física ou jurídicas e tem como base a vulnerabilidade demonstrada em concreto.
III. Segundo a teoria finalista, o estatuto consumerista deve ser aplicado a todas as pessoas jurídicas, com ou sem objetivo de lucro quando adquirem um produto ou serviço.
IV. Consoante ao que postula a teoria finalista, o destinatário final é o destinatário intermediário, pouco importando a destinação econômica do bem ou a finalidade lucrativa daquele que adquire o produto ou serviço. 
V. Segundo a corrente maximalista ou objetiva, mais restritiva, consumidor é o não profissional, ou seja, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família. 
Está correto apenas o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
II e IV.
III e V.
Correta: 
I e II. 
Resposta correta
II e III. 
I e IIV.
· Pergunta 4
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“Em termos gerais, a tutela da informação pode ser retirada do art. 6º, inc. III, da Lei 8.078/1990, que reconhece como direito básico do consumidor ‘a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem’. Ato contínuo, o inciso seguinte estabelece também como direito fundamental dos vulneráveis negociais “a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços (art. 6º, inc. IV, do CDC).”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 306.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A proibição das práticas abusivas revela uma interseção entre os interesses individuais e os interesses coletivos de todos os consumidores.
II. ( ) O fornecedor pode suscitar o artigo 6º, inciso V, para solicitar a modificação ou revisão do contrato, mesmo que cause danos ao consumidor. 
III. ( ) As cláusulas contratuais abusivas comprometem o equilíbrio contratual em desfavor do consumidor.
IV. ( ) A prática abusiva é a atuação do fornecedor no mercado de consumo que desrespeite os padrões de conduta negociais.
V. ( ) O rol de práticas abusivas no CDC tem caráter taxativo, portanto, são consideradas abusivas as práticas previstas no artigo 39 do CDC .
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
V, F, V, F, F.
F, F, V, V, F.
Correta: 
V, F, V, V, F.
Resposta correta
F, V, V, F, V.
F, V, F, V, V.
· Pergunta 5
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir: 
“Em primeiro lugar, a Lei n. 8.078/90 é Código por determinação constitucional (conforme art. 48 do ADCT/CF), o que mostra, desde logo, o primeiro elemento de ligação entre ele e a Carta Magna. […] Com efeito, o que a lei consumerista faz é tornar explícitos, para as relações de consumo, os comandos constitucionais.”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 78.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar que:
Ocultar opções de resposta 
o princípio do protecionismo do consumidor poderá ser mitigado quando as cláusulas contratuais forem convencionadas entre as partes.
os direitos previstos no CDC excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionaisde que o Brasil seja signatário.
as normas de proteção ao consumidor são de natureza dispositiva e interesse individual dos consumidores.
o CDC estabelece normas de proteção e defesa do consumidor de ordem privada, porém de interesse social.
Correta: 
a defesa do consumidor é um direito fundamental e, também, um dos princípios da atividade econômica.
Resposta correta
· Pergunta 6
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“O inciso II do art. 4º autoriza a intervenção direta do Estado para proteger efetivamente o consumidor, não só visando assegurar-lhe acesso aos produtos e serviços essenciais como para garantir qualidade e adequação dos produtos e serviços (segurança, durabilidade, desempenho).”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 123.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, pode-se afirmar que a execução da Política Nacional das Relações de Consumo contará: 
Ocultar opções de resposta 
com o instrumento, entre outros, da racionalização e melhoria dos serviços públicos.
com o incentivo à criação, pelos fornecedores, de meios eficientes de controle e qualidade dos produtos e serviços. 
Correta: 
com o instrumento, entre outros, da manutenção de assistência jurídica integral e gratuita para o consumidor carente.
Resposta correta
com o instrumento, entre outros, do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.
com o instrumento, entre outros, da educação e informação de consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e deveres.
· Pergunta 7
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a interpretação do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor (CDC) inclui como fornecedor aparente a empresa que legitimamente se utiliza de marca de renome mundial para comercializar seus produtos, mesmo não sendo a fabricante do bem.”
Fonte: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Fornecedor aparente deve responder por defeito em notebook fabricado pela Toshiba International. Brasília, DF: STJ, 2018. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-12-27_06-47_Fornecedor-aparente-deve-responder-por-defeito-em-notebook-fabricado-pela-Toshiba-International.aspx>. Acesso em: 20 set. 2020.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que o fornecedor de produtos ou serviços:
Ocultar opções de resposta 
é pessoa jurídica.
pode ser o município, quando prestar serviços de saúde.
Correta: 
pode ser ente despersonalizado.
Resposta correta
é pessoa física.
pode ser pessoa física ou jurídica, desde que de direito privado.
· Pergunta 8
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“Ao longo da história, o consumidor foi refém de práticas comerciais abusivas, como a publicidade, e vítima de contratos de consumo elaborados exclusivamente por uma das partes com letras tão miúdas que mal conseguia ler o conteúdo das cláusulas que estava assinando. Diante desse contexto, surge o CDC com a proibição de toda e qualquer prática comercial ou contratual abusiva.”
Fonte: ALMEIDA, F. B. Direito do consumidor. In: LENZA, P. (coord.). Coleção esquematizado. 8. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 403. 
Com base nessas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A boa-fé objetiva é uma causa limitadora do exercício, antes lícito, hoje abusivo dos direitos subjetivos.
II. ( ) A informação, a cooperação e a proteção à incolumidade física e psíquica do consumidor são deveres anexos inerentes à boa-fé objetiva. 
III. ( ) As práticas abusivas que atinjam direitos subjetivos do consumidor são consideradas lícitas.
IV. ( ) A boa-fé impõe deveres anexos aos negócios jurídicos, ainda que sem previsão expressa das partes. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ocultar opções de resposta 
V, F, F, V.
Correta: 
V, V, F, F.
Resposta correta
F, F, V, V. 
F, V, V, F.
V, V, F, V.
· Pergunta 9
0,1/0,1
Leia o trecho a seguir:
“O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por fato superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a norma trata da alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, o que não se confunde com as hipóteses em que há um vício de formação no negócio.”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221.
Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a seguir.
I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do caráter imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração objetiva da onerosidade excessiva.
II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as partes da relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a formação do contrato.
III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual desde que, em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes e imprevisíveis, haja desequilíbrio entre as partes.
IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o fato posterior era imprevisível, alterando o ambiente econômico inicialmente previsto. 
V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em nada difere da teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do fato que determine a oneração excessiva.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ocultar opções de resposta 
IV e IV.
III e V.
I e III.
Correta: 
I e II.
Resposta correta
 II e V.
· Pergunta 10
0,1/0,1
O Direito do Consumidor é uma das mais desafiadoras disciplinas que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça debate em seus julgamentos. Um dos pontos complexos da atuação do Superior Tribunal de Justiça está na definição do conceito de consumidor.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que:
Ocultar opções de resposta 
a jurisprudência do STJ tem mitigado os rigores da teoria maximalista para autorizar a incidência do CDC nas situações de vulnerabilidade, ainda que a parte não seja a destinatária final.
Correta: 
nos casos de vulnerabilidade técnica, jurídica, fática ou informacional, a pessoa jurídica pode ser considerada consumidora, ainda que por equiparação, de serviços públicos.
Resposta correta
a jurisprudência do STJ tem mitigado a teoria finalista e deixa de autorizar a incidência do CDC nas hipóteses em que a pessoa jurídica se apresenta em situação de vulnerabilidade ou hipossuficiência.
a teoria finalista, em regra, é adotada pela jurisprudência do STJ independentemente de restar evidenciada a vulnerabilidade do adquirente do produto ou do serviço. 
a jurisprudência do STJ superou a discussão acerca do alcance da expressão “destinatário final” e consolidou a teoria maximalista como aquela que melhor representa o conceito de consumidor.

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