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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE ANSIEDADE POSITIVA Ansiedade boa, em níveis equilibrados. É ela que nos motiva para agir, é ela que nos impulsiona para estudar para a prova, que nos motiva a nos arrumarmos para a entrevista de emprego; A ansiedade normal é aquela em que o indivíduo desfruta de suas manifestações em intensidade leve ou moderada, não perfazendo como condição contínua em sua vida. http://www.psicoterapia.psc.br/ ANSIEDADE NEGATIVA Ansiedade ruim, que atrapalha, e muito, quando atinge níveis desproporcionais; Paralisa e nos impede de agir corretamente, nos deixa mudo nas horas mais impróprias, quando você quer dar sua opinião e as palavras não vêm à mente, quando precisa dar uma palestra e suas pernas travam; http://www.psicoterapia.psc.br/ TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) As manifestações de ansiedade oscilam ao longo do tempo, mas não ocorrem na forma de ataques, nem se relacionam com situações determinadas; S/S: expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. A pessoa está a maior parte do tempo preocupada em excesso; (VERSIANI, 2008) TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA Além disso, sofre de sintomas como: Inquietude; Cansaço; Dificuldade de concentração; Irritabilidade; Tensão muscular; Insônia; Sudorese. (VERSIANI, 2008) TRANSTORNOS ASSOCIADOS OU COMORBIDADES Algumas pessoas que têm um transtorno de ansiedade podem apresentar outros transtornos mentais. A isso chamamos comorbidade. (ABRATA, 2011) TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS FOBIA SOCIAL Nesse transtorno os sintomas de ansiedade ocorrem em situações nas quais a pessoa é observada pelos outros; Ex: escrever, assinar, comer e fazer uma apresentação na presença dos outros. S/S: tremores, sudorese, enrubescimento, dificuldade de concentração, palpitações, tontura e sensação de desmaio; (VERSIANI, 2008) FOBIA SOCIAL O transtorno de ansiedade social começa muito cedo na vida da pessoa (VERSIANI, 2008); A evolução do transtorno de ansiedade social vai limitando cada vez mais a vida da pessoa e pode gerar complicações como o abuso e dependência de álcool ou depressão (VERSIANI, 2008). FOBIA ESPECÍFICA Medo irracional de objetos, animais ou situações: Ex: andar de avião, usar elevador, medo de baratas; Quando as pessoas se defrontam com os objetos de sua fobia ou acham que vão ter que se defrontar, começam a ter sintomas ansiosos (ABRATA, 2011). ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO Surge após acontecimento traumático, que passa a ser revivido mentalmente (ABRATA, 2011). Sintomas: Sofrimento Alterações do sono; Hipervigilância; Sobressaltos exagerados; Irritabilidade; Explosividade; Dificuldade de concentração; Comportamentos de evitação; Dificuldades de relacionamento social; Alterações nas manifestações de afeto. ESTRESSE AGUDO É uma resposta perante um acontecimento traumático que leva a pessoa a um estado de ansiedade e preocupação; Os sintomas do transtorno por estresse agudo costumam aparecer durante ou imediatamente após o acontecimento da situação traumática; Costuma durar pelo menos 2 dias e pode permanecer durante 4 semanas depois de ter acontecido o fato traumático; ABRATA, 2011 TRANSTORNO DO PÂNICO (TP) A manifestação central desse transtorno é o ataque de pânico: um conjunto de manifestações de ansiedade com início súbito, rico em sintomas físicos e com duração limitada no tempo, em torno de dez minutos (VERSIANI, 2008) TRANSTORNO DO PÂNICO (TP) O transtorno de pânico inicia com os ataques e costuma progredir para um quadro de agorafobia, no qual o paciente passa a evitar determinadas situações ou locais por causa do medo de sofrer um ataque (VERSIANI, 2008). AGORAFOBIA Sintomas ansiosos (podem surgir como ataques de pânico) ocorrendo quando a pessoa está em locais dos quais tenha receio de não conseguir escapar. Também são possíveis quando as pessoas estão fora de ambientes que achem controláveis (ABRATA, 2011). AGORAFOBIA A questão central é o medo de passar mal e não conseguir socorro adequado, mas pode haver variações desse medo, como a sensação de falta de controle insuportável; A consequência central da agorafobia é o ato de evitar situações vistas como de “risco”. ABRATA, 2011 TP X INFARTO TRANSTORNO OBSSESSIVO-COMPULSIVO Obsessões são pensamentos, imagens impulsos que ocorrem de modo repetitivo, usualmente associados com ansiedade, que a pessoa não consegue controlar, apesar de reconhecer seu caráter anormal; Compulsões são comportamentos, recorrentes e repetitivos, que o paciente é forçado a realizar, sob pena de entrar em um estado de acentuada ansiedade; (VERSIANI, 2008) TRANSTORNO OBSSESSIVO-COMPULSIVO As compulsões costumam se elaborar em rituais com atos relacionados com limpeza, verificação e contagem; As obsessões e as compulsões surgem, ou tornam-se evidentes, no início da vida adulta. Tendem a piorar com a evolução da doença e a ocupar uma parcela cada vez maior do tempo do indivíduo; (VERSIANI, 2008) GRUPOS DE RISCO Sexo: as mulheres costumam ter duas vezes mais chances de apresentarem transtornos de ansiedade do que os homens, com exceção do transtorno obsessivo-compulsivo; (ABRATA, 2011) GRUPOS DE RISCO Idade: os transtornos de ansiedade podem aparecer em qualquer idade. Na infância, os transtornos de ansiedade mais comuns são as fobias simples, como o medo do escuro (ABRATA, 2011). GRUPOS DE RISCO Fatores sociais: pessoas solteiras, viúvas ou desquitadas têm maior risco de transtornos de ansiedade que pessoas casadas, assim como pessoas isoladas, sem apoio de amigos ou familiares; Fatores traumáticos: o trauma psicológico também desencadeia transtornos de ansiedade, principalmente o transtorno de estresse pós-traumático em pessoas vulneráveis. (ABRATA, 2011) TRATAMENTO Segundo a Avinsa (2013), o tratamento é baseado em: Preferências dos pacientes; Severidade da doença; Doenças concomitantes; Complicações com o uso de outras substâncias; Risco de suicídio; Histórico de tratamentos anteriores Custo e tipos de tratamentos disponíveis. TRATAMENTO As opções de tratamento incluem intervenção medicamentosa e psicológica; A adesão ao tratamento pode aumentar quando as vantagens e desvantagens do tratamento são previamente discutidas. (ANVISA, 2013) ESTUDO DE CASO A. C. R., 45 anos, viúva, mora sozinha, cardiopata, com histórico de hipertensão há 3 anos e há dois meses passou por um episódio de estresse durante um assalto numa agência bancária. Foi admitida no Hospital J.A.L apresentando sobressaltos exagerados, hipervigilância, sudorese, irritabilidade e tremores. Referindo dor no peito, enjôo, medo de morrer e coração acelerado. O sintomas foram diminuindo à medida que ela foi recebendo os cuidados adequados. Qual o transtorno? 26 REFERÊNCIAS ABRATA. Transtorno de Ansiedade: manual informativo. Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos, p. 1-8, Ed. Planmark. São Paulo, 2011. ANVISA. Transtornos de Ansiedade. Ver. Saúde e Economia, Ano V nº 10 | Dezembro de 2013. VERSIANI, M. Transtornos de Ansiedade: Diagnóstico e Tratamento. Jan/2008. http://www.psicoterapia.psc.br/
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