Buscar

ANATOMIA INTERNA DENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANATOMIA INTERNA DENTAL
Stephanie Ribeiro – Odontologia UFBA
Endodontia
O dente é um órgão irrigado e vascularizado. Divido em coroa e raiz, a polpa se aloja na segunda porção do dente. A confirmação do comprimento da polpa é feita por radiografia, e o trans cirúrgico é realizado pelo tato.
Para intervir com segurança, necessário conhecimento sobre: formato transversal, número de raízes, número de canais por raiz, localização dos canais, curvaturas mais frequentes, modificações fisiológicas e patológicas. Além disso há variações anatômicas, anomalias do desenvolvimento.
Macroconfiguração: visualizada após extração dentaria, ou por radiografia. Nela é estabelecida tamanho das raízes, quantas raízes
Microconfiguração: muito mais complexa, visualiza ramificações. Nela se observa a necessidade de intervenções químicas, além das mecânicas para exterminar a infecção presente. Uma forma de visualizar a microconfiguração e através da microtomografia computadorizada, na qual é possível ver toda a anatomia dentaria.
A anatomia tridimensional do sistema de canais e sua relação com os procedimentos endodônticos
Sistema de canais radiculares
Canal principal: o que é visualizado na radiografia. Area radiolúcida dentro da raiz.
Canal colateral: mais fino, está paralelo ao canal principal. Pode ser visualizado ou não na radiografia
Canal lateral: Parte do canal principal e desemboca no ligamento periodontal
Canal secundário: sai do canal principal e vai para o periodonto lateral na porção mais apical
Canal recorrente: sai do canal principal, vai para a dentina e volta para o canal principal
Canal Acessório: ramificação do canal secundário
Forame principal: Está na porção mais apical do canal principal. Através dele tem várias foraminas
Delta apical: foraminas ao redor do forame apical.
Canal Interradicular: muito comum em molares inferiores. Sai da câmara pulpar e vai para a região de furca. Se não houver limpeza adequada nesse local pode ocasionar uma lesão de furca
Conclusões de Hess
- Os canais geralmente reproduzem a forma externa da raiz. Podem modificar na presença de: Paredes de dentina dentro do canal, por ramificações e canais laterais.
- Diferenciações são anatômicas e aparecem em dentes aparentemente normais. O mesmo grupo de dentes pode aparecer com anatomias diferentes.
- Forma e número de canais são determinados pelas paredes de dentina
- As ramificações variam em número e frequência, mas podem ocorrer em qualquer dente
- Canais laterais podem ser encontrados em qualquer dente
- A idade influi na forma e no número de canais
Câmara pulpar
Formado pelo corno pulpar, teto da câmara e assoalho da câmara.
Dentes anteriores
Formados por 4 paredes (M, D, L, V) + bordo incisal. Possuem canal único
Portadores de 2 canais: possuem mais uma parede que é o assoalho da câmara pulpar
Dentes posteriores
Portadores de 1 canal (PM inferior). Possuem 5 paredes (V,L,M,D,O)
Portadores de mais de um canal: possuem 6 paredes (D, M, P,V,O, Assoalho)
Forma
Dentes anteriores superiores: câmara triangular com base voltada para a incisal.
Dentes anteriores inferiores: câmara triangular menor que os superiores, com base voltada para a incisal. As vezes podem ter forma de fita.
Pre-molares superiores: elíptica com achatamento no sentido mesio-distal
Pre-molares inferiores: Mais ovalada, que os superiores, também achatada no sentido mesio-distal
Molares inferiores 3 canais: Triangular com a base voltada para a mesial
Molares inferiores 4 canais: Trapezoidal com a base voltada para a mesial.
Molares superiores: triangular com a base voltada para a vestibular
Orificio de entrada dos canais – Localização
Dentes unirradiculares: após acesso, coloca a lima e vai direto
Multirradiculares: A entrada dos canais sempre vai coincidir com o encontro das paredes
Molar inferior: três ou quatro canais (dois mesiais e um distal).
Molar superior: três canais ou quatro (variação) – um distal, vestibular, palatino e mesiovestibular 2.
Canal radicular
Forma
Superiores
Incisivo central superior: possui uma raiz de forma circular também chamada de cônico-piramidal
Incisivo lateral superior: Uma raiz com forma circular ou cônico piramidal. A diferença e que o IL é menor que o IC e possui raiz um pouco curvada. 
Canino superior: raiz única com forma circular ou cônico piramidal, sendo diferente por ser um dente mais comprido e com diâmetro mais amplo que os outros dois. 
Primeiro PM superior: Canal vestibular: achatada no sentido vestíbulo-palatino. Canal palatino: circular. Por conta do achatamento no sentido VP pode haver uma bifurcação na vestibular (mesio-vestibular e disto-vestibular)
Segundo pre molar superior: Achatada no sentido mesio distal (acompanha o achatamento da câmara pulpar). Pode ser com canal único ou com dois canais (que terminem em mesmo forame ou forames diferentes)
Molar superior: Possui três raízes (P – mais comprida e mais divergente, MV – um pouco maior que a DV). A raiz palatina e a distal são circulares, já a mesial é achatada no sentido mesio-distal. O canal mesio vestibular pode se bifurcar em 2 canais, formando o MV2. 
- Media de comprimento: P (21mm), MV e DV (19mm).
Segundo molar superior: três raízes (MV, DV e P), possuindo a mesma forma do PMS. Nesse dente e mais comum ocorrer fusionamento das raízes.
Inferiores
Incisivos inferiores: Uma raiz com achatamento no sentido mesio distal. Pode ter dois canais.
Canino inferior: raiz única com achatamento no sentido mesio distal. Há casos de duas raízes fusionadas nesse dente.
Primeiro PM inferior: Pode ter uma raiz ou duas fusionadas. Esse dente tem variações anatômicas mais comuns, como bifurcação em duas raízes ou até três raízes.
Segundo pré-molar inferior: uma raiz ou duas com forma de canal oval ou circular. Média de comprimento de 21mm.
Primeiro molar inferior: Duas raízes diferentes, três raízes diferentes ou duas raízes fusionadas. As raízes são achatadas no sentido mesio-distal.
Segundo molar inferior: duas raízes diferentes, duas fusionadas ou três raízes. Possui forma achatada no sentido mesio distal.
Número
Raizes passiveis de presença de 2 canais
Achatamento no sentido MD: I e CI, PMS, Raiz MV dos MS e MI.
Variações anatômicas
Direção da raiz: 75% reta, 9,3% inclinada para a vestibular e 7,8% inclinada para a distal.
Pré-molares superiores: pode ter duas raízes na vestibular
Pre molares inferiores: podem ter ate 7 tipos, sendo o 1 o mais comum (com uma raiz)
MV3: 1,3% dos casos com três canais na vestibular, além do distal e do palatino.
Canal mesio medial: 18% dos casos com três canais na raiz mesial.
Molar em C: Necessario realizar limpeza acompanhando o formato
Terço apical
O canal radicular e formado pelo canal dentinario, circundado por paredes de dentina, sendo ele um cone, e um canal cementario, sendo este um cone bem menor formado por cemento. Entre os dois há o CDC (limite dentina-cemento)
A junção dos cones: dentinario (diâmetro tende a diminuir com a idade). Cementario (aumenta com a idade). Esse limite fica a 0,5 a 0,7mm do ápice.
Anatomia apical
Apice, forame apical, limite CDC, distância forame/ápice (0,5mm) e canal cementario.
Alterações fisiológicas
· Deposição de dentina diminuindo a camara pulpar e os canais
· Diminuição da permeabilidade
· Atrição, erosão e abrasão
Alterações patológicas
· Caries
· Preparos cavitários
· Restaurações profundas
· Traumatismos
· Reabsorções
Disturbios
Geminação: Aspecto de mega dente. Necessario acesso diferenciado
Fusao: Duas raízes unidas e uma coroa com aparência de duas. Necessario tratar os dois canais
Dens in dente: Necessario limpar os canais dos dois dentes
Taurodontia: Camara pulpar bastante ampla.
Dilaceração: Raiz curvada, instrumentação com limas mais flexíveis.

Outros materiais