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FASE DO GRAFISMO INFANTIL

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FASE DO GRAFISMO INFANTIL 
 
 Garatuja desordenada: nessa fase a criança não tem consciência de que o 
risco é consequência de seu movimento com o lápis. Não olha para o que faz, 
segura o lápis de várias maneiras, com as duas mãos alternadamente. Todo o 
corpo acompanha o movimento enquanto faz o desenho. Produz figuras 
abertas (linhas verticais ou horizontais) em movimentos de vai e vem. 
 Garatuja ordenada: Descobre a relação traço-gesto e se entusiasma. Passa 
a olhar o que faz, tenta controlar o tamanho, a forma e a localização do papel, 
varia cores intencionalmente, começa a fechar SUS figuras em forma circular 
ou espiralada. (SUGESTÃO: utilizem giz mais grossos, deixe a criança 
escolher a mão de preferência). 
 Garatuja nomeada: Representa intencionalmente um objeto concreto através 
de uma imagem gráfica. Passa mais tempo desenhando. Distribui melhor os 
traços no papel, descrevendo verbalmente o que fez e começa a anunciar o 
que vai fazer. Alguns movimentos circulares associados as verticais começam 
a dar forma a figura humana (esquema céfalo-caudal: primeiro a cabeça e 
depois outras partes). A cabeça é desenhada maior que o restante do corpo. 
 Pré-esquemática: Nessa fase começa a descoberta da relação entre o 
desenho, o pensamento e a realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são 
dispersos inicialmente, não relacionando entre si. A representação da figura 
humana evolui em complexidade e organização, surgem lentamente os 
braços, as mãos e os pés, muitas vezes com vários dedos radiados. Às 
vezes, o tronco aparece. A criança dessa fase não consegue organizar 
graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e 
a relação entre as partes é subjetiva. Em relação a cor, a escolha também é 
subjetiva. 
 Esquemática - Por volta dos 4/5 anos: a região do córtex motor está 
preparada para coordenar a complexa tarefa de controle de mãos e dedos 
(movimento de pinça). O refinamento motor continua ao longo de todos os 
anos do Fundamental 1. Existe ampla variabilidade no tempo da criança, e no 
geral, o desenvolvimento da coordenação mãos-dedos é mais lenta nos 
meninos.

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