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Anestesia Dissociativa e Intubação Orotraqueal

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Anestesia
Dissociativa e
Intubação
Endotraqueal
Anestesista Veterinária
Laura Alves 
Apresentação
Graduação pela União Pioneira de Integração
Social (UPIS- 2021);
Aprimoramento em anestesiologia pela União
Pioneira de Integração Social (UPIS 2021-
2023);
Aprimoranda em anestesiologia veterinária
aplicada em equinos;
Pós-Graduanda em anestesia veterinária, dor e
cuidados paliativos;
Anestesista Volante;
Anestesista da NR Medicina Equina;
Sócia-proprietária da empresa NR Medicina
Equina.
Anestésicos
Dissociativos
São derivados da fenciclidina;
Anestesia Dissociativa = Dissociação dos sistemas
Talamocortical e Límbico, causando uma alteração no estado
de consciência. 
Cloridrato de Cetamina
ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS
Cloridrato de Tiletamina
ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS
CETAMINA
Existem dois isômeros da 
Cetamina, a maioria das
formulações contém a
mistura racêmica.
 Porém dispõe-se também
de uma formulação de S-
Cetamina purificada em
alguns países
CETAMINA
Esse isômero S+ produz
analgesia mais intensa e é
metabolizado mais
rapidamente e apresenta
menor incidência de
reações de emergência.
DEXTROCETAMINA
TILETAMINA
Está apenas disponível em
associação com o
benzodiazepínico
zolazepam.
MECANISMO DE AÇÃO
Esses fármacos atuam sobre os receptores NMDA, opióides,
monoaminérgicos e muscarínicos. Além de interagirem com os canais
de cálcio regulados por voltagem.
Não interagem com receptores GABA como fazem os outros
anestésicos injetáveis
MECANISMO DE AÇÃO
A Cetamina e a Tiletamina são antagonistas não competitivos nos
receptores NMDA.
Ligam-se ao sítio de ação da fenciclidina, que impede a ligação do
glutamato. A prevenção da ligação do glutamato resulta em depressão
do sistema Talamocortical, límbico e de ativação reticular.
MECANISMO DE AÇÃO
Exercem ação nos receptores opióides: mi, delta e kappa, conferindo
assim propriedades ANALGÉSICAS.
Associada a sintomas anticolinérgicos: 
Delirium de emergência;
Broncodilatação;
Ações Simpatomiméticas.
1.
2.
3.
Início de ação relativamente rápido (principalmente quando
administrado IV), tem curta duração e são altamente lipofílicos;
São muito efetivos quanto administrados IM;
Concentração Plasmática MÁX. em 1 min, após administração
IV e em 10 min, após administração IM.
FARMACOCINÉTICA
Lipossolubilidade assegura a rápida passagem através
da barreira hematoencefálica estabelecendo
concentrações efetivas do fármaco no cérebro.
FARMACOCINÉTICA
Na maioria das espécies, são metabolizados no fígado, com
excessão dos gatos, no qual a cetamina é biotransformada em
norcetamina que é excretada de modo inalterado na urina.
ATENÇÃO: Tomar cuidado na administração de anestésicos
dissociativos em pacientes com disfunção renal/hepática
significativa.
FARMACOCINÉTICA
 A Tiletamina também sofre
metabolização hepática e
excreção renal;
Como a Tiletamina só é
fornecida com zolazepam, a
ação do benzodiazepínico é
discutida.
FARMACOCINÉTICA
Em gatos: a duração do zolazepam é mais longa que a da
tiletamina. 
Em cães: a duração da tiletamina é mais prolongada que a do
zolazepam, resultando em efeitos como: rigidez muscular,
estimulação simpática e delirium de emergência.
Em suínos: é possível observar uma recuperação lenta e
tranquila.
Em equinos: é possível observar uma recuperação agitada se
não for fornecida sedação adicional.
FARMACOCINÉTICA
OBS: A reversão do benzodiazepínico com Flumazenil pode
resultar em recuperação ansiosa
FARMACODINÂMICA
Estado cataléptico, em que o
paciente não parece estar
adormecido, porém não responde
aos estímulos externos;
Dissociação do sistema límbico e
talamocortical, devido antagonismo
do receptor NMDA;
-> SNC
FARMACODINÂMICA
O aumento da PIC pode ser contornado através da
ventilação controlada e se os animais permanecerem
em estado de eucapnia.
Os benzodiazepínicos reduz as elevações da PIC
induzidas pela cetamina.
Padões EEG epileptiformes, após a administração de
cetamina. O que leva a uma recomendação: evitados
em pacientes com distúrbios convulsivos.
-> SNC
FARMACODINÂMICA
Entretanto, foi constatado que a
cetamina não altera o limiar
convulsivo;
Desempenha atividade
anticonvulsivante, bem como
neuroprotetora;
-> SNC
FARMACODINÂMICA
Durante a recuperação pode ocorrer comportameto anormal que
pode progredir para o delirium de emergência;
Estímulos visuais e auditivos podem ser responsáveis por essa
reação;
Podemos observar: ataxia, hiper-reflexia, sensibilidade ao toque e
aumento da atividade motora.
A administração de benzodiazepínicos, acepromazina ou agonistas
alfa-2 são interessantes.
-> SNC
A cetamina exerce efeito inotrópico cardíaco negativo
direto, porém esse efeito é habitulamente superado
pela estimulação simpática central.
A administração IV causa aumento da PA sistêmica e
pulmonar, FC,DC, necessidade de O2 do miocárdio e o
trabalho cardíaco.
FARMACODINÂMICA
-> SISTEMA CARDIOVASCULAR
Inibe a recaptação de noradrenalina nas terminações nervosas
simpáticas pós-ganglionares, levando ao aumento da concetração
plasmática de catecolaminas;
As reservas de catecolaminas e o mecanismo compensatório do SN
simpático podem ficar exauridos, revelando os efeitos inotrópicos
negativos da cetamina.
FARMACODINÂMICA
-> SISTEMA CARDIOVASCULAR
Atenção: Devem ser usada com cautela
em pacientes com doenças
cardiovasculares graves (Ex:
hipertensão não controlada,
miocardiopatia ou insuficiência
cardíaca), ou naqueles que já
apresentam taquicardia e/ou arritmias.
FARMACODINÂMICA
-> SISTEMA CARDIOVASCULAR
A cetamina não provoca depressão respiratória significativa;
Padrão apenêustico, caracterizado por duração prolongada da inspiração e
período de expiração relativamente curto;
É um relaxante do músculo liso brônquico, que provoca broncodilatação e
diminuição da resistência das vias aéreas respiratórias;
*Reflexo laríngeo e faríngeo permanecem intactos, sendo que,
frequentemente esses reflexos não estão coordenados e não são protetores.*
FARMACODINÂMICA
->SISTEMA RESPIRATÓRIO
Não há alterações.
FARMACODINÂMICA
-> SISTEMA HEPÁTICO, RENAL E
GASTROINTESTINAL
A ação nos receptores NMDA e opióides confere propriedades analgésicas. De
fato, foi demonstrado que a cetamina em doses subanestésicas produz analgesia
profunda, particularmente em casos de dor somática.
O bloqueio do neurotransmissor excitatório glutamato nos receptores NMDA
podem desempenhar um papel na prevenção ou redução máxima da
sensibilização central ou de dor wind-up, ou seja a administração preventiva da
cetamina antes de estímulos dolorosos pode desempenhar papel na atenuação da
sensibilização central.
FARMACODINÂMICA
-> EFEITOS ANALGÉSICOS
Podem causar rigidez muscular, e com frequência,
movimentos espontâneos dos membros, tronco e/ou
cabeça. 
Aumentos substanciais em PIO = tônus aumentado dos
músculos extraoculares 
FARMACODINÂMICA
-> MÚSCULO
Atravessam barreira placentária e entram na circulação
fetal;
Maior depressão dos reflexos neurológicos.
FARMACODINÂMICA
-> EFEITOS FETAIS/NEONATAIS
FARMACODINÂMICA
-> EFEITOS FETAIS/NEONATAIS
EFEITOS EM CÃES
Vias: IV e IM;
Produzem desde sedação até
anestesia;
Indução com cetamina, sendo
apenas o único agente pode
resultar em: rigidez muscular,
movimentos espontâneos e
recuperação indesejável.
Coindutor
EFEITOS EM CÃES
Cetamina IV ou associações de
tiletamina/zolazepam são
frequentemente associadas a
um agonista alfa-2 e a um
opióide.
Imobilização com relaxamento
muscular e analgesia.
EFEITOS EM FELINOS
Vias: IV e IM;
Produzem desde sedação até
anestesia;
Absorvida também por mucosa oral;
Salivação copiosa - sabor amargo
e/ou pH baixo da cetamina;
EFEITOS EM FELINOS
Agonistas alfa-2, benzodiazepínicos, opióides e/ou
acepromazina são comumente associados IM.
DEXMEDETOMIDINA + CETAMINA+ OPIÓIDES =
Execelente contenção química, relaxamento
muscular e analgesia.
EFEITOS EM FELINOS
Associação de fármacos;
Volume muito pequeno;
Monitoração cautelosa;
Hipotermia.
Em grandes felinostem sido evitado
o uso de tiletamina/zolazepam
devido efeitos adversos.
EFEITOS EM EQUINOS
Muito utilizados na anestesia de equinos;
Indução rápida e suave, contanto que tenha sido
realizada uma boa sedação, antes de sua
administração;
Pode ocorrer excitação: rigidez muscular,
movimentos involuntários;
Associada: alfa-2, benzodiazepínicos, opióides,
EGG;
EFEITOS EM EQUINOS
Bólus intermitentes;
Infusão contínua;
Triple Drip;
Tiletamina/Zolazepam: podem ser
administrados por via intravenosa para
indução;
Recuperação associada à
incoordenação e excitação.
EFEITOS EM RUMINANTES
Podem ser utilizados para indução;
Pode ser mantida em infusão ou por
associação de EGG+ Cetamina+ Xilazina;
Doses subanestésicas de cetamina
(associadas à xilazina) são administradas
a bezerros, em procedimento de
castração.
EFEITOS EM SUÍNOS
Cetamina não induz hipertermia
maligna em suínos sucetíveis;
Associada principalmente ao
azaperone, benzodiazepínicos, alfa-2
para sedação e anestesia;
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES!!
Dose total necessária para indução é
afetada por MPA;
Dependendo da dose, pela via IM, teremos
efeitos positivos como: boa imobilização
química, rápida e segura;
Período de latência: 10 min.
 CUIDADO COM A REVERSÃO!!!
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES!!
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES!!
Cetamina + benzodiazepínico ou
Tiletamina/Zolazepam resultam em
indução anestésia de 45 a 90s, após sua
administração;
O período hábil anestésico aplicando um
bólus de indução dessas associações é de
aproximadamente 20 min.
Intubação Endotraqueal
O manejo e o suporte da via respiratóra são extremamente
importantes para uma anestesia segura;
A maioria dos anestésicos, causam depressão respiratória nas
doses adequadas para anestesia;
Além disso o relaxamento e/ou perda dos reflexos das vias
respiratórias deixam o paciente mais propenso à obstrução das
vias respiratórias superiores.
Tubos Endotraqueais
São comumente usados para manter uma via respiratória em um
paciente anestesiado, assim como dispositivos supraglóticos em
pequenos animais.
 Um tubo endotraqueal com o Cuff bem insuflado adequadamente
proporciona uma via respiratória para o paciente, facilita a
ventilação com pressão positiva, protege os pulmões contra
aspiração de líquidos e impede a contaminação do ambiente de
trabalho com resíduos de gases. 
Tubos Endotraqueais
Tubos Endotraqueais
Tubos Endotraqueais
Tubos Endotraqueais
Tubos Endotraqueais
Tubos Endotraqueais
ENTUBAR OU INTUBAR?
Entubação/Intubação é uma técnica consiste na introdução
de um tubo da boca até a traquéia, criando uma via aberta
até o pulmão, garantindo que o paciente possa respirar. 
O QUE É NECESSÁ́RIO
PARA ENTUBAR UM
PACIENTE???
Laringoscópio
Abre boca
Liguinha
Seringa
QUAIS ESTRUTURAS
SÃO VISUALIZADAS?
Epiglote
Cartilagens Aritenóides
Cordas Vocais
Traquéia
1.
2.
3.
4.
COMO ESCOLHER O TAMANHO DO
TRAQUEOTUBO?
´Ponta do traqueotubo em
relação ao focinho?
Fórmula matemática?
Palpar traquéia?
1.
2.
3.
INTUBAÇÃO CÃES
INTUBAÇÃO EQUINOS
INTUBAÇÃO EQUINOS
INTUBAÇÃO EQUINOS
INTUBAÇÃO RUMINANTES
REFERÊNCIAS
Tranquilli, W.J.; Thurmon, J.C.; Grimm, K.A. Lumb & Jones Veterinary Anesthesia and
Analgesia, 4th ed., Iowa: Blackwell Publishing, 2007, 1096p.
ENDOTRACHEAL Intubation in a cow. Direção: Núcleo de Anestesiologia Veterinária - NAVE. Brasil:
NAVE, 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=it3IlOasEDI. Acesso em: 19 out. 2023.
ENDOTRACHEAL Intubation in a horse. Direção: Núcleo de Anestesiologia Veterinária - NAVE. Brasil:
NAVE, 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YseZKyRhUaU. Acesso em: 19 out.
2023.
CANINE Endotracheal Tube. Direção: Núcleo de Anestesiologia Veterinária - NAVE. Brasil: NAVE, 2012.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5KgAcG3b5JU. Acesso em: 19 out. 2023
V GEL CAT. Direção: TRADEVET Equipamentos Veterinários. [S. l.]: TRADEVET, 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7IeqpCvxkbI. Acesso em: 19 out. 2023.
V GEL DOG. Direção: TRADEVET Equipamentos Veterinários. [S. l.]: TRADEVET, 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=-pyOamVZH0g. Acesso em: 19 out. 2023.
V GEL RABBIT. Direção: Scandivet AB. [S. l.]: SCANDIVET AB, 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=q0Iw9ncOq34. Acesso em: 19 out. 2023.
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Obrigada pela atenção!!

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