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PROJETOS GEOTÉCNICOS AMBIENTAIS UNIDADE II CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Elaboração Eliane Ferreira da Silva Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração SUMÁRIO UNIDADE II CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO .................................5 CAPÍTULO 1 ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL ..................................................................................... 5 CAPÍTULO 2 IMPACTOS NEGATIVOS DE MINERAÇÃO .............................................................................. 9 CAPÍTULO 3 MEDIDAS ATENUADORAS ................................................................................................. 15 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................33 4 5 UNIDADE II CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO CAPÍTULO 1 ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL Para entender sobre controle e monitoramento ambiental, primeiro devemos entender sobre os aspectos ambientais, que são os elementos das atividades e dos produtos ou serviços da empresa que irão interagir com o meio ambiente. Devemos planejar de forma que abranja o que integra os estudos ambientais e ainda que pode interagir futuramente, avaliando os possíveis e potenciais produtos da empresa a fim de minimizar processos ou embargos. É preciso que esses produtos sejam geridos e controlados para reduzir os impactos ambientais negativos. O controle ambiental está associado à política nacional brasileira, cujo principal objetivo é a compatibilização entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e qualidade ambiental. Assim, o controle ambiental visa promover o desenvolvimento sustentável, respeitando os limites do meio ambiente e analisando sua capacidade de suporte. Sobre a política ambiental Brasileira, a Lei n. 6.938, dentre seus principais instrumentos, cita zoneamento ambiental, estabelecimento de normas e padrões de qualidade ambiental, avaliação de impacto ambiental e o licenciamento ambiental. Esses instrumentos e outros irão permitir o alcance dos objetivos dessa política ambiental. O licenciamento ambiental é uma modalidade de controle ambiental específica para as atividades que utilizem recursos naturais e sejam efetivamente ou potencialmente poluentes, ou possam ter potencial para causar danos ao meio ambiente ou causar sua degradação. A implantação e a operação dessas atividades dependem de uma licença ambiental, que nada mais é do que um ato administrativo o qual estabelece critérios e condições para 6 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO implantação e operação da atividade econômica. O documento assegura as medidas de adequação ambiental. A Resolução-CONAMA n. 237/1997 oferece três ferramentas principais para promover a instalação de um empreendimento, vejamos na tabela 1: Tabela 1. Definição das licenças Prévia, de Instalação e de Operação. Licença Prévia Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade econômica ou do empreendimento e que aprova sua localização e concepção. Estabelece os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação. Licença de Instalação Autoriza a instalação do empreendimento ou da atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados. Licença de Operação Autoriza a operação da atividade ou do empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores. Fonte: http://pnla.mma.gov.br/etapas-do-licenciamento. Para adquirir a licença ambiental, é necessário atender a todas as condições desses documentos, de modo a garantir a qualidade ambiental de acordo com a lei que promove o desenvolvimento ambiental e econômico. Porém, para conseguir a licença ambiental, há um itinerário a ser seguido até sua obtenção. Primeiramente, o órgão governamental junto ao empreendedor define a lista de documentos e estudos necessários para o requerimento da licença. O empreendedor deve formalizar as informações, realizar os estudos e levar esses documentos, solicitando a licença ambiental em seguida. Essa documentação vai ser analisada por uma equipe técnica do órgão ambiental. A depender do porte do empreendimento e de suas características, esses estudos precisam também ser apresentados às comunidades que podem ser afetadas, através de audiências públicas. Depois da audiência pública e da análise técnica, é então produzido um parecer técnico, que irá definir a aprovação ou a reprovação do empreendimento. Isso se dá pelo deferimento ou indeferimento do pedido de licença ambiental. Dentro desse processo de pedido de licença, são solicitados estudos ambientais, como já mencionamos. Dentre esses estudos podemos citar: 7 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Diagnóstico ambiental Envolve a descrição sistemática da qualidade ambiental da área de influência do empreendimento ou da atividade econômica. 1.0.1. Plano de recuperação de área degradada Trata-se de relatório técnico descrevendo um conjunto de medidas apontadas para a recuperação de ambientes degradados, uma forma de sua utilização não degradada e equilibrada. Essa nova forma de uso pode ser a um cenário muito semelhante à forma original ou não, pode haver a proposta de a área ser recuperada, reabilitada para uma nova forma de uso. 1.0.2. Estudo de impacto ambiental Deve ser o documento mais complexo e completo a ser entregue, pois o EIA é o documento técnico exigido na AIA e com base no qual serão tomadas as decisões quanto à viabilidade ambiental de um projeto, demonstrando um estudo mais denso com os impactos ambientais mais significativos. Portanto, sabe-se que o Relatório de Impacto Ambiental é um documento público em que constam os resultados dos estudos técnicos e científicos da certificação de impacto ambiental de uma empresa. Esses resultados são apresentados de forma mais objetiva e de fácil entendimento para que qualquer interessado tenha acesso à informação. Neste artigo saberemos tudo sobre o RIMA. Conforme a Resolução-CONAMA n. 1/1986, esse relatório deve conter todas as alternativas tecnológicas, localização do projeto, efeitos positivos e negativos do empreendimento confrontados inclusive com a possibilidade de não execução do projeto. Ainda é necessário definir no documento os limites da área geográfica que será direta ou indiretamente afetada pelos impactos. Nesse contexto, Sanchez (2006, p. 285) ressalta que “somente depois da previsão de impactos que se pode tirar alguma conclusão sobre a área de influência do projeto”, afirmando ainda, que “se o projeto for implantado, é o monitoramento ambiental que estabelecerá sua real área de influência, desde que o programa de monitoramento seja capaz de discernir as modificações causadas por ele daquelas que têm outras causas”. Portanto, antes de se definirem as áreas de influência do empreendimento, ainda na etapa de planejamento do EIA, é necessário estabelecer as áreas onde os estudos e levantamentos serão desenvolvidos e executados para realizar o diagnóstico ambiental 8 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO de cada meio, que são denominadas de Áreas de Estudo. Dessa forma, destacam-se as seguintes etapas que devem ser realizadas para o estudo de impacto ambiental: » descrição de projeto; » diagnóstico ambiental; » impactos ambientais; » qualidade ambiental futura; » medidas mitigadoras; » ações de monitoramento e acompanhamento dos impactos. Importante ressaltar que, para a realização desse documento, vale a pena realizar a leitura da página do governo: Etapas do Licenciamento. Essa página vai apresentar demais documentos necessários a serem apresentados de acordo com natureza, fase, alterações ou reorganizaçãodo negócio. 9 CAPÍTULO 2 IMPACTOS NEGATIVOS DE MINERAÇÃO Conceitos e importância econômica Vamos falar um pouco sobre a atividade de mineração. A atividade de mineração é uma atividade importante do ponto de vista econômico, produz matéria-prima para indústrias, oferece milhões de empregos secundários e favorece o crescimento e o desenvolvimento econômicos. Trata-se de uma atividade desenvolvida em diversas etapas: pesquisa, delineamento de jazidas, planejamento de lavra, planejamento de produção e beneficiamento do minério, bem como um plano de desativação e recuperação ambiental. Inicialmente, serão exibidos alguns conceitos sobre o tema abordado, pois, trata-se de uma atividade extensa e altamente destrutiva, na qual os recursos minerais são bens esgotáveis e não renováveis, alterando definitivamente a paisagem perante. o negócio. Em essência, a atividade tende a gerar escassez à medida que se desenvolve a sua exploração. Serão conceituados alguns termos utilizados na área de mineração: » Minério: composto mineral, mineral ou associação de minerais que pode, sob condições econômicas favoráveis, ser utilizado como matéria-prima para a extração de um ou mais metais. » Rejeito: trata-se das características alteradas de solos: minerais inaproveitáveis ou rochas presentes no minério e que são desagregadas deste, total ou parcialmente, durante o beneficiamento. » Bota-fora: espaço destinado a material de deposição do estéril da mineradora e, às vezes, para o rejeito da usina de beneficiamento. » Tratamento de minérios ou beneficiamento: conjunto de processo ou reações da substância mineral extraída, preparando-a com vistas à sua posterior utilização na indústria. » Capeamento: camada de solo estéril que cobre a jazida mineral e que deve ser retirada para efeito de extração do minério na lavra a céu aberto. » Estéril: termo técnico usado em geologia econômica para designar as substâncias minerais que não têm aproveitamento econômico. » Jazidas minerais: massa distinta de substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente no interior da terra, em quantidades e teores que possibilitam seu aproveitamento em situações econômicas positivas. 10 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO » Mineral: é toda substância natural formada por processos inorgânicos e que possui composição química definida. » Mina: é a jazida mineral na etapa de lavra, ampliando a própria jazida e a instalação de extração, beneficiamento e apoio. É uma atividade que exerce uma forte pressão sobre os recursos naturais, com modificação, extração e destruição da paisagem natural, com desmatamento de florestas, alterando curso de rios, produzindo resíduos, vibração, poluição sonora. Por isso é importante a adoção de mecanismos eficientes de controle e gestão dos aspectos para evitar os impactos ambientais negativos. Nesse sentido, o licenciamento ambiental é extremamente importante, visto que estabelece as condições, os critérios e as restrições para implantação e a operação do empreendimento de mineração. 2.0.1. Impactos diretos Retratação referente o quanto a atividade de retirar e beneficiar minérios se apresenta como uma atividade impactante, com descrição das mais diversas reformas industriais de processamento, principalmente com a exploração mineral. Trata-se de uma atividade muito cara e muito agressiva para o meio ambiente. Assim, vamos pontuar os principais impactos ambientais causados pela atividade de mineradora em todo mundo e suas atividades subsequentes. Problemas ambientais comuns da mineração: » Desmatamento: para atividade de mineração, é necessário o desmatamento para a extração do mineral. É a primeira etapa para a realização da atividade, sendo o desmatamento um fator de agravamento, pois abre caminho para outros problemas. Não se trata somente da perda de vegetação local, gera empobrecimento do solo, o deixa mais susceptível a erosão e promoção de assoreamento de rios. » Poluição: a atividade de mineração gera poluição em diversos níveis, especialmente pelo uso de explosivos para extração de minerais. Podemos pensar na atividade de refinamento ou enriquecimento de mineral ou refino de petróleo para produção de combustível, atividades que também liberam poluentes para a atmosfera. 11 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Figura 2. Polução de águas em decorrência de extração de minério de ferro. Fonte: https://www.accaglobal.com/hk/en/professional-insights/global-profession/climate-change-risk- related-disclosure-extractive-industries.html. » Erosão: após o desmatamento, a possibilidade de erosão está estabelecida, visto que esta é retratada pela retirada de camadas do solo em razão do empobrecimento da terra. A erosão é preocupante porque, além de gerar problema no solo de forma direta, causa também o assoreamento dos rios. Geralmente o conteúdo retirado dos solos é alocado na beira dos rios, acumulando os sedimentos com assoreamento dos rios. » Destino dos rejeitos: a extração de minério gera alta quantidade de rejeitos. A água utilizada no processo de mineração fica poluída, então devemos pensar qual o destino dessa água carregada de resíduos minerais, tanto para resíduos em coloides como resíduos físicos. Figura 3. Depósito de rejeitos de minério. Fonte: https://www.matanativa.com.br/seguranca-barragens-mineracao-mundo/. 12 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO » Poluição sonora: a atividade mineradora em sua essência necessita de explosivos ou britadora para a extração de minério, e ambas geram poluição sonora, ruídos que afetam a biodiversidade local. » Degradação da paisagem: característico impacto causado pela atividade é o que se refere à degradação visual da paisagem, como mostra a figura seguinte. Não se pode, entretanto, aceitar que tais mudanças e prejuízos sejam impostos à sociedade, da mesma forma que não se pode impedir a atuação da mineração, uma vez que ela é exigida por esta mesma sociedade. Figura 4. Degradação do solo e ambiente por erosão. Fonte: Vasconcelos (2009). » Excessivo tráfego de veículos: pelas características das atividades de mineração, o tráfego torna-se intenso na região, principalmente o de veículos pesados, carregados de minério, causando uma série de transtornos à comunidade, como emissão de ruídos, poeira, frequente deterioração do sistema viário da região etc. 13 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Figura 5. Alterações de tráfego devido à atividade mineradora. Fonte: https://ilmg.org.br/como-minas-gerais-passou-para-crise-economica/. O livro “Recursos minerais e comunidade: impactos humanos, socioambientais e econômicos” (Fernandes, 2014) apresenta uma gama de estudos que promovem melhor entendimento dos efeitos causados pela atividade extrativa mineral. O livro apresenta uma 105 estudos de casos, distribuídos em 22 estados das 5 regiões brasileiras, relativos aos empreendimentos minerários dos mais diferentes tipos. A partir dessa documentação de casos, pode-se ter, com maior clareza, uma dimensão dos efeitos causados pela mineração e das possibilidades existentes para proteger o patrimônio natural, o modo de vida, os valores e os interesses do CONAMA. O estudo do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) representa em porcentagens as principais populações impactadas pelas atividades de extração mineral. Segundo seus resultados, os mais impactados estão situados nas comunidades locais, ou seja, que moram no território minerado ou no entorno, conforme Gráfico 1. 14 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Gráfico 1. Estudos de casos dos impactos humanos da extração mineral no Brasil, classificados pelos diferentes grupos populacionais fixados no território (%). FONTE: CETEM (2014). São ainda citados outros grupos, como ribeirinhos epopulações tradicionais, como pescadores artesanais e quilombolas, e ainda populações indígenas em outras proporções. Devido aos muitos impactos ambientais e socioeconômicos da atividade mineradora sobre essa população, a fiscalização da atividade é alta. Por isso, o licenciamento é um processo longo e difícil; para sua obtenção, cabe aos responsáveis técnicos saber ter um uma atenção especial sobre essas populações e propor medidas a fim de mitigar ou solucionar de forma ampla tais impactos. Devido à grande gama de impactos diretos ao ambiente, a documentação para licença da atividade é vasta e monitorada pelas autoridades da União periodicamente. 15 CAPÍTULO 3 MEDIDAS ATENUADORAS Ações para implantação e plano de controle ambiental Em razão do grande número de impactos que a atividade mineradora causa no meio ambiente, podemos realizar algumas medidas atenuadoras tanto por parte do empreendimento como por parte do poder público. Merecem destaque três iniciativas de referenciação em banco de dados de estudos que focam nos estudos de conflitos e impactos das atividades econômicas nas pessoas e no território, promovidas por equipes de pesquisadores do CETEM, realizados não somente no Brasil, mas também em outros países da América Latina. Em primeiro lugar, o “Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil” documenta o resultado de um projeto desenvolvido em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), com o apoio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, o qual pode ser consultado na internet. Trata-se de 300 casos distribuídos por todo o país e georreferenciados, destacando-se 91 casos em que a mineração se encontra citada. Esse documento traz ao planejador a ideia do que ocorre como impacto ambiental e pode trazer ideias e medidas sugeridas pelo estudo as quais irão nortear a questão de ações para implantação e controle ambiental nas suas diversas amplitudes. Como sugestão de ação, as empresas podem realizar diversas ações, dentre elas a implantação de Plano de Controle Ambiental, que é um método relevante no controle e monitoramento ambiental, com um conjunto de ações a serem adotadas nas áreas degradadas pela atividade econômica. Entretanto, é necessário considerar medidas adequadas às características geotécnicas e geomorfológicas do terreno (por isso é importante ter um repertório, conhecer a história e as medidas adotadas que obtiveram sucesso ou não), visando oferecer boas condições de infraestrutura material e, principalmente, endossar a conservação e preservação dos ecossistemas naturais, consoante a legislação em vigor, a fim de obter um ambiente equilibrado e saudável ao longo de um período de tempo permanente. Ademais, existem ações que são adotadas pelo poder público e pelo empreendedor, dentre as quais destacam-se: 16 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Poder público: » propor ações e diretrizes para minimizar os resíduos gerados em quantidade e qualidade e fazer o seu descarte adequado; » promover ações de uso adequado de água; » promover a reabilitação de áreas devastadas; » promover a redução ou eliminação do uso de barragens; » utilizar-se de tecnologias e softwares para realizar ações de monitoramento, gerando imagens das superfícies de barragens a fim de evitar movimentações irregulares de solo; » definir e obedecer aos critérios de segurança nacionais e internacionais de segurança rigidamente; » criar e estabelecer estudos com envolvimento de protocolos de emergência eficientes e de melhoria contínua; » adequar periodicamente o projeto do negócio à legislação ambiental vigente. Empreendedor: » prover elucidações para reduzir a quantidade de resíduos produzidos e fazer o seu descarte correto; » controlar o uso de água; » recuperar áreas degradadas; » reduzir/eliminar o uso de barragens; » utilizar softwares para monitorar as imagens das superfícies de barragens a fim de identificar rapidamente possíveis movimentos irregulares; » definir e obedecer parâmetros mais rígidos de segurança; » criar protocolos de emergência mais eficientes; » adaptar o projeto à legislação ambiental corrente. Essas ações devem caminhar em conjunto a fim de se promoverem benefícios ao terreno a ser recuperado, e devem ser tomadas de forma adequada, sendo monitorizadas em cada etapa e milimetricamente auditadas. 17 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Sabe-se que o depósito mineral e o capeamento são levemente pouco espessos, como é típico em algumas minas de carvão e algumas minas de minerais não metálicos, onde somente uma bancada pode ser suficiente. Entretanto, à medida que aumentam a espessura e a profundidade do depósito mineral, será necessário aumentar um número proporcionalmente maior de bancadas, que são monitoradas em número de camadas, geralmente monitoradas via SIG. Por exemplo, no método de lavra, o desenvolvimento da mineração e o consumo do solo é sempre feito descendentemente, por meio de uma série de bancadas consecutivas. Inicia-se o desenvolvimento pela preparação da bancada situada na cota mais elevada, após o trabalho de preparação inicial do terreno. Essa preparação inicial é constituída, geralmente, por desmatamento, construção das estradas iniciais de acesso ao local e remoção e estocagem do solo para futura utilização. Figura 6. Resultado da simulação de uma lavra (retirada de solo para mineração) a céu aberto. Fonte: Curi (2017). A fim de fomentar a mineração e evolução da lavra de forma adequada e com menor quantidade de impacto, são consideradas as seguintes ações. Fase de escavação Escavação: retirar a cobertura apenas nos locais estimados para a execução do decapeamento do estéril, em período antecedente a esta operação, de maneira que a faixa fique exposta o mínimo possível aos agentes intempéricos. A limpeza do terreno deverá ser planejada e otimizada, de forma que seja executada paulatinamente, devendo, após o término da extração, ser realizada uma recomposição da área deteriorada. 18 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Delimitar previamente a área a ser decapeada e orientar aos operários a não executarem desmatamento, nem mesmo qualquer retirada de árvores isoladas. No caso de necessidade de retirada de árvores, será solicitada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a licença para efetuar o desmatamento. Evitar a queima de cobertura vegetal, estocando os restos vegetais juntamente com o solo fértil para posterior utilização na reabilitação dos setores degradados. 3.0.1. Fase de estocagem Para estoque do solo – o solo decapeado deve ser armazenado em um local plano e seco – evitar e não compactar o solo estocado para não alterar seus aspectos físico- químicos. Áreas de manobra – devem ser próximas à área de lavra para se executar a compactação da superfície final do pátio. Como o pátio cresce à medida que avança a frente de lavra, os empreendedores deverão executar medidas citadas no Plano de Recuperação das Áreas Degradadas (PRAD), nos setores já lavrados e abandonados, concomitante com a lavra de outros setores. Carregamento e transporte – fazer o controle e regulagem periódica dos equipamentos utilizados na atividade, amenizando os impactos relacionados à poluição do ar e aos acidentes de trabalho e percurso. Além disso, não ultrapassar a carga máxima permitida por carrada e cobrir as carrocerias com lona. Prevenção de riscos ambientais – os equipamentos pesados utilizados durante esses serviços deverão estar regularizados para de evitar emissões abusivas de gases e ruídos. A manutenção desses veículos deverá ser realizada fora da área de extração, visando evitar a contaminação das superfícies por ocasionais derramamentosde óleos e graxas. 3.0.2. Fase de drenagem e controle de erosão Controle de drenagem e erosão – deve-se evitar deixar os solos escavados expostos por tempo prolongado, deve-se cobri-lo; prevenindo-se, dessa maneira, a lixiviação e a erosão, que irão provocar assoreamento no sistema natural. » Deve-se tomar precauções especiais quando a topografia for inadequada, no sentido de quebrar a energia da água de chuva e o seu fluxo, para impedir o processo de erosão. 19 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II » Deve-se impossibilitar a exposição ao transporte de materiais particulados oriundos da deposição de estéril e de rejeito, evitando fazer aglomerados ou estoques, uma vez que estes tendem a serem carreados para deposição na rede de drenagem. Essas ações são necessárias na implantação e no planejamento prévio e efetivo, desde a fase de implantação do projeto da mina até a manutenção, de modo que quando ocorrer o fechamento da mina, é possível prever ou quantificar os impactos sociais e ambientais bem como promover que eles sejam minimizados, possibilitando sempre enquadrar a atividade mineral no conceito do desenvolvimento sustentável. Assim, como já foi mencionado anteriormente, a empresa deve buscar a integração intergovernamental e um entrosamento com a sociedade civil para a elaboração de uma política mineral, que estabeleça parâmetros e critérios para o desenvolvimento sustentável dessa atividade. A realização de monitoramentos contínuos é uma forma também de mitigação, pois pode evitar o aumento de degradações ou contaminação de áreas protegidas. Por parte das empresas ainda é possível realizar determinadas formas de reforço. Seguem algumas sugestões: » elaborar diagnóstico habitual e emergencial das condições de segurança das barragens de rejeitos; » instituir a implantação de medidas de reforço estrutural, como técnicas de contrapilhamento nos casos verificados de barragens, em especial, àquelas órfãs, que apresentam elevados riscos de ruptura a jusante; » criar cronogramas criteriosos e eficazes de revisões sobre os riscos envolvidos nos projetos e técnicas construtivas de barragens que permitam o alteamento de barragens a montante; » remover manutenção preventiva dos sistemas de monitoramento de riscos aplicáveis às barragens de rejeitos de minério de ferro, especialmente quanto às medidas para evitar a liquefação de rejeitos; » verificar a viabilidade da introdução de novas tecnologias e novos sistemas de diagnóstico, monitoramento e alerta em tempo real; » estabelecer ampliação do rigor nas análises de riscos nos projetos de barragens de rejeitos de mineração, cuja falha possa afetar diretamente comunidades muito próximas; 20 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO » introduzir barragens de rejeitos de mineração no sistema do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN). Ressalta-se que as licenças ambientais para atividade de mineração vão depender da substância minerária que será explorada. Como não poderia ser diferente, a mineração em área de preservação permanente fica sujeita ao licenciamento ambiental, onde poderá ser exigido o EPIA/RIMA ou algum outro estudo ambiental, a depender de o caso concreto ser hipótese de atividade causadora ou potencialmente causadora de significativo impacto ambiental, ou simplesmente de impacto ambiental sem essa característica de expressividade. Contudo, independentemente do tipo de solicitação mineral, há necessidade de ter as licenças ambientais expedidas por órgãos estaduais do meio ambiente, além de informações como o Plano de Controle de Impactos Ambientais na Mineração ou o Eia Rima, por exemplo. Com isso, após a análise dos principais impactos que podem ser causados por essa atividade, é necessário planejamento para mitigar tais impactos. Portanto, o interessado deve obter na Prefeitura Municipal do local onde está situada a jazida o requerimento de licença específica para realizar o beneficiamento mineral. No caso de recursos minerais situados em mais de um município, deve-se realizar o pedido de licenciamento em todas as prefeituras interessadas. Destacamos que a licença municipal deverá ser emitida em um prazo estabelecido, entretanto, a lei não indica qual o tempo estimado. Dessa forma, a Prefeitura Municipal poderá emitir a licença com o prazo de validade que melhor lhe couber, devendo, portanto, ser levado em consideração que um empreendimento minerário possui prazo de inserção e amortização dos investimentos relativamente longos e, dependendo da situação, superior a cinco anos. Cabe sublinhar que a licença não dá liberdade ao requerente de iniciar os trabalhos de lavra, atividade que só poderá ser iniciada após a publicação no Diário Oficial (D.O), por meio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do competente título e despacho das devidas licenças pelo órgão ambiental responsável. As intervenções necessárias para executar os distintos tipos de licenciamento ambiental para a mineração são exibidos em duas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). 21 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II 3.0.3. Resoluções A CONAMA n. 9/1990 dispõe sobre o licenciamento ambiental para o regime de autorização e concessão. Já a CONAMA n. 10/1990 versa sobre o Regime de Licenciamento que é empregado em substâncias que são usadas diretamente na construção civil. Para outros tipos de demanda mineral, atualmente não existem resoluções específicas. Logo, esse assunto é tratado por meio de portarias e orientações normativas no âmbito dos municípios. A Resolução-CONAMA n. 237/1997 é o ato administrativo por meio do qual o órgão ambiental competente estipula as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pela pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidoras ou ainda aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. A indústria extrativa mineral (sem petróleo) também gera efeito multiplicador na economia, tanto na produção como no emprego, pois os bens que extrai fornecem insumos para a indústria de transformação e para o setor de construção, de modo que os seus empreendimentos geram, na esfera de influência, amplo conjunto de atividades conexas de bens e serviços. Por essa razão, os empreendimentos são aprovados e têm suas atividades monitoradas, uma vez que o Estado necessita manter sua economia. Fica, no entanto, o desafio de realizar ou manter atividades econômicas, mitigar impactos e promover recuperação, assim como o monitorar de forma adequada a atividade. 3.0.4. Monitoramento A atividade mineradora gera diversos resíduos, inclusive rejeitos de material não reutilizável. Esses resíduos são gerados a partir do processo de decapeamento do solo, na fase de lavra, assim como rejeito, após o processamento mineral, devendo, portanto, ser muito bem definidos os locais adequados para armazenamento e destinação final, a fim de mitigar danos ao meio ambiente. A legislação define os meios de caracterizar e viabilizar as áreas de estocagem do material produzido após extração e processamento mineral. De acordo com o estabelecido na Norma Reguladora da Mineração n. 19 (NRM-19), a disposição dos resíduos – seja estéril, rejeitos e produtos – deve ser prevista no Plano 22 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO de Lavra (PL) e as medidas de construção de depósitos deve ser precedida de estudos geotécnicos, hidrológicos e hidrogeológicos, o que abrange dispositivos de drenagem e gestão de segurança, a fim de evitarem-se danos ambientais. Veja, a seguir, orientaçõesda NRM-19 (Brasil, 2001), em relação à disposição de estéril, rejeitos e produtos: Os depósitos de estéril, rejeitos ou produtos, assim como as barragens, devem ser conservados sob controle de profissional habilitado e dispor de monitoramento da percolação de água, da movimentação, da estabilidade e do comprometimento do lençol freático sendo assim: a. Devem-se encampar medidas para impedir o arraste de sólidos para o interior de rios, lagos ou outros cursos de água, conforme normas vigentes. b. A construção de depósitos próximos às áreas urbanas deve obedecer aos parâmetros determinados pela legislação vigente, garantindo a mitigação dos impactos ambientais eventualmente causados. c. Dentro dos limites de segurança das pilhas não é possibilitado o estabelecimento de quaisquer edificações, exceto edificações operacionais, enquanto as áreas não forem renovadas, ao menos que as pilhas tenham estabilidade certificada. d. Em áreas de deposição de rejeitos e estéril tóxicos ou perigosos, mesmo depois de recuperadas, ficam inviáveis as edificações de qualquer natureza sem prévia e expressa autorização da autoridade abalizada. e. No caso de disposição de estéril ou rejeitos sobre drenagens, cursos d’água e nascentes, deve ser realizado estudo técnico que avalie o impacto sobre os recursos hídricos, tanto em quantidade quanto na qualidade da água. f. Quando localizada em áreas a montante de captação de água, a construção deve garantir a preservação da citada captação. g. Deve estar dentro dos limites autorizados do empreendimento. h. Devem ser tomadas medidas técnicas e de segurança que permitam prever situações de risco. No caso de disposição de estéril, rejeitos e produtos em terrenos inclinados, deve-se adotar medidas de segurança quanto à estabilidade. 23 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Durante o alteamento e a construção dos sistemas de disposição, deve ser feito o monitoramento da estabilidade dos taludes e dos impactos ao meio ambiente, devendo ser controlados regularmente todos os depósitos e as bacias de decantação, assim como as instalações. 3.0.5. Legislação de monitoramento ambiental Essa legislação tem a finalidade de monitorar a atividade e avaliar a viabilidade ambiental de determinado exercício ou empreendimento potencial ou efetivamente causa de poluição ambiental, com análise qualitativa do meio físico, biótico e socioeconômico bem como a avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento, das medidas mitigadoras e de controle. Após edição da Lei n. 12.234/2010, seguiram-se as regulações de pontos específicos, quais sejam: 1. Resolução-CNRH n. 143/2012; 2. Resolução-CNRH n. 144/2012; 3. Portaria-DNPM n. 416/2012; 4. Decreto n. 46933/2016, que institui a Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragem e dá outras providências. 5. A legislação brasileira que fala da segurança de barragens e do licenciamento ambiental de projetos de mineração está em consonância com as regras adotadas em outros países que são grandes produtores de minério de ferro. O problema está no não cumprimento efetivo da legislação, fiscalização insuficiente, e a cultura empresarial excessivamente focada no lucro, deixando os gastos com segurança em segundo plano. 6. Sendo assim, veja também as Instituições Nacionais e Internacionais de Boas Práticas em Segurança de Barragens: 7. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) 8. Comitê Brasileiro de Barragens (CDBD) 9. Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN) 10. Association of State Dam Safety Officials (ASDSO) 11. Awareness and Preparedness for Emergencies at Local Level (APELL) 12. Canadian Dam Association (CDA) 24 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO 13. International Commission on Large Dams (ICOLD) 14. International Council on Mining and Metals (ICMM) 15. International Finance Corporation (IFC) 16. US Army Corps of Engineers 17. Word Commission on Dams (WCD) 18. Mining Association of Canada (MAC) Os procedimentos de segurança de barragens e do licenciamento ambiental da legislação brasileira que abarca os projetos de mineração apresentam-se de acordo com as regras rígidas adotadas em outros países, que também são grandes produtores de minério de ferro. O problema, portanto, está no não cumprimento da legislação, na fiscalização insuficiente e na cultura empresarial excessivamente focada no lucro, que deixa os custos com segurança em “segundo plano”. De acordo com técnicos, a segurança de uma mineradora está diretamente ligada à independência e transparência da equipe gestora e dos colaboradores responsáveis pelo monitoramento. É necessário equipes independentes de checagem dupla e um terceiro que não faça parte da empresa para atestar a confiabilidade do controle interno. Lembremo-nos de que muitas falhas de barragens acontecem não por deficiências na condição da arte atual, mas por negligências, por ausência de comunicação entre o executor da obra e o projetista ou ainda por estimações muito otimistas das circunstâncias geológicas da área. 3.0.6. Instrumentos para medições do comportamento do nível d’água Abordaremos alguns instrumentos destinados à medição de parâmetros relativos ao fluxo de barragens, seja por meio de fundação ou mediante maciços de barragens. 3.0.7. Medidor de nível de água As ferramentas geotécnicas com o uso de piezômetros são largamente empregadas para monitoramento e previsão do comportamento de barragens em todos os países, conforme aponta Machado (2007). A avaliação das circunstâncias das barragens está atrelada geralmente ao conhecimento da amplitude e evolução das pressões internas que se desenvolvem nos maciços compactados e nos solos de fundação das estruturas. 25 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Além disso, é preciso existir o controle e monitoramento das poropressões nas zonas de contatos com estruturas de concreto e no sistema de drenagem interna da barragem para analisar o desenvolvimento das funções de dreno e filtro dos materiais utilizados durante a construção. Os piezômetros são as ferramentas padronizadas, que são utilizadas para tais medidas de poropressões nos empreendimentos geotécnicos. Eles podem ter diferentes naturezas e princípios de funcionamento. Mudanças no estado de tensão do solo resultam em deformações que, por sua vez, podem ser decorrentes de variações do nível do lençol freático e, por consequência, das poropressões que existem no subsolo. Estes instrumentos são colocados em um furo preenchido com areia na região de interesse onde será determinado o valor de poropressão, acima desse ponto, utiliza- se uma camada de material impermeável e o restante do furo com uma mistura de cimento e bentonita. A presença de camadas impermeáveis de solos argilosos resulta em poropressão no solo e estes valores são determinados pelo aumento da coluna d’água no interior dos piezômetros. 3.0.8. Piezômetro casagrande (standpipe) – de tubo aberto Convencionalmente são utilizados nas fundações, ombreiras e zonas específicas no próprio maciço da barragem. São constituídos por um tubo de PVC cuja parte inferior é acoplada a um trecho perfurado de tubo envolvido por material geotêxtil, trecho chamado de célula. Os piezômetros de tubo aberto são frequentemente utilizados nos programas de instrumentação de barragens. A pressão da água na região do bulbo é convertida diretamente em uma altura da água equivalente. A célula é instalada em um bulbo de material drenante e confinada em um trecho limitado por uma camada selante para vedar o espaço entre o tubo e o furo. 26 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Figura 7. Piezômetro de tubo a céu aberto. Fonte: https://geothra.com/instrumentacao-geotecnica/. Como estes piezômetros são instalados em furos de sondagem de maioresdiâmetros, a água fica livre para fluir por meio da célula e é estabilizada no tubo de ascensão à altitude piezométrica. Mede-se a poropressão mediante coluna d’água no tubo. A Figura 7 ilustra o piezômetro standpipe. A leitura é realizada por um medidor de nível de água que consiste em uma sonda elétrica com uma fita graduada e um carretel. Quando a sonda toca a água no interior do tubo, é enviado um sinal sonoro ao operador, diante disso, mensura-se a distância que o sensor desceu determinando a profundidade do nível de água. Nesse instrumento, a água passa pelos filtros do bulbo drenante do piezômetro até alcançar o equilíbrio com a poropressão das estruturas. Assim, a poropressão está atrelada à altura da água acima do bulbo do equipamento. Menciona-se ainda que os primeiros piezômetros empregavam como elemento poroso uma vela de filtro, e ficaram conhecidos como piezômetros CA. A restrição do instrumento de tubo aberto acontece especialmente, porque as medições são feitas manualmente e requerem operador experiente. Como já mencionado, utiliza-se um equipamento graduado com distâncias de metro em metro que dispara um sinal quando a sonda de nível entra em contato com a água. Quando esta medição é realizada, deve-se anotar este valor. Sabendo-se a elevação topográfica do tubo, calcula-se a elevação do nível de água no interior do tubo que neste caso é a cota piezométrica ao redor do bulbo casagrande, nome dado em homenagem ao criador Arthur Casagrande. 27 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II 3.0.9. Piezômetro pneumático Os piezômetros devem refletir com precisão e maior rapidez viável as variações de poropressões nas estruturas das barragens. Essa célula piezométrica é unida a um medidor de pressão (manômetro) por meio de um tubo de alimentação e um tubo de retorno. Diante de tais requisitos, existe a necessidade do uso de ferramentas que demandam pouca drenagem da água intersticial para serem ativadas integralmente. Os piezômetros pneumáticos têm essas características e são muito empregados. Eles realizam as medições por meio de um processo pneumático com a injeção de um gás –na maioria das vezes, o nitrogênio –, com a finalidade de buscar a equalização das pressões internas na célula piezométrica e forçar a deflexão de um diafragma. Figura 8. Piezômetros pneumático. Fonte: https://rstinstruments.com/pt/pneumatic-piezometer/. Em funcionamento, a pressão da água comprime a membrana do instrumento de um lado e o gás do outro. A leitura do instrumento é aumentada gradativamente à medida que a pressão do gás comprimido aumenta e observa-se a indicação de refluxo no painel do equipamento. A Figura 8 apresenta o exemplo de um piezômetro pneumático, bem como o esquema de funcionamento e instalação. Nesse momento, as válvulas de pressão de gás são fechadas e aguarda-se a estabilização da pressão lida no manômetro. Para a realização da leitura, o indicador pneumático é conectado diretamente à tubulação. Quando a pressão do gás assume valores superiores aos da água, o diafragma é forçado além do tubo de ventilação e, dessa forma, o excesso de gás é retirado pelo escape. O instrumento então detecta esse refluxo de gás na superfície, que é imediatamente cortado. Assim, a pressão do gás vai caindo gradativamente até que a pressão da água faça com que a membrana assuma a posição inicial, instante em que a pressão do gás 28 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO se iguala a da água e é possível medir indiretamente o valor da poropressão (SESTREM, 2012). 3.0.10. Piezômetro hidráulico de tubo duplo ou aberto Os piezômetros hidráulicos são instrumentos que possuem uma célula constituída de um elemento poroso conectado a um par de tubos que são interligados a um terminal de leitura. As poropressões das estruturas em contato com a célula são transmitidas pelos tubos até manômetros para indicação local. O princípio de funcionamento assemelha- se aos piezômetros pneumáticos, exceto pelo meio transmissor de pressão que é um fluido líquido. Sestrem (2012) afirma que a leitura em ambas as tubulações devem ser as mesmas. Caso estejam diferentes, um procedimento de circulação de água aerada deve ser realizado para remover as bolhas de ar do sistema até que a pressão seja equalizada. Conforme salienta Rizzo (2007), os piezômetros hidráulicos de dois tubos foram amplamente utilizados em barragens e obras de solo mole até os anos 1970, mas têm instalação e operação complexa. A leitura da pressão é realizada abrindo registros que conectam um dos tubos aos medidores externos e aguardando a estabilização da variável. A Figura 9 apresenta um esquema desse instrumento. Figura 9. Piezômetro hidráulico. Fonte: https://geoteknik.com.pe/producto/piezometro-hidraulico/. 3.0.11. Piezômetro elétrico Os piezômetros elétricos são instrumentos compostos por um diafragma de aço inoxidável, em que são fixados extensômetros de resistência elétrica. A deformação desse diafragma muda o valor da resistência elétrica dos extensômetros estabelecidos à sua superfície e, por conseguinte, transforma o valor do sinal elétrico resultante, que é proporcional à poropressão do interior da estrutura da barragem. Essas ferramentas têm funcionamento baseado em uma ponte de Wheatstone. 29 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II Esse sinal elétrico é então lido por uma unidade que realiza a conversão entre o sinal elétrico e o sinal de pressão do interior do barramento. A poropressão no interior da barragem é transferida por meio da célula constituída de uma pedra porosa, o que estimula o deslocamento de um diafragma. Do outro lado do diafragma, ocorre uma variação pneumática e a posição de equilíbrio deste diafragma é indicada por um circuito elétrico que se fecha quando a pressão pneumática se estabiliza com a pressão da água. A variação da resistência elétrica de acordo com a lei de Ohm irá gerar uma variação no valor da tensão elétrica que será proporcional à pressão onde um transdutor deverá ser instalado. As variações das poropressões são mecanicamente transmitidas a uma resistência elétrica que apresentará uma variação equivalente de acordo com as mudanças de pressão. Estes instrumentos são frequentemente utilizados para automação dos piezômetros Standpipe, têm a característica de medições dinâmicas pois os dados podem ser registrados de forma contínua. Entretanto, existe a necessidade de instalação de um transdutor para cada local onde será utilizado, bem como a rotina de calibração do equipamento. A figura abaixo apresenta um exemplo de piezômetro de resistência elétrica (Silveira, 2006). Figura 10. Piezômetro elétrico. Fonte: https://www.directindustry.com/pt/prod/agisco-srl/product-163843-1709374.html. 3.0.12. Piezômetro de corda vibrante De acordo com Dunnicliff (1988), os piezômetros de corda vibrante são instrumentos constituídos de um fio tensionado conectado a um diafragma interno e uma pedra porosa, a qual, ao ser submetida a poropressão das estruturas, provoca deformação e consequente mudança no tensionamento do fio. 30 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO Figura 11. Esquema de funcionamento de piezômetros de corda vibrante. Fonte: https://www.geosense.co.uk/wp-content/uploads/2021/04/VW-Piezometers-VWP-3000-V1.9.pdf. Tais variações são então transmitidas pela corda vibrante e enviadas a um transdutor. Segundo Silveira (2006), a pressão da água intersticial no interior da barragem é transmitida pela pedra porosa ao diafragma interno do instrumento e a deflexão é medida por um transdutor de corda vibrante que é instalado perpendicular ao plano do diafragma. Os piezômetros têm sido frequentemente utilizados no monitoramento de barragens, devido a exatidão, alta sensibilidade e possibilidade de integração a um sistema automatizado, uma vez que podem realizar a leitura à distância.A corda do instrumento é um fio de aço tensionado que passa por meio de um eletroímã. Quando a água interna das estruturas perpassa pela pedra porosa e aplica estipulada deformação no diafragma, ocorre consequentemente a tensão da corda que passa a vibrar. A vibração nesse fio, devido às variações magnéticas, gera oscilação elétrica de frequência proporcional que é transmitida ao painel de leitura por cabos elétricos blindados para evitar interferências eletromagnéticas. Assim, ao passo que ocorre a variação de frequência de oscilação da corda vibrante, são correlacionadas diretamente às poropressões atuantes sobre o diafragma (Fonseca, 2003). Figura 12. Exemplos piezômetros de corda vibrante. Fonte: https://rstinstruments.com/pt/vibrating-wire-piezometer/. 31 CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II 3.0.13. Instrumentos para medições de deslocamentos 3.0.14. Medidores de deslocamento de superfície A medição da superfície de água no reservatório da barragem – juntamente com as medidas dos piezômetros, dos pluviômetros e das vazões de percolação – contribuirá para uma verificação fidedigna a respeito da estabilidade das estruturas. Essa medição pode ser realizada com a instalação de réguas graduadas no próprio reservatório, nas quais as cotas de elevação da estrutura devem estar explícitas. Tais condições são práticas comuns nas barragens de mineração. A informação do nível do lençol freático no interior das estruturas da barragem é imprescindível para a realização das análises de estabilidade ou para interpretação dos resultados piezométricos. O uso dessas ferramentas para medição de nível de água das estruturas respalda-se em acessar diretamente a água profunda e executar a medição da cota da superfície. Usualmente, o acesso à água é realizado por meio de simples sondagem ou furos de trado. E na medição da cota, utiliza-se geralmente um cabo graduado que contém sensor na extremidade inferior, que envia sinal luminoso e sonoro quando atinge a água. Figura 13. Exemplo indicador de nível de água. Fonte: https://www.agsolve.com.br/produto/979/medidor-de-nivel-da-agua-101. O equipamento utilizado pode obter as medidas de forma totalmente automatizada, mas existe a necessidade de implantação de um transdutor em cada ponto. Para isso, seriam utilizados transmissores de pressão hidrostáticos, o que corresponde em um método descomplicado e um dos mais utilizados na indústria para medição de nível de fluidos com densidade constante. O sensor é erguido por um cabo e disposto no 32 UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO local onde se deseja realizar a medição. A cota da superfície será definida em função da pressão exercida pela coluna do líquido no diafragma do transdutor. Citam-se outros instrumentos utilizados para medir a vazão por ultrassom, os quais podem ser acoplados diretamente à calha Parshall. Realçamos que esse equipamento é constituído por uma unidade eletrônica e um sensor ultrassônico com a configuração de parâmetros basilares, tipo da calha ou vertedouro, com isso, o equipamento realiza as transformações e já oferece o valor em vazão imediata. Figura 14. Medidor calha Parshall e equipamento para medição do nível. Fonte: https://portaldoprojetista.com.br/funcionamento-da-calha-parshall/. Atualmente, existem várias maneiras de monitorização de barragens. Os empreendimentos geotécnicos de grande porte e os sistemas de instrumentação e monitoramento que podem detectar pontos críticos de segurança estrutural e operacional são imprescindíveis. Dessa maneira, o processo torna-se eficiente, com maior agilidade na interpretação dos dados e, consequentemente, maior confiabilidade na tomada de decisões. A automatização do monitoramento e da instrumentação dessas estruturas permite que a equipe técnica responsável pelo gerenciamento dos dados das barragens tenha acesso à informação da instrumentação em tempo real. Além disso, a automação das barragens propicia o aumento da frequência de leituras e dispensa o trabalho de coleta manual dos dados por um técnico habilitado. Aqui, pincelamos os equipamentos mais comuns, porém empresas têm investido em alta tecnologia com a finalidade de monitorar e assegurar a estrutura e os rejeitos das mineradoras. 33 REFERÊNCIAS ABILUX. Associação Brasileira da Indústria de Iluminação. Reunião do grupo de trabalho sobre Lâmpadas mercuriais do CONAMA. Descarte de lâmpadas contendo mercúrio. São Paulo, 2008. AMARAL, J. E. et al. Mapeamento de bocas de minas abandonadas na região Carbonífera de Santa Catarina. In: CPRM, Serviço Geológico do Brasil. 44º Congresso Brasileiro de Geologia, 26-31 out. 2008. ANDRADE, J. C. M. et al. Fitorremediação: o uso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. Oficina de Textos, São Paulo, 176 p, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13896: Aterro de resíduos não perigosos – critérios para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 1997. BACCI, D. C. et al. Aspectos e impactos ambientais de pedreira em área urbana. Rem: Rev. Esc. Minas, Ouro Preto, v. 59, n. 1, 2006. 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