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Unid II - Controle ambiental (Pedreira, Porto e Mineração)

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PROJETOS GEOTÉCNICOS 
AMBIENTAIS
UNIDADE II 
CONTROLE AMBIENTAL DE 
PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E 
MINERAÇÃO
Elaboração
Eliane Ferreira da Silva
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE II
CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO .................................5
CAPÍTULO 1 
ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL ..................................................................................... 5
CAPÍTULO 2 
IMPACTOS NEGATIVOS DE MINERAÇÃO .............................................................................. 9
CAPÍTULO 3 
MEDIDAS ATENUADORAS ................................................................................................. 15
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................33
4
5
UNIDADE II
CONTROLE AMBIENTAL 
DE PEDREIRAS, PORTOS 
DE AREIA E MINERAÇÃO
CAPÍTULO 1 
ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
Para entender sobre controle e monitoramento ambiental, primeiro devemos entender 
sobre os aspectos ambientais, que são os elementos das atividades e dos produtos ou 
serviços da empresa que irão interagir com o meio ambiente. Devemos planejar de forma 
que abranja o que integra os estudos ambientais e ainda que pode interagir futuramente, 
avaliando os possíveis e potenciais produtos da empresa a fim de minimizar processos 
ou embargos. É preciso que esses produtos sejam geridos e controlados para reduzir 
os impactos ambientais negativos.
O controle ambiental está associado à política nacional brasileira, cujo principal objetivo 
é a compatibilização entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e 
qualidade ambiental. Assim, o controle ambiental visa promover o desenvolvimento 
sustentável, respeitando os limites do meio ambiente e analisando sua capacidade de 
suporte. 
Sobre a política ambiental Brasileira, a Lei n. 6.938, dentre seus principais instrumentos, 
cita zoneamento ambiental, estabelecimento de normas e padrões de qualidade 
ambiental, avaliação de impacto ambiental e o licenciamento ambiental. 
Esses instrumentos e outros irão permitir o alcance dos objetivos dessa política 
ambiental. 
O licenciamento ambiental é uma modalidade de controle ambiental específica para 
as atividades que utilizem recursos naturais e sejam efetivamente ou potencialmente 
poluentes, ou possam ter potencial para causar danos ao meio ambiente ou causar sua 
degradação. 
A implantação e a operação dessas atividades dependem de uma licença ambiental, que 
nada mais é do que um ato administrativo o qual estabelece critérios e condições para 
6
UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
implantação e operação da atividade econômica. O documento assegura as medidas 
de adequação ambiental. 
A Resolução-CONAMA n. 237/1997 oferece três ferramentas principais para promover 
a instalação de um empreendimento, vejamos na tabela 1: 
Tabela 1. Definição das licenças Prévia, de Instalação e de Operação. 
Licença Prévia
Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade econômica ou do empreendimento 
e que aprova sua localização e concepção. Estabelece os requisitos básicos e condicionantes a 
serem atendidos nas próximas fases de sua implantação.
Licença de 
Instalação
Autoriza a instalação do empreendimento ou da atividade de acordo com as especificações 
constantes dos planos, programas e projetos aprovados. 
Licença de 
Operação
Autoriza a operação da atividade ou do empreendimento após a verificação do efetivo 
cumprimento do que consta das licenças anteriores. 
Fonte: http://pnla.mma.gov.br/etapas-do-licenciamento.
Para adquirir a licença ambiental, é necessário atender a todas as condições desses 
documentos, de modo a garantir a qualidade ambiental de acordo com a lei que 
promove o desenvolvimento ambiental e econômico. Porém, para conseguir a licença 
ambiental, há um itinerário a ser seguido até sua obtenção. 
Primeiramente, o órgão governamental junto ao empreendedor define a lista de 
documentos e estudos necessários para o requerimento da licença. O empreendedor 
deve formalizar as informações, realizar os estudos e levar esses documentos, solicitando 
a licença ambiental em seguida. 
Essa documentação vai ser analisada por uma equipe técnica do órgão ambiental. 
A depender do porte do empreendimento e de suas características, esses estudos 
precisam também ser apresentados às comunidades que podem ser afetadas, através 
de audiências públicas. 
Depois da audiência pública e da análise técnica, é então produzido um parecer técnico, 
que irá definir a aprovação ou a reprovação do empreendimento. Isso se dá pelo 
deferimento ou indeferimento do pedido de licença ambiental. 
Dentro desse processo de pedido de licença, são solicitados estudos ambientais, como 
já mencionamos. Dentre esses estudos podemos citar: 
7
CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Diagnóstico ambiental 
Envolve a descrição sistemática da qualidade ambiental da área de influência do 
empreendimento ou da atividade econômica. 
1.0.1. Plano de recuperação de área degradada
Trata-se de relatório técnico descrevendo um conjunto de medidas apontadas para a 
recuperação de ambientes degradados, uma forma de sua utilização não degradada e 
equilibrada. Essa nova forma de uso pode ser a um cenário muito semelhante à forma 
original ou não, pode haver a proposta de a área ser recuperada, reabilitada para uma 
nova forma de uso. 
1.0.2. Estudo de impacto ambiental
Deve ser o documento mais complexo e completo a ser entregue, pois o EIA é o 
documento técnico exigido na AIA e com base no qual serão tomadas as decisões quanto 
à viabilidade ambiental de um projeto, demonstrando um estudo mais denso com os 
impactos ambientais mais significativos. Portanto, sabe-se que o Relatório de Impacto 
Ambiental é um documento público em que constam os resultados dos estudos técnicos 
e científicos da certificação de impacto ambiental de uma empresa. Esses resultados 
são apresentados de forma mais objetiva e de fácil entendimento para que qualquer 
interessado tenha acesso à informação. Neste artigo saberemos tudo sobre o RIMA. 
Conforme a Resolução-CONAMA n. 1/1986, esse relatório deve conter todas as 
alternativas tecnológicas, localização do projeto, efeitos positivos e negativos do 
empreendimento confrontados inclusive com a possibilidade de não execução do 
projeto. 
Ainda é necessário definir no documento os limites da área geográfica que será direta 
ou indiretamente afetada pelos impactos. Nesse contexto, Sanchez (2006, p. 285) ressalta 
que “somente depois da previsão de impactos que se pode tirar alguma conclusão sobre 
a área de influência do projeto”, afirmando ainda, que “se o projeto for implantado, é 
o monitoramento ambiental que estabelecerá sua real área de influência, desde que o 
programa de monitoramento seja capaz de discernir as modificações causadas por ele 
daquelas que têm outras causas”. 
Portanto, antes de se definirem as áreas de influência do empreendimento, ainda na 
etapa de planejamento do EIA, é necessário estabelecer as áreas onde os estudos e 
levantamentos serão desenvolvidos e executados para realizar o diagnóstico ambiental 
8
UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
de cada meio, que são denominadas de Áreas de Estudo. Dessa forma, destacam-se as 
seguintes etapas que devem ser realizadas para o estudo de impacto ambiental:
 » descrição de projeto;
 » diagnóstico ambiental; 
 » impactos ambientais;
 » qualidade ambiental futura; 
 » medidas mitigadoras; 
 » ações de monitoramento e acompanhamento dos impactos.
Importante ressaltar que, para a realização desse documento, vale a pena realizar a 
leitura da página do governo: Etapas do Licenciamento. Essa página vai apresentar 
demais documentos necessários a serem apresentados de acordo com natureza, fase, 
alterações ou reorganizaçãodo negócio. 
9
CAPÍTULO 2 
IMPACTOS NEGATIVOS DE MINERAÇÃO
Conceitos e importância econômica
Vamos falar um pouco sobre a atividade de mineração. A atividade de mineração é 
uma atividade importante do ponto de vista econômico, produz matéria-prima para 
indústrias, oferece milhões de empregos secundários e favorece o crescimento e o 
desenvolvimento econômicos. Trata-se de uma atividade desenvolvida em diversas 
etapas: pesquisa, delineamento de jazidas, planejamento de lavra, planejamento 
de produção e beneficiamento do minério, bem como um plano de desativação e 
recuperação ambiental. 
Inicialmente, serão exibidos alguns conceitos sobre o tema abordado, pois, trata-se de 
uma atividade extensa e altamente destrutiva, na qual os recursos minerais são bens 
esgotáveis e não renováveis, alterando definitivamente a paisagem perante. o negócio. 
Em essência, a atividade tende a gerar escassez à medida que se desenvolve a sua 
exploração. Serão conceituados alguns termos utilizados na área de mineração: 
 » Minério: composto mineral, mineral ou associação de minerais que pode, sob 
condições econômicas favoráveis, ser utilizado como matéria-prima para a extração 
de um ou mais metais. 
 » Rejeito: trata-se das características alteradas de solos: minerais inaproveitáveis ou 
rochas presentes no minério e que são desagregadas deste, total ou parcialmente, 
durante o beneficiamento. 
 » Bota-fora: espaço destinado a material de deposição do estéril da mineradora e, 
às vezes, para o rejeito da usina de beneficiamento. 
 » Tratamento de minérios ou beneficiamento: conjunto de processo ou reações 
da substância mineral extraída, preparando-a com vistas à sua posterior utilização 
na indústria.
 » Capeamento: camada de solo estéril que cobre a jazida mineral e que deve ser 
retirada para efeito de extração do minério na lavra a céu aberto. 
 » Estéril: termo técnico usado em geologia econômica para designar as substâncias 
minerais que não têm aproveitamento econômico. 
 » Jazidas minerais: massa distinta de substância mineral ou fóssil, aflorando à 
superfície ou existente no interior da terra, em quantidades e teores que 
possibilitam seu aproveitamento em situações econômicas positivas. 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
 » Mineral: é toda substância natural formada por processos inorgânicos e que possui 
composição química definida.
 » Mina: é a jazida mineral na etapa de lavra, ampliando a própria jazida e a instalação 
de extração, beneficiamento e apoio. 
É uma atividade que exerce uma forte pressão sobre os recursos naturais, com 
modificação, extração e destruição da paisagem natural, com desmatamento de florestas, 
alterando curso de rios, produzindo resíduos, vibração, poluição sonora. Por isso é 
importante a adoção de mecanismos eficientes de controle e gestão dos aspectos para 
evitar os impactos ambientais negativos. Nesse sentido, o licenciamento ambiental é 
extremamente importante, visto que estabelece as condições, os critérios e as restrições 
para implantação e a operação do empreendimento de mineração. 
2.0.1. Impactos diretos
Retratação referente o quanto a atividade de retirar e beneficiar minérios se apresenta 
como uma atividade impactante, com descrição das mais diversas reformas industriais 
de processamento, principalmente com a exploração mineral. 
Trata-se de uma atividade muito cara e muito agressiva para o meio ambiente. Assim, 
vamos pontuar os principais impactos ambientais causados pela atividade de mineradora 
em todo mundo e suas atividades subsequentes. Problemas ambientais comuns da 
mineração: 
 » Desmatamento: para atividade de mineração, é necessário o desmatamento 
para a extração do mineral. É a primeira etapa para a realização da atividade, 
sendo o desmatamento um fator de agravamento, pois abre caminho para 
outros problemas. Não se trata somente da perda de vegetação local, gera 
empobrecimento do solo, o deixa mais susceptível a erosão e promoção de 
assoreamento de rios. 
 » Poluição: a atividade de mineração gera poluição em diversos níveis, especialmente 
pelo uso de explosivos para extração de minerais. Podemos pensar na atividade de 
refinamento ou enriquecimento de mineral ou refino de petróleo para produção 
de combustível, atividades que também liberam poluentes para a atmosfera. 
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Figura 2. Polução de águas em decorrência de extração de minério de ferro.
Fonte: https://www.accaglobal.com/hk/en/professional-insights/global-profession/climate-change-risk-
related-disclosure-extractive-industries.html.
 » Erosão: após o desmatamento, a possibilidade de erosão está estabelecida, 
visto que esta é retratada pela retirada de camadas do solo em razão do 
empobrecimento da terra. A erosão é preocupante porque, além de gerar problema 
no solo de forma direta, causa também o assoreamento dos rios. Geralmente o 
conteúdo retirado dos solos é alocado na beira dos rios, acumulando os sedimentos 
com assoreamento dos rios. 
 » Destino dos rejeitos: a extração de minério gera alta quantidade de rejeitos. A 
água utilizada no processo de mineração fica poluída, então devemos pensar qual 
o destino dessa água carregada de resíduos minerais, tanto para resíduos em 
coloides como resíduos físicos.
Figura 3. Depósito de rejeitos de minério.
Fonte: https://www.matanativa.com.br/seguranca-barragens-mineracao-mundo/.
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
 » Poluição sonora: a atividade mineradora em sua essência necessita de explosivos 
ou britadora para a extração de minério, e ambas geram poluição sonora, ruídos 
que afetam a biodiversidade local.
 » Degradação da paisagem: característico impacto causado pela atividade é o 
que se refere à degradação visual da paisagem, como mostra a figura seguinte. 
Não se pode, entretanto, aceitar que tais mudanças e prejuízos sejam impostos 
à sociedade, da mesma forma que não se pode impedir a atuação da mineração, 
uma vez que ela é exigida por esta mesma sociedade.
Figura 4. Degradação do solo e ambiente por erosão.
Fonte: Vasconcelos (2009).
 » Excessivo tráfego de veículos: pelas características das atividades de mineração, 
o tráfego torna-se intenso na região, principalmente o de veículos pesados, 
carregados de minério, causando uma série de transtornos à comunidade, como 
emissão de ruídos, poeira, frequente deterioração do sistema viário da região etc.
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Figura 5. Alterações de tráfego devido à atividade mineradora.
 Fonte: https://ilmg.org.br/como-minas-gerais-passou-para-crise-economica/.
O livro “Recursos minerais e comunidade: impactos humanos, socioambientais e 
econômicos” (Fernandes, 2014) apresenta uma gama de estudos que promovem melhor 
entendimento dos efeitos causados pela atividade extrativa mineral. O livro apresenta 
uma 105 estudos de casos, distribuídos em 22 estados das 5 regiões brasileiras, relativos 
aos empreendimentos minerários dos mais diferentes tipos. A partir dessa documentação 
de casos, pode-se ter, com maior clareza, uma dimensão dos efeitos causados pela 
mineração e das possibilidades existentes para proteger o patrimônio natural, o modo 
de vida, os valores e os interesses do CONAMA. 
O estudo do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) representa em porcentagens as 
principais populações impactadas pelas atividades de extração mineral. Segundo seus 
resultados, os mais impactados estão situados nas comunidades locais, ou seja, que 
moram no território minerado ou no entorno, conforme Gráfico 1. 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
Gráfico 1. Estudos de casos dos impactos humanos da extração mineral no Brasil, 
classificados pelos diferentes grupos populacionais fixados no território (%).
FONTE: CETEM (2014).
São ainda citados outros grupos, como ribeirinhos epopulações tradicionais, como 
pescadores artesanais e quilombolas, e ainda populações indígenas em outras 
proporções. Devido aos muitos impactos ambientais e socioeconômicos da atividade 
mineradora sobre essa população, a fiscalização da atividade é alta. Por isso, o 
licenciamento é um processo longo e difícil; para sua obtenção, cabe aos responsáveis 
técnicos saber ter um uma atenção especial sobre essas populações e propor medidas 
a fim de mitigar ou solucionar de forma ampla tais impactos. Devido à grande gama 
de impactos diretos ao ambiente, a documentação para licença da atividade é vasta e 
monitorada pelas autoridades da União periodicamente. 
15
CAPÍTULO 3 
MEDIDAS ATENUADORAS
Ações para implantação e plano de controle 
ambiental 
Em razão do grande número de impactos que a atividade mineradora causa no 
meio ambiente, podemos realizar algumas medidas atenuadoras tanto por parte do 
empreendimento como por parte do poder público.
Merecem destaque três iniciativas de referenciação em banco de dados de estudos que 
focam nos estudos de conflitos e impactos das atividades econômicas nas pessoas e no 
território, promovidas por equipes de pesquisadores do CETEM, realizados não somente 
no Brasil, mas também em outros países da América Latina. Em primeiro lugar, o “Mapa 
de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil” documenta o resultado 
de um projeto desenvolvido em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e 
a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), com o apoio do 
Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, o 
qual pode ser consultado na internet. Trata-se de 300 casos distribuídos por todo o país 
e georreferenciados, destacando-se 91 casos em que a mineração se encontra citada. 
Esse documento traz ao planejador a ideia do que ocorre como impacto ambiental e 
pode trazer ideias e medidas sugeridas pelo estudo as quais irão nortear a questão de 
ações para implantação e controle ambiental nas suas diversas amplitudes.
Como sugestão de ação, as empresas podem realizar diversas ações, dentre elas 
a implantação de Plano de Controle Ambiental, que é um método relevante no 
controle e monitoramento ambiental, com um conjunto de ações a serem adotadas 
nas áreas degradadas pela atividade econômica. Entretanto, é necessário considerar 
medidas adequadas às características geotécnicas e geomorfológicas do terreno (por 
isso é importante ter um repertório, conhecer a história e as medidas adotadas que 
obtiveram sucesso ou não), visando oferecer boas condições de infraestrutura material 
e, principalmente, endossar a conservação e preservação dos ecossistemas naturais, 
consoante a legislação em vigor, a fim de obter um ambiente equilibrado e saudável ao 
longo de um período de tempo permanente. Ademais, existem ações que são adotadas 
pelo poder público e pelo empreendedor, dentre as quais destacam-se: 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
Poder público: 
 » propor ações e diretrizes para minimizar os resíduos gerados em quantidade e 
qualidade e fazer o seu descarte adequado;
 » promover ações de uso adequado de água;
 » promover a reabilitação de áreas devastadas;
 » promover a redução ou eliminação do uso de barragens;
 » utilizar-se de tecnologias e softwares para realizar ações de monitoramento, 
gerando imagens das superfícies de barragens a fim de evitar movimentações 
irregulares de solo;
 » definir e obedecer aos critérios de segurança nacionais e internacionais de 
segurança rigidamente;
 » criar e estabelecer estudos com envolvimento de protocolos de emergência 
eficientes e de melhoria contínua;
 » adequar periodicamente o projeto do negócio à legislação ambiental vigente.
Empreendedor:
 » prover elucidações para reduzir a quantidade de resíduos produzidos e fazer o 
seu descarte correto;
 » controlar o uso de água;
 » recuperar áreas degradadas;
 » reduzir/eliminar o uso de barragens;
 » utilizar softwares para monitorar as imagens das superfícies de barragens a fim de 
identificar rapidamente possíveis movimentos irregulares;
 » definir e obedecer parâmetros mais rígidos de segurança;
 » criar protocolos de emergência mais eficientes;
 » adaptar o projeto à legislação ambiental corrente.
Essas ações devem caminhar em conjunto a fim de se promoverem benefícios ao terreno 
a ser recuperado, e devem ser tomadas de forma adequada, sendo monitorizadas em 
cada etapa e milimetricamente auditadas. 
17
CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Sabe-se que o depósito mineral e o capeamento são levemente pouco espessos, como 
é típico em algumas minas de carvão e algumas minas de minerais não metálicos, onde 
somente uma bancada pode ser suficiente. Entretanto, à medida que aumentam a 
espessura e a profundidade do depósito mineral, será necessário aumentar um número 
proporcionalmente maior de bancadas, que são monitoradas em número de camadas, 
geralmente monitoradas via SIG.
Por exemplo, no método de lavra, o desenvolvimento da mineração e o consumo do solo 
é sempre feito descendentemente, por meio de uma série de bancadas consecutivas. 
Inicia-se o desenvolvimento pela preparação da bancada situada na cota mais elevada, 
após o trabalho de preparação inicial do terreno. Essa preparação inicial é constituída, 
geralmente, por desmatamento, construção das estradas iniciais de acesso ao local e 
remoção e estocagem do solo para futura utilização.
Figura 6. Resultado da simulação de uma lavra (retirada de solo para mineração) a céu 
aberto.
 
 Fonte: Curi (2017). 
A fim de fomentar a mineração e evolução da lavra de forma adequada e com menor 
quantidade de impacto, são consideradas as seguintes ações. 
Fase de escavação
Escavação: retirar a cobertura apenas nos locais estimados para a execução do 
decapeamento do estéril, em período antecedente a esta operação, de maneira que a 
faixa fique exposta o mínimo possível aos agentes intempéricos. 
A limpeza do terreno deverá ser planejada e otimizada, de forma que seja executada 
paulatinamente, devendo, após o término da extração, ser realizada uma recomposição 
da área deteriorada. 
18
UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
Delimitar previamente a área a ser decapeada e orientar aos operários a não 
executarem desmatamento, nem mesmo qualquer retirada de árvores isoladas. No 
caso de necessidade de retirada de árvores, será solicitada ao Instituto Brasileiro do 
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a licença para efetuar o 
desmatamento. 
Evitar a queima de cobertura vegetal, estocando os restos vegetais juntamente com o 
solo fértil para posterior utilização na reabilitação dos setores degradados.
3.0.1. Fase de estocagem 
Para estoque do solo – o solo decapeado deve ser armazenado em um local plano e 
seco – evitar e não compactar o solo estocado para não alterar seus aspectos físico-
químicos. 
Áreas de manobra – devem ser próximas à área de lavra para se executar a compactação 
da superfície final do pátio. 
Como o pátio cresce à medida que avança a frente de lavra, os empreendedores deverão 
executar medidas citadas no Plano de Recuperação das Áreas Degradadas (PRAD), nos 
setores já lavrados e abandonados, concomitante com a lavra de outros setores. 
Carregamento e transporte – fazer o controle e regulagem periódica dos equipamentos 
utilizados na atividade, amenizando os impactos relacionados à poluição do ar e aos 
acidentes de trabalho e percurso. Além disso, não ultrapassar a carga máxima permitida 
por carrada e cobrir as carrocerias com lona. 
Prevenção de riscos ambientais – os equipamentos pesados utilizados durante esses 
serviços deverão estar regularizados para de evitar emissões abusivas de gases e ruídos. 
A manutenção desses veículos deverá ser realizada fora da área de extração, visando 
evitar a contaminação das superfícies por ocasionais derramamentosde óleos e graxas. 
3.0.2. Fase de drenagem e controle de erosão
Controle de drenagem e erosão – deve-se evitar deixar os solos escavados expostos 
por tempo prolongado, deve-se cobri-lo; prevenindo-se, dessa maneira, a lixiviação e 
a erosão, que irão provocar assoreamento no sistema natural. 
 » Deve-se tomar precauções especiais quando a topografia for inadequada, no 
sentido de quebrar a energia da água de chuva e o seu fluxo, para impedir o 
processo de erosão.
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
 » Deve-se impossibilitar a exposição ao transporte de materiais particulados oriundos 
da deposição de estéril e de rejeito, evitando fazer aglomerados ou estoques, uma 
vez que estes tendem a serem carreados para deposição na rede de drenagem.
Essas ações são necessárias na implantação e no planejamento prévio e efetivo, desde 
a fase de implantação do projeto da mina até a manutenção, de modo que quando 
ocorrer o fechamento da mina, é possível prever ou quantificar os impactos sociais e 
ambientais bem como promover que eles sejam minimizados, possibilitando sempre 
enquadrar a atividade mineral no conceito do desenvolvimento sustentável. 
Assim, como já foi mencionado anteriormente, a empresa deve buscar a integração 
intergovernamental e um entrosamento com a sociedade civil para a elaboração de 
uma política mineral, que estabeleça parâmetros e critérios para o desenvolvimento 
sustentável dessa atividade. 
A realização de monitoramentos contínuos é uma forma também de mitigação, pois 
pode evitar o aumento de degradações ou contaminação de áreas protegidas.
Por parte das empresas ainda é possível realizar determinadas formas de reforço. Seguem 
algumas sugestões: 
 » elaborar diagnóstico habitual e emergencial das condições de segurança das 
barragens de rejeitos;
 » instituir a implantação de medidas de reforço estrutural, como técnicas de 
contrapilhamento nos casos verificados de barragens, em especial, àquelas órfãs, 
que apresentam elevados riscos de ruptura a jusante;
 » criar cronogramas criteriosos e eficazes de revisões sobre os riscos envolvidos 
nos projetos e técnicas construtivas de barragens que permitam o alteamento de 
barragens a montante;
 » remover manutenção preventiva dos sistemas de monitoramento de riscos 
aplicáveis às barragens de rejeitos de minério de ferro, especialmente quanto às 
medidas para evitar a liquefação de rejeitos;
 » verificar a viabilidade da introdução de novas tecnologias e novos sistemas de 
diagnóstico, monitoramento e alerta em tempo real;
 » estabelecer ampliação do rigor nas análises de riscos nos projetos de barragens 
de rejeitos de mineração, cuja falha possa afetar diretamente comunidades muito 
próximas;
20
UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
 » introduzir barragens de rejeitos de mineração no sistema do Centro Nacional 
de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) e Centro Nacional de 
Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN).
Ressalta-se que as licenças ambientais para atividade de mineração vão depender da 
substância minerária que será explorada. Como não poderia ser diferente, a mineração 
em área de preservação permanente fica sujeita ao licenciamento ambiental, onde 
poderá ser exigido o EPIA/RIMA ou algum outro estudo ambiental, a depender de 
o caso concreto ser hipótese de atividade causadora ou potencialmente causadora 
de significativo impacto ambiental, ou simplesmente de impacto ambiental sem essa 
característica de expressividade. Contudo, independentemente do tipo de solicitação 
mineral, há necessidade de ter as licenças ambientais expedidas por órgãos estaduais do 
meio ambiente, além de informações como o Plano de Controle de Impactos Ambientais 
na Mineração ou o Eia Rima, por exemplo.
Com isso, após a análise dos principais impactos que podem ser causados por essa 
atividade, é necessário planejamento para mitigar tais impactos.
Portanto, o interessado deve obter na Prefeitura Municipal do local onde está situada a 
jazida o requerimento de licença específica para realizar o beneficiamento mineral. No 
caso de recursos minerais situados em mais de um município, deve-se realizar o pedido 
de licenciamento em todas as prefeituras interessadas.
Destacamos que a licença municipal deverá ser emitida em um prazo estabelecido, 
entretanto, a lei não indica qual o tempo estimado. Dessa forma, a Prefeitura Municipal 
poderá emitir a licença com o prazo de validade que melhor lhe couber, devendo, 
portanto, ser levado em consideração que um empreendimento minerário possui prazo 
de inserção e amortização dos investimentos relativamente longos e, dependendo da 
situação, superior a cinco anos.
Cabe sublinhar que a licença não dá liberdade ao requerente de iniciar os trabalhos de 
lavra, atividade que só poderá ser iniciada após a publicação no Diário Oficial (D.O), por 
meio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do competente título 
e despacho das devidas licenças pelo órgão ambiental responsável.
As intervenções necessárias para executar os distintos tipos de licenciamento ambiental 
para a mineração são exibidos em duas resoluções do Conselho Nacional de Meio 
Ambiente (CONAMA).
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
3.0.3. Resoluções
A CONAMA n. 9/1990 dispõe sobre o licenciamento ambiental para o regime 
de autorização e concessão. Já a CONAMA n. 10/1990 versa sobre o Regime de 
Licenciamento que é empregado em substâncias que são usadas diretamente na 
construção civil. 
Para outros tipos de demanda mineral, atualmente não existem resoluções específicas. 
Logo, esse assunto é tratado por meio de portarias e orientações normativas no âmbito 
dos municípios.
A Resolução-CONAMA n. 237/1997 é o ato administrativo por meio do qual o órgão 
ambiental competente estipula as condições, restrições e medidas de controle ambiental 
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pela pessoa física ou jurídica, para 
localizar, instalar, ampliar e operar empreendimento ou atividades utilizadoras dos 
recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidoras ou ainda aquelas 
que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
A indústria extrativa mineral (sem petróleo) também gera efeito multiplicador na 
economia, tanto na produção como no emprego, pois os bens que extrai fornecem 
insumos para a indústria de transformação e para o setor de construção, de modo que 
os seus empreendimentos geram, na esfera de influência, amplo conjunto de atividades 
conexas de bens e serviços. 
Por essa razão, os empreendimentos são aprovados e têm suas atividades monitoradas, 
uma vez que o Estado necessita manter sua economia. Fica, no entanto, o desafio de 
realizar ou manter atividades econômicas, mitigar impactos e promover recuperação, 
assim como o monitorar de forma adequada a atividade. 
3.0.4. Monitoramento
A atividade mineradora gera diversos resíduos, inclusive rejeitos de material não 
reutilizável. Esses resíduos são gerados a partir do processo de decapeamento do solo, 
na fase de lavra, assim como rejeito, após o processamento mineral, devendo, portanto, 
ser muito bem definidos os locais adequados para armazenamento e destinação final, 
a fim de mitigar danos ao meio ambiente. 
A legislação define os meios de caracterizar e viabilizar as áreas de estocagem do 
material produzido após extração e processamento mineral. 
De acordo com o estabelecido na Norma Reguladora da Mineração n. 19 (NRM-19), a 
disposição dos resíduos – seja estéril, rejeitos e produtos – deve ser prevista no Plano 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
de Lavra (PL) e as medidas de construção de depósitos deve ser precedida de estudos 
geotécnicos, hidrológicos e hidrogeológicos, o que abrange dispositivos de drenagem 
e gestão de segurança, a fim de evitarem-se danos ambientais.
Veja, a seguir, orientaçõesda NRM-19 (Brasil, 2001), em relação à disposição de estéril, 
rejeitos e produtos: 
Os depósitos de estéril, rejeitos ou produtos, assim como as barragens, devem ser 
conservados sob controle de profissional habilitado e dispor de monitoramento da 
percolação de água, da movimentação, da estabilidade e do comprometimento do 
lençol freático sendo assim: 
a. Devem-se encampar medidas para impedir o arraste de sólidos para o interior 
de rios, lagos ou outros cursos de água, conforme normas vigentes. 
b. A construção de depósitos próximos às áreas urbanas deve obedecer aos 
parâmetros determinados pela legislação vigente, garantindo a mitigação 
dos impactos ambientais eventualmente causados.
c. Dentro dos limites de segurança das pilhas não é possibilitado o 
estabelecimento de quaisquer edificações, exceto edificações operacionais, 
enquanto as áreas não forem renovadas, ao menos que as pilhas tenham 
estabilidade certificada. 
d. Em áreas de deposição de rejeitos e estéril tóxicos ou perigosos, mesmo 
depois de recuperadas, ficam inviáveis as edificações de qualquer natureza 
sem prévia e expressa autorização da autoridade abalizada. 
e. No caso de disposição de estéril ou rejeitos sobre drenagens, cursos d’água 
e nascentes, deve ser realizado estudo técnico que avalie o impacto sobre 
os recursos hídricos, tanto em quantidade quanto na qualidade da água.
f. Quando localizada em áreas a montante de captação de água, a construção 
deve garantir a preservação da citada captação.
g. Deve estar dentro dos limites autorizados do empreendimento.
h. Devem ser tomadas medidas técnicas e de segurança que permitam prever 
situações de risco. No caso de disposição de estéril, rejeitos e produtos 
em terrenos inclinados, deve-se adotar medidas de segurança quanto à 
estabilidade. 
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Durante o alteamento e a construção dos sistemas de disposição, deve ser feito o 
monitoramento da estabilidade dos taludes e dos impactos ao meio ambiente, devendo 
ser controlados regularmente todos os depósitos e as bacias de decantação, assim 
como as instalações.
3.0.5. Legislação de monitoramento ambiental
Essa legislação tem a finalidade de monitorar a atividade e avaliar a viabilidade ambiental 
de determinado exercício ou empreendimento potencial ou efetivamente causa de 
poluição ambiental, com análise qualitativa do meio físico, biótico e socioeconômico 
bem como a avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento, das medidas 
mitigadoras e de controle.
Após edição da Lei n. 12.234/2010, seguiram-se as regulações de pontos específicos, 
quais sejam: 
1. Resolução-CNRH n. 143/2012; 
2. Resolução-CNRH n. 144/2012; 
3. Portaria-DNPM n. 416/2012; 
4. Decreto n. 46933/2016, que institui a Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança 
de Barragem e dá outras providências. 
5. A legislação brasileira que fala da segurança de barragens e do licenciamento 
ambiental de projetos de mineração está em consonância com as regras adotadas 
em outros países que são grandes produtores de minério de ferro. O problema 
está no não cumprimento efetivo da legislação, fiscalização insuficiente, e a cultura 
empresarial excessivamente focada no lucro, deixando os gastos com segurança 
em segundo plano.
6. Sendo assim, veja também as Instituições Nacionais e Internacionais de Boas 
Práticas em Segurança de Barragens:
7. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD)
8. Comitê Brasileiro de Barragens (CDBD) 
9. Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN)
10. Association of State Dam Safety Officials (ASDSO)
11. Awareness and Preparedness for Emergencies at Local Level (APELL)
12. Canadian Dam Association (CDA)
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
13. International Commission on Large Dams (ICOLD)
14. International Council on Mining and Metals (ICMM)
15. International Finance Corporation (IFC)
16. US Army Corps of Engineers
17. Word Commission on Dams (WCD)
18. Mining Association of Canada (MAC)
Os procedimentos de segurança de barragens e do licenciamento ambiental da legislação 
brasileira que abarca os projetos de mineração apresentam-se de acordo com as regras 
rígidas adotadas em outros países, que também são grandes produtores de minério 
de ferro. 
O problema, portanto, está no não cumprimento da legislação, na fiscalização insuficiente 
e na cultura empresarial excessivamente focada no lucro, que deixa os custos com 
segurança em “segundo plano”.
De acordo com técnicos, a segurança de uma mineradora está diretamente ligada à 
independência e transparência da equipe gestora e dos colaboradores responsáveis 
pelo monitoramento. 
É necessário equipes independentes de checagem dupla e um terceiro que não faça 
parte da empresa para atestar a confiabilidade do controle interno. Lembremo-nos de 
que muitas falhas de barragens acontecem não por deficiências na condição da arte 
atual, mas por negligências, por ausência de comunicação entre o executor da obra e o 
projetista ou ainda por estimações muito otimistas das circunstâncias geológicas da área.
3.0.6. Instrumentos para medições do comportamento do 
nível d’água
Abordaremos alguns instrumentos destinados à medição de parâmetros relativos ao 
fluxo de barragens, seja por meio de fundação ou mediante maciços de barragens.
3.0.7. Medidor de nível de água
As ferramentas geotécnicas com o uso de piezômetros são largamente empregadas 
para monitoramento e previsão do comportamento de barragens em todos os países, 
conforme aponta Machado (2007). A avaliação das circunstâncias das barragens está 
atrelada geralmente ao conhecimento da amplitude e evolução das pressões internas 
que se desenvolvem nos maciços compactados e nos solos de fundação das estruturas. 
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Além disso, é preciso existir o controle e monitoramento das poropressões nas zonas 
de contatos com estruturas de concreto e no sistema de drenagem interna da barragem 
para analisar o desenvolvimento das funções de dreno e filtro dos materiais utilizados 
durante a construção. Os piezômetros são as ferramentas padronizadas, que são 
utilizadas para tais medidas de poropressões nos empreendimentos geotécnicos. 
Eles podem ter diferentes naturezas e princípios de funcionamento. Mudanças no estado 
de tensão do solo resultam em deformações que, por sua vez, podem ser decorrentes 
de variações do nível do lençol freático e, por consequência, das poropressões que 
existem no subsolo. 
Estes instrumentos são colocados em um furo preenchido com areia na região de 
interesse onde será determinado o valor de poropressão, acima desse ponto, utiliza-
se uma camada de material impermeável e o restante do furo com uma mistura de 
cimento e bentonita. A presença de camadas impermeáveis de solos argilosos resulta 
em poropressão no solo e estes valores são determinados pelo aumento da coluna 
d’água no interior dos piezômetros. 
3.0.8. Piezômetro casagrande (standpipe) – de tubo aberto 
Convencionalmente são utilizados nas fundações, ombreiras e zonas específicas no 
próprio maciço da barragem. São constituídos por um tubo de PVC cuja parte inferior 
é acoplada a um trecho perfurado de tubo envolvido por material geotêxtil, trecho 
chamado de célula. 
Os piezômetros de tubo aberto são frequentemente utilizados nos programas de 
instrumentação de barragens. A pressão da água na região do bulbo é convertida 
diretamente em uma altura da água equivalente. A célula é instalada em um bulbo de 
material drenante e confinada em um trecho limitado por uma camada selante para 
vedar o espaço entre o tubo e o furo. 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
Figura 7. Piezômetro de tubo a céu aberto.
Fonte: https://geothra.com/instrumentacao-geotecnica/.
Como estes piezômetros são instalados em furos de sondagem de maioresdiâmetros, 
a água fica livre para fluir por meio da célula e é estabilizada no tubo de ascensão à 
altitude piezométrica. Mede-se a poropressão mediante coluna d’água no tubo. A Figura 
7 ilustra o piezômetro standpipe. A leitura é realizada por um medidor de nível de água 
que consiste em uma sonda elétrica com uma fita graduada e um carretel. Quando a 
sonda toca a água no interior do tubo, é enviado um sinal sonoro ao operador, diante 
disso, mensura-se a distância que o sensor desceu determinando a profundidade do 
nível de água. 
Nesse instrumento, a água passa pelos filtros do bulbo drenante do piezômetro até 
alcançar o equilíbrio com a poropressão das estruturas. Assim, a poropressão está 
atrelada à altura da água acima do bulbo do equipamento. Menciona-se ainda que os 
primeiros piezômetros empregavam como elemento poroso uma vela de filtro, e ficaram 
conhecidos como piezômetros CA. A restrição do instrumento de tubo aberto acontece 
especialmente, porque as medições são feitas manualmente e requerem operador 
experiente. Como já mencionado, utiliza-se um equipamento graduado com distâncias 
de metro em metro que dispara um sinal quando a sonda de nível entra em contato 
com a água. Quando esta medição é realizada, deve-se anotar este valor. Sabendo-se 
a elevação topográfica do tubo, calcula-se a elevação do nível de água no interior do 
tubo que neste caso é a cota piezométrica ao redor do bulbo casagrande, nome dado 
em homenagem ao criador Arthur Casagrande.
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
3.0.9. Piezômetro pneumático 
Os piezômetros devem refletir com precisão e maior rapidez viável as variações de 
poropressões nas estruturas das barragens. Essa célula piezométrica é unida a um 
medidor de pressão (manômetro) por meio de um tubo de alimentação e um tubo 
de retorno. Diante de tais requisitos, existe a necessidade do uso de ferramentas que 
demandam pouca drenagem da água intersticial para serem ativadas integralmente. 
Os piezômetros pneumáticos têm essas características e são muito empregados. Eles 
realizam as medições por meio de um processo pneumático com a injeção de um gás 
–na maioria das vezes, o nitrogênio –, com a finalidade de buscar a equalização das 
pressões internas na célula piezométrica e forçar a deflexão de um diafragma. 
Figura 8. Piezômetros pneumático.
Fonte: https://rstinstruments.com/pt/pneumatic-piezometer/.
Em funcionamento, a pressão da água comprime a membrana do instrumento de um 
lado e o gás do outro. A leitura do instrumento é aumentada gradativamente à medida 
que a pressão do gás comprimido aumenta e observa-se a indicação de refluxo no painel 
do equipamento. A Figura 8 apresenta o exemplo de um piezômetro pneumático, bem 
como o esquema de funcionamento e instalação. Nesse momento, as válvulas de pressão 
de gás são fechadas e aguarda-se a estabilização da pressão lida no manômetro. Para 
a realização da leitura, o indicador pneumático é conectado diretamente à tubulação. 
Quando a pressão do gás assume valores superiores aos da água, o diafragma é forçado 
além do tubo de ventilação e, dessa forma, o excesso de gás é retirado pelo escape. 
O instrumento então detecta esse refluxo de gás na superfície, que é imediatamente 
cortado. Assim, a pressão do gás vai caindo gradativamente até que a pressão da água 
faça com que a membrana assuma a posição inicial, instante em que a pressão do gás 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
se iguala a da água e é possível medir indiretamente o valor da poropressão (SESTREM, 
2012).
3.0.10. Piezômetro hidráulico de tubo duplo ou aberto
Os piezômetros hidráulicos são instrumentos que possuem uma célula constituída de um 
elemento poroso conectado a um par de tubos que são interligados a um terminal de 
leitura. As poropressões das estruturas em contato com a célula são transmitidas pelos 
tubos até manômetros para indicação local. O princípio de funcionamento assemelha-
se aos piezômetros pneumáticos, exceto pelo meio transmissor de pressão que é um 
fluido líquido. 
Sestrem (2012) afirma que a leitura em ambas as tubulações devem ser as mesmas. Caso 
estejam diferentes, um procedimento de circulação de água aerada deve ser realizado 
para remover as bolhas de ar do sistema até que a pressão seja equalizada. Conforme 
salienta Rizzo (2007), os piezômetros hidráulicos de dois tubos foram amplamente 
utilizados em barragens e obras de solo mole até os anos 1970, mas têm instalação e 
operação complexa. A leitura da pressão é realizada abrindo registros que conectam um 
dos tubos aos medidores externos e aguardando a estabilização da variável. A Figura 
9 apresenta um esquema desse instrumento.
Figura 9. Piezômetro hidráulico.
Fonte: https://geoteknik.com.pe/producto/piezometro-hidraulico/.
3.0.11. Piezômetro elétrico 
Os piezômetros elétricos são instrumentos compostos por um diafragma de aço 
inoxidável, em que são fixados extensômetros de resistência elétrica. A deformação 
desse diafragma muda o valor da resistência elétrica dos extensômetros estabelecidos 
à sua superfície e, por conseguinte, transforma o valor do sinal elétrico resultante, que 
é proporcional à poropressão do interior da estrutura da barragem. Essas ferramentas 
têm funcionamento baseado em uma ponte de Wheatstone. 
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
Esse sinal elétrico é então lido por uma unidade que realiza a conversão entre o sinal 
elétrico e o sinal de pressão do interior do barramento. A poropressão no interior da 
barragem é transferida por meio da célula constituída de uma pedra porosa, o que 
estimula o deslocamento de um diafragma. Do outro lado do diafragma, ocorre uma 
variação pneumática e a posição de equilíbrio deste diafragma é indicada por um circuito 
elétrico que se fecha quando a pressão pneumática se estabiliza com a pressão da água. 
A variação da resistência elétrica de acordo com a lei de Ohm irá gerar uma variação 
no valor da tensão elétrica que será proporcional à pressão onde um transdutor deverá 
ser instalado. 
As variações das poropressões são mecanicamente transmitidas a uma resistência elétrica 
que apresentará uma variação equivalente de acordo com as mudanças de pressão. Estes 
instrumentos são frequentemente utilizados para automação dos piezômetros Standpipe, 
têm a característica de medições dinâmicas pois os dados podem ser registrados de forma 
contínua. Entretanto, existe a necessidade de instalação de um transdutor para cada local 
onde será utilizado, bem como a rotina de calibração do equipamento. A figura abaixo 
apresenta um exemplo de piezômetro de resistência elétrica (Silveira, 2006).
Figura 10. Piezômetro elétrico.
Fonte: https://www.directindustry.com/pt/prod/agisco-srl/product-163843-1709374.html.
3.0.12. Piezômetro de corda vibrante 
De acordo com Dunnicliff (1988), os piezômetros de corda vibrante são instrumentos 
constituídos de um fio tensionado conectado a um diafragma interno e uma pedra 
porosa, a qual, ao ser submetida a poropressão das estruturas, provoca deformação e 
consequente mudança no tensionamento do fio. 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
Figura 11. Esquema de funcionamento de piezômetros de corda vibrante.
Fonte: https://www.geosense.co.uk/wp-content/uploads/2021/04/VW-Piezometers-VWP-3000-V1.9.pdf.
Tais variações são então transmitidas pela corda vibrante e enviadas a um transdutor. 
Segundo Silveira (2006), a pressão da água intersticial no interior da barragem é 
transmitida pela pedra porosa ao diafragma interno do instrumento e a deflexão é 
medida por um transdutor de corda vibrante que é instalado perpendicular ao plano 
do diafragma. Os piezômetros têm sido frequentemente utilizados no monitoramento 
de barragens, devido a exatidão, alta sensibilidade e possibilidade de integração a um 
sistema automatizado, uma vez que podem realizar a leitura à distância.A corda do instrumento é um fio de aço tensionado que passa por meio de um eletroímã. 
Quando a água interna das estruturas perpassa pela pedra porosa e aplica estipulada 
deformação no diafragma, ocorre consequentemente a tensão da corda que passa a 
vibrar. A vibração nesse fio, devido às variações magnéticas, gera oscilação elétrica 
de frequência proporcional que é transmitida ao painel de leitura por cabos elétricos 
blindados para evitar interferências eletromagnéticas. Assim, ao passo que ocorre a 
variação de frequência de oscilação da corda vibrante, são correlacionadas diretamente 
às poropressões atuantes sobre o diafragma (Fonseca, 2003). 
Figura 12. Exemplos piezômetros de corda vibrante.
Fonte: https://rstinstruments.com/pt/vibrating-wire-piezometer/.
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CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO | UNIDADE II
3.0.13. Instrumentos para medições de deslocamentos 
3.0.14. Medidores de deslocamento de superfície 
A medição da superfície de água no reservatório da barragem – juntamente com as 
medidas dos piezômetros, dos pluviômetros e das vazões de percolação – contribuirá 
para uma verificação fidedigna a respeito da estabilidade das estruturas. 
Essa medição pode ser realizada com a instalação de réguas graduadas no próprio 
reservatório, nas quais as cotas de elevação da estrutura devem estar explícitas. Tais 
condições são práticas comuns nas barragens de mineração.
A informação do nível do lençol freático no interior das estruturas da barragem é 
imprescindível para a realização das análises de estabilidade ou para interpretação dos 
resultados piezométricos.
O uso dessas ferramentas para medição de nível de água das estruturas respalda-se 
em acessar diretamente a água profunda e executar a medição da cota da superfície. 
Usualmente, o acesso à água é realizado por meio de simples sondagem ou furos de 
trado. E na medição da cota, utiliza-se geralmente um cabo graduado que contém sensor 
na extremidade inferior, que envia sinal luminoso e sonoro quando atinge a água. 
Figura 13. Exemplo indicador de nível de água.
Fonte: https://www.agsolve.com.br/produto/979/medidor-de-nivel-da-agua-101.
O equipamento utilizado pode obter as medidas de forma totalmente automatizada, 
mas existe a necessidade de implantação de um transdutor em cada ponto. Para isso, 
seriam utilizados transmissores de pressão hidrostáticos, o que corresponde em um 
método descomplicado e um dos mais utilizados na indústria para medição de nível 
de fluidos com densidade constante. O sensor é erguido por um cabo e disposto no 
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UNIDADE II | CONTROLE AMBIENTAL DE PEDREIRAS, PORTOS DE AREIA E MINERAÇÃO
local onde se deseja realizar a medição. A cota da superfície será definida em função 
da pressão exercida pela coluna do líquido no diafragma do transdutor. 
Citam-se outros instrumentos utilizados para medir a vazão por ultrassom, os quais 
podem ser acoplados diretamente à calha Parshall. Realçamos que esse equipamento 
é constituído por uma unidade eletrônica e um sensor ultrassônico com a configuração 
de parâmetros basilares, tipo da calha ou vertedouro, com isso, o equipamento realiza 
as transformações e já oferece o valor em vazão imediata.
Figura 14. Medidor calha Parshall e equipamento para medição do nível.
Fonte: https://portaldoprojetista.com.br/funcionamento-da-calha-parshall/.
Atualmente, existem várias maneiras de monitorização de barragens. Os 
empreendimentos geotécnicos de grande porte e os sistemas de instrumentação 
e monitoramento que podem detectar pontos críticos de segurança estrutural e 
operacional são imprescindíveis. Dessa maneira, o processo torna-se eficiente, com 
maior agilidade na interpretação dos dados e, consequentemente, maior confiabilidade 
na tomada de decisões. A automatização do monitoramento e da instrumentação dessas 
estruturas permite que a equipe técnica responsável pelo gerenciamento dos dados das 
barragens tenha acesso à informação da instrumentação em tempo real. Além disso, 
a automação das barragens propicia o aumento da frequência de leituras e dispensa 
o trabalho de coleta manual dos dados por um técnico habilitado. Aqui, pincelamos 
os equipamentos mais comuns, porém empresas têm investido em alta tecnologia 
com a finalidade de monitorar e assegurar a estrutura e os rejeitos das mineradoras.
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
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em: 10 abr.

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