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Compreender a diferença entre voz falada e voz cantada; voz falada e a voz cantada são duas realidades facilmente distintas; porém, a descrição dos ajustes empregados nas duas situações nem sempre é simples de ser feita. Basicamente a emissão falada é em geral natural e inconsciente, não necessitando de ajustes ou treinamento prévio; por outro lado, a voz profissional, particularmente a cantada, exige treinamento e adaptações prévias específicas e conscientes. Enquanto a emissão falada geralmente prima pela transmissão da mensagem, com a necessidade de articulação precisa para a transmissão do conteúdo verbal, a voz cantada tem, no controle de sua qualidade, sua principal caracterização, podendo ser observadas reduções articulatórias, prolongamentos de vogais e introdução de recursos específicos como o vibrato e o formante do cantor Respiraçã o: Voz falada, a respiração é natural e O ciclo respiratório completo varia de acordo com as emoções e O comprimento das frases. A inspiração é relativamente lenta e nasal nas pausas longas, sendo mais rápida e bucal durante a fala; o volume de ar utilizado é médio, e apenas nas situações de forte intensidade há maior mobilização da caixa torácica. Ocorre pequena movimentação pulmonar durante a tomada de ar, com pouca expansão da caixa torácica. A saída de ar na expiração é um processo passivo. O ciclo respiratório durante a voz falada é dos parâmetros que mais se altera frente a emoções, a mudança mais comum observada está relacionada com o ritmo inspiração/expiração. Na voz cantada, a respiração é treinada e os ciclos respiratórios são pré-programados de acordo com as frases musicais. A inspiração é muito rápida e bucal e o volume de ar utilizado é maior. Ocorre grande movimentação dos pulmões na tomada de ar, com expansão de todas as paredes do tórax. O controle da expiração é ativo, mantendo a caixa torácica expandida durante o maior tempo possível Existem duas técnicas respiratórias principais, que são geralmente apresentadas de forma resumida, por meio de duas expressões americanas: belly in e belly out (Fig. 12-9). Na técnica belly in - barriga para dentro, a parede abdominal fica contrarda durante o canto; ao contrário, na técnica belly out - barriga para fora, a parede abdominal fica distendida ao longo da emissão. Podemos observar bons e maus cantores nas duas técnicas respiratórias e, portanto, a técnica respiratória não tem o poder de definir a qualidade técnica de um cantor. A coordenação entre fonação e respiração necessária para o canto é mais precisa e específica do que a utilizada para a produção da voz falada. Segundo Miller (1994), o cantor treinado combina um início de fonação adequado com um controle do ar expirado, produzindo uma pressão subglótica constante. Assim, o ar necessário para a fonação é mantido controlado. Fonação Na voz falada, as pregas vocais fazem ciclos vibratórios com o cociente de abertura levemente maior que o de fechamento. Produz-se uma série relativamente regular de harmônicos, teoricamente infinita, porém em média 20 deles são suficientes para oferecer a identidade de uma vogal. Os harmônicos produzidos decrescem em intensidade, em direção aos harmônicos agudos, na razão de 12 dB por oitava. Na fala, o atrito da mucosa das pregas vocais é bastante aumentado nas situações de pigarro, tosse ou ataque vocal brusco e podem ocorrer instabilidades ocasionais, sem que isso comprometa a comunicação do indivíduo. Percebe-se uma movimentação discreta da laringe no pescoço, determinada por variações na inflexão das frases. Na voz cantada popular, pode não haver quase nenhuma diferença nos ciclos fonatórios, como geralmente observamos nos cantores de MPB, ou pode ainda haver modificações excepcionais nos cocientes de fechamento e abertura dos ciclos vibratórios. No canto lírico, o fato do cociente de fechamento ser maior que o de abertura gera um som acusticamente mais rico e com maior tempo de duração. Produz-se uma série maior de-harmônicos, com mais de trinta facilmente identificáveis no registro espectrográfico, com intensidade forte mesmo nos harmônicos mais agudos do espectro. No canto, o atrito da mucosa das pregas vocais é reduzido e os atos de pigarrear e tossir são inadmissíveis, A ênfase não é feita com ataque vocal brusco, mas sim com mudança da tensão nas estruturas e nuanças discretas de frequência e intensidade. A laringe tende a permanecer em posição baixa no pescoço (na maior parte das escolas de canto), estabilizada, mesmo nas frequências mais agudas. A extensão de frequências é ampla, de cerca de duas oitavas e meia. Ressonância e projeção de voz A ressonância, na voz falada, é geralmente média, em condições naturais do trato vocal, sem uso particular de alguma cavidade e sem a necessidade de grande projeção vocal. A intensidade habitual situa-se ao redor de 64 dB para conversação, mantendo-se relativamente constante durante o discurso; a faixa de variações fica ao redor de 10 dB da intensidade habitual. Quando é necessária projeção vocal, geralmente inspira-se mais profundamente, abre-se mais a boca e utilizam-se sons mais agudos e mais longos, O uso de um foco de ressonância nasal grande pode ser facilmente observado em regiões específicas do país, fazendo parte do próprio regionalismo do falante e sendo perfeitamente aceito dentro do grupo ao qual este falante pertence. Na voz cantada, a ressonância é geralmente alta, dita "na máscara" ou de cabeça, o que indica que o foco de ressonância concentra-se na parte superior do trato vocal. A intensidade quase nunca é constante, e no canto lrico, podemos observar variações controladas e rápidas de um pianíssimo a um fortíssimo, em um limite que pode ir de 45 dB a 110 dB. Em alguns estilos-musicais populares, especialmente no sertanejo brasileiro e no country norte-americano, observamos um foco de ressonância nasal específico, facilmente identificável auditivamente, além de vibrato. Este ajuste ressonantal é considerado inerente e fundamental para o canto dentro destes estilos musicais. Qualidade vocal A qualidade vocal na voz falada pode ser neutra ou com pequenos desvios que não chegam a ser considerados sinais de disfonia. A qualidade vocal é extremamente sensível ao interlocutor, à natureza do discurso e aos aspectos emocionais da situação, podendo ficar momentaneamente trêmula ou sussurrada, especialmente diante de emoções. Vozes desviadas, com certo grau de rouquidão, soprosidade, aspereza ou nasalidade, são geralmente aceitas na maior parte das profissões, Profissionais da voz falada ou da voz cantada popular podem ter desvios expressivos de suas qualidades vocais, apresentando tipos de vozes até mesmo considerados disfônicos, mas com grande aceitação pelo público e sucesso comercial. Cantores líricos têm um modelo de perfeição vocal que rejeita tais desvios; a qualidade vocal é mais estável e sofre menos influência de fatores externos à realidade musical. O canto coral representa uma situação intermediária no qual a qualidade da emissão depende basicamente do estilo musical e do repertório; características pessoais são geralmente deixadas em segundo plano em favor de uma sonoridade única de grupo, porém os desvios na voz tendem a ser percebidos principalmente no naipe, que pode tornar-se desequilibrado. Vibrat o A emissão da voz falada, coloquial ou profissional, não apresenta vibrato. O vibrato é um recurso vocal estético, muito valorizado em determinados estilos de canto, como o lírico, e consiste de modulação repetida de frequência e/ou intensidade. O vibrato é um fenômeno observado nos cantores treinados e, possivelmente, representa a amplificação natural e rítmica de uma oscilação fisiológica, um contrabalanço muscular entre os músculos tireoaritenoideo e o cricotireóideo Fisiologicamente, a origem do vibrato não está completamente definida. Para Hirano, Hibi & Hagino (1995) a produção do vibrato exige a participação dos músculos intrínsecos da laringe, mais particularmente do músculo cricotireóideo.Existe também uma oscilação do fluxo aéreo, causada pela atividade laríngea e não pulmonar, além de uma possível associação da oscilação de um ou vários órgãos fonatórios (véu, língua, parede faríngea e mandíbula), o que auxilia na produção do vibrato. Além disso, os autores afirmam que não existem informações suficientes que comprovem um mecanismo neurológico para esta produção, mas, assim como existe o tremor do Parkinson ou aquele associado ao frio, pode existir algum evento neurológico que explique a produção do vibrato. Articulação dos sons da fala O objetivo da voz falada é a transmissão da mensagem, portanto a articulação deve ser precisa e a identidade dos sons deve ser mantida. Vogais e consoantes têm duração definida pela língua que se fala, porém, o padrão de articulação sofre grande influência dos aspectos emocionais do falante e do discurso, Na voz falada profissional a articulação geralmente e realizada com movimentos musculares precisos e ampliados, a fim de conferir precisão máxima à mensagem, principalmente no rádio, onde a transmissão baseia-se exclusivamente na onda da fala. Outros falantes profissionais podem ter menor exigência articulatória; contudo, na avaliação desses indivíduos, é importante analisar se o desvio observado não representa um limite fluência da emissão e nem uma sobrecarga ao aparelho fonador, Quando os desvios nos pontos articulatórios são vistos como particularidades individuais aceitáveis fisiologicamente, pode-se optar por mantê-los. A mensagem a ser transmitida na voz cantada está além das palavras e, portanto, pode-se privilegiar os aspectos musi- cais e não os verbais, o que significa, em alguns casos, uma subarticulação. Essa situação é mais evidente no canto lírico, no qual as vogais podem apresentar modificações em seu grau de abertura e duração, para manter o equilíbrio da qualidade vocal. Os movimentos articulatórios básicos podem ser reduzidos, como no caso dos sons plosivos, recebendo influência dos aspectos melódicos da música e da frase musical em si; desta forma, as constrições que produzem os sons não são realizadas totalmente, minimizando as alterações na área transversal do trato vocal. Pausa s Na voz falada, as pausas são individuais ao falante, podendo ocorrer por hesitação, por valor enfático ou, ainda, refletir interrupções naturais do discurso. As pausas de hesitação são normais e aceitáveis, podendo ser silenciosas ou preenchidas por sons prolongados como "ahn..." ou "uhm..." Já na voz cantada, as pausas são pré-programadas e definidas por uma série de aspectos, O cantor popular reserva-se o direito de inseri-las onde desejar, alterando até mesmo as frases musicais do compositor, ou a letra da música, No canto coral o compositor e/ou o regente programam as pausas a serem observadas, considerando o apelo emocional e a interpretação. No canto lírico a marcação das pausas também é definida previamente e quase nenhuma liberdade é concedida ao cantor. Pausas de hesitação não são aceitáveis no canto, causa um enorme constrangimento ao cantor, podendo levar o público à vaia Velocidade e ritmo A velocidade e o ritmo da emissão falada coloquial são pessoais e dependem de múltiplos fatores, tais como: características da língua falada, personalidade, profissão do falante, objetivo emocional do discurso e fatores de controle neurológico. Alterações na velocidade e no ritmo da emissão geralmente ocorrem independentemente da consciência do falante, mas podem ser reguladas de acordo com o objetivo emocional da emissão. Já na voz falada profissional, as diferentes realidades de emissão definem os aspectos temporais a serem observados. Certas locuções comerciais e a locução esportiva, particularmente o futebol, exigem uma velocidade aumentada, característica dessas emissões. Já o ator tem a velocidade e o ritmo definidos pelo personagem e, seguramente, esse é o profissional da voz falada que deve apresentar a maior flexibilidade nesses aspectos. Na voz cantada, a velocidade e o ritmo da emissão dependem do tipo de música, da harmonia, da melodia e do andamento utilizado pelo cantor, ou definido pelo regente do coro. Alterações são usualmente controladas, pré-programadas e ensaiadas Postura corporal Na voz falada, a postura é variável, com mudanças constantes. As mudanças habituais na postura corporal não interferem de modo significativo na produção da voz coloquial. A linguagem corporal acompanha a comunicação verbal e a intenção do discurso. Na voz cantada a postura é menos variável, procurando-se manter sempre o corpo ereto. Alguns cantores populares, grupos de canto a capela, cantores de roque e vocalistas de banda podem apresentar grande atividade física no palco, dançando representando e tocando instrumentos musicais, Tal associação exige boa forma física e os ciclos respiratórios podem tornar-se evidentes, o que muitas vezes é usado como recurso de interpretação. No canto lírico, a postura geralmente é mais rígida e constante, com tendência à manutenção da cabeça e tronco alinhados e eretos, neste caso as mudanças na postura corporal interferem tanto na produção da voz quanto na estabilidade da qualidade vocal, devido ao grande controle respiratório necessário. A linguagem corporal não é favorecida neste canto, que privilegia a expressão facial e alguns gestos de mãos. Emoção na voz A voz é uma das ferramentas mais poderosas para extravasar a emoção. O leigo reconhece que o impacto das diferentes emoções na voz pode ser tão intenso a ponto de desestruturar totalmente o padrão vocal habitual, podendo levar o indivíduo a afonia. A correlação entre voz e emoção direta e automática no dia-a-dia, embora nem sempre consciente e com níveis de manifestação diversos, de acordo com a personalidade do indivíduo e com seu treinamento de controle emocional. Tal fato, embora possa representar um problema para o indivíduo, geralmente não compromete sua qualidade de vida; contudo, quando se trata de um profissional da voz, quer seja na fala ou no canto, duas questões podem ser consideradas: a necessidade do bloqueio de emoções excessivas ou, ao contrário, a necessidade da manifestação das mais diversas emoções, com caráter interpretativo Todavia, é no processo de colocar emoção no canto que reside o maior desafio, pois o sistema fonoarticulatório deve ser estável o suficiente para garantir a sonoridade desejada e concomitantemente expressar também o sentimento envolvido . Cantar com técnica perfeita, mas sem emoção, dificilmente leva o profissional à uma posição de destaque, Já cantar com expressão emocional pessoal requer que o cantor adicione uma microentonação sobre a macroentonação previamente decidida pelo autor, o que envolve mudanças glóticas, supra- glóticas e articulatórias, que incluem também modificações nas características temporais da emissão (Sundberg, 1987). O controle emocional no canto deve ser tal que o ouvinte é imediatamente atingido, como se compartilhasse com o cantor da emoção real. Tal sintonia emocional, difícil de ser ensinada, é característica dos melhores cantores Conhecer os diferentes estilos musicais; Canto erudito O canto erudito é universal e nesse estilo, a técnica é imprescindível para que haja um controle completo da emissão tanto em relação a intensidade vocal como em frequência e duração. A característica mais marcante desse grupo é sem dúvida a sonoridade. As vozes são limpas, sem nenhum ruído, de grandes extensões vocais, com grande capacidade de projeção vocal e ressonância, uma vez que não se faz uso de recursos externos de amplificação (microfones), nesse tipo de canto. O vibrato está presente em grande parte dos estilos dentro desse grupo. A não utilização de microfones faz com que necessariamente o cantor busque recursos para amplificar a própria voz, o que consegue pelo movimento de abaixamento da laringe, principalmente pela ativação do músculo esternotireóideo, da expansão da faringe e do levantamento do palato mole, além do trabalho específico da musculatura dosistema respiratório. A respiração tem papel primordial na manutenção do tom e na amplificação da ressonância, conseguida pelo alongamento do trato vocal e precisa ser exaustivamente treinada. As vogais no canto erudito e as das falas soam diferentes principalmente em regiões bem agudas. Não pode haver soprosidade (“ar na voz”) ou rugosidade rouquidão), ou qualquer tipo de perturbação do som vocal, o que equivale a dizer que a voz tem de soar limpa e quase sem ruído. Uma classificação vocal cuidadosa é de extrema importância e tem o objetivo de reconhecer onde e como a voz do cantor rende mais, ou seja, onde ressoa mais, com o mínimo esforço (zona de conforto). Canto popular O canto popular tem como principais características o uso de amplificação sonora e a articulação dos sons que acontece com a mesma naturalidade da fala. As vogais são abertas e as consoantes articuladas de maneira natural, soando como se o cantor estivesse contando uma história. Vozes alteradas (soprosas, roucas, hipernasais etc.), são bem aceitas e até desejadas dependendo da intenção na interpretação ou do estilo do canto. Vale ressaltar que, no canto popular, a classificação vocal não é necessária, já que o cantor pode adequar a tonalidade das músicas à tessitura de sua voz ou mesmo às suas escolhas artística A musicalidade do cantor popular, portanto, é mais importante do que a qualidade vocal. A qualidade da amplificação (equipamentos e técnicos de som) utilizada nas performances tem um papel importantíssimo tanto do ponto de vista artístico como do ponto de vista da saúde vocal. Dependendo da configuração da banda que acompanha o cantor, a amplificação define a quantidade de esforço vocal que o cantor fará. Quanto melhor a qualidade do som, menor o esforço. Cantores que aliam muita atividade física ao canto (axé, rock, musicais) precisam necessariamente praticar exercícios físicos com regularidade (principalmente aeróbicos) para que obtenham condicionamento e prontidão especiais necessários a esse tipo de exigência vocal. Canto coral A principal característica do canto coral é o canto realizado em várias vozes que são divididas entre agudas, médias e graves. Os corais podem ser femininos, masculinos ou mistos (adultos e infantojuvenis). As vozes dividem-se em três categorias vocais para mulheres e para homens. Nos corais iniciantes em geral, as vozes se dividem em quatro categorias (naipes): sopranos, contraltos, tenores e baixos. Enquanto isso, corais experientes fazem repertórios que pedem divisões dessas vozes. O repertório cantado pelos corais também está ligado aos dois grandes grupos (erudito e popular); e da mesma forma, na medida do possível, devem respeitar as mesmas características vocais. O repertório de música popular realizado pelos corais traz desafios maiores para as vozes agudas, principalmente sopranos, quando buscam manter a sonoridade natural da voz falada na região aguda da voz Sertanejo O estilo de música sertaneja teve sua origem no Brasil a partir da década de 1910. Ela foi produzida por compositores do campo e da cidade utilizando principalmente a viola caipira. Chamada também de embolada ou moda de viola, esse gênero musical se segmentou em diversos tipos: ● Sertanejo raiz (ou música caipira) ● Sertanejo romântico ● Sertanejo dançante ● Sertanejo universitário BAIÃO, XOTE E XAXADO – Popularmente conhecido em 1940 e 50 nas rádios brasileiras, o artista pernambucano Luiz Gonzaga foi o grande responsável por consagrar o estilo baião, popular na região Nordeste, em todo o país, com trechos musicais executados na viola e desafios de improviso com os cantores. Parecidos, baião, xote e xaxado estão presentes com um ritmo feito para dançar “agarradinho” e em “arrasta pé”. Instrumentalização forte, trazem a presença de rabecas, violas, pandeiro e triângulo, além do vocal e da sanfona. AXÉ – Reconhecido originalmente no estado da Bahia em 1980, no trio elétrico de carnaval, o ritmo contagiante possui instrumentos da percussão comuns nas baterias das escolas de samba do Brasil. O movimento adquiriu força e arranjos e com o tempo foi conquistando todo o país. Hoje, o ritmo quente está sempre presente nos festivais do Brasil inteiro e é difícil ver uma pessoa parada quando escuta Axé. FREVO – Ritmo contagiante que embala todo o país, tem origem no Pernambuco e anima a todos que escutam. O estilo representado pela dança de rua, incorpora a alegria e efervescência do povo Recifense. Conhecido como 'frevura', 'frever', a coreografia é quase que acrobática e nos festivais utilizam sempre muita cor e um objeto de representação especial, a sombrinha. MPB (Música Popular Brasileira) A MPB - sigla para Música Popular Brasileira - é um dos gênero musicais mais apreciados no Brasil e também internacionalmente. Surgiu em meados da década de 1960 como um desdobramento da bossa nova e apresentava influência de diversos estilos musicais, na busca de criar um genuinamente nacional. Com o Golpe Militar de 1964, esse tipo de música também se constitui um forte instrumento de luta contra a repressão. Com um conteúdo contestador, os músicos se posicionavam de maneira contrária às injustiças sociais e à ditadura imposta no país. Os artistas Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, nomes muito importantes na história da MPB e no contexto sócio-político da época, foram obrigados a se exilar. Bossa Nova A bossa nova é um gênero da música brasileira que surgiu nos anos 50 e combina jazz e samba em melodias normalmente calmas, com tom de voz coloquial e temas do cotidiano. Samba O samba é um tipo de música inteiramente brasileiro, criado sobretudo pelos negros a partir de influências africanas no período colonial. Por bastante tempo foi visto como uma cultura inferior, marginalizada por conta de suas origens. Entretanto, como sempre fez parte da identidade do povo brasileiro, esse estilo de música (e de dança também) resistiu e segue forte no país, sendo que hoje o samba de roda baiano e o samba carioca foram elevados a patrimônio imaterial brasileiro. Forró https://www.todamateria.com.br/golpe-militar-de-1964/ https://www.todamateria.com.br/samba/ O estilo de música e de dança forró é uma manifestação cultural típica da região Nordeste e muito tocada na época das festas juninas e quadrilhas. Apreciada em todo o Brasil, foi disseminada pelo país através dos migrantes nordestinos que saíam de seu lugar de origem em busca de melhores condições de vida, principalmente na década de 1960 e 1970. Segundo o historiador e antropólogo Câmara Cascudo, o termo forró provém da palavra "forrobodó", que significa divertimento, farra. O forró tem como base instrumental a zabumba, o triângulo e a sanfona; é subdividido nos ritmos xote, baião e xaxado. Com o tempo também se incluiu outros instrumentos e características a esse tipo de música, o que gerou ainda o forró universitário e eletrônico, surgidos na década de 1990. Rock O rock é um gênero musical que faz bastante sucesso no Brasil. Surgido nos EUA nos anos 50, esse estilo foi incorporado por artistas brasileiros a partir da década de 1960 e conta com a presença de instrumentos como bateria, guitarra elétrica e baixo. Funk O funk teve origem nos anos 60 nos EUA e surgiu a partir de influências da música negra. O nome de maior destaque na época foi James Brown. A maior característica desse estilo é o ritmo marcado e empolgante, com forte apelo à dança. Esse gênero foi sofrendo várias transformações ao longo das décadas e hoje é bem diferente do que era no início. Em solo brasileiro, o funk aparece nos anos 70 através de cantores como Tim Maia e Tony Tornado. Até que na década de 80 surge o funk carioca, que mesclava o hip hop com um som eletrônico. De lá para cá muitos elementos foram incorporados, como letras que tratavam de interesses da juventude suburbana. Assim, o funk tornou-se, sobretudo, parte da cultura periférica brasileira. Descrever a avaliação e intervenção fonoaudiológica na voz cantada; Avaliação Primeiramente é necessário fazeruma anamnese que seja completa e direcionada ao uso da voz, mas também incluindo questões da saúde geral como a qualidade de vida. Porque assim se terá uma boa compreensão do problema do indivíduo. Devem ter no roteiro clínico básico, informações sobre os sintomas apresentados e sua manifestação no uso profissional habitual da voz. Circunstâncias que levam ao desenvolvimento do problema, uso diário da voz, atividades que agravam o problema, informações sobre os tipos de atividades realizadas que envolvam o uso da voz, com número de horas, forma utilizada, descrição do ambiente, uso de microfone, público alvo... Hábitos negativos, posturas inadequadas. Para cantores, histórico sobre o tipo e a quantidade de treinamento vocal, estilos musicais diferentes que executa, realização e duração de aquecimento e desaquecimento vocal, dificuldades específicas na fala e no canto, flexibilidade da agenda e objetivos de carreira. Também é importante informações sobre doenças existentes e uso de medicamentos Habitos negativos, como beber =, fumar, uso de cafeína, fatores prejudiciais ao meio ambiente( poeira, fumaça, mofo), No caso específico dos cantores, é preciso ter clareza do que na queixa tem relação com a voz cantada e/ou com a voz falada, assim como na inter-relação dessas duas formas de produção. Em muitos casos, a queixa pode estar centrada no canto, mas a origem do problema pode estar na maneira como o cantor utiliza sua voz falada …………………………………………………………………. Diferenças extremas entre qualidade vocal empregada na voz habitual e na voz profissional, ou uso prolongado da qualidade vocal profissional: A qualidade vocal empregada nas duas situações é muito diferente e sobrecarrega o aparelho fonador, o que pode predispor uma disfonia. O hábito de usar emissão basal na fala coloquial e a necessidade de uso de uma voz projetada e brilhante na emissão profissional; e cantores que falam em uma frequência muito grave e cantamos na região aguda. Outras vezes o indivíduo continua empregando o ajuste da voz profissional além das situações específicas necessárias, o que representa um uso excessivo na voz profissional Nessa situação mesmo com a produção da voz correta, o paciente pode apresentar disfonia por fadiga vocal ou produzir lesão de massa. Tensões musculares específicas Zonas específicas de hipertonicidade muscular devem ser cuidadosamente observada no profissional da voz. As regiões principais são: Língua, musculatura, supra-hióidea, posição da laringe no pescoço, mandíbula, relação da cabeça com o tronco e ombros. A tensão de língua promove uma retração deste órgão, causando uma modificação do trato vocal e no foco de ressonância, podendo, também, de forma indireta, provocar tensão no modo vibratório das pregas vocais e nas estruturas laringeas e supraglótica. A tensão muscular supra-hióidea provoca uma posição levada da laringe no pescoço e dificulta a livre excursão mandibular, tornando a produção vocal menos flexível. A elevação da laringe no pescoço reduz a caixa de ressonancia, e torna o espectro vocal menos harmônico. Articulação dos sons da fala: alterações de pontos articulatórios devem ser atentamente avaliados. Na voz profissional falada, pequenas distorções podem representar grandes limitações para estes profissionais. Cantores clássicos podem entregar distorções articulares de modo consciente: a sub articulação das consoantes plosivas, encurtamento das fricativas, e aumento do grau de abertura das vogais, para facilitar ressonância. Avaliação in loco: a avaliação durante o uso real da emissão vai oferecer informações únicas sobre o uso da voz, muitas das quais podem não ter sido identificados durante a avaliação clínica. Durante esta avaliação específica procura-se observar: região de tensão inadequada no corpo, postura inadequada especialmente da cabeça e pescoço, suporte respiratório e suficiente, ressonância desequilibrada. O uso de fumaça também deve ser avaliado, depois podem trazer irritação da mucosa, , tosse dor de cabeça, vômito Avaliação acústica É uma avaliação complementar a análise perceptivo-auditiva. Os parâmetros usualmente avaliados são: Frequência fundamental, índices de perturbação, medidas de ruído e avaliação global do traço espectografico com análise da distribuição dos harmônicos no espectro e dos formantes do som. Esse protocolo inclui a avaliação de uma vogal sustentada em emissão habitual e na voz profissional, assim como na análise espectografica da fala encadeada ou da emissão em voz cantada. A análise da frequência fundamental e de seus índices de perturbação oferece dados sobre a similaridade dos ciclos gloticos sucessivos e sobre a estabilidade da fonte glótica. As medidas de ruido oferecem informações objetiva sobre a relação entre o comportamento harmônico e o componente ruído na onda sonora. A avaliação global do traço espectografico, oferece informações descritivas importantes sobre a natureza de fonte sonora e a contribuição do sistema de ressonância. avaliação de distribuição de harmônicos no espectro Oferece uma indicação simples e direta sobre a ressonância e projeção vocal do paciente. Quanto maior a série de harmônicos identificada, mais rica é a qualidade vocal do paciente. Além disso, quanto mais individualizados estão os harmônicos unitários, e quanto mais linear é o seu traçado, maior é o componente harmônico da emissão e a estabilidade na sustentação. A presença de um traçado irregular, retorcido, interrompido e uma imagem de enovelamento semelhante à um borrão, são indicativos de aumento do componente ruído da emissão. Análise dos formantes do som Em vozes profissionais trabalhadas, geralmente evidência faixas uniformes e de mesmo grau de escurecimento, com largura de banda estreita definida. Formantes com registro interrompido, irregular de escurecimento variável e com largura de banda aumentada traduzem uma voz produzida com ruído, instabilidade da fonte glótica e pouco aproveitamento da ressonância. O formante cantor é um incremento de energia na região aguda do espectro, com o objetivo de conferir audibilidade da voz sobre o ruído, principalmente de orquestra é outras vozes não treinadas Quando se avalia um cantor dois aspectos são fundamentais. O primeiro é a compreensão clara e detalhada da queixa, com a caracterização da demanda, do requinte e da repercussão da voz no desempenho profissional do cantor. Outro aspecto é detectar os possíveis fatores agravantes para voz que não estão relacionados diretamente com o canto, mas que podem prejudicar o seu desempenho. No caso de um paciente cantor, é fundamental uma avaliação em equipe, da qual podem fazer parte: otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, professor de canto, fisioterapeuta, entre outros, só assim a questão vocal pode ser compreendida na sua totalidade A avaliação de um cantor deve se iniciar por uma análise da postura corporal e da respiração durante o repouso, a fala e o canto. Avaliar a postura de um paciente não faz parte do cotidiano do fonoaudiólogo, mas sem esse conhecimento não podemos avançar nos outros aspectos da avaliação, assim como no sucesso de um processo terapêutico Quanto à respiração, tipo, modo, tempo de fonação, presença do apoio respiratório etc., Um aspecto que nunca deve ser esquecido na avaliação de um cantor é a motricidade orofacial, com inclusão da mastigação e da deglutição. Sabe-se que a voz que escutamos é produto da fonte glótica e do filtro, e como este é basicamente a musculatura orofacial, é essencial que o fonoaudiólogo conheça como está essa parte do seu paciente cantor A língua, os lábios, o palato mole etc., devem ser avaliados no aspecto, na postura, na mobilidade e no tônus, uma vez que uma alteração em qualquer desses músculos e/ou estruturas pode contribuir para alteração da voz Na avaliação perceptivo-auditiva da voz, cantada e falada, o ouvido ainda é o maior aliado do fonoaudiólogo. No caso de um cantor, vamos gravar sua voz na terapia, vamos escutar o material de CD e DVD, além daavaliação in loco. A avaliação in loco é imprescindível para finalizarmos a avaliação; apenas por meio desse recurso é possível conhecer de fato como o cantor utiliza a voz profissionalmente Intervenç ão Tratado de Especialidades em fonoaudiologia . A intervenção fonoaudiológica com cantores ocorre em três níveis: o da prevenção (orientações relacionadas com saúde vocal, hábitos saudáveis do uso da voz profissional para prevenir problemas futuros); o da habilitação (treinamento, desenvolvimento do potencial, plasticidade e flexibilidade vocal); e o da reabilitação vocal (tratamento propriamente dito). O trabalho de habilitação consiste em proporcionar ao cantor conhecimentos básicos e vivências proprioceptivas e sensoriais relacionadas com o mecanismo da fisiologia da produção vocal, com o objetivo de desenvolver a plasticidade e o potencial da voz cantada. O trabalho com ajustes específicos quanto à fonte (pregas vocais) ou ao filtro (ressonadores), aliado à articulação e respiração, visa ao melhor aproveitamento vocal possível. Já o enfoque da reabilitação vocal consiste em devolver ao cantor as habilidades perdidas em virtude de um distúrbio vocal. Muitas vezes, esse distúrbio pode ter sido causado pelo uso inadequado da voz cantada, ou mesmo, por inadequações que podem também estar relacionadas com a voz falada Com relação ao canto, é sabido que preparadores vocais, não necessariamente fonoaudiólogos, deveriam ter um entendimento mínimo necessário sobre os elementos que compõem a arte de cantar, desde a teoria musical, passando pela técnica de canto até a fisiologia da voz, o que muitas vezes não condiz com a realidade. A tríade formada por esses profissionais (professor de canto, fonoaudiólogo e otorrinolaringologista) precisa atuar de maneira orquestrada, oferecendo técnica, compreensão artística e tratamento clínico especializado, numa abordagem interdisciplinar que atenda às necessidades do cantor, especialmente em casos de dificuldades vocais ligadas às disfonias A voz do cantor deve ser cuidadosamente avaliada, não somente no que concerne ao exame físico dos órgãos do aparelho fonador, mas também à funcionalidade vocal, de acordo com a demanda dos diferentes tipos de emissão O principal objetivo do trabalho terapêutico é condicionar e devolver ao cantor suas habilidades artísticas que podem ou não coincidir com “uma voz normal” ou “uma laringe normal”. Portanto, a diferença entre normal e alterado no tratamento com profissionais da voz, adquire outras proporções. Do ponto de vista prático, num primeiro momento, o tratamento não difere do tratamento de não cantores prática de exercícios vocais de eleição para aquele cantor (mediante provas terapêuticas) e orientações relacionadas à higiene vocal (sempre levando em conta o que faz sentido para cada um, dependendo da faixa etária e dos costumes). Deve-se confeccionar uma lista de exercícios customizada que sirva como um pré-aquecimento para o cantor. O aquecimento fonoaudiológico é de suma importância, tem o objetivo de minimizar as alterações vocais causadas pela condição atual da laringe e deve ser feito antes do aquecimento artístico. Tais exercícios agem sobre a musculatura intrínseca e extrínseca da laringe visando, principalmente, à redução da tensão, ao equilíbrio da qualidade vocal e à melhora da tonicidade muscular das pregas vocais e movimento ondulatório da mucosa Um outro ponto importante é orientar o cantor a ter um otorrinolaringologista de sua confiança para consultas de rotina ou emergenciais. Ter um exame de laringe de controle, num momento em que o cantor não apresenta queixas, é bastante importante para futuras comparações, quando e se vier a apresentar um distúrbio vocal. Pode-se compreender o estilo do cantor e tentar, juntamente com o cantor, por meio de exercícios, possibilitar que produza, de maneira satisfatória e sem prejuízo do trato vocal, a voz cantada desejada. O fonoaudiólogo não deve discutir a escolha de repertório, mas esclarecer as possibilidades de cada voz, localizando o pitch confortável e a tessitura adequada para o cantor assim como demonstrar aspectos anatomofisiológicos existentes, mas muitas vezes desconhecidos, que possam facilitar ou limitar a produção de algum tipo de voz cantada No caso dos cantores é fundamental trabalhar a parte respiratória no sentido de conscientizar o papel da respiração na emissão da voz cantada, mostrando preferencialmente a respiração costo-diafragmática, como a mais adequada para a sua voz. O trabalho articulatório visando a abertura vertical e à precisão sonora dos fonemas também tem destaque na rotina terapêutica. Os exercícios que auxiliam no abaixamento da laringe tem demonstrado ótimo resultado, mesmo nos casos de cantores populares, permitindo um movimento vertical livre nos graves e agudos. Exercícios de resistência também são indicados para cantores que costumam cantar muitas horas por semana. Massagem digital na laringe depois de cantar, ou antes de dormir, promove a vasodilatação que possibilitará um maior relaxamento noturno, levando a uma qualidade vocal mais satisfatória para os dias seguintes no uso intensivo da voz Compreender o impacto do adoecimento vocal de um cantor. Alterações vocais podem levar a uma mudança no repertório, no cancelamento de shows, no adiamento de uma gravação de CD ou até mesmo a um cancelamento de contrato; por outro lado, em alguns casos, podem não mudar nada significativo na vida do cantor Efeitos da reabilitação fonoaudiológica na desvantagem vocal de cantores populares profissionais Alguns desvios vocais são aceitos socialmente e podem fazer parte da qualidade vocal de um cantor, enquanto outros se constituem verdadeiras alterações de voz, podendo limitar sua carreira. Problemas vocais em cantores podem causar um grande impacto vocal e emocional, manifestado por percepção de desvantagem no canto ou dificuldades em manter a qualidade vocal. Em outras palavras, o cantor pode ter alterações vocais com mais frequência e os sintomas relatados podem ser diferentes. Portanto, é evidente que o impacto dos problemas vocais em cantores será completamente diferente de outros indivíduos com baixa demanda de voz Índice de Desvantagem Vocal para o Canto (IDV-C), Índice de Desvantagem Vocal para o Canto IDV-C 10, Adaptação do Índice de Desvantagem Vocal à Voz Cantada, Índice de Desvantagem Canto Moderno (IDCM) e Índice Desvantagem Canto Clássico (IDCC), sendo esses dois últimos, duas versões de um mesmo instrumento para contemplar aspectos específicos do canto moderno e do clássico, os quais possuem versões adaptadas para o português brasileiro. O IDCM é um instrumento de autoavaliação vocal que objetiva quantificar e qualificar um problema na voz cantada, além de proporcionar um mapeamento de problemas vocais em cantores populares e indicar caminhos para a reabilitação. AUTOAVALIAÇÃO E DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES E ERUDITOS: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA O cantor popular, geralmente por não ter um histórico de aprendizado formal do canto, desconhece o seu “instrumento” vocal, e por isso lida com os problemas em sua carreira de forma diferente. Provavelmente, por não terem conhecimento da estrutura e do funcionamento do seu aparelho vocal, podem acabar por uma utilização de forma inadequada, mesmo em condições não ideias de saúde e trabalho. Já o cantor erudito, geralmente tem um certo conhecimento e entende o funcionamento das estruturas da laringe e do trato vocal, e percebe a dinâmica respiratória e a importância da conservação de todas essas estruturas para a voz cantada. Possivelmente nessas circunstâncias, improvavelmente o cantor se exponha com a realização de uma apresentação sem estar com seu aparelho vocal em plenas condições. Muitos cantores populares ingressam na carreira profissional sem o desenvolvimento do conhecimento do seu aparelho fonador, técnicas adequadas ou acompanhamento de professores de canto ou fonoaudiólogos, e acabam recorrendo a estes, apenas quandojá há um desconforto e uma patologia instalada. AUTOAVALIAÇÃO E DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES E ERUDITOS: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
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