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Relatorio_de_Sustentabilidade_CAIXA_2008

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2008
Relatório
Sustentabilidade
de
R
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 S
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 2
00
8
Tema deste Relatório
Inspirado no slogan “o banco que acredita nas pessoas”, o tema deste 
Relatório de Sustentabilidade busca mostrar a CAIXA também como uma 
instituição que acredita nos sonhos e no futuro das pessoas. E, para a 
CAIXA, organização financeira e instituição pública com forte atuação 
social, “acreditar nas pessoas” significa atuar objetivamente para que o 
potencial realizador de cada um dos seus públicos se manifeste e possa 
influenciar, para melhor, a vida das pessoas mais próximas, da comuni-
dade, do País e do próprio planeta.
De modo a ilustrar essa preocupação com a construção de um futuro 
mais justo, ético e sustentável, o relatório apresenta em destaque depoi-
mentos de pessoas que, de uma forma ou de outra, relacionam-se com a 
CAIXA em seu cotidiano. São jovens e adultos a expressar seus sonhos e 
sua visão de mundo e, principalmente, suas opiniões sobre o que deve-
mos fazer para que esse futuro melhor seja alcançado.
Os depoimentos mostram ainda a percepção de cada um a respeito do papel 
da CAIXA na vida brasileira e de que maneira ela pode aperfeiçoar a sua 
contribuição econômica, social e ambiental – e o presente relatório é um 
meio de prestação de contas de tudo o que a empresa vem fazendo para o 
pleno cumprimento de suas responsabilidades perante o Brasil e sua gente.
O papel dessa publicação foi produzido com 
madeira proveniente de florestas certificadas 
pelo FSC e outras fontes controladas.
2008
Relatório
Sustentabilidade
de
FALTA
Tema deste Relatório
Inspirado no slogan “o banco que acredita nas pessoas”, o tema deste 
Relatório de Sustentabilidade busca mostrar a CAIXA também como uma 
instituição que acredita nos sonhos e no futuro das pessoas. E, para a 
CAIXA, organização financeira e instituição pública com forte atuação 
social, “acreditar nas pessoas” significa atuar objetivamente para que o 
potencial realizador de cada um dos seus públicos se manifeste e possa 
influenciar, para melhor, a vida das pessoas mais próximas, da comuni-
dade, do País e do próprio planeta.
De modo a ilustrar essa preocupação com a construção de um futuro 
mais justo, ético e sustentável, o relatório apresenta em destaque depoi-
mentos de pessoas que, de uma forma ou de outra, relacionam-se com a 
CAIXA em seu cotidiano. São jovens e adultos a expressar seus sonhos e 
sua visão de mundo e, principalmente, suas opiniões sobre o que deve-
mos fazer para que esse futuro melhor seja alcançado.
Os depoimentos mostram ainda a percepção de cada um a respeito do papel 
da CAIXA na vida brasileira e de que maneira ela pode aperfeiçoar a sua 
contribuição econômica, social e ambiental – e o presente relatório é um 
meio de prestação de contas de tudo o que a empresa vem fazendo para o 
pleno cumprimento de suas responsabilidades perante o Brasil e sua gente.
Sumário
Apresentação 4
Missão e Visão 5
Código de Ética 7
Síntese de Desempenho 10
Mensagem da Presidenta 12
Perfil da CAIXA 14
Governança Corporativa 28
Relacionamento com 
o Público Interno 36
Relacionamento com 
o Público Externo 50
Desempenho Ambiental 68
Patrocínios 82
Prêmios e Reconhecimentos 96
Tabela Ibase 2008 102
Sobre este Relatório 104
Indicadores GRI 106
MISSÃO E VISÃO 
NossA Missão
A missão da CAIXA é promover a melhoria da qualidade de vida da sociedade, intermediando recursos e 
negócios financeiros de qualquer natureza, atuando prioritariamente no desenvolvimento urbano, nos 
segmentos de habitação, saneamento e infraestrutura e na administração de fundos, programas e serviços 
de caráter social, ancorada nos seguintes valores:
•	 o	direcionamento	de	ações	para	o	atendimento	das	expectativas	da	sociedade	e	dos	clientes;
•	 a	busca	permanente	de	excelência	na	qualidade	de	seus	serviços;
•	 o	equilíbrio	financeiro	em	todos	os	negócios;
•	 a	conduta	ética	pautada	exclusivamente	nos	valores	da	sociedade;
•	 o	respeito	e	a	valorização	do	ser	humano.
NossA Visão
A visão de futuro definida pela CAIXA estende-se 
até 2015 e nela o tempo e o teor deixam clara a 
intenção de enraizamento de uma cultura corpora-
tiva que privilegie o desenvolvimento do espírito 
público, conforme segue:
•	 a	CAIXA	será	referência	mundial	como	banco	
público integrado, rentável, socialmente responsá-
vel, eficiente, ágil e com permanente capacidade 
de	renovação;
•	 manterá	a	liderança	na	implementação	de	
políticas públicas e será parceira estratégica 
dos	governos	estaduais	e	municipais;
 
•	 consolidará	sua	posição	como	o	banco	da	
maioria da população brasileira, com relevante 
presença no segmento de pessoa jurídica e 
excelente	relacionamento	com	seus	clientes;
•	 será	detentora	de	alta	tecnologia	da	
informação em todos os canais de atendimento e 
destacar-se-á na gestão de pessoas, reconhecidas 
em seu mérito, capacitadas e com desenvolvido 
espírito	público;
•	 manterá	relacionamentos	sólidos,	coesos	e	
inovadores com parceiros competentes e de forte 
compromisso	social.
APRESENTAÇÃO
Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	5
Apresentação
EstrAtégiA 
A CAIXA é um banco público que exerce papel funda-
mental na promoção da justiça social e do desenvolvi-
mento econômico, social e ambiental do País, 
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da 
população,	especialmente	a	de	baixa	renda.	Suas	ações	
têm	funções	múltiplas	e	diferenciadas,	atendendo	aos	
compromissos firmados como organização ligada ao 
governo federal, como instituição financeira e como 
agente	promotor	de	políticas	públicas.	
Para que seus objetivos sejam alcançados, a empresa 
conta	com	uma	série	de	recursos	de	gestão.	Um	deles	
é o Planejamento Estratégico, documento que serve 
de	guia	para	as	ações	corporativas	ao	longo	de	um	
determinado	período.
Em 2003, a CAIXA inaugurou uma prática inédita 
no que se refere ao Planejamento Estratégico – o 
estabelecimento de mecanismos para a efetiva 
participação dos empregados em seu processo 
de	elaboração.	
O envolvimento dos colaboradores na definição do 
planejamento teve início ainda em 2004, com as 
discussões	para	a	formatação	do	conteúdo	da	versão	
2005-2007.	A	prática	participativa	revelou-se	de	
grande utilidade para a CAIXA, já que possibilitou o 
desenvolvimento de um amplo e rico processo interno 
de	avaliação	das	estratégias	da	empresa.	Como	
resultado, foram estabelecidas as novas diretrizes 
corporativas, bem como definidos os conteúdos da 
Visão	de	Futuro	e	dos	Desafios	Estratégicos	da	CAIXA.	
Outro resultado importante desse trabalho foi o 
estabelecimento de indicadores de acompanhamento 
da	evolução	das	ações	programadas.
O ano de 2009 será igualmente importante na vida 
da CAIXA, já que marca a revisão do Plano Estratégico 
para	o	período	que	se	estende	até	2015.	Esse	processo	
se voltará também para a adequação dos conceitos da 
Missão, da Visão de Futuro, dos Valores e dos Desafios 
Estratégicos à nova realidade da CAIXA no contexto de 
suas	relações	institucionais	e	competitivas.
A revisão tem como premissas o processo participativo 
– que ampliará o envolvimento dos empregados em 
relação	a	2004	–	e	o	alinhamento	das	ações	estratégicas	
da	CAIXA	ao	Plano	Plurianual	do	governo	federal	(PPA).	
Outro objetivo a ser perseguido será a conquista da 
plena assimilação interna dos conceitos relativos aos 
temas Responsabilidade Social Empresarial, Desenvolvi-
mento Regional Sustentável, Sustentabilidade Empresa-
rial,	Sinergia	e	Integração	dos	Negócios.
PriNcíPios E VAlorEs 
Além dos valores que integram a Missão da CAIXA, a 
partir de Resolução de Diretoria, a atuação da empresa 
passou a ser orientada, também, pelos princípios e 
valores seguintes:
•	 responsabilidade ou accountability – assumir 
voluntariamente o dever de responder por todas as 
consequências	de	suas	ações.
 
•	 transparência – mais que a obrigaçãode informar, 
deve ser cultivado o desejo de informar, mediante a 
divulgação	eficaz,	oportuna	e	precisa	de	informações	
financeiras e não financeiras, inclusive aquelas relacio-
nadas às práticas de sustentabilidade e responsabilidade 
social da CAIXA, para proporcionar às partes interessadas 
o acompanhamento e o entendimento do desempenho de 
forma	inequívoca.
CÓDIGO DE ÉTICA
A gestão da ética na CAIXA dá suporte aos desafios do Planejamento Estratégico, entre os quais se 
destacam	“ser	uma	das	melhores	empresas	para	se	trabalhar”	e	“ser	referência	no	atendimento”.	
Tal instrumento diz respeito, primeiramente, ao modo como a CAIXA procura “cuidar” das pessoas, e, 
depois,	como	isso	se	reflete	na	elaboração	e	na	condução	dos	processos.	Essa	responsabilidade,	
inicialmente,	está	nas	mãos	dos	gestores	da	empresa.	Por	isso,	a	competência	ética	é	exigida	
formalmente,	segundo	o	Modelo	de	Gestão	por	Competências	adotado	pela	empresa.	
Como ferramenta, o Código de Ética da CAIXA orienta a conduta de todos os empregados, favorecendo 
as práticas que contribuem para a realização de negócios sustentáveis, refletindo o comportamento 
esperado	de	uma	empresa	socialmente	responsável,	nas	parcerias	e	relações,	sejam	estas	entre	o	setor	
público	ou	privado,	entre	pares,	clientes	ou	fornecedores,	e	no	cuidado	com	o	meio	ambiente.	Conside-
rando o caráter de banco público, ressalta-se a importância da transparência na gestão dos recursos que 
mobiliza	para	a	implementação	das	políticas	sociais	do	governo.
Baseado em cinco valores – Respeito, Honestidade, Compromisso, Transparência e Responsabilidade –, 
o Código de Ética foi elaborado de forma participativa, após uma pesquisa realizada em 2004 com os 
colaboradores.	Ele	se	caracteriza,	portanto,	como	a	expressão	dos	sentimentos	da	equipe	de	trabalho	
da	empresa,	ao	mesmo	tempo	que	conjuga	as	recomendações	corporativas	com	os	princípios	éticos	
universais	e	da	boa	governança.
•	 comportamento ético – agir de modo aceito como 
correto pela sociedade, sem impor ou fazer aos outros o 
que	não	aceitaria	que	fosse	imposto	por	outros	a	você.
•	 consideração pelas partes interessadas – ouvir e 
considerar	as	reivindicações	das	pessoas	ou	entidades	
que tenham um interesse identificável nas atividades 
da	organização.
•	 legalidade – como ponto de partida mínimo para 
ser socialmente responsável, cumprir integralmente as 
leis	do	país	onde	está	operando.
•	 Normas internacionais	–	adotar	prescrições	de	
tratados e outros acordos internacionais favoráveis à 
responsabilidade social, mesmo que ainda não obrigada 
por	lei.
•	 Direitos humanos – reconhecer a importância e a 
universalidade dos direitos humanos, cuidando para que 
as atividades da organização não os agridam direta ou 
indiretamente, por meio do ambiente econômico, social 
e	natural	que	requerem.
•	 gestão participativa – compartilhar e promover a 
participação das partes interessadas, em especial a dos 
empregados,	nas	operações	fundamentais	da	organização	
nas	suas	funções	de	planejamento,	avaliação	e	controle,	
a fim de viabilizar o melhor desempenho e a competitivi-
dade	da	CAIXA	para	o	alcance	de	sua	sustentabilidade.
continuação de PriNcíPios E VAlorEs
continua...
6	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	7
rEsPEito 
As pessoas na CAIXA são tratadas com ética, justiça, 
respeito,	cortesia,	igualdade	e	dignidade.
Exigimos de dirigentes, empregados e parceiros da 
CAIXA absoluto respeito pelo ser humano, pelo bem 
público,	pela	sociedade	e	pelo	meio	ambiente.
Repudiamos todas as atitudes de preconceitos relacio-
nadas à origem, à raça, ao gênero, à cor, à idade, à 
religião, ao credo, à classe social, à incapacidade física 
e	a	quaisquer	outras	formas	de	discriminação.
Respeitamos e valorizamos nossos clientes e seus 
direitos de consumidores, com a prestação de informa-
ções	corretas,	o	cumprimento	dos	prazos	acordados	e	o	
oferecimento de alternativa para satisfação de suas 
necessidades	de	negócios	com	a	CAIXA.
Preservamos a dignidade de dirigentes, empregados e 
parceiros, em qualquer circunstância, com a determinação 
de	eliminar	situações	de	provocação	e	constrangimento	no	
ambiente de trabalho que diminuam o seu amor próprio e a 
sua	integridade	moral.
Os nossos patrocínios atentam para o respeito aos 
costumes,	às	tradições	e	aos	valores	da	sociedade,	bem	
como	à	preservação	do	meio	ambiente.
HoNEstiDADE 
No exercício profissional, os interesses da CAIXA estão em primeiro 
lugar nas mentes dos nossos empregados e dirigentes, em 
detrimento de interesses pessoais, de grupos ou de terceiros, de 
forma	a	resguardar	a	lisura	dos	seus	processos	e	de	sua	imagem.
Gerimos com honestidade nossos negócios e os recursos da 
sociedade e dos fundos e programas que administramos, ofere-
cendo	oportunidades	iguais	nas	transações	e	relações	de	emprego.
Não admitimos qualquer relacionamento ou prática desleal de 
comportamento que resulte em conflito de interesses e que 
esteja	em	desacordo	com	o	mais	alto	padrão	ético.
Não admitimos práticas que fragilizem a imagem da CAIXA e 
comprometam	o	seu	corpo	funcional.
Condenamos atitudes que privilegiem fornecedores e prestado-
res	de	serviços,	sob	qualquer	pretexto.
Condenamos	a	solicitação	de	doações,	contribuições	de	bens	
materiais ou valores a parceiros comerciais ou institucionais em 
nome	da	CAIXA,	sob	qualquer	pretexto.
coMProMisso
Os dirigentes, os empregados e os parceiros da CAIXA estão comprometidos com a uniformidade de 
procedimentos	e	com	o	mais	elevado	padrão	ético	no	exercício	de	suas	atribuições	profissionais.
Temos compromisso permanente com o cumprimento das leis, das normas e dos regulamentos 
internos	e	externos	que	regem	a	nossa	instituição.
Pautamos nosso relacionamento com clientes, fornecedores, correspondentes, coligadas, controladas, 
patrocinadas,	associações	e	entidades	de	classe	dentro	dos	princípios	deste	Código	de	Ética.
Temos o compromisso de oferecer produtos e serviços de qualidade que atendam às expectativas dos 
nossos	clientes	ou	as	superem.
Prestamos	orientações	e	informações	corretas	aos	nossos	clientes	para	que	tomem	decisões	conscien-
tes	em	seus	negócios.
Preservamos	o	sigilo	e	a	segurança	das	informações.
Buscamos	a	melhoria	das	condições	de	segurança	e	saúde	do	ambiente	de	trabalho,	preservando	a	
qualidade	de	vida	dos	que	nele	convivem.
Incentivamos a participação voluntária em atividades sociais destinadas a resgatar a cidadania do 
povo	brasileiro.
rEsPoNsABiliDADE
Devemos	pautar	nossas	ações	nos	preceitos	e	
valores éticos deste código, de forma a resguardar a 
CAIXA	de	ações	e	atitudes	inadequadas	à	sua	missão	
e imagem e a não prejudicar ou comprometer 
dirigentes	e	empregados,	direta	ou	indiretamente.
Zelamos pela proteção do patrimônio público, 
com	a	adequada	utilização	das	informações,	dos	
bens, equipamentos e demais recursos colocados 
à nossa disposição para a gestão eficaz dos 
nossos	negócios.
Buscamos a preservação ambiental nos projetos dos 
quais participamos, por entendermos que a vida 
depende	diretamente	da	qualidade	do	meio	ambiente.
Garantimos proteção contra qualquer forma de 
represália ou discriminação profissional a quem 
denunciar	as	violações	a	este	código,	como	maneira	
de	preservar	os	valores	da	CAIXA.
trANsPArÊNciA
As	relações	da	CAIXA	com	os	segmentos	da	sociedade	são	pautadas	pelo	princípio	da	transparência	e	pela	adoção	
de	critérios	técnicos.
Como empresa pública, estamos comprometidos com a prestação de contas de nossas atividades e dos recursos 
por	nós	geridos	e	com	a	integridade	dos	nossos	controles.
Aos nossos clientes, parceiros comerciais, fornecedores e à mídia dispensamos tratamento equânime na disponi-
bilidade	de	informações	claras	e	tempestivas,	por	meio	de	fontes	autorizadas	e	no	estrito	cumprimento	dos	
normativos	aos	quais	estamos	subordinados.
Oferecemos aos nossos empregados oportunidades de ascensão profissional,com critérios claros e do conheci-
mento	de	todos.
Valorizamos	o	processo	de	comunicação	interna,	disseminando	informações	relevantes	relacionadas	aos	negócios	
e	às	decisões	corporativas.
Apresentação
8	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	9
síntese do Desempenho Ambiental e social (em milhares de R$) 2006 2007 2008
 
indicadores sociais
Indicadores sociais internos 2.558.409 2.765.451 3.425.893
Indicadores sociais externos 1.380.435 495.906 1.084.819
 
indicadores Ambientais
Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 9.103 4.626 3.941
Investimentos em programas e/ou projetos externos 2.307 3.215 1.623
Total dos investimentos em meio ambiente 11.410 7.841 5.564
itens de investimento (em milhares de R$) 2006 2007 2008 meta 2009
Aumento da capacidade produtiva1 457.586.276 335.770.272 437.700.723 1.100.037.664
Educação/treinamento2 50.746.568 58.678.208 65.396.511 84.933.686
1 Aumento da capacidade produtiva (investimentos) - Engloba os seguintes itens: 
 imóveis, máquinas e equipamentos e hardware/software 
2 Treinamento – Engloba os seguintes itens: 
 diárias, passagens, instrutores internos, outras despesas com treinamento, hospedagem, 
 treinamento externo (instrutores externos, curso de pós-graduação),treinamento (idiomas), 
		material	didático,	graduação,	cursos	técnicos	e	Reembolso	Vida	Futura.
indicadores de Produtividade (em %) 2006 2007 2008
Margem bruta 39,70 33,64 34,94 
Margem líquida 8,53 9,36 12,02
Retorno sobre ativo médio (ROA)1 1,14 1,01 1,32
Índice de liquidez2 1,03 1,06 1,12
1) Retorno sobre ativo médio (ROA) – A CAIXA adotou o conceito de Retorno sobre Ativos
2) Índice de liquidez – A CAIXA adotou o conceito de Liquidez Geral
 
gErAÇão E DistriBUiÇão DE riQUEZA E rENDA
1. geração de riquezas (em milhares de R$) 2006 2007 2008
(A) Receita Bruta 34.832.258 35.272.167 40.626.955
(B) Despesa de Intermediação Financeira 15.735.036 15.863.011 18.324.003
(C) Bens e serviços adquiridos de terceiros 8.066.561 8.670.841 8.839.469
(D) Valor adicionado bruto (A - B - c) 11.030.661 10.738.315 13.463.483
(E)	Retenções	(depreciação,	amortização,	exaustão)	 349.970 383.330 469.082 
(F) Valor adicionado líquido (D - E) 10.680.691 10.354.985 12.994.401 
(G) Transferências 
Resultado da equivalência patrimonial 
Resultado	de	participações	societárias		 177.917 237.071 254.420 
Receitas financeiras 
(H) Valor adicionado a distribuir (F + g) 10.858.608 10.592.056 13.248.821 
 
2. Distribuição por Partes interessadas 2006 2007 2008
goVErNo
Impostos	expurgados	os	subsídios	(isenções)	 2.164.799 1.094.116 1.009.072 
EMPrEgADos
Salários 3.991.920 4.636.914 5.481.689 
Encargos previdenciários 313.561 309.813 352.967 
Previdência privada 134.327 194.188 264.502 
Benefícios 969.107 1.045.948 1.271.401 
Participação nos resultados 417.308 310.781 432.674 
FiNANciADorEs
Remuneração de capital de terceiros 481.396 490.198 553.227 
AcioNistAs
Juros sobre capital próprio e dividendos 1.146.245 1.111.537 1.573.488 
rEtiDo 
Lucros retidos/prejuízo do exercício 1.239.945 1.398.561 2.309.801 
síNtEsE DE DEsEMPENHo
Apresentação
10	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	11
 
T 
emos a honra de apresentar o Relatório 
de Sustentabilidade da Caixa Econômica 
Federal	para	o	ano	de	2008.	Ele	reflete	o	
amplo debate e o trabalho desenvolvidos na CAIXA 
para que os critérios de responsabilidade social e 
ambiental	estejam	presentes	em	todas	as	ações	da	
empresa.	Em	seus	fins	e	em	seus	meios.
A CAIXA é uma instituição estratégica para o Estado 
brasileiro.	Em	seus	quase	150	anos	de	existência,	ela	
tem	sido	chamada	a	cumprir	objetivos	importantes.	
Assim foi no ano de 2008, com a expansão do 
crédito, a redução dos juros, as obras do PAC e os 
pagamentos	de	benefícios	sociais,	entre	outras	ações	
que contribuíram para o desenvolvimento econômico 
e	social	do	País.	
A CAIXA, atendendo a demandas das políticas públicas, 
tem alcançado números extraordinários na sua atuação 
social.	Somente	em	pagamentos	ao	FGTS,	PIS,	ao	
Seguro Desemprego e a benefícios sociais como o Bolsa 
Família foram destinados recursos superiores a R$ 110 
bilhões	em	2008.	A	conta	simplificada	CAIXA	Fácil	
propiciou	a	mais	de	7	milhões	de	brasileiros,	que	
nunca tiveram uma conta bancária, fazer parte dos 
cerca	de	47	milhões	de	clientes	da	empresa.	O	saldo	 
da carteira de crédito atingiu valores 44% superiores 
aos do ano anterior, com destaque para a carteira 
de habitação, que foi responsável por 24% do total 
de	R$	80	bilhões	disponibilizados.	Coube	à	CAIXA	
também, com outros bancos públicos, cobrir o vazio 
de crédito que se formou pela retração dos bancos 
privados, reduzindo drasticamente os efeitos da crise 
internacional	no	País.
A crise mundial mostrou que os problemas não se 
restringem	à	esfera	estritamente	econômica.	Questio-
nam-se os próprios valores que têm norteado a 
sociedade, tais como a onipotência do mercado, o 
consumismo desmedido, o uso predatório dos recursos 
naturais, o vale-tudo no mercado, a busca desen-
freada	pelo	lucro	fácil	e	rápido.	A	crise	evidenciou	 
as dificuldades desse modelo para a sustentabilidade 
econômica,	social	e	ambiental.	
No mundo corporativo, há iniciativas que visam 
introduzir princípios de responsabilidade social como 
parte da forma de se fazer negócios e da cultura 
empresarial.	Para	a	CAIXA,	a	responsabilidade	social	
e	ambiental	é	indissociável	de	todas	as	suas	ações,	
MENSAGEM DA 
PRESIDENTA
desde	as	condições	de	trabalho	oferecidas	
aos	empregados	até	o	crédito	habitacional.	
Definimos como valor fundamental de nossa 
cultura interna a incorporação dos princí-
pios	da	responsabilidade	social	e	ambiental.	
Exemplos disso são a exigência de licencia-
mento	ambiental	para	as	operações	de	
crédito a empresas cujas atividades sejam potencial-
mente agressivas ao meio ambiente, a obrigatorie-
dade de apresentação de documento que comprove a 
origem legal de madeiras para construção e a nossa 
adesão	ao	Protocolo	Verde.
Acreditar nas pessoas é a força que norteia nossas 
ações,	e	essa	escolha	tem	sido	responsável	pelo	
crescimento	da	presença	da	CAIXA	no	País.	Um	novo	
modelo de atendimento começou a ser implantado para 
imprimir mais agilidade e melhor relacionamento 
com	nossos	clientes.	Nossas	agências	e	postos	de	
atendimento de benefícios estão sendo adaptados para 
o	atendimento	a	pessoas	com	deficiência	física.	
Com os empregados, cultivamos uma relação demo-
crática, o que tem nos permitido resolver algumas 
distorções	históricas.	A	CAIXA,	em	2008,	investiu	
mais	de	R$	65	milhões	na	educação	dos	empregados,	
com vistas à sua capacitação e ao seu desenvolvi-
mento	intelectual.	Em	busca	da	equidade,	foram	
criadas	comissões	nacionais	para	a	igualdade	racial	
e a integração de pessoas com deficiência física e 
contra	a	discriminação	a	orientações	sexuais.	
O Relatório de Sustentabilidade, que temos o orgulho 
de apresentar, é a amostra de que a CAIXA deu mais 
um passo nesta longa jornada para a construção de 
uma sociedade mais justa, economicamente forte e 
ambientalmente	responsável. 
Maria Fernanda ramos coelho
12	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	13
Otto Schmidt Neto 
Tem	49	anos,	30	deles	como	empregado	da
	CAIXA.	É	gerente-geral	da	agência	Afogado
s,	
no	Recife	(PE).	É	casado	com	Jane	e,	junto
s,	têm	três	filhos,	um	deles	Adriana.
Quais	são	seus	sonhos?
Ver meus filhos formarem famílias e terem sucesso pro
fissional, baseando-se 
em valores morais e éticos. Terminar minha carreira na 
CAIXA sendo 
reconhecido e iniciar um novo ciclo após a aposentador
ia que seja tão 
gratificante quanto foi o meu tempo na empresa.
O	que	você	tem	feito	para	que	esses	sonhos
	sejam	realizados?	
Acompanho a educação dos meus filhos a cada dia. Tam
bém tenho desempenhado 
meu trabalho com o mesmo entusiasmo ecom a mesma de
terminação da época que 
ingressei na CAIXA. 
Adriana Paula Schmidt
Tem	22	anos	e	está	há	três	ano
s	na	CAIXA.	É	assistente	de	Ne
gócios	Pessoa	Física	da	agênci
a	
Ilha	do	Leite,	no	Recife	(PE).	É
	filha	de	Otto	e	Jane.
Quais	são	seus	sonhos?
Constituir uma família com valores éticos, d
esenvolver uma carreira e aumentar 
a cada dia a minha participação em trabalh
os sociais. 
O	que	você	tem	feito	para	que	ess
es	sonhos	sejam	realizados?
Tenho trabalhado, estudado e participado 
de projetos sociais, buscando uma 
melhoria profissional e pessoal.
Como	melhorar	o	Brasil	e	o	mundo
?
Tudo pode sempre ser melhorado e aprimor
ado. Mas acredito que o principal 
é diminuir as desigualdades sociais. Procur
o realizar a minha parte e a dos 
que nada podem fazer. Devemos respeitar t
udo e todos, interferindo o mínimo 
possível na natureza e atuando para ajudar
 a sociedade. 
> os depoimentos continu
am nas páginas 16 e 17
Tem	49	anos.	É	gerente-geral	da	agência	Casa	Amarela,	no	Recife	(PE).	É	casada	com	Otto	e,	juntos,	têm	três	filhos,	um	deles	Adriana.
Quais	são	seus	sonhos?	
O primeiro é viver em uma sociedade mais harmônica. O segundo é ser tão feliz quanto sou hoje na próxima etapa da minha vida que está para acontecer: a de aposentada. 
O	que	você	tem	feito	para	que	esses	sonhos	sejam	realizados?Procuro me relacionar com o mundo de forma harmônica para receber de volta boas energias. Se todos agirem assim, os sonhos se realizam. Além disso, voltei a estudar. Quero me preparar para uma nova profissão depois de sair da CAIXA.
Jane Maria de Barros Lima Schmidt
DA CAIXA
Perfil
 
CONTINuAÇÃO 
DOS DEPOIMENTOS 
Otto, Adriana e Jane: 
integrantes da mesma 
família e empregados
da CAIXA no Recife (PE)
Como	melhorar	o	Brasil	e	o	mundo?	
Tudo pode ser melhorado, principalmente o jeito de se 
olhar o mundo e os outros. Precisamos ver a vida como 
se todos estivessem no mesmo barco para, assim, 
diminuirmos as diferenças. 
Como	transformar	o	nosso	País	e	o	planeta?	
Fazendo o bem sem olhar para quem! Plantando o bem 
em todos os aspectos de nossas vidas. 
Como	o	seu	trabalho	ajuda	nesse	esforço?	
Atuo numa empresa que possui uma função social
muito importante, algo de que me orgulho. 
A CAIXA tem uma grande missão dentro do cenário 
social brasileiro como banco de políticas públicas. 
O que você espera deixar para seus filhos 
e	seus	netos?	
Um mundo de mais oportunidades e paz. 
O	que	você	espera	do	futuro?	
Que haja uma melhoria contínua, não só na sociedade 
brasileira, mas também no mundo. 
Qual	é	o	papel	da	CAIXA	na	vida	dos	brasileiros?
Ajudar a melhorar a vida de cada cidadão. 
O que a CAIXA pode fazer para termos 
um	futuro	melhor?	
Continuar desempenhando o seu papel, aprimorando 
a sua forma de atuar e, assim, contribuir para 
diminuir as desigualdades, com políticas baseadas 
na sustentabilidade e no progresso social.
O que ainda falta à CAIXA para cumprir 
plenamente	a	sua	missão?
Aperfeiçoar o atendimento, investir mais na formação 
dos seus empregados e desburocratizar processos 
de forma segura, de modo que os objetivos sejam 
alcançados mais tempestivamente.
Otto
CONTINuAÇÃO 
DOS DEPOIMENTOS 
Como	melhorar	o	Brasil	e	o	mundo?	
Falta visão sistêmica. As pessoas só veem seus umbigos, 
agindo como se seus atos tivessem consequências apenas 
em suas vidas. O que vai melhorar o Brasil e o mundo 
são as atitudes e as decisõ̃es de cada pessoa. 
Como	transformar	o	nosso	País	e	o	planeta?	
Abrindo os olhos das pessoas para o chamado Efeito 
Borboleta*, procurando compartilhar essa visão com os 
que estão à nossa volta. 
Como o seu trabalho contribui para esse 
esforço?	
Como gerente-geral de uma agência, meu trabalho 
influencia a sociedade. Os negócios fechados em uma 
agência da CAIXA geram renda e melhor qualidade de 
vida para os brasileiros. 
O que você espera deixar para seus filhos 
e	seus	netos?
Busco arduamente deixar para eles um mundo mais 
harmônico, equilibrado e seguro. 
O	que	você	espera	do	futuro?	
Paz.
Qual	é	o	papel	da	CAIXA	na	vida	dos	brasileiros?	
Ser um banco que precisa construir resultados, mas 
com um olhar para a sustentabilidade.
O que a CAIXA pode fazer para termos um futuro 
melhor?	
Preocupando-se com coisas básicas como não financiar 
quem não tem responsabilidade social, o que ela já faz. 
Ou realizando tarefas mais complexas, como se tornar 
um educador da sociedade, disseminando para os clientes, 
por exemplo, conhecimentos sobre sustentabilidade.
O que ainda falta à CAIXA para cumprir 
plenamente	a	sua	missão?	
Atender com mais dignidade à população e prestar 
mais atenção para a realização profissional dos 
seus empregados. 
Você	gosta	do	seu	trabalho?	
Adoro me relacionar com gente, realizar desafios 
e ajudar a realização de sonhos dos outros. Fico 
contente por assistir ao crescimento profissional e 
pessoal dos colegas, trocar energia e fazer o bem. 
Jane
Como o seu trabalho contribui para esse 
esforço?
Trabalho na área de atendimento às pessoas físicas. 
Ao comercializar serviços e produtos que beneficiam 
a população de maior renda e a mais necessitada, 
represento a CAIXA na concretização de suas 
políticas de diminuição da desigualdade social.
O que você espera deixar para seus filhos e seus 
netos?
Um mundo mais justo, com menos desigualdade social 
e onde a maioria das pessoas tenha acesso à moradia, 
ao saneamento básico e à educação.
Como	será	o	futuro	deles?	
Espero que eles vivam num País mais justo e 
igualitário, com menos violência, mais inclusão social, 
menos preconceito, mais esperança, mais ação. Mas 
acho que sofrerão com os problemas climáticos, a 
escassez de recursos naturais e a poluição.
Qual	é	o	papel	da	CAIXA	na	vida	dos	brasileiros?
Melhorar o bem-estar dos cidadãos, principalmente 
dos mais carentes, e seguir como braço do governo 
federal, efetivando políticas públicas para diminuir 
as desigualdades e melhorar a infraestrutura, os 
benefícios sociais, a educação e a habitação.
O que ainda falta à CAIXA para cumprir 
plenamente	a	sua	missão?
Agilizar processos para a implementação de 
políticas públicas, potencializar as açõ̃es de 
capacitação dos empregados, consolidar uma política 
clara de valorização dos colaboradores, criar 
funçõ̃es e distribuí-las de forma transparente, 
ampliar a agilidade operacional e prestar um 
atendimento com maior eficiência e cortesia.
Por	que	você	decidiu	trabalhar	na	CAIXA?
O orgulho que meus pais sentem em trabalhar na 
empresa foi a minha grande influência.
Adriana
*A expressão Efeito Borboleta surgiu nos Estados Unidos, nos anos 1970. 
É́ uma alegoria para explicar que, teoricamente, açõ̃es insignificantes 
podem provocar resultados catastróficos. 
16	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	17
P 
resente na vida dos brasileiros desde 12 de janeiro de 1861, a CAIXA é uma 
das	mais	importantes	instituições	nacionais,	tanto	pelo	desempenho	como	
organização econômica, quanto pela vasta gama de serviços que presta à 
população	como	agente	do	governo	federal.	Com	47	milhões	de	correntistas	e	poupado-
res,	a	CAIXA	encerrou	2008	com	um	lucro	líquido	de	R$	3,9	bilhões.	Esse	resultado	foi	
impulsionado, em grande parte, pela expansão do crédito, uma das atividades de maior 
relevância	social	executadas	pela	empresa.	
Num	período	marcado	pelos	maiores	processos	de	fusões	e	aquisições	da	história	do	
Sistema Financeiro Nacional, a instituição consolidou-se como o quinto maior banco do 
País,	detentor	de	ativos	totais	da	ordem	de	R$	295,9	bilhões	(16,7%	a	mais	do	que	
em	2007)	e	de	patrimônio	líquido	de	R$	12,7	bilhões	(montante	maior	em	20%	ao	do	ano	
anterior).	Em	plena	turbulência	da	crise	econômica	mundial,	a	CAIXA	completou	o	
exercício também como praticante das menores taxas de juros entre seus pares no 
mercado, evidenciando a compreensão do momento do Brasil e do mundo, traduzida num 
comportamento que tem tudo a ver com a trajetória de uma instituição historicamentecomprometida	com	o	desenvolvimento	brasileiro	e	o	bem-estar	de	sua	gente.
Instituição 100% pública, com sede em Brasília (DF), a CAIXA é vinculada ao Ministério 
da	Fazenda,	submetendo-se	se	às	suas	decisões	e	à	sua	disciplina	normativa.	Estatuto	
aprovado	pelo	Decreto	nº	6.473/08	(veja a íntegra do documento no portal caixa.gov.br) 
rege as atividades da instituição, que, como integrante do Sistema Financeiro Nacional, 
tem	seu	desempenho	acompanhado	e	fiscalizado	pelo	Banco	Central	do	Brasil.
Quando	foi	criada	há	148	anos,	por	Dom	Pedro	II,	a	CAIXA	veio	estimular	o	hábito	da	
poupança	e	oferecer	empréstimos	sob	penhor	aos	súditos	do	Brasil	imperial.	Hoje,	a	
atuação	da	entidade	se	estende	a	uma	faixa	infinitamente	mais	ampla	de	atribuições	e	
responsabilidades.	Para	atender	aos	cidadãos	de	um	país	complexo	e	diverso	como	o	
Brasil, a CAIXA consolidou-se como uma organização multifacetada que harmoniza as 
funções	empresariais	com	o	cumprimento	de	sua	missão	social.	
Para seus clientes, por exemplo, trata-se do banco ao qual se pode confiar economias e 
investimentos.	Para	os	5.564	municípios	do	País,	a	CAIXA	significa	desenvolvimento,	ao	
financiar ou repassar recursos próprios ou do governo federal para aplicação em obras 
de	infraestrutura,	saneamento	e	habitação:	em	2008,	foram	mais	de	R$	33	bilhões.	
Para	os	cerca	de	29	milhões	de	trabalhadores	com	carteira	assinada,	a	CAIXA	pagou	 
R$	43,6	bilhões	como	operadora	do	Fundo	de	Garantia	do	Tempo	de	Serviço	(FGTS).	
No	ano,	a	CAIXA	administrou	151,4	milhões	de	contas	ante	as	128,7	milhões	de	2007,	o	
que	representa	uma	evolução	de	17,6%.	Os	benefícios	a	título	de	Abono	Salarial,	Seguro	
Desemprego e PIS quotas de rendimentos representaram 
R$	20,8	bilhões.	Foram	pagos,	ainda,	mais	de	126	
milhões	de	benefícios	do	Programa	Bolsa	Família,	dos	
130	milhões	disponibilizados,	o	que	significa	uma	
efetividade operacional/produtiva de 96,8%
Entre	essas	e	outras	ações,	como	agente	operador	 
dos programas de transferências de renda do governo 
federal,	a	CAIXA	realizou	133	milhões	de	pagamentos	de	
benefícios em 2008, totalizando um volume de recursos 
de	R$	10,7	bilhões	e	um	total	de	incremento	de	18,5%	
em	relação	ao	mesmo	período	de	2007.	A	CAIXA	é	
também um dos principais gestores dos recursos do 
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado 
pelo	governo	federal	em	2007.
No imaginário da população, a CAIXA também é 
sinônimo da casa própria, como principal agente de 
crédito	habitacional	do	País.	Ou	do	sonho	de	fortuna	
proporcionada pelos bilhetes premiados em uma das 
loterias federais, que se constituem também como 
fonte	de	recursos	para	ações	de	inclusão	social	e	de	
incentivo ao esporte – quesito em que a CAIXA 
representa esperança de medalhas olímpicas, como 
patrocinadora	das	confederações	nacionais	de	atletismo	
e	de	ginástica	e	do	Comitê	Paraolímpico	Brasileiro.	Sem	
contar o apoio à democratização do acesso à arte e à 
cultura, materializado nos espaços CAIXA Cultural e em 
sua	eclética	programação	de	espetáculos,	exposições,	
oficinas	e	eventos.
Para assegurar a onipresença na vida da população, 
bem como tamanha multiplicidade dos papéis desem-
penhados, a CAIXA contou em 2008 com o empenho 
de	cerca	de	98	mil	colaboradores.	A	maioria	deles	–	
78.175,	ao	final	de	2008	–	foi	composta	de	empregados	
concursados,	enquanto	os	estagiários	somaram	12.009	
pessoas	e	os	prestadores	de	serviço,	4.851.	Os	 
3.710	adolescentes	aprendizes	completaram	o	quadro	
funcional do ano – que reproduz em microescala a 
diversidade	social	brasileira.	Em	números	consolidados	
em	dezembro	de	2008,	a	CAIXA	totalizava	24.996	
unidades, considerando agências, postos de atendi-
mento, correspondentes lotéricos, correspondentes 
bancários e salas de autoatendimento – uma rede 8,7% 
maior	do	que	a	existente	em	2007.
rEDE DE AtENDiMENto DA cAiXA
rede Física – tipo de Unidade
2007
Quantidade de Unidades
2008
Quantidade de Unidades
Agências 2.051 2.074
Postos de Atendimento Bancário (PAB) 445 470
Postos de Atendimento Eletrônico (PAE) 1.053 1.095
Correspondentes Lotéricos 8.853 8.910
Correspondentes CAIXA Aqui 8.074 9.914
Salas de Autoatendimento 2.513 2.533
TOTAL 22.989 24.996
18	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	19
Perfil
DA CAIXA
A	CAIXA	extrapola	fronteiras	levando	soluções	de	
melhoria	da	qualidade	de	vida	das	pessoas.	No	exterior,	
por exemplo, disponibiliza o serviço de remessa de 
valores para contas da CAIXA, com a possibilidade de 
saque	em	dinheiro	no	Brasil.	A	remessa	de	valores	
para contas da CAIXA no País é um serviço disponível 
nos	Estados	Unidos,	no	Japão	e	em	Portugal,	por	meio	
dos seguintes bancos conveniados:
•	 	Millenium	bcp	bank	(Banco	Comercial	Português)	
–	Estados	Unidos;	
•	 Iwata	Shinkin	Bank	–	Japão;	
•	 Millennium	bcp	bank	–	Portugal.
Por meio da Cooperação Técnica Internacional (CTI), 
conhecida como Cooperação Técnica entre Países em 
Desenvolvimento, a CAIXA auxilia países a promoverem 
mudanças estruturais nos seus sistemas produtivos, de 
forma	a	superar	barreiras	que	dificultam	seu	crescimento.	
Desde 2003, quando foram iniciadas as primeiras 
tratativas com o governo da Namíbia para a elaboração 
de projeto de desenvolvimento urbano, a CAIXA tem se 
mostrado um importante instrumento de apoio à 
política externa do governo federal, com a prestação 
de	cooperação	técnica	internacional.	Entre	os	países	
com os quais a CAIXA já mantém relacionamento para 
projetos de CTI estão Namíbia, Moçambique, São Tomé 
e Príncipe, Marrocos, Líbano, República Dominicana, 
Nicarágua,	Guatemala	e	Venezuela.
Em 2008, a CAIXA finalizou o seu primeiro projeto de 
cooperação.	O	acordo	Apoio	ao	Desenvolvimento	Urbano	
da Namíbia teve como objetivos auxiliar a formulação de 
políticas de habitação para população de baixa renda, 
ensinar processos de construção adequados à realidade 
namibiana e desenvolver projeto-piloto para gerencia-
mento	de	resíduos	sólidos	e	saneamento	básico.
Em 2008, a CAIXA firmou um projeto de cooperação 
técnica com o Ministério das Obras Públicas e Habitação 
de	Moçambique.	O	acordo	prevê	a	transferência	de	
tecnologia à elaboração da política de habitação para 
baixa renda e de pesquisa de materiais, modelos 
construtivos	e	sistemas	de	custos	da	construção.	
Em novembro de 2008, os moçambicanos visitaram 
empreendimentos habitacionais em diferentes cidades 
brasileiras,	participaram	de	reuniões	com	técnicos	da	
CAIXA e entraram em contato com tecnologias 
não-convencionais	de	construção.
A CAIXA é importante aliada na atividade de CTI 
prestada pelo Brasil, já que detém conhecimento em 
várias	áreas	que	interessam	às	nações	com	as	quais	o	
País mantém acordos de cooperação para desenvolvi-
mento urbano, inclusão bancária, loterias, tecnologia 
bancária	e	transferência	de	benefícios,	entre	outros.	
sEtor DE AtUAÇão
A	CAIXA,	além	das	funções	que	lhe	são	inerentes	como	
instituição financeira, é a principal parceira do governo 
federal	na	implantação	e	execução	de	políticas	públicas.	
Atua fortemente na redistribuição dos recursos federais, 
seja na forma de investimentos essenciais ao desenvol-
vimento local, seja na transferência de benefícios aos 
cidadãos	brasileiros.	
Todo ano, cabe à empresa fazer o repasse de recursos 
(próprios ou governamentais) aos municípios – dinheiro 
que melhora a infraestrutura urbana, gera empregos, 
interioriza o saneamento básico, amplia o atendimento 
em saúde e educação, constrói moradias, incentiva o 
esporte	e	capacita	a	gestão	pública.	No	último	triênio,	o	
total de repasses às cidades brasileiras superou os R$ 550 
bilhões	–	mais	de	R$	214	bilhões	somente	em	2008.	
grUPo DE PArtEs iNtErEssADAs
Dados seu porte, sua inserção territorial e a natureza de sua 
prestação de serviços, é natural que a CAIXA esteja no centro de 
uma teia de relacionamentos tão ampla quanto heterogênea 
em	sua	composição.Tratar	públicos	tão	diferentes	entre	si	com	
equidade e transparência constitui a chave para qualificar e 
perenizar	essas	interações.
PÚBlico iNtErNo
Empregados
A aprovação em concurso público é a porta de acesso ao quadro 
permanente	de	colaboradores	da	CAIXA.	A	classificação	obtida	na	prova	
seletiva determina a ordem de convocação para assumir os cargos de 
carreira	administrativa	ou	profissional.	Para	consumar	sua	admissão,	o	
candidato tem de efetivar exames médicos e comprovar que preenche 
todos	os	requisitos	previstos	no	edital	de	concurso	público.
Aposentados
O respeito e a admiração pelos colaboradores que se retiram depois 
de	anos	de	dedicação	à	CAIXA	são	expressos	de	diversas	maneiras.	
rEPAssEs DA cAiXA Aos MUNicíPios BrAsilEiros
(em	milhões	de	R$)
grupo de informações Valor 2006 Valor 2007 Variação (%) 2007/2006 Valor 2008
Variação (%) 
2008/2007
Programas Sociais 7.529 8.945 18,81% 10.654 19,11%
Benefícios ao Trabalhador 72.546 88.487 22% 98.529 11,35%
Emprego e Renda - PF 25.126 27.744 10,42% 31.693 14,23%
Emprego e Renda - PJ 23.156 25.816 11,49% 37.817 46,49%
Desenv.	Urbano	-	Habitação 14.136 21.138 49,53% 24.317 15,04%
Desenv.	Urbano	-	Saneam.	e	Infra. 4.221 15.657 270,93% 9.223 -41,09%
Apoio à Gestão Pública 51 133 160,78% 54 -59,40%
Saúde 495 899 81,62% 2.318 157,84%
TOTAL 147.260 188.819 28,22% 214.605 13,66%
Com	47	milhões	de	correntistas	
e poupadores e uma vasta gama 
de prestação de serviços à 
sociedade, a CAIXA é uma das 
importantes	instituições	do	País	
20	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	21
Perfil
DA CAIXA
Empresa dá a jovens 
a chance de iniciação 
profissional combinada 
com a valorização
do estudo
cursar	o	Ensino	Médio	ou	o	Ensino	Superior.	Comprovantes	de	
matrícula e de frequência em seus cursos, em escolas públicas 
ou	particulares,	são	pré-requisitos	para	a	admissão.
Agências bancárias e postos de serviços oferecem o primeiro 
contato com o mundo profissional aos jovens alunos de nível 
médio.	Por	sua	vez,	quem	está	ou	já	superou	o	5º	semestre	do	curso	
universitário	pode	atuar	nas	unidades	administrativas	da	CAIXA.	
Prestadores de serviços
São incluídos como prestadores de serviços os colaboradores de 
empresas contratadas para a execução de serviços contínuos – que 
constituem necessidade permanente – nas dependências da CAIXA 
ou	em	instalações	de	terceiros	indicadas	pelo	banco.	
correspondentes Bancários
A CAIXA mantém sob contrato uma rede de empresas de comércio 
varejista com permissão para prestar serviços à comunidade em 
seu	nome,	obedecendo	a	critérios	devidamente	acordados.	São	os	
chamados	correspondentes	bancários.	
Podem atuar sob essa denominação estabelecimentos como 
mercearias, quitandas, panificadoras, minimercados, mercados, 
supermercados e hipermercados e outros locais que comercializem 
itens	da	cesta	básica.	Em	municípios	não	assistidos	por	sua	rede	
de atendimento, a CAIXA também inclui como correspondentes 
bancários empresas como postos de gasolina e lojas de material 
de	construção.
Unidades lotéricas 
São as empresas detentoras de permissão da CAIXA para atuar nas 
seguintes categorias: Casa Lotérica, Casa Lotérica Avançada, Casa 
Lotérica	Avançada	Temporária	e	Unidade	Simplificada	de	Loterias.	
O candidato a empresário lotérico tem de se submeter à licitação 
pública.	A	concessão	das	permissões	de	funcionamento,	porém,	
está subordinada às diretrizes da CAIXA, que considera o potencial 
de mercado e a disponibilidade tanto de bilhetes das loterias 
federais como de equipamentos apropriados para a execução dos 
serviços	lotéricos.
Loterias CAIXA: 
sonho de fortuna 
e inclusão social 
e esportiva
Quem	se	aposenta	pela	CAIXA	mantém	o	benefício	do	plano	de	
saúde, além de poder usufruir de plano de previdência privada 
patrocinado pela empresa, caso tenha feito sua adesão no período 
da	ativa.	Esse	público	tem	direito,	ainda,	a	um	seguro	específico	
nas	operações	de	crédito	consignado	oferecidas	pelo	banco.
Renovação de convênio implantado em 1996 garante também o 
recebimento dos benefícios pagos pelo INSS por meio da Fundação 
dos Economiários Federais (Funcef), entidade que mantém atendi-
mento para aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria 
por	idade	e	pensão	por	morte.	Acordo	celebrado	em	2008	sistemati-
zou uma agenda de encontros semanais com a Federação Nacional 
dos Aposentados da CAIXA (Fenacef), como forma de a CAIXA manter 
um	canal	de	diálogo	permanente	com	representantes	da	categoria.	
Adolescente Aprendiz
Categoria criada em 2003 para designar os colaboradores admitidos 
por meio do Programa Adolescente Aprendiz, desenvolvido em 
parceria com entidades assistenciais com vistas a oferecer formação 
técnico-profissional	a	jovens	de	15	a	17	anos	e	11	meses.	Em	seu	
período na empresa, o adolescente recebe orientação educacional 
e	profissional	especializada.	A	iniciativa	tem	como	público-alvo	as	
populações	de	baixa	renda,	atendendo	inclusive	a	comunidades	
indígenas	e	quilombolas,	graças	à	capilaridade	territorial	da	CAIXA.	
A prioridade é a contratação de adolescentes oriundos de famílias 
beneficiadas	pelos	programas	de	inclusão	social	do	governo	federal.	
Jovem Aprendiz
Como ampliação de seu programa de aprendizagem, a CAIXA 
concebeu esta categoria de colaboradores no intuito de incentivar 
a inserção de jovens de 18 a 24 anos no mercado de trabalho – 
não	há	limite	etário	para	portadores	de	deficiência	física.	As	tarefas	
atribuídas ao jovem aprendiz envolvem um grau mais elevado de 
responsabilidades em relação àquelas desempenhadas pelo 
adolescente	aprendiz.
Estagiários
Outra via de ingresso no mercado de trabalho está nas vagas de 
estágio.	Para	se	candidatar	a	estagiário	da	empresa,	o	jovem	deve	
22	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	23
Perfil
DA CAIXA
PÚBlico EXtErNo
Banco central do Brasil (Bc)
Criado	pela	Lei	nº	4.595/64,	o	Banco	Central	permanece	
como principal instrumento de regência do Sistema 
Financeiro Nacional, tendo como uma de suas atribui-
ções	fiscalizar	a	CAIXA,	bem	como	bancos	comerciais,	
bancos múltiplos, bancos de desenvolvimento, bancos 
de investimentos e sociedades de crédito, financia-
mento	e	investimento.	Cabe	ao	BC,	ainda,	autorizar	e	
normatizar	instituições	pertencentes	ao	Sistema	
Financeiro	Nacional,	bem	como	nelas	intervir.
governo Federal
A execução de políticas públicas do governo federal é 
uma	atividade	central	da	CAIXA.	Vinculada	ao	Ministério	
da Fazenda, a instituição se vale da estrutura privile-
giada, da onipresença geográfica e de expertise única 
para administrar e operar os programas que lhe são 
delegados	pelo	poder	central.	
sociedade 
Ao longo de sua história de quase 150 anos de identifi-
cação com a sociedade brasileira, a CAIXA consolidou a 
dupla vocação de perseguir sólidos resultados empresa-
riais e de contribuir para a construção de um País mais 
desenvolvido,	justo	e	igualitário.	Seja	por	meio	da	
oferta de serviços e produtos bancários, seja por sua 
atuação como agente de importantes programas 
governamentais em benefício da coletividade, a empresa 
tem papel importante no impulso ao desenvolvimento 
e	à	integração	nacional.
clientes
Trata-se do principal grupo de partes interessadas da 
CAIXA: um público diversificado composto por cidadãos, 
empresas,	organizações	e	instituições	públicas	e	
privadas, que compram bens e serviços para consumo, 
revenda	ou	transferência.
coMUNicAÇão coM As PArtEs iNtErEssADAs
As	produtivas	interações	com	a	diversidade	de	públicos	
que constitui a rede de relacionamentos da CAIXA 
dependem em grande parte de canais de comunicação 
eficientes.	Capazes	de	dinamizar	o	intercâmbio	de	
informações	entre	a	empresa	e	seus	stakeholders, essas 
vias de diálogo permanente servem à prestação de 
contas,	à	divulgação	de	informações	e	aos	esclarecimentos	acerca	de	operações	e	atos	
administrativos.	Paratanto,	a	empresa	mantém	os	seguintes	instrumentos	de	comunicação:	
PÚBlico EXtErNo
relatório de sustentabilidade 
Peça publicada anualmente que se presta a identificar, mensurar e divulgar os impactos 
causados	pela	atividade	produtiva	da	CAIXA	e	a	apresentar	as	correspondentes	ações	para	
mitigar	os	efeitos.	O	Relatório	de	Sustentabilidade	da	CAIXA	obedece	aos	padrões	do	
modelo GRI (Global Reporting Initiative), referência mundial e que permite gerir, comparar 
e	comunicar	o	desempenho	social,	ambiental	e	econômico	de	diferentes	organizações.	
relatório da Administração
Também	de	periodicidade	anual,	é	parte	integrante	das	Demonstrações	Financeiras	da	CAIXA.	
Sua função é complementar as peças contábeis e as notas explicativas, formando um quadro 
completo do comportamento e do desempenho dos administradores na gestão e na alocação 
de	recursos	confiados	à	CAIXA.	Enviado	ao	Banco	Central	como	documento	mandatório,	o	
Relatório da Administração também é aberto ao conhecimento público por meio de 
divulgação	pela	imprensa	e	pela	internet.
relatório de gestão
É um documento apresentado anualmente como prestação de contas da CAIXA ao 
Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do 
Planejamento,	Orçamento	e	Gestão.	
informações para o Balanço geral da União
Na	qualidade	de	agência	oficial	de	fomento,	a	CAIXA	tem	o	dever	de	fornecer	informações	
sobre seu desempenho empresarial com vistas a subsidiar a produção do Balanço Geral da 
União,	um	dos	documentos	de	prestação	de	contas	que	o	Poder	Executivo	é	constitucio-
nalmente	obrigado	a	levar	ao	conhecimento	da	sociedade.	
informações ao Banco central
Como órgão regulador do Sistema Financeiro Nacional, o Banco Central é destinatário 
compulsório	e	regular	de	informações	financeiras	relacionadas	à	atividade	da	CAIXA.	Além	
disso, sempre que for solicitada, a empresa deve atender prontamente a outras eventuais 
demandas	do	BC,	como	pedidos	de	dados	adicionais.
serviço de Atendimento ao consumidor
Em	respeito	ao	Decreto	nº	6.523/08	–	que	regulamenta	o	Código	de	Defesa	do	 
Consumidor –, a CAIXA reativou no ano passado seu Serviço de Atendimento ao 
Consumidor	(SAC),	canal	de	comunicação	que	as	instituições	bancárias	passaram	 
a	ser	obrigadas	a	abrir	para	seus	clientes.	
Clientela da CAIXA: 
público diversificado 
composto por cidadãos, 
empresas	e	organizações	
oficiais e privadas
24	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	25
O SAC da CAIXA presta atendimento em âmbito nacional 
por telefone (0800 726 0101), em sistema de discagem 
direta	gratuita;	por	correio	eletrônico,	acessível	pelo	
site	da	empresa,	na	seção	“Ouvidoria	CAIXA”;	ou	pelo	
endereço	eletrônico	sac@caixa.gov.br.
ouvidoria Externa
Também	por	conta	do	Decreto	nº	6.523/08,	o	canal	de	
Ouvidoria Externa da CAIXA passou por reestruturação, 
somando agora a atribuição de atuar como última 
instância de intermediação entre cliente e empresa, no 
caso de pendências não solucionadas pelas unidades de 
atendimento	ou	pelo	SAC.	No	desempenho	desse	papel,	
a Ouvidoria Externa amplia seu papel estratégico, 
colocando-se como interlocutora das áreas gestoras e 
dos	conselhos	deliberativos.
informações aos Órgãos Externos de 
controle e de Fiscalização, ao conselho 
Fiscal e à Auditoria independente
A CAIXA assume inteira responsabilidade pela exatidão 
das	informações	prestadas	ao	grupo	de	stakeholders 
formado pelos órgãos de controle e fiscalização – do 
sistema financeiro, como um todo, e das atividades 
da	CAIXA,	em	particular.	A	empresa	se	empenha	para	
atender com a máxima eficiência possível a toda e 
qualquer demanda dessas autoridades por dados, 
oferecendo esclarecimentos e documentos resultantes 
de	auditorias,	inspeções,	acórdãos,	decisões,	requisi-
ções,	diligências,	reclamações	e	representações.
telefone 0800 – 
Pessoas com Deficiência Auditiva
Entre os serviços oferecidos às pessoas com 
necessidades especiais, destacam-se duas centrais de 
atendimento telefônico exclusivo para pessoas 
com	deficiência	auditiva.
No número 0800 726 2492 é possível obter informa-
ções	sobre	todos	os	produtos	e	serviços	da	CAIXA,	
inclusive programas sociais (como PIS, bolsas e 
Seguro Desemprego), suporte tecnológico e efetuar 
reclamações,	sugestões	e	elogios,	24	horas	por	dia,	
sete	dias	por	semana.
Já no telefone 0800 728 4462, a CAIXA oferta acesso 
a	consultas	e	serviços	dos	cartões	de	crédito.	
Nos dois casos, para utilizar o sistema é necessário que 
a pessoa com deficiência auditiva faça a ligação de um 
telefone conhecido como TDD, que possui um teclado 
(semelhante ao de uma máquina de datilografia) e um 
pequeno monitor de cristal líquido, que permitem a 
comunicação	com	os	operadores/atendentes	por	escrito.	
Esses aparelhos podem ser encontrados em aeroportos, 
shoppings	e	outros	centros	de	grande	circulação.
internet
Comodidade 24 horas por dia para a sociedade brasileira 
é o que a CAIXA busca oferecer por meio da tecnologia 
digital.	Pelo	site da empresa na internet, qualquer 
usuário tem acesso a seu portfólio de produtos, com 
destaque	para	serviços	e	informações	nas	áreas	de	
habitação,	loterias	e	FGTS.	Por	sua	vez,	os	correntistas	
são	brindados	com	a	praticidade	do	Internet	Banking	
CAIXA,	que	lhes	permite	realizar	transações	financeiras,	
ou dos serviços prestados por telefone celular, como 
consultas,	pagamentos	e	transferências.
PÚBlico iNtErNo
intranet cAiXA 
A intranet tem papel central no diálogo da empresa 
com seu público interno e, também, no intercâmbio de 
informações	entre	os	empregados.	Composto	por	um	
conjunto de redes digitais interconectadas, o sistema 
faz circular com agilidade notícias e esclarecimentos 
funcionais,	divulga	metas	e	ações,	dissemina	conheci-
mentos e enfatiza no dia a dia a missão, as políticas e 
as	diretrizes	corporativas.
correio Eletrônico
Ferramenta de comunicação administrativa entre as 
unidades da CAIXA, seus empregados, estagiários e 
prestadores de serviço, a chamada CAIXA-M@il facilita 
e	agiliza	o	desenvolvimento	das	atividades	da	empresa.	
ouvidoria interna
Canal de comunicação destinado ao cliente interno e de 
uso	exclusivo	para	o	encaminhamento	de	reclamações,	
sugestões,	elogios	e	denúncias.	O	remetente	tem	
garantia	de	sigilo	de	sua	identidade.	As	manifestações,	
além de merecerem resposta tão pronta quanto possível, 
alimentam	um	banco	de	informações	úteis	para	a	adoção	
de medidas corretivas e a melhoria de processos, 
produtos	e	serviços.	A	Ouvidoria	Interna	se	destaca	
como instrumento que promove a gestão participativa, 
uma vez que valoriza e integra a contribuição individual 
dos	colaboradores	da	empresa.
Perfil
DA CAIXA
Com uma trajetória de 148 
anos e 98 mil colaboradores, 
a CAIXA consolidou-se como 
organização voltada para o 
desenvolvimento do País
151,4 milhõ̃es
de contas foram administradas 
pela CAIXA em 2008, 17,6% a 
mais do que em 2007
24.996 unidades
formaram a rede de atendimento 
da empresa no ano passado
26	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	27
CORPO RATIVA
Gover nança
Edson Gaspar de
 Moraes
Tem	47	anos	e	28	de	C
AIXA.	Há	25	anos,	tra
balha	como	gerente-g
eral	da	agência	Domin
gos	Martins	
(ES).	Também	é	orient
ador	local	do	Program
a	Adolescente	Aprend
iz.
Você	gosta	de	trabalha
r	na	CAIXA?
Sim, muito. Como gerente, cr
io condiçõ̃es para o crescime
nto dos colegas e ofereço 
produtos e serviços que ajud
am a melhorar a vida da pop
ulação. Na CAIXA, 
também me envolvo com traba
lho voluntário.
Quais	são	seus	sonhos?
Dentro da CAIXA, fazer o 
curso de instrutor antes de 
me aposentar. Fora dela, 
terminar o curso de Psicolog
ia, ter meus quatro filhos be
m encaminhados e, por fim, 
ver uma sociedade mais justa
 e solidária.
O	que	você	tem	feito	p
ara	que	esses	sonhos	s
ejam	realizados?
Voltei a cursar Psicologia, e 
educo meus filhos dentro de 
princípios morais,éticos e 
espirituais. Doo ainda parte d
o tempo para o trabalho volu
ntário.
Como	ajudar	o	País	e	o
	planeta?
Qualquer mudança deve come
çar pelo indivíduo. Por isso, c
uido da educação dos 
meus filhos. Se as pessoas d
erem ao mundo filhos melhore
s, teremos um mundo 
melhor. Como acredito na fo
rça do trabalho voluntário, 
também faço palestras 
para sensibilizar as pessoas.
 
Nádia Klipel Littig
Tem	15	anos.	Estuda	no	9º	ano	do	Ensino	Fundamental,	em	Vitória	(ES).	Portadora	de	deficiência	auditiva,	
integra	desde	julho	de	2008	o	Programa	Adolescente	Aprendiz,	da	CAIXA,	em	Domingos	Martins	(ES).O	que	você	mais	gosta	de	fazer?Gosto de dançar, porque, quando danço, fico perto dos meus amigos. 
Qual	é	o	seu	maior	sonho?Quero ter uma moto para ir visitar a minha avó na casa dela.
Como	é	ser	uma	adolescente	aprendiz	da	CAIXA?É ́muito bom. Gosto de trabalhar, curto conhecer coisas novas. O que eu tenho 
aprendido na CAIXA me ajudará a ter independência financeira.
O	que	você	quer	ser	no	futuro?Ser bancária. Aprendi na CAIXA a gostar do ambiente de um banco.
O	que	precisa	ser	melhorado	no	planeta?O mundo necessita de paz. Não precisa ter violência. 
> os depoimentos continuam na página 30
A 
adoção das melhores práticas em governança corporativa tem possibilitado à 
CAIXA o desenvolvimento de um modelo de gestão compatível com os desafios 
centrais	das	organizações	modernas:	integrar	as	dimensões	social,	econômica	
e ambiental por meio do desempenho empresarial responsável, que prioriza a ética na 
geração	de	valor	para	a	sociedade.
Presente no dia a dia da população como braço operacional de políticas de desenvolvi-
mento do Estado, a CAIXA tem compromisso histórico e uma gestão corporativa contempo-
rânea, que se traduzem em honestidade, respeito, responsabilidade e transparência – na 
condução dos negócios, nos relacionamentos com as partes interessadas e na prestação de 
contas	de	suas	atividades.	Atualizado	em	junho	de	2008,	o	Estatuto	da	empresa	propõe	um	
desenho	organizacional	de	acordo	com	esse	princípio.	
Compõem	a	estrutura	de	comando	da	CAIXA	o	Conselho	de	Administração,	a	Presidência,	
o	Conselho	Diretor	e	11	Vice-Presidências.	Cabem	a	essas	instâncias	as	tarefas	de	propor	a	
orientação geral do negócio e de conceber, deliberar e executar a estratégia adequada à 
consecução	dos	objetivos	corporativos.	O	Estatuto	da	CAIXA	também	prevê	a	existência	de	
órgãos	de	apoio	à	gestão:	comitês,	comissões	e	conselhos	que,	agindo	sinérgica	e	integra-
damente,	assumem	decisões	operacionais	e	administrativas.
A gestão da CAIXA está, segundo seu sistema de governança corporativa, organizada em 
três	níveis.	São	eles:	
•	 	Nível	Estratégico,	envolvendo	o	Conselho	de	Administração,	a	Presidência	e	o	 
Conselho	Diretor;	
•	 	Nível	Executivo,	do	qual	participam	a	Presidência,	o	Conselho	Diretor,	os	Comitês	 
de	Gestão	de	Ativos	de	Terceiros	e	de	Fundos	Governamentais	e	as	Vice-Presidências;
•	 	Nível	Operacional,	a	cargo	das	Vice-Presidências,	individualmente,	e	de	todas	as	
unidades	organizacionais.
coNsElHo DE ADMiNistrAÇão
No papel de instância superior, o Conselho de Administração tem como responsabilidade 
a aprovação das políticas e das estratégias corporativas, do Plano Geral de Negócios, do 
Plano	de	Trabalho	Anual,	dos	programas	de	longo	prazo	e	do	orçamento	da	empresa.	Atua	
em	consonância	com	as	diretrizes	da	política	econômica	do	governo	federal.	De	seus	
sete conselheiros, cinco são indicados pelo ministro da Fazenda e um, pelo ministro do 
Planejamento,	Orçamento	e	Gestão.	O	sétimo	conselheiro	é	o	próprio	presidente	da	CAIXA,	
que,	conforme	o	Estatuto,	atua	como	vice-presidente	do	Conselho	de	Administração.	 
A	nomeação	de	todos	os	membros	é	feita	pelo	Ministério	da	Fazenda.	Seus	mandatos	 
valem	por	três	anos,	com	direito	à	recondução	por	mais	um	período	consecutivo.
O	que	você	pode	fazer	para	ajudar	as	pessoas?
Não brigar e ser bem-educada com todos. 
Como	você	acha	que	vai	ser	o	mundo	no	futuro?
Acho que as pessoas vão ter mais amor no coração e, 
assim, poderão se ajudar mais. 
Qual	deve	ser	o	papel	da	CAIXA	na	nossa	vida?
A CAIXA pode oferecer mais trabalho para os menores aprendizes e 
ajudar as pessoas pobres a ter emprego. 
O	que	a	CAIXA	poderia	fazer	que	ainda	não	faz?	
Ela pode ampliar o número de vagas para as pessoas deficientes 
terem trabalho.
Como	você	imagina	que	será	a	CAIXA	do	futuro?
Um banco melhor para se trabalhar e melhor para todas as pessoas. 
O	que	precisa	ser	melhorado	no	Brasil	e	no	mundo?	
Precisamos mudar o modelo econômico que valoriza mais os que 
podem produzir algo e exclui os que não se enquadram no padrão. 
É́ um modelo que leva as pessoas a pensarem no lucro a qualquer 
custo, sem compromisso com a sustentabilidade.
O	que	você	espera	deixar	para	seus	filhos	e	seus	netos?
Um mundo mais justo e solidário, com pessoas valorizadas e 
respeitadas pelo que são e não pelo dinheiro que possuem.
O	que	você	espera	do	futuro?
Aposentar-me na CAIXA e depois trabalhar como psicólogo (voluntário 
ou remunerado), para contribuir com a construção de um mundo mais 
fraterno e justo.
Qual	é	o	papel	da	CAIXA	na	vida	dos	brasileiros?	
A CAIXA tem um papel fundamental: o de ajudar a redução das
desigualdades sociais.
O	que	ela	pode	fazer	para	termos	um	futuro	melhor?	
Estar sempre comprometida com os seus valores.
O	que	ainda	falta	à	CAIXA	para	cumprir	plenamente	sua	missão?
Ter mais agilidade nas decisõ̃es e na condução de processos internos, 
melhorar o parque tecnológico, contratar conforme as necessidades 
de cada unidade e conscientizar os empregados sobre a missão e os 
valores empresariais. 
Nádia
Edson
CONTINuAÇÃO 
DOS DEPOIMENTOS 
Edson, com a jovem Nádia: 
valorização dos princípios 
éticos, morais e espirituais
30	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	31
coNsElHo DirEtor
Órgão executivo que formula as políticas e estratégias 
corporativas	e	as	apresenta	ao	Conselho	de	Administração.	
É responsável pelo Plano Geral de Negócios, pelos progra-
mas de atuação de longo prazo, pelo Plano Diretor e pelo 
orçamento	global	das	Demonstrações	Contábeis,	entre	
outras	atribuições.	Sua	composição	prevê	dez	membros:	
o presidente da CAIXA mais nove executivos escolhidos 
entre	os	11	vice-presidentes	da	empresa.	Aos	outros	dois	
vice-presidentes cabe responder pela áreas de Gestão de 
Ativos de Terceiros e de Administração de Fundos, Progra-
mas	e	Serviços	Delegados	pelo	Governo	Federal.
PrEsiDÊNciA 
De	acordo	com	o	Estatuto	aprovado	pelo	Decreto	nº	6.473,	
de 5 de junho de 2008, em seu artigo 20, a Presidência é o 
órgão de administração responsável pela gestão e repre-
sentação da CAIXA e, conforme o artigo 21, compete-lhe:
I - Elaborar, ouvido o Conselho Diretor, o modelo de gestão 
da	CAIXA	e	submetê-lo,	com	suas	atualizações	e	aperfei-
çoamentos,	à	aprovação	do	Conselho	de	Administração.
II - Propor ao Conselho de Administração, ouvido o Conselho 
Diretor,	desafios	e	objetivos	corporativos	para	a	CAIXA.	
III - Elaborar, ouvido o Conselho Diretor, proposta de 
Plano Estratégico da CAIXA e submetê-la à aprovaçào do 
Conselho	de	Administração.	
IV - Encaminhar o Plano Estratégico da CAIXA ao Conselho 
Diretor, orientando-o quanto à elaboração do plano de 
sua	implementação.
V - Supervisionar, monitorar e controlar o cumprimento 
dos dasafios e objetivos corporativos da CAIXA, de tudo 
prestando	contas	ao	Conselho	de	Administração.
VI - Homologar e monitorar o cumprimento do plano de 
implementação	do	Plano	Estratégico	da	CAIXA.
VII - Coordenar e supervisionar os trabalhos das Vice-
Presidências.
VIII - Propor ao Conselho de Administração a criação, 
instalação e supressão de Superintendências Nacionais 
e	Regionais.
IX - Aprovar normas corporativas propostas pelas Vice-
Presidências.
 X - Elaborar os Regimentos Internos da Comissão de Ética e 
dos Comitês Estatutários, exceto os do Comitê de Auditoria, 
e	submetê-los	à	apreciaçãodo	Conselho	de	Administração.
XI - Analisar, com a Vice-Presidência de cada área, o desempe-
nho e os resultados obtidos pela área, decidindo sobre a 
necessidade	de	ajustes,	correções	ou	planos	de	contingência.
XII	-	Divulgar,	perante	órgãos	e	instituições	públicas,	
econômicas e sociais, os resultados obtidos pela CAIXA 
no cumprimento de seus objetivos e na administração 
ou operacionalização de fundos, programas e serviços 
delegados	pela	governo	federal.
XIII - Requerer a cessão de servidores dos quadros de 
pessoal da administraçào pública federal e aprovar a 
contratação a termo de profissionais, na forma e nos 
limites	estabelecidos	no	artigo	46	deste	Estatuto.
VicE-PrEsiDÊNciAs
A	estrutura	da	CAIXA	compreende	11	Vice-Presidências.	
Divididas por áreas de competência, sobre as quais assumem 
a responsabilidade administrativa, têm como missão elaborar 
estratégias gerais, fixando objetivos e metas para diretores 
de	suas	respectivas	unidades.	São	elas:
•	 Vice-Presidência	de	Atendimento	e	Distribuição;	 
•	 Vice-Presidência	de	Gestão	de	Ativos	e	Terceiros; 
•	 Vice-Presidência	de	Controle	e	Risco;	 
•	 Vice-Presidência	de	Finanças;	 
Governança
CORPORATIVA
•	 Vice-Presidência	de	Fundos	de	Governo	e	Loterias;	 
•	 Vice-Presidência	de	Gestão	de	Pessoas;	 
•	 Vice-Presidência	de	Governo; 
•	 Vice-Presidência	de	Logística;	 
•	 Vice-Presidência	de	Pessoa	Física; 
•	 Vice-Presidência	de	Pessoa	Jurídica;	 
•	 Vice-Presidência	de	Tecnologia	da	Informação.
APoio À gEstão
De acordo com o artigo 32 do Estatuto, a CAIXA constituirá 
os seguintes conselhos e comitês:
•	 Conselho	de	Gestão	de	Ativos	de	Terceiros;	
•	 Conselho	de	Fundos	Governamentais	e	Loterias;	
•	 Comitê	de	Auditoria;
•	 Comitê	de	Risco;
•	 	Comitê	de	Prevenção	contra	os	Crimes	de	Lavagem	 
	de	Dinheiro;	
•	 Comitê	de	Compras	e	Contratações;	
•	 Comitê	de	Avaliação	de	Negócios	e	Renegociação;	
•	 Comitê	de	Ética.
coNtrolE DA gEstão
Como	convém	ao	bom	exercício	da	governança,	a	CAIXA	dispõe	
de diferentes instâncias para realizar as indispensáveis tarefas de 
monitorar	e	fiscalizar	seu	processo	de	gestão.	Em	âmbito	mais	
amplo, o próprio aparato público prevê o acompanhamento e o 
controle	externo	da	empresa	por	instituições	como	o	Ministério	
da Fazenda, o Banco Central, o Tribunal de Contas, a Controlado-
ria	Geral	da	União,	o	Ministério	Público,	o	Departamento	de	
Coordenação e Controle das Empresas Estatais e até mesmo o 
Congresso	Nacional.	
Independentemente dos instrumentos de controle externo, a 
CAIXA conta com a atuação do Conselho Fiscal, integrado 
por	cinco	membros	escolhidos	pelo	ministro	da	Fazenda.	O	
mandato de cada integrante é de um ano, com possibilidade 
de	recondução	ao	cargo.	O	conselho	tem	como	atribuições	
principais fiscalizar os atos dos administradores, verificar o 
cumprimento dos deveres legais e estatutários, opinar sobre 
a prestação anual de contas da CAIXA, analisar os balance-
tes	e	Demonstrativos	Contábeis,	examinar	as	Demonstrações	
Financeiras e manifestar sua opinião sobre a situação 
econômico-financeira	da	empresa.
A empresa conta, ainda, com uma Auditoria Interna, unidade 
vinculada ao Conselho de Administração e que executa, 
acompanha	e	monitora	as	determinações	do	Comitê	de	
Auditoria.	Dentro	da	empresa,	desempenha	o	trabalho	de	
atestar	a	legalidade	e	a	legitimidade	dos	atos	administrativos.	
A avaliação da eficácia da gestão de risco, do controle e das 
práticas	de	governança	também	está	sob	seu	encargo.
MoDElo DE gEstão
O ano de 2008 consolidou o novo modelo de gestão da 
CAIXA, que vinha sendo implantado desde o exercício 
anterior.	Fazer	o	simples	para	fazer	mais	e	melhor	foi	o	
princípio norteador desse modelo, que alinha as boas práticas 
do mercado com as especificidades da empresa, de modo a 
otimizar seu processo decisório, aprimorar a gestão de 
pessoas, ajustar a arquitetura organizacional, reposicionar 
os processos de maneira a focar o cliente e aperfeiçoar a 
integração	dos	negócios.	O	resultado	é	uma	CAIXA	cada	vez	
mais ágil, competitiva e apta a incorporar a excelência no 
dia	a	dia	de	atendimento	à	população	brasileira.
O modelo de gestão vigente baseia-se em quatro eixos: 
governança corporativa, sistema de planejamento (que 
promove a integração entre o Plano Estratégico, o Plano de 
Implementação e planos operacionais), avaliação de resultados 
(que contempla resultados financeiros, econômicos, sociais e 
ambientais, sob a ótica da sustentabilidade) e arquitetura 
organizacional.	Este	último	eixo	demandou	a	reconfiguração	
dos macroprocessos corporativos, agora organizados em três 
níveis: Macroprocessos de Governança Corporativa, Macropro-
cessos	de	Negócios	e	Macroprocessos	de	Suporte.
gestão de risco
A crise que se abateu sobre os mercados mundiais a partir do 
último trimestre de 2008 pôs em evidência o tema da gestão 
32	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	33
de	riscos	por	parte	das	instituições	financeiras.	A	política	
corporativa da CAIXA, em conformidade com seu Plano 
Estratégico,	com	regulações	internas	e	externas	e	com	
as boas práticas de governança, permite aos gestores 
identificar o comprometimento de capital para fazer frente 
aos	riscos	inerentes	a	produtos,	serviços	e	operações;	
avaliar os impactos sobre os resultados e decidir sobre os 
limites	de	exposição	aceitáveis.	Os	índices	de	inadimplên-
cia comprovam a eficácia da gestão de controle e risco: só 
em financiamentos habitacionais, o índice de 2,1% do final 
de	2007	caiu	para	1,7%	em	2008.	No	crédito	comercial,	a	
queda	foi	ainda	mais	expressiva,	de	5,4%	para	4%.		
Para além de sua atividade-fim, o macroprocesso de Gestão 
de	Controle	e	de	Risco	contribui	para	a	tomada	de	decisões	
da CAIXA, garantindo o cumprimento das políticas de 
gerenciamento de riscos – além do empenho permanente 
na implementação das melhores práticas, visando à 
segurança	dos	clientes,	dos	investidores	e	da	sociedade.	
Implantado pelo Conselho Diretor em 2007, o Projeto 
Estratégico	Basileia	II	gerencia	todas	as	ações	em	
andamento na CAIXA, com o intuito de adequá-las aos 
requisitos do Novo Acordo de Capitais da Basileia, 
documento internacional que preconiza a adoção de 
modelos	avançados	de	gestão	de	riscos	financeiros.
conflitos de interesse 
Como parte de seu modelo de governança corporativa, a 
CAIXA	dispõe	de	instrumentos	que	asseguram	a	inibição	
de conflitos de interesses entre suas diversas instâncias 
de	gestão.	O	Estatuto	da	empresa	(disponível	no	portal	
caixa.gov.br/acaixa/estrutura_organizacional.asp)	
explicita que os órgãos de administração deverão, no 
âmbito	das	respectivas	atribuições	e	competências,	
observar	algumas	regras	de	segregação	de	funções,	
como	forma	de	evitar	conflitos	de	interesse.	São	elas:
I	-	As	unidades	responsáveis	por	funções	de	contabi-
lidade, controladoria, controle e riscos ficarão sob 
a supervisão direta do vice-presidente designado 
exclusivamente	para	a	função	de	controle	e	risco.	
II - O vice-presidente designado exclusivamente para a 
função de controle e risco responderá ao Banco Central 
pelo acompanhamento, pela supervisão e pelo cumpri-
mento das normas e procedimentos de contabilidade, 
riscos	e	do	Sistema	de	Controles	Internos.	
III - As unidades responsáveis pela formulação de 
políticas e gestão de risco de crédito não podem ficar 
sob a supervisão direta de vice-presidente a que 
estiverem vinculadas as atividades de concessão de 
créditos	ou	de	análise	de	garantias.	
IV - É vedado ao Conselho Diretor e aos responsáveis 
pela administração de recursos próprios da CAIXA 
intervir na formulação de políticas de gestão de ativos 
de terceiros e de administração ou operacionalização 
das loterias federais e dos fundos instituídos pelo 
governo federal, incluído o Fundo de Garantia do Tempo 
de	Serviço	(FGTS).	
V - Os membros do Conselho Diretor não responderão 
solidariamente pelasatividades de formulação de 
politicas de gestão de ativos de terceiros e pela 
administração ou operacionalização das loterias 
federais e dos fundos instituídos pelo governo federal, 
incluído	o	FGTS.	
VI	-	Um	dos	vice-presidentes	responderá	pelo	cumpri-
mento	das	medidas	e	pelas	comunicações	relativas	à	
prevenção e ao combate às atividades relacionadas 
com	os	crimes	previstos	na	Lei	nº	9.613/98.	
VII	-	Um	dos	vice-presidentes	responderá	ao	Banco	
Central pelo acompanhamento e pela supervisão das 
atividades da Ouvidoria, sendo-lhe permitido exercer outras 
atividades na CAIXA, exceto a de responsável pela adminis-
tração	de	recursos	de	terceiros.	
Além do Estatuto, uma das diretrizes da Política de Governança 
Corporativa da CAIXA diz que os tomadores de decisão condu-
zem-se	de	forma	a	prevenir	a	ocorrência	de	quaisquer	situações	
que possam, de alguma forma, caracterizar conflito de interesses 
e	afetar	os	negócios,	serviços	e	demais	operações	da	empresa.	
Participação em Associações e organismos 
Com o objetivo de favorecer a defesa de seus interesses, a 
CAIXA participa de fóruns de discussão de entidades externas 
governamentais e não governamentais, nacionais e internacio-
nais,	por	meio	de	filiação	ou	de	associações.	Entre	os	organis-
mos dos quais participa, destacam-se: 
•	 	Associação	Brasileira	de	Instituições	Financeiras	de	
Desenvolvimento	(ABDE);
•	 	Associação	Brasileira	de	Entidades	de	Crédito	Imobiliário	e	
Poupança	(Abecip);
•	 	Associação	Brasileira	de	Empresas	de	Cartões	de	Crédito	
(Abecs);	
•	 	Associacion	Latinoamericana	de	Instituciones	Financeiras	
para	el	Desarrollo	(Alide);
•	 	Associação	dos	Analistas	e	Profissionais	de	Investimentos	
dos	Mercados	de	Capitais	(Apimec);
•	 Brazilian-American	Chamber	of	Commerce;
•	 	Confederação	das	Associações	Comerciais	e	Empresariais	do	
Brasil	(CACB);
•	 Câmara	Brasileira	da	Indústria	da	Construção	(CBIC);
•	 Câmara	de	Comércio	Brasileira	no	Japão	(CCBJ);
•	 	Conselho	Empresarial	Brasileiro	para	o	Desenvolvimento	
Sustentável	(Cebds);
•	 Comitê	de	Entidades	de	Combate	à	Fome	e	pela	Vida	(COEP);
•	 Instituto	Ethos	de	Empresas	e	Responsabilidade	Social;	
•	 Federação	Brasileira	dos	Bancos	(Febraban);
•	 Fundação	dos	Economiários	Federais	(Funcef);
•	 World	Lotery	Association	(WLA).
Governança da CAIXA: 
ética, transparência 
e geração de valor 
à sociedade
Governança
CORPORATIVA
34	.	Relatório de Sustentabilidade 2008 Relatório	de	Sustentabilidade	2008	.	35
Relacionamento
COM O PÚBLICO INTERNO
Daniel da Costa Maha
Tem	dez	anos.	É	filho	de	Maria	An
gélica	e	estuda	no	5º	ano	do	Ensi
no	Fundamental,	em	Brasília	(DF)
.
O	que	você	mais	gosta	de	fazer
?	
Jogar videogame. Acho que alguns jogos
 têm a minha cara.
O	que	você	quer	ser	quando	cre
scer?
Quero ser biólogo. Adoro animais.
Qual	é	o	seu	maior	sonho?
Ter uma casa repleta de bichos.
O	que	precisa	ser	melhorado	no
	planeta?
O meio ambiente. Ao poluir, as pessoas 
estão destruindo a Terra.
O	que	você	pode	fazer	pelo	mu
ndo?
Acho que ajudar as pessoas e não joga
r lixo no chão.
Como	você	acha	que	vai	ser	o	
mundo	no	futuro?
Vai ter mais avanço tecnológico, e as pe
ssoas vão parar de poluir o meio ambien
te. 
Também acho que vai acabar a crise ec
onômica.
Quais	são	seus	sonhos?
Um mundo justo, com cada pessoa vivendo dignamente, sem medo, semganância, respeitando os outros e o planeta. 
O	que	você	tem	feito	para	que	esses	sonhos	sejam	realizados?Trato as pessoas com respeito e ajudo quem precisa, dentro de minhas condiçõ̃es. Também ensino aos meus filhos valores morais e éticos.
O	que	precisa	ser	melhorado	no	Brasil	e	no	mundo?No Brasil, a distribuição de renda. No mundo, a intolerância e a discriminação devem acabar. Além disso, as pessoas precisam entender que tudo o que elas fazem repercute no meio ambiente.
Como	ajudar	o	País	e	o	planeta?Tratando as pessoas com respeito e tendo preocupaçõ̃es como comprar produtos de empresas que cuidam do meio ambiente, adquirir frutas e vegetais cultivados localmente, reciclar coisas, reutilizar objetos, não jogar lixo no chão, não estragar as plantas, não maltratar animais. E ensinar, ensinar, ensinar: os filhos, os amigos, os vizinhos e os colegas. 
Maria Angélica da Costa
Tem	40	anos	e	está	há	oito	anos	na	CAIXA.	É	analista	sênior	da	Gerência	Nacional	de	 Educação Corporativa e Capacitação e integrante da Comissão de Igualdade Racial da empresa,	em	Brasília	(DF).	Tem	três	filhos,	entre	eles	o	Daniel.
> os depoimentos continuam na página 38
N 
o desempenho de suas atividades, a CAIXA jamais perde o foco do 
beneficiário	final	de	suas	ações:	as	pessoas.	Nesse	quase	século	e	meio	
de estreita convivência com o povo brasileiro, a empresa sempre se 
empenhou em atender aos interesses populares e, de certa forma, transformou-se 
num espelho dessa sociedade, refletindo em seu quadro de funcionários a riqueza da 
diversidade	humana	brasileira.
No	fim	de	2008,	a	empresa	assinalava	78.175	empregados,	uma	comunidade	espalhada	
por	todo	o	País.	Trata-se	de	pessoas	de	diferentes	formações,	raças,	costumes	e	crenças,	
concentradas	em	grandes	centros	ou	dispersas	pelos	rincões,	mas	que	compartilham	a	
missão	de	ajudar	o	País	a	melhorar	por	meio	de	seu	trabalho	cotidiano	a	serviço	da	CAIXA.	
Sem o comprometimento de tais pessoas, seria inviável à empresa dar conta de seus 
objetivos	institucionais	e	empresariais.	
Investir	na	preservação	de	tamanho	recurso	estratégico	é	dever	corporativo.	Ajudar	no	
desenvolvimento do ser humano, para que busque sua autorrealização, é destino institu-
cional.	A	dupla	motivação	atrela	à	CAIXA	uma	política	de	gestão	de	pessoas	baseada	no	
diálogo, com respeito ao indivíduo e estímulo permanente ao pleno aproveitamento do 
potencial	dos	empregados.	Por	meio	da	aplicação	de	programas	de	educação	e	capaci-
tação, a empresa não só forma profissionais melhor preparados, como também forma 
cidadãos	conscientes	de	sua	importância	no	contexto	da	sociedade	moderna.	Mais	do	que	
capital humano, os colaboradores da CAIXA aprendem a se reconhecer como construtores 
de um modelo de desenvolvimento sustentável, pautado pela ética, pela inclusão e pelo 
respeito	ambiental.
gEstão DE PEssoAs
O	Pacto	Global	é	uma	iniciativa	articulada	pela	Organização	das	Nações	Unidas	(ONU)	com	
o	objetivo	de	disseminar	um	novo	padrão	ético	para	a	atividade	empresarial.	A	CAIXA	é	
uma das signatárias desse acordo internacional e traduz esse compromisso semeando em 
seu	dia	a	dia	a	cultura	da	responsabilidade	corporativa.	Tal	compromisso	significa	o	dever,	
entre	uma	multiplicidade	de	outras	obrigações,	de	aprimorar	constantemente	o	relaciona-
mento	com	sua	força	de	trabalho.
Disseminado em todos os níveis operacionais como um valor estratégico, o aperfeiçoa-
mento da gestão de pessoas tem na Comissão de Ética da CAIXA um fórum de permanente 
troca de ideias acerca de demandas e problemas práticos vividos pelo colaborador no 
desempenho	de	sua	profissão.	Por	meio	de	suas	deliberações,	o	órgão	promove	o	ajuste	
fino	das	relações	entre	as	pessoas	dentro	da	organização	e	também	entre	os	colaborado-
res e a empresa, examinando cada caso sob a lente dos princípios da responsabilidade 
socioempresarial.	Faz	parte	da	natureza	do	trabalho	da	Comissão	de	Ética	destacar	
Maria Angélica, com o filho 
Daniel: desejo de um mundo 
melhor, mais justo e igualitário
Por	que	você	participa	da	Comissão	de	Igualdade	Racial	da	CAIXA?
Sou negra, sei o sofrimento que a cor da pele pode impor a uma pessoa. 
Não quero isso para meus filhos. Quando falava sobre o assunto 
com colegas, percebia muita desinformação. Decidi fazer algo. A 
oportunidade de atuar na comissão veio na hora certa. 
Como	seu	trabalho	na	comissão	ajuda	a	melhorar	a	sociedade?
Acredito na CAIXA e em seu poder de influência. Se ampliarmos 
o respeito à diversidade e criarmos açõ̃es que demonstrem nosso 
compromisso com a transformação da sociedade, outras empresas 
seguirão o exemplo. 
O	que	você	espera

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