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ATENÇÃO!
O Concursos GG adverte que reproduzir e compartilhar apostilas, imagens e 
aulas é crime de violação de direito autoral, previsto na Lei 9.610 e no art. 
184, §§ 1º e 2º, do Código Penal, podendo gerar punição, culminando em 
uma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
É muito importante ressaltar que o direito brasileiro realiza uma ampla 
proteção ao direito de imagem, prevendo o dever de indenizar em caso 
de sua violação. A proteção é de tamanha importância, que possui previsão 
constitucional, no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal. 
Além disso, o Código Civil, em seu artigo 20, também confere proteção ao 
direito de imagem, proibindo a divulgação de escritos, a transmissão da 
palavra ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma 
pessoa, sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a 
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
A Súmula nº 203 do Superior Tribunal de Justiça relata ainda que independe 
de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Portanto, o aluno que compartilha materiais, aulas e outros, possui o dever 
de reparar pelo uso indevido da imagem, mesmo que não haja prova do 
prejuízo e/ou dolo na conduta do agente. Além disso, ainda pode vir a sofrer 
as sanções penais supracitadas. 
Desta forma, é terminantemente proibido o rateio de materiais do curso 
através de grupos de Whatsapp, Facebook, E-mail ou qualquer outro meio 
de compartilhamento. Inclusive alertamos que a matrícula do aluno pode vir 
a ser cancelada caso seja constatada a prática de rateio, conforme previsão 
contratual.
Conhecimentos 
Bancários
Prof. Edgar Abreu
CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR-CODE PARA TER ACESSO AO CURSO COMPLETO 3
CARTA AOS FUTUROS TÉCNICOS BANCÁRIOS DA CEF
Futuro técnico bancário da CEF. Sou o professor Edgar Abreu, serei o responsável para fazer você 
acertar TODAS as questões de conhecimentos bancários no dia 26 de maio de 2024.
Tenho bastante experiência em concursos, mais de 15 anos. A maioria dos funcionários aprovados 
em concursos no Banrisul, CEF, BRB, BNB e também Banco do Brasil, foram meus alunos. Inclusive 
no último concurso da CEF, 7 de cada 10 bancários aprovados e nomeados, foram meus alunos.
Dessa vez não vai ser diferente. Se você ler com calma, dedicar tempo e atenção, tenho certeza que 
você será compensado.
Fui aprovado em um concurso de Banco em 2003 estudando apenas por apostila, comprada, já que 
não tinhamos apostilas grátis na época (fui o pioneiro no Brasil a disponibilizar esse tipo de conteú-
do de forma gratuita).
Se eu fui aprovado estudando somente por uma apostila é porque você também consegue. Então 
não tem desculpas, se você não tem condição de comprar curso, estude por apostila grátis. 
Esse é o concurso dos SONHOS, já que 80% da nota será de responsabilidade da disciplina de Co-
nhecimentos Bancários, tudo com o PAI.
Caso você tenha condição de investir em um curso preparatório para acelerar os seus estudos, será 
um prazer ser seu professor. Minhas aulas estão disponíveis com exclusividade no GG Concursos, 
vou deixar o link com QR Code aqui pra você! 
Espero que esse concurso possa mudar a sua vida também. Pode contar comigo e todos os meus 
amigos professores, aqui na turma do GG. 
Agora sim, desejo bons estudos para todos nós e espero que assim que sair o resultado você me 
mande um e-mail ou poste uma foto no Instagram ou Facebook me marcando, deixo abaixo meus 
contatos:
 • Instagram: @prof.edgarabreu
 • Facebook: @edgar.abreu
Foi lindo e vamos estudar!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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EDITAL CONHECIMENTOS BANCÁRIOS (VERTICALIZADO) – 
PUBLICADO EM 22 DE FEVEREIRO 2024
TEMA ASSUNTO
ESTATUTO 1 – Estatuto Social da CAIXA (Disponível no sítio da Caixa Econômica Federal).
SFN
2 – Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; 
Órgãos normativos e instituições supervisoras, executoras e operadoras.
3 – Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercado monetário, de 
crédito, de capitais e cambial).
ATUALIDADES SFN
3 – Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios.
4 – Internet banking.
5 – Mobile banking.
6 – Novos modelos de negócios.
7 – Fintechs, startups e big techs. 
8 – Sistema de bancos-sombra (Shadow banking).
9 – Moedas e ativos digitais: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas.
10 – Correspondentes bancários.
11 – Sistema de pagamentos instantâneos (PIX, DREX).
12 – Open finance: Real digital.
13 – Transformação digital no Sistema Financeiro.
ECONOMIA E POLÍTICAS 
MONETÁRIAS
14 – Moeda e política monetária: Políticas monetárias convencionais e não-
convencionais (Quantitative Easing);
15 – Taxa SELIC e operações compromissadas; O debate sobre os depósitos 
remunerados dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil.
16 – Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública.
PRODUTOS BANCÁRIOS
17 – Produtos Bancários: Programas sociais e Benefícios do trabalhador; 
Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito 
rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, investimentos e 
seguros.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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TEMA ASSUNTO
MERCADO CAPITAIS 18 – Noções de Mercado de capitais.
MERCADO CÂMBIO
19 – Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e 
operações básicas.
20 – Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários.
21 – Taxas de câmbio nominais e reais;
22 – Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações.
23 – Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais 
e seus impactos sobre as taxas de câmbio.
TESOURARIA
24 – Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário.
25 – Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e 
recuperação de crédito.
26 – Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais 
e reais.
GARANTIAS 27 – Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias.
AUTORREGULAÇÃO 28 – Autorregulação bancária.
PROGRAMAS GOVERNO
29 – Lei Complementar nº 7/1970 (PIS).
30 – Lei nº 8.036/1990 (FGTS): possibilidades e condições de utilização/
saque.
31 – Certificado de Regularidade do FGTS. 32 – Guia de Recolhimento (GRF).
33 – Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família).
37 e 44 – Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial – 
beneficiários e critérios para saque)
ATENDIMENTO
34 – Produtos: Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. 
35 – Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, 
representação e domicílio.
SPB 36 – Sistema de pagamentosbrasileiro.
SAÚDE 38 – Saúde e bemestar, ergonomia.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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TEMA ASSUNTO
VENDAS E NEGOCIAÇÕES
39 – Negociação, escuta empática.
40 – Noções de estratégia empresarial: análise de mercado, forças 
competitivas, imagem institucional, identidade e posicionamento.
41 – Segmentação de mercado. CRM.
42 – Características dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, 
variabilidade e perecibilidade.
43 – Gestão da qualidade em serviços.
Nessa apostila, assim como em minhas aulas, iremos aborar 90% dos temas cobrados, ficando ape-
nas alguns itens a serem complementados por outros professores, por serem conteúdos jurídicos e 
não bancários. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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SUMÁRIO
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTRODUÇÃO.............................................................. 11
2. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – NORMATIVOS E SUPERVISORES ................................... 15
2.1 Sistema Financeiro Nacional ............................................................................................. 15
2.2 Subsistema Normativo – Órgãos Normativos ................................................................... 16
2.2.1 Conselho Monetário Nacional – CMN ..................................................................... 16
2.2.2 Conselho Nacional Seguros Privados – CNSP .......................................................... 19
2.2.3 Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC .................................... 20
2.3 Subsistema Normativo – Órgãos Supervisores ................................................................. 22
2.3.1 Banco Central Do Brasil – Bacen Ou BCB................................................................. 22
2.3.2 Comitê de Política Monetária – Copom .................................................................. 27
2.3.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM ................................................................. 28
2.3.4 Superintendência de Seguros Privados – Susep ...................................................... 31
2.3.5 Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc ...................... 33
3. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS .................................. 35
3.1 Agentes Especiais ............................................................................................................. 35
3.1.1 Banco Do Brasil – BB ............................................................................................... 35
3.1.2 Caixa Econômica Federal ......................................................................................... 37
3.1.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES ........................ 38
3.2 Subsistema Operacional ................................................................................................... 39
3.2.1 Subsistema Operativo – Instituições Monetárias .................................................... 40
3.2.2 Subsistema Operativo – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ..... 47
3.2.3 Subsistema Operativo – Sistema de Distribuição de Títulos 
e Valores Mobiliários (SDTVM) ........................................................................................ 49
3.2.4 Subsistema Operativo – Demais Instituições Financeiras ....................................... 55
4. PRODUTOS BANCÁRIOS ..................................................................................................... 64
4.1 Depósito À Vista – Conta Corrente ................................................................................... 64
4.2 Depósito A Prazo – CDB E RDB .......................................................................................... 65
4.2.1 Diferença Entre CDB X RDB ..................................................................................... 66
4.3 Caderneta de Poupança ................................................................................................... 66
4.4 Título de Capitalização ...................................................................................................... 67
4.4.1 Modalidades de Títulos ........................................................................................... 68
4.4.2 Prazos ...................................................................................................................... 69
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4.5 Previdência Privada .......................................................................................................... 69
4.5.1 Taxas de Administração ........................................................................................... 70
4.5.2 Taxas de Carregamento ........................................................................................... 70
4.5.3 Portabilidade ........................................................................................................... 70
4.5.4 Resgates .................................................................................................................. 71
4.5.5 Fase de Benefícios ................................................................................................... 71
4.5.6 Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) ............................................................. 72
4.5.7 Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) ............................................................... 72
4.5.8 PGBL X VGBl ............................................................................................................ 72
4.6 Seguros ............................................................................................................................. 73
4.6.1 Glossário ................................................................................................................. 73
4.6.2 Tipos de Seguros ..................................................................................................... 73
4.6.3 Mercado de Seguros No Brasil ................................................................................ 74
4.7 Consórcio .......................................................................................................................... 75
4.8 Operações de Crédito Geral ............................................................................................. 76
4.8.1 Classificações Das Operações de Crédito ................................................................ 76
4.8.2 Crédito Pessoal e Crédito Direto Ao Consumidor.................................................... 77
4.8.3 Crédito Direto Ao Consumidor (CDC) ...................................................................... 78
4.8.4 Cartão de Crédito ....................................................................................................78
4.8.5 Crédito Rural ........................................................................................................... 80
5. SPB E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA ................................................................................. 82
5.1 SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro .......................................................................... 82
5.1.1 Arranjos de Pagamento ........................................................................................... 82
5.1.2 Sistemas Operados Pelo Bacen ............................................................................... 83
5.1.3 Sistemas Autorizados Pelo Bacen ........................................................................... 85
5.1.4 Centralizadora Da Compensação de Cheques (Compe) .......................................... 85
5.2 Autorregulação Bancária .................................................................................................. 87
5.2.1 Autorregulação FEBRAPAN ..................................................................................... 87
5.2.2 Principais Aspectos ................................................................................................. 87
5.2.3 Tabela Resumo: Autorregulação FEBRAPAN ........................................................... 88
6. GARANTIAS BANCÁRIAS .................................................................................................... 89
6.1 Garantias Pessoais – Fidejussória. .................................................................................... 90
6.1.1 Aval ......................................................................................................................... 90
6.1.2 Fiança ...................................................................................................................... 91
6.1.3 Regime de Casamento X Aval e Fiança .................................................................... 92
6.1.4 Aval X Fiança ........................................................................................................... 93
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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6.1.5 Fiança Bancária ....................................................................................................... 93
6.2 Garantias Reais ................................................................................................................. 95
6.2.1 Hipoteca .................................................................................................................. 96
6.2.2 Alienação Fiduciária ................................................................................................ 97
6.2.3 Alienação Fiduciária X Hipoteca – Execução ........................................................... 98
6.2.4 Penhor Mercantil .................................................................................................... 99
6.2.5 Diferença Entre as Garantias Reais ......................................................................... 100
6.3 Fundo Garantidor de Crédito ............................................................................................ 101
7. ATUALIDADES .................................................................................................................... 103
7.1 Internet Banking e Mobile Banking .................................................................................. 103
7.1.1 Internet Banking ..................................................................................................... 103
7.1.2 Mobile Banking ....................................................................................................... 103
7.2 Startup, Fintechs e Big Techs ............................................................................................ 105
7.2.1 Fintechs ................................................................................................................... 106
7.3 Shadow Banking ............................................................................................................... 111
7.4 Moeda Real e Digital ......................................................................................................... 112
7.4.1 Blockchain: Tecnologia de Registro Distribuído ...................................................... 114
7.4.2 Criptomoedas ......................................................................................................... 115
7.4.3 Drex ......................................................................................................................... 117
7.5 Pix ..................................................................................................................................... 118
7.6 Open Finance.................................................................................................................... 122
7.7 Arranjo de Pagamento ...................................................................................................... 124
7.8 Marketplace ..................................................................................................................... 125
8 POLÍTICA MONETÁRIA ........................................................................................................ 127
8.1 Copom – Comitê de Política Monetária ............................................................................ 126
8.1.1 Histórico e Objetivos ............................................................................................... 126
8.1.2 Operacionalização ................................................................................................... 128
8.1.3 Importância da Taxa Selic ........................................................................................ 128
8.1.4 Comunicação e Transparência ................................................................................ 128
8.1.5 Evolução e Contextualização ................................................................................... 128
8.1.6 Mecanismos de Decisão e Comunicação ................................................................ 128
8.1.7 Desafios e Perspectivas ........................................................................................... 129
8.1.8 Impacto Internacional ............................................................................................. 129
8.2 Inflação ............................................................................................................................. 129
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8.2.1 O Que é Inflação? .................................................................................................... 129
8.2.2 Por Que Controlar a Inflação? ................................................................................. 129
8.2.3 Por Que a Deflação é Também Indesejável? ........................................................... 130
8.2.4 IPCA e Sua Composição ........................................................................................... 130
8.2.5 Taxa de Juros Real X Nominal ..................................................................................130
8.2.6 Impacto da Inflação no Consumo e Investimentos ................................................. 130
8.2.7 Exemplo de Inflação de Consumo Para Uma Família .............................................. 130
8.3 Política Monetária ............................................................................................................ 131
8.4 Mecanismo de Transmissão de Política Monetária .......................................................... 134
8.5 Instrumentos de Política Monetária ................................................................................. 136
8.5.1 Depósito Compulsório ............................................................................................ 137
8.5.2 Redesconto de Liquidez .......................................................................................... 138
8.5.3 Open Market (Mercado Aberto) ............................................................................. 139
8.6 Política Monetária Não Convencional .............................................................................. 140
8.6.1 Forward Guidance ................................................................................................... 141
9. DÍVIDA PÚBLICA, TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS E RENDA FIXA ........................................... 143
9.1 Dívida Pública e Títulos Públicos Federais ........................................................................ 143
9.1.1 Dúvida Pública ........................................................................................................ 143
9.1.2Tesouro Direto ......................................................................................................... 144
9.2 Renda Fixa: Definição ....................................................................................................... 145
9.3 Títulos Públicos Federais .................................................................................................. 148
10. CÂMBIO ........................................................................................................................... 152
10.1 Taxa de Câmbio............................................................................................................... 152
10.2 Valorização e Desvalorização Cambial ............................................................................ 153
10.3 Taxa de Câmbio Nominal x Taxa de Câmbio Real ............................................................ 157
10.4 Mercado de Câmbio ....................................................................................................... 160
10.5 Política Cambial .............................................................................................................. 164
11. NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS ................................................................................. 169
11.1 Mercado de Capitais ....................................................................................................... 169
11.2 Oferta Pública ................................................................................................................. 170
11.3 Ações .............................................................................................................................. 173
11.4 Debêntures ..................................................................................................................... 178
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
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AULA 01
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – INTRODUÇÃO
Então vamos começar vendo como o Sistema Financeiro Nacional e ver os Mercados que ele está 
dividido e entender de forma resumida o que abrange cada um desses mercados.
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Mercado De Moeda 
(Monetário)
Garantir a liquidez da economia. O Banco Central é o principal executor des-
se mercado atuando através da Política Monetária para realizar o controle 
de oferta de moeda e das taxas de juros de empréstimos de curto prazo.
Mercado de Crédito
Onde ocorre a intermediação de recursos de médio e longo prazo entre os 
agentes superavitários (ofertantes de recursos) e os deficitários (tomadores 
de recursos).
Mercado de Câmbio Troca de moeda estrangeira por moeda nacional (real) ou ao inverso. Todas as transações de comércio exterior do país passam por esse mercado.
Mercado de Capitais
Meio de captação de recursos para agentes deficitários através da oferta de 
valores mobiliários (ações, debêntures, notas promissórias, entre outros). 
É uma forma de o investidor acessar diretamente aos emissores desses va-
lores mobiliários.
MERCADO FINANCEIRO
Divisão Objetivos / Características
Mercado de 
Seguros e Resseguro
Transferência de risco de um agente (segurado) para uma instituição (se-
guradora) através de pagamento de prêmio (custo do seguro). Mercado es-
sencial para o gerenciamento de riscos de indivíduos e empresas.
Mercado de 
Previdência Aberta
Acumulação de recursos para garantir uma aposentadoria complementar 
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Disponível para qualquer par-
ticipante que possua interesse.
Mercado de Capitalização Garantir ao participante a oportunidade de acumular recursos etambém concorrer a sorteios periódicos de valores em dinheiro.
Mercado de Previdência 
Complementar Fechada 
(Fundos de Pensão)
Acumulação de recursos para garantir uma aposentadoria complementar 
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Porém, disponível apenas 
para um grupo restrito de participantes (funcionários de uma mesma em-
presa, por exemplo).
https://ggconcursos.com.br/cursos/caixa-economica-federal/tecnico-bancario-combo-edital-publicado?utm_medium=PDF&utm_source=organic&utm_campaign=GG_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_EDITAL-PUBLICADO-CAIXA&utm_group=PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF&utm_ad=CONVERSAO-PRF_PDF_PRF_CONV_CONVERSAO_Always-On_APOSTILA-GRATUITA-30-OFF
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Note que eu pintei de cores diferentes cada um dos mercados, agrupando alguns deles. Sabe por 
quê? Cada cor dessas tem um chefão, ou como a prova vai chamar, uma Instituição Normativa.
Vou apresentar elas aqui para você:
Essas Intuições Normativas, são os caras que “ditam” as regras. No módulo 2, onde estudaremos 
cada uma das Instituições, ficará mais claro a atividade e responsabilidade de cada um deles. Mas 
para agora, para facilitar seu entendimento, são como instituição legislativa, quem dita as normas, 
as leis, regulamenta o mercado!
Por falar em leis, você sabia que existem leis em vários estados e municípios que proíbem as pesso-
as de jogarem lixo ao ar livre, na rua, calçadas etc? Sim, existe, mas porque será que as pessoas não 
cumprem essas leis? Porque de nada adianta uma lei se não tivermos quem fiscaliza!
Esses conselhos são muito importantes no Mercado Financeiro, mas cada um deles irá precisar de 
uma autarquia que fiscaliza e faça cumprir a legislação editada. Esses fiscalizadores, damos o nome 
de Instituições Supervisoras. Agora vou te apresentar quem é o supervisor de cada um dos merca-
dos que compõe o Sistema Financeiro Nacional!
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
M
er
ca
do
s
Moeda, Crédito 
e Câmbio Capitais
Seguro, 
Previdência 
Aberta, 
Capitalização e 
Resseguro
Previdência 
Fechada – Fundo 
de Pensão
N
or
m
at
iv
os Conselho 
Monetário 
Nacional – CMN
Conselho 
Monetário 
Nacional – CMN
Conselho 
Nacional de 
Seguros Privados 
– CNSP
Conselho Nacional 
de Previdência 
Complementar 
– CNPC
Su
pe
rv
is
or
es
Banco Central 
do Brasil – BCB
Banco Central 
do Brasil – BCB 
e Comissão 
de Valores 
Mobiliários 
– CVM
Superintendência 
de Seguros 
Privados – Susep
Superintendência 
Nacional de 
Previdência 
Complementar 
– Previc
Note que o mercado de capitais possui dois supervisores (supervisão compartilhada), Banco Cen-
tral (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bom, agora estamos com um sistema mais completo, não é? Temos quem cria as leis (órgãos nor-
mativos) e também que faz essas leis serem cumpridas (órgãos supervisores). Mas ainda falta uma 
pequena peça nesse quebra-cabeça, não acha?
Eu gosto de fazer a analogia com o trânsito. Imagina que em uma determinada rua tem um limite 
de velocidade de 60 km/h, quem determina isso? É o órgão legislativo, em nosso caso Normativo, 
para fazer cumprir a legislação o agente de trânsito fiscaliza, com radares fixo, móveis etc. No nosso 
caso esse fiscalizador são os órgãos Supervisores. Agora pensa quem em sua casa você recebeu 
uma multa que não é devida? Placa clonada, ou algum erro da instituição. Como você luta pelos 
seus direitos? Precisamos ter um sistema judiciário, não é mesmo? No Sistema Financeiro, esses 
órgãos são chamados de Recursais.
Quando exercem suas funções de fiscalização os supervisores possuem autonomia para punir as 
instituições que não agirem em conformidade com a lei. Como em qualquer julgamento, cabe a 
instituição punida a faculdade de recorrer a penalidade aplicada, para isso se faz necessário a exis-
tência de um órgão recursal, que são eles:
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN
M
er
ca
do
s
Moeda, Crédito 
e Câmbio Capitais
Seguro, 
Previdência 
Aberta, 
Capitalização e 
Resseguro
Previdência 
Fechada – Fundo 
de Pensão
Re
cu
rs
al
Conselho de Recursos do Sistema 
Financeiro Nacional – CRSFN
Conselho de 
Recursos do 
Sistema Nacional 
de Seguros 
Privados – 
CRSNSP
Câmara de 
Recursos da 
Previdência 
Complementar – 
CRPC
Esses três órgãos recursais são responsáveis por julgar os recursos interpostos, oriundos de penali-
dades administrativas aplicadas pelos supervisores do Sistema Financeiro Nacional – SFN.
Bom, acho que dei um bom spoiler do que vem por aí... Sistema Financeiro Nacional! Vamos juntos?
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AULA 02
2. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – NORMATIVOS E SUPERVISORES
2.1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Em algum momento de sua vida você já solicitou dinheiro a um amigo ou parente ou pediu a ele 
dinheiro emprestado? Caso tenha participado de uma operação financeira bilateral, espero que te-
nha tido sucesso quanto aos compromissos assumidos. Em geral, não é o que acontece.
Se operações financeiras com pessoas conhecidas já são complexas, imagine fazer um negócio fi-
nanceiro com quem você nunca viu. Quais são as garantias? Os riscos assumidos? Se os negócios no 
mercado financeiro ocorressem de forma direta entre agentes superavitários e deficitários1, quan-
tos negócios teríamos? Como as pessoas e as empresas se capitalizariam? Certamente, a liquidez 
seria mínima.
Por esse motivo, faz-se necessária a criação de um Sistema Financeiro, que se trata de um conjunto 
de órgãos que regulamenta, fiscaliza e executa as operações indispensáveis à circulação da moeda 
e do crédito na economia. O Sistema Financeiro tem o importante papel de fazer a intermediação 
de recursos entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários de recursos, tendo como 
resultado um crescimento da atividade produtiva. Sua estabilidade é fundamental para a segurança 
das relações entre os próprios agentes econômicos.
Segundo a Legislação, o sistema Financeiro Nacional, é constituído:
1 Superavitário: Quem possui dinheiro sobrando e está disposto a poupar. Deficitário: Quem tem déficit financeiro e busca 
recursos junto ao mercado.
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O Sistema Financeiro Nacional é dividido em dois subsistemas, uma maneira mais simples para a 
gente entender. Basicamente é uma divisão de quem manda e quem obedece, como o diagrama a 
seguir:
2.2 SUBSISTEMA NORMATIVO – ÓRGÃOS NORMATIVOS
São responsáveis por determinar regras e diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema 
Financeiro Nacional. Os três órgãos normativos que compões o Sistema Financeiro Nacional, são:
2.2.1 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN
Vamos começar falando dele o chefe supremo, quem manda em tudo, o grande CMN. Antes de co-
meçar a falar, já vou chamando a atenção aqui:
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A legislação que regulamenta o CMN, 4.595 de 1964, sofreu alteração recente! (demorou). 
São poucas mudanças, mas o suficiente para te derrubar na prova se estiver estudando com 
material desatualizado, então CUIDADO! Se você está lendo isso, é porque está com #PaiEd 
então está em boas mãos! Vamos juntos?
#PaiEd | Atualiza
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e 
tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade 
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
Em sua primeira formação o CMN era composto pelo Ministro da Fazenda (presidente do Conse-
lho), pelo Presidente do Banco do Brasil, o Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Eco-
nômico – BNDE2 e mais seis membros nomeados pelo Presidente da República. Desde sua criação 
sofreu por algumas constantes mudanças em sua composição, ficando como a atual a ditada pela 
lei 9.069/95 (Plano Real), que limita os membros em apenas 3, sendo eles o
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês (ordinariamente) para deliberar sobre assuntos re-
lacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecermais de uma 
reunião por mês.
Junto ao CMN também funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), que foi cria-
da pelo art. 9º da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995 e tem como coordenador o Presidente do 
Banco Central do Brasil. A Comoc funciona como órgão de assessoramento técnico para o CMN, na 
formulação da política da moeda e do crédito do País. Apesar de prestar assessoria técnica a Comoc 
não pode ser considerada uma comissão consultiva, já que suas competências são bem mais abran-
gentes, destacando-se pelo fato de ser o responsável em propor regulamentação e também mani-
festar-se previamente sobre as matérias tratadas de competência do Conselho Monetário Nacional.
A COMOC é composta:
I. Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil
II. Presidente da Comissão de Valores Mobiliários
III. Secretário-Executivo do Ministério da Economia
IV. Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia
V. Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia
2 Na época (1945) o BNDE não tinha em seu nome e nem em suas atividades o cunho “social”, passando a se chamar 
BNDES somente em 1982.
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Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se 
atualizam, falam das comissões consultivas que funcionam junto ao CMN. Funcionavam... 
desde a Lei Complementar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, aca-
bou tirando algumas coisas do CMN, entre elas, as comissões consultivas, que deixaram de 
existir, ficando apenas a COMOC.
#PaiEd | Atualiza
O CMN reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente por convocação do seu 
presidente. Participam das suas reuniões além dos conselheiros, membros da Comoc, os Diretores 
de Administração e Fiscalização do Banco Central do Brasil, quando convocados pelo Presidente do 
CMN (Ministro da Fazenda).
De todas as reuniões são lavradas atas, cujo extrato é publicado no Diário Oficial da União (DOU), 
onde também devem ser publicadas as matérias aprovadas que são regulamentadas por meio de 
Resoluções, normativos de caráter público, que também podem ser consultados através da página 
de normativos do Banco Central do Brasil3.
Os objetivos do CMN estão definidos no artigo 3º da lei 4.595. São eles:
Cuidado, muitos materiais antigos (inclusive meu) e muitos professores atuais, que não se 
atualizam, utilizam os objetivos REVOGADOS do CMN. Isso mudou... desde a Lei Comple-
mentar 179 de fevereiro de 2021, que deu autonomia para o BACEN, acabou tirando algu-
mas coisas do CMN, mas vem comigo que vou te explicar da forma CORRETA!
#PaiEd | Atualiza
“I. Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da econo-
mia nacional e seu processo de desenvolvimento.” (Revogado pela LC 179/21)
“II – Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os 
surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depres-
sões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais.” 
(Revogado pela LC 179/21)
“III – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento 
do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira” 
(Revogado pela LC 179/21)
“IV – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públi-
cas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, con-
dições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional”
Como maior autoridade monetária do país, cabe ao CMN a responsabilidade de orientar as insti-
tuições financeiras quanto a suas aplicações de recursos. As Sociedades Seguradoras, por exem-
plo, que são regulamentadas e fiscalizadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e 
pela Superintendência Nacional de Seguros Privados – SUSEP devem seguirem orientações do CMN 
quanto a aplicação de recursos. Vale ressaltar que as Sociedades Seguradoras mesmo não sendo 
Instituições Financeiras, são equiparadas como tal, de acordo com o artigo 1º da Lei Federal 7.492 
de 1986.
3 Ver Link 1 na seção Link’s interessantes e QR codes.
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“V – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financei-
ros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de 
recursos.”
Um dos exemplos da atuação do CMN para atingimento desse objetivo foi a criação do DPGE (De-
pósito a Prazo com Garantia Especial), que foi criado em 2009 pela resolução 3.692 (revogado 
posteriormente após a estabilidade da economia) foi uma alternativa de captação para bancos de 
menor porte em meio à crise internacional de liquidez, que, no Brasil, castigou principalmente os 
pequenos e médios e que conta com garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o limite de 
40 milhões.
“VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.”
A liquidez e solvência das instituições financeiras está diretamente ligada com a liquidez da econo-
mia, porém a responsabilidade de zelar pela liquidez da economia é do Banco Central do Brasil e 
não do CMN.
“VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívi-
da pública, interna e externa.”
O Conselho deve coordenar as políticas, sendo o Banco Central do Brasil o responsável pela execu-
ção delas.
Já as competências do CMN estão redigidas no artigo 4º da lei que o cria (4.595/64), também sofre-
ram algumas alterações, como são aproximadamente 30 incisos, vou destacar aqui os mais impor-
tantes:
1. Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
2. Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas 
formas;
3. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras;
4. Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões, inclusive os prestados 
pelo Banco Central;
5. Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão em-
prestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
6. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições fi-
nanceiras.
2.2.2 CONSELHO NACIONAL SEGUROS PRIVADOS – CNSP
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por fixar as diretrizes e nor-
mas da política do mercado de seguros privados. É a autoridade nesse mercado, que se divide em:
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 • Mercado de Seguros Privados: é o mercado que oferece serviços de proteção contra riscos;
 • Mercado de Capitalização: são os acordos em que o contratante deposita valores podendo 
recebê-los de volta com juros e concorrer a prêmios.
 • Mercado de Previdência ComplementarAberta: é um tipo de plano para aposentadoria, pou-
pança ou pensão. Funciona à parte do regime geral de previdência e aceita a participação do 
público em geral.
O CNSP é composto por representantes do(a):
I. Ministro da Fazenda (Presidente)
II. Ministro da Justiça e Segurança Pública
III. Ministro da Previdência
IV. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
V. Banco Central do Brasil – BACEN
VI. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Apesar de não ser subordinado hierarquicamente ao Conselho Monetário Nacional, suas políticas 
devem estar de acordo com as políticas definidas pelo CMN. Suas principais competências são:
 • Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
 • Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas ao mercado de seguros privados, bem como a aplicação das penalidades pre-
vistas.
 • Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta, capitaliza-
ção e resseguro;
 • Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
 • Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entida-
des de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos 
das respectivas operações;
 • Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. As decisões do CNSP são toma-
das por meio de:
1. Resoluções Quando a matéria for de interesse geral do Sistema Nacional de Seguros Privados, Capitalização e entidades abertas de Previdência Complementar.
2. Atos do CNSP Quando for de interesse restrito.
OBS.: As decisões de caráter confidencial serão apenas mencionadas em Ata e constarão, se for o 
caso, de comunicação específica ao interessado.
2.2.3 CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – CNPC
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) foi criado em 03 de março de 2010 
pelo decreto federal 7.123, em substituição ao Conselho de Gestão da Previdência Complementar 
– CGPC.
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Voltado para funcionários de empresas e organizações. O ramo dos fundos de pensão trata de pla-
nos de aposentadoria, poupança ou pensão para funcionários de empresas, servidores públicos e 
integrantes de associações ou entidades de classe.
O CNPC é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Fazenda com sede em Bra-
sília, Distrito Federal, e jurisdição em todo o território nacional. Sua principal função é a de regular 
o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência comple-
mentar (fundos de pensão).
O CNPC não substituiu o CGPC em todas as suas atividades, haja visto que o órgão normativo Con-
selho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, funcionava não somente como um órgão 
normativo, mas também como um órgão recursal, cabendo a ele a responsabilidade de julgar os 
recursos interpostos contra decisão da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previ-
dência Complementar – Previc. Com objetivo de dar mais autonomia e isonomia ao órgão recursal, 
o governo segregou as atividades de normatização com as recursais, dividindo assim o CGPC em 
dois novos órgãos, o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC (normativo) e a Câ-
mara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC (recursal), conforme ilustra abaixo:
O CNPC é integrado pelo Ministro da Fazenda, que o preside, representantes da Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar, Casa Civil, secretarias do Ministério da Fazenda e dos pa-
trocinadores e assistidos de fundos de pensão.
As assembleias ocorrem trimestralmente de forma ordinária, são deliberadas por maioria simples, 
sendo obrigatório a presença de pelo menos cinco dos seus membros, a votação é realizada por 
processo nominal e aberta, sendo suas deliberações consubstanciadas em resoluções ou em reco-
mendações.
Apesar do CNSP ser responsável por normatizar o mercado de previdência fechada, as diretrizes de 
aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previ-
dência complementar são ditadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, conforme está defini-
do na Lei 4.595/64 em seu artigo 3º inciso quarto:
“A política do Conselho Monetário Nacional objetivará orientar a aplicação dos 
recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista 
propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimen-
to harmônico da economia nacional”
Atualmente essas estão definidas pela resolução CMN 4.661/2018. 
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2.3 SUBSISTEMA NORMATIVO – ÓRGÃOS SUPERVISORES
As entidades supervisoras trabalham para que os cidadãos e os integrantes do sistema financeiro 
sigam as regras definidas pelos órgãos normativos. Suas competências são as de regulamentar o 
mercado de acordo com as diretrizes traçadas pelos respectivos órgãos normativos, supervisionar, 
fiscalizar e punir os agentes que agirem as margens da legislação. Os quatro órgãos supervisores 
que compões o Sistema Financeiro Nacional, são:
1. Banco Central do Brasil – BCB ou BACEN (Sim, ele tem dois apelidos)
2. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
3. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
Vamos estudar cada um deles cabeção?
2.3.1 BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN OU BCB
Muito cuidado agora. Todo material, vídeo, livros, PDF’s, questões, elaborados antes de Fe-
vereiro de 2021 que fala sobre o BACEN, está desatualizado. Cuidado com uns após essa 
data que também não foram corrigidos, olha, tem curso grande que vende “PDF” cheio de 
informações erradas! 
A verdade é que a LC 179 alterou muitas coisas sobre o BACEN, desvinculando do ministério, 
tirando o status de ministro do seu presidente, estipulando mandado para seus diretores, 
enfim, muitas mudanças, mas fique tranquilo que o #PaiEd vai mastigar tudo para você! 
Vem comigo futuro Tecnico Bancário da CEF? 
#PaiEd | Atualiza
Banco Central do Brasil é autarquia4 de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincu-
lação a Ministério (ai sôr, mas eu li que era vinculado ao ministério da Fazenda.. então.. era, não é 
mais! #desapega), com sede e foro em Brasília-DF e atuação em todo o território nacional, embora 
suas representações estejam restritas as capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São 
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Além de não ter vinculo a 
ministério, o BACEN possui autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira
O BCB é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e após a nova legis-
lação, passou a ter como objetivos:
 • Assegurar a estabilidade de preços.
PRINCIPAL
4 Autarquia: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e 
financeira descentralizada.
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 • Zelar pela estabilidade e eficiência do Sistema Financeiro;
 • Suavizar as flutuações do nível e atividade econômica;
 • Fomentar o pleno emprego.
SECUNDÁRIOS
Políticas econômicas:
 • Conselho Monetário Nacional – CMN: Responsável por coordenar.
 • Banco Central do Brasil – BCB: Responsável por formular, executar, acompanhar e controlar.
O QUE É: POSSUI META
Política 
Monetária
Conjunto de medidas adotadas pelo Bacen visando adequar 
os meios de pagamento disponíveis às necessidades da eco-
nomia do país, bem como, controlar da quantidade de di-
nheiro em circulação no mercado e que permite definir as 
taxas de juros. 
Sim. 
A meta de inflação 
é definida pelo CMN. 
Atualmente é de 3% 
ao ano com 1,5% de 
intervalo de tolerância.
Política 
Creditícia
Tem como objetivo ampliar a oferta e o acesso da população 
ao crédito. Não
Política 
Cambial
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacio-
nadas ao comportamento do mercado de câmbio, inclusive 
no que se refere à estabilidade relativa das taxas de câmbio 
e do equilíbrio no balanço de pagamentos. Tem como obje-
tivo o aperfeiçoamento permanente do regime de câmbio 
flutuante.
Não
Além de fiscalizar o SFN o BCB é responsável também por fiscalizar o mercado de capitais junto 
com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Mesmo com a instituição da CVM pela lei federal 
6.385/76, parte do mercado de capitais, que envolve basicamente os títulos públicos federais, es-
taduais e municipais, continuam continuou sobe a supervisão do BCB, conforme já constava na lei 
federal 4.728/65. (Lei 6.385, artigo 3º parágrafo 1º).
São atribuições do BACEN:
Manter a Inflação 
baixa e estável
Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo funda-
mental do BC.
A estabilidade dos preços preserva o v alor do dinheiro, mantendo o 
poder de compra da moeda . Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza 
a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam 
afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro 
(condições de liquidez) na economia.
Manter o Sistema financeiro 
seguro e eficiente 
Faz parte da missão do BC assegurar que o sistema financeiro seja só-
lido (tenha capital suficiente para arcar com seus compromissos) e efi-
ciente.
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Ser o Banco do governo O BC detém as contas mais importantes do governo e é o depositório das reservas internacionais do país.
Ser o Banco dos Bancos
As instituições financeiras precisam manter contas no BC. Essas contas 
são monitoradas para que as transações financeiras aconteçam com 
fluidez e para que as próprias contas não fechem o dia com saldo ne-
gativo.
Ser o Emissor do dinheiro O BC gerencia o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
Os seus objetivos são os de:
 • manter as reservas internacionais em nível adequado;
 • estimular a formação de poupança;
 • zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
 • zelar pela adequada liquidez da economia;
OBS: cuidado para não confundir com o objetivo do Conselho Monetário Nacional que é de “zelar 
pela liquidez e solvência das instituições financeiras”)
Para cumprir com as suas responsabilidades e atingir seus objetivos, o BCB conta com uma dire-
toria Colegiada5 que é composta por nove membros, um dos quais o Presidente (8+1), todos indi-
cados e nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória 
capacidade em assuntos econômico-financeiros. Após a nomeação, os nomes devem ser aprovados 
também pelo Senado Federal.
Os mandados dos diretores serão de 4 anos, podendo ser reconduzido uma vez para o cargo e não 
podendo coincidir com o mandado do presidente da república, respeitando a escala abaixo:
I. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano de mandato 
do Presidente da República;
II. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano de mandato 
do Presidente da República;
III. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato 
do Presidente da República; e
IV. 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano de mandato do 
Presidente da República.
Desde o final de 2004 o presidente do BACEN ganhou status de Ministro de Estado, dado pela lei 
federal 11.036. Após a publicação da LC 179, o Presidente do BACEN perdeu o status de ministro, e 
seu cargo foi transformado no cargo de Natureza Especial de Presidente do Banco Central do Bra-
sil.
As decisões da Diretoria Colegiada serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente, ou 
a seu substituto, o voto de qualidade. A diretoria reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana. 
Nesse encontro devem estar presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do 
número de Diretores.
5 Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o 
aproveitamento de experiências diferenciadas.
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Além das reuniões periódicas, os diretores do BCB reúnem-se também para estabelecer as diretri-
zes da política monetária e para definir a taxa de juros, essas atividades são de responsabilidades 
do Comitê de Política Monetária (Copom) que foi instituído em 20 de junho de 1996, e é formado 
pelos diretores do Banco Central.
O BCB, na implementação das resoluções aprovadas pelo CMN, edita os seguintes documentos:
DOCUMENTO O QUE É
RESOLUÇÕES 
BCN
Ato normativo que tem por finalidade divulgar deliberação da Diretoria Colegiada do 
Banco Central.
INSTRUÇÕES 
NORMATIVAS
Ato normativo que tem a finalidade de divulgar instrução, procedimento ou 
esclarecimento a respeito de conteúdo de documento normativos.
COMUNICADO Documento administrativo de âmbito externo, que tem por finalidade divulgar delibe-ração ou informação relacionada à área de atuação do Banco Central do Brasil.
Até 2020 o BACEN emitia Circular e Carta-Circular. Com objetivo de unificar, simplificar a co-
municação da legislação, esses documentos sofreram alterações em seus nomes, reinician-
do sua numeração sequencial à partir do número 1.
#PaiEd | Atualiza
Dentre suas atribuições do BCB estão:
1. Emitir papel-moeda e moeda metálica;
2. Executar os serviços do meio circulante;
3. Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
4. Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
5. Exercer o controle de crédito;
6. Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições finan-
ceiras;
7. Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o 
fluxo de capitais estrangeiros no país.
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8. Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias. 
Também compete ao BCB determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depó-
sitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, 
seja na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos 
da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, conforme Inciso III do arti-
go 10º da Lei 4.595/64.
9. Autorizar o funcionamento das instituições financeiras. Exceto quando essa for uma instituição 
estrangeira, nesse caso a autorização é dada através de decreto do poder executivo, conforme 
artigo 18 da Lei 4.595/64.
10. Exercer a fiscalização das instituições financeiras.
Agora vamos ver quem são as Instituições Fiscalizadas pelo BCB:
BASE LEGAL INSTITUIÇÕES FISCALIZÁVEIS
Lei Federal 4.595/64
1. Bancos: Comerciais, de Investimento, de câmbio, Múltiplos e de Desenvolvi-
mento.
2. Caixa Econômica Federal
3. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
4. Sociedades: corretora de câmbio e de crédito, financiamento e investimento.
5. Companhias hipotecárias. 
6. Agências de turismo e meios de hospedagem autorizados pelo BCB a operar 
no mercado de câmbio.
7. Empresas brasileiras que administram cartões de crédito de uso internacional
8. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (nas transferências inter-
nacionais de recursos vinculadas a vales postais internacionais)
Lei nº 4.380/64 9. Sociedades de crédito imobiliário
Lei nº 4.728/65 10. Sociedades Corretoras e Distribuidoras de títulos e valores mobiliários6
Decreto-Lei nº 70/66 11. Associações de Poupança e Empréstimo
Lei nº 5.764/71 
e LC 130/09 12. Cooperativas de crédito
Lei nº 6.099/74 13. Sociedades de Arrendamento Mercantil
Lei nº 11.795/08 14. Administradoras de Consórcios
Lei nº 9.613/98 15. Escritórios de representação de instituições financeiras sediadas no exterior (acerca da prevenção e combate à lavagem de dinheiro)
Lei nº 10.194/01 16. Sociedades de crédito ao microempreendedor
Medida Provisória 
nº 2.192-70 17. Agências de fomento
Lei nº 6.385/76 18. Empresas de auditoria contábil e auditores contábeis independentes
Lei 12.865/13 19. Instituições de pagamento e de arranjos de pagamentos
6 As SCTVM e as DTVM sobre supervisão compartilhada, haja visto que O BCB fiscaliza as operações com títulos de renda 
fixa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as transações com títulos e valores mobiliários.
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As sociedades de fomento comercial (factoring) não são fiscalizadas pelo BCB, sendo suas ativida-
des meramente comercial.
Segundo a Constituição Federal, artigo 164º em seu parágrafo primeiro: “É vedado ao banco cen-
tral conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou 
entidade que não seja instituição financeira”.
Desde a publicação da Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LC 101 de 04/05/2000), o BCB não 
emite mais títulos da dívida pública (vedado pelo artigo 34), ficando o Tesouro Nacional o único 
órgão autorizado a emitir títulos para atender a política fiscal.
O Banco Central utiliza os títulos do Tesouro Nacional para realizar política monetária, por meio de 
operações de compra e venda no mercado secundário.
A atuação do BCB no mercado primário de títulos públicos dar-se somente quando a emissão dos 
títulos tiver com objetivo o refinanciamento da dívida pública, nesse caso a compra de títulos se 
caracteriza como um alongamento do prazo das dívidas e não um financiamento ao tesouro.
Importante ressaltar que no mercado primário é quando o valor de venda dos títulos públicos será 
repassado para o cofre do governo, motivo pelo qual o BCB não pode atuar nesse segmento, exceto 
no caso citado acima. Já no secundário, onde o BCB atua livremente, a negociação é de um título 
já existente e anteriormente adquirido por um investidor, ou seja, o valor de venda irá para esse 
investidor e não para o governo.
2.3.2 COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA – COPOM
O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996 com o objetivo de 
estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a meta da taxa básica de juros, que no 
Brasil é a Taxa Over-Selic, ou Taxa Selic.
Compete então ao COPOM:
O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do BCB: o Presidente e os Diretores. 
Após a publicação do Decreto Federal 3.088, em 21 de junho de 1999, o COPOM passou a ter a 
sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões 
do Copom passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho 
Monetário Nacional. (Mesmo com a autonomia do BACEN, essa continua sendo uma atribuição do 
CMN).
Se, em determinado ano, a inflação (medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA) 
ultrapassar a meta estabelecida pelo CMN, o Presidente do BCB deve encaminhar carta aberta ao 
Ministro da Fazenda explicando as razões do não cumprimento da meta, bem como as medidas 
necessárias para trazer a inflação de volta à trajetória predefinida e o tempo esperado para que 
essas medidas surtam efeito.
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Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado 
aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao 
valor definido na reunião.
As reuniões ordinárias7 acontecem oito vezes ao ano, aproximadamente a cada seis semanas, e são 
realizadas em dois dias.
REUNIÃO DIA OBJETIVO
1º Dia Terça-Feira Apresentações sobre a economia Brasileira e Mundial
2º Dia Quarta-Feira
Avaliação das perspectivas de inflação
Decisão e divulgação da taxa de juros SELIC-META
A decisão final – a meta para a Taxa Selic é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo 
em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen). O 
Presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária.
As atas em português das reuniões do Copom devem ser divulgadas no prazo de até quatro dias 
úteis após a data de sua realização, o que normalmente acontece às 8h00 da terça-feira da semana 
posterior a cada reunião..
Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o documen-
to “Relatório de Inflação”, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do 
País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.
2.3.3 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07 de dezembro de 1976 pela Lei nº 6.385 
para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários8 no Brasil. Até o ano de 1976 o Con-
selho Monetário Nacional – CMN e o Banco Central do Brasil – BCB eram responsáveis por discipli-
nar e a fiscalizar, respectivamente, do mercado de capitais, como consta na lei federal 4.728 de 14 
deJulho de 1965.
Atualmente o mercado de capitais (mercado que envolve a negociação de títulos e valores mobili-
ários), é fiscalizado pela CVM e pelo BCB (compartilhado), sendo que a grande maioria dos títulos 
negociados nesse mercado são de responsabilidades da CVM, enquanto os títulos da dívida pública 
federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de responsabilidade das instituições financei-
ras, exceto as debêntures, captações feitas por entes governamentais ou por instituições financei-
ras são de responsabilidades do BCB, conforme consta no parágrafo primeiro do inciso VI, artigo 3º 
da lei federal 6.385.
São valores mobiliários de responsabilidades da CVM:
7 Desde sua criação, o COPOM reuniu-se apenas três vezes de forma extraordinária.
8 São valores mobiliários, quando ofertados publicamente, quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo 
que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos 
rendimentos advém do esforço do empreendedor ou de terceiros.
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Principais títulos e valores mobiliários:
O QUE É?
Ação
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. 
É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acio-
nistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas. O 
acionista torna-se sócio da empresa e, portanto, não existe risco de crédito nesse 
investimento, já que não se trata de um empréstimo.
Debêntures
Título de renda fixa de médio e longo prazo (a partir de 360 dias) emitidos por 
Sociedades Anônimas. Representa um direito de crédito que o investidor possui 
contra a empresa emissora. O investidor faz um empréstimo para a empresa. Cada 
debênture é uma fração da dívida de quem a emitiu.
Notas Promissórias
Título de renda fixa de curto prazo (até 360 dias) emitidos por Sociedades Anôni-
mas. A finalidade de emissão por parte da empresa é a de sanar necessidades de 
capital de giro ou fluxo de caixa. Trata-se de um empréstimo do investidor direta-
mente para a empresa. 
Cotas de Fundos de 
Investimentos
É a fração do Patrimônio Líquido de um fundo de investimentos, que é um serviço 
de gestão de recursos. Vários cotistas se reúnem e centralizam os seus recursos 
para ter vantagens no momento da aplicação e/ou para reduzir custos e riscos. A 
cota representa a participação de cada um dos cotistas desse fundo. 
Derivativos
É uma denominação genérica para operações que têm por referência um ativo 
qualquer, chamado de “ativo base” ou “ativo subjacente” (que em geral é nego-
ciado no mercado à vista). Principais exemplos de derivativos: Opções, Mercado 
Futuro, Mercado a Termo e Swap.
Opções
É um instrumento que dá ao seu titular (dono da opção), um direito futuro sobre 
ações ou contratos futuros, mas não uma obrigação. Ao mesmo tempo que dá ao 
seu lançador (vendedor da opção), uma obrigação futura, caso o titular exerça o 
seu direito. Existem opções de compra (direito de comprar determinado ativo) e 
opções de venda (direito de vender determinado ativo).
Mercado a Termo
É o compromisso de compra e venda de um determinado bem em uma data futura 
por um preço fixado na data atual, que não irá variar até a data da efetiva entrega 
desse bem.
Mercado Futuro
Pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nesse mercado os 
participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo 
por um preço estipulado previamente para liquidação futura. Não necessariamente 
irá ocorrer a liquidação física (entrega do bem em si). As características que o fazem 
uma evolução do mercado a termo são: contratos padronizados e ajuste diário.
Swap
Contrato entre dois agentes onde se realiza a troca de fluxos de caixas futuros ou 
troca de rentabilidade futura. Existe, portanto, duas pontas na operação (uma que 
se passa a receber e outra que será cedida), que são vistas como ponta ativa e pas-
siva, respectivamente.
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O BCB conquistou sua autonomia em 2021, já a CVM sempre desfrutou desse beneficio, desde, 
desde a publicação da Medida Provisória nº 8 (convertida na Lei nº 10.411 de 26.02.02) pela qual 
a CVM passou a ser uma “entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da 
Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa 
independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigen-
tes, e autonomia financeira e orçamentária”, como consta no artigo 5º da lei de sua criação.
Importante salientarmos que mesmo com uma ausência de subordinação hierárquica as decisões 
tomadas pela CVM devem obedecer diretrizes traçadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, 
conforme consta no artigo 3º da lei 6.385.
Essa autonomia que a CVM possui, dá aos seus cinco diretores, um presidente mais 4 diretores 
executivos todos eles são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Fede-
ral, mais conforto na tomada de decisões, já que seus mandatos são fixados em cinco anos, sendo 
vedada a recondução.
Apesar de contar com regionais nas cidades de São Paulo – SP e de Brasília – DF, é no Rio de Janeiro 
– RJ onde encontra-se sua sede, local de onde são tomadas suas decisões (instruções CVM), fruto 
das reuniões que acontecem semanalmente, de forma ordinárias, ou extraordinariamente, quan-
do convocada pelo ocupante do cargo de presidente, atualmente tendo o senhor Leonardo Pereira 
como responsável pela função.
Os seus objetivos estão definidos no artigo terceiro da lei 6.385/64 e no seu regimento interno, 
Resolução CVM 24/21 são eles:
I. estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;
Comentário: não confunda formação de poupança com “caderneta de poupança”, o objetivo 
da CVM é de canalizar investimento para o mercado de valores mobiliários, formar poupança 
refere-se ao ato de poupar e não a modalidade de investimento denominada “caderneta de 
poupanças”.
II. promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular 
as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de 
capitais privados nacionais;
III. assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; Comentá-
rio: Atualmente no Brasil temos apenas uma única bolsa de valores, a B3.
IV. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários;
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de admi-
nistradores de carteira de valores mobiliários.
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.
Comentário: Para proteger os titulares a CVM fiscaliza todas emissões de valores mobiliários. 
Conforme Instrução CVM 400/04 em seu artigo segundo temos:
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