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tafonomia e fossildiagense

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• AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA
PARA OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS - LICENCIATURA.
• PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR
• Definições.
• Bioestratinomia.
• Fossilização.
• Tipos de Fossilização.
• Restos:
1) Preservação Total dos
Restos Esqueléticos.
2) Preservação com
Alteração dos Restos
Esqueléticos.
3) Preservação Sem
Alteração dos Restos
Esqueléticos.
• Vestígios.
• Para Assistir
• Referências Bibliográficas.
➢Tafonomia – grego: tafos =
sepultamento
nomos =
leis.
➢Tafonomia: é o ramo da
paleontologia que se devota,
primariamente, aos estudos das
condições e processos que
propiciam a preservação de
restos de organismos pré-
históricos ou de vestígios
deixados por esses restos.
• Pode-se dividir a história de
preservação de um organismo
em duas fases de duração
muito desigual:
1) Bioestratinomia: fase
relativamente curta que vai da
morte de um organismo até o
seu sepultamento em
sedimentos.
2) Diagênese dos Fósseis
(Fossilização): uma fase
bem mais longa que tem
início com a ultimação do seu
sepultamento e se estende
até a data de coleta dos seus
restos ou de vestígios
deixados pelo mesmo.
➢Bioestratinomia
(Bioestratonomia): É o
estudo das causas e tipos de
morte dos organismos e dos
problemas ligados à
decomposição (necrólise),
transporte e sepultamento,
tendo inferência nos
mecanismos que, atuando
após a morte dos organismos,
determinam os padrões de
disposição espacial dos seus
restos nos sedimentos
➢ Etapas na vida de um 
fóssil:
1) Morte;
2) Necrólise;
3) Desarticulação;
4) Transporte;
5) Soterramento final;
6) Diagênese -
Fossilização
1) Morte:
❖ Tipos de Morte:
a) Seletiva - causas naturais:
• Faixa de idade na população (mais
jovens e mais velhos);
• Envelhecimento, doenças e
predação.
b) Catastrófica: mortalidade em massa
durante um curto intervalo de
tempo:
• Grande parte da população
indistintamente;
• Eventos de grande magnitude
(enchentes, tempestades, secas,
etc.).
Morte seletiva
Morte catastrófica
2) Necrólise:
• Decomposição dos tecidos
moles de conexão após a
morte de um organismo
• Velocidade de decaimento
dos tecidos moles = tempo
que ele permanecerá
articulado após a morte.
➢ A temperatura influi na
velocidade de
decomposição:
a) o frio inibe o processo;
b) o calor acelera-o
3) Desarticulação:
➢ Depende:
a) da anatomia básica do
organismo estudado.
b) tempo de exposição na
interface água/sedimento;
c) energia do meio;
d) presença de oxigênio.
➢Soterramento do organismo
morto ocorrer antes da
necrólise total dos tecidos
moles – o esqueleto será
preservado praticamente
inteiro e articulado.
➢Soterramento do organismo
morte – depois da necrólise =
este fica sujeito a processos
bióticos e abióticos que iniciam a
desarticulação do esqueleto.
✓ Tipos de esqueletos:
a) Maciços ou arborescentes:
corais e briozoários;
b) Bivalve: bivalvos,
braquiópodes, ostrocódes e
conchostráceos.
c) Univalve: gastrópódo e
cefalópodo;
d) Multielemento:
equinodermos.
4) Transporte:
• Preservação em ambiente
subaquático.
• Partes duras dos organismos –
hidrodinâmica deposicional.
➢ Dependendo:
a) Nível de energia do ambiente;
b) Tamanho unitário das partes
duras.
• Estas ficam praticamente
imobilizadas – sofrem apenas
pequenos deslocamentos ou
são transportadas e separadas
seletivamente.
Tipos de transporte em meio hídrico: 
rolamento, saltamento e suspensão
• Entre ao agentes de transporte =
correntes marinhas, fluxos
gravitaconais, ondas, correntes
tracionais e correntes de turbidez.
• As correntes de turbidez – podem
mobilizar material por grande
distância.
.
Partes duras = bioclastos.
➢Quanto: energia do Transporte;
preservação das partes duras
Corrente de turbidez
• Os sedimentos tem origem
na chamada área fonte –
geralmente elevadas, sujeitas
a intenso regime de
intemperismo e erosão.
• Fósseis = área fonte =
esqueleto em
desarticulação no sítio de
morte do organismo.
❖Distanciamento em relação a esse sítio = elementos
esqueléticos = diminuem e apresentam claros sinais de
abrasão e fragmentação.
❖Elementos esqueléticos – próximos da área fonte = são
maiores e mais complexos.
Área fonte
5) Soterramento final:
• Em regiões, onde se dissipa a
energia das correntes e ondas
= deposição.
• Deposição = ocorre
concentração de restos de
organismos – jazida
fossilífera.
➢ Condições:
a) Soterramento rápido,
b) Sem presença de O2.
Soterramento
➢Jazida Fossilífera = local
de concentração de restos
ou vestígios de organismos
fossilizados.
jac
Jazida 
fossilífera
➢ Fatores que controlam a formação da
Jázida Fossilífera:
a) Biológico: local com grande quantidade de
organismos, eventos de morte seletiva ou
catastrófica.
b) Geológico: área de alta taxa sedimentação,
natureza do sedimento, processos
diagenéticos favoráveis.
❖ Tipos de jazidas fossilíferas:
a) Caustobiólito: formada por
depósitos fossilíferos
combustíveis (carvão, óleo e
gás).
b) Acaustobiólito: formada por
depósitos fossilíferos não
combustíveis.
✓ Fases de formação de uma Jazida Fossilífera:
várias etapas são necessárias para que os
componentes da bioesfera se integrem a litosfera:
a) Biocenose;
b) Paleobiocenose;
c) Tanatocenose;
d) Tafocenose;
e) Orictocenose.
• Fase de bioestratinomia:
a) Biocenose: formada por todos os seres vivos de
um biótopo.
b) Paleobiocenose: assembléia selecionada soterrada
no biótopo.
c) Tanatocenose: assembléia artificial de biocenoses
diferentes, ou de pelo menos duas, sepultadas no
mesmo local.
d) Tafocenose: fase de recobrimento dos restos de
organismos, reunidos durante a tanatocenose, por
sedimento. São eliminadas as formas menos
resistentes.
❑Fase de diagênese
e) Orictocenose: inclusão da associação de fósseis
à litosfera. São as comunidades fósseis (tafofauna
e tafoflora).
Infográfico das fases de 
formação de uma jazida 
fossilífera
❖Restos de organismos ou de
partes de organismos –
transportados para ambientes
deposicionais não coincidentes
com os seus sítios de vida =
alóctones.
❖Restos de organismos
sepultados no próprio sítio de
vida = autóctones.
• Fossilização ou
Fossildiagênese: é o conjunto
de processos que permitem a
conservação de restos ou
vestígios de animais e plantas.
• A fossilização de um
organismo resulta - conjunto
de processos físicos, químicos
e biológicos que atuam no
ambiente deposicional.
• Três fatores atuam na diagênese:
a) Temperatura - compacta e cimenta (calor interno da
Terra).
b) Pressão – compactação
c) Água de infiltração - podem alterar ou destruir.
➢ Tipos de Fossilização
❖ De acordo:
a) com a natureza do organismo;
b) modo de vida;
c) e processos de fossilização.
• Têm mais chances de serem preservados aqueles 
organismos que possuem partes 
biomineralizadas por:
a) carbonatos, 
b) fosfatos, 
c) Silicatos,
d) ou constituídas por materiais orgânicos 
resistentes, como a quitina e a celulose.
• Após a morte dos organismos, - partes moles –
decomposição - ação das bactérias.
• As partes duras ficam sujeitas às condições ambientais,
culminando com sua destruição total.
• A fossilização - quebra deste ciclo - fenômeno
excepcional.
• No tempo geológico - percentagem ínfima das espécies -
preservou-se nas rochas.
• Muitas espécies surgiram e desapareceram sem deixar
vestígios - hiatos no registro paleontológico.
• Diferentes processos de fossilização – darão origem
a distintos tipos de fósseis.
• Na maioria dos casos apenas os tecidos e as partes
mais resistentes dos organismos = poderão ser
preservados no registro paleontológico.
• No caso da conservação de organismos pretéritos em
âmbar ou copal (= resinas fósseis) = melhor
exemplo de preservação de “partes moles”.
• Nas plantas terrestres = tecidos ou
estruturas mais resistentes e com
melhor potencial de preservação =
cutículas, lenhos e envoltórios de
esporos e pólens.
• Nas algas = preservam-se apenas as
partes que apresentam algum tipode
tecido resistente (esqueletos
inorgânicos das algas calcárias) ou os
envoltórios de algas unicelulares de
origem inorgânica ou orgânica).
• Os estromatólitos = alto potencial de
preservação.
Estromatólito
FOSSILIZAÇÃO
• A esporopolenina – é um dos
compostos orgânicos mais resistentes
de toda natureza, podendo suportar,
sem alteração química, grandes
variações de pH e temperatura.
• Entre as estruturas formadas por esse
composto destacam-se: envoltórios de
dinoflagelados, acritarcas, entre algas,
e as exinas de esporos e pólens entre
as plantas terrestres.
Devido a ausência de compostos de maior resistência em
seus tecidos ou estruturas celulares, bactérias, fungos e
algas são bem mais raros no registro geológico do que as
plantas terrestres
➢ Os compostos orgânicos de
vegetais terrestres que
normalmente preservam-se
no registro paleontológico
são:
1) Esporopolenina;
2) Cutina;
3) Lignina.
• Caso não seja completamente eliminada (=
decomposta ou lixiviada) durante a diagênese
dos sedimentos, a matéria orgânica – altera-se
através de processos de aromatização
(decréscimo na relação
• hidrogênio/carbono – perda de elementos
voláteis) – gerando os hidrocarbonetos
(carvões e petróleos).
➢ Os fatores que favorecem a fossilização:
1) Soterramento rápido após a morte do indivíduo;
2) Que ocorram em fundos de lagos e mares.
3) Ausência de decomposição bacteriológica;
4) A composição química e estrutural do esqueleto;
5) O modo de vida;
6) As condições químicas que imperam no meio;
7) Áreas com vulcanismo (cinzas vulcânicas);
8) Regiões calcárias;
9) Resinas vegetais (âmbar);
10) Gelo;
11) Ausência de animais necrófagos.
• Mesmo fósseis já formados - fatores concorrem
para a sua destruição nas rochas.
➢ Esses fatores são:
a) águas percolantes,
b) agentes erosivos,
c) vulcanismo,
d) eventos tectônicos
e) metamorfismo.
❖ As rochas onde os fósseis são encontrados
indicam:
a) as condições que prevaleceram no ambiente
onde esses organismos viviam
b) ou para qual os seus restos foram
transportados.
• Os fósseis - preservam de
diferentes modos, - fatores +
substâncias químicas =
organismo.
• Pode-se reunir os tipos de
fossilização em dois grandes
grupos:
a) Restos: quando alguma parte do
organismo ficou preservada.
a) Vestígios: quando temos apenas
evidências indiretas do
organismo ou de suas atividades.
Vestígios
Restos
❖ Restos = partes mais resistentes dos
organismos denominadas de partes
duras (conchas, ossos e dentes) +
nas partes moles preservadas
(vísceras, pele, músculos, etc).
• As partes duras, devido à sua
natureza, têm mais chances de se
fossilizarem.
• Os restos vegetais encontram-se
preservados na forma de folhas,
caules, sementes e polens e
encontram-se separados nos
sedimentos.
• A composição das partes duras
pode ser:
1) De sílica (SiO2): espículas de
algumas esponjas;
2) De carbonato de cálcio
(CaCO3): sob a forma de calcita
ou aragonita. Exemplo placas
esqueléticas de equinodermas e
conchas de moluscos;
3) De quitina: um polissacarídeo
complexo, menos durável do que
a maioria dos esqueletos
minerais e que compõe o
exoesqueleto dos insetos.
• Os restos podem ser preservados de
diversas formas:
1) Preservação Total,
2) Preservação com Alteração dos Restos
Esqueléticos,
3) Preservação sem Alteração dos Restos
Esqueléticos
➢Quando ocorre a preservação das
partes moles dos organismos.
a) Âmbar:
• Resina presente em algumas plantas
(principalmente gimnospermas), que
pode escorrer pelo vegetal,
englobando um organismo. Essa
resina, quando seca, fica endurecida,
preservando o organismo
integralmente.
➢Âmbar e copal = melhor preservação
das partes moles dos organismos
devido:
✓ Os tecidos dos organismos
aprisionados numa resina vegetal
sofreram inicialmente um rápido
processo de desidratação e fixação
(= embalsamento);
✓ Acompanhados pelo isolamento
completo do meio externo (sem
entrada de O2).
Inseto preso no 
âmbar
b) Congelamento:
• Ocorre quando um
organismo fica exposto a
baixas temperaturas,
impossibilitando a
decomposição de suas
partes moles.
Filhote de mamute 
congelado
C) Mumificação (natural)
• Em locais com clima seco e árido =
animal desidrata = protegidos do ataque
das bactérias.
• Os Sais (NaCl e KCl) presentes nestes
ambientes (desertos quentes) contribuem
para inibir a necrólise.
• São, portanto, preservadas, nesse
processo, algumas partes, como por
exemplo os órgãos, ou ainda a última
refeição do animal antes de morrer.
Mumificação natural 
no deserto do Atacama
➢ As partes moles também
podem se preservar por:
1) Soterramento rápido;
2) Águas ricas em cálcio que
neutralizam os ácidos dentro
dos sedimentos;
3) Em lagoas asfálticas;
4) Em áreas associadas a
mineralizações dos carbonatos.
5) Em folhelhos.
Fósseis em caverna, o CaCO3
neutraliza a necrólise
➢ Quando ocorre a preservação das partes
dos organismos, mas sob forma alterada.
• As partes duras se preservam por:
a) Carbonificação: = ocorre a perda gradual
dos elementos voláteis da matéria
orgânica, (H, O2, N) - película de
carbono.
• Esse tipo de fossilização = nas estruturas
constituídas por lignina, celulose, quitina e
queratina.
• Apesar das alterações ocorridas na
composição química original - a
microestrutura = preservada - estudo da
anatomia dos vegetais fósseis.
Carbonificação em 
inseto
Carbonificação em peixe
b) Recristalização: = quando há
modificações na estrutura cristalina do
mineral original + composição química
permanece a mesma.
• Por exemplo, a conversão da
aragonita das conchas de moluscos
em calcita. Ocorre comumente em
conchas de moluscos, foraminíferos e
braquiópodes.
• Sempre que ocorre recristalização há
a destruição das microestruturas.
Recristalização em concha 
de molusco bivalve
Recristalização de concha de Desmoceras no Cretáceo de 
Madagascar
c) Substituição: a substância primitiva é
substituída por outra.
✓ Por exemplo essa substância pode ser:
1) carbonato de cálcio (calcificação).
2) Sílica (silicificação).
3) Pirita (piritização).
4) Limonita (limonitização).
5) Fosfatização (apatita).
• Havendo = substituição quase completa da
substância original = estruturas = podem ser
preservadas. Costelas e vértebras de
mesossaurus com
Substituição por sílica
➢ Quando ocorre a preservação das partes
duras dos organismos, sem alteração.
a) Incrustação: substâncias transportadas pela
água cristalizam-se = superfície da estrutura =
revestindo-a = preservando a parte dura.
• É o processo de fossilização que ocorre com
organismos mortos ou transportados para
cavernas.
• Os animais morrem = parte orgânica desaparece
= ossos são incrustados de carbonato de cálcio
(calcificação).
• Além da calcita podem participar desse processo
a pirita, a limonita e a sílica. Concha de Turritela
com incrustração
b) Permineralização: = mineral
preenche os poros, canalículos ou
cavidades existentes no organismo.
• Ossos e troncos das árvores =
porosos e bastante suscetíveis a
essa forma de preservação.
• O carbonato de cálcio + sílica =
carreadas pela água - penetrar nas
cavidades = permitindo = estrutura
original seja preservada.
Tronco de árvore fossilizado 
por permineralização
c) Concreção:
• Durante o processo de
decomposição de um organismo,
este libera alguns compostos que
atraem outros elementos
químicos.
• Este processo pode fazer com
que pirita ou calcita fiquem
aderidas ao organismo,
envolvendo-o em nódulos.
• As concreções contendo peixes,
muito comuns na Formação
Santana, Bacia do Araripe,
Cretáceo do Ceará, recebem o
nome de ictiólitos.
Concreção de calcário 
com fóssil de inseto
❖ Vestígios: são evidências dos
organismos ou de suas atividades =
animais e vegetais - fósseis não se
preservaram.
➢ São exemplos de vestígios:
1) Impressão: é a marca de um
organismo conservada na rocha.
Podem ser
a) Molde interno.
b) Molde externo.
2) Icnofósseis: são vestígios da atividade
de vida de antigosorganismos tais
como pegadas, pistas e perfurações.
Impressão de folha
Impressão de inseto
➢ Moldes: formam-se quando
ocorre dissolução do material
original.
➢ Podem ser:
1) Molde interno (convexo) -
moldagem da superfície interna;
2) Molde externo (côncavo) -
moldagem da superfície
externa;
3) Contramolde - quando o espaço
vazio é preenchido por outro
mineral, produzirá réplica
inorgânica do material.
Molde externo e
interno de trilobita
Contra molde de amonite
Molde Interno e Externo
Molde Interno e 
Externo
➢ Icnofóssil ou icnito ou traço
fóssil: é uma estrutura biogênica
distinta, refletindo um função
comportamental relacionada maio
ou menos diretamente à
morfologia do organismo que a
produziu, tal como pegadas,
pistas, perfurações, etc.
• Icnologia: é o estudo dos
vestígios resultantes das
atividades de vegetais e animais
nos sedimentos e rochas
sedimentares, refletindo qualquer
tipo de comportamento.
Pegada de dinossauro
Pistas de invertebrados
➢ As estruturas biogênicas são de três tipos:
1) Estruturas sedimentares biogências: correspondem
àquelas produzidas pela atividade de um organismo
sobre ou dentro de um substrato inconsolidado
(sedimento ou solo),
2) Estruturas de bioerosão: resultam da escavação
mecânica ou bioquímica produzida por um organismo
em substratos consolidados (rochas, conchas, ossos),
como perfurações e marcas de raspagem,
3) Estruturas que evidenciam outros tipos de
atividades de organismos: Exemplos: ovos, colméias
e teias de aranha.
➢ Tipos de icnofósseis:
➢Pegadas: é a marca deixada pelas patas de um
vertebrado.
➢Pistas: são marcas deixadas por organismos
invertebrados.
➢Perfurações: são vestígios de organismos que habitavam
no interior da rocha ou faziam perfurações para fixação
(esponjas, bivalves, vermes, etc).
➢Gastrolitos: são concreções calcárias encontradas no
estômago de algumas aves e répteis que são encontradas
fossilizadas.
➢Coprólitos: são excrementos
fossilizados, indicam o tipo de
alimentação dos organismos
passados.
➢Ictiólitos: são concreções
calcárias contendo no interior
de fósseis dos peixes.
➢Ovos fósseis: são fósseis de
ovos dos dinossauros. Ovos de dinossauros
Pegadas
Pegadas de dinossauros(Bacia de Souza)
Pegadas de mamíferos
Pistas de invertebrados
Tubos de vermes
http://www.geocities.com/arturcarbonifero/carb2_arquivos/image008.gif
Coprólitos
➢ https://www.youtube.com/watch
?v=R6ML4M1Vh7k
➢ https://biologo.com.br/bio/impor
tancia-dos-fosseis/
➢ https://globoplay.globo.com/v/8
076301/
• BENTON, M.J. Paleontologia dos Vertebrados. São Paulo: Editora
Atheneu. 2008. 464p.
✓ CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora Interciência, 2 ed.
2004. 1152p.
✓ FERNANDES, A. C. S. Guia dos Icnofósseis de Invertebrados do Brasil.
Rio de Janeiro: Interciência, 2002. 258p.
✓ Fósseis: Guia Prático/ tradução Maria Lúcia Cavinato. São Paulo: Nobel,
1998. 64p.
✓ HOLZ, M. ; SIMÕES, Marcello G. . Elementos fundamentais de
Tafonomia. 1. ed. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2002. v. 1. 231 p.
✓ IANNUZZI, R. V. Paleobotânica. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005.
167p.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz : Editora
da Universidade de São Paulo, 1988. 347p.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1977.
342p.
✓ MOREIRA, L. E. Curso Programado de Paleontologia Geral e dos
Invertebrados. Goiânia: Ed. da UCG, 2004. 320p.

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