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PALEOBIOGEOGRAFIA

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PALEOBIOGEOGRAFIA
• AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA
PARA OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS - LICENCIATURA.
PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR
SUMÁRIO
➢ Definições.
➢ Dispersão.
➢ Vicariância.
➢ Especiação.
➢ Extinção.
➢ Trangressões e Regressões.
➢ Províncias e Paleoprovíncias.
➢ Exemplos de
Paleoprovíncias.
➢ Para Assistir!!
➢ Referências Bibliográficas
DEFINIÇÕES
 Biogeografia: é o estudo
da distribuição geográfica
atual de plantas e
animais.
 Paleobiogeografia:
preocupa-se com o
estudo das distribuições
geográficas dor
organismos ao longo dos
tempos geológicos.
DEFINIÇÕES
 PALEOGEOGRAFIA: Os Fósseis -
Evidências da deriva continental
 As evidências fósseis de animais e
vegetais corroboram com a teoria
da deriva continental;
 A flora Glossopteris aparece em
quase todas as regiões do
hemisfério sul, América do Sul,
África, Índia, Austrália e Antártica
Glossopteris
DEFINIÇÕES
 A paleobiogeografia
subdivide-se em:
1) Paleozoogeografia:
estuda a distribuição
geográfica de antigos
animais.
2) Paleofitogeografia:
estuda a distribuição
geográficas de antigos
vegetais.
DEFINIÇÕES
 Unidade de interpretação
biogeográfica = província
biótica.
 Província biótica:
corresponde à uma região na
qual as comunidades mantêm
um composição característica
e homogênea.
✓ Aspecto mais importante no
estudo das províncias =
reconhecimento das suas
fronteiras – onde a
composição qualitativa e ou
quantitativa de taxa variam
significamente.
Províncias bióticas brasileiras
DEFINIÇÕES
 Domínio = termo mais alto do
que província – definido à
escala de um continente ou
oceano.
 Bioma = termo utilizado em
ecologia terrestre =
corresponde à uma associação
de comunidades bióticas,
ocorrendo em extensas áreas
geográficas – reflete
condições climáticas e
geomorfológicas de uma
dado continente.
Bioma Cerrado
DEFINIÇÕES
➢Quanto à distribuição geográfica as formas podem
ser:
1) Cosmopolitas: formas com enorme potencial
de expansão com ampla distribuição geográfica
– são formas euritópicas = tolerantes a grande
variedade de condições ambientais.
2) Autóctones: formas oriundas de uma
determinada região.
Orca (Orcinus orca)
Espécies Cosmopolitas: Orcinus orca
DEFINIÇÕES
4) Disjuntas: populações que ocorrem de
forma descontínua, separadas por áreas onde o
táxon não ocorre.
5) Contínuas: população que ocorre sem
interrupção em sua área de distribuição.
Espécies Disjuntas: Ficus dicranostyla
Espécies Contínuas: Pitanga
DEFINIÇÕES
5) Endêmicas: um taxon com uma distribuição
geográfica limitada, estando confinado a uma
única província. São formas estenotópicas =
limitadas a uma estreita variação de
condições ambientais.
6) Relíquia: correspondem a populações
vestigiais em equilíbrio com biótopos
circunscritos.
Espécies Endêmicas: Mico Leão
DEFINIÇÕES
 Segundo a Ecologia = a
espécie está em um
determinado local, pois este
possui recursos que estão
sendo utilizados por ela.
 Se não existirem recursos
em um determinado
ambiente, essa espécie
ocorrerá em outro local =
migrar.
DEFINIÇÕES
➢Em paleobiogeografia é
muito importante não
confundir abundância
com diversidade.
❖Abundância: refere-se
ao número de indivíduos
componentes de uma
determinada fauna.
❖Diversidade:
corresponde ao número
de táxons presentes
numa fauna.
Diversidade
DISPERSÃO
✓ Dispersão = conjunto dos
processos que possibilitam
a fixação de indivíduos
duma espécie num local
diferente daquele onde
viviam os seus
progenitores.
✓ Dispersão = translocação
geográfica.
Dispersão
DISPERSÃO
➢A dispersão dos organismos
pode ser:
a)Voluntária = migração. Ex:
dispersão de aves no inverno
para o Sul.
b)Passiva = se processa por
intermédio de agentes de
transporte como os ventos,
rios, correntes marinhas e
animais. Ex: dispersão de
grãos de pólen pelo vento.
Dispersão voluntária de aves 
entre as Américas
DISPERSÃO
➢O fenômeno de dispersão pode ser abordado em
diferentes níveis de generalidade:
1) Dispersão organísmica: relativa aos
mecanismos intrínsecos que permitem o
espalhamento de um indivíduo em dada área
devido a adaptações particulares.
DISPERSÃO
2) Dispersão específica: expansão da área de
distribuição da espécie influenciada por eventos
históricos de grande escala espacial (flutuações
eustáticas, mudanças climáticas globais e
tectônica de placas.
3) Dispersão de biota: ultrapassagem de
extensas barreiras pré-existentes por elementos
da biota.
DISPERSÃO
➢ Fatores que favorecem ou
prejudicam a dispersão de
organismos:
1) Taxa de reprodução;
2) Duração do modo de vida
pelágico;
3) Clima;
4) Migrações (placas tectônicas
criaram barreiras geográficas ou
construção de pontes ou corredores
intercontinentais); Anamalocaris
com elevada taxa de reprodução
DISPERSÃO
5) Barreira: impedimento a migração das
populações, marcando o limite da sua
distribuição geográfica (Ex; um oceano para
formas terrestres ou um continente ou istmo
para formas marinhas);
6) Vagilidade: maior ou menor facilidade de
migração, dentro da área de extensão potencial.
DISPERSÃO
 Barreiras: corresponde à qualquer
obstáculo de ordem física, química ou
biológica que se interponha à dispersão de
organismos.
 Paleobarreiras = distribuição de
organismos em épocas anteriores à nossa.
DISPERSÃO
➢ Existem vários tipos de
barreiras:
a) Topográficas: Ex. cordilheira dos
Andes - rota migratória para os
mamíferos (mastodontes) vindos
do norte.
b) Físicas: Exs. grandes rios;
descontinuidades na vegetação
(macacos),etc.
c) Climáticas: Ex: crocodilos
confinam-se em regiões tropicais e
subtropicais, temperatura da água
para os animais marinhos, etc.
d) Químicas: Ex. salinidade e pH das
águas para os organismos
marinho.
e) Entre outras... Berreira geográfica entre a América 
do Norte e do Sul no Mioceno
DISPERSÃO
 Centro de origem =
local pontual na
superfície terrestre
no qual uma espécie
ou taxon supra-
específico
supostamente teria
se originado e
posteriormente se
dispersado.
 Teoria da tectônica de
placas = abalou este
conceito
Centro de origem
DISPERSÃO
➢ Rota de dispersão:
sentido do caminho de
dispersão de
organismos.
➢ Rotas de dispersão
podem ser:
a) Intercontinentais;
b) Transoceânicas.
❖ Rota de dispersão –
início – centro de
origem. Centro de origem e rotas de 
dispersão
DISPERSÃO
➢ Tipos de Rotas de dispersão:
1) Corredor: caminhos de dispersão
rápida não seletiva (Ex: Estreito de
Bering- passagem de cavalos e
mastodontes entre a Ásia e América do
Norte);
2) Filtro: são caminhos de dispersão
seletiva representando barreiras
parciais (Ex: conjunto alinhados de
ilhas);
3) Páreo: onde a distância e as condições
ecológicas nas regiões intermediárias
seriam muito restritivas, de modo que a
chance de cruzar a(s) barreira(s) seria
muito rara.
Exemplos de filtro
DISPERSÃO
➢ Critérios de identificação para centros de
origem segundo Darlington (1957):
1) Todos os grupos tendem a se especiar numa área
limitada, que constitui um centro de origem.
2) Quando uma espécie ancestral origina duas
espécies irmãs, uma é sempre mais derivada que
a outra.
3) O descendente primitivo move-se para a periferia
da área.
VICARIÂNCIA
 Propôs-se em substituição ao conceito de
centro de origem o termo vicariância.
➢Vicariância = vicarius, aquele que substitui
outro;
antia, sufixo que denota
ação e efeito)
VICARIÂNCIA
 Vicariância: corresponde
à subdivisão de uma
população com
subseqüente diferenciação
das porções isoladas.
 Entende-se como o
isolamento de grupos de
organismos (populações,
espécies e taxa supra-
específicos) pelo
aparecimento de uma
barreira (física ou
ecológica). Vicariância de espécies de rãs 
na América do Sul
VICARIÂNCIA
 Vicariantes: táxons de
categoria inferior
(espécies) que se
originaram de uma fonte
comum e cujas áreas de
dispersão se encontram
isoladas.
 Movimentação das
placas tectônicas =
pode causar a
vicariância.
ESPECIAÇÃO Especiação: divisão de
uma espécie em duas
reprodutivamente
isoladas.
❖Restrição: não é aplicável
a espécies sem
reprodução sexuada.
Especiação nas tartarugas de 
Galápagos
ESPECIAÇÃO
➢ Modelos de Especiação - consideraremos
aqui quatro modelos principais:
1) Especiação Alopátrica - evolução de barreiras
reprodutivas entre populações que estão
geograficamente separadas
➢ vicariante (divisão de populações - espécies)
2) Especiação peripátrica (isolados periféricos -
efeito fundador)
ESPECIAÇÃO
3) Especiação Parapátrica: ocorre sem que
haja isolamento geográfico. Neste modelo,
as populações se divergem por adaptação a
ambientes diferentes dentro de um
continuun na faixa de dispersão da espécie
ancestral.
4) Especiação Simpátrica: é um modelo que
não envolve isolamento geográfico em
populações habitando a mesma área
restrita.
ESPECIAÇÃO
 Refúgios ecológicos:
correspondem à áreas florestais
ou não, onde espécies da flora
e fauna permanecem isoladas
em espaços relativamente
restritos, enquanto em grandes
áreas circunvizinhas ocorrem
condições ambientais adversas
à sua expansão.
 Isolamento ecológico = criar
subespécies ou novas
espécies.
Refúgio ecológico
ESPECIAÇÃO
 Irradiação adaptativa =
processo de adaptação à
novos ambientes, a partir
de uma população original.
 Cada refúgio = ilha com
condições ecológicas
próprias, onde as
subpopulações isoladas
estão sujeitas à ação local
da seleção natural e que
seguirão seu curso próprio
de diferenciação.
ESPECIAÇÃO
➢ Segundo Mueller (1977) existem 3 tipos de
subespeciação:
1) Subespeciação em refúgios: devido a mudanças
ambientais drásticas, ficando espécies isoladas nos
refúgios por médio ou longo prazo.
2) Subespeciação extra refúgio: quando ocorrem
melhoras das condições ambientais exigidas pelas
espécies, permitindo a sua expansão.
3) Subespeciação periférica: quando ocorrem flutuações
das condições ambientais e dos limites das áreas com
condições ecológicas de características favoráveis.
ESPECIAÇÃO
➢ Os centros podem ser:
a) Plesiochor: quando os
centros de dispersão e de
origem estão próximos um
ao outro.
a) Aprochor: quando os
centros de dispersão e de
origem estiverem afastados.
ESPECIAÇÃO
 Área core ou área
nuclear: quando ocorre
superposição parcial dos
centros de dispersão e
dos centros de origem,
existindo portanto uma
área em comum, que se
caracteriza pela maior
diversidade ecológica da
área, uma vez que todas
as espécies aí encontram
condições ambientais de
sobrevivência.
ESPECIAÇÃO
❑A teoria dos refúgios ecológicos –
intimamente vinculada – estudos
paleoclimáticos.
➢Explicam a variação da distribuição
espacial da cobertura vegetal.
EXTINÇÃO
 Extinção é o total
desaparecimento de espécies,
subespécies ou grupos de
espécies.
 O momento da extinção é
geralmente considerado sendo
a morte do último indivíduo da
espécie.
 A extinção local é a extinção
de uma população em uma
determinada região e não
necessariamente de toda a
espécie
EXTINÇÃO
 Tipos de extinções:
1) Extinções em menor escala:
a) Pseudo-extinção ou extinção Fílética;
b) Extinções decorrentes das interações
entre os organismos vivos.
2) Extinções em larga escala ou extinções em
massa.
EXTINÇÃO
➢ Extinção Filética ou Pseudo-
Extinção: tipo de processo, em que
os descendentes de uma população
original se modificam ao ponto de
serem considerados como uma
nova espécie e a espécie original
como extinta.
 Estima-se que as espécies tendem
a durar, em média, entre um e dois
milhões de anos = indivíduos –
diferentes da forma original = novo
táxon
EXTINÇÃO
➢ Extinções decorrentes
das interações entre
organismos vivos ou
extinções de fundo:
 A simples interação entre os
organismos, no dia-a-dia ao
longo de séculos e milênios
= extinção de uma ou mais
espécies.
 Ex: momento de união entre
as Américas do Sul e do
Norte através da ponte
formada pela recém emersa
América Central no final do
Plioceno.
EXTINÇÃO
➢ Extinções em larga escala ou
em massa: onde muitas
espécies desaparecem em um
período geológico de tempo.
 Ex: Final do Permiano = extinção
de 75% das espécies (trilobitas).
 Ex: a extinção K-T no fim do
período Cretáceo, é famoso por
ter eliminado os dinossauros.
AS GRANDES EXTINÇÕES DA HISTÓRIA DA tERRA
NÚMERO NOME PERÍODO ESPÉCIES QUE 
DESAPARECERAM
1ª EXTINÇÃO 
PROTEROZÓICA
550 M. a. no final do 
Éon Proterozóico
bactérias e organismos
anaeróbicos.
2ª EXTINÇÃO CAMBRIANA 500 M. a. no final do 
Período Cambriano
equinodermos, braquió-
podes e conodontes.
3ª EXTINÇÃO ORDOVICIANA 440 M. a. no final do 
Período Ordoviciano
trilobites, braquiópodescr
inoides e equinoides.
4ª EXTINÇÃO DEVONIANA 360 M. a. no Devoniano 
Superior
corais, 
estromatoporóides,
placodermos
5ª EXTINÇÃO PERMO 
TRIÁSSICA
248 M. a. entre o 
Permiano e Triássico
últimas espécies de 
trilobitas, vertebrados 
terrestres e insetos
6ª EXTINÇÃO TRIÁSSICO 
JURÁSSICO
200 M. a. entre o 
Trássico e Jurássico
arcossauros e grandes 
anfíbios
7ª EXTINÇÃO CRETÁCEO 
PALEÓGENO
65 M. a. entre o 
Cretáceo e o Terciário
dinossauros e amonites
8ª EXTINÇÃO 
PLEISTOCÊNICA-
HOLOCÊNICA
10.000 a. entre o 
Pleistoceno e Holoceno
mamíferos gigantes e 
plantas
EXTINÇÃO
◼ Podem levar a extinção local de
populações:
a) mudanças climáticas (efeito estufa);
b) destruição do habitat;
c) introdução de novos predadores;
d) eventos catastróficos terrestres
(deriva continental, tectônica,
vulcanismo e mudanças nas
correntes marinhas);
e) Componentes extraterrestres
(impacto de meteoros e radiações
cósmicas);
f) Entre outros.
TRANSGRESSÕES E REGRESSÕES
➢ Transgressões e
regressões: são os
movimentos relativos da
linha da costa em relação
ao continente.
❑ Os movimentos eustáticos
do nível do mar, podem
dever-se a:
1) Glacio-eustatismo:
aumento ou diminuição
das calotas glaciares.
2) Variação do volume das
bacias oceânicas por
movimentos tectônicos.
Subida e descida das bacias 
oceânicas
Glacio-eustatismo (aumento ou 
diminuição das calotas glaciares)
Causas dos movimentos 
eustáticos do nível do 
mar
Transgressão
TRANSGRESSÕES E REGRESSÕES
➢Recobrimento expansivo = quando as
unidades estratigráficas sucessivas estendem-se
além dos limites das camadas precedentes,
avançando sobre os sedimentos mais antigos.
➢ Isso ocorre durante as transgressões marinhas
= avanço do mar sobre uma área continental.
TRANSGRESSÕES E REGRESSÕES
➢Recobrimento retrativo = é um fenômeno que
se verifica quando uma linha praial recua e
conseqüentemente camadas sedimentares
cada vez mais jovens são depositadas com os
limites faciológicos deslocados rumo ao mar.
➢ isso ocorre durante as regressões marinhas =
ao recuo do mar, que resulta em abandono pelo
mar de uma determinada área antes submersa.
Conseqüências dos movimentos regressivos e transgressivos
Variação do nível do mar durante o Eon Fanerozóico
PROVÍNCIAS E PALEOPROVÍNCIAS
 Província biótica, província biogeográfica ou,
simplesmente, província, corresponde a um
extensão mais ou menos considerável do globo
que possui uma fauna endêmica.
 Área biótica: pode ser definida como uma
unidade de extensão menor, situada dentro de
uma província e caracterizada pela distribuição
de um táxon que lhe é exclusivo.
PROVÍNCIAS E PALEOPROVÍNCIAS
➢Exemplo:
Paleoprovíncia = Província Gondwânica (Permiano)
Área biótica (paleoárea) = Bacia do Paraná
(Formação Irati) = larga distribuição de Mesosaurus
(réptil aquático desse período.
PROVÍNCIAS E PALEOPROVÍNCIAS
❑ No domínio continental, distinguem-se atualmente
seis províncias zoogeográficas:
1) Neotropical: faunas terrestres da América do Sul,
América central e sul da América do Norte.
2) Neártica: faunas da América do Norte e Eurásia.
3) Etiópica:
4) Oriental:
5) Australásica:
6) Paleártica:
EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
➢No cambriano – muitas
paleoprovíncias –
reconhecidas;
 Baseadas na distribuição
geográfica de trilobitas.EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
➢ No Devoniano - mares ocuparam
boa parte dos continentes = 3
províncias faunísticas marinhas
(baseadas na distribuição dos
braquiópodes):
1) Malvinocáfrica: faunas da África do
Sul, Antártida, Ilhas Malvinas e parte
meridional da América do Sul.
2) Apalacheana: parte oriental da
América do Norte.
3) Velho Mundo: faunas marinhas da
Eurásia, N da África; Austrália e NW
da América do Norte. Braquiópodes do 
Devoniano
EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
➢ A províncias Malvinocáfrica foi
subdividida em 3 províncias:
1) Andina (Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru);
2) Brasileira (Brasil e Uruguai);
3) Malvino-Sul-Africana (África do Sul,
Malvinas e Antártida).
EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
➢ No Carbonífero Inferior – 4 províncias
fitogeográficas;
1) Gondwânica.
2) Euro-Americana.
3) Cataisiana.
4) Angariana.
EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
1) Gondwânica: porção meridional da América do Sul
+ África do Sul + Antártida, Índia, Austrália e Nova
Zelândia.
 Presença da flora de Glossopteris.
2) Euro-Americana: estendia-se pela Europa, parte
oriental da América do Norte e parte norte-ocidental
da África.
 Caracterizada pela abundância de sigilárias,
cordaites, etc.
Glossopteris
EXEMPLOS DE PALEOPROVÍNCIAS
3) Cataisiana: abrangia a China Oriental, as
duas Coréias, Laos, Japão, Indonésia e
parte ocidental da América do Norte.
4) Angariana: ocupava a Ásia ao norte da
Província Cataisiana
PARA ASSISTIR!!
➢ https://www.youtube.com/watc
h?v=7T1MpgHIFBo
➢ https://revistapesquisa.fapesp.
br/2014/06/16/o-ultimo-litoral-
de-minas/
➢ https://www.zocalo.com.mx/ne
w_site/articulo/hallan-
continente-oculto-en-europa-
tan-grande-como-groenlandia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
✓ CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora
Interciência, 2 ed. 2004. 1152p.
✓ CARVALHO, I. S. Paleogeografia: Cenários da Terra. 1ª ed.
Rio de Janeiro: Editora Interciência 2022. 468p.
✓ Fósseis: Guia Prático/ tradução Maria Lúcia Cavinato. São
Paulo: Nobel, 1998. 64p.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz
: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. 347p.
✓ MOREIRA, L. E. Curso Programado de Paleontologia Geral e
dos Invertebrados. Goiânia: Ed. da UCG, 2004. 320p.
✓ RIBEIRO-HESSEL, M. H. Curso Prático de Paleontologia
Geral. Editora EdFRGS - Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, 1982. 249p

Outros materiais