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LESÃO E MORTE CELULAR
MORFOSTASE E HOMEOSTASE
Os conceitos de Saúde e Doença invariavelmente referem-se aos termos 
"morfostase" (equilíbrio da forma) e "homeostase“(equilíbrio da função). 
SAÚDE é a manutenção da morfostase e homeostase.
DOENÇA é o resultado da ação de uma agressão que leva a uma 
alteração não compensada da homeostase e ou da morfostase.
Necrose é a manifestação final de uma célula que sofreu
lesões irreversíveis.
O conceito de morte somática envolve a "parada definitiva
das funções orgânicas e dos processos reversíveis do
metabolismo".
NECROSE
APOPTOSE
Morte celular ou tecidual
acidental em um organismo ainda
vivo, ou seja, que ainda conserva
suas funções orgânicas.
Mecanismo de morte programada
e natural da célula, para a
manutenção do equilíbrio
tecidual.
≠
Normal
NECROSE
Alterações mitocondriais Ruptura da 
membrana
Padrão de cromatina 
conservada
APOPTOSE
Mitocôndrias preservadas
Alterações nucleares
Membranas preservadas
Corpos apoptóticos
Exemplo de apoptose 
em células do epitélio 
intestinal 
PROCESSOS BIOQUÍMICOS DA APOPTOSE
APOPTOSE x NECROSE
Fatores etiológicos da necrose
1) Agentes físicos: Ex.: ação mecânica, temperatura, radiação, 
efeitos magnéticos; 
2) Agentes químicos: compreendem substâncias tóxicas e não-
tóxicas. Ex.: tetracloreto de carbono, álcool, medicamentos, 
detergentes, fenóis etc. 
3) Agentes biológicos: Ex.: infecções viróticas, bacterianas ou 
micóticas, parasitas etc. 
As alterações celulares da necrose se dão, principalmente, nos 
núcleos: 
1) Picnose: o núcleo apresenta um volume reduzido e torna-se 
hipercorado, tendo sua cromatina condensada; característico na 
apoptose; 
2) Cariorrexe: a cromatina adquire uma distribuição irregular, podendo se 
acumular em grumos na membrana nuclear; há perda dos limites 
nucleares; 
3) Cariólise ou cromatólise: há dissolução da cromatina e perda da 
coloração do núcleo, o qual desaparece completamente;
4) Eosinofilia celular: consiste em granulações e espaços irregulares no 
citoplasma decorrentes de alterações lisossomais e mitocondriais. o 
citoplasma perde a leve basofilia que lhe é característica, passando a 
cor-de-rosa forte (afinidade pela eosina). 
FASES DA NECROSE
Picnose
Cariorrexe Cariólise Eosinofilia celular
Mecanismos de ação
• Alteração na bomba de sódio e potássio, provocando edema
intracelular;
• Respiração aeróbica;
• Síntese protéica; 
• Manutenção da integridade das membranas celulares; 
• Manutenção da capacidade de multiplicação celular (RNA e DNA); 
• A perda da morfostase celular de tal forma que a célula perde a sua 
vitalidade; 
• Desintegração celular (autólise).
PROCESSOS BIOQUÍMICOS DA NECROSE
EVENTOS CELULARES DA NECROSE 1
Tecido hepático de uma pessoa 
intoxicada por Paracetamol 
Picnose. Núcleo torna-se 
pequeno e basofílico 
(cessação da transcrição de 
DNA) 
EVENTOS CELULARES DA NECROSE 2
Cariorrexe (fragmentação do 
núcleo), em seguida ocorre o 
rompimento das membranas 
internas 
Cariólise (Dissolução completa 
do núcleo) e massa interna de 
proteínas desnaturadas
1) Necrose por coagulação (= isquêmica): causada por isquemia local. 
É freqüentemente observada nos infartos. Há perda da nitidez dos 
elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à 
permanência da membrana celular.
TIPOS DE NECROSE
Hipófise normal Necrose coagulativa da 
hipófise
2) Necrose por liquefação: o tecido necrótico fica limitado a uma região, 
geralmente cavitária, havendo a presença de grande quantidade de 
neutrófilos e outras células inflamatórias (pus). 
- É comum em infecções bacterianas; 
- Pode ser observada nos abscessos e no sistema nervoso central; 
- As células necróticas são removidas rapidamente por fagocitose em 
toda a área necrótica.
Necrose liquefativa no SNC
3) Necrose caseosa: tecido esbranquiçado, granuloso, amolecido, 
com aspecto de "queijo friável". Microscopicamente, o tecido exibe 
uma massa amorfa composta predominantemente por proteínas. É 
um tipo especial de necrose coagulativa que se instala no meio 
da reação inflamatória provocada por certas doenças, principalmente 
a tuberculose.
Tuberculose pulmonar exsudativa com extensa necrose caseosa
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico para tuberculose quando o paciente
apresenta uma necrose o tipo caseosa não é de “cara” 100% de
certeza uma vez que existem outras doenças que também
apresentam este tipo de necrose como por exemplo a
paracoccidioidomicose, mas quando do material caseoso fizermos
uma baciloscopia, ultilizando a coloração de Ziehl-Neelsem e
encontrarmos a presença de bacilos álcool-ácido resistentes o
diagnóstico de tuberculose está confirmado.
4) Necrose fibrinóide: o tecido necrótico adquire uma aspecto hialino, 
acidofílico, semelhante a fibrina. Pode aparecer na aterosclerose, na 
úlcera péptica etc.
5) Necrose enzimática: ocorre quando há liberação de enzimas nos 
tecidos; a forma mais observada é a do tipo gordurosa, 
principalmente no pâncreas, quando pode ocorrer liberação de 
lipases, as quais desintegram a gordura neutra dos adipócitos desse 
órgão.
7) Necrose hemorrágica: quando há presença de hemorragia no 
tecido necrosado; essa hemorragia às vezes pode complicar a 
eliminação do tecido necrótico pelo organismo.
QUADROS CLÍNICOS
Este tipo de necrose o corre por exemplo no pulmão quando um
ramo da artéria pulmonar é então obstruído(tromboembolia). Ao exame
histológico, a área pulmonar necrótica preserva os contornos celulares
como se fosse uma necrose de coagulação, no entanto, a área isquêmica é
invadida por sangue derramado dos vasos periféricos da necrose…
… A necrose de da região centrolobular do figado que sempre
ocorre na congestão passiva, esta condição é vista em pacientes com
insulficiência cardíaca em que há uma estagnação do sangue nas areas
centrolobulares…
… necrose que ocorre no cerebro após o desenvolvimento de uma
obstrução de uma arteria cerebral com consequente quadro de necrose
liquefativa, pois antes que o foco necrótico se liquefaça pode haver uma
inundação da area por sangue oriundo do vaso ocluido…
Gangrena: É uma forma especial de necrose isquêmica em que o tecido 
necrótico sofre modificação por agentes externos como ar ou bactérias
anaeróbias, as quais promovem uma acentuada destruição protéica e 
putrefação.
Exemplos: 
a) No cordão umbilical após o nascimento: fica negro e seco.
b) Nas extremidades inferiores, por aterosclerose, especialmente, 
diabéticos, traumatismos com lesão de vasos, congelamento, etc.
Gangrena diabética
Gangrena por congelamento
Caso Clínico 1
Paciente de 60 anos, diabético, com traumatismo, inchaço e dor na região 
genital, febre alta. Exames de laboratório indicam uma leucocitose maior que 
50.000 cel/mm3. Exame microbiológico esclarece uma flora bacteriana mista 
(Gram + e -). Diagnóstico: Gangrena de Fournier. Terapêutica: Extirpação 
cirúrgica e administração dede antibioticoterapia. Evolução: Boa resposta do 
paciente. 
ABSCESSOS: Abscessos são áreas de infecção bacteriana
purulenta que produzem uma nova cavidade no tecido. Esta nova
cavidade resulta de uma necrose liqüefativa, por ação das enzimas
proteolíticas das próprias bactérias, e dos neutrófilos atraídos para
combatê-las.
A necrose pode evoluir para septicemia, calcificação idiopática ou
regeneração.
Quando o processo supurativo é localizado
chamamos abscesso, se este processo é difuso e
sem pontos bem definidos teremos um flegmão e
por fim se este processo supurativo preenche uma
cavidade pré-formada chamaremos de empiema.
LEMBRETE
APOPTOSE x NECROSE

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