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CIRURGIA DA UNHA ANATOMIA •placas córneas> superfície dorsal> falanges terminais dos dedos>leito ungueal •são formadas por placas de celulas epiteliais , alta queratinização •matriz da unha> região da raiz> abaixo da prega ungueal proximal PARONÍQUIA •Paroníquia é a infecção em torno da unha. • Pode ser classificada em aguda e crônica. • Geralmente é causada pelo S. aureus e, menos comumente, pelo estreptococo beta-hemolítico e bactérias gram-negativas entéricas, que penetram na intimidade das dobras ungueais por pequenos traumatismos. •Inicialmente, o processo é limitado ao local de entrada do agente infeccioso. •É mais comum em mulheres devido ao cuidado das unhas em manicures ou a trabalhos domésticos. • Edema e eritema ocorrem na borda lateral ou na base da unha, tornando a região acometida muito dolorosa. Crônica – Consiste na inflamação crônica do eponíquio, que se torna arroxeado, edemaciado e deslocado cerca de 1 mm da lâmina ungueal. Pela compressão das dobras da unha, surge exsudato seropurulento, que pode secar e formar pequenas crostas. Na unha, vão surgindo sulcos transversais paralelos, distanciados entre si aproximadamente 1 mm, dando a ela aspecto ondulado. •Acomete mais as pessoas cujas mãos estão sempre em contato com água ou expostas a ambientes úmidos e sujeitas a microtraumas repetidos que causam dano cuticular, como lavadeiras e cozinheiras. O paciente deve abster-se de todo contato manual prolongado com a água ou exposição a ambientes úmidos, evitar microtraumas crônicos e contato com irritantes ou alérgenos. Aplicação de corticosteroides tópicos de alta potência (propionato de clobetasol a 0,05%, 1 vez ao dia, ao deitar) é tratamento de primeira escolha. Tacrolimo tópico a 0,1% pode ser outra opção terapêutica Tratamento Consiste na utilização de calor úmido (20 min, 3 a 4 vezes ao dia) e antibioticoterapia tópica. • Nos casos mais graves, é mandatório o uso de antimicrobianos por via oral para evitar distrofia ungueal permanente. • Se, em 2 dias, não houver melhora dos sinais e sintomas e/ou houver a vigência de coleção purulenta, a drenagem cirúrgica está indicada. •introduzir o bisturi, de lâmina n°11, entre o eponíquio e a unha, o que provoca a saída da secreção purulenta. A pele solta deve ser seccionada com a lâmina do bisturi ou com tesoura de ponta fina. A drenagem e a secção superficial da pele podem ser conseguidas sem causar dor ou sangramento, sendo dispensável anestesia local ONICOMICOSE •Infecção da unha decorrente de invasão por fungos. A maioria das onicomicoses é causada por fungos dermatófitos. •Os fungos invadem a unha por diversas rotas, levando a infecções com características distintas. Os principais tipos de onicomicose são: subungueal distal e lateral, subungueal proximal, superficial, endonix e distrófica total. •Os fungos colonizam a porção superficial da placa ungueal, porém sem penetrá-la. É também conhecida como onicomicose superficial branca, pois, mais comumente, a superfície da unha torna-se branca, opaca e friável •Tratamento:antifúngicos tópicos e sistemicos + dermatologista UNHA ENCRAVADA •Quando a margem ungueal irrita e penetra os tecidos vizinhos, há lesão da pele nas dobras laterais, com instalação de infecção crônica e formação de tecido de granulação. • O corte inadequado das unhas e/ou o uso de sapatos apertados são os fatores etiológicos mais importantes. •Penetração da borda ungueal na dobra lateral, com ausência de tecido de granulação, adota-se a seguinte conduta: -O paciente é instruído a ter mais cuidados com os pés e a usar sapatos que não apertem a região anterior; em mulheres, o uso de sapatos de salto alto é desaconselhado; instruções são dadas quanto ao modo correto de cortar as unhas, isto é, a linha de corte deve formar ângulo de 90° com o eixo longitudinal do artelho. •Nos casos em que há espícula lateral perfurando a pele da borda lateral e tecido de granulação cobrindo pequena região anterolateral da unha, procede-se do seguinte modo: após anestesia troncular, faz-se o levantamento da borda lateral da unha com pinça hemostática curva, tipo Halstead, de ponta fina, o que faz com que pequena área lateral da unha seja deslocada do leito ungueal. •A seguir, secciona-se a espícula com bisturi de lâmina n° 11 ou tesoura e introduz-se um pedaço de algodão sob o leito ungueal, para afastar a borda da unha da goteira lateral. O algodão deve ser embebido 2 vezes ao dia com solução de PVP-I e mantido no local até que o ressalto lateral, formado ao se seccionar a espícula, ultrapasse cerca de 2 mm o hiponíquio unha empinça •Distrofia caracterizada por exacerbação da curvatura transversal das unhas, que adquirem conformação tubular •as bordas laterais pinçam, aprisionam e comprimem o leito ungueal como as garras de uma pinça, sem necessariamente haver ruptura da epiderme. Eventualmente o tecido mole pode até mesmo desaparecer, às vezes com reabsorção óssea subjacente. •O tratamento > casos sintomáticos >aplicação de grampos metálicos nas unhas, para regular a curvatura ungueal, ou em lixar a parte média da placa ungueal quase até o leito, para quebrar a curvatura convexa da unha, elevando suas partes laterais. Nos casos graves, pode-se remover a unha e destruir o leito ungueal com aplicação de fenol. Quando secundária à exostose subungueal, esta deve ser ressecada onicogrifose •As unhas afetadas tornam-se irregulares, espessadas e curvas. É mais frequente nos dedos dos pés, principalmente no hálux. •Acomete geralmente idosos e tende a piorar •à hiperextensão crônica do hálux. A placa ungueal curva-se e perde a orientação para o crescimento. Isto resulta em crescimento divergente para um lado. •unhas são espessas e duras, e é muito difícil cortá-las. •Tratamento consiste na exérese da unha e aplicação de fenol por 3 min na matriz e no leito ungueal. Hematomaungueal • Ocorre por trauma direto no leito ungueal na qual produz acúmulo de sangue abaixo da unha. É extremamente doloroso a compressão dos tecidos pelo hematoma formado é potencializada. •Uma técnica simples e pouco traumática de drenar o hematoma consiste em perfurar a unha sobre ele, com agulha descartável de calibre fino (25 × 7 ou 25 × 8) fazendo-se movimentos de rotação. Como a ponta dessas agulhas é bem afiada, consegue-se a perfuração da unha aos poucos, sem necessidade de pressão excessiva, até que o sangue retido encontre saída. •a dor é mínima e não há necessidade de anestesia local, o que não ocorre quando se tenta perfurar a unha com ponta de bisturi. O aquecimento da agulha ao rubro facilita a perfuração •Após a drenagem, faz-se curativo compressivo e enfaixa-se a mão em posição anatômica, com o uso de tipoia alta por, pelo menos, 24 horas. O estudo radiográfico é recomendado em todos os casos, pois pode haver associação com fratura da falange distal QD: dor intensa+ sensibilidade ungueal ao toque+ hematoma no espaço ungueal •ETIOLOGIA: trauma contuso • Conduta: drenagem + curativo , manter posição anatômica + Estudo radiológico (AP/P/OBLIQUIO/ AFASTAR FRATURA DE FALANGE DISTAL).
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