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CIRURGIA DA UNHA CLINICA CIRURGICA 2

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CIRURGIA DA UNHA
ANATOMIA
•placas córneas> superfície dorsal>
falanges terminais dos dedos>leito
ungueal
•são formadas por placas de celulas epiteliais
, alta queratinização
•matriz da unha> região da raiz> abaixo da
prega ungueal proximal
PARONÍQUIA
•Paroníquia é a infecção em torno da unha.
• Pode ser classificada em aguda e crônica.
• Geralmente é causada pelo S. aureus e,
menos comumente, pelo estreptococo
beta-hemolítico e bactérias gram-negativas
entéricas, que penetram na intimidade das
dobras ungueais por pequenos traumatismos.
•Inicialmente, o processo é limitado ao local
de entrada do agente infeccioso.
•É mais comum em mulheres devido ao
cuidado das unhas em manicures ou a
trabalhos domésticos.
• Edema e eritema ocorrem na borda lateral
ou na base da unha, tornando a região
acometida muito dolorosa.
Crônica – Consiste na inflamação crônica do
eponíquio, que se torna arroxeado,
edemaciado e deslocado cerca de 1 mm da
lâmina ungueal. Pela compressão das dobras
da unha, surge exsudato seropurulento, que
pode secar e formar pequenas crostas. Na
unha, vão surgindo sulcos transversais
paralelos, distanciados entre si
aproximadamente 1 mm, dando a ela
aspecto ondulado.
•Acomete mais as pessoas cujas mãos estão
sempre em contato com água ou expostas a
ambientes úmidos e sujeitas a microtraumas
repetidos que causam dano cuticular, como
lavadeiras e cozinheiras.
O paciente deve abster-se de todo contato
manual prolongado com a água ou
exposição a ambientes úmidos, evitar
microtraumas crônicos e contato com
irritantes ou alérgenos. Aplicação de
corticosteroides tópicos de alta potência
(propionato de clobetasol a 0,05%, 1 vez ao
dia, ao deitar) é tratamento de primeira
escolha. Tacrolimo tópico a 0,1% pode ser
outra opção terapêutica
Tratamento
Consiste na utilização de calor úmido (20 min,
3 a 4 vezes ao dia) e antibioticoterapia tópica.
• Nos casos mais graves, é mandatório o uso
de antimicrobianos por via oral para evitar
distrofia ungueal permanente.
• Se, em 2 dias, não houver melhora dos sinais
e sintomas e/ou houver a vigência de coleção
purulenta, a drenagem cirúrgica está indicada.
•introduzir o bisturi, de lâmina n°11, entre o
eponíquio e a unha, o que provoca a saída da
secreção purulenta. A pele solta deve ser
seccionada com a lâmina do bisturi ou com
tesoura de ponta fina. A drenagem e a secção
superficial da pele podem ser conseguidas
sem causar dor ou sangramento, sendo
dispensável anestesia local
ONICOMICOSE
•Infecção da unha decorrente de
invasão por fungos. A maioria das
onicomicoses é causada por fungos
dermatófitos.
•Os fungos invadem a unha por
diversas rotas, levando a infecções
com características distintas.
Os principais tipos de onicomicose são:
subungueal distal e lateral, subungueal
proximal, superficial, endonix e distrófica
total.
•Os fungos colonizam a porção superficial
da placa ungueal, porém sem
penetrá-la. É também conhecida como
onicomicose superficial branca, pois, mais
comumente, a superfície da unha
torna-se branca, opaca e friável
•Tratamento:antifúngicos tópicos e
sistemicos + dermatologista
UNHA ENCRAVADA
•Quando a margem ungueal irrita e
penetra os tecidos vizinhos, há lesão da
pele nas dobras laterais, com instalação de
infecção crônica e formação de tecido de
granulação.
• O corte inadequado das unhas e/ou o
uso de sapatos apertados são os fatores
etiológicos mais importantes.
•Penetração da borda ungueal na dobra
lateral, com ausência de tecido de
granulação, adota-se a seguinte conduta:
-O paciente é instruído a ter mais
cuidados com os pés e a usar sapatos que
não apertem a região anterior; em
mulheres, o uso de sapatos de salto alto é
desaconselhado; instruções são dadas
quanto ao modo correto de cortar as
unhas, isto é, a linha de corte deve formar
ângulo de 90° com o eixo longitudinal do
artelho.
•Nos casos em que há espícula lateral
perfurando a pele da borda lateral e
tecido de granulação cobrindo pequena
região anterolateral da unha, procede-se
do seguinte modo: após anestesia
troncular, faz-se o levantamento da borda
lateral da unha com pinça hemostática
curva, tipo Halstead, de ponta fina, o que
faz com que pequena área lateral da unha
seja deslocada do leito ungueal.
•A seguir, secciona-se a espícula com
bisturi de lâmina n° 11 ou tesoura e
introduz-se um pedaço de algodão sob o
leito ungueal, para afastar a borda da
unha da goteira lateral. O algodão deve
ser embebido 2 vezes ao dia com solução
de PVP-I e mantido no local até que o
ressalto lateral, formado ao se seccionar a
espícula, ultrapasse cerca de 2 mm o
hiponíquio
unha empinça
•Distrofia caracterizada por exacerbação
da curvatura transversal das unhas, que
adquirem conformação tubular
•as bordas laterais pinçam, aprisionam e
comprimem o leito ungueal como as
garras de uma pinça, sem
necessariamente haver ruptura da
epiderme. Eventualmente o tecido mole
pode até mesmo desaparecer, às vezes
com reabsorção óssea subjacente.
•O tratamento > casos sintomáticos
>aplicação de grampos metálicos nas
unhas, para regular a curvatura ungueal,
ou em lixar a parte média da placa
ungueal quase até o leito, para quebrar a
curvatura convexa da unha, elevando suas
partes laterais. Nos casos graves, pode-se
remover a unha e destruir o leito ungueal
com aplicação de fenol. Quando
secundária à exostose subungueal, esta
deve ser ressecada
onicogrifose
•As unhas afetadas tornam-se irregulares,
espessadas e curvas. É mais frequente nos
dedos dos pés, principalmente no hálux.
•Acomete geralmente idosos e tende a piorar
•à hiperextensão crônica do hálux. A placa
ungueal curva-se e perde a orientação para
o crescimento. Isto resulta em crescimento
divergente para um lado.
•unhas são espessas e duras, e é muito
difícil cortá-las.
•Tratamento consiste na exérese da unha e
aplicação de fenol por 3 min na matriz e no
leito ungueal.
Hematomaungueal
• Ocorre por trauma direto no leito
ungueal na qual produz acúmulo de
sangue abaixo da unha. É extremamente
doloroso a compressão dos
tecidos pelo hematoma formado é
potencializada.
•Uma técnica simples e pouco traumática
de drenar o hematoma consiste em
perfurar a unha sobre ele, com agulha
descartável de calibre fino (25 × 7 ou 25 ×
8) fazendo-se movimentos de rotação.
Como a ponta dessas agulhas é bem
afiada, consegue-se a perfuração da unha
aos poucos, sem necessidade de pressão
excessiva, até que o sangue retido
encontre saída.
•a dor é mínima e não há necessidade de
anestesia local, o que não ocorre quando
se tenta perfurar a unha com ponta de
bisturi. O aquecimento da agulha ao
rubro facilita a perfuração
•Após a drenagem, faz-se curativo
compressivo e enfaixa-se a mão em
posição anatômica, com o uso de tipoia
alta por, pelo menos, 24 horas. O estudo
radiográfico é recomendado em todos os
casos, pois pode haver associação com
fratura da falange distal
QD: dor intensa+ sensibilidade ungueal ao
toque+ hematoma no espaço ungueal
•ETIOLOGIA: trauma contuso
• Conduta: drenagem + curativo , manter
posição anatômica + Estudo radiológico
(AP/P/OBLIQUIO/ AFASTAR FRATURA DE
FALANGE DISTAL).

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