Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71.pdf Caso: Anemia 1 🔴 Caso: Anemia Sinais e sintomas: Febre, ictericia, palidez, taquipneia, “coluriaˮ Problemas Palidez e olhos amarelados AAS e ibuprofeno X Anemia Coluria (icterícia) ou não seria uma hemoglobinúria Hemólise)??? Febre 38,5 Suplementação de sulfato ferroso Quadro semelhante a 1 ano Teste do pezinho com diagnostico de doença de sigla dificil Insegurança alimentar Score Z altura 1 e peso 0 Falta de saneamento (casa alaga quando chove) Perguntas Revisão sobre icterícia e metabolismo das hemácias Icterícia é uma coloração amarelada da pele e escleras decorrente de aumento dos níveis de bilirrubina, um pigmento biliar derivado principalmente da degradação da hemoglobina. A icterícia costuma ser evidente quando a bilirrubina plasmática é 3 mg/d/. A cor amarela pode exibir um tom esverdeado em pacientes com icterícia prolongada, devido à oxidação da bilirrubina em biliverdina.23 Em pacientes com icterícia, prestar muita atenção aos sintomas associados e ao contexto em que a doença ocorre. Qual era a cor da urina e das fezes quando o paciente adoeceu? Quando o Caso: Anemia 2 nível de bilirrubina direta aumenta no sangue, ela pode ser excretada na urina, deixando a urina castanho-amarelada escura ou cor de chá (coluria). A bilirrubina indireta não é hidrossolúvel e, por isso, não é excretada na urina. Há dor associada? Coluria indica um comprometimento da excreção de bilirrubina para o tubo gastrintestinal, causando uma sobrecarga no sangue e na excreção pela via urinária. Relação entre colúria e icterícia A colúria é um sintoma da icterícia, o qual indica que há um comprometimento da excreção de bilirrubina para o tubo gastrintestinal, causando uma sobrecarga no sangue e na excreção pela via urinária. Como diferenciar de urina com sangue (hematúria) por exemplo, como perguntar ao paciente. Questionar cor e aspecto da urina ao paciente? Colúria VS Alterações da coloração da urina Colúria é a presença de aspectos biliares (bilirrubina) na urina dando um aspecto de coca- cola, vinho, café… Hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria, porfinúria: é a presença de sangue na urina, dando um aspecto avermelhado ou marrom-avermelhado podendo se confundir com a colúria. A ingestão de muito betacaroteno ou alguns fármacos também podem alterar a coloração da urina. Logo, para identificar a alteração responsável pela mudança de coloração da urina seria necessário a solicitação de um sumário de urina. Quais as doenças principais identificadas no teste do pezinho Caso: Anemia 3 O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem em seu escopo seis doenças: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase. Quais os valores dos sinais vitais para crianças De acordo com a idade: AINES causam os sinais e sintomas sentidos pela criança do caso, são recomendados ou não AAS Sua utilização pode desencadear a Síndrome de Reye (apesar de rara) Oa AINES podem causar como efeito adverso alterações da função renal como disfunção e até mesmo a falência renal. Caso: Anemia 4 Anemia por leptospirose A anemia pode desencadear a síndrome de Weil na qual ocorre a tríade de icterícia, a insuficiência renal e hemorragias devido a hemólise provocada pelo leptospira, sendo o quadro anemico uma complicação da doença, além da insuficiência renal aguda -não oligúrica e hipocalêmica- e da insuficiência renal oligúrica por azotemia pré-renal Identificação da anemia clinicamente e laboratorialmente Termos desconhecidos: Eritrócitos São os glóbulos vermelhos que são especializados no transporte de oxigênio dos pulmões aos tecidos e do dióxido de carbono no sentido inverso. São formados no processo de hematopoiese na medula óssea dos indivíduos adultos A contagem de eritrócitos não tem valor clínico, pois não dá nenhu-ma informação sobre a patologia do paciente; no entanto, isso não significa que a contagem não deva ser realizada, já que ela é importante para o cálculo e para a interpretação das constantes cor-pusculares. Hemoglobina Para executar a troca gasosa, os eritrócitos contêm uma proteína especializada, a hemoglobina. A dosagem de hemoglobina é o parâmetro laboratorial que permite saber se o paciente está ou não anêmico e informa a intensidade da anemia. Anemia discreta é caracterizada laboratorialmente como um valor de hemoglobina 10 g/dL. Anemia moderada tem valor da hemoglobina entre 10 7 g/dL, Anemia intensa 7 g/dL. Síntese de hemoglobina no eritrócito em desenvol- vimento. As mitocôndrias são os principais locais de síntese de protoporfirina; o ferro (Fe) é fornecido pela transferrina circulante, e as cadeias de globina são sintetizadas nos ribossomos. δ-ALA, ácido δ-aminolevulínico; CoA, coenzima A. Caso: Anemia 5 HCT Hematócrito Equivale a parte ocupada pelos eritrócitos em uma coluna de sangue centrifugado em valor percentual. *VCM Volume corpuscular médio Equivale a uma medida direta do tamanho da população eritrocitária, podendo ser obtido pela impedância elétrica ou pela dispersão a laser. Determina os eritrócitos em normocitose, microcitose e macrocitose. É parâmetro fundamental para a classificação das anemias na busca da sua possível causa. Valor de referência 80 a 98 fL *HCM Hemoglobina corpuscular média Retrata a quantidade de hemoglobina em massa que cada eritrócito possui, porém é pouco utilizado para determinação de patologias como anemias. Valores de referência: 27 a 32 pg *CHCM Concentração hemoglobínica corpuscular média Teoricamente, é o parâmetro para avaliação da coloração hipocromia e hipercromia. A elevação da CHCM é relacionada à presença de esferócitos, drepanócitos, eritrócitos desidratados, fragmentação eritrocitá-ria e ao excesso de anticoagulante na amostra. A hipocromia revela-se na diminuição da CHCM, e seu grau de intensidade pode ser relacionado ao valor desse parâmetro. Valores de referência: 32 a 36 g/dL *RDW Amplitude de anisocitose Equivale a variação do tamanho entre os eritrócitos Permitiu uma nova maneira de classificação dos distúrbios dos eritrócitos, quando esse índice é avaliado em conjunto com o VCM. Macrocitos policromaticos Células grandes e de cores várias colorações Caso: Anemia 6 Esferocitos Células arredondadas Anisocitose diferença no tamanho das células Reticulócitos Eritrócitos imaturos que não amadureceram ainda e por isso não atuam no transporte do oxigênio pelo corpo. A anemia com contagem elevada de reticulócitos reflete um aumento da resposta eritropoiética à hemólise ou perda de sangue. Anemia com contagem de reticulócitos baixa ou normal reflete produção deficiente de hemácias A contagem de reticulócitos é uma indicação da atividade eritropoiética da medula óssea e é usada para classificar a resposta da medula óssea à anemia Ele se eleva na anemia devido ao aumento de eritropoetina, e o aumento costuma ser proporcional à severidade da anemia. Já a falta de elevação da contagem de reticulócitos em pacientes anêmicos sugere diminuição da função da medula óssea ou falta de estímulo eritropoetínico. Valor de referência: 0,5 a 2,5%, e a contagem absoluta, de 25 a 150 103/μL IRF Fração de reticulócitos imaturos *Índices hematimétricos: parâmetros de avaliação das hemácias no que diz respeito ao tamanho dessas células e à distribuição da hemoglobina. Sua importância se reflete principalmente na classificação dos tipos de anemias Denominação de cada alteração encontrada nas fotos 1 Eritrócitos macrocíticos e hipocrômicos; provavelmente estejam localizados reticulócitos; 2 macrocíticos normocrômicos; células compatíveis para diagnóstico da anemia megaloblástica; 3 macrocíticos hipercrômicos; 4 normocíticos hipocrômicos; 5 Classificação da população eritrocitária de acordo com seu tamanho e a concentração de hemoglobina. Caso: Anemia 7 normocíticos e normocrômicos; 6 normocíticos hipercrômicos; presença de esferócitos, drepanócitos, esquizócitos e acantócitos; 7 microcíticos hipocrômicos; provavelmente, células compatíveis para diagnóstico de anemia ferropriva; 8 microcíticos normocrômicos células compatíveis para diagnóstico das talassemias heterozigotas. 9 microcíticos e hipercrômicos. Objetivos: � Diferenciar as principais síndromes anêmicas, com foco na deficiência de G6PD, falciforme, hemolítica e carencial, tanto clinicamente quanto laboratorialmente. � Compreender os diagnósticos diferenciais da anemia presente no caso. � Compreender o protocolo de suplementação de sulfato ferroso para o paciente diante da anemia carencial. Alterações do hemograma X Valores de referência: Caso: Anemia 8 Visão em grande aumento de um esfregaço de sangue periférico normal. Várias plaquetas (pontas de seta) e um linfócito normal (seta) também podem ser observados. Os glóbulos vermelhos têm tamanho e formato relativamente uniformes. O diâmetro do glóbulo vermelho normal deve aproximar-se do núcleo do pequeno linfócito; a palidez central (seta tracejada) deve ser igual a um terço do seu diâmetro. Algumas das variações mais frequentes no tamanho (anisocitose) e na forma (pecilocitose) que podem ser observadas em diferentes anemias. CIVD, coagulação intravascular disseminada; G6PD, glicose-6-fosfato- desidrogenase; PTT, púrpura trombocitopênica trombótica Caso: Anemia 9 Anemia no geral e abordagem a criança A história médica da criança com anemia Anamnese Idade: Em neonatos e lactentes jovens, a doença hemolítica imunológica, as infecções e os distúrbios hereditários são mais comuns. Anemia detectada entre 3 e 6 meses de idade sugere hemoglobinopatia A deficiência nutricional de ferro é uma causa improvável de anemia antes dos 6 meses de idade em bebês a termo Em crianças mais velhas, as causas adquiridas de anemia são mais prováveis, particularmente anemia por deficiência de ferro (dietética ou devido a perda de sangue) Sexo: Algumas causas hereditárias de anemia estão ligadas ao X (por exemplo, deficiência de G6PD e anemia sideroblástica ligada ao X e ocorrem mais comumente em homens Etnia/ascendência: As hemoglobinas S e C são mais comumente observadas em indivíduos de ascendência africana ou hispânica e em populações do Oriente Médio As síndromes de talassemia são mais comuns em indivíduos de ascendência mediterrânea e do sudeste asiático A deficiência de G6PD é mais comum entre judeus sefarditas; Indivíduos negros da África Subsaariana ou do Brasil; Afro-americanos; e pessoas da Tailândia, Sardenha, Grécia, Sul da China e Índia Sintomas Exame na medula óssea (punsão)Inclusões eritrocíticas que podem ser vistas em distensões de sangue em várias condições. Caso: Anemia 10 Alterações na cor da urina, icterícia escleral ou icterícia sugerem distúrbio hemolítico Fezes com sangue, hematêmese, pica, epistaxe grave ou sangramento menstrual intenso sugerem anemia por perda de sangue e/ou deficiência de ferro Sintomas infecciosos (por exemplo, febre, tosse) sugerem uma etiologia infecciosa de anemia História de anemia Episódios anteriores de anemia sugerem uma doença hereditária Anemia em paciente com hemograma normal previamente documentado sugere etiologia adquirida A hiperbilirrubinemia no período neonatal sugere etiologia hemolítica; microcitose ao nascimento sugere perda sanguínea intrauterina crônica ou talassemia Condições médicas subjacentes Doença renal subjacente, malignidade ou distúrbios inflamatórios/autoimunes podem estar associados à anemia Exposição a drogas e toxinas Anemia após exposição a drogas oxidantes ou favas sugere deficiência de G6PD Exposição a tintas, reformas residenciais ou uso de cerâmicas importadas ou esmaltadas sugerem toxicidade por chumbo História de família Membros da família com icterícia, cálculos biliares ou esplenomegalia sugerem anemia hemolítica hereditária História dietética Em bebês e crianças pequenas, a deficiência de ferro é sugerida pelo seguinte: Uso de fórmula com baixo teor de ferro Introdução de leite de vaca não modificado antes de 1 ano de idade Ingestão excessiva de leite 24 onças por dia) Má ingestão de alimentos ricos em ferro (carnes ou cereais infantis fortificados) Histórico de viagens Viagens de/para áreas de infecção endêmica sugerem etiologia infecciosa, como malária ou tuberculose História do desenvolvimento O atraso no desenvolvimento está associado à deficiência de ferro, deficiência de vitamina B12/ácido fólico e anemia de Fanconi G6PD glicose-6-fosfato desidrogenase; Hemograma completo: hemograma completo. Caso: Anemia 11 Achados do exame físico Caso: Anemia 12 Exames complementares: Avaliação laboratorial: hemograma completo com análise de esfregaço sanguíneo e contagem de reticulócitos Abordagem diagnóstica da anemia isolada em crianças: classificação morfológica algoritmo 2 Abordagem diagnóstica da criança com anemia e anormalidades de outras linhagens celulares(plaquetas e leucócitos) algoritmo 3 Leucopenia, neutropenia e/ou trombocitopenia podem significar função anormal da medula óssea ou aumento da destruição periférica das células sanguíneas: As causas de supressão/insuficiência da medula óssea incluem supressão transitória devido a infecção viral, medicamentos ou toxinas, deficiência nutricional (por exemplo, deficiência de ácido fólico ou vitamina B12 e, raramente, deficiência de ferro), leucemia aguda ou anemia aplástica. O aumento da destruição periférica das células sanguíneas pode ser devido à hiperfunção esplênica ("hipersplenismo"), à anemia hemolítica microangiopática (por exemplo, síndrome hemolítico-urêmica) ou a um processo autoimune (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Evans, doença linfoproliferativa autoimune). Pancitopenia As causas de pancitopenia em crianças incluem infecção, medicamentos mielossupressores, leucemia, anemia aplástica e hiperesplenismo. Anemia com trombocitopenia As causas de anemia associadas à baixa contagem de plaquetas incluem síndrome hemolítico-urêmica, púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome de Evans. Raramente, crianças com anemia grave por deficiência de ferro também podem apresentar trombocitopenia. Anemia com trombocitose A anemia por deficiência de ferro é comumente associada à trombocitose, mas também pode estar associada à trombocitopenia 22 . Outras causas de anemia associadas à contagem elevada de plaquetas incluem anemia pós-esplenectomia e infecção ou inflamação. Anemia com leucocitose As causas de anemia associadas à contagem elevada de leucócitos incluem leucemia e infecção. https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101548&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101546&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-pediatric-drug-information?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/cyanocobalamin-vitamin-b12-pediatric-drug-information?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-child-with-anemia/abstract/22 Caso: Anemia 13 Etiologia Hereditária Adquirida Conceito Definida como uma diminuição na concentração de hemoglobina, estando abaixo dos valores de referência para a idade e o sexo. É importante salientar que a anemia não é uma doença, mas sim um sinal objetivo da presença de uma doença. Valores típicos de hemoglobina para definir anemia seriam: Crianças Recém-nascidos: abaixo de 14 g/dL é considerado o limite de referência inferior (têm nível mais alto de hemoglobina; ao nascimento) Dos 2 anos de idade até a puberdade: Abaixo de 11 g/dL; aproximadamente 11,2 a 14,5 g/dL 112 a 145 g/L. Adultos: Abaixo de 13,5 g/dL em homens Abaixo de 11,5 g/dL mulheres OMS nível de hemoglobina 13 g/dL em homens (hematócrito [Hct] em torno de 39% e 12 g/dL em mulheres Hct em torno de 36%. Epidemiologia A anemia foi notada mais frequentemente na Ásia Meridional e na África Subsaariana, tanto Central, como Oriental e Ocidental. As causas principais são deficiência de ferro (por ancilostomose e esquistossomose), anemia de células falciformes, talassemias, malária e anemia de doenças crônicas Quadro clínico Pode ser desde assintomática até incapacitante e os fatores que determinam essa variação são: � Velocidade de instalação Anemia de instalação aguda/rápida ou crônica/lenta, devido a capacidade de adaptação do sistema circulatório e da curva de dissociação de O2 da hemoglobina. � Severidade da anemia Uma anemia leve geralmente não causa sinais e sintomas, mas eles estão presentes quando a anemia é moderada (abaixo de 9 g/dL. No entanto, mesmo uma anemia severa (hemoglobina da ordem de 6 g/dL pode causar sintomas discretos quando a instalação for gradual e acometer um indivíduo jovem sem outra doença. � Idade O idoso tolera menos a anemia do que o jovem, pela progressiva diminuição da compensação cardiovascular normal com o avanço da idade. � Curva de dissociação de O2 da hemoglobina Em geral, a anemia é acompanhada de aumento de 2,3-difosfoglicerato 2,3DPG nos eritrócitos e de desvio para a direita da curva de dissociação de O2 da hemoglobina, de modo que o oxigênio é liberado de forma mais rápida para os tecidos. Sintomas: Dispneia – particularmente durante o esforço –, fraqueza, letargia, palpitações e cefaleia. Caso: Anemia 14 Distúrbios visuais devidos à hemorragia da retina podem complicar anemias muito severas, sobretudo quando forem de rápida instalação Sinais Os sinais podem ser divididos em gerais e específicos. Sinais gerais (estão associados a anemia no geral - pele, mucosa e alterações cardiovasculares) incluem palidez das mucosas e dos leitos ungueais, que ocorrem se o nível de hemoglobina for menor do que 9 a 10 g/dL; a cor da pele, ao contrário, não é um sinal confiável. Pode haver hipercinese circulatória com taquicardia, pulso amplo, cardiomegalia e sopro sistólico, mais audível no ápex. Sinais de insuficiência cardíaca podem estar presentes, sobretudo em idosos. Sinais específicos (são os associados a tipos particulares de anemia) – por exemplo, coiloníquia (“unhas em colherˮ) na deficiência de ferro, icterícia nas anemias hemolítica e megaloblástica, úlceras de perna na anemia de células falciformes e em outras anemias hemolíticas, deformidades ósseas na talassemia maior. A associação das características de anemia com infecções frequentes ou equimoses espontâneas sugere a presença concomitante de neutropenia ou trombocitopenia e é causada possivelmente por insuficiência global da medula óssea. Classificação A classificação funcional da anemia quanto a medula óssea tem três categorias principais: 1 defeitos na produção medular - hipoproliferação, Está associada a um baixo índice de produção de reticulócitos, com pouca ou nenhuma alteração na morfologia dos eritrócitos Anemia normocítica normocrômica em geral 75% dos casos de anemia Etiologia: Deficiência leve a moderada de ferro ou inflamação (maioria) Dano a medula óssea Estimulação inadequada pela EPO (pode ser disfunção renal ou endócrina) Diagnóstico: Os exames laboratoriais essenciais para distinguir as várias formas de anemia hipoproliferativa incluem níveis séricos de ferro e a capacidade ferropéxica; funções renal e tireoidiana; biópsia ou aspirado de medula óssea para investigação de lesão medular ou doença infiltrativa; e ferritina sérica para avaliação das reservas de ferro. Não há hiperplasia eritroide, pois a produção diminuiu 2 defeitos na maturação dos eritrócitos - eritropoiese ineficaz exibem um aumento discreto a moderado do índice de produção de reticulócitos, acompanhados de índices eritrocitários macrocíticos ou microcíticos Há a hiperplasia eritroide, visto que a houve um aumento da eritropoiese, razão mieloide/eritroide M/E é de cerca de 11 Caso: Anemia 15 Esses dividem-se em duas categorias: Defeitos da maturação nuclear Associados à macrocitose; Resultam de deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico, lesão por fármacos ou mielodisplasia, álcool. Defeitos da maturação citoplasmática Associados à microcitose e hipocromia, principalmente em decorrência de defeitos na síntese da hemoglobina. Resultam da deficiência grave de ferro ou de anormalidades na síntese da globina ou do heme. 3 diminuição da sobrevida dos eritrócitos - perda de sangue/hemólise Está associada a índices de produção de eritrócitos 2,5 vezes o normal. OBS O sangramento agudo não aumenta o índice de produção de reticulócitos, devido ao tempo necessário para estimular a produção de EPO e, subsequentemente, a proliferação medular. Mas pode ter um aumento moderado. Hiperplasia eritroide, razão mieloide/eritroide M/E é de cerca de 11 O estímulo da eritropoiese pode ser percebido no esfregaço periférico pelo aparecimento de um maior número de macrócitos policromatófilos. A doença hemolítica, embora dramática, está entre as formas menos comuns de anemia. As hemoglobinopatias, como a anemia falciforme e as talassemias, exibem um quadro misto. Contagem elevada de reticulócitos Uma contagem elevada de reticulócitos 3 por cento) reflete um aumento da resposta eritropoiética à perda de sangue ou hemólise ( tabela 5 . As causas comuns incluem hemorragia, anemia hemolítica autoimune, membranopatias (por exemplo, esferocitose hereditária), enzimopatias (por exemplo, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase G6PD, hemoglobinopatias (por exemplo, doença falciforme) e anemia hemolítica microangiopática (por exemplo, anemia hemolítica). síndrome urêmica) ( algoritmo 2 e algoritmo 3 . Consulte "Visão geral das anemias hemolíticas em crianças" .) ●Contagem de reticulócitos baixa ou normal Uma contagem de reticulócitos baixa ou normal reflete a produção deficiente de hemácias (ou seja, uma resposta medular reduzida à anemia). As causas de resposta medular inadequada incluem infecções, envenenamento por chumbo, anemias hipoplásicas, eritroblastopenia transitória da infância TEC, anemia Diamond-Blackfan (que normalmente se apresenta com anemia macrocítica), medicamentos (a maioria dos medicamentos que diminuem a eritropoiese também afetam outras linhagens celulares; cisplatina é um exemplo de medicamento que pode causar supressão isolada da eritropoiese) e doença renal https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F64454&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101548&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101548&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101548&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101546&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/cisplatin-pediatric-drug-information?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link Caso: Anemia 16 Quanto ao tamanho do eritrócito: Normocítica: Definição: VCM dentro do intervalo de referência (ou seja, entre o percentil 2,5 e 97,5 para idade e sexo. Causas: As causas comuns de anemia normocítica incluem anemias hemolíticas, perda de sangue, infecção, medicamentos e anemia de doenças crônicas. Outras causas de anemia normocítica incluem hipotireoidismo e doença renal crônica. A eritroblastopenia transitória da infância é uma aplasia eritrocitária adquirida que normalmente se apresenta com anemia normocítica progressiva em crianças saudáveis e é um diagnóstico de exclusão. Macrocítica: Definição: anemia com VCM elevado (ou seja, ≥ percentil 97,5 para idade e sexo A causa mais comum de macrocitose em crianças é a exposição a certos medicamentos (por exemplo, anticonvulsivantes, zidovudina e agentes imunossupressores). Outras causas incluem deficiência de vitamina B12 ou folato, doença hepática, anemia Diamond- Blackfan, hipotireoidismo e anemia aplástica ( algoritmo 2 . A macrocitose isolada também é comumente observada em crianças com síndrome de Down Microcítica: Definição é definida como anemia com VCM baixo (ou seja, ≤ percentil 2,5 para idade e sexo), Causas: tendo como causas mais comuns de anemia microcítica em crianças são deficiência de ferro e talassemia. tabela 1 Valores de referência por faixa etária Classificação fisiológica da anemia; HC (hemograma completo) https://www.uptodate.com/contents/zidovudine-pediatric-drug-information?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/cyanocobalamin-vitamin-b12-pediatric-drug-information?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5927&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101548&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101544&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link Caso: Anemia 17 Quanto a coloração/ quantidade de hemoglobina : Normocrômica Hipercrômica Hipocrômica Diagnóstico e Diagnósticos diferenciais Com frequência a etiologia é multifatorial Hemograma inclui a análise de eritrócitos, plaquetas e leucócitos I.Hemograma completo HC A.Contagem eritrocitária 1.Hemoglobina 2.Hematócrito 3.Contagem de reticulócitos B.Índices eritrocitários 1.Volume corpuscular médio VCM citose 2.Hemoglobina corpuscular média HCM 3.Concentração de hemoglobina corpuscular média CHCM crômico 4.Índice de anisocitose eritrocitária RDW anisocitose C. Leucograma 1. Contagem diferencial 2. Segmentação nuclear dos neutrófilos D. Contagem de plaquetas E. Morfologia celular 1.Tamanho da célula 2.Conteúdo de hemoglobina 3.Anisocitose 4.Poiquilocitose Caso: Anemia 18 5. Policromasia Eritrócitos nucleados, corpúsculos de Howell-Jolly, células em alvo, células falciformes II. Estoques de ferro A. Ferro sérico B. Capacidade ferropéxica C. Ferritina sérica III. Exame da medula óssea A. Aspirado 1.Razão M/Ea 2.Morfologia celular 3.Coloração para o ferro B. Biópsia 1.Celularidade 2.Morfologia Valores de referência: Contém na tabela os intervalos de referência para HGB, HCT, VCM, RDW variam com a idade e o sexo dos 6 meses até 18 anos ( tabela 1 . https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PEDS%2F101544&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes+anemicas&rank=4%7E150&source=see_link Caso: Anemia 19 Fisiopatologia Resumo da eritropoiese e aspectos gerais da anemia Eritropoiese A eritropoese (produção de eritrócitos) é regulada pela eritropoetina secretada pelo rim em resposta à hipoxia. A eritropoese ocorre a partir de células progenitoras mistas e evolui por meio de uma série de células precursoras eritroides nucleadas (eritroblastos) até um estágio de reticulócito(eritrócito imaturo), contendo RNA, mas não DNA. Hemoglobina é a principal proteína dos eritrócitos. É composta de quatro cadeias polipeptídicas (globina), nos adultos 2α e 2β, cada uma contendo um átomo de ferro ligado à protoporfirina para formar o heme. A membrana do eritrócito consiste em uma bicamada de lipídios e um esqueleto da membrana de proteínas penetrantes e estruturais e antígenos de superfície compostos de carboidratos. Os intervalos de referência para HGB e hematócrito HCT variam com a idade, por isso é importante usar intervalos ajustados por idade e sexo. VCM DICA Uma regra prática útil para lembrar os limites de referência inferiores aproximados e apropriados à idade para os valores de VCM é 70 anos ou mais. Como os reticulócitos têm um VCM maior do que as células maduras ( imagem 1 , pacientes com graus significativos de reticulocitose podem apresentar valores elevados de VCM diante de eritrócitos normocíticos. RDW normalmente ficam de 12 14%. CHCM fornece uma avaliação quantitativa do grau de hipo ou hipercromia CHCM 32 e 35 g/dL, respectivamente). Reticulócitos Após os primeiros meses de vida, a porcentagem de reticulócitos de referência é a mesma do adulto: aproximadamente 1,5 por cento. https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F67042&topicKey=PEDS%2F5927&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=4%7E150&source=see_link Caso: Anemia 20 —————————————————————————————— Anemia Define-se anemia como diminuição do nível de hemoglobina abaixo dos valores de referência para idade e sexo. É classificada de acordo com o tamanho dos eritrócitos em macrocítica, normocítica e microcítica. A contagem de reticulócitos, a morfologia dos eritrócitos e a presença ou ausência de alterações nos leucócitos e nas plaquetas ajudam no diagnóstico causal da anemia. Os aspectos clínicos da anemia incluem dispneia durante esforços, palidez das mucosas e taquicardia. Outros aspectos relacionam-se a tipos particulares de anemia (p. ex., icterícia, úlceras das pernas). O exame da medula óssea, coletada por aspiração ou biópsia com trefina, pode ser necessário na investigação da anemia, bem como na investigação de diversas outras Caso: Anemia 21 doenças hematológicas. Testes especiais (p. ex., imunológicos, citogenéticos) podem ser feitos nas células coletadas. Mecanismo de adaptação da anemia � Aumento da secreção da eritropoetina EPO O aumento de EPO pelos rins 90% da produção) e fígado tem como principal objetivo de aumentar a eritropoiese. � Aumento da 2,3DPG estabiliza a hemoglobina e diminui a afinidade dos eritrócitos pelo oxigênio, liberando mais facilmente para os tecidos. Tratamento e Protocolo de suplementação de sulfato ferroso As opções terapêuticas para o tratamento das anemias aumentaram notavelmente nos últimos 30 anos. A terapia com hemocomponentes está disponível e é segura. A EPO recombinante como adjuvante do tratamento da anemia transformou a vida dos pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise e reduziu as necessidades de transfusão dos pacientes anêmicos portadores de câncer que estão recebendo quimioterapia. Por fim, os pacientes com distúrbios hereditários da síntese de globina ou mutações no gene da globina, como a anemia falciforme, poderão se beneficiar da introdução da terapia genética-alvo. Algumas causas hereditárias de anemia estão ligadas ao X (por exemplo, deficiência de G6PD e anemia sideroblástica ligada ao X e ocorrem mais comumente em homens. A anemia pode ser dividida em: Carencial ou hemolítica Anemia carencial Conceito Relacionado com a falta ou deficiência de B12, ácido fólico e ferro Epidemiologia Etiologia Fisiopatologia Quadro clínico Diagnóstico e Diagnósticos diferenciais Tratamento e Protocolo de suplementação de sulfato ferroso Anemia hemolítica Conceito A anemia é causada por um de três mecanismos amplos: � Diminuição da produção de glóbulos vermelhos (hemácias), � Aumento da perda de hemácias � Destruição prematura (hemólise) de hemácias. Epidemiologia Classificação Quanto ao tempo de hemolise Caso: Anemia 22 Crônica É geralmente pelo menos parcialmente compensada por uma reticulocitose crônica, bem como por outros mecanismos adaptativos. Assim, os pacientes são frequentemente relativamente assintomáticos, apesar da anemia significativa. Aguda, Que pode ocorrer no contexto de uma infecção ou na AIHA, pode causar sintomas significativos apesar da anemia relativamente leve, devido à queda abrupta da hemoglobina. Quanto a localização da hemólise Extravascular Intravascular (diminuição da haptohemoglobina) Quanto a etiologia Intrínseca Congênita): Podem ser: � Hemoglobinopatias hereditárias ou congênitas (por exemplo, doença falciforme DF, talassemia), � Defeitos da membrana eritrocitária (esferocitose hereditária EH, eliptocitose, piropoiquilocitose ou estomatocitose) � Deficiências enzimáticas (por exemplo, glicose-6 fosfato desidrogenase G6PD, piruvato quinase PK. Extrínseca Adquirida) Resultam de forças ou agentes que danificam imunológica, química ou fisicamente o eritrócito. Pode ocorrer por: Anemia hemolítica autoimune (autoanticorpos) Hiperesplenismo/esplenomegalia Doença sistêmica Drogas e toxinas Microangiopatias Danos mecânicos Doença de Wilson Fisiopatologia A fisiopatologia básica das anemias hemolíticas é a redução da vida útil dos eritrócitos devido à destruição prematura, variando de quase normal a notavelmente encurtada. Deessa forma, em compensação pela redução do tempo de vida dos glóbulos vermelhos, a medula óssea aumenta a produção de eritrócitos (reticulocitos maior que 2% com uma contagem absoluta de reticulócitos geralmente> 100.000/microL, uma resposta mediada pelo aumento da eritropoietina. Sendo assim, os pacientes podem nao manifestar anemia. Caso o processo seja cronificado pode haver a hiperplasia de medula, com reversão da proporção mieloide/eritroide do normal 31 para 11 ou menos. OBS na infancia esse processo Caso: Anemia 23 pode gerar alteraçoes osseas particularmente no cranio. Quadro clínico Achados clínicos: ●Palidez e anemia (início rápido para formas agudas) ●Icterícia ●Urina escura ●Esplenomegalia ●Morfologia anormal dos glóbulos vermelhos RBC no esfregaço periférico (por exemplo, esferócitos na anemia hemolítica autoimune AIHA e esferocitose hereditária HS ●Reticulocitose ●Marcadores séricos anormais de hemólise (por exemplo, bilirrubina indireta elevada, lactato desidrogenase LDH elevada, hemoglobina livre plasmática elevada, haptoglobina baixa ou ausente) Diagnóstico e Diagnósticos diferenciais Presença de níveis aumentados de produtos metabólicos da hemólise, incluindo bilirrubina indireta, lactato desidrogenase LDH e hemoglobina livre no plasma. Avaliação laboratorial inicial: ●Hemograma completo junto com índices de glóbulos vermelhos, contagem de plaquetas ●Contagem de reticulócitos ●Exame do esfregaço de sangue periférico ●Marcadores séricos de hemólise (incluindo bilirrubina total e indireta, LDH, hemoglobina livre de plasma e/ou, em crianças 18 meses, haptoglobina) ●Confirmação da presença de um processo hemolítico A anemia hemolítica é estabelecida com base nos seguintes achados laboratoriais, embora nem todos precisem estar presentes (ver 'Abordagem diagnóstica' acima): Aumento da bilirrubina indireta e LDH Haptoglobina diminuída Reticulocitose Anormalidades no esfregaço periférico (por exemplo, esferócitos, esquistócitos, aumento da policromasia) ●Testes adicionais Os testes adicionais são orientados pela história clínica, resultados laboratoriais iniciais e resultados de esfregaços periféricos. Na maioria dos casos, a consulta com um hematologista pediátrico é apropriada. Testes adicionais que podem ser úteis incluem: "Anemia hemolítica autoimune AIHA em crianças: classificação, características clínicas e diagnóstico", seção 'Avaliação laboratorial inicial' Teste direto de antiglobulina DAT; anteriormente chamado de teste de Coombs) se houver suspeita de AIHA (ver ) "Diagnóstico e tratamento da deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase G6PD" https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=5~150&usage_type=default&display_rank=5#H2090886550 https://www.uptodate.com/contents/autoimmune-hemolytic-anemia-aiha-in-children-classification-clinical-features-and-diagnosis?sectionName=INITIAL%20LABORATORY%20EVALUATION&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&anchor=H12&source=see_link#H12 https://www.uptodate.com/contents/autoimmune-hemolytic-anemia-aiha-in-children-classification-clinical-features-and-diagnosis?sectionName=INITIAL%20LABORATORY%20EVALUATION&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&anchor=H12&source=see_link#H12 https://www.uptodate.com/contents/autoimmune-hemolytic-anemia-aiha-in-children-classification-clinical-features-and-diagnosis?sectionName=INITIAL%20LABORATORY%20EVALUATION&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&anchor=H12&source=see_link#H12 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&source=see_link Caso: Anemia 24 Teste de G6PD se houver suspeita de deficiência de G6PD (o teste deve ser repetido após a resolução da hemólise aguda, se clinicamente indicado) (ver ) “Deficiência de piruvato quinase ,ˮ seção “Diagnósticoˮ Testes para outras enzimopatias eritrocitárias (por exemplo, deficiência de PK, se houver suspeita de um desses distúrbios (ver ) "Esferocitose hereditária", seção 'Testes confirmatórios' Teste de ligação de eosina-5-maleimida EMA/banda 3 de hemácias se houver suspeita de defeito na membrana eritrocitária (ver ) "Métodos para análise de hemoglobina e teste de hemoglobinopatia" Análise de hemoglobina se houver suspeita de hemoglobinopatia (ver ) Diferenciais: as outras anemias hemolíticas Tratamento e Protocolo de suplementação de sulfato ferroso Deficiência de G6PD Conceito G6PD é uma proteína dos glóbulos vermelhos que os protege de danos. Pessoas com deficiência de G6PD têm muito pouca G6PD nos glóbulos vermelhos. Em pessoas com deficiência de G6PD, a exposição a certos alimentos, medicamentos e produtos químicos pode danificar os glóbulos vermelhos. Isso é chamado de "hemólise". Se o corpo não conseguir produzir mais glóbulos vermelhos com rapidez suficiente, isso pode levar a uma doença chamada anemia. A anemia ocorre quando o corpo tem poucos glóbulos vermelhos. Na maioria das pessoas com deficiência de G6PD, a hemólise não ocorre o tempo todo. Os episódios de hemólise acontecem apenas quando são desencadeados por alguma coisa. Os gatilhos comuns incluem: ●Certas infecções ●Certos medicamentos, como antibióticos “sulfaˮ e medicamentos para tratar a malária ●Alimentos específicos, como favas ●Respirar ou tocar em certos produtos químicos, como os presentes nas bolas de naftalina Epidemiologia é o distúrbio enzimático mais comum dos glóbulos vermelhos em humanos, afetando mais de 400 a 500 milhões de pessoas em todo o mundo Etnia: A deficiência de G6PD é mais comum entre judeus sefarditas; Indivíduos negros da África Subsaariana ou do Brasil; Afro-americanos; e pessoas da Tailândia, Sardenha, Grécia, Sul da China e Índia (áreas onde a malária já foi endémica) https://www.uptodate.com/contents/pyruvate-kinase-deficiency?sectionName=DIAGNOSIS&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&anchor=H6454714&source=see_link#H6454714 https://www.uptodate.com/contents/hereditary-spherocytosis?sectionName=Confirmatory%20tests&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&anchor=H8&source=see_link#H8 https://www.uptodate.com/contents/methods-for-hemoglobin-analysis-and-hemoglobinopathy-testing?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&topicRef=5932&source=see_link Caso: Anemia 25 É mais comum em pessoas cujos ancestrais vieram da África, da região do Mediterrâneo ou de partes da Ásia, da América do Sul ou do Oriente Médio. É interessante que a incidência de deficiência de G6PD em mulheres chinesas 80 anos de idade tenha sido várias vezes maior do que o esperado na triagem populacional no nascimento 15 . Acredita-se que isso se deva à inativação distorcida do X que ocorre com o envelhecimento. Etiologia Genética Hereditária Deficiência no gene que codifica a proteína que atua como uma enzima nas hemácias. O gene para G6PD está localizado no cromossomo X (banda X q28 9 e foi clonado e sequenciado Embora as mulheres tenham dois cromossomos X por célula, homens e mulheres têm a mesma atividade enzimática em seus glóbulos vermelhos porque um dos cromossomos X em cada célula do embrião feminino é inativado e permanece inativo durante as divisões celulares subsequentes (hipótese de Lyon). A deficiência de G6PD é expressa em homens portadores de um gene variante, enquanto mulheres heterozigotas geralmente não são afetadas clinicamente. No entanto, a atividade enzimática média dos glóbulos vermelhos em mulheres heterozigotas pode ser normal, moderadamente reduzida ou grosseiramente deficiente, dependendo do grau de lionização e do grau em que a variante anormal da G6PD é expressa Classificação das variantes G6PD A Organização Mundial da Saúde classificou as diferentes variantes G6PD de acordo com a magnitude da deficiência enzimática e a gravidade da hemólise 23 . ●As variantes de classe I, que são raras, apresentam deficiência enzimática grave (menos de 10% do normal) e anemia hemolítica crônica. ●As variantes de classe II também apresentam deficiência enzimática grave, mas geralmente há apenas hemólise intermitente associada a infecção, medicamentos ou produtos químicos ●As variantes de classe III apresentam deficiência enzimática moderada 10 a 60 por cento do normal) com hemólise intermitente geralmente associada a infecções, medicamentos ou produtos químicos As classes IV e V não têm significado clínico. Variantes G6PD tem uma série de variantes, como segue (veja 'Genética da G6PD' acima): G6PD B Esta é a enzima normal do tipo selvagem encontrada na maioria das pessoas com ascendência da Europa, Ásia e a maioria da África. Possui atividade catalítica normal e não está associada à hemólise. G6PD A Esta variante é encontrada em 20 a 30 por cento dos negros da África. Possui propriedades catalíticas normais e não causa hemólise. G6PD A à primaquina Esta variante é responsável pela sensibilidade em pessoas negras, é encontrada em 10 a 15 por cento dos afro-americanos, com frequências semelhantes na África Ocidental e Central. Os pacientes geralmente apresentam hemólise leve limitada às hemácias mais antigas. https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/15 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/9 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/23 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#H3 https://www.uptodate.com/contents/primaquine-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=7109&source=see_link Caso: Anemia 26 G6PD Mediterrâneo Esta é a variante anormal mais comum encontrada em pessoas de ascendência europeia. A atividade catalítica é marcadamente reduzida nos glóbulos vermelhos de todas as idades. Assim, toda a população de glóbulos vermelhos é suscetível a lesões induzidas por oxidantes. Variantes em pessoas com ascendência asiática Existem diversas variantes observadas em pessoas da Ásia, incluindo G6PD Canton, G6PD Kaiping, G6PD Gaohe e G6PD Mahidol. Fisiopatologia Função da G6PD proteger as hemácias de lesões oxidantes. Como? Os agentes oxidantes geram peróxido de hidrogênio H 2 O 2 , que é convertido em água H 2 O em uma reação catalisada pela glutationa peroxidase (GPx) e associada à conversão de glutationa reduzida GSH em glutationa oxidada GSSG. Nos glóbulos vermelhos, o GSH é regenerado numa reação catalisada pela glutationa redutase GSR e associada à conversão de NADPH em NADP. O NADPH é regenerado em uma reação catalisada por G6PD na qual a glicose-6-fosfato G6P é convertida em 6-fosfogluconato 6PG. A última reação (conversão de G6P em 6PG é a etapa inicial no shunt de hexose monofosfato (ou pentose fosfato). Ou seja, G6PD catalisa a etapa inicial no shunt de hexose monofosfato HMP ou pentose fosfato), oxidando glicose-6-fosfato em 6-fosfogluconolactona e reduzindo nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato NADP em NADPH figura 1 . O shunt HMP é a única fonte de NADPH nos glóbulos vermelhos, um cofator importante no metabolismo da glutationa. Assim, o forte acoplamento do shunt do HMP ao metabolismo da glutationa é responsável por proteger as proteínas intracelulares da lesão oxidativa. Quase todos os episódios hemolíticos relacionados ao shunt alterado do HMP e ao metabolismo da glutationa são devidos à deficiência de G6PD. Raramente, a hemólise resulta de deficiências nas enzimas sintéticas GSH. Tem G6PD em outras células hematopoiéticas? A G6PD de leucócitos e plaquetas é regulada pelo mesmo gene das hemácias; como resultado, indivíduos deficientes reduziram a atividade enzimática nessas células, particularmente pacientes com deficiência enzimática mais grave, como G6PD Mediterrâneo 39,5254 . No entanto, esta anormalidade raramente está associada ao comprometimento funcional de leucócitos e plaquetas devido à sua sobrevivência normalmente curta. Sobre fisiopato A probabilidade de desenvolver hemólise e a gravidade da doença são determinadas pelas características bioquímicas da variante G6PD. Em indivíduos normais, a atividade da G6PD cai exponencialmente à medida que os glóbulos vermelhos envelhecem, já que a enzima normal G6PD B tem uma meia-vida in vivo de 62 dias 27 . No entanto, os glóbulos vermelhos velhos normais ainda contêm actividade suficiente de G6PD para manter os níveis de GSH face ao stress oxidativo. Em contraste, a meia-vida é muito mais curta nas variantes da G6PD associadas à hemólise. O que ocorre com eritrócitos deficientes de G6PD? Os eritrócitos deficientes em G6PD que são expostos a oxidantes (p. ex., medicamentos, infecções) ficam sem GSH; esta mudança é seguida pela oxidação de outras proteínas contendo sulfidrila com as seguintes consequências : https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F77081&topicKey=HEME%2F7109&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=2%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/39,52-54 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/27 Caso: Anemia 27 ●A oxidação dos grupos sulfidrila na hemoglobina leva à formação de metemoglobina e, em seguida, globina desnaturada ou sulfemoglobina, que formam massas insolúveis que se ligam à membrana dos glóbulos vermelhos (chamadas de corpos de Heinz) [ 43 . Esta desnaturação oxidativa da hemoglobina leva à sua ligação cruzada; como resultado, a hemoglobina não está mais livre para fluir no citosol, produzindo a poça de hemoglobina e mordendo ou hemiblisterando células no esfregaço periférico ( figura 1 . ●A oxidação dos grupos sulfidrila da membrana leva ao acúmulo de agregados polipeptídicos da membrana, presumivelmente devido à formação de ligações dissulfeto entre os dímeros da espectrina e entre a espectrina e outras proteínas da membrana 42,44,45 . O número de agregados aumenta com a queda no GSH dos glóbulos vermelhos. O efeito líquido é que os glóbulos vermelhos deficientes tornam-se rígidos e indeformáveis, tornando-os suscetíveis à estagnação e destruição por macrófagos reticuloendoteliais na medula, baço e fígado 46,47 . Embora esse tipo de hemólise seja predominantemente extravascular, também ocorre hemólise intravascular, levando à hemoglobinemia e à hemoglobinúria. Proteção contra a malária? é controverso. Quadro clínico Com a maioria das variantes da G6PD, a hemólise e com isso o quadro clínico é induzida pela destruição súbita de eritrócitos mais velhos e mais deficientes após exposição a medicamentos com alto potencial redox (incluindo o medicamento antimalárico primaquina e certos medicamentos à base de sulfa) ou a favas, infecções selecionadas, ou anormalidades metabólicas (tabela 1 medicamentos seguros e provavelmente inseguros) Os sintomas dependem da pessoa. Os pacientes afetados são mais frequentemente assintomáticos, mas muitos pacientes apresentam anemia episódica, enquanto alguns apresentam hemólise crônica. A maioria das pessoas não apresenta sintomas até que um episódio de hemólise seja desencadeado por uma das coisas listadas acima. Então, os sintomas podem incluir: ●Icterícia, que ocorre quando a pele ou a parte branca dos olhos ficam amareladas ●Pele pálida ou palidez dos lábios, língua ou interior da pálpebra ●Urina de cor escura ●Dor nas costas ou barriga ●Cansaço, fadiga ou dor de cabeça causados por anemia Às vezes, os bebês recém-nascidos podem ter icterícia. E algumas pessoas podem ter hemólise o tempo todo, não importa o que comam ou que medicamentos tomem. Complicações: Icterícia neonatal'Icterícia em neonatos' Consequência da anemia hemolítica e diminuição do metabolismo da bilirrubina hepática. Anemia hemolítica'Anemia hemolítica' Abrange a anemia hemolítica do corpo de Heinz episódica ou crônica. Infecção'G6PD em outras células hematopoiéticas' O aumento da suscetibilidade à infecção ocorre em famílias com deficiência enzimática grave, devido à falta de produção de NADPH nos fagócitos. https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/43 https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F117737&topicKey=HEME%2F7109&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=2%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/42,44,45 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/46,47 https://www.uptodate.com/contents/primaquine-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=7109&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F74254&topicKey=HEME%2F7109&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=2%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#H10 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#H22470979 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#H11 Caso: Anemia 28 Protecção contra a malária'Possível protecção contra a malária' Foi proposta com base na epidemiologia, mas o mecanismo é desconhecido. ●Outros distúrbios enzimáticos dos glóbulos vermelhos RBC Diagnóstico e Diagnósticos diferenciais Os Corpos de Heinz também podem ser encontrados no hemograma nesses casos. Se trata de precipitados de globina alfa e beta, que se aderem à membrana do eritrócito sob a forma de estruturas de circulares. Apresentação típica e resultados de esfregaço de sangue O episódio típico de hemólise é ilustrado pelo curso de um episódio hemolítico agudo após a administração de primaquina a um indivíduo com G6PD A , a variante mais comumente observada em indivíduos de ascendência africana 35 . ●Dois a quatro dias após a ingestão do medicamento, ocorre início súbito de icterícia, palidez e urina escura, com queda abrupta na concentração de hemoglobina de 3 a 4 g/dL. Pode haver dor abdominal e/ou dor nas costas. ●A hemólise pode ser leve e autolimitada em alguns indivíduos e grave e com risco de vida em outros 36 . ●Os achados no esfregaço de sangue periférico revelam microesferócitos, eccentrócitos ou células de "mordida" e "células em bolha" com hemoglobina acumulada em um lado ( figura 1 . Colorações especiais podem documentar a produção de corpos de Heinz, que são coleções de cadeias de globina desnaturadas, frequentemente ligadas à membrana dos glóbulos vermelhos. A hemólise é extravascular e intravascular. Tratamento e Protocolo de suplementação de sulfato ferroso Medicamentos a serem evitados: https://www.g6pd.org/en/G6PDDeficiency/SafeUnsafe/DaEvitare_ISS-it A fava (e os alimentos feitos com fava) provocam hemólise em muitas pessoas. Mas outros tipos de feijão são seguros. Pessoas com anemia grave às vezes são tratadas com transfusão de sangue. Isso envolve obter sangue doado por outra pessoa. O sangue doado entra na veia através de um tubo fino chamado “IV .ˮ Isso raramente é necessário. Pessoas com hemólise grave também podem precisar receber líquidos pela veia. Bebês com icterícia costumam ser tratados com “terapia de luz ,ˮ também chamada de “luzes bili .ˮ Durante a fototerapia, um médico ou enfermeiro coloca o bebê sob uma luz azul especial ( figura 1 ou enrola um “cobertor leveˮ em volta do bebê. Isso ajuda o sistema do bebê a se livrar das partes prejudiciais dos glóbulos vermelhos destruídos. Pessoas com anemia de longa duração podem ser tratadas com uma vitamina chamada ácido fólico (também chamada folato). Deficiência de G6PD A deficiência de G6PD é o distúrbio enzimático eritrocitário mais comum, afetando mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. A deficiência de G6PD é uma condição hereditária ligada ao X que pode resultar em um espectro de gravidade clínica: Este grupo de anemias hemolíticas congênitas é classificado como "não esferocítico" porque os eritrócitos esferocíticos geralmente estão ausentes no esfregaço de sangue periférico. Um diagnóstico é estabelecido demonstrando a redução da enzima, bem como a diminuição dos níveis de metabólitos glicolíticos a jusante da enzima deficiente. No entanto, os testes podem ser https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#H13 https://www.uptodate.com/contents/primaquine-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=7111&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/35 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency/abstract/36 https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F117737&topicKey=HEME%2F7111&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=1%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F117737&topicKey=HEME%2F7111&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=1%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F117737&topicKey=HEME%2F7111&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=1%7E150&source=see_link https://www.g6pd.org/en/G6PDDeficiency/SafeUnsafe/DaEvitare_ISS-it https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=PI%2F55964&topicKey=PI%2F86967&search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&rank=3%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-patient-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=86967&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-patient-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=86967&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-patient-drug-information?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&topicRef=86967&source=see_link Caso: Anemia 29 desafiadores no contexto de hemólise aguda devido aos níveis enzimáticos mais elevados dos eritrócitos sobreviventes. As variantes de classe I são raras e resultam em anemia hemolítica não esferocítica crônica grave, com piora aguda após exposição ao estresse oxidativo. As variantes das classes II e III são bastante comuns e geralmente leves. Essas variantes não apresentam anemia crônica e reticulocitose, mas podem levar a episódios hemolíticos agudos induzidos por infecção ou por certos medicamentos ( tabela 3 As manifestações clínicas da deficiência de G6PD dependem da gravidade da deficiência, bem como do evento desencadeante. A deficiência de G6PD é diagnosticada pela detecção de diminuição da atividade enzimática nas células vermelhas. Vários testes de triagem estão disponíveis para essa finalidade; no entanto, resultados falso-negativos podem ocorrer durante ou imediatamente após um episódio de hemólise e, portanto, é aconselhável repetir o teste posteriormente se a suspeita clínica persistir. "Células de mordida" e corpos de Heinz ( figura 6 podem ser observados após um episódio agudo de hemólise. A transfusão pode ser necessária em casos de hemólise grave e anemia sintomática. Não há tratamento específico para indivíduos com variantes de classe I que apresentam hemólise crônica. Evitar gatilhos conhecidos, incluindo agentes oxidantes, é um aspecto importante do manejo. A deficiência de G6PD é discutida com mais detalhes separadamente. Anemia falciforme Conceito A doença falciforme DF refere-se a qualquer uma das síndromes em que a mutação falciforme é co-herdada com uma mutação no outro alelo da beta globina que reduz ou abole a produção normal de beta globina. Estes incluem: anemia falciforme (mutação falciforme homozigótica), talassemia beta-falciforme, doença da hemoglobina SC e outras. Epidemiologia Etnia: HGB S e C são mais comumente vistos em indivíduos de ascendência africana ou hispânica e em populações do Oriente Médio. Etiologia Genética: A mutação do ponto falciforme no gene da beta globina resulta na produção de hemoglobina falciforme A doença falciforme é uma condição vitalícia com a qual a pessoa nasce. É causada por uma alteração em um dos genes que compõem uma parte da hemoglobina chamada "beta globina": ●Se uma pessoa receber o gene falciforme de ambos os pais, ela terá uma forma de doença falciforme chamada “anemia falciforme .ˮ ●Se uma pessoa receber o gene da célula falciforme de um dos pais e um gene da beta globina anormal diferente do outro pai, ela terá outra forma de doença falciforme. Exemplos desses diferentes genes anormais incluem “hemoglobina Cˮ e “beta talassemia .ˮ ●Se uma pessoa obtiver o gene anormal de apenas um dos pais, ela terá o "traço falciforme". Pessoas com traço falciforme geralmente não apresentam nenhum dos sintomas da doença falciforme. Mas eles podem transmitir o gene aos seus filhos e apresentam alguns pequenos riscos à saúde. O traço falciforme é comum porque ajuda a proteger as pessoas contra a malária. https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F74254&topicKey=PEDS%2F5932&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=5%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F73790&topicKey=PEDS%2F5932&search=s%C3%ADndromes%20anemicas&rank=5%7E150&source=see_link Caso: Anemia 30 Fisiopatologia Quadro clínico ( tabela 1 Mais comumente, as pessoas com doença falciforme apresentam episódios de dor. Alguns médicos usam o termo "episódio de dor falciforme" ou "crise falciforme". Mas você não deve esperar que a dor se transforme em crise antes de buscar ajuda. A dor falciforme pode ocorrer nos ossos, no peito ou em outras partes do corpo. Pode ser leve ou grave e durar horas ou dias. As pessoas também podem ter outros sintomas com a dor. Os sintomas dependem da idade: ●Os bebês podem sentir dores nas mãos e nos pés, com inchaço e vermelhidão. ●Crianças mais velhas e adultos podem sentir dor no peito, dificuldade para respirar, febre ou tosse. ●Crianças mais velhas e adultos podem sentir dores nos ossos. A maioria dos episódios de dor não pode ser prevista. Mas às vezes, a dor pode estar relacionada a outras coisas, como: ●Infecção Pessoas com doença falciforme têm maior probabilidade do que outras de contrair certas infecções. ●Desidratação É quando o corpo perde muita água. ●Condições climáticas ou atmosféricas ●Viajar para locais de grande altitude São locais onde há menos oxigênio no ar, como montanhas. Voar de avião também pode causar sintomas em pessoas com doença falciforme. Converse com seu médico sobre o que você pode fazer para evitar problemas. A doença falciforme também pode causar outros sintomas e problemas, incluindo: ●Anemia grave – “Anemiaˮ é o termo médico para a falta de hemoglobina no sangue. Isso deixa as pessoas cansadas ou fracas. A maioria das pessoas com doença falciforme tem anemia. Mas, em alguns casos, pode ser grave e necessitar de tratamento. ●Infecções muito graves, que podem ser fatais ●Problemas pulmonares Os sintomas podem incluir dificuldade para respirar, dor no peito, asma ou apnéia do sono. A apnéia do sono ocorre quando uma pessoa para de respirar por curtos períodos durante o sono. Dor no peito, dificuldade para respirar e febre podem ser sinais de algo chamado "síndrome torácica aguda". Pessoas com síndrome torácica aguda precisam ser hospitalizadas para receber analgésicos e antibióticos. ●Acidentes vasculares cerebrais Um acidente vascular cerebral ocorre quando uma parte do cérebro é danificada devido a um problema no fluxo sanguíneo. Isso pode acontecer quando um vaso sanguíneo fica bloqueado ou sangra. Pode ser fatal e causar danos cerebrais permanentes. ●Feridas abertas na pele (geralmente nas pernas) ●Um problema no osso do ombro ou quadril Isso acontece quando o osso não recebe sangue suficiente, causando dor. Em alguns casos, isso pode causar danos permanentes. Os médicos chamam esse problema de “osteonecroseˮ ou “necrose avascular .ˮ ●Nos homens, uma ereção que dura muito tempo e é muito dolorosa O termo médico para isso é “priapismo .ˮ Diagnóstico e Diagnósticos diferenciais https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F108318&topicKey=HEME%2F7119&search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&rank=4%7E150&source=see_link Caso: Anemia 31 Teste do pezinho ao nascer O hemograma completo CBC basal e o esfregaço de sangue periférico em indivíduos com DF normalmente mostram os seguintes achados 63,67 ●Nível de hemoglobina aproximadamente 8 a 10 g/dL ●Hematócrito aproximadamente 20 a 30 por cento ●Policromasia e reticulocitose (contagem típica de reticulócitos de aproximadamente 3 a 15 por cento) ●Células falciformes ( foto 1 e foto 2 ●Corpos Howell Jolly (restos nucleares que não foram fagocitados, devido à redução da função esplênica) ( imagem 1 ●Contagem de glóbulos brancos (leucócitos) ligeiramente aumentada em alguns casos Os índices de hemácias normalmente mostram células normocrômicas e normocíticas, a menos que haja talassemia ou deficiência de ferro coexistentes, caso em que microcitose e hipocromia podem estar presentes. Uma alta porcentagem de reticulócitos pode causar macrocitose leve. Outros achados típicos de hemólise também podem ser observados, incluindo hiperbilirrubinemia não conjugada, elevação da lactato desidrogenase LDH sérica e baixa haptoglobina sérica. Tratamento e Protocolo de suplementação de sulfato ferroso Um procedimento denominado “transplante de medula ósseaˮ ou “transplante de células-troncoˮ pode curar a doença falciforme. Tem muitos efeitos colaterais e só pode ser feito se as pessoas atenderem a certas condições. A terapia genética também está sendo estudada como forma de curar a doença falciforme. Hidroxiureia Um dos principais tratamentos para a doença falciforme é um medicamento chamado hidroxiureia (amostras de marcas: Droxia, Hydrea). Ajuda a impedir a "falcização" dos glóbulos vermelhos. Isso pode evitar que problemas aconteçam. Crianças e adultos que tomam hidroxiureia geralmente vivem mais, têm menos episódios de dor e têm menos probabilidade de precisar ir ao hospital. Outros medicamentos Outros medicamentos podem ser utilizados se a hidroxiureia não funcionar suficientemente bem. Os exemplos incluem L-glutamina (nome comercial: Endari), voxelotor (nome comercial: Oxbryta) e crizanlizumab (nome comercial: Adakveo). Esses medicamentos podem ajudar a diminuir os episódios de dor. O seu médico pode sugerir 1 destes se a hidroxiureia não estiver ajudando o suficiente com a dor ou se você não puder tomar hidroxiureia. Transfusões de sangue Uma transfusão de sangue ocorre quando uma pessoa recebe sangue doado por outra pessoa. Crianças com grande chance de sofrer um acidente vascular cerebral podem receber transfusões de sangue para ajudar a prevenir acidentes vasculares cerebrais. As pessoas também podem receber transfusões de sangue para tratar anemia ou outros problemas, ou antes da cirurgia. Ácido fólico Uma vitamina chamada ácido fólico (também chamada folato) ajuda as pessoas com doença falciforme a produzir glóbulos vermelhos. Medicamentos para dor Os médicos podem usar diferentes medicamentos para tratar a dor. Seu médico pode ajudá-lo a traçar um plano para o tratamento da dor em casa. Se a dor for https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease/abstract/63,67 https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F64449&topicKey=HEME%2F7119&search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F77366&topicKey=HEME%2F7119&search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/image?imageKey=HEME%2F64449&topicKey=HEME%2F7119&search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&rank=4%7E150&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/hydroxyurea-hydroxycarbamide-patient-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=16730&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/hydroxyurea-hydroxycarbamide-patient-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=16730&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/voxelotor-patient-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=16730&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/crizanlizumab-patient-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=16730&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-patient-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=16730&source=see_link Caso: Anemia 32 intensa, as pessoas podem precisar de tratamento no hospital ou de analgésicos regulares todos os dias. Aspectos importantes do gerenciamento de rotina incluem: ●Suplementação com multivitamínico sem ferro contendo ácido fólico , vitamina D e outras vitaminas e minerais. ●Estabelecimento e monitoramento dos valores basais do paciente para que seja imediatamente aparente quando estes diminuem no contexto de suspeita de sequestro esplênico, crises aplásticas ou hiper-hemolíticas ●A determinação basal do fenótipo dos glóbulos vermelhos do paciente é apropriada, utilizando sorologia ou genotipagem. O monitoramento da aloimunização pode ser útil em pacientes que recebem transfusões crônicas ou recorrentes. ●Avaliação para possível deficiência de ferro ou outras causas de agravamento da anemia ou contagem inadequadamente baixa de reticulócitos. O diagnóstico de deficiência de ferro pode ser obscurecido pela elevada concentração sérica de ferro associada à hemólise crônica e ao volume corpuscular médio VCM normal a aumentado. Uma ferritina sérica 25 ng/mL ou uma transferrina sérica elevada deve ser usada para fazer esse diagnóstico 65 . ●Avaliação do papel das transfusões crónicas; medicamentos modificadores da doença incluindo hidroxiureia , voxelotor , glutamina , crizanlizumab ; e transplante de células-tronco hematopoiéticas para reduzir a frequência de complicações. ●Atenção ao excesso de reservas de ferro. Apesar de limitar a transfusão às indicações apropriadas, muitos pacientes com DF desenvolverão reservas excessivas de ferro se a terapia de quelação não for utilizada. O excesso de ferro é causa de morbidade significativa, especialmente porque a longevidade dos indivíduos com DF continua a aumentar. Podem ocorrer fibrose hepática e morte por cirrose hepática relacionada à hemossiderose. Os pacientes também podem acumular ferro cardíaco, embora a uma taxa menor do que os pacientes com talassemia. Referências: Silva, Paulo, H. et al. Laboratório de Hematologia . Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2015. Hoffbrand, A., V. e PAH Moss. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand . Disponível em: Minha Biblioteca, 7ª edição). Grupo A, 2018. Marty, Elizângela e Roseli Mari Marty. Laboratório de Hematologia . Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2015. Goldman, Lee e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina . Disponível em: Minha Biblioteca, 26ª edição). Grupo GEN, 2022. Loscalzo, Joseph, et al. Medicina Interna de Harrison . Disponível em: Minha Biblioteca, 21ª edição). Grupo A, 2024. https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-child-with-anemia?search=síndromes anemicas&source=search_result&selectedTitle=4150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=síndromes anemicas&source=search_result&selectedTitle=5150&usage_type=default&display_rank=5 https://www.uptodate.com/contents/folic-acid-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease/abstract/65 https://www.uptodate.com/contents/hydroxyurea-hydroxycarbamide-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/voxelotor-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/glutamine-including-l-glutamine-pharmaceutical-grade-and-supplements-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/crizanlizumab-drug-information?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-child-with-anemia?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-child-with-anemia?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/approach-to-the-child-with-anemia?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=5~150&usage_type=default&display_rank=5 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=5~150&usage_type=default&display_rank=5 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-hemolytic-anemias-in-children?search=s%C3%ADndromes%20anemicas&source=search_result&selectedTitle=5~150&usage_type=default&display_rank=5 Caso: Anemia 33 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics? search=Deficiência de G6PD&source=search_result&selectedTitle=3150&usage_type=default&display_rank=3#H62884514 https://www.uptodate.com/contents/sickle-cell-disease-the-basics?search=visão geral da anemia&topicRef=7119&source=see_link#H11333208 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease? search=visão geral da anemia&source=search_result&selectedTitle=4150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics? search=Deficiência de G6PD&source=search_result&selectedTitle=3150&usage_type=default&display_rank=3 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate- dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Deficiência de G6PD&source=search_result&selectedTitle=1150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate- dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Deficiência de G6PD&source=search_result&selectedTitle=2150&usage_type=default&display_rank=2 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3#H62884514 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3#H62884514 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3#H62884514 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3#H62884514 https://www.uptodate.com/contents/sickle-cell-disease-the-basics?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link#H11333208 https://www.uptodate.com/contents/sickle-cell-disease-the-basics?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link#H11333208 https://www.uptodate.com/contents/sickle-cell-disease-the-basics?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&topicRef=7119&source=see_link#H11333208 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-clinical-manifestations-of-sickle-cell-disease?search=vis%C3%A3o%20geral%20da%20anemia&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3 https://www.uptodate.com/contents/glucose-6-phosphate-dehydrogenase-deficiency-the-basics?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=3~150&usage_type=default&display_rank=3 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2 https://www.uptodate.com/contents/genetics-and-pathophysiology-of-glucose-6-phosphate-dehydrogenase-g6pd-deficiency?search=Defici%C3%AAncia%20de%20G6PD&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2 Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 1.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 2.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 3.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 4.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 5.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 6.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 7.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 8.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 9.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 10.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 11.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 12.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 13.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 14.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 15.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 16.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 17.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 18.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 19.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 20.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 21.png Caso Anemia a5f4fe668f3140e985f156f6800d0a71/Untitled 22.png
Compartilhar