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Hermenêutica e Argumentação Jurídica

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Hermenêutica e Argumentação Jurídica 
 
1.De acordo com o pragmatismo norte-americano, é incorreto afirmar que: 
A. ele dá uma proeminência exacerbada às decisões judiciais. 
B. ele é atrelado à letra da lei em sua literalidade, representando uma perspectiva jurídica 
altamente enrijecida. 
C. ele possui forte relação com o realismo norte-americano no que tange aos seus fundamentos. 
D. ele dota de certa notoriedade os fatores subjetivos, econômicos e sociais que influenciam o 
direito. 
E. ele representa uma ruptura em relação à perspectiva dogmática do direito. 
 
1.No que tange às diferenças entre a teoria essencialista e a teoria convencionalista, é correto 
afirmar que: 
A. o essencialismo é uma teoria pós-moderna calcada na relativização de valores e da essência 
das coisas. 
B. o convencionalismo fundamenta-se na teoria iluminista de Immanuel Kant. 
C. o essencialismo cristaliza conceitos e unifica significados, de modo que um termo ou conceito 
possui apenas um verdadeiro sentido, que constitui sua essência. 
D. ambas as teorias possuem os mesmos fundamentos filosóficos, porém são situadas 
historicamente em contextos diferentes. 
E. segundo o essencialismo, os conceitos e significados podem variar conforme o acordo 
estabelecido entre as pessoas e grupos sociais. 
 
3.A interpretação que adapta a lei às exigências atuais e concretas da sociedade é: 
A. sistemática. 
B. autêntica. 
C. histórica. 
D. sociológica. 
E. analógica. 
4.Qual método interpretativo que busca compatibilidade e coerência dos diversos dispositivos 
do texto normativo, para que haja efetividade geral? 
 
A. lógico. 
B. teleológico. 
C. sistemático. 
D. matemático. 
E. gramatical. 
 
5.De acordo com os ensinamentos da Escola de Exegese Jurídica: 
A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve 
aplicá-la, mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na 
própria Lei. 
A. O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população, e 
esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este 
expressa o verdadeiro espírito do povo. 
B. A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o 
legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do 
direito natural. 
C. A interpretação é o grande mote da Escola da Exegese, sendo que suas diretrizes primam um 
processo hermenêutico gramatical e sistemática, voltado aos princípios do direito natural. 
D. Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz competente para interpretá-la 
buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas. 
 
6.Sobre métodos de interpretação da hermenêutica jurídica: 
I. pensa o ordenamento jurídico como um todo 
II. busca os antecedentes da norma jurídica; pensando desde o projeto de lei 
III. busca o sentido das palavras 
 
O método interpretativo a que se refere cada uma das assertivas é: 
A. I - histórico II - lógico-sistemático III - sociológico 
B. I - sociológico II - histórico III - lógico-sistemático 
C. I - lógico-sistemático II - histórico III - gramaticalI - gramatic 
D. I - gramatical II - lógico-sistemático III - históricotical II - lógico-sistemático III - históricol II - 
lógico-sistemático III - histórico 
E. I - lógico-sistemático II - histórico III - sociológico 
 
 
7.O método interpretativo que busca a finalidade da norma, considerando seu fundamento racional, é o 
método: 
A. gramatical. 
B. teleológico. 
C. sistemático. 
D. objetivista. 
E. literal. 
8.Podemos afirmar, sobre métodos de interpretação da hermenêutica jurídica, que: 
A. a interpretação axiológica é caracterizada por pressupostos que devem levar em conta, de 
maneira ordenada e holística, os princípios do direito natural e as regras primárias do direito 
positivo. 
B. a interpretação sistemática se caracteriza por pressupor que qualquer preceito normativo deverá 
ser interpretado em harmonia com as diretrizes gerais do sistema, preservando-se a coerência do 
ordenamento.a interpretação sistemática sndo-se a coerência do ordenamento. 
C. a interpretação lógica se caracteriza por pressupor que a ordem das palavras e o modo como 
elas estão conectadas são essenciais para se alcançar a significação da norma. 
D. a interpretação histórica se caracteriza pelo fato de que o significado da norma deve atender 
às características sociais do período histórico em que é aplicada. 
E. a interpretação autêntica pressupõe que o sentido da norma é o fixado pelos operadores do 
direito, por meio da doutrina e jurisprudência. 
 
8.O tipo de interpretação que busca os objetivos para os quais um diploma legal foi criado é 
chamado de: 
A. interpretação sociológica, pois sociológica diz respeito à adaptação do sentido normativo 
obtido com a atividade interpretativa às diferentes realidades e necessidades sociais, sem 
que o intérprete se afaste do preceito legal. 
B. interpretação restritiva, por levar em conta apenas os objetivos da lei, ignorando sua 
estrutura gramatical. 
C. a interpretação teleológica, pois o sentido da lei deve ser considerado à luz de seus 
objetivos. 
D. interpretação extensiva, por aumentar o conteúdo de significado das sentenças com seus 
objetivos historicamente determinados. 
E. interpretação autêntica, pois apenas as finalidades da lei podem dar autenticidade à 
interpretação. 
 
9.Quando a norma não possui o alcance que deveria ter, de modo que a interpretação ocorra 
no sentido de ampliar sua abrangência para uma situação que inicialmente não estava 
prevista, trata-se de uma interpretação: 
A. histórica. 
B. extensiva. 
C. gramatical. 
D. literal. 
E. teleológica. 
 
10.Sobre métodos de interpretação da hermenêutica jurídica: 
I. pensa o ordenamento jurídico como um todo 
II. busca os antecedentes da norma jurídica; pensando desde o projeto de lei 
III. busca o sentido das palavras 
 
O método interpretativo a que se refere cada uma das assertivas é: 
A. I - histórico II - lógico-sistemático III - sociológico 
B. I - sociológico II - histórico III - lógico-sistemático 
C. I - lógico-sistemático II - histórico III - gramatical 
D. I - gramatical II - lógico-sistemático III - histórico 
E. I - lógico-sistemático II - histórico III - sociológico 
 
Conforme a hermenêutica jurídica brasileira, podemos afirmar que: 
A. a analogia serve apenas como método interpretativo de efeitos restritivos. 
B. antinomia jurídica ocorre quando há lacuna legislativa. 
C. a analogia, assim como o costume e os princípios gerais de direito, tem função integrativa no 
sistema jurídico brasileiro. 
D. o critério ou princípio hierárquico – lex superior derogat legi inferiori – visa a solucionar o 
problema da necessidade de integração de lacunas axiológicas. 
E. no direito brasileiro, a equidade possui apenas função interpretativa 
 
Sobre a interpretação do direito, podemos afirmar: 
A. a aplicação do princípio da especialidade, em conflito aparente de normas, afeta a validade 
ou a vigência da lei geral. 
B. considerando a existência de antinomia entre dois dispositivos de uma mesma lei, à solução 
do conflito é essencial a diferenciação entre antinomia real e antinomia aparente, porque 
reclamam do intérprete solução distinta. 
C. diante da existência de antinomia entre dois dispositivos de uma mesma lei, o conflito deve 
ser resolvido pelos critérios da hierarquia e (ou) da sucessividade no tempo. 
D. os tradicionais critérios hierárquico, cronológico e da especialização são adequados à solução 
de confronto caracterizado como antinomia real, ainda que ocorra entre princípios jurídicos. 
E. a técnica da subsunção é suficiente e adequada à hipótese que envolve a denominada 
eficácia horizontal de direitos fundamentais nas relações privadas. 
 
Quais as condições para que haja antinomiana teoria de Bobbio? 
A. ambas as normas devem ter procedido da mesma autoridade legislativa; as duas normas em 
conflito não devem dispor sobre uma mesma matéria. 
B. as duas normas em conflito devem pertencer ao mesmo ordenamento; as duas normas 
devem ter o mesmo âmbito de validade, seja temporal, espacial, pessoal ou material. 
C. ocorre no âmbito do processo judicial quando há uma divergência entre a decisão de 
primeira instância e a decisão de segunda instância ou quando um tribunal superior de 
natureza federal confirma a decisão de segunda instância. 
D. as duas normas aplicáveis não apresentam uma solução satisfatória para o caso; as duas 
normas não podem ser integradas mediante recurso a analogia ou costumes. 
E. as duas normas em conflito devem pertencer ao mesmo ordenamento, mas não 
necessariamente com o mesmo âmbito de validade, já que há questões históricas que podem 
trazer à tona normas de ordenamentos antigos. 
 
Bobbio, ao tratar da coerência do ordenamento jurídico, afirma que "a situação de normas 
incompatíveis entre si" refere-se ao problema: 
A. da incompletude. 
B. do conflito entre normas e princípios. 
C. do espaço jurídico vazio. 
D. das antinomias. 
E. das lacunas. 
 
De acordo com os conhecimentos sobre hermenêutica jurídica, é incorreto afirmar: 
A. a Hermenêutica Jurídica tem por objeto o estudo e a sistematização dos processos aplicáveis 
para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito. 
B. a fim de alcançar o escopo do Direito não é examinada a norma em sua essência, conteúdo e 
alcance; o caso concreto e as circunstâncias. 
C. ante a impossibilidade de prever todos os casos particulares, o legislador estabelece preceitos 
de longo alcance e deixa ao aplicador do Direito a tarefa de enquadrar o fato humano numa 
norma jurídica. 
D. na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem 
comum. 
E. o intérprete não cria prescrições; deduz a nova regra, para um caso concreto, do conjunto das 
disposições vigentes, consentâneas com o progresso geral. 
 
Qual afirmativa traz o conceito de analogia mais adequado à teoria de Bobbio? 
A. decisão, por meio de recurso, às práticas sociais que sejam uniformes e continuadas e que 
possuam previsão de necessidade jurídica. 
B. existindo relevante semelhança entre dois casos, as consequências jurídicas atribuídas a um 
caso já regulamentado deverão ser atribuídas também a um caso não regulamentado. 
C. através da semelhança entre dois casos, o intérprete deve abrir mão da aplicação de uma 
norma para aplicar aquela que lhe pareça a mais justa, mesmo que a norma não se refira 
especificamente ao caso em análise. 
D. raciocínio em que se produz, como efeito, a extensão de uma norma jurídica para casos não 
previstos por esta. 
E. subsunção de um caso (premissa menor) a uma norma jurídica (premissa maior) de forma a 
permitir uma conclusão lógica e necessária. 
 
De acordo com os conhecimentos sobre hermenêutica jurídica, é incorreto afirmar: 
A. a Hermenêutica Jurídica tem por objeto o estudo e a sistematização dos processos aplicáveis 
para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito. 
B. a fim de alcançar o escopo do Direito não é examinada a norma em sua essência, conteúdo e 
alcance; o caso concreto e as circunstâncias. 
C. ante a impossibilidade de prever todos os casos particulares, o legislador estabelece preceitos 
de longo alcance e deixa ao aplicador do Direito a tarefa de enquadrar o fato humano numa 
norma jurídica. 
D. na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem 
comum. 
E. o intérprete não cria prescrições; deduz a nova regra, para um caso concreto, do conjunto das 
disposições vigentes, consentâneas com o progresso geral. 
 
Podemos identificar uma antinomia real, pela teoria de Norberto Bobbio, quando: 
A. de duas ou mais normas que colidem entre si e que possuem diferentes âmbitos de validade 
temporal, espacial, pessoal ou material. 
B. de normas colidentes em que o intérprete é obrigado a escolher apenas os critérios 
especificamente previstos no ordenamento jurídico. 
C. de normas colidentes e o intérprete é abandonado a si mesmo pela falta de um critério ou 
pela impossibilidade de solução do conflito entre os critérios existentes. 
D. de normas que colidem entre si, porém essa colisão é solúvel mediante a aplicação do critério 
cronológico, do critério hierárquico ou do critério de especialidade. 
E. de duas normas colidentes que pertencem a ordenamentos jurídicos diferentes 
 
A respeito da retroatividade e o impedimento à retroatividade no direito brasileiro, é correto 
afirmar que: 
A. no direito brasileiro, a retroatividade poderá modificar irrestritamente o direito adquirido, 
desde que com decisão judicial nesse sentido. 
B. no direito, retroagir significa a ação que seja apta a surtir efeitos em acontecimentos que já 
sucederam, de modo a modificar algo que já aconteceu. 
C. o ordenamento jurídico brasileiro veda em todos os casos a retroatividade normativa. 
D. o impedimento à retroatividade não possui qualquer relação com a ideia de segurança 
jurídica. 
E. no direito penal, a lei poderá retroagir inclusive para prejudicar o réu. 
 
Sobre as lacunas, conforme a teoria de Bobbio, pode-se dizer que: 
A. são legitimamente produzidas pelo legislador democrático. 
B. são justas, que ensejem uma solução satisfatória ao caso concreto. 
C. atendam às convicções ideológicas pessoais do juiz. 
D. são injustas, aquelas que pretende satisfazer um sentimento pessoal e subjetivo de injustiça 
provocado por outrem. 
E. são costumeiras, que tenham surgido de práticas sociais inspiradas nos valores vigentes. 
 
Sobre a analogia na hermenêutica jurídica: 
A. a analogia pressupõe que casos análogos sejam estabelecidos em face de normas análogas, 
mas não díspares. 
B. a analogia juris ocorre quando se formula regra nova, semelhante a outra já existente. 
C. a analogia afasta a criação de regra nova, mas exige interpretação extensiva de regras já 
existentes. 
D. a analogia pressupõe, a partir de sua função principal de descobrir o sentido e o alcance das 
normas jurídicas, compreender a intenção do legislador. 
E. a analogia legis se caracteriza por recorrer à síntese de um complexo de princípios jurídicos.

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