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SEMIOLOGIA ESPECIALIZADA • Ectoscopia: avaliação global do doente. É a primeira etapa do exame físico, devendo ser iniciada ao primeiro contato com o paciente. Seu objetivo é a obtenção de dados gerais independente da QP. 1º ESTADO GERAL: avaliação subjetiva do conjunto de dados exibidos pelo paciente ➔ Bom estado geral (BGE) ➔ Estado geral regular ou levemente comprometido(REG) ➔ Estado geral ruim ou muito comprometido (MEG) *serve de alerta quando em determinada doença há poucos sinais. ao mesmo tempo de ver se o paciente esta bem msm com uma doneça grave 2º estado de consciência ➔ Consciente: avaliar orientação temporal e espacial. Orientação autopsiquica e alopsiquica. ➔ Inconsciente • Alerta: acordado e com respostas adequadas as perguntas • Sonolência: acorda ao chamado e resposta adequadas • Obnubilação: sonolência mais profunda, responde em voz alta ou pós estimulo moderado • Torporoso: sonolência profunda, responde parcialmente somente há estimulo doloroso • Coma: não abre os olhos nem emite sons • Lote: lucido e orientado em tempo e espaço ■ Obnubilação: quando o nível de consciência é pouco comprometido, permanecendo o paciente em estado de alerta ainda que algo diminuído ■ Sonolência: o paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente, mas logo volta a dormir ■ Confusão mental: configurase por perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há uma percepção temporoespacial normal ■ Torpor ou estupor: quando a alteração de consciência for mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser despertado por estímulos mais fortes e tem movimentos espontâneos ■ Coma: quando o paciente não for despertado por estímulos fortes e não tiver movimentos espontâneos. • Perspectiva e reatividade ➔ Perspectiva: a) Resposta em ordem simples→feche os olhos e mostre a língua b) Orientação no tempo e espaço→onde a senhora esta e que dia é hoje? c) Execução de cálculos simples → quanto é 2+2 ➔ Reatividade: a) Reação de orientação e alerta→ o examinador provoca um ruido e observa se o paciente acompanha com os olhos b) Reação de piscamento à ameaça de atingir os olhos c) Reação a dor→aplicar estímulos de dor (leve) 3º POSTURA: • Postura ativa: é aquela assumida espontaneamente boa postura má postura. ➔ Boa postura • Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante • Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa parte do corpo • Abdome inferior achatado ou levemente retraído • Curvas posteriores nos limites normais ➔ Postura sofrível • Cabeça levemente inclinada para diante • Peito achatado • Abdome algo protruso, passando a ser a parte mais saliente do corpo • Curvas posteriores exageradas ➔ Má postura Cabeça acentuadamente inclinada para diante • Peito deprimido • Abdome saliente e relaxado • Curvas posteriores exageradas. • Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxilio de outra pessoa. Necessita de uma pessoa p ajudar a andar • Postura antálgica: adotado p alivio da dor (posição fetal). ➔ A posição de cócoras: é observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica (tetralogia de Fallot, por exemplo). Os pacientes descobrem, instintivamente, que esta posição proporciona algum alívio da hipoxia generalizada, que acompanha essas cardiopatias, em decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração ➔ Na atitude genupeitoral :(ou de “prece maometana”), o paciente posicionase de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) põese em contato com o solo ou colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que ficam apoiadas no solo ou no colchão. Essa posição facilita o enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico ➔ Atitude Parkinson: ao se pôr de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores e, ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade. ➔ Na atitude ortopneica: o paciente adota essa posição para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. Ele permanece sentado à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no colchão para facilitar a respiração, que se faz com dificuldade. Nos pacientes em estado grave, costumase ver uma posição ortopneica diferente: o paciente permanece deitado com os pés estendidos ao longo da cama, mas recostase com a ajuda de dois ou mais travesseiros, na tentativa de colocar o tórax o mais ereto possível 4º higiene pessoal ➔ Avaliar hálito do paciente, odor de secreção. 5º dependência: como veio ate a consulta ➔ Se veio a consulta: a) Sozinho b) Acompanhado c) em cadeira de rodas d) de muletas ou bengala. 6º fala e lingaguem: avaliar a voz, logica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras ou se fala a nome dos objetos corretamente. ➔ Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz causada por alguma alteração no órgão fonador. A voz pode torna-se rouca ➔ Disartria: musculo da fonação, incoordenação cerebral ➔ Dislalia: troca de letras ➔ Disfasia: distúrbio na elaboração cortical da fala 7º biotipo, peso e altura: característica que o paciente assume, ➔ Brevilíneo: membros curtos, tórax, alargados, estatura baixa. • Pescoço curto e grosso • Tórax alargado e volumoso • Membros curtos em relação ao tronco • Ângulo de Charpy maior que 90° (junção das rebordas costais com o apêndice xifoide) • Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso • Tendência para baixa estatura ➔ Longilíneo: tórax e achatado, membros longos e musculatura delgada. • Pescoço longo e delgado • Tórax afilado e chato • Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco • Ângulo de Charpy menor que 90° • Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido • Tendência para estatura elevada. ➔ Normolíneo: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo hormônicos. • Equilíbrio entre os membros e o tronco • Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo • Ângulo de Charpy em torno de 90°. 8º fáces: ➔ Expressão fisionômica do paciente. • Fácies normais ou atípica • Fácies anormais ou típicas a) facias leonina: : as alterações que a compõem são produzidas pelas lesões da hanseníase. A pele, além de espessa, é sede de grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes, em maior número na fronte. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornamse mais grossos e proeminentes. As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos. A barba escasseia ou desaparece. Essas alterações em conjunto conferem ao rosto do paciente um aspecto de cara de leão, origem de sua denominação b) Face adenoidiana: nariz pequeno e afilado, boca sempre entreaberta. Comum em indviduas com hipertrofia de adenoides, as quais dificultam a respiração pelo nariz. c) Fácia cushingoide: : como a própria denominação revela, chama a atenção de imediato o arredondamento do rosto, com atenuação dos traços faciais . Secundariamente, deve ser assinalado o aparecimento de acne. Este tipo de fácies é observado nos casos de síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex suprarrenal. Pode ocorrer também nos pacientes que fazem uso prolongado de corticosteroides d) Fácia sherek/ acromegálica→gigantismo. caracterizase pela saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. Nesse conjunto de estruturas hipertrofiadas, os olhos parecem pequenos e) Facie hipocrática: que inclui olhos fundos, parados, inexpressivos, nariz afilado e lábios adelgaçados e indica doença grave. f) fácies renal: o elemento característicoé o edema que predomina ao redor dos olhos. Completa o quadro a palidez cutânea. É observada nas doenças renais, particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite aguda g) fácies parkinsoniana:a cabeça inclinase um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição. O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto. A fisionomia é impassível e costumase dizer que esses pacientes se parecem com uma figura de máscara. Chama a atenção, também, a falta de expressividade facial. A fácies parkinsoniana é observada na síndrome ou na doença de Parkinson h) fácies basedowiana: seu traço mais característico reside nos olhos e no olhar. Os olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacandose sobremaneira no rosto magro. A expressão fisionômica indica vivacidade. Contudo, às vezes, tem um aspecto de espanto e ansiedade. Outro elemento que salienta as características da fácies basedowiana é o bócio. Indica hipertireoidismo i) fácies mixedematosaa: é constituída por um rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos. As pálpebras tornamse infiltradas e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. Além dessas características morfológicas, destacase uma expressão fisionômica indicativa de desânimo e apatia. Esse tipo de fácies aparece no hipotireoidismo ou mixedema 9º tegumento: pele e mucosa externa ➔ Avalia conjuntiva, mucosa gengival e lingual a) Coloração (+/++++) →mormocorada, hipocoradas, hipercorada de conjuntiva →Icterícia/ anictérico →Cianótico/acianótico →com ou sem bronze b) Hidratação →úmidas, hidratadas com saliva fluida →desidratado. c) Turgor cutâneo: é a elasticidade da pele, ou seja, sua habilidade de esticar e 0retomar a faça original. Rm idoso →tugor cutâneo diminuído. Normal ou diminuído d) Textura da pele: pele áspera, enrugada, fina e lisa, de textura normal. e) Perfusão capilar: é definida como o tempo necessário p que um leito capilar distal recupere sua cor após uma pressão . preservada ou diminuída. f) Temperatura: g) Presença de lesões elementares: I) modificação da cor sem relevo oou espessamento: mancha ou mácula a) relacionada a melanina (ex:hiper, hipo, acrômico) b) deposição de pigmentos: bilirrubina, caroteno c) alterações vasculares: (desaparecem na compressão, ex: eritema e telangiectasia, varizes) d) sufusões hemorrágicas: pigmento hemático→petequias Víbices→ forma linear. Equimoses(em placa) Hematomas→ maior que as equimoses, em geral com abaulamento local traumativo II) Lesões solidas a) Pápulas ( elevação solida de até 0,5cm, situada na derme) b) Tubérculos(elevação solida >0,5cm, situada na derme) c) Nódulo(pequeno, atinge hipoderme). Tumor ou nodoisidade(>3cm→hipoderme) Goma: nosoidade que amolecem e ulceram→hipoderme, mais visto em palpação d) Urticariforme: (elevação plana, achatada, bordas irregulares, diversos formatos) e) Queratose: espessamento da epiderme, opaca e esbranquiçada f) Espessamento ou infiltração: consistência e espessura da pele mais palpável g) Liquenificação: espessamento da pele com estrias h) Vegetações : elevação filiforme→couve flor i) Esclerose: aumento da constencia e aderência aos planos fundos, não movel III) Lesões liquidas a) Vesícula: ate 0,5cm, liquido seroso b) Bolha ou flictena: >0,5cm, liquido e seroso c) Pústula (bolha com conteúdo purulento) d) Abcesso (nódulo de conteúdo purulento). IV) Soluções de continuidade (descontinuidade tegumentar, perda de tecido) a) Escoriação (perda de epiderme) b) Úlcera/ulceração: perda q atinge a derme c) Fissura: perda de substancia líneas, superficial ou profunda. d) Fistula(condutos cutâneos com eliminação de liquido, lesão secretante. Ex: fistula intestino e pele. Arteriovenoso(hemodiálise). V) Lesões caducas a) Escamas: lâmina epidérmica seca que se desprende da pele→furfurácea:em farelo b) Crosta: ressecamento de secreção sobre a lesão(casquinha do machucado) c) Escara: tecido cutâneo necrosado. IV) Sequelas a) Atrofia:(adelgaçamento da pele, fica fina, transparente. Ex: estrias- atrofia linear em regiões de tração mecânica. b) Cicatriz: reposição tecidual por tecido fibroso. Ex-quelóide, cicatriz saliente. 10º fâneros: cabelo unha e pelo a) Pelos: distribuição, quantidade de cor, brilho. b) Unhas: forma, espessura, consistente, brilho, coloração. 11º tecido subcutâneo: →distribuição varia com idade →quantidade →edema (localização consistência, intensidade) vê temperatura, origem, localização e sinal de cassifo e coloração.(digitopreção em superfície óssea) disposição unilateral ou bilateral, localizada e geral. Edema roxeado: insuficiência venoso. 12º Linfonodo a) Avaliar: tamanho, consistência(fibroelástico), mobilidade, sensibilidade, calor e rubor. b) Grupos: occipitais, pré-auricular, retroauricular, submandibular, submentonianos, cervical anterios e posterior(superficiais e profundos), supra-clavicular, infraclavicular, trocleares, axilares inguinais, poplíteos, tonsila palatina c) Achados na palpação: →palpação: 2º e 3º polpa digital das mãos →achados na palpação a) palpáveis ou não palpáveis. b) Tamanho:(normal ou aumentado). c) Formato:(simétrico ou assintomático). d) Delimitação/organização:(bem definidos/isolados ou fundidos/agrupados)
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