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Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p. 32888-32922 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
32888 
Avaliação do arranjo físico de uma empresa do ramo alimentício 
 
Evaluation of the physical arrangement of a food company 
 
DOI:10.34117/bjdv6n6-006 
 
Recebimento dos originais:08/05/2020 
Aceitação para publicação:01/06/2020 
 
Jyan Carlos Martins Rezende 
Bacharel em Engenharia de Produção pela Faculdade - CEMES 
Instituição: Centro Mineiro do Ensino Superior - CEMES 
E-mail: jyancarlos_@hotmail.com 
 
José Raílson Martins 
Bacharel em Engenharia de Produção pela Faculdade CEMES - Centro Mineiro de Ensino 
Superior 
Instituição: Faculdade CEMES 
Endereço: Rua Sete de Setembro, N° 680 - casa. Bairro: Dias 
Cidade: Campo Belo - MG Brasil 
E-mail: railson0.jrm@gmail.com 
 
Glener Alvarenga Mizael 
Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras - UFLA 
Instituição: Universidade Federal de Lavras - UFLA 
Endereço: Campus Universitário UFLA s/n 
E-mail: gleneradm@ufla.br 
 
Fernanda Faria Holland Ribeiro 
Engenheira Química Especialista em Gestão da Qualidade e Produtividade pelas Faculdades 
Oswaldo Cruz. 
Endereço: Avenida Belo Horizonte, 1730 - Jardim das Acácias - Campo Belo /MG 
E-mail: fernanda.faria.holland@gmail.com 
 
 
RESUMO 
Para que uma organização tenha um bom desenvolvimento é necessário que ela esteja em 
constantes inovações e aprendizados, para acompanhar as mudanças do mercado. Dentro deste 
contexto este trabalho tem como objetivo, avaliar o arranjo físico do lavador de caixas, para 
melhorias do processo de produção da empresa Frango Sant’Ana, localizada em Santana do 
Jacaré-MG, a qual atua no setor de alimentos abatidos. A aplicação do arranjo físico se 
preocupa com a localização física dos recursos de transformação e se justifica porque decisões 
de como organizar a produção possuem impacto direto nos custos de uma operação produtiva. 
Além disto, elevados investimentos são necessários para construir ou modificar o layout 
produtivo, quando este é ineficiente. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa 
qualitativa optando pela entrevista como método de coleta de dados e analise de conteúdo para 
sua posterior analise. Pode-se chegar à conclusão que para a empresa estudada, levando em 
mailto:jyancarlos_@hotmail.com
mailto:railson0.jrm@gmail.com
mailto:gleneradm@ufla.br
Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p. 32888-32922 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
32889 
consideração os levantamentos de informações, com base na entrevista ao gestor de produção, 
fiscal IMA e colaborador do setor, foram obtidas informações diversas do problema pertinente 
ao arranjo físico do lavador de caixas, mostrando um mal processo de lavagem das caixas no 
setor. Porém, pode-se propor a empresa um novo arranjo físico como demonstrado no presente 
trabalho, pois de acordo com os levantamentos dos dados da pesquisa, o arranjo físico proposto 
conseguiria atender todas as normas da fiscalização IMA, consequentemente tendo um 
processo da lavagem das caixas eficiente, trazendo uma boa satisfação tanto à empresa, quanto 
aos seus colaboradores do setor. A empresa deve buscar sempre estar adaptada ao mercado, e 
o arranjo físico é uma peça chave para o crescimento, reduzindo custos operacionais, além de 
atender exigências legais e proporcionar qualidade nos produtos produzidos. 
 
Palavras-chave: Produção, Eficiência, Layout. 
 
ABSTRACT 
For an organization to have a good development it is necessary that it is constantly innovating 
and learning to keep up with market changes. Within this context, this work aims to evaluate 
the physical arrangement of the box washer, to improve the production process of the company 
Frango Sant’Ana, located in Santana do Jacaré-MG, which operates in the slaughtered food 
sector. The application of the physical arrangement is concerned with the physical location of 
the transformation resources and is justified because decisions on how to organize production 
have a direct impact on the costs of a productive operation. In addition, high investments are 
necessary to build or modify the productive layout, when it is inefficient. The study was carried 
out through a qualitative research opting for the interview as a method of data collection and 
content analysis for later analysis. It can be concluded that, for the company studied, taking 
into account the information collected, based on the interview with the production manager, 
IMA inspector and sector employee, different information was obtained on the problem related 
to the physical arrangement of the box washer. , showing a bad washing process of the boxes 
in the sector. However, the company can propose a new physical arrangement as shown in the 
present work, because according to the survey data, the proposed physical arrangement would 
be able to meet all IMA inspection rules, consequently having a process for washing the boxes 
efficient, bringing good satisfaction to both the company and its sector employees. The 
company must always seek to be adapted to the market, and the physical arrangement is a key 
element for growth, reducing operating costs, in addition to meeting legal requirements and 
providing quality in the products produced. 
 
Keywords: Production, Efficiency, Layout 
Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p. 32888-32922 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
A gestão de produção diz respeito às atividades orientadas para a produção de um bem 
físico ou serviço. Nela estão incluídas funções de análise, escolha e implementação de 
tecnologias e processos produtivos mais eficientes, ou seja, fazer a transformação de fatores 
produtivos (inputs) para obter o maior número de produtos e serviços (outputs), quer seja em 
termos de quantidade como de qualidade. É uma das ferramentas importante para o sucesso 
de uma organização é o layout ou arranjo físico, onde busca ter uma produtividade e qualidade 
de seus processos de produção, com resultados satisfatório, sem desperdícios, aproveita a 
capacidade de maquinas, e o tempo e habilidades de pessoas envolvida na produção. 
A aplicação do arranjo físico se preocupa com a localização física dos recursos de 
transformação e se justifica porque decisões de como organizar a produção possuem impacto 
direto nos custos de uma operação produtiva. Além disto, elevados investimentos são 
necessários para construir ou modificar o layout produtivo, quando este é ineficiente. 
A escolha deste tema é devido a importância do arranjo físico dentro de uma 
organização. E o porquê de se implantar um novo arranjo físico? Com a concorrência acirrada 
nos dias de hoje, com grandes mudanças a todo tempo, as empresas cada vez mais precisam 
investir em qualidade de seus produtos e serviços. Buscando com isso diminuir os custos e 
aumentar seus lucros com a finalidade de permanecerem no mercado competitivo. O layout é 
uma das ferramentas indispensáveis nesse mercado tão concorrido, pois através dele é possível 
detectar falhas, para ter melhorias no seu processo de produção. 
 Sendo assim a pesquisa escolhida para este presente trabalho visa analisar o arranjo 
físico de um lavador de caixas da empresa Frango Santana, localizada em Santana do 
Jacaré/MG, do ramo alimentício, analisando a planta baixa do lavador de caixa, existente hoje 
pela empresa, tendo como objetivo de identificar seus pontos críticos. Como resultado, se 
necessário, sugerir outra planta baixa do local, para melhorar todo seu processo de produção. 
A fim de explicar a discussão proposta este trabalho estrutura-se da seguinte forma: 
Objetivos Gerais e Específicos, Referencial Teórico falando sobre: administração da 
produção, arranjo físico, motivadores para a modificação de layout, importância do arranjofísicos, princípios básicos de arranjo físicos, tipos de arranjo físico, arranjo por processo ou 
funcional, arranjo por produto ou por linha, arranjo celular, arranjo por posição fixa, arranjo 
misto. Sendo estruturado também pela metodologia falando sobre: o local de estudo, tipo de 
pesquisa, métodos de coleta e análise de dados, seleção de entrevistado e o referencial 
bibliográfico. 
Brazilian Journal of Development 
 
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2 OBJETIVO 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Avaliar o arranjo físico do lavador de caixas, para melhorias do processo de produção 
da empresa Frango Sant’Ana, localizada em Santana do Jacaré-MG. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
● Conhecer processo de lavagem das caixas; 
● Descrever o arranjo físico existente e critérios que foram utilizados para sua criação, 
e 
● Propor um novo arranjo físico para melhorias do processo de produção, se necessário. 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO 
De acordo com Moreira (2009), as mudanças socioeconômicas ocorridas, no século XX, 
“um núcleo de engenheiros, executivos comerciais, consultores, educadores e pesquisadores 
desenvolveu os métodos e a filosofia denominada administração científica”. Conhecido como 
o pai da administração científica, “Frederick Taylor, um esforçado engenheiro a serviço da 
máquina produtiva americana, advogava a aplicação de racionalidade e métodos científicos à 
administração do trabalho nas fábricas”. Complementa ao dizer que Taylor tratava a 
administração como ciência baseada na observação, medição, análise e aprimoramento dos 
métodos de trabalhos. 
Segundo Rocha (1996), ainda no século XX, verifica-se que foi um importante século 
para a evolução da administração, possuindo as técnicas mais popularizadas oriundas nos 
Estados Unidos. A chamada produção em massa, que foi e continua sendo a marca registrada 
dos Estados Unidos, o símbolo do seu poderio industrial, pode ser encontrada já em 1913, 
quando começou a linha de montagem dos automóveis Ford. 
 Complementando, Corrêa (2011), enfatizam que Henry Ford trouxe, em escala nunca 
antes tentada, para o ambiente industrial, os princípios da administração científica [...] e 
acrescentou a estes a ideia de padronização dos produtos e de fazer produtos moverem-se 
enquanto estações de trabalho ficavam estáticas. 
Para Peinado e Graeml (2007), administração da produção compreende uma vasta gama 
de assuntos, que não devem ser vistos de forma isolada sob pena de perderem seu significado 
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conjunto. A atividade de administração da produção acontece a todo instante, em numa e 
frequência muito maiores do que possam parecer. 
 
A administração da produção trata da maneira qual as organizações produzem bens 
serviços. Tudo que você veste, come e sente em cima, usa, lê ou usa na prática de 
esporte chega a você graças aos gerentes de produção que organizaram sua 
produção” (STACK, 2006, P.25). 
“Nem sempre as pessoas que supervisionaram sua “produção” são chamadas de 
gerentes de produção, isso é o que elas realmente são. A administração da produção 
é, acima de tudo, um assunto prático que trata de problema reais” (HARLAND, 
2006, P.28). 
 
 Para Stack (2006) a administração da produção é central para as organizações porque 
produz os bens e serviços que são a razão de sua existência, mas não é a única nem, 
necessariamente, a mais importante. Todas as organizações possuem outras funções com suas 
responsabilidades específicas. Na prática, diferentes organizações adotarão estruturas 
organizacionais e definirão funções também diferentes. 
O cotidiano atual nos mantém imersos, de tal forma, nas atividades de produção que 
julgam ser necessário emergir deste contexto para visualizar e compreender o funcionamento 
destas atividades, a fim de poder administrá-las com maior propriedade. (PEINADO E 
GRAEML, 2007). 
No entanto, segundo Moreira (2009), as evoluções tecnológicas ocorridas 
proporcionaram às empresas uma nova visão de mundo, com uma perspectiva mais 
competitiva, uma vez que, com a importância dada ao desenvolvimento tecnológico, novas 
oportunidades e desafios tiveram que ser enfrentadas por estas. E com isso enfatizam que hoje, 
a Tecnologia de Informação desempenha um papel importante no processo de produção de 
uma organização. 
Segundo Rocha (1996), nos dias atuais, verificam-se constantes mudanças nos sistemas 
produtivos das organizações, uma vez que para as mesmas crescerem no mercado necessitam 
produzir com qualidade e preço baixo. As indústrias, ao buscarem produtividade e uma base 
para se sustentarem no mercado em que estão inseridas, aceleram seu desenvolvimento por 
meio do acesso aos recursos tecnológicos, além do bem-estar de seus colaboradores e da 
valorização profissional do homem. Com maiores facilidades comerciais, hoje as empresas 
estão inseridas em um ambiente mais competitivo e instável. 
Neste sentido, segundo Corrêa (2011), ambiente atual de constantes mudanças, verifica-
se que as empresas, além de terem de enfrentar os desafios da competição global, necessitam 
de gerentes de produção que consigam, mais eficientemente, sucesso num ambiente repleto de 
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fatores que afetam sua administração, tal como a competição global, recursos de produção 
escassos, ações moldadas pela responsabilidade social e avanço do setor de serviços. Da 
mesma forma, segundo estes autores, a administração da produção tem suma relevância para 
o crescimento e competitividade das organizações, num mercado marcado por constantes 
mudanças. 
 
3.2 ARRANJO FÍSICO 
O arranjo físico ou layout de uma operação produtiva como a preocupação com a 
localização física dos recursos de transformação. De forma clara, definir o layout é decidir 
onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção, o arranjo 
deve, sobretudo, propor satisfação do colaborador. É comum, nos dias de hoje, que arquitetos, 
decoradores e paisagistas participem da elaboração de arranjos físicos industriais na tentativa 
de tornar o ambiente de trabalho mais confortável. (GAITHER E FRAZIER, 2001). 
Para considera que o arranjo físico é a configuração de departamentos, de centros de 
trabalho e de instalações e equipamentos, com foco especial na movimentação otimizada, 
através do sistema, dos elementos que se aplica o trabalho. (STEVENSON, 2001). 
Lembra que planejar o arranjo físico significa tomar decisões sobre a forma de como 
serão dispostos os centros de trabalho que aí devem permanecer. 
Para Gaither e Frazier (2001) dizem que definir o arranjo físico significa planejar a 
localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao 
cliente, áreas de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, 
divisórias internas, escritórios e salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de materiais 
e de pessoas que circulam o prédio. 
Segundo Ritzman e Krajewski (2004) consideram, como os outros autores, que o 
planejamento do arranjo físico envolve decisões sobre a disposição dos centros de atividade 
econômica em uma unidade e definem centro de atividade econômica como qualquer coisa 
que utilize espaço: uma pessoa, um grupo de pessoas, o balcão de um caixa, uma máquina, 
uma banca de trabalho e assim por diante. 
Em seu glossário de engenharia de produção, define arranjo físico como sendo a arte e 
a ciência de se converter os elementos complexos e inter-relacionados da organização da 
manufatura e facilidades físicas em uma estrutura capaz de atingir os objetivos da empresa 
pela otimização entre a geraçãode custos e a geração de lucros. (GURGEL,2003). 
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Principalmente, do aumento da produtividade do maquinário e conseqüente redução de 
mão-de-obra operacional os arranjos físicos produtivos atuais são bem mais compactos, 
ocupando muito menos área física que os arranjos de poucas décadas atrás. (PEINADO, 2007). 
Segundo Chiavenato (2005), arranjo físico refere-se ao planejamento, gestão e controle 
do espaço físico que será ocupado, além da disposição de equipamentos, máquinas e postos 
de trabalho necessários para a produção de produtos/serviços em uma organização. 
Para Toledo Júnior (2007), o planejamento de arranjo físico é recomendável a qualquer 
empresa, grande ou pequena, pois com um bom arranjo físico, obtém-se resultados 
surpreendentes na redução de custos de operações, no aumento da produtividade e eficiência 
da organização. 
Segundo Chiavenato (2005), arranjo físico refere-se ao planejamento, gestão e controle 
do espaço físico que será ocupado, além da disposição de equipamentos, máquinas e postos 
de trabalho necessários para a produção de produtos/serviços em uma organização. 
Para Toledo Júnior (2007), o planejamento de arranjo físico é recomendável a qualquer 
empresa, grande ou pequena, pois com um bom arranjo físico, obtém-se resultados 
surpreendentes na redução de custos de operações, no aumento da produtividade e eficiência 
da organização etapas do processo de agregação de valor. Finalmente têm-se o arranjo físico 
posicional, que caracteriza-se pelo objeto da operação ficar estacionário, seja por 
impossibilidade ou por inviabilidade de fazê-lo mover-se entre as etapas do processo. 
Para Slack, (2013), são quatro os arranjos físicos possíveis: o funcional, o por produto, 
o posicional e o do tipo celular. O arranjo físico funcional é assim denominado pelos autores 
porque está de acordo com as necessidades e a conveniência das funções desempenhadas pelos 
recursos transformadores que constituem o projeto, já o arranjo físico por produto dependerá 
do tipo de processo característico a ser utilizado, em vista a organizar seu fluxo de atividades 
para a concepção de um item específico. O arranjo físico posicional, por sua vez, estabelece 
uma relação diferente, pois equipamentos, materiais, pessoas e todos os agentes 
transformadores se movem em direção ao que sofre o processamento, recebendo também, o 
nome de arranjo físico por posição fixa. O arranjo físico do tipo celular é aquele no qual os 
recursos transformados são pré-selecionados para movimentar-se a uma parte específica da 
operação (célula) na qual todos os recursos transformadores necessários a atender suas 
necessidades imediatas de processamento estão localizados. Concluída a primeira etapa, os 
recursos processados na célula anterior passam para a célula posterior. 
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De acordo com Fernandes e Godinho Filho (2010) por sua vez entendem que o arranjo 
físico faz parte da caracterização do processo produtivo e sugerem que são cinco os tipos de 
arranjos físicos: o de estação de trabalho única, por produto, funcional ou por processo, por 
grupo e por de posição fixa. 
Similar a classificação de Fernandes e Godinho Filho (2010) têm-se a de Tubino (2009) 
que detalha cada tipo da seguinte forma: Arranjo Físico de Processo ou por Função é aquele 
em que equipamentos e máquinas similares ou idênticos são agrupados, de maneira a otimizar 
sua localização relativa, uma peça sendo trabalhada passa de área em área; Arranjo Físico de 
Produto é aquele em que a forma é definida pela sequência necessária para fazer o produto, 
frequentemente chamado de linha de montagem; Arranjo Físico de Tecnologia de Grupo ou 
Célula coloca juntas máquinas distintas em centros de trabalho ou células para trabalhar em 
produtos que tem formas e necessidades de processamento similares; e finalmente Arranjo 
Físico de Posição Fixa que devido ao volume ou seu peso, o produto permanece em um local 
somente. 
Para Neumann (2015) lembram que para cada tipo de arranjo físico é permitido o uso de 
diferentes técnicas e ferramentas. Os autores reuniram as principais técnicas e ferramentas que 
têm sido utilizadas nos diferentes processos de arranjos físicos. 
Para Slack, (2009) o layout ou arranjo físico consiste no estabelecimento das instalações, 
máquinas, equipamentos e pessoal da operação, em uma ação produtiva, determinando o fluxo 
dos materiais, dados e clientes. Com isso, a decisão do arranjo físico é importante, pois se 
estiver errado pode causar fluxos longos e confusos, fluxos imprevisíveis, longos tempos de 
processos, filas de clientes, operações inflexíveis e altos custos. Moura define arranjo físico 
como “organização e integração dos meios que concorrem para a produção conseguir a maior 
eficiência e econômica inter-relação entre máquinas, mão-de-obra e movimentação de 
materiais dentro de um espaço disponível” (MOURA, 2009, p.118). 
Decisões sobre o arranjo físico não são tomadas apenas para o projeto de uma nova 
instalação, mas sempre que o mesmo atingir no desempenho da operação, ou seja, sempre que: 
for acrescentado ou retirado um novo recurso “consumidor de espaço” ou quando se decide 
pela modificação de sua localização; ocorrer mudança importantes de procedimentos ou de 
fluxos físicos; houver uma expansão ou redução de área da instalação; ocorrer uma mudança 
substancial na estratégia competitiva da operação; ocorrer uma alteração dos mix relativos de 
produtos que afetam os fluxos (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
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Um bom layout deverá, acima de tudo, apoiar a estratégia competitiva da operação. 
Portanto, não há um arranjo físico que possibilita um excelente desempenho simultaneamente 
de toda a operação, porém é capaz de afetar os níveis de eficiência e eficácia das operações 
(CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Sendo assim, o layout é uma maneira de melhorar a produção, que pode afetar as 
prioridades competitivas de uma organização de diversas maneiras: aumentando a satisfação 
do cliente e as vendas; facilitando o fluxo de materiais e informações; reduzindo riscos para 
os trabalhadores; melhorando a comunicação; aumentando o ânimo dos funcionários; 
aumentando a utilização eficiente de trabalho e equipamento (KRAJEWSKI, RITZMAN e 
MALHOTRA, 2010). 
 
3.2.1 Motivadores para a modificação de layout 
A necessidade da tomada de decisão sobre modificação de layout em processos 
produtivos pode derivar de variados motivos (RITZMAN E KRAJEWSKI, 2004). A seguir 
são apresentados alguns deles. 
Para Ritzman e Krajewski (2004), é natural e muito comum que a empresa procure 
aumentar sua atuação com o passar do tempo. Uma expansão na capacidade produtiva pode 
ser obtida aumentando-se o número de máquinas ou substituindo-se as existentes por máquinas 
mais sofisticada. Um estudo do layout é necessário para organizar as novas máquinas, 
necessárias nessas situações, no espaço disponível. 
 Um arranjo físico ineficiente geralmente é responsável por problemas de produtividade 
ou nível de baixa qualidade. Isto pode tornar necessária a transformação completa de layout 
para reduzir os custos de operação. 
De acordo com Krajewski (2004), quando um novo produto precisar um novo processo 
de produção também é necessário readequar as instalações, implantando uma nova linha de 
produção, ou flexibilizando a previamente existente. 
 
“O local e as condições físicas de trabalho, principalmente nos assuntos relacionados 
à ergonomia, podem ser fatores determinantes do rendimento funcional, agindo 
como motivadores ou inibidoresde produtividade. Quando detectados problemas 
como a longa distância de um banheiro ou outra área a que os funcionários precisam 
ter acesso com relativa frequência, um bebedouro mal posicionado ou a falta de 
claridade para o trabalho, deve-se intervir, porque esses fatores são potenciais 
causadores de desânimo e ineficiência dos trabalhadores em uma organização” 
(RITZMAN 2004, P. 32). 
 
 
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3.3 IMPORTÂNCIA DO ARRANJO FÍSICO 
De acordo com Graeml (2007), as decisões de arranjo físico definem como a empresa 
vai produzir. O leiaute, ou arranjo físico é a parte mais perceptível e exposta de qualquer 
empresa. A necessidade de estudá-lo existe sempre que se pretende o estudo de fundação de 
uma nova empresa ou unidade de serviços ou quando se estiver promovendo a reformulação 
de plantas industriais ou outras operações produtivas já em funcionamento. 
As decisões do arranjo físico podem ser de nível estratégico, quando se estudam novas 
empresas, grandes ampliações ou mudanças radicais no processo de produção, que, 
naturalmente, envolvem grandes investimentos. Dessa forma, geralmente os estudos de layout 
são feitos por empresas contratadas, que detém conhecimento altamente especializado sobre o 
assunto. Decisões desta complexidade não são de responsabilidade do gerente de produção. 
(GRAEML, 2007). 
As decisões sobre o arranjo físico também podem ser de nível tático, quando as 
alterações não são tão representativas, os riscos envolvidos e valores são mais baixos. Com 
isso, decisões táticas são tomadas pelo próprio gestor ou diretor industrial da organização. 
(PEINADO, 2007). 
Raras são as mudanças de arranjo físico em nível operacional, algumas razões para tais 
decisões se darem em nível decisório mais elevado são: 
 
● geralmente as atividades ligadas ao arranjo físico são demoradas e de alto custo; 
● se o arranjo físico já existe e precisa ser alterado, geralmente o processo de produção 
precisa ser interrompido. É comum fazer as alterações em finais de semana, ou até 
mesmo em períodos de férias. A mudança de local de uma máquina, de uma linha de 
montagem ou do local de um almoxarifado, por exemplo, pode exigir a atividade de 
muitos profissionais de manutenção, tais como pedreiros, carpinteiros, eletricistas, 
encanadores, auxiliares etc. Também podem ser precisos utilizar máquinas especiais, 
como guindastes, tratores etc.; 
● se o arranjo físico não for bem elaborado, as conseqüências podem ser graves, 
Padrões de fluxo excessivamente longos e confusos são causadores de grandes 
prejuízos, podendo inviabilizar o próprio negócio; 
● se o arranjo físico for para uma organização do tipo de serviços é fundamental ter em 
mente que é na loja que ocorre a interface entre a organização e o consumidor. 
Nenhuma outra variável provoca tanto impacto inicial no consumidor como a loja em 
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si. As decisões sobre a apresentação dos produtos, comunicação visual e sinalização 
devem despertar o interesse para as compras, buscando transformar cada visita do 
cliente em uma compra. 
 
Para Graeml (2007), a necessidade de tomar decisões sobre arranjos físicos decorre de 
vários motivos, tais como: 
Necessidade de expansão da capacidade produtiva: é natural que a empresa procure 
aumentar sua atuação com o passar do tempo. Um aumento na capacidade produtiva pode ser 
atingido aumentando o número de máquinas ou substituindo as existentes por máquinas mais 
modernas. Um estudo do arranjo físico é necessário para acomodar estas novas máquinas. 
 Elevado custo operacional: um arranjo físico ineficiente geralmente é responsável por 
problemas de produtividade ou nível de baixo qualidade. 
Introdução de nova linha de produtos: quando um atual produto exigir um novo 
processo de produção será necessário readequar as instalações. 
 Melhoria do ambiente de trabalho: o ambiente de trabalho e as condições físicas de 
trabalho, basicamente nos assuntos relacionados à ergonomia, podem ser fatores motivadores 
ou desmotivadores. Um banheiro longe, um bebedouro fora de mão, falta de claridade, 
distâncias longas a serem percorridas, condições inseguras, potenciais causadores de acidentes 
etc. Podem fazer muita diferença na moral dos trabalhadores. 
 
3.4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ARRANJOS FÍSICOS 
Segurança: todos os processos que podem representar perigo para funcionários ou 
clientes não devem ser acessíveis a pessoas não autorizadas. 
Saídas de incêndio devem ser claramente sinalizadas e estarem sempre desimpedidas. 
 Economia de movimentos: procurar minimizar as distâncias percorridas pelos recursos 
transformados. A extensão do fluxo deve ser a menor possível. 
Flexibilidade de longo prazo: mudar o arranjo físico, sempre que as necessidades de a 
operação também mudarem. 
Princípio da progressividade: o layout deve ter um sentido definido a ser percorrido, 
devendo-se evitar retornos ou caminhos aleatórios. 
 Uso do espaço: deve-se fazer uso adequado do local disponível para a operação 
levando-se em conta a possibilidade de ocupação vertical, também, da área da operação. 
 
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3.5 TIPOS DE ARRANJO FÍSICO 
Para Slack (2009), literatura sobre o assunto, invariavelmente, define quatro ou cinco 
formas de se organizar um arranjo físico produtivo: 
 
● arranjo por processo ou funcional; 
● arranjo por produto ou por linha; 
● arranjo celular; 
● arranjo por posição fixa; 
● arranjo misto. 
 
Layout é a expressão física de um tipo de processo, se associa então com os tipos de 
processo. Este é ditado pela característica de volume da operação. Constantemente, há 
superposição entre tipos de processo. Nestes casos em que mais de um tipo de processo é 
possível, quanto mais importante for o objetivo custo para a operação, mais o processo será 
voltado para alto volume. (SLACK, 2009). 
 Existem essencialmente três tipos básicos de arranjo físico, que possuem características 
e potenciais bastante específicos que contribuem para alavancar o desempenho, são os 
chamados arranjos clássicos: funcional, por produto e posicional. Há também outros tipos de 
arranjo físico, chamados de híbridos, que aliam características de dois ou mais arranjos 
clássicos. O mais usual deles é o arranjo celular (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
“A decisão sobre qual layout essencial é influenciado por um entendimento correto das 
vantagens e desvantagens de cada um” (SLACK, 2009, p.193). 
 
3.6 ARRANJO POR PROCESSO OU FUNCIONAL 
 O Arranjo Físico Funcional é também conhecido por Arranjo Físico por Processo. O 
proposito deste arranjo é agrupar recursos com função ou processo similar. O motivo para isso 
é que pode ser adequado para a operação mantê-los juntos, de forma que produtos, informações 
e clientes poderão percorrer pelas atividades de acordo com suas necessidades (SLACK, 
2009). 
 Porem este tipo de layout é comum quando a operação precisa atender a muitos tipos 
diferentes de clientes ou fabricar muitos produtos ou peças diferentes, sendo os níveis de 
demanda baixos e imprevisíveis. As vantagens incluem a sequência linear, recursos de 
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32900 
propósito geral e menos capitais intensivos, mais versatilidade para mudanças, supervisão 
mais adequada (quando for necessário), entre outras (KRAJEWSKI, RITZMAN, 2010). 
 Porém, os fluxos se cruzam quando começam a ficarem mais intensos, agravando a 
eficiência e aumentando o tempo de atravessamento dos fluxos.Este é um problema do arranjo 
físico funcional, visto que favorece a flexibilidade dos fluxos à custa de longas distâncias 
desnecessárias (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Exemplos de arranjo físico funcional podem ser encontrados em lojas de departamentos, 
na qual a organização é feita em ‘roupas femininas’, ‘roupas masculinas’, ‘eletrodomésticos’, 
‘sapatos’, etc.; em supermercados que, em geral, agrupam seus produtos conforme sua função 
em ‘material de limpeza’, ‘congelados’, ‘alimentos’, entre outros; e também em hospitais, cujo 
setores são organizados pela especialidade ou função em ‘setor de ortopedia’, ‘setor de 
radiologia’, etc. (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Segundo Peinado e Graeml (2007), os benefícios do arranjo físico funcional são: 
 
● Grande flexibilidade para atender as mudanças do mercado: de uma maneira geral, 
basta alterar o fluxo a ser seguido pelo produto no processo. 
● Bom nível de motivação: a mão-de-obra geralmente é especializada e qualificada. 
Quando os produtos são únicos, não existe produção repetitiva, diminuindo a 
monotonia e assim o tédio no trabalho. 
● Atende a produtos diversificados em quantidades variáveis ao mesmo tempo: 
permite que mais de um tipo e modelo de produto sejam fabricados simultaneamente, 
na mesma planta fabril. 
● Menor investimento para instalação do parque industrial: como os equipamentos são 
agrupados, um único sistema de, por exemplo, refrigeração, instalações hidráulicas, 
ar comprimido, entre outros, poderá servir a diversas máquinas. Há também a 
vantagem de venda ou troca do equipamento quando o mesmo não for mais útil para 
a operação. 
● Maior margem do Produto: geralmente nesse tipo de arranjo são fabricados produtos 
com maior valor agregado. Portanto a maior margem do produto não advém do tipo 
de arranjo, mas sim do tipo de produto que são fabricados no arranjo físico por 
processo. 
 
 
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O autor ainda apresenta as desvantagens do arranjo físico funcional ou por processo: 
 
● Apresenta um fluxo longo dentro da fábrica: os processos normalmente não estão 
posicionados na melhor sequência para determinado produto. Como o produto 
“procura” o processo ao longo da planta fabril, há necessidade de deslocamento por 
maiores distancias. Também pode ocorrer o ‘vai e volta’ de um produto, tornando 
difícil o gerenciamento das atividades. 
● Diluição menor de custo fixo em função de menor expectativa de produção: a 
empresa necessita de uma série de recursos disponíveis em função da necessidade de 
uma operação específica que pode ou não ocorrer, pois raramente se tem 
conhecimento com antecedência do que se vai produzir. 
● Dificuldade de balanceamento: a dificuldade de se programar e balancear o trabalho 
são maiores devido à constante alteração do produto. Isto costuma gerar estoques em 
processo mais elevados para compensar as diferenças de processamento. 
● Exige mão-de-obra qualificada: por um lado pode ser uma vantagem, e por outro 
uma desvantagem, visto que empresas brasileiras costumam lidar com folhas de 
pagamento de baixo valor. 
● Maior necessidade de preparo e setup de máquinas: os baixos volumes resultam na 
necessidade de preparo maior das máquinas, proporcionalmente ao tempo que estas 
são mantidas em operação. 
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Figura 1 – Exemplo de arranjo por processo ou funcional 
Fonte: Pallerosi (2007) 
 
3.7 ARRANJO POR PRODUTO OU POR LINHA 
Nesta forma de arranjo físico, cada produto, cliente ou informação segue uma sequência 
predefinida de atividades, que os departamentos ou estações de trabalho são arranjados em 
uma sequência linear, no qual o cliente ou produto se move ao longo de um fluxo regular e 
contínuo. Normalmente o layout por produto segue uma linha reta, entretanto a linha reta nem 
sempre é a melhor opção, podendo assumir a forma de um L, de um S, de U, ou de um O 
(KRAJEWSKI, RITZMAN, 2010). 
Esta forma de arranjo só é viável quando as operações processam grandes volumes de 
fluxo que percorrem uma sequência muito semelhante. É o caso de empresas que fabricam um 
ou poucos produtos em altos volumes, ou que tenham grandes volumes de clientes que 
percorrem uma mesma sequência de etapas no processo de serviço. (CORRÊA e CORRÊA, 
2009). 
Resumem afirmando que frequentemente um arranjo físico por produto é escolhido 
devido à uniformidade dos requisitos do produto ou serviço na operação. Quando os volumes 
são altos, os benefícios do arranjo físico por produto incluem tempo de processamento mais 
rápido, estoques menores e baixos tempo improdutivo perdido com setup e manipulação de 
materiais (KRAJEWSKI, RITZMAN, 2010). 
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Diante disso, o fluxo neste tipo de arranjo físico é considerado de eficiência máxima. 
Esta competência é alta em linhas de montagem, mas pode chegar ao seu máximo em 
operações de fluxo contínuo, como é o caso de uma planta petroquímica, na qual o fluxo flui 
por tubulações desde a matéria-prima original chegando ao produto, passando de etapa a etapa. 
A eficiência desse fluxo é máxima, porém qualquer alteração de roteiro produtivo é impossível 
ou muito difícil de ser feita. Desta forma, por favorecer a eficiência, o arranjo físico por 
produto acaba se tornando menos flexível. 
São exemplos de arranjo físico por produto as linhas de montagem de veículos, aparelhos 
eletrônicos, como televisores, impressoras, indústrias de processo, como as indústrias de 
papel, aço, petroquímica, etc. (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Operações de serviços também podem utilizar o arranjo físico por produto, como, por 
exemplo, os recrutas do exército, que provavelmente serão processados num programa cujo 
alistamento é uma sequência, os programas de vacinação em massa, onde os clientes cumprem 
a mesma sequência de atividades burocráticas, etc. (SLACK, 2009). 
Segundo Peinado e Graeml (2007), entre os benefícios do arranjo físico por produto, 
pode-se citar, 
 
● Possibilidade de produção em massa com grande rendimento: Devido as linhas de 
montagem necessitarem equipamentos especializados, a produtividade da mão-de-
obra é alta, visto que as tarefas são continua, o grau de complexidade por tarefa e 
baixo e o grau de automatização é, geralmente, alto. 
● Controle de rendimento mais fácil: em uma linha de produção é mais simples de 
controlar a velocidade do trabalho, tanto que o gestor pode aumentar ou diminuir a 
velocidade da própria linha, deixando o aumento da produção ou, quando necessário, 
sua diminuição. 
● Carga de máquina e consumo de material constante ao longo da linha de produção: 
devido o mesmo tipo de produto ser fabricado na linha a qualquer momento, torna-se 
mais fácil atingir uma situação de balanceamento da produção. 
● Alto investimento em maquinários: o grau de automatização costuma ser alto, com 
máquinas específicas que necessitam de manutenção diariamente. 
● Costuma gerar tédio nos trabalhadores: geralmente as operações de montagem são 
monótonas, pobres e repetitivas, devido ao alto grau de divisão do trabalho. 
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Também ocorrem problemas nas articulações e outras lesões por esforço repetitivo. Os 
trabalhadores não demonstram interesse na manutenção e conservação dos equipamentos e 
podem ocorrer sabotagens. 
 
● Falta de agilidade da própria linha: longo prazo de resposta para mudanças de volume 
da produção, tanto para aumenta-la quanto para reduzi-la ou para introduçãode um 
novo produto. Os tempos de setup são longos. 
● Fragilidade e paralizações e subordinação aos gargalos: como os produtos seguem 
uma linha, quando uma operação pára, a fila inteira pára. Outro fator é que a 
velocidade da linha é definida pela velocidade da operação mais lenta, chamada 
gargalo produtivo. 
 
Figura 2 – Exemplo de arranjo físico por produto ou por linha 
Fonte: Pessotti (2006) 
 
3.8 ARRANJO CELULAR 
 No arranjo físico celular, “recursos não semelhantes são agrupados de forma que com 
suficiência consigam processar um grupo de itens que requeiram similares etapas de 
processamento” (CORRÊA e CORRÊA, 2009, p. 415). 
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Desta forma, os recursos transformados são pré-selecionados para serem colocados em 
uma operação (ou célula), na qual se encontra todos os recursos necessários para o 
processamento. Após passarem por uma célula, os recursos podem prosseguir para outra célula 
(SLACK, 2009). 
 O layout celular procura aumentar a eficiência do arranjo físico funcional, sem, no 
entanto, perder muito de sua importante flexibilidade. 
Exemplos de arranjo físico celular podem ser encontrados na maternidade de um hospital 
e em uma loja de departamento. Na maternidade os clientes formam um grupo que, certamente, 
não necessitam de cuidados de outras partes do hospital. Na loja de departamento, o arranjo 
físico predominante é o arranjo físico funcional, já que cada área vende um tipo de produto 
como sapatos, roupas, livros, etc. 
Com isso, no setor de esportes, podem-se encontrar vários tipos de produtos com o tema 
esporte. Este setor é considerado uma loja-dentro-da-loja, onde se pode encontrar, por 
exemplo, roupas esportivas masculinas e femininas, calçados esportivos, revistas, livros, 
sacolas esportivas, equipamentos e artigos esportivos, entre outros. Desta forma, eles foram 
situados dentro da ‘célula’ não por possuir características similares, mas sim por satisfazer às 
necessidades de um tipo particular de consumidor (SLACK, 2009). 
Como resultados pode-se apontar o ganho de velocidade e eficiência de fluxo, já que os 
recursos em uma célula estão próximos e as distancias são muito menores; aumento na 
qualidade, já que os funcionários são agrupados e tendem a crescer mais a sensação de 
propriedade e responsabilidade por uma família inteira de itens e não apenas por uma etapa 
produtiva; melhor controle de produção, pois, geralmente, a célula é focada em um pequeno 
grupo de itens (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Para Peinado e Graeml (2007), as vantagens do arranjo físico celular são: 
 
● Aumento da flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto: como as máquinas 
são localizadas em células, o tempo de setup acaba sendo diminuído, pois menos tipos 
de famílias de produtos serão produzidos na célula. Com a redução do tempo de setup, 
é possível diminuir o tamanho dos lotes, tornando a produção mais flexível. 
● Diminuição do transporte do material: a proximidade das máquinas e equipamentos 
na célula faz com que as distancias percorridas sejam reduzidas. 
● Diminuição dos estoques: a diminuição dos lotes mínimos de fabricação reduz o 
estoque médio do produto fabricado. Há também a redução de estoque no processo, 
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devido a redução do tempo de espera dos itens em processamento entre as estações 
de trabalho, quando comparado ao arranjo físico por processo. 
● Maior satisfação no trabalho: Os funcionários passam a trabalhar o processo inteiro 
de fabricação do produto, e não mais tarefas fracionadas como nos outros tipos de 
arranjo físico. Isto torna o trabalho mais atraente e faz com que os funcionários se 
sintam mais responsáveis pelo processo e valorizados pela empresa. 
 
Ainda para Peinado e Graeml (2007), entre as desvantagens do arranjo físico celular, 
estão: 
● Específico para uma família de produtos: Como a célula é preparada para um único 
tipo ou família de produtos, a mesma tende a ficar ociosa quando não há plano de 
produção para aquela célula específica, mesmo possuindo recursos produtivos que 
pudessem estar sendo utilizados. 
● Obstáculo em elaborar o arranjo: a dificuldade na elaboração de um arranjo celular 
é maior que a do arranjo por produto e por processo. 
 
Figura 3 – Exemplo de arranjo celular 
Fonte: Laugeni (2010) 
 
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3.9 ARRANJO POR POSIÇÃO FIXA 
O arranjo físico posicional é também conhecido como arranjo físico de posição fixa, 
pois os materiais, informações ou clientes, ou seja, quem sofre a preparação, fica estacionário, 
enquanto as instalações, pessoas, maquinários e equipamentos se movem (SLACK,2009). 
De acordo com Slack (2009), este layout é utilizado quando o produto for pesado ou 
difícil de mover ou quando não se deseja a movimentação do mesmo, e, muitas vezes, é a 
única solução possível. A construção civil é o principal exemplo deste arranjo físico, já que é 
impossível fazer um edifício mover-se entre etapas de um processo produtivo. Outros 
exemplos são os aviões de grande porte, os estaleiros, as unidades de terapia intensiva, etc. 
Em geral, a eficiência deste tipo de arranjo físico é baixa, havendo necessidade de 
terceirização de grande parte das etapas do processo de agregação de valor. Porém, o grau de 
customização é máximo, pois geralmente os produtos que utilizam esse arranjo físico são 
únicos ou em pequenas quantidades (CORRÊA e CORRÊA, 2009). 
Segundo Peinado e Graeml (2007), as principais vantagens do arranjo físico posicional 
são: 
 
● Não há movimentação do produto; 
● Quando se tratar de um projeto de montagem ou construção, é possível utilizar 
técnicas de programação e controle como PERT e CPM, disponíveis em softwares 
acessíveis. 
● Existe a possibilidade de terceirização de todo o projeto ou parte dele, com prazos 
previamente fixados. Já as desvantagens desse tipo de arranjo, ainda segundo o autor, 
são: 
● Complexidade na supervisão e controle de mão-de-obra, ferramentas, matérias-
primas, etc. 
● Necessidade de áreas externas próximas à produção para guardar materiais e 
ferramentas, submontagens, abrigo para funcionários, etc. 
● Produção em pequena escala e com baixo grau de padronização. 
 
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Figura 4 – Exemplo de arranjo por posição fixa 
Fonte: Branco Filho (2009) 
 
3.10 ARRANJO MISTO 
 Em muitos casos é indispensável combinar elementos de alguns ou todos os tipos 
básicos de arranjos físicos, ou usar tipos básicos de arranjos físicos em diferentes partes da 
operação de forma original. Esta combinação de arranjos chamasse arranjo físico misto. 
(SLACK, 2009). 
De acordo Peinado e Graeml (2007, p.228), “o arranjo ‘físico misto é utilizado quando 
se deseja aproveitar os benefícios dos diversos tipos de arranjo físico simultaneamente. 
Frequentemente é utilizada uma combinação dos arranjos por produto, por processo e celular”. 
A cozinha apresenta arranjo físico por processo, com os processos (fornos, preparação, 
grill, etc) agrupados. O restaurante do tipo buffet está arranjado conforme arranjo físico 
celular, com todos os processos (pratos) necessárias para os clientes se servirem de acordo 
com suas necessidades de entrada, prato principal ou sobremesa. Já no restaurante tradicional, 
o arranjo físico encontrado é o posicional, sendo que os clientes ficam em suas mesas enquanto 
a comida é trazida. (PEINADO E GRAEML, 2007). 
Na lanchonete, que pode ser um restaurante por quilo,o arranjo físico é o em linha, 
considerando que os clientes passam pelo mesmo roteiro quando estão se servindo, mesmo 
não se servindo dos mesmos pratos disponíveis, movem-se na mesma sequência de processos. 
(SLACK, 2009). 
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Figura 5 – Exemplo de arranjo misto 
Fonte: Araújo (2012) 
 
4 METODOLOGIA 
4.1 LOCAL DE ESTUDO 
Este trabalho será desenvolvido, na empresa Frango Santana, situada na cidade de 
Santana do Jacaré- MG. A empresa funciona no ramo alimentício há mais de 20 anos no 
mercado. 
A empresa Frango Santana foi criada no ano 1992, tem mais de 3.000 metros quadrados, 
sendo que destes 2.500 são de área construída, gera mais de 140 empregos e conta com mais 
de 20 caminhões para transporte de mercadoria e de frangos a serem abatidos. 
A empresa Frango Santana conta com equipamentos e materiais modernos com 
capacidade de abater 25 mil aves por dia. Toda a produção cumpre rigorosamente as condições 
higiênicas e sanitárias, proporcionando maior confiança e levando qualidade a mesa dos seus 
consumidores. 
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Contudo, a missão da empresa é produzir os seus alimentos com alta qualidade 
crescendo e inovando em harmonia com a comunidade e o meio ambiente, proporcionando 
satisfação aos consumidores, clientes e fornecedores. Tendo como visão um crescimento 
significativo para ter um conhecimento maior perante a sociedade. Em que os valores 
primordiais consistem em ser ético, ter alta qualidade, criatividade e inovação, trabalho e 
comprometimento de equipe, planejamento, controle e execução, tendo definição clara de 
responsabilidades, tarefas e metas a serem cumpridas. 
 
4.2 TIPO DE PESQUISA 
Para o presente trabalho será realizado um estudo de caso, do tipo qualitativo, com 
natureza exploratória. A pesquisa qualitativa não procura enumerar ou mensurar os eventos 
estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados e envolve a aquisição 
de dados descritivos sobre processos interativos pela relação direta do pesquisador com o 
objetivo de estudo. (MINAYO, 2003) 
O estudo de caso talvez seja um dos mais relevantes métodos de pesquisa qualitativa, no 
entanto Triviños (1987) alerta que os resultados são válidos somente para o caso que se estuda. 
Porém, defende que o grande valor do estudo de caso é fornecer o conhecimento aprofundado 
de uma realidade delimitada que os resultados atingidos podem permitir e formular hipóteses 
para o encaminhamento de outras pesquisas. 
Para Gil (2002), o estudo de caso é um estudo profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente 
impossível mediante outras metodologias, sendo esta uma modalidade de pesquisa utilizada 
nas ciências sociais e biomédicas. O mesmo autor explica que essa modalidade pode ser 
dividida em várias etapas como: formulação do problema, definição da unidade-caso, 
determinação do número de casos, elaboração do protocolo, coleta de dados, avaliação e 
análise dos dados e preparação do relatório. 
Na visão de Cervo e Bervian (2002), o estudo de caso é entendido como uma pesquisa 
sobre um indivíduo, família ou um grupo para examinar aspectos variados de sua vida. 
A pesquisa qualitativa estimula os entrevistados a pensarem sobre um tema, objeto, 
conceito e são usadas quando se buscam a percepção e entendimento sobre a natureza geral de 
uma questão. De acordo com Godoy (1995) a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural 
como fonte direta de dados e o pesquisador como instrumento fundamental. Segundo Godoy 
(1995), os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a 
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complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender 
e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. 
Godoy (1995) afirma que a pesquisa qualitativa, apesar de ter sido utilizada com certa 
regularidade por antropólogos e sociólogos, só nos últimos trinta anos começou a ganhar 
reconhecimento em outras áreas, como a psicologia, a educação e a administração de 
empresas. A pesquisa qualitativa não busca enumerar ou medir os eventos estudados, não 
aplica instrumental estatístico na análise dos dados, mas sim, parte de questões de interesses 
amplos, que vão se definindo na medida em que o estudo se desenvolve. 
Pode-se dizer que a pesquisa qualitativa: 
 
“Envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos 
interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando 
compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos 
participantes da situação em estudo (GODOY, 1995 p.58)”. 
 
A pesquisa do caráter exploratório estabelece critérios, métodos e técnicas para se 
elaborar uma pesquisa visando oferecer informações sobre o objetivo da pesquisa e orientar a 
formulação de hipóteses. (CERVO E SILVA, 2006). 
Para Cervo e Silva (2006), pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado, a 
constatação de fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos apesar de evidentes. 
 
4.3 MÉTODOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS 
O método para coleta de dados utilizado será um questionário semiestruturado, que 
possibilita analisar mais profundamente as informações passadas pelos entrevistados sobre o 
objetivo do estudo de avaliar o arranjo físico do lavador de caixas, para melhorias do processo 
de produção da empresa. Que segundo Gil (2008), o questionário do tipo aberto é aquele que 
utiliza questões de resposta aberta. Este tipo de questionário proporciona respostas de maior 
profundidade, ou seja, dá ao sujeito uma maior liberdade de resposta, podendo esta ser redigida 
pelo próprio. No entanto a interpretação e o resumo deste tipo de questionário são mais difícil 
dado que se pode obter um variado tipo de respostas, dependendo da pessoa que responde ao 
questionário. 
Segundo Barros (2000), questionário é o instrumento mais usado para o levantamento 
de informações e perguntas, são aquelas que levam o informante a responder livremente com 
frases ou orações. 
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A análise dos dados tem como objetivo avaliar o arranjo físico do lavador de caixas, 
afim de que possa identificar o arranjo físico existente e critérios que foram utilizados para 
sua criação, para assim se necessário implantar um novo arranjo físico para melhorias do 
processo de produção da empresa. Através de uma pesquisa operacional, pôde se analisar o 
arranjo físico, levantar esses dados e buscar através dos estudos soluções a serem sugeridas. 
Para a análise do resultado, planta baixa do lavador de caixas, o mapeamento do processo 
e a aplicação do questionário: análise de conteúdo. 
Com a realização da planta baixa do lavador de caixa, existente hoje pela á empresa, ter 
como objetivo identificar seus pontos críticos. Para assim, se necessário, ser realizado outra 
planta baixa do local, para melhorar todo seu processo de produção. 
Com o mapeamento do processo, identificar todo processo envolvido na lavagem das 
caixas, afim de analisar: 
 
● Objetivo do processo; 
● Informações mais relevantes sobre o processo; 
● Resultado esperados; 
● Falhas no processo; 
● Dificuldades dos colaboradores que o executam; 
● Como começa e como termina o processo, e 
● Perda de tempo na produção 
 
De acordo com Bardin (2011) indica que a análise de conteúdo já era utilizada desde as 
primeiras tentativas da humanidadede interpretar os livros sagrados, tendo sido sistematizada 
como método apenas na década de 20, por Leavell. A definição de análise de conteúdo surge 
no final dos ano 40-50, com Berelson, auxiliado por Lazarsfeld, mas somente em 1977, foi 
publicada a obra de Bardin, “ Analyse de Contenu “, na qual o método foi configurado nos 
detalhes que servem de orientação atualmente. 
Para Bardin (2011), o termo análise de conteúdo designa: 
 
“Um conjunto de análise das comunicações visando a obter, por procedimentos 
sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicados 
(quantitativos ou não) que permitam a interferência de conhecimentos relativos as 
condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens” ( BARDIN, 
2011, P.47). 
 
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 Para Godoy (1995), afirma que a análise de conteúdo, segundo a perspectiva de Bardin, 
consiste em uma técnica metodológica que se pode aplicar em discursos diversos e a todas as 
formas de comunicação, seja qual for a natureza do seu suporte. Nessa análise, o pesquisador 
busca compreender as características, estruturas ou modelos que estão por tras dos fragmentos 
de mensagens tornados em consideração. 
O esforço do analista é, então duplo: entender o sentido da comunicação, como se fosse 
o receptor normal, e, principalmente, desviar o olhar, buscando outra significação, outra 
mensagem, passível de se enxergar por meio ou ao lado da primeira (GODOY, 1995). 
 
4.4 SELEÇÃO DE ENTREVISTADOS 
Para realização do estudo será aplicado um questionário aberto de forma a envolver 
todos os funcionários e responsáveis pelo setor, sendo: gerente, 1 fiscal do Instituto do Meio 
Ambiente - IMA e 3 colaboradores que trabalham no setor de lavador de caixas da empresa 
visando buscar encontrar o objetivo do trabalho. Será realizado no mês de fevereiro de 2019. 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
5.1 A NECESSIDADE DE ESTUDAR O ARRANJO FÍSICO DO PROCESSO DE 
LAVAGEM DAS CAIXAS 
O arranjo físico ou layout de uma operação produtiva como a preocupação com a 
localização física dos recursos de transformação. De forma clara, definir o layout é decidir 
onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção, o arranjo 
deve, sobretudo, propor satisfação do colaborador. 
Moura define arranjo físico como “organização e integração dos meios que concorrem 
para a produção conseguir a maior eficiência e econômica inter-relação entre máquinas, mão-
de-obra e movimentação de materiais dentro de um espaço disponível” (MOURA, 2009, 
p.118). 
Foi perguntado ao gerente de produção como é todo processo da lavagem das caixas, 
que de acordo com a resposta é visto, que ele conhece por um todo o processo, vimos abaixo: 
 
“O Processo de lavagem das caixas começa quando chega caixas mal higienizadas 
dos caminhões que fazem a entrega nos comércios, e descarrega todas as caixas em 
um cômodo, e com isso começa todo processo, um colaborador coloca caixa por 
caixa na máquina, outro colaborador fica em outro cômodo pegando as caixas que 
sai da máquina através de um esteira, empilhando todas elas, em pilhas de 9 caixas, 
e outro colaborador pegar as caixas coloca em um carrinho, e leva para um cômodo 
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de estoque de caixas limpas, que serão utilizadas para produção, para colocar 
frangos embalados para as câmaras frias” (A.F). 
 
Percebe-se que quando a mesma pergunta foi feita para um colaborador do setor da 
lavagem das caixas, percebe que ele aponta críticas em sua resposta: 
 
“(...) então o processo de lavagem das caixas é muito confuso, pois, com a chegada 
dos caminhões com as caixas mal higienizadas, começamos a colocar caixas a caixa 
na máquina para lavagem, outro colaborador fica em outro cômodo pegando as 
caixas que sai limpas e empilhando para outro colaborador que leva em um carrinho 
para outro cômodo de estoque de caixas limpas para produção, mas enquanto o 
caminhão chega para descarregar as caixas mal higienizadas ele atrapalha levar as 
caixas limpas para produção pois fica no caminho, com isso parando toda 
produção, por falta de caixas limpas no cômodo de estoque” (J.C). 
 
E fazendo a mesma pergunta para o fiscal responsável pela produção, ele concorda com 
os colaboradores do setor de lavagem das caixas: 
 
“(...) é muito confuso todo o processo de lavagem das caixas, pois com um arranjo 
físico mal projetado, acaba trazendo prejuízos para a empresa, fazendo que todos 
os dias a produção é parada por falta de caixas limpas, e mesmo sabendo disso os 
gestores não tomam uma decisão de mudar o arranjo físico do local”(T.C). 
 
Pela resposta dos 3 entrevistados nota-se que o gerente de produção não aponta falhas 
no processo de produção da lavagem das caixas, enquanto o colaborador do setor e a 
fiscalização mostra pontos críticos dentro do processo, mostrando que o gerente de produção 
da empresa não entende o funcionamento e dificuldades do setor. 
 
5.2 CRITÉRIOS QUE FORAM UTILIZADOS PARA A CRIAÇÃO DO ATUAL ARRANJO 
FÍSICO DO LAVADOR DE CAIXAS 
Para um bom planejamento de arranjo físico é recomendável a qualquer empresa, grande 
ou pequena, pois com um bom arranjo físico, obtém-se resultados surpreendentes na redução 
de custos de operações, no aumento da produtividade e eficiência da organização etapas do 
processo de agregação de valor. 
Segundo Chiavenato (2005), arranjo físico refere-se ao planejamento, gestão e controle 
do espaço físico que será ocupado, além da disposição de equipamentos, máquinas e postos 
de trabalho necessários para a produção de produtos/serviços em uma organização. 
E assim foram feitas 3 perguntas ao gerente de produção, quais foram os critérios 
utilizados para a criação do atual arranjo físico, quem foi responsável pela sua criação e, qual 
a importância de um bom arranjo físico. Pois com um bom arranjo físico, obtém-se resultados 
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surpreendentes na redução de custos de operações, no aumento da produtividade e eficiência 
da organização, como vimos abaixo: 
 
“(...) na época a 15 anos atrás, não tinha a máquina para lavagem das caixas, e 
também não tinha toda essa fiscalização que tem hoje, então todas caixas eram 
lavadas na mangueira, e os colaboradores do local levavam as caixas nos braços 
para o estoque de caixas limpas, para sua criação não teve um engenheiro civil, 
foram os pedreiros contratado pelo abatedouro, e fizeram de qualquer maneira, não 
pensando em um bom funcionamento, fizeram dois cômodos, com 8 de largura e 12 
de comprimento cada”(A.F). 
 
De acordo com o gerente de produção a anos atrás não tinha toda essa preocupação com 
um bom arranjo físico, e acredita que é muito importante hoje para o crescimento de uma 
empresa um bom arranjo físico: 
 
“Para uma empresa hoje ser competitiva no mercado é preciso que ela tenha um bom 
arranjo físico, porque cada tempo que se perde é dinheiro perdido, e com isso acaba 
dando prejuízos a organização e saindo atrás das demais empresa, então hoje deveria 
sim dar mais importância ao arranjo físico porque influencia diretamente a produção 
da empresa”(A.F). 
 
Assim, o gerente de produção da empresa entende o quanto é importante ter um bom 
arranjo físico, sendo que a mesma obtém concorrentes que buscam competitividade, para sair 
na frente das demais organizações. 
Segue abaixo, o atual arranjo físico do lavador de caixas: 
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5.3 A MOTIVAÇÃO PARA UM NOVO ARRANJO FÍSICO 
Um arranjo físico ineficiente geralmente é responsável por problemas de produtividade 
ou nível de baixa qualidade. Isto pode tornar necessária a transformação completa de layout 
para reduzir os custos de operação. 
De acordo com Krajewski (2004), quando um novo produto precisar um novo processo 
de produção também é necessário readequar as instalações, implantando uma nova linha de 
produção, ou flexibilizando a previamente existente. 
Sendo assim, foi perguntado ao gerente de produção, com um novo arranjo físico 
melhoraria o processo da lavagem das caixas. Resposta abaixo: 
 
“A empresa nunca deu tanta importância para o setor da lavagem das caixas e por 
ser arranjo físico, mais hoje vimos que é extrema importância um outro arranjo pois 
esse não atende à demanda da lavagem das caixas, e acaba prejudicando também 
toda a produção, no decorrer do abate”(A.F). 
 
Quando a mesma pergunta foi feita para um colaborador do setor da lavagem das caixas: 
 
“A empresa deveria sim mudar todo esse processo de produção, e o arranjo físico do 
local, pois nós trabalhamos no local, encontramos muito dificuldades para realização 
do nosso trabalho, e com isso a culpa sempre cai em cima de nós, e sempre que 
vamos conversar para tentar convencer eles a mudança eles nunca nos ouve, eles 
esperam que a gente façam nosso trabalho com qualidade mais não pode também 
nos ajuda para ter uma produção com eficiência, então nós esperamos que eles 
possam um dia mudar esse processo de lavagem”(J.C). 
 
E fazendo a mesma pergunta para o fiscal responsável pela produção, ele fala que 
conversou já com o gerente de produção a um tempo atrás falando da mudança do processo: 
 
“(...) já cheguei a conversar com o gerente de produção a anos atras para mudança 
do processo e do layout do local, mais não tive retorno, é importante que seja 
implantado um novo processo, pois o atual não consegue suprir a demanda de caixas 
limpas para a produção, mostrei a ele com o atual arranjo do lavador de caixas perde 
muito tempo, e acaba trazendo prejuízos a empresas, e se empresa quer se destacar 
no mercado competitivo eles devem pensar em um bom layout do lavador”(T.C). 
 
Pelas respostas do gerente de produção, os colaboradores do setor e a fiscalização, 
percebe-se o quanto é importante a preocupação com um bom arranjo físico para o crescimento 
da empresa, visto que a mesma sempre está querendo estar forte no mercado competitivo e o 
layout é uma ferramenta que podem ser de nível estratégico para sair a frente das demais 
organizações. Mostrando que as mudanças organizacionais forçam a empresa não somente a 
mudar sua forma de atuar, mas também sua forma de investir. 
 
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Segue abaixo o arranjo físico proposto do lavador de caixas: 
 
 
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao término deste trabalho pode-se concluir que, através das informações levantadas 
durante a realização deste estudo e com a observação do autor e dos gestores na problemática 
definida, a empresa foco do estudo está com o arranjo físico atual mal estruturado e com alguns 
pontos problemáticos que atrapalham o andamento da lavagem das caixas do setor. 
Levando em consideração os levantamentos de informações, com base na entrevista ao 
gestor de produção, fiscal IMA e colaborador do setor, foram obtidas informações diversas do 
problema pertinente ao arranjo físico do lavador de caixas, mostrando um mal processo de 
lavagem das caixas no setor. 
Percebe-se que o atual arranjo físico do lavador de caixas, está prejudicando a produção 
do abate, quanto os colaboradores que trabalham no setor, mostra-se que precisa ter uma 
preocupação maior com o layout do local, com isso o layout acaba sendo um gargalo na 
produção da lavagem das caixas. 
Enfim, percebe-se o quanto é importante se preocupar com o arranjo físico dentro de 
uma organização, pois em tempos de rápida evolução tecnológica, é fundamental para 
qualquer empresa a busca por eficiência em seus processos, objetivando redução de custos e 
maximização de seus lucros, sem comprometer seu crescimento. E uma das ferramentas muito 
eficiente é o planejamento do arranjo físico. 
Não houve dificuldades para analisar os aspectos da empresa, porém pode-se propor a 
empresa um novo arranjo físico como demonstrado no presente trabalho, pois de acordo com 
os levantamentos dos dados da pesquisa, o arranjo físico proposto conseguiria atender todas 
as normas da fiscalização IMA, consequentemente tendo um processo da lavagem das caixas 
eficiente, trazendo uma boa satisfação tanto a empresa quanto aos seus colaboradores do setor. 
A empresa deve buscar sempre estar adaptada ao mercado, e o arranjo físico é uma peça 
chave para o crescimento, e com isso mantendo sua lucratividade de forma que possam ser 
feitos novos investimentos e empregando novos colaboradores, contribuindo assim com a 
economia da cidade e do país. 
Diante da relevância e atualidade do tema tratado, novos estudos se fazem necessários, 
buscando-se cada vez mais conhecimentos sobre o assunto. 
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ANEXO 
QUESTIONÁRIO 
 
1 – Como é realizado todo o processo da lavagem das caixas? 
2 – Quais as dificuldades no andamento da caixa para chegar ao setor de lavagem? 
3 – Você melhoraria o arranjo físico do local? De que forma? 
4 – O arranjo físico atual consegue suprir a demanda da lavagem das caixas? 
5 – Atual arranjo físico, cumpre todas as exigências da fiscalização IMA? Por que? 
6 – Quais critérios foram utilizados para esse atual arranjo físico? Que profissional foi responsável pela sua 
elaboração? 
7 – É preciso fazer um novo arranjo físico? Por que? 
8 – Com um novo arranjo físico, melhoraria o processo de lavagem? Por que? 
9 – Conseguiria atender a demanda da fiscalização IMA, com um novo arranjo físico? Por que? 
10 – Cite pontos positivos e negativos do atual arranjo físico. 
11 – Com atual processo de lavagem das caixas, consegue produzir a quantidade que necessitam para a 
produção/abate? Por que? 
12 – Quais os ganhos com a implantação de um novo arranjo físico?

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