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Informática Aplicada à Contabilidade Disciplina na modalidade a distância Universidade do Sul de Santa Catarina Palhoça UnisulVirtual 2011 iac.indb 1 11/05/30 13:41 Créditos Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância Reitor Unisul Ailton Nazareno Soares Vice-Reitor Sebastião Salésio Heerdt Chefe de Gabinete da Reitoria Willian Máximo Pró-Reitora Acadêmica Miriam de Fátima Bora Rosa Pró-Reitor de Administração Fabian Martins de Castro Pró-Reitor de Ensino Mauri Luiz Heerdt Campus Universitário de Tubarão Diretora Milene Pacheco Kindermann Campus Universitário da Grande Florianópolis Diretor Hércules Nunes de Araújo Campus Universitário UnisulVirtual Diretora Jucimara Roesler Equipe UnisulVirtual Diretora Adjunta Patrícia Alberton Secretaria Executiva e Cerimonial Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Marcelo Fraiberg Machado Tenille Catarina Assessoria de Assuntos Internacionais Murilo Matos Mendonça Assessoria de Relação com Poder Público e Forças Armadas Adenir Siqueira Viana Walter Félix Cardoso Junior Assessoria DAD - Disciplinas a Distância Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Carlos Alberto Areias Cláudia Berh V. da Silva Conceição Aparecida Kindermann Luiz Fernando Meneghel Renata Souza de A. Subtil Assessoria de Inovação e Qualidade de EAD Denia Falcão de Bittencourt (Coord) Andrea Ouriques Balbinot Carmen Maria Cipriani Pandini Iris de Sousa Barros Assessoria de Tecnologia Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Felipe Jacson de Freitas Jefferson Amorin Oliveira Phelipe Luiz Winter da Silva Priscila da Silva Rodrigo Battistotti Pimpão Tamara Bruna Ferreira da Silva Coordenação Cursos Coordenadores de UNA Diva Marília Flemming Marciel Evangelista Catâneo Roberto Iunskovski Assistente e Auxiliar de Coordenação Maria de Fátima Martins (Assistente) Fabiana Lange Patricio Tânia Regina Goularte Waltemann Ana Denise Goularte de Souza Coordenadores Graduação Adriano Sérgio da Cunha Aloísio José Rodrigues Ana Luísa Mülbert Ana Paula R. Pacheco Arthur Beck Neto Bernardino José da Silva Catia Melissa S. Rodrigues Charles Cesconetto Diva Marília Flemming Fabiano Ceretta José Carlos da Silva Junior Horácio Dutra Mello Itamar Pedro Bevilaqua Jairo Afonso Henkes Janaína Baeta Neves Jardel Mendes Vieira Joel Irineu Lohn Jorge Alexandre N. Cardoso José Carlos N. Oliveira José Gabriel da Silva José Humberto D. Toledo Joseane Borges de Miranda Luciana Manfroi Luiz G. Buchmann Figueiredo Marciel Evangelista Catâneo Maria Cristina S. Veit Maria da Graça Poyer Mauro Faccioni Filho Moacir Fogaça Nélio Herzmann Onei Tadeu Dutra Patrícia Fontanella Rogério Santos da Costa Rosa Beatriz M. Pinheiro Tatiana Lee Marques Valnei Carlos Denardin Roberto Iunskovski Rose Clér Beche Rodrigo Nunes Lunardelli Sergio Sell Coordenadores Pós-Graduação Aloisio Rodrigues Bernardino José da Silva Carmen Maria Cipriani Pandini Daniela Ernani Monteiro Will Giovani de Paula Karla Leonora Nunes Leticia Cristina Barbosa Luiz Otávio Botelho Lento Rogério Santos da Costa Roberto Iunskovski Thiago Coelho Soares Vera Regina N. Schuhmacher Gerência Administração Acadêmica Angelita Marçal Flores (Gerente) Fernanda Farias Secretaria de Ensino a Distância Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Adenir Soares Júnior Alessandro Alves da Silva Andréa Luci Mandira Cristina Mara Schauffert Djeime Sammer Bortolotti Douglas Silveira Evilym Melo Livramento Fabiano Silva Michels Fabricio Botelho Espíndola Felipe Wronski Henrique Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Indyanara Ramos Janaina Conceição Jorge Luiz Vilhar Malaquias Juliana Broering Martins Luana Borges da Silva Luana Tarsila Hellmann Luíza Koing Zumblick Maria José Rossetti Marilene de Fátima Capeleto Patricia A. Pereira de Carvalho Paulo Lisboa Cordeiro Paulo Mauricio Silveira Bubalo Rosângela Mara Siegel Simone Torres de Oliveira Vanessa Pereira Santos Metzker Vanilda Liordina Heerdt Gestão Documental Lamuniê Souza (Coord.) Clair Maria Cardoso Daniel Lucas de Medeiros Eduardo Rodrigues Guilherme Henrique Koerich Josiane Leal Marília Locks Fernandes Gerência Administrativa e Financeira Renato André Luz (Gerente) Ana Luise Wehrle Anderson Zandré Prudêncio Daniel Contessa Lisboa Naiara Jeremias da Rocha Rafael Bourdot Back Thais Helena Bonetti Valmir Venício Inácio Gerência de Ensino, Pesquisa e Extensão Moacir Heerdt (Gerente) Aracelli Araldi Elaboração de Projeto e Reconhecimento de Curso Diane Dal Mago Vanderlei Brasil Francielle Arruda Rampelotte Extensão Maria Cristina Veit (Coord.) Pesquisa Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Mauro Faccioni Filho(Coord. Nuvem) Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Biblioteca Salete Cecília e Souza (Coord.) Paula Sanhudo da Silva Renan Felipe Cascaes Gestão Docente e Discente Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Capacitação e Assessoria ao Docente Simone Zigunovas (Capacitação) Alessandra de Oliveira (Assessoria) Adriana Silveira Alexandre Wagner da Rocha Elaine Cristiane Surian Juliana Cardoso Esmeraldino Maria Lina Moratelli Prado Fabiana Pereira Tutoria e Suporte Claudia Noemi Nascimento (Líder) Anderson da Silveira (Líder) Ednéia Araujo Alberto (Líder) Maria Eugênia F. Celeghin (Líder) Andreza Talles Cascais Daniela Cassol Peres Débora Cristina Silveira Francine Cardoso da Silva Joice de Castro Peres Karla F. Wisniewski Desengrini Maria Aparecida Teixeira Mayara de Oliveira Bastos Patrícia de Souza Amorim Schenon Souza Preto Gerência de Desenho e Desenvolvimento de Materiais Didáticos Márcia Loch (Gerente) Desenho Educacional Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Silvana Souza da Cruz (Coord. Pós/Ext.) Aline Cassol Daga Ana Cláudia Taú Carmelita Schulze Carolina Hoeller da Silva Boeing Eloísa Machado Seemann Flavia Lumi Matuzawa Gislaine Martins Isabel Zoldan da Veiga Rambo Jaqueline de Souza Tartari João Marcos de Souza Alves Leandro Romanó Bamberg Letícia Laurindo de Bonfim Lygia Pereira Lis Airê Fogolari Luiz Henrique Milani Queriquelli Marina Melhado Gomes da Silva Marina Cabeda Egger Moellwald Melina de La Barrera Ayres Michele Antunes Corrêa Nágila Hinckel Pâmella Rocha Flores da Silva Rafael Araújo Saldanha Roberta de Fátima Martins Roseli Aparecida Rocha Moterle Sabrina Bleicher Sabrina Paula Soares Scaranto Viviane Bastos Acessibilidade Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Letícia Regiane Da Silva Tobal Mariella Gloria Rodrigues Avaliação da aprendizagem Geovania Japiassu Martins (Coord.) Gabriella Araújo Souza Esteves Jaqueline Cardozo Polla Thayanny Aparecida B.da Conceição Gerência de Logística Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente) Logísitca de Materiais Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Abraao do Nascimento Germano Bruna Maciel Fernando Sardão da Silva Fylippy Margino dos Santos Guilherme Lentz Marlon Eliseu Pereira Pablo Varela da Silveira Rubens Amorim Yslann David Melo Cordeiro Avaliações Presenciais Graciele M. Lindenmayr (Coord.) Ana Paula de Andrade Angelica Cristina Gollo Cristilaine Medeiros Daiana Cristina Bortolotti Delano Pinheiro Gomes Edson Martins Rosa Junior Fernando Steimbach Fernando Oliveira Santos Lisdeise Nunes Felipe Marcelo Ramos Marcio Ventura Osni Jose Seidler Junior Thais Bortolotti Gerência de Marketing Fabiano Ceretta (Gerente) Relacionamento com o Mercado Eliza Bianchini Dallanhol Locks Relacionamento com Polos Presenciais Alex Fabiano Wehrle (Coord.) Jeferson Pandolfo Karine Augusta Zanoni Marcia Luz de Oliveira Assuntos Jurídicos Bruno Lucion Roso Marketing Estratégico Rafael Bavaresco Bongiolo Portal e Comunicação Catia Melissa Silveira Rodrigues Andreia Drewes Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Marcelo Barcelos Rafael Pessi Gerência de Produção Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente) Francini Ferreira Dias Design Visual Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.) Adriana Ferreira dos Santos Alex Sandro Xavier Alice Demaria Silva Anne Cristyne Pereira Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Daiana Ferreira CassanegoDiogo Rafael da Silva Edison Rodrigo Valim Frederico Trilha Higor Ghisi Luciano Jordana Paula Schulka Marcelo Neri da Silva Nelson Rosa Oberdan Porto Leal Piantino Patrícia Fragnani de Morais Multimídia Sérgio Giron (Coord.) Dandara Lemos Reynaldo Cleber Magri Fernando Gustav Soares Lima Conferência (e-OLA) Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.) Bruno Augusto Zunino Produção Industrial Marcelo Bittencourt (Coord.) Gerência Serviço de Atenção Integral ao Acadêmico Maria Isabel Aragon (Gerente) André Luiz Portes Carolina Dias Damasceno Cleide Inácio Goulart Seeman Francielle Fernandes Holdrin Milet Brandão Jenniffer Camargo Juliana Cardoso da Silva Jonatas Collaço de Souza Juliana Elen Tizian Kamilla Rosa Maurício dos Santos Augusto Maycon de Sousa Candido Monique Napoli Ribeiro Nidia de Jesus Moraes Orivaldo Carli da Silva Junior Priscilla Geovana Pagani Sabrina Mari Kawano Gonçalves Scheila Cristina Martins Taize Muller Tatiane Crestani Trentin Vanessa Trindade Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual iac.indb 2 11/05/30 13:41 Nilce Miranda Ayres Angelita Marçal Flores Palhoça UnisulVirtual 2011 Revisão e atualização de conteúdo Angelita Marçal Flores Design Instrucional Karla Leonora Dahse Nunes Leandro Kingeski Pacheco Viviane Bastos Carolina Hoeller da Silva Boeing 4ª edição Informática Aplicada à Contabilidade Livro didático iac.indb 3 11/05/30 13:41 Edição – Livro Didático Professor Conteudista Nilce Miranda Ayres Angelita Marçal Flores Revisão e atualização de conteúdo Angelita Marçal Flores Designer Instrucional Karla Leonora Dahse Nunes Leandro Kingeski Pacheco (2ª ed. rev. atual.) Viviane Bastos (3ª ed. rev. atual.) Carolina Hoeller da Silva Boeing (4ª ed.) Projeto Gráfico e Capa Equipe UnisulVirtual Diagramação Rafael Pessi Edison Valim (4ª ed.) Revisão Jaqueline Tartari Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul Copyright © UnisulVirtual 2011 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. 657.1 A98 Ayres, Nilce Miranda Informática aplicada à contabilidade : livro didático / Nilce Miranda Ayres, Angelita Marçal Flores ; revisão e atualização de conteúdo Angelita Marçal Flores ; design instrucional Karla Leonora Dahse Nunes, Leandro Kingeski Pacheco, Viviane Bastos, Carolina Hoeller da Silva Boeing. – 4. ed. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011. 294 p. : il. ; 28 cm. Inclui bibliografia. 1. Contabilidade – Processamento de dados. 2. Sistemas de informação gerencial. 3. Engenharia de software. I. Flores, Angelita Marçal. II. Nunes, Karla Leonora Dahse. III. Pacheco, Leandro Kingeski. IV. Bastos, Viviane. V. Boeing, Carolina Hoeller da. VI. Título. iac.indb 4 11/05/30 13:41 Sumário Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Palavras das professoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 UNIDADE 1 - Introdução à informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 UNIDADE 2 - Conhecendo uma planilha eletrônica de cálculo . . . . . . . . . . 57 UNIDADE 3 - A planilha eletrônica como ferramenta de análise . . . . . . . 109 UNIDADE 4 - Redes de comunicação e a internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 UNIDADE 5 - Conhecendo sistemas de informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 UNIDADE 6 - Mudanças organizacionais, segurança e tendências em TI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281 Sobre as professoras conteudistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283 Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . 285 Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293 iac.indb 5 11/05/30 13:41 iac.indb 6 11/05/30 13:41 7 Apresentação Este livro didático corresponde à disciplina Informática Aplicada à Contabilidade. O material foi elaborado com vista a uma aprendizagem autônoma e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância, proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a um aprendizado contextualizado e eficaz. Lembre-se de que sua caminhada, nesta disciplina, será acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da UnisulVirtual. Neste sentido, a “distância” fica caracterizada somente como a modalidade de ensino que você optou para sua formação, pois na relação de aprendizagem professores e instituição estarão sempre conectados com você. Então, sempre que sentir necessidade entre em contato. Você tem à disposição diversas ferramentas e canais de acesso, tais como: telefone, e-mail e o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem, que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe atender, porque sua aprendizagem é o nosso principal objetivo. Bom estudo e sucesso! Equipe UnisulVirtual iac.indb 7 11/05/30 13:41 iac.indb 8 11/05/30 13:41 Palavras das professoras conteudistas Receba a nossa saudação e as boas-vindas à disciplina de Informática Aplicada à Contabilidade! As evoluções tecnológicas vividas por nossa sociedade nos últimos anos têm evidenciado o valor da informação e provocado uma utilização crescente de computadores. Estamos na era da informação, na qual quem tem a informação (o mais cedo possível e com a maior atualização) tem o poder. O mundo atual exige eficiência, por isto, quanto mais se conhece, ou quanto mais se tem acesso a um maior volume de informações, maiores condições têm-se de tomar decisões acertadas. Nesta nova sociedade que está surgindo, o computador é uma ferramenta cada vez mais imprescindível. Ele agiliza a manipulação de informações, fornecendo resultados mais precisos e em menos tempo. A manipulação adequada de informações pode determinar o sucesso da maioria das organizações. Assim tanto nelas quanto no governo e até em residências, o computador é um recurso necessário e, em muitos casos, indispensável. Em qualquer área na qual se decida trabalhar, você pode se deparar com um computador. Por esta razão é muito importante conhecê-lo para ter condições de avaliar suas características, de forma a explorá-lo da maneira mais eficiente. Nesta disciplina, pretendemos contribuir para o desenvolvimento de sua competência no trato da informática, de modo objetivo, organizado e prático. A proposta da disciplina é apresentar como a informática e suas ferramentas podem dar suporte à atividade contábil. iac.indb 9 11/05/30 13:41 Para atingir os objetivos propostos, abordaremos os principais conceitos ligados à informática, buscando ilustrá-los sempre que possível. Além dos conceitos envolvidos no trato da informação usando computadores, iremos explorar, na prática, algumas ferramentas úteis à contabilidade como a internet, os processadores de textos e, principalmente, as planilhas eletrônicas. Para seguir na disciplina, você já deve ter algum contato com computadores como usuário e ter acesso a ummicrocomputador que se conecte à internet, ter instalados o navegador de rede Internet Explorer, o processador de textos Microsoft Word e a planilha eletrônica Microsoft Excel, de forma que possa desenvolver as atividades práticas propostas nas unidades finais. Sinta-se convidado a ir em frente e explorar o mundo da informática. Bom estudo! Professoras Nilce Ayres e Angelita Marçal Flores iac.indb 10 11/05/30 13:41 Plano de estudo O plano de estudos visa a orientá-lo no desenvolvimento da disciplina. Ele possui elementos que o ajudarão a conhecer o contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de estudos. O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva em conta instrumentos que se articulam e se complementam, portanto, a construção de competências se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das diversas formas de ação/mediação. São elementos desse processo: � o livro didático; � o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA); � as atividades de avaliação (a distância, presenciais e de autoavaliação); � o Sistema Tutorial. Ementa A era das tecnologias. Avanços tecnológicos. Recursos tecnológicos aplicados à atividade e geração de informações contábeis. Fundamentos de hardware. Sistemas operacionais. Fundamentos de software. Principais softwares básicos e aplicados. Internet. Processamento de textos. Planilhas eletrônicas. Gráficos e sua aplicabilidade. Lista de dados e funções financeiras em planilhas. Comunicação em rede. iac.indb 11 11/05/30 13:41 12 Universidade do Sul de Santa Catarina Objetivos Geral: O objetivo geral da disciplina é reflexão sobre os avanços tecnológicos da informática nos diversos setores da sociedade e, em especial, mostrar sua aplicabilidade em todo o processo contábil. É propósito da disciplina a aquisição de novos conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades para ser um usuário do computador, devidamente qualificado para sua utilização profissional. Específicos: � Identificar e diferenciar os diversos tipos de equipamentos e programas de computador disponíveis no mercado. � Conhecer os sistemas de informação que apoiam a atividade contábil e como são desenvolvidos. � Refletir sobre o impacto da informática nas organizações. � Compreender como se dá a comunicação em rede e a recuperação das informações disponíveis. � Aprender a utilizar os principais recursos de um processador de textos. � Saber utilizar recursos de cálculo e análise de informações em planilhas eletrônicas. Carga Horária A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula. iac.indb 12 11/05/30 13:41 13 Informática Aplicada à Contabilidade Conteúdo programático/objetivos Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à sua formação. Unidades de estudo: 6 Unidade 1 – Introdução à informática (6 h/a) Na unidade 1 você compreenderá como funciona um computador, bem como irá identificar os diversos dispositivos de hardware e os tipos de software com suas aplicabilidades. Unidade 2 – Conhecendo uma planilha eletrônica de cálculo (16 h/a) Nesta unidade você conhecerá os recursos básicos de cálculo dos softwares aplicativos do tipo planilhas de cálculo ou planilhas eletrônicas. Unidade 3 – A planilha eletrônica como ferramenta de análise (8 h/a) Você conhecerá nesta unidade os recursos de planilhas de cálculo que nos permitem visualizar e analisar as informações no suporte à gestão das organizações. Unidade 4 – Redes de comunicação e a internet (10 h/a) A unidade 4 irá proporcionar à você um entendimento básico das principais alternativas em relação às redes de comunicação para as organizações. iac.indb 13 11/05/30 13:41 14 Universidade do Sul de Santa Catarina Unidade 5 – Conhecendo sistemas de informação (10 h/a) Nesta unidade você entenderá como a informática pode ser aplicada à atividade contábil. Unidade 6 – Mudanças organizacionais, segurança e tendências em TI (8 h/a) Para finalizar, na unidade 6 você será apresentado ao debate sobre as mudanças que ocorrem durante o processo de informatização nas organizações, bem como questões de segurança e tendências na área de tecnologia da informação. iac.indb 14 11/05/30 13:41 15 Informática Aplicada à Contabilidade Agenda de atividades/Cronograma � Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus estudos depende da priorização do tempo para a leitura, da realização de análises e sínteses do conteúdo e da interação com os seus colegas e professor. � Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço a seguir as datas com base no cronograma da disciplina disponibilizado no EVA. � Use o quadro para agendar e programar as atividades relativas ao desenvolvimento da disciplina. Atividades obrigatórias Demais atividades (registro pessoal) iac.indb 15 11/05/30 13:41 iac.indb 16 11/05/30 13:41 UNIDADE 1 Introdução à informática Objetivos de aprendizagem � Entender como funciona um computador. � Conhecer os vários tipos de computadores existentes diante das necessidades de processamento de dados. � Identificar os vários tipos de dispositivos de hardware possíveis em um computador. � Compreender os principais tipos de softwares e suas aplicabilidades. � Conhecer os benefícios do uso da informática na atividade contábil. Seções de estudo Seção 1 A importância da informática para a contabilidade Seção 2 O que é um computador? Seção 3 Quais são os principais tipos de computadores? Seção 4 Identificando os principais dispositivos de hardware Seção 5 Analisando os vários tipos de softwares Seção 6 O movimento de software livre 1 iac.indb 17 11/05/30 13:41 18 Universidade do Sul de Santa Catarina Para início de estudo Você sabe o que significa informática? O termo é um neologismo criado na França (informatique), em 1966, e significa informação automática, isto é, o tratamento da informação de modo automático [21]. Portanto, informática pressupõe o uso de computadores no trato da informação. Ao trabalharmos com informática, precisamos nos familiarizar com alguns termos, os quais fazem parte do vocabulário das pessoas que trabalham com o computador. O conhecimento desses termos torna mais simples a comunicação entre as pessoas que utilizam informática, além de tornar compreensível a literatura existente sobre o assunto. Tenha em mente que o computador é uma máquina construída, manipulada e comandada pelo homem. Este tem poder sobre a máquina. Apenas precisamos dominar alguns princípios básicos para saber como comandá-la. Para acompanhar as implicações do uso e entender as aplicações de computadores é necessário que se tenha um conhecimento mínimo de seus componentes e da interação entre eles. Para isso, o conhecimento de alguns conceitos básicos é fundamental. E este é o objeto dessa nossa primeira unidade: entender os principais conceitos da informática e refletir sobre a sua importância para a contabilidade. Vamos lá! SEÇÃO 1 - A importância da informática para a contabilidade A informática proporciona à contabilidade inúmeras facilidades, que vão desde o lançamento e processamento das informações até a geração dos relatórios que podem ser produzidos pelo sistema. Além dessas facilidades, podem-se associar outros fatores, como segurança, confiabilidade e rapidez nas informações prestadas. As empresas que adotaram a contabilidade informatizada tiveram bons resultados e procuram cada vez mais melhorar esse processo. Observe que, no decorrer deste livro didático, aparecerão no texto numerações contidas entre colchetes. Cada numeração, contida nos colchetes,corresponde a um referência numerada, contida nas páginas finais de seu livro didático. iac.indb 18 11/05/30 13:41 19 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Vejam algumas vantagens da contabilidade informatizada [14]: � Aumento da produtividade: a velocidade de processamento das informações, quando se faz uso do computador para trabalhar, gera aumento substancial da produtividade. O tempo gasto por uma pessoa ou uma equipe para reproduzir um balancete ou outro relatório de contabilidade nos sistemas convencionais é muito superior ao tempo gasto quando são utilizados os sistemas informatizados. Isto pode representar diferença até de dias, dependendo do porte da empresa. � Melhoria da qualidade dos serviços: a impressão eletrônica, por meio de boas impressoras matriciais, a jato de tinta ou a laser, apresenta como resultado um trabalho de melhor aspecto, quando comparado com a forma manuscrita ou mecanizada. As informações geradas pelos sistemas são geralmente consistentes, seguras e exatas. A probabilidade de erros nos programas é muito pequena, e isto aumenta a confiança nos trabalhos realizados. � Mais estímulo para os profissionais da área: em função das facilidades que a informática proporciona no cumprimento das diversas tarefas de seu dia a dia, os profissionais da área de contabilidade sentem-se mais à vontade para trabalhar e, consequentemente, produzem mais. O trabalho torna-se menos estafante e, em função disso, mais estimulante, resultando em satisfação para quem trabalha com o computador. Deve ser levado em consideração, ainda, que os computadores não manifestam problemas pessoais que possam interferir em seu desempenho, porque eles não se aborrecem, não ficam entediados ou cansados, independente da jornada de trabalho que tenham que cumprir. � Facilidade para leitura prévia dos relatórios: os relatórios gerados pelos sistemas podem ser lidos previamente, na tela, mesmo antes de serem impressos. Quando são impressos, tornam-se de fácil manuseio e leitura, porque são emitidos em ordem, indicando a numeração, a data e a hora em que foram processados iac.indb 19 11/05/30 13:41 20 Universidade do Sul de Santa Catarina e gerados, além da quantidade de páginas e outras informações relacionadas com o controle produtivo. No sistema de contabilidade convencional, com os trabalhos realizados pelas máquinas mecânicas, era necessária a emissão de, no mínimo, um balancete, chamado de balancete de verificação, apenas para se ler o que estava errado e, em seguida, proceder às correções necessárias. Nos sistemas informatizados, essa leitura pode ser feita na tela, antes da emissão definitiva do balancete. � Atendimento às exigências dos órgãos quanto ao cumprimento de prazos: o cumprimento de algumas exigências de ordem tributária, trabalhista e previdenciária, a exemplo do recolhimento dos impostos e das contribuições, só se tornou possível para algumas empresas a partir do uso do computador. Muitas dessas obrigações têm seus prazos de recolhimento no início do mês seguinte ao do fato gerador. O não recolhimento implica pagamento de multas e juros para a empresa. � Facilidade de acesso às informações da empresa: o acesso às informações é feito de maneira rápida por meio do sistema, localizando um lançamento, informando o saldo ou a aposição de qualquer das contas cadastradas ou, ainda, demonstrando a evolução das receitas e despesas por meio de relatórios específicos. Nos sistemas multiusuários e integrados, as informações ou os arquivos de dados podem ser acessados por várias pessoas ao mesmo tempo e em diferentes locais, se houver necessidade. � Maior segurança das informações: devido aos recursos de proteção dos arquivos de dados, por meio de cópias de segurança ou backup, existe pouca chance de perda total das informações processadas, as quais podem ser reproduzidas em qualquer lugar que exista um equipamento de informática apropriado e que nele esteja instalado um sistema igual ao que gerou as informações. Com base nisso, basta que se restaurem as cópias de segurança e, em seguida, sejam acessados os arquivos de dados, gerando ou obtendo as informações desejadas. iac.indb 20 11/05/30 13:41 21 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 � Menos espaço físico nos ambientes de trabalho: os equipamentos físicos (hardwares), incluindo mesas, CPU, monitor de vídeo, impressoras, mouses e estabilizadores ocupam pouco espaço físico e podem resumir-se a uma mesa de trabalho no canto de uma sala. Os arquivos de discos flexíveis (disquetes), assim como os discos óticos (CDs) e outras mídias externas de armazenamento facilitam a guarda e o manuseio das informações já processadas e são bem mais práticos e fáceis de serem organizados e guardados, em comparação aos arquivos de papéis. Um CD pode conter balancetes e outros relatórios contábeis do ano inteiro, dependendo do volume de informações geradas pela empresa. Com os dados protegidos em CDs, na forma de backup, o balancete pode ser gerado e impresso tantas vezes quantas se fizerem necessárias, em qualquer lugar, dentro ou fora da empresa. Esses são alguns dos aspectos positivos que justificam o uso da informática na atividade contábil das empresas, assim como em outras áreas de uma organização. SEÇÃO 2 - O que é um computador? Até meados do século XIX, um computador não era uma máquina, mas uma pessoa que tinha a função de fazer contas e arbitrar conflitos que envolvessem números. Seus descendentes diretos são os atuais contadores, os técnicos em contabilidade que registram os números para fins legais. [4] Quem inventou essa máquina chamada computador? iac.indb 21 11/05/30 13:41 22 Universidade do Sul de Santa Catarina O computador é uma invenção sem inventor. É um aperfeiçoamento constante de ideias anteriores. A tecnologia da computação apareceu e evoluiu com o avanço da matemática. O desenvolvimento dela levou o homem a criar mecanismos para facilitar o cálculo de contas mais complexas e o armazenamento de dados. Ao longo do tempo, foram sendo inventados dispositivos que aprimoravam e tornavam cada vez mais fácil lidar com a matemática. O mais antigo instrumento para mecanização do cálculo é o ábaco, conhecido no Oriente Médio desde 2500 anos a.C. Outros importantes inventos foram a régua de cálculo (1621) e a máquina de somar de Pascal (1642). Os primeiros computadores eletrônicos, tal como são conhecidos hoje, foram o Mark I (1943) e o Eniac (1946), desenvolvidos três séculos depois do surgimento da máquina de somar. [16] Os primeiros computadores eram extremamente grandes, tinham capacidade reduzida de cálculo em comparação aos de hoje e eram consideravelmente caros. Para se ter uma ideia, o Eniac pesava 30 toneladas, utilizava 19.000 válvulas e consumia quase 200.000 watts de potência (o chuveiro do box consome uns 4.000 watts!). A partir de 1951, começaram a ser fabricados os primeiros computadores em série. [15] Desde a criação das primeiras máquinas de calcular até a primeira geração de computadores propriamente ditos, o grande objetivo era a utilização do computador como uma maneira de agilizar cálculos e, em um segundo momento, melhorar as tarefas rotineiras. O microcomputador tem seu uso disseminado a partir da década de 80. Essas máquinas permitiram que os usuários começassem a empregar diretamente os recursos de informática em suas atividades profissionais. Essa evolução dos computadores é geralmente dividida em gerações. Cada geração proporcionou um aumento de capacidade de processamento e de armazenamento e, ao mesmo tempo, trouxe uma diminuição dos custos. Cada geração distingue- se por diferentes tecnologias que executam as funções de processamento. iac.indb 22 11/05/30 13:41 23 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Veja, no quadro a seguir, as gerações de computadores [21]. A primeira geração de computadores,que se desenvolveu no início dos anos 1950, utilizava válvulas que consumiam grandes quantidades de energia, gerando muito calor, e tinham vida útil limitada. Por isso, os computadores de primeira geração tinham memória e capacidade de processamento limitadas. A segunda geração de computadores floresceu nos anos de 1960 e utilizava transistores para processar e armazenar informações. Eles consumiam menos energia que as válvulas, geravam menos calor e eram mais baratos, mais estáveis e mais confiáveis. Os computadores de segunda geração, com maior capacidade de processamento e armazenamento, começaram a ser bastante utilizados com propósitos científicos e organizacionais. A terceira geração de computadores, nos anos 1970, usava circuitos integrados para armazenar e processar informações. Os circuitos integrados possuem numerosos pequenos transistores impressos sobre chips de silício. Os computadores da quarta geração, surgidos a partir dos anos 1980, são o resultado do avanço na área da microeletrônica. Eles utilizam a tecnologia de circuitos integrados em escalas superiores de integração para armazenar e processar as informações (hoje, pode- se colocar 1 bilhão de transistores sobre o chip). Esses computadores são baratos e largamente utilizados nas organizações e no dia a dia. Ainda se discute a passagem para uma quinta geração de computadores. De qualquer forma, podemos estar certos de que os computadores continuarão a se tornar cada vez menores, mais rápidos, mais confiáveis, de aquisição e manutenção mais barata e mais interconectados em redes. Para perceber a magnitude da evolução do computador, pode-se fazer uma analogia com os automóveis. Há vinte anos, o modelo de carro mais sofisticado custava, nos EUA, US$ 10.000, fazia 8,5 km por litro de gasolina, pesava duas toneladas e alcançava velocidade de até 160 km/h. Se este carro tivesse sofrido a mesma iac.indb 23 11/05/30 13:41 24 Universidade do Sul de Santa Catarina evolução dos computadores, hoje ele custaria US$ 100, faria 850 km por litro de gasolina, pesaria 220 kg e alcançaria uma velocidade de até 1.600 km/h. [2] Mas afinal, o que é um computador? Basicamente, o computador é uma máquina que recebe dados do ambiente externo (entrada), transforma esses dados (processamento) e os envia transformados (saída) de volta ao ambiente externo (ou os deixa arquivados), conforme ilustrado na Figura 1.1. Por exemplo, ele recebe os dados “Pedro” e “Antonio”, coloca-os em ordem alfabética e envia para fora “Antonio” e “Pedro”. Essa transformação dos dados de entrada nos resultados de saída é chamada de processamento de dados. ENTRADA dado SAÍDA informação PROCESSAMENTO comparar calcular classificar ordenar selecionar Figura 1.1 - Esquema básico de funções do computador – processamento de dados Fonte: Adaptado [6] O computador não pensa por si próprio; limita-se a fazer exatamente o que lhe mandam. Os “erros do computador”, de que muitas vezes as pessoas se queixam, são quase sempre provocados por erros humanos. Se no escritório só tivermos usado uma lâmpada de iluminação e recebermos uma conta de eletricidade, processada por computador, no valor de centenas de reais, é porque alguém forneceu dados errados ao computador! iac.indb 24 11/05/30 13:41 25 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Para processar os dados, os computadores necessitam de dois elementos básicos que funcionam em conjunto: hardware e software. Os dois são fundamentais, formam o “corpo” e a “alma” do computador, respectivamente. Assim como em um videocassete, no qual é necessário ter o aparelho de vídeo e uma fita contendo o filme que será reproduzido, o computador possui a parte física, chamada hardware, e a parte lógica, chamada software. Hardware é o conjunto de componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos; é o equipamento propriamente dito, incluindo os periféricos de entrada e saída. Software é o conjunto de instruções que permite que o hardware processe os dados. Esse conjunto de instruções é conhecido como programa. Ao contrário de outros dispositivos eletrônicos que possuem uma única finalidade, como o videocassete que reproduz ou grava fitas, o computador pode ser utilizado em combinação com diversos outros equipamentos para executar inúmeras tarefas. Você pode ouvir música no computador, ver TV, usar o computador para controlar os sinais de trânsito de uma cidade etc. Essa versatilidade permite que a informática esteja presente no dia-a-dia de todos. Mesmo quem nunca sentou diante de um computador é usuário indireto da informática. � Uma pessoa que é acordada pela manhã graças ao alarme de um rádio-relógio está fazendo uso da tecnologia da informática, pois o circuito utilizado pelo rádio-relógio é desenvolvido com o auxílio do computador. Além disso, a miniaturização do circuito foi possível em função da evolução da tecnologia de fabricação de computadores. � O jornal lido pela manhã é produzido com o auxílio do computador, tanto na preparação das matérias quanto na impressão. � Os automóveis têm evoluído muito graças à informática. Além dos computadores de bordo e dos computadores externos para diagnóstico de problemas, a própria aerodinâmica dos automóveis é desenvolvida através do uso dos computadores. ( continua » ) iac.indb 25 11/05/30 13:41 26 Universidade do Sul de Santa Catarina E mais. Usando as tecnologias de computação, podemos: � consultar saldo bancário, fazer aplicações financeiras, pagar contas; � participar de um curso ministrado a distância por um especialista de uma universidade localizada em outro estado do Brasil e ainda, durante o curso, fazer perguntas ao professor, como se ele estivesse presente na sala de aula; � escolher e comprar produtos de um supermercado sem precisar se deslocar fisicamente até o estabelecimento (o pagamento da compra será feito via débito automático em seu cartão de crédito e a entrega dos produtos será feita diretamente na casa do cliente) etc. Alguns benefícios do uso de computadores nas organizações podem ser resumidos como: [21] � Facilidade de armazenamento e recuperação da informação O volume de dados que cabe em um meio magnético ou ótico chega a bilhões de caracteres. Além disso, a facilidade de armazenamento proporciona redução de espaço físico em relação aos sistemas manuais, bem como permite a recuperação de tais dados sem o uso excessivo de mão de obra. A velocidade de pesquisa da informação realizada por um computador permite a qualquer um tomar ciência de fatos que, por processo manual, poderiam levar horas ou dias para serem detectados. � Melhoria e reengenharia de processos O computador é por muitos considerado o maior veículo de racionalização de rotinas; com ele, muitos formulários supérfluos são reduzidos e descartados, as tarefas repetitivas são eliminadas e surgem novas tarefas voltadas apenas para tratar as exceções. � Velocidade de respostas A característica de velocidade de resposta deve ser analisada como derivada das facilidades de armazenamento e recuperação das informações e das reformulações de rotinas. iac.indb 26 11/05/30 13:41 27 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 � Planejamento e controle A reunião, em um relatório ou tela, de informações capazes de retratar tendências e sintetizar o comportamento de determinado setor ou produto da empresa não representa nenhuma dificuldade para o computador. � Segurança e confiabilidade Diversas técnicas como conferência automática, fechamento de totais, uso de senhas e outros mecanismos de autenticação garantem maior confiabilidade aos sistemas automatizados. E ainda, redução dos custos, integração de dados, geração de novos produtos e serviços. SEÇÃO 3 - Quais são os principais tipos de computadores? Hoje, são vários os tipos de computadores disponíveis diferenciando-se, principalmente, pelo seu tamanho (ou porte).Os computadores podem ser classificados quanto ao seu tamanho como: microcomputadores, computadores de médio porte e computadores de grande porte. Microcomputadores Os microcomputadores são a categoria mais importante de computadores para usuários finais. Também conhecido como computador pessoal (ou PC - Personal Computer), é mais do que um pequeno computador para uso individual. Os microcomputadores são apresentados em uma multiplicidade de tamanhos e formas para uma série de propósitos. Entre os mais comuns estão os desktops, os laptops (ou notebooks) e os palmtops. iac.indb 27 11/05/30 13:41 28 Universidade do Sul de Santa Catarina Desktop é o computador de mesa, que normalmente possui desenho modular, com unidades separadas (mouse, teclado, gabinete, monitor) mas interligadas, e são os de menor custo. Laptop é um computador portátil, leve, projetado para poder ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade. A expressão laptop deriva da aglutinação dos termos em inglês lap (colo) e top (em cima) significando computador portátil, em contrapartida ao desktop (em cima da mesa). Palmtop, Handheld ou Assistente Pessoal Digital (Personal digital assistant – PDA) é um computador de dimensões reduzidas, pequeno o bastante para ser carregado na mão. Apesar de pequeno é dotado de grande capacidade computacional, cumprindo funções de agenda, aplicações de escritório elementares, acesso a internet e correio eletrônico. Os computadores de rede, também chamados “clientes magros” em contraposição aos tradicionais PCs, chamados “clientes gordos”, são uma das novas categorias de microcomputadores. São computadores com pouca ou nenhuma capacidade de armazenamento em disco e dependem, basicamente, de servidores de internet ou intranet para seus softwares e dados. O computador de rede é mais simples, barato e de mais fácil manutenção do que um microcomputador de características plenas. Alguns microcomputadores são potentes estações técnicas de trabalho (workstations), que suportam aplicações com demandas intensas de computação matemática e exibição gráfica, tais como o CAD (computer-aided design - projeto auxiliado por computador) na engenharia, e análise de investimentos e portifólio no ramo de títulos financeiros. Alguns microcomputadores são utilizados como servidores de rede. Normalmente, são mais potentes e coordenam telecomunicações e compartilhamento de recursos em pequenas redes locais e sites de internet e intranet. iac.indb 28 11/05/30 13:41 29 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Computadores de médio porte Os computadores de médio porte, também conhecidos como minicomputadores, são sistemas para múltiplos usuários, que podem gerenciar redes de PCs e terminais. São menores e mais baratos que os computadores de grande porte, mas têm significativa capacidade de processamento, suficiente para atender às necessidades de computação de muitas organizações. Os computadores de médio porte se tornaram populares nas organizações como poderosos servidores de rede para ajudar a gerenciar grandes sites na internet, intranets e extranets. Também são encontrados em usos específicos, tais como monitoração e controle de processos industriais, pesquisa científica e aplicações de engenharia. Computadores de grande porte Os computadores de grande porte, também são conhecidos por mainframes, são computadores grandes, rápidos e potentes. Possuem alta capacidade de processamento e de armazenamento. A maioria das grandes organizações, nas quais o processamento de dados é centralizado e utilizam grandes bancos de dados, usam computadores mainframe. Dessa forma, os mainframes continuam a gerenciar as necessidades de processamento de informações das principais empresas e agências governamentais, com grande quantidade de transações a processar ou com complexos problemas de computação. Esses sistemas ainda são utilizados para aplicações de uso intensivo de cálculos, como análise de dados sísmicos, de explorações de campos petrolíferos, ou simulação de condições de voo no desenho de aeronaves. Os mainframes também são amplamente utilizados como superservidores para grandes redes e sites de grandes companhias com elevado volume de transações via internet. iac.indb 29 11/05/30 13:41 30 Universidade do Sul de Santa Catarina O termo supercomputador descreve uma categoria de poderosos computadores usados para processamento de grandes modelos de simulação de fenômenos reais, que exigem representações e cálculos matemáticos complexos, ou para a criação e o processamento de imagens. Eles são utilizados para aplicações de previsões climáticas, defesa militar, cosmologia e astronomia e assim por diante. O mercado de supercomputadores inclui agências governamentais de pesquisa, grandes universidades e empresas. O supercomputador japonês Em 2002, o Japão apresentou ao mundo o Earth Simulator, um supercomputador do Centro de Tecnologia e Ciências Marítimas, em Yokohama. Este computador japonês foi planejado para fazer simulações de mudanças climáticas, com base em informações enviadas por satélites. É capaz de processar 35 trilhões de operações matemáticas por segundo, usando para isto mais de 5.000 processadores espalhados por área equivalente a quatro quadras de tênis. Um computador doméstico de último tipo é capaz de realizar 800 milhões de operações por segundo. O Earth Simulator é milhares de vezes superior ao micro comum que as pessoas têm em casa. Para compreender melhor essa diferença, pode-se recorrer a uma comparação esportiva. Imagine que os computadores sejam corredores: no tempo em que seu micro corre 100 metros, o Earth Simulator vai de São Paulo a Caracas, na Venezuela, ou seja, uma distância de mais de 4.000 km. Revista Exame (2002). A máquina necessária deve ser dimensionada de acordo com a aplicação! iac.indb 30 11/05/30 13:41 31 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Em situações em que o número de transações é muito grande, o mainframe deve ser adotado, como nos bancos e nos sistemas militares de defesa. No outro extremo, usam-se PCs nas empresas médias e pequenas. E nos casos intermediários, equipamentos de porte intermediário (minicomputadores). Não há “receita de bolo” para dimensionar adequadamente computadores. Especialistas devem estudar as necessidades futuras e escolher a melhor solução para os próximos anos. [10] Qualquer computador, desde um microcomputador até um de grande porte, é constituído de diversos dispositivos que, em sua essência, têm a mesma concepção lógica. Este é o objeto de nossa próxima seção. SEÇÃO 4 - Identificando os principais dispositivos de hardware Embora haja vários tipos de computadores, todos realizam quatro operações básicas: entrada, processamento, saída e armazenamento de dados. Essas funções são desempenhadas por determinados dispositivos, conforme ilustrado na Figura 1.2: dispositivos de entrada, dispositivos de saída, dispositivos de armazenamento, processador ou CPU e memória principal. iac.indb 31 11/05/30 13:41 32 Universidade do Sul de Santa Catarina Processador (CPU) Memória principal Dispositivos de entrada Processamento Dispositivos de saída Dispositivos de armazenamento Figura 1.2 - Operações básicas de um computador e seus principais dispositivos Fonte: Adaptado [16] O funcionamento do computador e suas partes é melhor compreendido quando se analisa um caso prático. Imagine um funcionário de uma empresa que deva fazer um levantamento das horas trabalhadas de todos os funcionários da mesma. As horas trabalhadas (dados de entrada) são introduzidas no computador com o uso do teclado (dispositivo de entrada). O computador realiza os cálculos (processamento). O relatório final (saída de resultados) é obtido através da impressora (dispositivo de saída). Os dados iniciais e o relatório final são armazenados no computador (dispositivos de armazenamento)para arquivo ou uso posterior. [2] A unidade central de processamento e a memória principal são os dois componentes fundamentais para o processamento dos dados propriamente dito. Os dispositivos de entrada, saída e armazenamento são genericamente conhecidos como periféricos. Os periféricos dependem de conexões diretas ou ligações de telecomunicações com a unidade central de processamento para o seu uso. Sem os periféricos, um computador, pode-se dizer, é apenas uma potente “caixa de processamento”. Veja o papel de cada um desses componentes! iac.indb 32 11/05/30 13:41 33 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Unidade central de processamento e memória principal A unidade central de processamento (CPU – Central Processing Unit) ou processador é o centro de todas as atividades computacionais, em que se controla o processamento, os dados são manipulados e são executadas as instruções definidas nos programas. Nos microcomputadores, ela é o microprocessador principal. A memória principal dos computadores é o local onde a CPU armazena as instruções e os dados que está processando. Quanto maior a área de memória, tanto maiores serão os programas que podem ser armazenados e executados. Esta é uma memória volátil. Essa volatilidade significa que todos os dados e programas armazenados se perdem quando a máquina é desligada. Para restringir a possibilidade de perda de dados, muitos programas de aplicativos, periodicamente, fazem a gravação automática dos dados! A memória dos microcomputadores é composta de três tipos básicos: memória RAM, memória ROM e memória CACHE. [2] O tamanho da memória RAM (Random Access Memory) afeta o custo e a velocidade da aplicação. Quanto maior a memória RAM, maior será a velocidade de execução das aplicações, pois haverá maior espaço para os dados e programas que estão sendo processados. Para compreender melhor esta questão, vamos fazer uma analogia com uma escrivaninha. Imagine que você deseja executar uma pesquisa bibliográfica em diversos livros. Se a escrivaninha tiver 1 m², será possível colocar uma certa quantidade de livros abertos sobre ela, de forma a facilitar a consulta, desta forma não é preciso se deslocar até a estante para acessar um livro que não está sobre a mesa. Caso a escrivaninha tenha 2 m², a quantidade de livros abertos sobre a mesa pode ser dobrada, o que diminui, ainda mais, o número de idas até a estante para acessar um livro que não está sobre a mesa. Desta forma, a velocidade da revisão bibliográfica seria ainda maior. ( continua » ) iac.indb 33 11/05/30 13:41 34 Universidade do Sul de Santa Catarina A ROM (Read Only Memory) é uma memória apenas para leitura, é menor que RAM e seu conteúdo já vem gravado de fábrica, ou seja, não pode ser alterado pelo usuário. Na ROM são gravadas algumas instruções básicas que são executadas sempre que o microcomputador é ligado e referem-se às checagens que são feitas nas partes do computador para verificar se estão funcionando adequadamente, para viabilizar a carga do sistema operacional na RAM e, ainda, nas operações de entrada e saída. A memória CACHE é semelhante à RAM, só que com uma velocidade de acesso muito grande, o que implica em um custo mais elevado. O que geralmente acontece é que as instruções e dados são separados em blocos, de tal forma que aqueles utilizados com altíssima frequência são armazenados na memória CACHE. A CPU e a RAM ficam na placa-mãe (motherboard), que se situa dentro do gabinete. Veja na Figura 1.3 uma ilustração de placa- mãe. Processador Memória RAM Figura 1.3 - Exemplo de placa-mãe e gabinete Fonte: Bizzoto et al (1998) iac.indb 34 11/05/30 13:41 35 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Como pode ser medida a velocidade de processamento? [2] O processamento baseia-se em um ciclo de “busca- execução”, ou seja, busca instrução na memória principal, executa instrução no processador e assim sucessivamente, milhões de vezes por segundo. A velocidade na qual esse ciclo é executado é regulada pelo “relógio” do processador, que é medido em Megahertz (MHz), ou milhões de ciclos por segundo, e Gigahertz (GHz), ou bilhões de ciclos por segundo. Na prática, quer dizer que um microprocessador de 1,3 GHz pode fazer 1, 3 bilhões de operações aritméticas em um segundo. É bastante coisa, não acha? Observe que a velocidade de processamento é influenciada por outros fatores, além da velocidade do relógio do microprocessador. Também influenciam, por exemplo, o tamanho dos barramentos que interconectam componentes do microprocessador; o uso de memórias intermediárias (cache) para acelerar o processamento pela retenção de dados que são utilizados com mais frequência pelo processador; o uso de microprocessadores especializados, como um coprocessador aritmético para fazer cálculos mais depressa. Dispositivos de entrada Os dispositivos de entrada aceitam dados e instruções e os convertem em uma forma que o computador possa entendê-los. Os usuários podem comandar o computador e comunicar-se com ele por meio de um ou mais dispositivos de entrada. Cada um deles aceita formas específicas de dados. Por exemplo, os teclados transmitem caracteres digitados, e os reconhecedores de caligrafia “leem” caracteres escritos à mão. Na Figura 1.4, são ilustrados alguns dos principais dispositivos de entrada e seu uso. Existe uma tendência rumo ao incremento do uso de tecnologias de entrada que forneçam uma interface mais natural com os usuários de computadores. Dispositivos indicadores, como mouses eletrônicos e painéis sensíveis ao toque, o escaneamento ótico, reconhecimento de caligrafia e reconhecimento de voz, iac.indb 35 11/05/30 13:41 36 Universidade do Sul de Santa Catarina vêm sendo usados cada vez mais, de forma a tornar mais direta e fácil a inserção de dados e comandos nos computadores. Dispositivo Uso Mouse Teclado Caneta ótica Tela de toque Formas mais comuns de entrada de dados Leitor de código de barras Leitor de bastão Os dados são armazenados sob forma de barras impressas de diferentes larguras Scanner ótico Os dados são armazenados sobre páginas impressas ou mesmo sob formas manuscritas Dispositivo de pontos de venda Os dados são inseridos no local onde foi efetuada uma transação Leitor de caractere em tinta magnética Os dados inseridos são impressos com tinta magnética. Este sistema é utilizado no caso de cheques bancários iac.indb 36 11/05/30 13:41 37 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Dispositivo Uso Reconhecimento de voz A entrada de voz é interpretada e mostrada em uma tela ou armazenada em disco Digitalizador Digitaliza imagens gráficas e transmite-as para o computador Câmera Gravador Podem ser inseridos vídeos, fotos, gráficos, som e texto para criar apresentações multimídia para ensino, informação e entretenimento Figura 1.4 - Dispositivos de entrada Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003) Dispositivos de saída Os dispositivos de saída apresentam os dados de uma forma que as pessoas possam entendê-los. A saída gerada pelo computador pode ser transmitida para o usuário por diversos dispositivos ou meios. Os principais dispositivos de saída são mostrados na Figura 1.5. Dispositivo de saída Uso Imprime relatórios, preenche formulários e imprime gráficos de alta resolução Impressora iac.indb 37 11/05/30 13:41 38 Universidade do Sul de Santa Catarina Dispositivo de saída Uso Mostra informações digitadas, armazenadas no computador ou produzidas por ele Monitor Desenha gráficos e esquemas coloridos produzidos por computador Plotador (plotter) Responde aos usuários via mensagens verbais ou música e sobreposições de som e voz para apresentações multimídia Resposta em áudio Figura 1.5 - Dispositivos de saída Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003) Dispositivos de armazenamento Os dispositivosde armazenamento permanente armazenam dados e programas para uso futuro. Conforme ressaltado anteriormente, o conteúdo da RAM é perdido quando se desliga o computador. Por este motivo, torna-se essencial a utilização de dispositivos que permitam armazenar dados e acessá-los em outra oportunidade, após o desligamento do microcomputador. iac.indb 38 11/05/30 13:41 39 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Os dispositivos de armazenamento trabalham com os meios ou veículos próprios ao armazenamento e à transmissão de dados, chamados mídia eletrônica (discos, fitas etc.). Os principais meios de armazenamento secundário são mostrados na Figura 1.6. Dispositivo Discos magnéticos Disco rígido Disco flexível Fitas magnéticas Fitas magnéticas Discos óticos Discos óticos: CD-R / CD-RW / DVD Pendrive Figura 1.6 - Dispositivos de armazenamento Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003) iac.indb 39 11/05/30 13:41 40 Universidade do Sul de Santa Catarina Você sabe como se dá a representação de dados no computador? Na vida cotidiana, o homem lida, do ponto de vista numérico, com o sistema de numeração decimal e, do ponto de vista alfabético, com um determinado idioma. Da mesma forma, o computador, por suas características físicas, lida, sob ambos os aspectos, com o sistema de numeração binário. Por questões de natureza técnica, os circuitos eletrônicos que compõem um computador são projetados para reconhecer sinais elétricos do tipo digital. Nos circuitos elétricos, do ponto de vista lógico, a existência de tensão em um ponto do circuito é representada pelo algarismo 1 e a ausência de tensão pelo algarismo 0. Percebe-se, então, que o computador só é capaz de distinguir dois estados, ligado e desligado, verdadeiro ou falso, presente ou ausente, 1 (um) ou 0 (zero). Assim, o bit é a base de toda a representação da informação no computador. Em um bit podemos armazenar apenas dois tipos de dados: 1 (um) ou 0 (zero). Devido a isso, o computador trabalha com um sistema de numeração próprio, que é o binário. Por incrível que pareça, todo tipo de dado, desde palavras e números, até figuras, fotografias e músicas, é armazenado sob a forma de 2 dígitos! Bit é uma palavra formada pelas duas primeiras letras de binário e pela última letra de dígito (binary digit, em inglês). O bit é a menor unidade de informação reconhecida pelo computador. Um agrupamento de bits é chamado de byte. Um byte é composto de 8 bits e representa um caractere – letra, número, espaço em branco ou símbolo especial. Um byte é uma informação inteira. Por exemplo, o numero 14 é expresso em binário assim: 00001110 (cada um dos oito algarismos é um bit; todos eles juntos, um byte). São oito bits num byte porque as combinações possíveis de oito dígitos são mais que suficientes para expressar qualquer número, letra ou símbolo. iac.indb 40 11/05/30 13:41 41 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 As capacidades de armazenamento dos diversos dispositivos, assim como da memória principal, são medidas pelo número de bytes. As medidas mais comuns estão ilustradas no Quadro 1.1. Unidade Conversão Número de páginas de texto (aproximado) 1 kilobyte (KB) 1024 bytes 1/2 1 megabyte (MB) 1.048.576 bytes 500 1 gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes 512.000 1 terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes 524.288.000 Quadro 1.1 - Byte e seus múltiplos Fonte: BIZZOTO (1998) SEÇÃO 5 - Analisando os vários tipos de softwares Por mais evoluído que seja o hardware de um computador, ele só fornece capacidade bruta de processamento. O hardware não consegue executar qualquer ação sem receber instrução. Essas instruções são chamadas de softwares ou programas de computador. Um programa é uma sequência de instruções que o computador realiza para a execução de uma determinada tarefa. Ele é composto por uma série de comandos ou instruções. É incontável a quantidade de softwares existentes atualmente. São programas com as mais diversas funções. Por exemplo, existem programas que controlam as obturações realizadas em um paciente por um dentista, programas que exibem um cadastro de clientes de uma empresa, emitem cobrança, imprimem cartas e convites etc. Existem dois tipos principais de software: software aplicativo e software básico. iac.indb 41 11/05/30 13:41 42 Universidade do Sul de Santa Catarina O software aplicativo executa atividades de processamento de dados que proporcionam funcionalidade ao usuário, como o processamento de um texto, ou o cálculo de uma folha de pagamento, por exemplo. O software básico age como intermediário entre o hardware e os programas de aplicativos. Eles manipulam os recursos de hardware para os aplicativos, como, por exemplo, gerenciar o armazenamento secundário para todos os aplicativos. A Figura 1.7 mostra que o software básico é necessariamente um intermediário entre o hardware e o software de aplicativo; o software de aplicativo não consegue rodar sem o software básico. Hardware Software básico Software aplicativo Figura 1.7 - Principais tipos de software Fonte: TURBAN, RAIDER E POTTER (2003) Cada uma dessas categorias engloba uma gama de softwares. Vale ressaltar que estas categorias são utilizadas para fins didáticos e a classificação apresentada a seguir é apenas uma das possibilidades como apontam alguns autores. Na literatura, você poderá encontrar outras classificações. Vejamos quais são os principais! Quais são os principais tipos de software aplicativo? iac.indb 42 11/05/30 13:41 43 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 O software aplicativo, voltado para a solução de problemas do usuário, pode ser de uso geral ou específico. � Os aplicativos de uso geral são programas que atendem a diversas necessidades de um grande número de usuários de forma padrão. São aplicativos destinados a tarefas bastante comuns no uso do computador e que servem a praticamente todos os usuários. Os aplicativos de uso geral mais utilizados estão ilustrados no Quadro 1.2. Aplicativo Uso Exemplo de produtos Processadores de texto Criar e manter documentos de texto, como cartas, jornais, livros e malas-diretas. Word (Microsoft) Word Pro (Lotus) Word Perfect (Corel) Planilhas eletrônicas Permitem construir planilhas de cálculos, envolvendo fórmulas que o próprio usuário cria ou muitas outras científicas, financeiras etc. As planilhas eletrônicas criam, ainda, gráficos com variados recursos de exibição, dentre muitas outras aplicações Excel (Microsoft) 1-2-3 (Lotus) Quattro Pro (Corel). Editores gráficos Destinam-se a trabalhar com imagens e gráficos de alta resolução, permitindo aplicar efeitos especiais em fotos e criar desenhos artísticos e profissionais para uso nas mais variadas áreas. Corel Photo Style PhotoShop Editoração eletrônica Produzem publicações profissionais como jornais, panfletos publicitários, anúncios, manuais e livros utilizando fotos, imagens e outros recursos gráficos. PageMaker Ventura MS Publisher Apresentações gráficas Permitem criar apresentações de multimídia com texto, som, animação, fotos e vídeos, além de recursos para exibição de slides gerados no computador. PowerPoint (Microsoft) Freelance Graphics (Lotus) Presentations (Corel) Navegadores de rede (browsers) Oferecem uma interface gráfica para acesso e exibição de informações armazenadas em outros computadores interligados à internet. Netscape Navigator MS Internet Explorer Aplicativos para e-mail Permitem acessar, enviar e manipular mensagens de correio eletrônico. MS Outlook, Outlook Express, IncredMail Quadro 1.2 - Principais softwares aplicativos Fonte: RAMALHO (2000) iac.indb 43 11/05/30 13:41 44 Universidade do Sul de Santa Catarina � Os aplicativos de uso específico são assim chamados porque destinam-se exclusivamente a oferecer soluções de processamento para uma necessidade específica de um usuário final. São exemplosdeste tipo de aplicação folhas de pagamento, crediário, imposto de renda, cadastro de clientes, contas a pagar e receber etc. Na unidade 5 abordaremos alguns aplicativos específicos voltados à atividade contábil. E o software básico, o que compreende? Como já vimos acima, o software básico coordena as várias partes do computador e faz a mediação entre o software aplicativo e o hardware do computador. O software básico consiste em programas que gerenciam e apoiam as atividades de processamento de informações. Podemos agrupá-los em duas categorias: programas de gerenciamento de sistemas e programas de desenvolvimento de sistemas. [12] � Os programas de gerenciamento de sistemas gerenciam recursos de hardware, software, rede e dados do computador durante a execução dos vários trabalhos de processamento de dados. Sistemas operacionais; Programas de gerenciamento de redes; Gerenciamento de bancos de dados; Utilitários (como antivírus e gerenciadores de cópias de backups). � Os programas de desenvolvimento de sistemas ajudam os usuários a desenvolverem programas e procedimentos de sistemas de informações. Os principais programas de desenvolvimento são os tradutores e editores de linguagem de programação. iac.indb 44 11/05/30 13:41 45 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 O mais importante software básico para qualquer computador é o seu sistema operacional. Funções do sistema operacional Os programas que rodam no computador utilizam diversos recursos controlados pelo sistema operacional. Esses recursos incluem o tempo da CPU, a memória principal e os dispositivos de entrada/saída. O sistema operacional procura alocar o uso desses recursos da forma mais eficiente possível. É, ainda, tarefa do sistema operacional controlar a criação, anulação e o acesso aos arquivos de dados e programas e controlar a sua localização física nos dispositivos de armazenamento. O sistema operacional também faz a interface entre o usuário e o hardware. Ao mascarar diversos recursos do hardware, tanto o desenvolvedor profissional como o usuário final dispõem de um sistema mais amigável. Uma característica desejável dos sistemas operacionais é a portabilidade, significa que o mesmo software de sistema operacional pode ser rodado em diferentes computadores. Se você tem alguma experiência prática com computadores, sabe que o sistema operacional deve ser carregado e ativado antes que você possa realizar outras tarefas. Isto enfatiza o fato de que os sistemas operacionais são os componentes de software mais indispensáveis entre os usuários e o hardware. Existem diferentes sistemas operacionais, sendo os mais conhecidos na atualidade: Windows, Solaris Unix e Linux. Para concluir nossa seção sobre software, veja a seguir algumas questões relacionadas à sua aquisição. iac.indb 45 11/05/30 13:41 46 Universidade do Sul de Santa Catarina Licenciamento de software Os fornecedores gastam tempo e dinheiro no desenvolvimento de software, de modo que precisam protegê-lo contra cópia e distribuição por terceiros, quer sejam pessoas ou empresas. À medida que cresce o número de microcomputadores e os negócios ficam cada vez mais descentralizados, torna-se mais difícil administrar os ativos de software de uma organização. É importante que se monitore constantemente os ativos de software para assegurar que os mesmos possuam licenças de uso em número equivalente à quantidade de softwares instalados, sob pena de se sofrer sanções legais. Upgrades de software As empresas de software estão constantemente atualizando seus programas e vendendo novas versões. O software atualizado pode oferecer aperfeiçoamentos valiosos, mas, por outro lado, pode também oferecer muito pouco em termos de recursos adicionais. Decidir se e quando comprar a versão mais recente de um software é uma questão que deve ser avaliada sempre. Shareware e freeware Shareware é um software com direitos autorais protegidos, mas que podem ser utilizados por um período específico para avaliação. Expirado esse prazo, o usuário deve pagar um pequeno preço ao autor pelo privilégio de utilizá-lo. O freeware é um software grátis. Ambos ajudam a manter os custos do software baixos. O shareware e o freeware muitas vezes não são tão potentes, isto é, não possuem o conjunto completo de características como as versões oficiais, mas alguns usuários obtêm com eles aquilo que precisam a um preço acessível. Uma infinidade deles pode ser obtida via internet. iac.indb 46 11/05/30 13:41 47 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Software Livre Software Livre é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código-fonte esteja disponível. E importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente, mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Para você praticar os novos conhecimentos, pesquise em revistas, jornais e sites na internet que apresentam ofertas de computadores. Selecione ofertas (como desktops e notebooks) e identifique o que é hardware e o que é software na descrição do anúncio. Analise a função de cada elemento mencionado. Tire suas dúvidas com o professor tutor. SEÇÃO 6 - O movimento de software livre Você já pensou sobre a lógica do software livre? Seria este um movimento que busca mais segurança e menos dependência? A filosofia do software livre encontra as suas raízes na livre troca de conhecimentos e de pensamentos que podem tradicionalmente ser encontrada no campo científico. Tal como as ideias, os programas de computador não são bens tangíveis e podem ser copiados sem perda. A sua distribuição é a base de um processo de evolução que alimenta o desenvolvimento do pensamento. O movimento de software livre é a maior expressão da imaginação iac.indb 47 11/05/30 13:41 48 Universidade do Sul de Santa Catarina proveniente de uma parte da sociedade que busca mais do que a venda de mercadorias. (Silveira, 2003, p.23) Se por um lado, é através da imaginação que os cidadãos são disciplinados e controlados pelos estados, mercados e outros interesses dominantes, por outro, também é por meio da imaginação que os cidadãos desenvolvem sistemas coletivos de dissidência e novos grafismos da vida coletiva (Santos, 2002, p 46). Qual o papel das políticas públicas perante esta ideia de resgate do direito do cidadão ao conhecimento digital pleno? O governo deve buscar a alternativa do software livre para reduzir o orçamento público que é destinado ao pagamento de royalites. Sintonia Mundial Nova era do software livre une governo, empresas, pesquisadores e usuários num esforço estratégico contra a escravidão em relação às licenças proprietárias. Recentemente, o presidente da República reiterou que o uso do software livre deve ser prioridade para todos os órgãos da administração pública federal. Trata-se de uma diretriz que vem ao encontro do que o Serpro já faz há bastante tempo: buscar novas opções de uso das ferramentas de TI, mediante o desenvolvimento e a disseminação de aplicativos de código aberto, que possam ser adaptados às necessidades de cada usuário, seja ele público ou privado, e que não contenham as amarras financeiras inerentes ao software proprietário. [...] “O software livre não vem para criar uma briga de Davi contra Golias, nem para criar uma situação de disputa ideológica. Trata-se de uma visão estratégica. Sua utilização permite que possamos nos contrapor ao modelo de negócios de licenciamento dos proprietários, que hoje é muito danoso para os usuários”, afirma Luis Gustavo Loyola, coordenador corporativo de soluçõestecnológicas do Serpro. iac.indb 48 11/05/30 13:41 49 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 Nova era do Software Livre Até o início dos anos 1990, em sua primeira fase, o software livre era resultado de iniciativas isoladas, de algumas pessoas ou grupos que se interessavam pelo tema. [...] Já entre o final dos anos 90 e início do século XXI, passou-se para uma fase na qual era muito forte a ideia da comunidade. Apostava-se que as comunidades iriam sustentar o uso do software livre, sua evolução. Acontece que, a exemplo do ocorrido durante a primeira era, existia ainda um risco significativo de não haver garantia de sustentabilidade desse tipo de produto. [...] As comunidades até atualizavam em algum momento, mas isso no tempo em que elas queriam ou podiam; não havia um comprometimento estratégico para isso, uma visão de negócio. [...] Há algum tempo o mundo assiste à terceira fase do software livre, a chamada era dos consórcios. Nessa etapa, reúnem-se os conglomerados e empresas, os usuários, o governo, o meio acadêmico e a comunidade de software livre, para, em conjunto, trabalharem na redução de riscos, desenvolvendo aplicativos de código aberto que tenham garantia de atualização e suporte. Os próprios consórcios garantem que aqueles produtos saídos dali terão essa garantia. [...] Mas uma coisa é certa: apesar de dar prioridade total para o uso do software livre, o Serpro não pretende fazer nenhuma ruptura brusca em relação ao modelo atual. Trata-se de uma transição planejada e segura, como afirma Loyola. “Software é uma coisa que está sempre precisando de muito investimento, não só de inteligência, mas também de tempo. Você pode até saber o que é necessário para construir um banco de dados igual ao Oracle. Mas leva tempo fazer com que o produto saia de uma maturação ‘x’ e chegue até a maturação do Oracle. Igualmente para um software de gerência. Você sabe o que fazer para ficar igual ao Open View, mas leva tempo para fazer. Por isso apostamos na convivência híbrida. Sempre que houver a oportunidade de software livre, preferencialmente vamos utilizá-lo. Porque estrategicamente nós vemos que estamos fugindo daquele modelo escravizador”, esclarece o coordenador corporativo. Texto adaptado do site: http://www.serpro.gov.br/publicacoes/tema_187/mate- rias/sol_187_01 iac.indb 49 11/05/30 13:41 50 Universidade do Sul de Santa Catarina Neste debate entre software livre e proprietário, há opiniões amadurecidas como esta da Serpro, como também há visões radicais, daqueles que defendem a mudança para o software livre de forma imediata ou a permanência do software proprietário. Assim como foi relatado pela Serpro, desde o surgimento de propostas de uso de software livre em telecentros, órgãos públicos, escolas e outras entidades, também há relatos das vantagens, bem como se encontram depoimentos acerca das dificuldades, como o treinamento de pessoal e a instalação/ manutenção dos programas. Essas ambivalências vêm gerando divergências entre todos os envolvidos e são de difícil solução. Cabe a cada um de nós, enquanto usuários domésticos ou comerciais, empresários ou funcionários públicos, refletir sobre as alternativas possíveis, decidir o rumo a seguir e contribuir para a realização destas escolhas. Síntese Nesta unidade você viu que o computador é formado por um conjunto de componentes que recebe dados como entrada, transforma-os ao executar um programa e envia os resultados para diversos dispositivos. Os principais elementos de um computador são o hardware e o software. O hardware é a parte mecânica e física da máquina, com todos os seus componentes eletrônicos e mecânicos. O software corresponde aos programas, ou conjuntos de instruções, que fazem com que o computador execute uma determinada tarefa. Você estudou, também, que há vários tipos de computadores; e que eles, hoje, se diferenciam, principalmente, pelo tamanho ou porte do equipamento. Neste caso os computadores se classificam em microcomputadores, computadores de médio porte e computadores de grande porte. Microcomputadores iac.indb 50 11/05/30 13:41 51 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 são utilizados como computadores pessoais, mas são também conectados a diversos tipos de redes de telecomunicações. Computadores de médio porte são cada vez mais utilizados como poderosos servidores de rede e para processamento de dados organizacionais por múltiplos usuários e para aplicativos científicos. Computadores de grande porte são maiores e mais poderosos e são utilizados para controlar as necessidades do processamento de informações em grandes organizações. Destacamos, ainda, que os componentes de hardware em um computador incluem dispositivos de entrada, de saída, de armazenamento, além da unidade central de processamento (CPU) e da memória principal. Os dispositivos de entrada aceitam dados e instruções e os convertem em uma forma que o computador possa entendê-los. Os dispositivos de saída apresentam os dados de uma forma que as pessoas possam entendê-los. Os dispositivos de armazenamento permanente têm por função armazenar dados e programas para uso futuro. A unidade central de processamento manipula os dados e controla as tarefas realizadas pelos outros componentes. A memória principal armazena temporariamente os dados e as instruções de programação durante o processamento. Por fim, analisamos que o software existente em um computador é de dois tipos principais: software aplicativo, que dirige o desempenho de uma tarefa específica do usuário final, e software básico, que controla e apoia as operações do computador. O software aplicativo inclui vários programas que podem ser separados em categorias de finalidades gerais e aplicações específicas. O software básico tem como principal representante o sistema operacional. iac.indb 51 11/05/30 13:41 52 Universidade do Sul de Santa Catarina Atividades de autoavaliação 1) O que é um computador e como ele realiza o processamento de dados? 2) Quais as vantagens de usar computadores nas organizações? iac.indb 52 11/05/30 13:41 53 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 3) Ao analisar a evolução dos computadores, o que se observa como tendência? 4) Defina e descreva as principais categorias de computadores e suas aplicabilidades. 5) Cite os principais componentes de hardware de um computador e descreva a função de cada um. iac.indb 53 11/05/30 13:41 54 Universidade do Sul de Santa Catarina 6) Quais são os principais tipos de software? Como eles se diferenciam entre si? 7) Leia o caso abaixo e responda ao que se segue. “Estudantes de uma universidade utilizam o laboratório de informática para uma série de tarefas. Um estudante pode usar um programa de processamento de textos disponível em um microcomputador e digitar a análise de um estudo de caso. Quando a análise é digitada, editada e corretamente formatada, segundo as especificações do professor, o estudante pode salvá-la num disquete e imprimir uma cópia em uma das impressoras na rede do laboratório.” Identifique as atividades de entrada, processamento, saída e armazenamento que ocorreram, e os hardwares e softwares possivelmente utilizados. iac.indb 54 11/05/30 13:41 55 Informática Aplicada à Contabilidade Unidade 1 8) Qual dispositivo de entrada e saída você recomendaria para as seguintes atividades? a) Dar entrada na imagem de um papel b) Dar entrada em dados de etiquetas de mercadorias c) Dar entrada em dados de projetos de engenharia d) Emitir documentos legais e) Produzir diagramas de engenharia f) Apresentar resultados financeiros para altos executivos g) Introduzir relatórios financeiros datilografados 9) Uma grande cadeia de lojas de departamento gostaria de adquirir software para realizar as tarefas relacionadas abaixo. Identifique quais tipos de software são necessários. a) “Surfar” na rede e em
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