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[1317 - 18144]pdf_iac_versaoweb

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Prévia do material em texto

Informática Aplicada à 
Contabilidade
Disciplina na modalidade a distância
Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2011
iac.indb 1 11/05/30 13:41
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância
Reitor Unisul
Ailton Nazareno Soares
Vice-Reitor 
Sebastião Salésio Heerdt
Chefe de Gabinete da 
Reitoria
Willian Máximo
Pró-Reitora Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa
Pró-Reitor de Administração
Fabian Martins de Castro
Pró-Reitor de Ensino
Mauri Luiz Heerdt
Campus Universitário de 
Tubarão 
Diretora
Milene Pacheco Kindermann
Campus Universitário da 
Grande Florianópolis 
Diretor 
Hércules Nunes de Araújo
Campus Universitário 
UnisulVirtual
Diretora
Jucimara Roesler 
Equipe UnisulVirtual 
Diretora Adjunta
Patrícia Alberton 
Secretaria Executiva e Cerimonial
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.)
Marcelo Fraiberg Machado
Tenille Catarina
Assessoria de Assuntos 
Internacionais 
Murilo Matos Mendonça
Assessoria de Relação com Poder 
Público e Forças Armadas
Adenir Siqueira Viana
Walter Félix Cardoso Junior
Assessoria DAD - Disciplinas a 
Distância
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.)
Carlos Alberto Areias
Cláudia Berh V. da Silva
Conceição Aparecida Kindermann
Luiz Fernando Meneghel
Renata Souza de A. Subtil
Assessoria de Inovação e 
Qualidade de EAD
Denia Falcão de Bittencourt (Coord)
Andrea Ouriques Balbinot
Carmen Maria Cipriani Pandini
Iris de Sousa Barros
Assessoria de Tecnologia 
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)
Felipe Jacson de Freitas
Jefferson Amorin Oliveira
Phelipe Luiz Winter da Silva
Priscila da Silva
Rodrigo Battistotti Pimpão
Tamara Bruna Ferreira da Silva
Coordenação Cursos
Coordenadores de UNA
Diva Marília Flemming
Marciel Evangelista Catâneo
Roberto Iunskovski
Assistente e Auxiliar de 
Coordenação
Maria de Fátima Martins (Assistente)
Fabiana Lange Patricio
Tânia Regina Goularte Waltemann
Ana Denise Goularte de Souza
Coordenadores Graduação
Adriano Sérgio da Cunha
Aloísio José Rodrigues
Ana Luísa Mülbert
Ana Paula R. Pacheco
Arthur Beck Neto
Bernardino José da Silva
Catia Melissa S. Rodrigues
Charles Cesconetto
Diva Marília Flemming
Fabiano Ceretta
José Carlos da Silva Junior
Horácio Dutra Mello
Itamar Pedro Bevilaqua
Jairo Afonso Henkes
Janaína Baeta Neves
Jardel Mendes Vieira
Joel Irineu Lohn
Jorge Alexandre N. Cardoso
José Carlos N. Oliveira
José Gabriel da Silva
José Humberto D. Toledo
Joseane Borges de Miranda
Luciana Manfroi
Luiz G. Buchmann Figueiredo
Marciel Evangelista Catâneo
Maria Cristina S. Veit
Maria da Graça Poyer
Mauro Faccioni Filho
Moacir Fogaça
Nélio Herzmann
Onei Tadeu Dutra
Patrícia Fontanella
Rogério Santos da Costa
Rosa Beatriz M. Pinheiro
Tatiana Lee Marques
Valnei Carlos Denardin
Roberto Iunskovski
Rose Clér Beche
Rodrigo Nunes Lunardelli
Sergio Sell
Coordenadores Pós-Graduação
Aloisio Rodrigues
Bernardino José da Silva
Carmen Maria Cipriani Pandini
Daniela Ernani Monteiro Will
Giovani de Paula
Karla Leonora Nunes
Leticia Cristina Barbosa
Luiz Otávio Botelho Lento
Rogério Santos da Costa 
Roberto Iunskovski
Thiago Coelho Soares
Vera Regina N. Schuhmacher
Gerência Administração
Acadêmica
Angelita Marçal Flores (Gerente)
Fernanda Farias
Secretaria de Ensino a Distância
Samara Josten Flores (Secretária de Ensino)
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica)
Adenir Soares Júnior
Alessandro Alves da Silva
Andréa Luci Mandira
Cristina Mara Schauffert
Djeime Sammer Bortolotti
Douglas Silveira
Evilym Melo Livramento
Fabiano Silva Michels
Fabricio Botelho Espíndola
Felipe Wronski Henrique
Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
Indyanara Ramos
Janaina Conceição
Jorge Luiz Vilhar Malaquias
Juliana Broering Martins
Luana Borges da Silva
Luana Tarsila Hellmann
Luíza Koing  Zumblick
Maria José Rossetti
Marilene de Fátima Capeleto
Patricia A. Pereira de Carvalho
Paulo Lisboa Cordeiro
Paulo Mauricio Silveira Bubalo
Rosângela Mara Siegel
Simone Torres de Oliveira
Vanessa Pereira Santos Metzker
Vanilda Liordina Heerdt
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.)
Clair Maria Cardoso
Daniel Lucas de Medeiros
Eduardo Rodrigues
Guilherme Henrique Koerich
Josiane Leal
Marília Locks Fernandes
Gerência Administrativa e 
Financeira
Renato André Luz (Gerente)
Ana Luise Wehrle
Anderson Zandré Prudêncio
Daniel Contessa Lisboa
Naiara Jeremias da Rocha
Rafael Bourdot Back 
Thais Helena Bonetti
Valmir Venício Inácio
Gerência de Ensino, Pesquisa 
e Extensão
Moacir Heerdt (Gerente)
Aracelli Araldi
Elaboração de Projeto e 
Reconhecimento de Curso
Diane Dal Mago
Vanderlei Brasil
Francielle Arruda Rampelotte
Extensão
Maria Cristina Veit (Coord.)
Pesquisa
Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)
Mauro Faccioni Filho(Coord. Nuvem)
Pós-Graduação
Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.)
Biblioteca
Salete Cecília e Souza (Coord.)
Paula Sanhudo da Silva
Renan Felipe Cascaes
Gestão Docente e Discente
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)
Capacitação e Assessoria ao 
Docente
Simone Zigunovas (Capacitação)
Alessandra de Oliveira (Assessoria)
Adriana Silveira
Alexandre Wagner da Rocha
Elaine Cristiane Surian
Juliana Cardoso Esmeraldino
Maria Lina Moratelli Prado
Fabiana Pereira
Tutoria e Suporte
Claudia Noemi Nascimento (Líder)
Anderson da Silveira (Líder)
Ednéia Araujo Alberto (Líder)
Maria Eugênia F. Celeghin (Líder)
Andreza Talles Cascais
Daniela Cassol Peres
Débora Cristina Silveira
Francine Cardoso da Silva
Joice de Castro Peres
Karla F. Wisniewski Desengrini
Maria Aparecida Teixeira
Mayara de Oliveira Bastos
Patrícia de Souza Amorim
Schenon Souza Preto
Gerência de Desenho 
e Desenvolvimento de 
Materiais Didáticos
Márcia Loch (Gerente)
Desenho Educacional
Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD)
Silvana Souza da Cruz (Coord. Pós/Ext.)
Aline Cassol Daga
Ana Cláudia Taú
Carmelita Schulze
Carolina Hoeller da Silva Boeing
Eloísa Machado Seemann
Flavia Lumi Matuzawa
Gislaine Martins
Isabel Zoldan da Veiga Rambo
Jaqueline de Souza Tartari
João Marcos de Souza Alves
Leandro Romanó Bamberg
Letícia Laurindo de Bonfim
Lygia Pereira
Lis Airê Fogolari
Luiz Henrique Milani Queriquelli
Marina Melhado Gomes da Silva
Marina Cabeda Egger Moellwald
Melina de La Barrera Ayres
Michele Antunes Corrêa
Nágila Hinckel
Pâmella Rocha Flores da Silva
Rafael Araújo Saldanha
Roberta de Fátima Martins
Roseli Aparecida Rocha Moterle 
Sabrina Bleicher
Sabrina Paula Soares Scaranto
Viviane Bastos
Acessibilidade 
Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) 
Letícia Regiane Da Silva Tobal
Mariella Gloria Rodrigues
Avaliação da aprendizagem 
Geovania Japiassu Martins (Coord.)
Gabriella Araújo Souza Esteves 
Jaqueline Cardozo Polla
Thayanny Aparecida B.da Conceição
Gerência de Logística
Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Logísitca de Materiais
Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.)
Abraao do Nascimento Germano
Bruna Maciel
Fernando Sardão da Silva
Fylippy Margino dos Santos
Guilherme Lentz
Marlon Eliseu Pereira
Pablo Varela da Silveira
Rubens Amorim
Yslann David Melo Cordeiro
Avaliações Presenciais
Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Ana Paula de Andrade
Angelica Cristina Gollo
Cristilaine Medeiros
Daiana Cristina Bortolotti
Delano Pinheiro Gomes
Edson Martins Rosa Junior
Fernando Steimbach
Fernando Oliveira Santos
Lisdeise Nunes Felipe
Marcelo Ramos
Marcio Ventura
Osni Jose Seidler Junior
Thais Bortolotti
Gerência de Marketing
Fabiano Ceretta (Gerente)
Relacionamento com o Mercado 
Eliza Bianchini Dallanhol Locks
Relacionamento com Polos 
Presenciais
Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Karine Augusta Zanoni
Marcia Luz de Oliveira
Assuntos Jurídicos
Bruno Lucion Roso
Marketing Estratégico
Rafael Bavaresco Bongiolo
Portal e Comunicação
Catia Melissa Silveira Rodrigues 
Andreia Drewes
Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Marcelo Barcelos
Rafael Pessi
Gerência de Produção
Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
Francini Ferreira Dias
Design Visual
Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Adriana Ferreira dos Santos
Alex Sandro Xavier
Alice Demaria Silva
Anne Cristyne Pereira
Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Daiana Ferreira CassanegoDiogo Rafael da Silva
Edison Rodrigo Valim
Frederico Trilha
Higor Ghisi Luciano
Jordana Paula Schulka
Marcelo Neri da Silva
Nelson Rosa
Oberdan Porto Leal Piantino
Patrícia Fragnani de Morais
Multimídia
Sérgio Giron (Coord.)
Dandara Lemos Reynaldo
Cleber Magri
Fernando Gustav Soares Lima
Conferência (e-OLA)
Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Bruno Augusto Zunino 
Produção Industrial
Marcelo Bittencourt (Coord.)
Gerência Serviço de Atenção 
Integral ao Acadêmico
Maria Isabel Aragon (Gerente)
André Luiz Portes 
Carolina Dias Damasceno
Cleide Inácio Goulart Seeman
Francielle Fernandes
Holdrin Milet Brandão
Jenniffer Camargo
Juliana Cardoso da Silva
Jonatas Collaço de Souza
Juliana Elen Tizian
Kamilla Rosa
Maurício dos Santos Augusto
Maycon de Sousa Candido
Monique Napoli Ribeiro
Nidia de Jesus Moraes
Orivaldo Carli da Silva Junior
Priscilla Geovana Pagani
Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Scheila Cristina Martins
Taize Muller
Tatiane Crestani Trentin
Vanessa Trindade
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
iac.indb 2 11/05/30 13:41
Nilce Miranda Ayres
Angelita Marçal Flores
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Revisão e atualização de conteúdo
Angelita Marçal Flores
Design Instrucional 
Karla Leonora Dahse Nunes
Leandro Kingeski Pacheco
Viviane Bastos
Carolina Hoeller da Silva Boeing
4ª edição 
Informática Aplicada à 
Contabilidade
Livro didático
iac.indb 3 11/05/30 13:41
Edição – Livro Didático
Professor Conteudista
Nilce Miranda Ayres
Angelita Marçal Flores
Revisão e atualização de conteúdo
Angelita Marçal Flores
Designer Instrucional
Karla Leonora Dahse Nunes
Leandro Kingeski Pacheco (2ª ed. rev. atual.)
Viviane Bastos (3ª ed. rev. atual.)
Carolina Hoeller da Silva Boeing (4ª ed.)
Projeto Gráfico e Capa
Equipe UnisulVirtual
Diagramação
Rafael Pessi
Edison Valim (4ª ed.)
Revisão
Jaqueline Tartari
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. 
657.1
A98 Ayres, Nilce Miranda
Informática aplicada à contabilidade : livro didático / Nilce Miranda Ayres, 
Angelita Marçal Flores ; revisão e atualização de conteúdo Angelita Marçal 
Flores ; design instrucional Karla Leonora Dahse Nunes, Leandro Kingeski 
Pacheco, Viviane Bastos, Carolina Hoeller da Silva Boeing. – 4. ed. – Palhoça : 
UnisulVirtual, 2011.
294 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
1. Contabilidade – Processamento de dados. 2. Sistemas de informação 
gerencial. 3. Engenharia de software. I. Flores, Angelita Marçal. II. Nunes, Karla 
Leonora Dahse. III. Pacheco, Leandro Kingeski. IV. Bastos, Viviane. V. Boeing, 
Carolina Hoeller da. VI. Título.
iac.indb 4 11/05/30 13:41
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras das professoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 - Introdução à informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
UNIDADE 2 - Conhecendo uma planilha eletrônica de cálculo . . . . . . . . . . 57
UNIDADE 3 - A planilha eletrônica como ferramenta de análise . . . . . . . 109
UNIDADE 4 - Redes de comunicação e a internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
UNIDADE 5 - Conhecendo sistemas de informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
UNIDADE 6 - Mudanças organizacionais, segurança e 
 tendências em TI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281
Sobre as professoras conteudistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . 285
Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
iac.indb 5 11/05/30 13:41
iac.indb 6 11/05/30 13:41
7
Apresentação
Este livro didático corresponde à disciplina Informática 
Aplicada à Contabilidade.
O material foi elaborado com vista a uma aprendizagem 
autônoma e aborda conteúdos especialmente selecionados e 
relacionados à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem 
didática e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância, 
proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a 
um aprendizado contextualizado e eficaz.
Lembre-se de que sua caminhada, nesta disciplina, será 
acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema 
Tutorial da UnisulVirtual. Neste sentido, a “distância” fica 
caracterizada somente como a modalidade de ensino que você 
optou para sua formação, pois na relação de aprendizagem 
professores e instituição estarão sempre conectados com você.
Então, sempre que sentir necessidade entre em contato. Você tem 
à disposição diversas ferramentas e canais de acesso, tais como: 
telefone, e-mail e o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem, 
que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e 
recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. 
Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe 
atender, porque sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.
Bom estudo e sucesso!
Equipe UnisulVirtual
iac.indb 7 11/05/30 13:41
iac.indb 8 11/05/30 13:41
Palavras das professoras conteudistas
Receba a nossa saudação e as boas-vindas à disciplina de 
Informática Aplicada à Contabilidade!
As evoluções tecnológicas vividas por nossa sociedade nos 
últimos anos têm evidenciado o valor da informação e 
provocado uma utilização crescente de computadores. Estamos 
na era da informação, na qual quem tem a informação (o 
mais cedo possível e com a maior atualização) tem o poder. 
O mundo atual exige eficiência, por isto, quanto mais se 
conhece, ou quanto mais se tem acesso a um maior volume 
de informações, maiores condições têm-se de tomar decisões 
acertadas. Nesta nova sociedade que está surgindo, o 
computador é uma ferramenta cada vez mais imprescindível. 
Ele agiliza a manipulação de informações, fornecendo 
resultados mais precisos e em menos tempo. A manipulação 
adequada de informações pode determinar o sucesso da 
maioria das organizações. Assim tanto nelas quanto no 
governo e até em residências, o computador é um recurso 
necessário e, em muitos casos, indispensável. 
Em qualquer área na qual se decida trabalhar, você pode 
se deparar com um computador. Por esta razão é muito 
importante conhecê-lo para ter condições de avaliar suas 
características, de forma a explorá-lo da maneira mais 
eficiente.
Nesta disciplina, pretendemos contribuir para o 
desenvolvimento de sua competência no trato da informática, 
de modo objetivo, organizado e prático. A proposta da 
disciplina é apresentar como a informática e suas ferramentas 
podem dar suporte à atividade contábil.
iac.indb 9 11/05/30 13:41
Para atingir os objetivos propostos, abordaremos os principais 
conceitos ligados à informática, buscando ilustrá-los sempre 
que possível. Além dos conceitos envolvidos no trato da 
informação usando computadores, iremos explorar, na prática, 
algumas ferramentas úteis à contabilidade como a internet, 
os processadores de textos e, principalmente, as planilhas 
eletrônicas. 
Para seguir na disciplina, você já deve ter algum contato com 
computadores como usuário e ter acesso a ummicrocomputador 
que se conecte à internet, ter instalados o navegador de rede 
Internet Explorer, o processador de textos Microsoft Word 
e a planilha eletrônica Microsoft Excel, de forma que possa 
desenvolver as atividades práticas propostas nas unidades finais. 
Sinta-se convidado a ir em frente e explorar o mundo da 
informática.
Bom estudo!
Professoras Nilce Ayres e Angelita Marçal Flores
iac.indb 10 11/05/30 13:41
Plano de estudo
O plano de estudos visa a orientá-lo no desenvolvimento da 
disciplina. Ele possui elementos que o ajudarão a conhecer o 
contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de estudos. 
O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva 
em conta instrumentos que se articulam e se complementam, 
portanto, a construção de competências se dá sobre a 
articulação de metodologias e por meio das diversas formas de 
ação/mediação.
São elementos desse processo:
 � o livro didático;
 � o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA);
 � as atividades de avaliação (a distância, presenciais e de 
autoavaliação); 
 � o Sistema Tutorial.
Ementa
A era das tecnologias. Avanços tecnológicos. Recursos 
tecnológicos aplicados à atividade e geração de informações 
contábeis. Fundamentos de hardware. Sistemas operacionais. 
Fundamentos de software. Principais softwares básicos 
e aplicados. Internet. Processamento de textos. Planilhas 
eletrônicas. Gráficos e sua aplicabilidade. Lista de dados e 
funções financeiras em planilhas. Comunicação em rede.
iac.indb 11 11/05/30 13:41
12
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
Geral:
O objetivo geral da disciplina é reflexão sobre os avanços 
tecnológicos da informática nos diversos setores da sociedade 
e, em especial, mostrar sua aplicabilidade em todo o processo 
contábil. É propósito da disciplina a aquisição de novos 
conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades para ser 
um usuário do computador, devidamente qualificado para sua 
utilização profissional.
Específicos:
 � Identificar e diferenciar os diversos tipos de 
equipamentos e programas de computador disponíveis no 
mercado.
 � Conhecer os sistemas de informação que apoiam a 
atividade contábil e como são desenvolvidos.
 � Refletir sobre o impacto da informática nas organizações.
 � Compreender como se dá a comunicação em rede e a 
recuperação das informações disponíveis.
 � Aprender a utilizar os principais recursos de um 
processador de textos.
 � Saber utilizar recursos de cálculo e análise de 
informações em planilhas eletrônicas.
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
iac.indb 12 11/05/30 13:41
13
Informática Aplicada à Contabilidade
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta 
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos 
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de 
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de 
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento 
de habilidades e competências necessárias à sua formação. 
Unidades de estudo: 6 
Unidade 1 – Introdução à informática (6 h/a)
Na unidade 1 você compreenderá como funciona um 
computador, bem como irá identificar os diversos dispositivos de 
hardware e os tipos de software com suas aplicabilidades.
Unidade 2 – Conhecendo uma planilha eletrônica de cálculo (16 h/a)
Nesta unidade você conhecerá os recursos básicos de cálculo dos 
softwares aplicativos do tipo planilhas de cálculo ou planilhas 
eletrônicas. 
Unidade 3 – A planilha eletrônica como ferramenta de análise (8 h/a)
Você conhecerá nesta unidade os recursos de planilhas de cálculo 
que nos permitem visualizar e analisar as informações no suporte 
à gestão das organizações.
Unidade 4 – Redes de comunicação e a internet (10 h/a)
A unidade 4 irá proporcionar à você um entendimento básico das 
principais alternativas em relação às redes de comunicação para 
as organizações.
iac.indb 13 11/05/30 13:41
14
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 5 – Conhecendo sistemas de informação (10 h/a)
Nesta unidade você entenderá como a informática pode ser 
aplicada à atividade contábil.
Unidade 6 – Mudanças organizacionais, segurança e tendências em TI 
(8 h/a)
Para finalizar, na unidade 6 você será apresentado ao debate sobre 
as mudanças que ocorrem durante o processo de informatização 
nas organizações, bem como questões de segurança e tendências 
na área de tecnologia da informação.
iac.indb 14 11/05/30 13:41
15
Informática Aplicada à Contabilidade
Agenda de atividades/Cronograma
 � Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar 
periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus 
estudos depende da priorização do tempo para a leitura, 
da realização de análises e sínteses do conteúdo e da 
interação com os seus colegas e professor.
 � Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço 
a seguir as datas com base no cronograma da disciplina 
disponibilizado no EVA.
 � Use o quadro para agendar e programar as atividades 
relativas ao desenvolvimento da disciplina.
Atividades obrigatórias
Demais atividades (registro pessoal)
iac.indb 15 11/05/30 13:41
iac.indb 16 11/05/30 13:41
UNIDADE 1
Introdução à informática
Objetivos de aprendizagem
� Entender como funciona um computador.
� Conhecer os vários tipos de computadores existentes 
diante das necessidades de processamento de dados.
� Identificar os vários tipos de dispositivos de hardware 
possíveis em um computador.
� Compreender os principais tipos de softwares e suas 
aplicabilidades.
� Conhecer os benefícios do uso da informática na 
atividade contábil.
Seções de estudo
Seção 1 A importância da informática para a 
contabilidade
Seção 2 O que é um computador?
Seção 3 Quais são os principais tipos de 
computadores?
Seção 4 Identificando os principais dispositivos de 
hardware
Seção 5 Analisando os vários tipos de softwares
Seção 6 O movimento de software livre
1
iac.indb 17 11/05/30 13:41
18
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Você sabe o que significa informática? O termo é um 
neologismo criado na França (informatique), em 1966, e significa 
informação automática, isto é, o tratamento da informação de 
modo automático [21]. Portanto, informática pressupõe o uso de 
computadores no trato da informação.
Ao trabalharmos com informática, precisamos nos familiarizar 
com alguns termos, os quais fazem parte do vocabulário das 
pessoas que trabalham com o computador. O conhecimento 
desses termos torna mais simples a comunicação entre as pessoas 
que utilizam informática, além de tornar compreensível a 
literatura existente sobre o assunto. 
Tenha em mente que o computador é uma máquina construída, 
manipulada e comandada pelo homem. Este tem poder sobre a 
máquina. Apenas precisamos dominar alguns princípios básicos 
para saber como comandá-la. 
Para acompanhar as implicações do uso e entender as aplicações 
de computadores é necessário que se tenha um conhecimento 
mínimo de seus componentes e da interação entre eles. Para 
isso, o conhecimento de alguns conceitos básicos é fundamental. 
E este é o objeto dessa nossa primeira unidade: entender 
os principais conceitos da informática e refletir sobre a sua 
importância para a contabilidade. 
Vamos lá!
SEÇÃO 1 - A importância da informática para a 
contabilidade
A informática proporciona à contabilidade inúmeras facilidades, 
que vão desde o lançamento e processamento das informações até 
a geração dos relatórios que podem ser produzidos pelo sistema. 
Além dessas facilidades, podem-se associar outros fatores, como 
segurança, confiabilidade e rapidez nas informações prestadas.
As empresas que adotaram a contabilidade informatizada tiveram 
bons resultados e procuram cada vez mais melhorar esse processo.
Observe que, no decorrer deste 
livro didático, aparecerão no 
texto numerações contidas entre 
colchetes. Cada numeração, contida 
nos colchetes,corresponde a um 
referência numerada, contida nas 
páginas finais de seu livro didático.
iac.indb 18 11/05/30 13:41
19
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Vejam algumas vantagens da contabilidade informatizada [14]:
 � Aumento da produtividade: a velocidade de 
processamento das informações, quando se faz uso do 
computador para trabalhar, gera aumento substancial 
da produtividade. O tempo gasto por uma pessoa ou 
uma equipe para reproduzir um balancete ou outro 
relatório de contabilidade nos sistemas convencionais é 
muito superior ao tempo gasto quando são utilizados os 
sistemas informatizados. Isto pode representar diferença 
até de dias, dependendo do porte da empresa.
 � Melhoria da qualidade dos serviços: a impressão 
eletrônica, por meio de boas impressoras matriciais, a jato 
de tinta ou a laser, apresenta como resultado um trabalho 
de melhor aspecto, quando comparado com a forma 
manuscrita ou mecanizada. As informações geradas pelos 
sistemas são geralmente consistentes, seguras e exatas. A 
probabilidade de erros nos programas é muito pequena, e 
isto aumenta a confiança nos trabalhos realizados.
 � Mais estímulo para os profissionais da área: em 
função das facilidades que a informática proporciona no 
cumprimento das diversas tarefas de seu dia a dia, os 
profissionais da área de contabilidade sentem-se mais à 
vontade para trabalhar e, consequentemente, produzem 
mais. O trabalho torna-se menos estafante e, em função 
disso, mais estimulante, resultando em satisfação para 
quem trabalha com o computador. 
 
Deve ser levado em consideração, ainda, que os 
computadores não manifestam problemas pessoais que 
possam interferir em seu desempenho, porque eles 
não se aborrecem, não ficam entediados ou cansados, 
independente da jornada de trabalho que tenham que 
cumprir.
 � Facilidade para leitura prévia dos relatórios: os 
relatórios gerados pelos sistemas podem ser lidos 
previamente, na tela, mesmo antes de serem impressos. 
Quando são impressos, tornam-se de fácil manuseio 
e leitura, porque são emitidos em ordem, indicando a 
numeração, a data e a hora em que foram processados 
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e gerados, além da quantidade de páginas e outras 
informações relacionadas com o controle produtivo. 
 
No sistema de contabilidade convencional, com os 
trabalhos realizados pelas máquinas mecânicas, era 
necessária a emissão de, no mínimo, um balancete, 
chamado de balancete de verificação, apenas para se ler 
o que estava errado e, em seguida, proceder às correções 
necessárias. Nos sistemas informatizados, essa leitura 
pode ser feita na tela, antes da emissão definitiva do 
balancete. 
 � Atendimento às exigências dos órgãos quanto 
ao cumprimento de prazos: o cumprimento de 
algumas exigências de ordem tributária, trabalhista e 
previdenciária, a exemplo do recolhimento dos impostos 
e das contribuições, só se tornou possível para algumas 
empresas a partir do uso do computador. Muitas dessas 
obrigações têm seus prazos de recolhimento no início 
do mês seguinte ao do fato gerador. O não recolhimento 
implica pagamento de multas e juros para a empresa.
 � Facilidade de acesso às informações da empresa: o 
acesso às informações é feito de maneira rápida por meio 
do sistema, localizando um lançamento, informando o 
saldo ou a aposição de qualquer das contas cadastradas 
ou, ainda, demonstrando a evolução das receitas e 
despesas por meio de relatórios específicos. 
 
Nos sistemas multiusuários e integrados, as informações 
ou os arquivos de dados podem ser acessados por várias 
pessoas ao mesmo tempo e em diferentes locais, se 
houver necessidade.
 � Maior segurança das informações: devido aos recursos 
de proteção dos arquivos de dados, por meio de cópias 
de segurança ou backup, existe pouca chance de perda 
total das informações processadas, as quais podem 
ser reproduzidas em qualquer lugar que exista um 
equipamento de informática apropriado e que nele esteja 
instalado um sistema igual ao que gerou as informações. 
Com base nisso, basta que se restaurem as cópias de 
segurança e, em seguida, sejam acessados os arquivos de 
dados, gerando ou obtendo as informações desejadas. 
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
 � Menos espaço físico nos ambientes de trabalho: os 
equipamentos físicos (hardwares), incluindo mesas, CPU, 
monitor de vídeo, impressoras, mouses e estabilizadores 
ocupam pouco espaço físico e podem resumir-se a uma 
mesa de trabalho no canto de uma sala. 
 
Os arquivos de discos flexíveis (disquetes), assim como 
os discos óticos (CDs) e outras mídias externas de 
armazenamento facilitam a guarda e o manuseio das 
informações já processadas e são bem mais práticos e 
fáceis de serem organizados e guardados, em comparação 
aos arquivos de papéis. 
 
Um CD pode conter balancetes e outros relatórios 
contábeis do ano inteiro, dependendo do volume de 
informações geradas pela empresa. Com os dados 
protegidos em CDs, na forma de backup, o balancete 
pode ser gerado e impresso tantas vezes quantas se 
fizerem necessárias, em qualquer lugar, dentro ou fora da 
empresa.
Esses são alguns dos aspectos positivos que justificam o uso da 
informática na atividade contábil das empresas, assim como em 
outras áreas de uma organização. 
SEÇÃO 2 - O que é um computador?
Até meados do século XIX, um computador não era uma 
máquina, mas uma pessoa que tinha a função de fazer contas e 
arbitrar conflitos que envolvessem números. Seus descendentes 
diretos são os atuais contadores, os técnicos em contabilidade que 
registram os números para fins legais. [4] 
Quem inventou essa máquina chamada computador?
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O computador é uma invenção sem inventor. É um 
aperfeiçoamento constante de ideias anteriores. A tecnologia da 
computação apareceu e evoluiu com o avanço da matemática. O 
desenvolvimento dela levou o homem a criar mecanismos para 
facilitar o cálculo de contas mais complexas e o armazenamento 
de dados. Ao longo do tempo, foram sendo inventados 
dispositivos que aprimoravam e tornavam cada vez mais fácil 
lidar com a matemática. 
O mais antigo instrumento para mecanização do cálculo é 
o ábaco, conhecido no Oriente Médio desde 2500 anos a.C. 
Outros importantes inventos foram a régua de cálculo (1621) e a 
máquina de somar de Pascal (1642). Os primeiros computadores 
eletrônicos, tal como são conhecidos hoje, foram o Mark I (1943) 
e o Eniac (1946), desenvolvidos três séculos depois do surgimento 
da máquina de somar. [16]
Os primeiros computadores eram extremamente grandes, tinham 
capacidade reduzida de cálculo em comparação aos de hoje e 
eram consideravelmente caros. Para se ter uma ideia, o Eniac 
pesava 30 toneladas, utilizava 19.000 válvulas e consumia quase 
200.000 watts de potência (o chuveiro do box consome uns 
4.000 watts!). A partir de 1951, começaram a ser fabricados os 
primeiros computadores em série. [15]
Desde a criação das primeiras máquinas de calcular até a 
primeira geração de computadores propriamente ditos, o grande 
objetivo era a utilização do computador como uma maneira de 
agilizar cálculos e, em um segundo momento, melhorar as tarefas 
rotineiras. 
O microcomputador tem seu uso disseminado a partir da década 
de 80. Essas máquinas permitiram que os usuários começassem 
a empregar diretamente os recursos de informática em suas 
atividades profissionais. 
Essa evolução dos computadores é geralmente dividida em 
gerações. Cada geração proporcionou um aumento de capacidade 
de processamento e de armazenamento e, ao mesmo tempo, 
trouxe uma diminuição dos custos. Cada geração distingue-
se por diferentes tecnologias que executam as funções de 
processamento.
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Veja, no quadro a seguir, as gerações de computadores [21].
A primeira geração de computadores,que se desenvolveu 
no início dos anos 1950, utilizava válvulas que consumiam 
grandes quantidades de energia, gerando muito calor, 
e tinham vida útil limitada. Por isso, os computadores 
de primeira geração tinham memória e capacidade de 
processamento limitadas.
A segunda geração de computadores floresceu nos anos 
de 1960 e utilizava transistores para processar e armazenar 
informações. Eles consumiam menos energia que as 
válvulas, geravam menos calor e eram mais baratos, mais 
estáveis e mais confiáveis. Os computadores de segunda 
geração, com maior capacidade de processamento e 
armazenamento, começaram a ser bastante utilizados com 
propósitos científicos e organizacionais.
A terceira geração de computadores, nos anos 1970, 
usava circuitos integrados para armazenar e processar 
informações. Os circuitos integrados possuem numerosos 
pequenos transistores impressos sobre chips de silício.
Os computadores da quarta geração, surgidos a partir 
dos anos 1980, são o resultado do avanço na área da 
microeletrônica. Eles utilizam a tecnologia de circuitos 
integrados em escalas superiores de integração para 
armazenar e processar as informações (hoje, pode-
se colocar 1 bilhão de transistores sobre o chip). Esses 
computadores são baratos e largamente utilizados nas 
organizações e no dia a dia.
Ainda se discute a passagem para uma quinta geração de 
computadores. De qualquer forma, podemos estar certos 
de que os computadores continuarão a se tornar cada vez 
menores, mais rápidos, mais confiáveis, de aquisição e 
manutenção mais barata e mais interconectados em redes.
Para perceber a magnitude da evolução do computador, pode-se 
fazer uma analogia com os automóveis. Há vinte anos, o modelo 
de carro mais sofisticado custava, nos EUA, US$ 10.000, fazia 
8,5 km por litro de gasolina, pesava duas toneladas e alcançava 
velocidade de até 160 km/h. Se este carro tivesse sofrido a mesma 
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evolução dos computadores, hoje ele custaria US$ 100, faria 
850 km por litro de gasolina, pesaria 220 kg e alcançaria uma 
velocidade de até 1.600 km/h. [2]
Mas afinal, o que é um computador?
Basicamente, o computador é uma máquina que recebe 
dados do ambiente externo (entrada), transforma esses dados 
(processamento) e os envia transformados (saída) de volta ao 
ambiente externo (ou os deixa arquivados), conforme ilustrado na 
Figura 1.1. Por exemplo, ele recebe os dados “Pedro” e “Antonio”, 
coloca-os em ordem alfabética e envia para fora “Antonio” e 
“Pedro”. Essa transformação dos dados de entrada nos resultados 
de saída é chamada de processamento de dados.
ENTRADA
dado
SAÍDA
informação
PROCESSAMENTO
comparar
calcular
classificar
ordenar
selecionar
Figura 1.1 - Esquema básico de funções do computador – processamento de dados
Fonte: Adaptado [6]
O computador não pensa por si próprio; limita-se 
a fazer exatamente o que lhe mandam. 
Os “erros do computador”, de que muitas vezes as 
pessoas se queixam, são quase sempre provocados 
por erros humanos. Se no escritório só tivermos usado 
uma lâmpada de iluminação e recebermos uma conta 
de eletricidade, processada por computador, no valor 
de centenas de reais, é porque alguém forneceu 
dados errados ao computador!
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Para processar os dados, os computadores necessitam de dois 
elementos básicos que funcionam em conjunto: hardware e 
software. Os dois são fundamentais, formam o “corpo” e a 
“alma” do computador, respectivamente. Assim como em um 
videocassete, no qual é necessário ter o aparelho de vídeo e uma 
fita contendo o filme que será reproduzido, o computador possui 
a parte física, chamada hardware, e a parte lógica, chamada 
software. 
Hardware é o conjunto de componentes mecânicos, 
elétricos e eletrônicos; é o equipamento propriamente 
dito, incluindo os periféricos de entrada e saída. 
Software é o conjunto de instruções que permite 
que o hardware processe os dados. Esse conjunto de 
instruções é conhecido como programa. 
Ao contrário de outros dispositivos eletrônicos que possuem 
uma única finalidade, como o videocassete que reproduz ou 
grava fitas, o computador pode ser utilizado em combinação 
com diversos outros equipamentos para executar inúmeras 
tarefas. Você pode ouvir música no computador, ver TV, usar o 
computador para controlar os sinais de trânsito de uma cidade 
etc. Essa versatilidade permite que a informática esteja presente 
no dia-a-dia de todos. Mesmo quem nunca sentou diante de um 
computador é usuário indireto da informática. 
 � Uma pessoa que é acordada pela manhã graças ao 
alarme de um rádio-relógio está fazendo uso da 
tecnologia da informática, pois o circuito utilizado 
pelo rádio-relógio é desenvolvido com o auxílio 
do computador. Além disso, a miniaturização do 
circuito foi possível em função da evolução da 
tecnologia de fabricação de computadores.
 � O jornal lido pela manhã é produzido com o auxílio 
do computador, tanto na preparação das matérias 
quanto na impressão. 
 � Os automóveis têm evoluído muito graças à 
informática. Além dos computadores de bordo e 
dos computadores externos para diagnóstico de 
problemas, a própria aerodinâmica dos automóveis 
é desenvolvida através do uso dos computadores.
( continua » )
iac.indb 25 11/05/30 13:41
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E mais. Usando as tecnologias de computação, 
podemos:
 � consultar saldo bancário, fazer aplicações 
financeiras, pagar contas;
 � participar de um curso ministrado a distância por 
um especialista de uma universidade localizada 
em outro estado do Brasil e ainda, durante o curso, 
fazer perguntas ao professor, como se ele estivesse 
presente na sala de aula;
 � escolher e comprar produtos de um supermercado 
sem precisar se deslocar fisicamente até o 
estabelecimento (o pagamento da compra será feito 
via débito automático em seu cartão de crédito e a 
entrega dos produtos será feita diretamente na casa 
do cliente) etc.
Alguns benefícios do uso de computadores nas organizações 
podem ser resumidos como: [21]
 � Facilidade de armazenamento e recuperação da 
informação 
O volume de dados que cabe em um meio magnético 
ou ótico chega a bilhões de caracteres. Além disso, a 
facilidade de armazenamento proporciona redução de 
espaço físico em relação aos sistemas manuais, bem como 
permite a recuperação de tais dados sem o uso excessivo 
de mão de obra. A velocidade de pesquisa da informação 
realizada por um computador permite a qualquer 
um tomar ciência de fatos que, por processo manual, 
poderiam levar horas ou dias para serem detectados. 
 � Melhoria e reengenharia de processos 
O computador é por muitos considerado o maior veículo 
de racionalização de rotinas; com ele, muitos formulários 
supérfluos são reduzidos e descartados, as tarefas 
repetitivas são eliminadas e surgem novas tarefas voltadas 
apenas para tratar as exceções.
 � Velocidade de respostas
A característica de velocidade de resposta deve 
ser analisada como derivada das facilidades de 
armazenamento e recuperação das informações e das 
reformulações de rotinas.
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Unidade 1
 � Planejamento e controle 
A reunião, em um relatório ou tela, de informações 
capazes de retratar tendências e sintetizar o 
comportamento de determinado setor ou produto da 
empresa não representa nenhuma dificuldade para o 
computador. 
 � Segurança e confiabilidade 
Diversas técnicas como conferência automática, 
fechamento de totais, uso de senhas e outros mecanismos 
de autenticação garantem maior confiabilidade aos 
sistemas automatizados.
E ainda, redução dos custos, integração de dados, geração de 
novos produtos e serviços. 
SEÇÃO 3 - Quais são os principais tipos de 
computadores?
Hoje, são vários os tipos de computadores disponíveis 
diferenciando-se, principalmente, pelo seu tamanho (ou porte).Os computadores podem ser classificados quanto ao seu tamanho 
como: microcomputadores, computadores de médio porte e 
computadores de grande porte.
Microcomputadores
Os microcomputadores são a categoria mais importante de 
computadores para usuários finais. Também conhecido como 
computador pessoal (ou PC - Personal Computer), é mais do que 
um pequeno computador para uso individual.
Os microcomputadores são apresentados em uma multiplicidade 
de tamanhos e formas para uma série de propósitos. Entre os 
mais comuns estão os desktops, os laptops (ou notebooks) e os 
palmtops.
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Desktop é o computador de mesa, que normalmente 
possui desenho modular, com unidades separadas (mouse, 
teclado, gabinete, monitor) mas interligadas, e são os de 
menor custo.
Laptop é um computador portátil, leve, projetado para 
poder ser transportado e utilizado em diferentes lugares 
com facilidade. A expressão laptop deriva da aglutinação 
dos termos em inglês lap (colo) e top (em cima) significando 
computador portátil, em contrapartida ao desktop (em cima 
da mesa). 
Palmtop, Handheld ou Assistente Pessoal Digital (Personal 
digital assistant – PDA) é um computador de dimensões 
reduzidas, pequeno o bastante para ser carregado na 
mão. Apesar de pequeno é dotado de grande capacidade 
computacional, cumprindo funções de agenda, aplicações 
de escritório elementares, acesso a internet e correio 
eletrônico.
Os computadores de rede, também chamados “clientes magros” 
em contraposição aos tradicionais PCs, chamados “clientes 
gordos”, são uma das novas categorias de microcomputadores. 
São computadores com pouca ou nenhuma capacidade de 
armazenamento em disco e dependem, basicamente, de 
servidores de internet ou intranet para seus softwares e dados. 
O computador de rede é mais simples, barato e de mais fácil 
manutenção do que um microcomputador de características 
plenas.
Alguns microcomputadores são potentes estações técnicas de 
trabalho (workstations), que suportam aplicações com demandas 
intensas de computação matemática e exibição gráfica, tais 
como o CAD (computer-aided design - projeto auxiliado 
por computador) na engenharia, e análise de investimentos e 
portifólio no ramo de títulos financeiros.
Alguns microcomputadores são utilizados como servidores 
de rede. Normalmente, são mais potentes e coordenam 
telecomunicações e compartilhamento de recursos em pequenas 
redes locais e sites de internet e intranet.
iac.indb 28 11/05/30 13:41
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Unidade 1
Computadores de médio porte
Os computadores de médio porte, também conhecidos como 
minicomputadores, são sistemas para múltiplos usuários, que 
podem gerenciar redes de PCs e terminais. São menores e 
mais baratos que os computadores de grande porte, mas têm 
significativa capacidade de processamento, suficiente para atender 
às necessidades de computação de muitas organizações.
Os computadores de médio porte se tornaram populares nas 
organizações como poderosos servidores de rede para ajudar a 
gerenciar grandes sites na internet, intranets e extranets.
Também são encontrados em usos específicos, tais como 
monitoração e controle de processos industriais, pesquisa 
científica e aplicações de engenharia.
Computadores de grande porte
Os computadores de grande porte, também são conhecidos 
por mainframes, são computadores grandes, rápidos e potentes. 
Possuem alta capacidade de processamento e de armazenamento. 
A maioria das grandes organizações, nas quais o processamento 
de dados é centralizado e utilizam grandes bancos de dados, 
usam computadores mainframe. 
Dessa forma, os mainframes continuam a gerenciar as 
necessidades de processamento de informações das principais 
empresas e agências governamentais, com grande quantidade 
de transações a processar ou com complexos problemas de 
computação. Esses sistemas ainda são utilizados para aplicações 
de uso intensivo de cálculos, como análise de dados sísmicos, de 
explorações de campos petrolíferos, ou simulação de condições de 
voo no desenho de aeronaves.
Os mainframes também são amplamente utilizados como 
superservidores para grandes redes e sites de grandes companhias 
com elevado volume de transações via internet.
iac.indb 29 11/05/30 13:41
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O termo supercomputador descreve uma categoria de poderosos 
computadores usados para processamento de grandes modelos 
de simulação de fenômenos reais, que exigem representações 
e cálculos matemáticos complexos, ou para a criação e o 
processamento de imagens. Eles são utilizados para aplicações 
de previsões climáticas, defesa militar, cosmologia e astronomia 
e assim por diante. O mercado de supercomputadores inclui 
agências governamentais de pesquisa, grandes universidades e 
empresas.
O supercomputador japonês
Em 2002, o Japão apresentou ao mundo o Earth 
Simulator, um supercomputador do Centro de 
Tecnologia e Ciências Marítimas, em Yokohama. 
Este computador japonês foi planejado para 
fazer simulações de mudanças climáticas, com 
base em informações enviadas por satélites. 
É capaz de processar 35 trilhões de operações 
matemáticas por segundo, usando para isto 
mais de 5.000 processadores espalhados por 
área equivalente a quatro quadras de tênis. 
Um computador doméstico de último tipo é 
capaz de realizar 800 milhões de operações por 
segundo. O Earth Simulator é milhares de vezes 
superior ao micro comum que as pessoas têm em 
casa. Para compreender melhor essa diferença, 
pode-se recorrer a uma comparação esportiva. 
Imagine que os computadores sejam corredores: 
no tempo em que seu micro corre 100 metros, 
o Earth Simulator vai de São Paulo a Caracas, na 
Venezuela, ou seja, uma distância de mais de 
4.000 km. 
 
Revista Exame (2002).
A máquina necessária deve ser dimensionada de 
acordo com a aplicação!
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Em situações em que o número de transações é muito grande, 
o mainframe deve ser adotado, como nos bancos e nos sistemas 
militares de defesa. No outro extremo, usam-se PCs nas 
empresas médias e pequenas. E nos casos intermediários, 
equipamentos de porte intermediário (minicomputadores). 
Não há “receita de bolo” para dimensionar adequadamente 
computadores. Especialistas devem estudar as necessidades 
futuras e escolher a melhor solução para os próximos anos. [10]
Qualquer computador, desde um microcomputador até um de 
grande porte, é constituído de diversos dispositivos que, em sua 
essência, têm a mesma concepção lógica. Este é o objeto de nossa 
próxima seção.
SEÇÃO 4 - Identificando os principais dispositivos de 
hardware 
Embora haja vários tipos de computadores, todos realizam 
quatro operações básicas: entrada, processamento, saída e 
armazenamento de dados. Essas funções são desempenhadas por 
determinados dispositivos, conforme ilustrado na 
Figura 1.2: dispositivos de entrada, dispositivos de saída, 
dispositivos de armazenamento, processador ou CPU e memória 
principal.
iac.indb 31 11/05/30 13:41
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Processador
(CPU)
Memória
principal
Dispositivos
de entrada
Processamento Dispositivos
de saída
Dispositivos de
armazenamento
 
Figura 1.2 - Operações básicas de um computador e seus principais dispositivos 
Fonte: Adaptado [16] 
O funcionamento do computador e suas partes é melhor 
compreendido quando se analisa um caso prático. Imagine um 
funcionário de uma empresa que deva fazer um levantamento das 
horas trabalhadas de todos os funcionários da mesma. As horas 
trabalhadas (dados de entrada) são introduzidas no computador 
com o uso do teclado (dispositivo de entrada). O computador 
realiza os cálculos (processamento). O relatório final (saída 
de resultados) é obtido através da impressora (dispositivo de 
saída). Os dados iniciais e o relatório final são armazenados no 
computador (dispositivos de armazenamento)para arquivo ou uso 
posterior. [2]
A unidade central de processamento e a memória principal são os 
dois componentes fundamentais para o processamento dos dados 
propriamente dito. 
Os dispositivos de entrada, saída e armazenamento são 
genericamente conhecidos como periféricos. Os periféricos 
dependem de conexões diretas ou ligações de telecomunicações 
com a unidade central de processamento para o seu uso. Sem os 
periféricos, um computador, pode-se dizer, é apenas uma potente 
“caixa de processamento”. 
Veja o papel de cada um desses componentes!
iac.indb 32 11/05/30 13:41
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Unidade central de processamento e memória principal
A unidade central de processamento (CPU – Central Processing 
Unit) ou processador é o centro de todas as atividades 
computacionais, em que se controla o processamento, os dados 
são manipulados e são executadas as instruções definidas nos 
programas. Nos microcomputadores, ela é o microprocessador 
principal. 
A memória principal dos computadores é o local onde a CPU 
armazena as instruções e os dados que está processando. Quanto 
maior a área de memória, tanto maiores serão os programas 
que podem ser armazenados e executados. Esta é uma memória 
volátil. Essa volatilidade significa que todos os dados e programas 
armazenados se perdem quando a máquina é desligada. Para 
restringir a possibilidade de perda de dados, muitos programas 
de aplicativos, periodicamente, fazem a gravação automática dos 
dados!
A memória dos microcomputadores é composta de 
três tipos básicos: memória RAM, memória ROM e 
memória CACHE. [2]
O tamanho da memória RAM (Random Access Memory) 
afeta o custo e a velocidade da aplicação. Quanto 
maior a memória RAM, maior será a velocidade 
de execução das aplicações, pois haverá maior 
espaço para os dados e programas que estão sendo 
processados. Para compreender melhor esta questão, 
vamos fazer uma analogia com uma escrivaninha. 
Imagine que você deseja executar uma pesquisa 
bibliográfica em diversos livros. 
Se a escrivaninha tiver 1 m², será possível colocar 
uma certa quantidade de livros abertos sobre ela, de 
forma a facilitar a consulta, desta forma não é preciso 
se deslocar até a estante para acessar um livro que 
não está sobre a mesa. Caso a escrivaninha tenha 2 
m², a quantidade de livros abertos sobre a mesa pode 
ser dobrada, o que diminui, ainda mais, o número de 
idas até a estante para acessar um livro que não está 
sobre a mesa. Desta forma, a velocidade da revisão 
bibliográfica seria ainda maior. 
( continua » )
iac.indb 33 11/05/30 13:41
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A ROM (Read Only Memory) é uma memória apenas 
para leitura, é menor que RAM e seu conteúdo 
já vem gravado de fábrica, ou seja, não pode ser 
alterado pelo usuário. Na ROM são gravadas algumas 
instruções básicas que são executadas sempre que o 
microcomputador é ligado e referem-se às checagens 
que são feitas nas partes do computador para verificar 
se estão funcionando adequadamente, para viabilizar 
a carga do sistema operacional na RAM e, ainda, nas 
operações de entrada e saída.
A memória CACHE é semelhante à RAM, só que 
com uma velocidade de acesso muito grande, o que 
implica em um custo mais elevado. O que geralmente 
acontece é que as instruções e dados são separados 
em blocos, de tal forma que aqueles utilizados com 
altíssima frequência são armazenados na memória 
CACHE.
A CPU e a RAM ficam na placa-mãe (motherboard), que se situa 
dentro do gabinete. Veja na Figura 1.3 uma ilustração de placa-
mãe. 
Processador
Memória RAM
Figura 1.3 - Exemplo de placa-mãe e gabinete
Fonte: Bizzoto et al (1998)
iac.indb 34 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Como pode ser medida a velocidade de 
processamento? [2]
O processamento baseia-se em um ciclo de “busca-
execução”, ou seja, busca instrução na memória 
principal, executa instrução no processador e assim 
sucessivamente, milhões de vezes por segundo. A 
velocidade na qual esse ciclo é executado é regulada 
pelo “relógio” do processador, que é medido em 
Megahertz (MHz), ou milhões de ciclos por segundo, e 
Gigahertz (GHz), ou bilhões de ciclos por segundo. Na 
prática, quer dizer que um microprocessador de 1,3 
GHz pode fazer 1, 3 bilhões de operações aritméticas 
em um segundo. É bastante coisa, não acha?
Observe que a velocidade de processamento é 
influenciada por outros fatores, além da velocidade do 
relógio do microprocessador. Também influenciam, 
por exemplo, o tamanho dos barramentos que 
interconectam componentes do microprocessador; o 
uso de memórias intermediárias (cache) para acelerar 
o processamento pela retenção de dados que são 
utilizados com mais frequência pelo processador; o 
uso de microprocessadores especializados, como um 
coprocessador aritmético para fazer cálculos mais 
depressa.
Dispositivos de entrada
Os dispositivos de entrada aceitam dados e instruções e os 
convertem em uma forma que o computador possa entendê-los. 
Os usuários podem comandar o computador e comunicar-se com 
ele por meio de um ou mais dispositivos de entrada. Cada um 
deles aceita formas específicas de dados. Por exemplo, os teclados 
transmitem caracteres digitados, e os reconhecedores de caligrafia 
“leem” caracteres escritos à mão. Na Figura 1.4, são ilustrados 
alguns dos principais dispositivos de entrada e seu uso.
Existe uma tendência rumo ao incremento do uso de tecnologias 
de entrada que forneçam uma interface mais natural com os 
usuários de computadores. Dispositivos indicadores, como 
mouses eletrônicos e painéis sensíveis ao toque, o escaneamento 
ótico, reconhecimento de caligrafia e reconhecimento de voz, 
iac.indb 35 11/05/30 13:41
36
Universidade do Sul de Santa Catarina
vêm sendo usados cada vez mais, de forma a tornar mais direta e 
fácil a inserção de dados e comandos nos computadores.
Dispositivo Uso
Mouse
Teclado
Caneta ótica Tela de toque
Formas mais 
comuns de entrada 
de dados
 
 Leitor de código de barras 
Leitor de bastão
Os dados são 
armazenados sob 
forma de barras 
impressas de 
diferentes larguras
Scanner ótico
Os dados são 
armazenados sobre 
páginas impressas 
ou mesmo sob 
formas manuscritas
 
Dispositivo de pontos de venda
Os dados são 
inseridos no local 
onde 
foi efetuada uma 
transação
Leitor de caractere em tinta magnética
Os dados inseridos 
são impressos com 
tinta magnética. 
Este sistema é 
utilizado no caso de 
cheques bancários
iac.indb 36 11/05/30 13:41
37
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Dispositivo Uso
Reconhecimento de voz
A entrada de voz 
é interpretada e 
mostrada em uma 
tela ou armazenada 
em disco
Digitalizador
Digitaliza imagens 
gráficas e 
transmite-as para o 
computador
Câmera 
Gravador
Podem ser inseridos 
vídeos, fotos, 
gráficos, som e 
texto para criar 
apresentações 
multimídia para 
ensino, informação 
e entretenimento
Figura 1.4 - Dispositivos de entrada
Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003)
Dispositivos de saída
Os dispositivos de saída apresentam os dados de uma forma que 
as pessoas possam entendê-los. A saída gerada pelo computador 
pode ser transmitida para o usuário por diversos dispositivos 
ou meios. Os principais dispositivos de saída são mostrados na 
Figura 1.5.
Dispositivo de saída Uso
Imprime relatórios, preenche 
formulários e imprime gráficos de 
alta resolução
Impressora
iac.indb 37 11/05/30 13:41
38
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dispositivo de saída Uso
Mostra informações digitadas, 
armazenadas no computador ou 
produzidas por ele
Monitor
Desenha gráficos e esquemas 
coloridos produzidos por 
computador
Plotador (plotter)
Responde aos usuários via 
mensagens verbais ou música e 
sobreposições de som e voz para 
apresentações multimídia
Resposta em áudio
Figura 1.5 - Dispositivos de saída
Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003)
Dispositivos de armazenamento
Os dispositivosde armazenamento permanente armazenam 
dados e programas para uso futuro. Conforme ressaltado 
anteriormente, o conteúdo da RAM é perdido quando se desliga 
o computador. Por este motivo, torna-se essencial a utilização de 
dispositivos que permitam armazenar dados e acessá-los em outra 
oportunidade, após o desligamento do microcomputador. 
iac.indb 38 11/05/30 13:41
39
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Os dispositivos de armazenamento trabalham com os meios ou 
veículos próprios ao armazenamento e à transmissão de dados, 
chamados mídia eletrônica (discos, fitas etc.).
Os principais meios de armazenamento secundário são mostrados 
na Figura 1.6.
Dispositivo
Discos magnéticos
Disco rígido Disco flexível
Fitas magnéticas
 
Fitas magnéticas
Discos óticos
Discos óticos: CD-R / CD-RW / DVD
Pendrive
Figura 1.6 - Dispositivos de armazenamento
Fonte: TURBAN, RAINER e POTTER (2003)
iac.indb 39 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Você sabe como se dá a representação de dados no 
computador?
Na vida cotidiana, o homem lida, do ponto de vista numérico, 
com o sistema de numeração decimal e, do ponto de vista 
alfabético, com um determinado idioma. Da mesma forma, o 
computador, por suas características físicas, lida, sob ambos os 
aspectos, com o sistema de numeração binário. 
Por questões de natureza técnica, os circuitos eletrônicos que 
compõem um computador são projetados para reconhecer sinais 
elétricos do tipo digital. Nos circuitos elétricos, do ponto de 
vista lógico, a existência de tensão em um ponto do circuito 
é representada pelo algarismo 1 e a ausência de tensão pelo 
algarismo 0. Percebe-se, então, que o computador só é capaz de 
distinguir dois estados, ligado e desligado, verdadeiro ou falso, 
presente ou ausente, 1 (um) ou 0 (zero).
Assim, o bit é a base de toda a representação da informação no 
computador. Em um bit podemos armazenar apenas dois tipos de 
dados: 1 (um) ou 0 (zero). Devido a isso, o computador trabalha 
com um sistema de numeração próprio, que é o binário. Por 
incrível que pareça, todo tipo de dado, desde palavras e números, 
até figuras, fotografias e músicas, é armazenado sob a forma de 2 
dígitos!
Bit é uma palavra formada pelas duas primeiras letras de binário 
e pela última letra de dígito (binary digit, em inglês). O bit é a 
menor unidade de informação reconhecida pelo computador. 
Um agrupamento de bits é chamado de byte. Um byte é composto 
de 8 bits e representa um caractere – letra, número, espaço 
em branco ou símbolo especial. Um byte é uma informação 
inteira. Por exemplo, o numero 14 é expresso em binário assim: 
00001110 (cada um dos oito algarismos é um bit; todos eles 
juntos, um byte). São oito bits num byte porque as combinações 
possíveis de oito dígitos são mais que suficientes para expressar 
qualquer número, letra ou símbolo. 
iac.indb 40 11/05/30 13:41
41
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
As capacidades de armazenamento dos diversos dispositivos, 
assim como da memória principal, são medidas pelo número de 
bytes. As medidas mais comuns estão ilustradas no Quadro 1.1.
Unidade Conversão Número de páginas de texto (aproximado)
1 kilobyte (KB) 1024 bytes 1/2
1 megabyte (MB) 1.048.576 bytes 500
1 gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes 512.000
1 terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes 524.288.000
Quadro 1.1 - Byte e seus múltiplos
 
Fonte: BIZZOTO (1998)
SEÇÃO 5 - Analisando os vários tipos de softwares
Por mais evoluído que seja o hardware de um computador, ele 
só fornece capacidade bruta de processamento. O hardware 
não consegue executar qualquer ação sem receber instrução. 
Essas instruções são chamadas de softwares ou programas de 
computador. 
Um programa é uma sequência de instruções que 
o computador realiza para a execução de uma 
determinada tarefa. Ele é composto por uma série de 
comandos ou instruções.
É incontável a quantidade de softwares existentes atualmente. 
São programas com as mais diversas funções. Por exemplo, 
existem programas que controlam as obturações realizadas em 
um paciente por um dentista, programas que exibem um cadastro 
de clientes de uma empresa, emitem cobrança, imprimem cartas 
e convites etc.
Existem dois tipos principais de software: software aplicativo e 
software básico. 
iac.indb 41 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
O software aplicativo executa atividades de 
processamento de dados que proporcionam 
funcionalidade ao usuário, como o processamento de 
um texto, ou o cálculo de uma folha de pagamento, 
por exemplo. 
O software básico age como intermediário 
entre o hardware e os programas de aplicativos. 
Eles manipulam os recursos de hardware para 
os aplicativos, como, por exemplo, gerenciar o 
armazenamento secundário para todos os aplicativos. 
A Figura 1.7 mostra que o software básico é necessariamente 
um intermediário entre o hardware e o software de aplicativo; o 
software de aplicativo não consegue rodar sem o software básico. 
Hardware
Software básico
Software aplicativo
 
 
Figura 1.7 - Principais tipos de software
Fonte: TURBAN, RAIDER E POTTER (2003)
Cada uma dessas categorias engloba uma gama de softwares. Vale 
ressaltar que estas categorias são utilizadas para fins didáticos e a 
classificação apresentada a seguir é apenas uma das possibilidades 
como apontam alguns autores. Na literatura, você poderá 
encontrar outras classificações. Vejamos quais são os principais!
Quais são os principais tipos de software aplicativo?
iac.indb 42 11/05/30 13:41
43
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
O software aplicativo, voltado para a solução de problemas do 
usuário, pode ser de uso geral ou específico. 
 � Os aplicativos de uso geral são programas que atendem a 
diversas necessidades de um grande número de usuários 
de forma padrão. São aplicativos destinados a tarefas 
bastante comuns no uso do computador e que servem 
a praticamente todos os usuários. Os aplicativos de uso 
geral mais utilizados estão ilustrados no Quadro 1.2. 
Aplicativo Uso Exemplo de produtos 
Processadores de texto Criar e manter documentos de texto, como cartas, jornais, livros e malas-diretas.
Word (Microsoft)
Word Pro (Lotus) 
Word Perfect (Corel)
Planilhas eletrônicas
Permitem construir planilhas de cálculos, 
envolvendo fórmulas que o próprio usuário cria 
ou muitas outras científicas, financeiras etc. As 
planilhas eletrônicas criam, ainda, gráficos com 
variados recursos de exibição, dentre muitas outras 
aplicações
Excel (Microsoft)
1-2-3 (Lotus) 
Quattro Pro (Corel). 
Editores gráficos 
Destinam-se a trabalhar com imagens e gráficos de 
alta resolução, permitindo aplicar efeitos especiais 
em fotos e criar desenhos artísticos e profissionais 
para uso nas mais variadas áreas.
Corel
Photo Style 
PhotoShop 
Editoração eletrônica
Produzem publicações profissionais como jornais, 
panfletos publicitários, anúncios, manuais e livros 
utilizando fotos, imagens e outros recursos gráficos.
PageMaker
Ventura
MS Publisher 
Apresentações gráficas
Permitem criar apresentações de multimídia 
com texto, som, animação, fotos e vídeos, além 
de recursos para exibição de slides gerados no 
computador.
PowerPoint (Microsoft)
Freelance Graphics (Lotus)
Presentations (Corel) 
Navegadores de rede 
(browsers)
Oferecem uma interface gráfica para acesso e 
exibição de informações armazenadas em outros 
computadores interligados à internet.
Netscape Navigator
MS Internet Explorer
Aplicativos para e-mail Permitem acessar, enviar e manipular mensagens de correio eletrônico.
MS Outlook, Outlook Express, 
IncredMail
 
Quadro 1.2 - Principais softwares aplicativos 
Fonte: RAMALHO (2000)
iac.indb 43 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
 � Os aplicativos de uso específico são assim chamados 
porque destinam-se exclusivamente a oferecer soluções 
de processamento para uma necessidade específica de um 
usuário final. São exemplosdeste tipo de aplicação folhas 
de pagamento, crediário, imposto de renda, cadastro 
de clientes, contas a pagar e receber etc. Na unidade 5 
abordaremos alguns aplicativos específicos voltados à 
atividade contábil. 
E o software básico, o que compreende? 
Como já vimos acima, o software básico coordena as várias 
partes do computador e faz a mediação entre o software 
aplicativo e o hardware do computador. O software básico 
consiste em programas que gerenciam e apoiam as atividades de 
processamento de informações. Podemos agrupá-los em duas 
categorias: programas de gerenciamento de sistemas e programas 
de desenvolvimento de sistemas. [12]
 � Os programas de gerenciamento de sistemas gerenciam 
recursos de hardware, software, rede e dados do 
computador durante a execução dos vários trabalhos de 
processamento de dados. 
Sistemas operacionais;
Programas de gerenciamento de redes;
Gerenciamento de bancos de dados;
Utilitários (como antivírus e gerenciadores de cópias 
de backups).
 � Os programas de desenvolvimento de sistemas ajudam 
os usuários a desenvolverem programas e procedimentos 
de sistemas de informações. Os principais programas 
de desenvolvimento são os tradutores e editores de 
linguagem de programação.
iac.indb 44 11/05/30 13:41
45
Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
O mais importante software básico para qualquer computador é o 
seu sistema operacional. 
Funções do sistema operacional 
Os programas que rodam no computador utilizam 
diversos recursos controlados pelo sistema 
operacional. Esses recursos incluem o tempo da CPU, 
a memória principal e os dispositivos de entrada/saída. 
O sistema operacional procura alocar o uso desses 
recursos da forma mais eficiente possível. 
É, ainda, tarefa do sistema operacional controlar a 
criação, anulação e o acesso aos arquivos de dados 
e programas e controlar a sua localização física nos 
dispositivos de armazenamento. 
O sistema operacional também faz a interface entre o 
usuário e o hardware. Ao mascarar diversos recursos 
do hardware, tanto o desenvolvedor profissional como 
o usuário final dispõem de um sistema mais amigável. 
Uma característica desejável dos sistemas operacionais 
é a portabilidade, significa que o mesmo software de 
sistema operacional pode ser rodado em diferentes 
computadores.
Se você tem alguma experiência prática com computadores, sabe 
que o sistema operacional deve ser carregado e ativado antes 
que você possa realizar outras tarefas. Isto enfatiza o fato de que 
os sistemas operacionais são os componentes de software mais 
indispensáveis entre os usuários e o hardware. Existem diferentes 
sistemas operacionais, sendo os mais conhecidos na atualidade: 
Windows, Solaris Unix e Linux. 
Para concluir nossa seção sobre software, veja a seguir 
algumas questões relacionadas à sua aquisição.
iac.indb 45 11/05/30 13:41
46
Universidade do Sul de Santa Catarina
Licenciamento de software
Os fornecedores gastam tempo e dinheiro no desenvolvimento 
de software, de modo que precisam protegê-lo contra cópia e 
distribuição por terceiros, quer sejam pessoas ou empresas. 
À medida que cresce o número de microcomputadores e os 
negócios ficam cada vez mais descentralizados, torna-se mais 
difícil administrar os ativos de software de uma organização. É 
importante que se monitore constantemente os ativos de software 
para assegurar que os mesmos possuam licenças de uso em 
número equivalente à quantidade de softwares instalados, sob 
pena de se sofrer sanções legais. 
Upgrades de software
As empresas de software estão constantemente atualizando seus 
programas e vendendo novas versões. O software atualizado pode 
oferecer aperfeiçoamentos valiosos, mas, por outro lado, pode 
também oferecer muito pouco em termos de recursos adicionais. 
Decidir se e quando comprar a versão mais recente de um 
software é uma questão que deve ser avaliada sempre.
Shareware e freeware
Shareware é um software com direitos autorais protegidos, 
mas que podem ser utilizados por um período específico para 
avaliação. Expirado esse prazo, o usuário deve pagar um pequeno 
preço ao autor pelo privilégio de utilizá-lo. O freeware é um 
software grátis. 
Ambos ajudam a manter os custos do software baixos. O 
shareware e o freeware muitas vezes não são tão potentes, isto 
é, não possuem o conjunto completo de características como as 
versões oficiais, mas alguns usuários obtêm com eles aquilo que 
precisam a um preço acessível. Uma infinidade deles pode ser 
obtida via internet.
iac.indb 46 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Software Livre
Software Livre é o software disponível com a permissão para 
qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma 
original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. 
Em especial, a possibilidade de modificações implica em que 
o código-fonte esteja disponível. E importante não confundir 
software livre com software grátis porque a liberdade associada 
ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe 
de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos 
gratuitamente, mas que não podem ser modificados, nem 
redistribuídos.
Para você praticar os novos conhecimentos, pesquise 
em revistas, jornais e sites na internet que apresentam 
ofertas de computadores. 
Selecione ofertas (como desktops e notebooks) e 
identifique o que é hardware e o que é software 
na descrição do anúncio. Analise a função de cada 
elemento mencionado. 
Tire suas dúvidas com o professor tutor.
SEÇÃO 6 - O movimento de software livre
Você já pensou sobre a lógica do software livre? Seria 
este um movimento que busca mais segurança e 
menos dependência?
A filosofia do software livre encontra as suas raízes na livre troca 
de conhecimentos e de pensamentos que podem tradicionalmente 
ser encontrada no campo científico. Tal como as ideias, os 
programas de computador não são bens tangíveis e podem ser 
copiados sem perda. A sua distribuição é a base de um processo 
de evolução que alimenta o desenvolvimento do pensamento. O 
movimento de software livre é a maior expressão da imaginação 
iac.indb 47 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
proveniente de uma parte da sociedade que busca mais do que a 
venda de mercadorias. (Silveira, 2003, p.23)
Se por um lado, é através da imaginação que os cidadãos são 
disciplinados e controlados pelos estados, mercados e outros 
interesses dominantes, por outro, também é por meio da 
imaginação que os cidadãos desenvolvem sistemas coletivos de 
dissidência e novos grafismos da vida coletiva (Santos, 2002, p 
46).
Qual o papel das políticas públicas perante esta ideia 
de resgate do direito do cidadão ao conhecimento 
digital pleno? O governo deve buscar a alternativa do 
software livre para reduzir o orçamento público que é 
destinado ao pagamento de royalites.
Sintonia Mundial
Nova era do software livre une governo, empresas, 
pesquisadores e usuários num esforço estratégico contra a 
escravidão em relação às licenças proprietárias.
Recentemente, o presidente da República reiterou que 
o uso do software livre deve ser prioridade para todos 
os órgãos da administração pública federal. Trata-se 
de uma diretriz que vem ao encontro do que o Serpro 
já faz há bastante tempo: buscar novas opções de uso 
das ferramentas de TI, mediante o desenvolvimento e a 
disseminação de aplicativos de código aberto, que possam 
ser adaptados às necessidades de cada usuário, seja ele 
público ou privado, e que não contenham as amarras 
financeiras inerentes ao software proprietário.
[...] “O software livre não vem para criar uma briga de Davi 
contra Golias, nem para criar uma situação de disputa 
ideológica. Trata-se de uma visão estratégica. Sua utilização 
permite que possamos nos contrapor ao modelo de 
negócios de licenciamento dos proprietários, que hoje é 
muito danoso para os usuários”, afirma Luis Gustavo Loyola, 
coordenador corporativo de soluçõestecnológicas do 
Serpro. 
iac.indb 48 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
Nova era do Software Livre
Até o início dos anos 1990, em sua primeira fase, o software 
livre era resultado de iniciativas isoladas, de algumas 
pessoas ou grupos que se interessavam pelo tema. [...] 
Já entre o final dos anos 90 e início do século XXI, 
passou-se para uma fase na qual era muito forte a ideia 
da comunidade. Apostava-se que as comunidades 
iriam sustentar o uso do software livre, sua evolução. 
Acontece que, a exemplo do ocorrido durante a primeira 
era, existia ainda um risco significativo de não haver 
garantia de sustentabilidade desse tipo de produto. [...] As 
comunidades até atualizavam em algum momento, mas 
isso no tempo em que elas queriam ou podiam; não havia 
um comprometimento estratégico para isso, uma visão de 
negócio. [...]
Há algum tempo o mundo assiste à terceira fase do 
software livre, a chamada era dos consórcios. Nessa etapa, 
reúnem-se os conglomerados e empresas, os usuários, o 
governo, o meio acadêmico e a comunidade de software 
livre, para, em conjunto, trabalharem na redução de riscos, 
desenvolvendo aplicativos de código aberto que tenham 
garantia de atualização e suporte. Os próprios consórcios 
garantem que aqueles produtos saídos dali terão essa 
garantia. [...]
Mas uma coisa é certa: apesar de dar prioridade total 
para o uso do software livre, o Serpro não pretende fazer 
nenhuma ruptura brusca em relação ao modelo atual. 
Trata-se de uma transição planejada e segura, como afirma 
Loyola. “Software é uma coisa que está sempre precisando 
de muito investimento, não só de inteligência, mas também 
de tempo. Você pode até saber o que é necessário para 
construir um banco de dados igual ao Oracle. Mas leva 
tempo fazer com que o produto saia de uma maturação 
‘x’ e chegue até a maturação do Oracle. Igualmente para 
um software de gerência. Você sabe o que fazer para ficar 
igual ao Open View, mas leva tempo para fazer. Por isso 
apostamos na convivência híbrida. Sempre que houver 
a oportunidade de software livre, preferencialmente 
vamos utilizá-lo. Porque estrategicamente nós vemos que 
estamos fugindo daquele modelo escravizador”, esclarece o 
coordenador corporativo. 
Texto adaptado do site: http://www.serpro.gov.br/publicacoes/tema_187/mate-
rias/sol_187_01
iac.indb 49 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Neste debate entre software livre e proprietário, há opiniões 
amadurecidas como esta da Serpro, como também há visões 
radicais, daqueles que defendem a mudança para o software livre 
de forma imediata ou a permanência do software proprietário.
Assim como foi relatado pela Serpro, desde o surgimento 
de propostas de uso de software livre em telecentros, órgãos 
públicos, escolas e outras entidades, também há relatos das 
vantagens, bem como se encontram depoimentos acerca das 
dificuldades, como o treinamento de pessoal e a instalação/
manutenção dos programas.
Essas ambivalências vêm gerando divergências entre todos os 
envolvidos e são de difícil solução. Cabe a cada um de nós, 
enquanto usuários domésticos ou comerciais, empresários ou 
funcionários públicos, refletir sobre as alternativas possíveis, 
decidir o rumo a seguir e contribuir para a realização destas 
escolhas.
Síntese
Nesta unidade você viu que o computador é formado por um 
conjunto de componentes que recebe dados como entrada, 
transforma-os ao executar um programa e envia os resultados 
para diversos dispositivos. Os principais elementos de um 
computador são o hardware e o software. O hardware é a parte 
mecânica e física da máquina, com todos os seus componentes 
eletrônicos e mecânicos. O software corresponde aos programas, 
ou conjuntos de instruções, que fazem com que o computador 
execute uma determinada tarefa. 
Você estudou, também, que há vários tipos de computadores; 
e que eles, hoje, se diferenciam, principalmente, pelo tamanho 
ou porte do equipamento. Neste caso os computadores se 
classificam em microcomputadores, computadores de médio 
porte e computadores de grande porte. Microcomputadores 
iac.indb 50 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
são utilizados como computadores pessoais, mas são também 
conectados a diversos tipos de redes de telecomunicações. 
Computadores de médio porte são cada vez mais utilizados 
como poderosos servidores de rede e para processamento de 
dados organizacionais por múltiplos usuários e para aplicativos 
científicos. Computadores de grande porte são maiores e mais 
poderosos e são utilizados para controlar as necessidades do 
processamento de informações em grandes organizações.
Destacamos, ainda, que os componentes de hardware em 
um computador incluem dispositivos de entrada, de saída, de 
armazenamento, além da unidade central de processamento 
(CPU) e da memória principal. Os dispositivos de entrada 
aceitam dados e instruções e os convertem em uma forma 
que o computador possa entendê-los. Os dispositivos de saída 
apresentam os dados de uma forma que as pessoas possam 
entendê-los. Os dispositivos de armazenamento permanente têm 
por função armazenar dados e programas para uso futuro. 
A unidade central de processamento manipula os dados e 
controla as tarefas realizadas pelos outros componentes. A 
memória principal armazena temporariamente os dados e as 
instruções de programação durante o processamento. 
Por fim, analisamos que o software existente em um computador 
é de dois tipos principais: software aplicativo, que dirige o 
desempenho de uma tarefa específica do usuário final, e software 
básico, que controla e apoia as operações do computador. O 
software aplicativo inclui vários programas que podem ser 
separados em categorias de finalidades gerais e aplicações 
específicas. O software básico tem como principal representante 
o sistema operacional. 
iac.indb 51 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1) O que é um computador e como ele realiza o processamento de dados?
2) Quais as vantagens de usar computadores nas organizações?
iac.indb 52 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
3) Ao analisar a evolução dos computadores, o que se observa como 
tendência?
4) Defina e descreva as principais categorias de computadores e suas 
aplicabilidades.
5) Cite os principais componentes de hardware de um computador e 
descreva a função de cada um. 
iac.indb 53 11/05/30 13:41
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Universidade do Sul de Santa Catarina
6) Quais são os principais tipos de software? Como eles se diferenciam 
entre si? 
7) Leia o caso abaixo e responda ao que se segue.
 “Estudantes de uma universidade utilizam o laboratório de informática 
para uma série de tarefas. Um estudante pode usar um programa de 
processamento de textos disponível em um microcomputador e digitar 
a análise de um estudo de caso. Quando a análise é digitada, editada 
e corretamente formatada, segundo as especificações do professor, o 
estudante pode salvá-la num disquete e imprimir uma cópia em uma 
das impressoras na rede do laboratório.”
 Identifique as atividades de entrada, processamento, saída e 
armazenamento que ocorreram, e os hardwares e softwares 
possivelmente utilizados.
iac.indb 54 11/05/30 13:41
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Informática Aplicada à Contabilidade
Unidade 1
8) Qual dispositivo de entrada e saída você recomendaria para as 
seguintes atividades?
a) Dar entrada na imagem de um papel 
b) Dar entrada em dados de etiquetas de mercadorias 
c) Dar entrada em dados de projetos de engenharia 
d) Emitir documentos legais 
e) Produzir diagramas de engenharia 
f) Apresentar resultados financeiros para altos executivos 
g) Introduzir relatórios financeiros datilografados
9) Uma grande cadeia de lojas de departamento gostaria de adquirir 
software para realizar as tarefas relacionadas abaixo. Identifique quais 
tipos de software são necessários.
a) “Surfar” na rede e em

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