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Slides de Aula Unidade I-1

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Prévia do material em texto

Profa. Ma. Ana Lúcia Machado
UNIDADE I
Gêneros Textuais
 Propiciar melhor desempenho do aluno na leitura e produção de textos.
 Estimular o aluno a ter senso crítico na leitura de gêneros diversificados.
 Reconhecer os diferentes gêneros textuais, justificando teoricamente as diferenças 
linguísticas, estruturais e de estilo que são peculiares aos diferentes gêneros.
 Aprimorar a habilidade de observação e de análise das estruturas e dos processos 
linguísticos em textos de diferentes tipologias. 
 Iniciar o aluno futuro professor na reflexão e no estudo de questões relevantes para o 
ensino/aprendizagem da língua portuguesa.
 Desenvolver metodologia de ensino da língua, em relação à 
análise, recepção e produção de texto.
Objetivos 
 Texto, com crescimento teórico sobre Textualidade (e seus fatores) e Textualização;
 Tipologia, que se diferencia do gênero textual e se apresenta como sequência de texto;
 Gênero, que leva à associação entre texto e a sociedade. 
Paradigmas teóricos 
TEXTO
TIPOLOGIA GÊNERO
Tipologia de texto
Antes Agora
 Narração
 Descrição
 Dissertação
 Forma mais antiga, surgida entre os povos antigos – mitos, lendas e contos; contos 
fantásticos e maravilhosos, fábulas, parábolas; histórias de suspense, de amor etc. 
 Ouvir e contar história: atávicos no ser humano. A história do homem se confunde com 
a história da narrativa. Forma de conhecimento e registro da memória dos mais 
diversos povos.
Tipo narrativo 
TIPOLOGIA GÊNEROS
NARRATIVA
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com
J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”
 Quadrilha, Carlos Drummond de Andrade 
Gênero poema/base narrativa
 situação inicial: início do texto, que serve para dar o cenário da história, tal como a época e 
o local, além de apresentar a personagem;
 complicação ou conflito: um fato que tira a personagem de sua zona de conforto ou do seu 
cotidiano; o conflito é responsável pelo desenvolvimento da história em si;
 desenvolvimento: com base no conflito que desestrutura a vida da personagem, a história 
continua com atitudes da personagem consequentes do conflito;
 clímax: momento de maior tensão vivido pela personagem decorrente de suas atitudes, 
decisões e/ou sentimentos;
 desfecho: o final da história, em que há uma solução para o 
conflito; a solução pode ser alegre, dramática ou pode ocorrer 
o famoso happy.
Estrutura narrativa tradicional 
 É levantamento de propriedades qualificativas dos seres concretos ou abstratos. Podem ser 
feitas a descrição topográfica, a cronológica (períodos, fases, épocas), a pessoal (desde 
aspectos físicos até características de hábitos, virtudes etc.), a pictórica (hábitos, atitudes 
morais de uma época etc.) e tantas outras. 
Apesar de dar uma impressão de enumeração, a estrutura da descrição é, na verdade, de 
hierarquia e se constitui de:
 Ancoragem: consiste na introdução de um tema, ou seja, do 
objeto a ser enfocado.
 Aspectualização: opera com a divisão, seja do aspecto físico, 
seja do aspecto abstrato, como a motivação social do ser, ou 
das etapas do fenômeno (brincadeira, jogo etc.).
 Relação: opera com comparações.
 Reformulação: retoma o tema geral para refazer e reconstruir 
a concepção primeira do tema.
Tipo descritivo
 “Muitas dessas pessoas são analfabetas ou semianalfabetas que se sujeitam ao trabalho no 
campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas 
condições de trabalho e salarial. O termo boia-fria designa um indivíduo que executa um 
trabalho na zona rural sem a obtenção de vínculos empregatícios. 
 A expressão boia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o 
trabalho de madrugada e já levam suas marmitas. Como não existem meios para esquentá-
las, ingerem a comida fria.”
(Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/boia-frias.htm)
Entre o chão e o céu,
Sob a marquise,
Sobre a calçada,
Seu endereço
(Fonte: https://cejarj.cecierj.edu.br/pdf/unid4_LC_Lingua_Portuguesa_Modulo_1.pdf.)
Tipo narrativo: exemplo
Texto descritivo dá base a vários gêneros textuais:
 relatórios, artigos, manuais e textos técnicos ou científicos; 
 romances, contos, poemas e outros gêneros do mundo literário; 
 conversação, mensagens on-line e outros textos do cotidiano.
Tipo descritivo e os gêneros 
Eu vou contar a história
Dum pavão misterioso, 
Que levou voo da Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando uma condessa,
Filha dum conde orgulhoso.
O início do texto Pavão Misterioso indica que a sua maior base tipológica é:
a) Cordel.
b) Narrativa.
c) Descritiva.
d) Argumentativa.
e) Diálogo.
Interatividade
Eu vou contar a história
Dum pavão misterioso, 
Que levou voo da Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando uma condessa,
Filha dum conde orgulhoso.
O início do texto Pavão Misterioso indica que a sua maior base tipológica é:
a) Cordel.
b) Narrativa.
c) Descritiva.
d) Argumentativa.
e) Diálogo.
Resposta
 Argumentação perpassa qualquer ato de linguagem. Revela a intenção do sujeito de 
convencer e/ou persuadir “o outro” sobre a validade de uma tese.
Sequência argumentativa no seguinte formato:
 Tese anterior > Fatos > Inferências e construção de argumentos > Conclusão (nova tese).
 A tese anterior é a voz com a qual o texto argumentativo dialoga, sendo contrária ou a favor 
do discurso.
Tipo argumentativo 
Assim, a estrutura básica é constituída de:
 afirmação (tese, proposição);
 posicionamento: que pode demonstrar (dis)concordância em relação a uma tese já existente;
 problematização: situa a argumentação em uma perspectiva (social, política, ideológica, 
religiosa etc.);
 formulação de argumentos: provas, raciocínio lógico, justificativas ou explicações que deem 
sustentação à tese;
 conclusão: resultado da defesa da tese pelos argumentos apresentados e sua pertinência e 
adequação ao problema.
Tipo argumentativo
Tipologia argumentativa e gêneros 
TIPOLOGIA GÊNEROS
ARGUMENTATIVA
 Tipo opinativo: É muito veiculado nas esferas da política e do jornalismo. Ele serve para 
apresentar o ponto de vista do autor sobre um tema.
 “É preciso deixar bem claro que um texto opinativo não se funda apenas num eu acho que. 
Na verdade, é um texto que exige uma argumentação objetiva e consistente para expor um 
ponto de vista sobre uma dada questão. Como as questões que atingem os seres humanos 
(por exemplo, os programas de governo, a questão do aborto, o problema de quotas nas 
universidades) são sempre polêmicas, o texto opinativo é um pronunciamento sobre uma 
questão da vida social.”
(FIORIN, J. L. Gêneros e tipos textuais. In: MARI, H.; WALTY, I.; VERSIANI, Z. Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: PUC Minas, 2005, p. 112-113)
Tipo opinativo
 Informa o leitor sobre um dado referente. 
 Expõe, por ex., a demonstração da solução de um dado problema ou para explicar 
um fenômeno.
 Sustenta os gêneros: seminário, conferência, palestra, verbete, resumo, relatório, entre 
outros com caráter mais informativo.
Tipo expositivo
 Exposição do objetivo da ação: aquilo a que se 
visa com a realização do que vem prescrito a 
seguir.
 Apresentação da sequência de ações a realizar 
para atingir um dado objetivo: ações que devem 
ser realizadas simultânea ou sucessivamente; há 
ações obrigatórias e opcionais; ações principais ou 
secundárias; ações apresentadas no imperativo ou 
em forma verbal com valor de imperativo.
 Justificativa da ação: característica opcional.
Tipo injuntivo
TIPOLOGIA GÊNEROS
Injunção bulas
receita culinária
panfleto promocional
rótulos (alimentos, produtos
de limpeza...)
posologia
cartilhas
manuais
envelopes bancários 
leianúncio publicitário 
autoajuda (livros)
outros
 O diálogo é o tipo de texto em cuja situação comunicativa os interlocutores coatuam 
diretamente em uma sequência temática imprevisível. Associado à oralidade, o diálogo 
apresenta aspectos linguísticos e comunicacionais diferentes da escrita. 
 a oralidade faz uso de elementos extralinguísticos, como gestos e caretas, ao passo que a 
escrita fica restrita a sinais gráficos do sistema convencional ortográfico;
 a fala explora elementos prosódicos e de entonação, enquanto a escrita atém-se a tentativas 
de sua representação;
 a fala tende a construir frases mais curtas em comparação às frases longas da escrita;
 vale-se de redundância enquanto a escrita prima pela concisão;
Tipo dialogal
 a oralidade possui flutuação temática, ao contrário da rigidez construída pela escrita;
 a fala possui a presença do interlocutor, enquanto a escrita não o pressupõe presente; 
em muitos casos, ele é inclusive projetado como interlocutor ideal;
 a fala aprende-se naturalmente, ao passo que a escrita passa pela aprendizagem artificial 
da escola.
Sequência dialogal pode ser esquematizada da seguinte maneira: 
Tipo dialogal
Sequência 
fática de 
abertura
Sequência transacional
Sequência 
fática de 
encerramento
Sequência 
semanticamente 
encadeada
Sequência 
pragmaticamente 
encadeada
A vaguidão específica:
"As mulheres têm uma maneira de falar que eu chamo de vago-específica."
— Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. 
— Junto com as outras? 
— Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas.
Ponha no lugar do outro dia. 
— Sim senhora. Olha, o homem está aí. 
— Aquele de quando choveu?
— Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
— Que é que você disse a ele?
— Eu disse pra ele continuar.
— Ele já começou?
— Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
— É bom?
— Mais ou menos. O outro parece mais capaz. 
— Você trouxe tudo pra cima?
— Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para 
deixar até a véspera. 
— Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a 
entrada e ele reclama como na outra noite. 
— Está bem, vou ver como.
(FERNANDES, Millôr, 2005).
 Diferenças entre diálogo real e ficcional
(Continuação)
A campanha publicitária apresenta composição textual pautada por uma estratégia:
a) expositiva, porque informa determinado assunto de modo isento.
b) descritiva, pois descreve ações necessárias ao combate à dengue.
c) injuntiva, uma vez que tem o propósito de convencer o interlocutor a combater a dengue.
d) narrativa, visto que apresenta relato de ações a serem realizadas.
e) dialogal, pois há conversa entre o autor do texto e o leitor.
Interatividade 
Fonte: 
https://www.viamao.rs
.gov.br/portal/noticias/
0/3/4344/voce-sabe-
onde-mora-o-perigo-
acabe-com-ele
A campanha publicitária apresenta composição textual pautada por uma estratégia:
a) expositiva, porque informa determinado assunto de modo isento.
b) descritiva, pois descreve ações necessárias ao combate à dengue.
c) injuntiva, uma vez que tem o propósito de convencer o interlocutor a combater a dengue.
d) narrativa, visto que apresenta relato de ações a serem realizadas.
e) dialogal, pois há conversa entre o autor do texto e o leitor.
Resposta 
Fonte: 
https://www.viamao.rs
.gov.br/portal/noticias/
0/3/4344/voce-sabe-
onde-mora-o-perigo-
acabe-com-ele
 Possibilidades de expressão de acordo com a situação comunicativa e aceitação social e, 
portanto, realização de um ato comunicativo = gêneros.
Gêneros primários: 
 São os gêneros que conhecemos na primeira relação social que estabelecemos 
com o semelhante. 
 Podemos citar: um bilhete, uma receita, um diálogo, enfim, toda forma de comunicação que 
utilizamos no nosso dia a dia, de acordo com a nossa rotina.
Gêneros secundários:
 Texto mais complexo, isto é, mais elaborado e que exige 
desenvolvimento e ampliação de nossos conhecimentos, de 
convívio cultural mais complexo e relativamente mais 
desenvolvido e organizado.
 É o caso dos romances, dos artigos científicos, entre outros.
Gêneros textuais: caracterização, funcionamento e circulação
 A esfera comunicativa constitui o domínio discursivo. A classificação de um texto entre os 
vários gêneros e tipos considera esse domínio discursivo.
Domínio discursivo
Discurso 
científico
Discurso 
jornalístico 
Discurso 
religioso
G
Ê
N
E
R
O
S
Artigo Notícia Missa 
Tese Reportagem Novena 
Comunicação 
(em Congressos)
Editorial Ladainha 
Dissertação 
(Mestrado)
Charge Oração 
 Os gêneros textuais variam conforme a esfera de circulação e recepção. Há contexto 
apropriado para cada gênero, que demanda um estilo, ou seja, termos apropriados 
ao contexto. 
Gêneros: Três características (conforme Bakhtin):
1. o conteúdo temático;
2. o estilo;
3. a construção composicional.
 Estabilidade aos gêneros.
Domínio discursivo
 Conteúdo que é característico de um gênero. 
Exemplo:
 artigo científico: o tema tratado deve estar relacionado ao meio científico, isto é, deve ser 
pertinente a uma área da ciência e, portanto, não pode tratar de temas relativos ao cotidiano, 
por exemplo, (que poderiam ser tratados em outro tipo de texto, como a crônica).
1. conteúdo temático
 “Modo de dizer”: os recursos utilizados pelo produtor do texto, de acordo com a 
coerção genérica. 
Exemplo: 
 artigo científico: linguagem formal, o uso da terceira pessoa do singular ou da primeira 
pessoa do plural para criar efeito de objetividade, de distanciamento do sujeito enunciador. 
 Esses detalhes estão relacionados ao estilo de cada gênero.
2. estilo
 Relaciona-se à forma, à estrutura do texto que se estabelece de acordo com o gênero.
Exemplo: 
 Artigo científico: resumo, desenvolvimento da teoria, aplicação da teoria.
3. construção composicional
 “coerção genérica”: estabelecimento de padrões para a elaboração de textos que circulam 
na sociedade.
 Estilos individuais. Cientista A pode tratar do mesmo fato, no mesmo gênero, diferentemente 
do cientista B. 
 Gêneros são formas mais ou menos fixas, pois essas formas sofrem transformações ao 
longo do tempo.
Regras e flexibilidade
Fala: 
 Gêneros: conversação, conto, música, poemas, epopeia.
Revoluções tecnológicas na nossa área:
Escrita: 
 Gêneros: poema, epopeia, tratados filosóficos, cartas.
Imprensa de Gutenberg:
 Gêneros: notícia, editorial, romance.
Internet:
 Gêneros: fanfic, meme, posts, gifs, chat.
Tecnologias e gêneros
 Gêneros que mesclam outros gêneros, constituindo um terceiro, fruto dessa transformação.
 Exemplo: Eu me chamo Antônio, de Pedro Gabriel.
Hibridismo
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-
829081974-livro-eu-me-chamo-antonio-pedro-gabriel-
_JM
Assinale a alternativa que melhor descreva a abordagem atual sobre gêneros textuais:
a) Os estudos atuais consideram não só os textos literários agrupados em gêneros textuais, 
mas todo e qualquer texto que apresente uma função sociocomunicativa.
b) A abordagem atual está restrita aos textos literários em função de suas 
características estilísticas.
c) Os estudos sobre os gêneros textuais centram-se nos textos orais em função da 
espontaneidade que os caracteriza.
d) O estudo está direcionado para os fenômenos linguísticos de textos poéticos e jornalísticos.
e) O estudo centra-se em textos literários que reproduzam características da oralidade.
Interatividade 
Assinale a alternativa que melhor descreva a abordagem atual sobre gêneros textuais:
a) Os estudos atuais consideram não só os textos literários agrupados em gêneros textuais, 
mas todo e qualquer texto que apresente uma função sociocomunicativa.
b) A abordagem atual está restrita aos textos literários em função de suas 
características estilísticas.
c) Os estudossobre os gêneros textuais centram-se nos textos orais em função da 
espontaneidade que os caracteriza.
d) O estudo está direcionado para os fenômenos linguísticos de textos poéticos e jornalísticos.
e) O estudo centra-se em textos literários que reproduzam características da oralidade.
Resposta 
Princípio constitutivo do gênero: o dialogismo
Práticas de linguagem
Gêneros do discurso
Situação de comunicação
Tema
 Esfera comunicativa
 Tempo e lugar históricos 
(cronotopo)
 Participantes 
(relações sociais)
 Tema
 Vontade enunciativa/
apreciação valorativa
 Modalidade da linguagem 
ou mídia
Forma composicional
Unidades linguísticas
 Consiste na interação de pelo menos duas enunciações constituídas como unidades reais da 
língua, fundamentando o gênero à situação sócio-histórica.
 Diálogo: entre os diferentes discursos e entre o eu e o outro, no processo discursivo. 
 O princípio dialógico do gênero pressupõe a existência de enunciados anteriores, como 
acontecimento já criado. A relação entre os enunciados ocorre quando um opera sobre os 
outros e, assim, “refuta-os, confirma-os, completa-os, baseia-se neles, supõe-nos 
conhecidos e, de um modo ou de outro, conta com eles” (BAKHTIN, 2000, p. 316).
Dialogismo
 A inserção do discurso alheio, destacando os processos mais clássicos: o discurso direto, o 
discurso indireto e o discurso indireto livre. 
1. discurso direto não trata da reprodução fiel do discurso citado, mas da coexistência de dois 
sistemas enunciativos, separados de forma nítida; fidelidade à autenticidade e à integridade 
do discurso torna-se uma conveniência do enunciador, que assume a responsabilidade e a 
intenção social da citação.
2. discurso indireto implica um único enunciador, que se encarrega do conjunto da 
enunciação, já que não há dois sistemas enunciativos. 
3. discurso indireto livre é o modo de enunciação original, 
apoiado na polifonia, confronta dois pontos de vista e duas 
vozes, mas não se constitui de dois enunciados.
Dialogismo entre discurso
 Não existe uma comunicação X pronta. Ela se desenvolve no processo de comunicação 
entre A e R. Além disso, X não é transmitida de um para outro, mas é construída entre eles 
como um tipo de ponte ideológica, ela é construída no processo da interação deles.
Dessa interação, quatro aspectos do dialogismo podem ser levantados: 
1. a linguagem é fundada em decorrência da interação; 
2. o sentido do texto é construído da relação entre o eu e o outro; 
3. os próprios sujeitos/produtores do texto são construídos; 
4. a sociabilidade formada pela relação entre os interlocutores/sujeitos e pela relação dos 
sujeitos com a sociedade oferece base para o dialogismo.
Dialogismo entre o eu e o outro
 Um lócus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação 
do gênero materializado como texto. Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma 
superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. 
Gêneros:
 Editorial.
 Carta do leitor.
 Notícia.
 Reportagem.
 Resenha etc.
Suporte material:
 Jornal.
Suporte para gêneros textuais
Suportes materiais (convencional, incidental e digital) X gêneros
Suportes Gêneros
Jornal Notícia, charge, editorial
Revista Notícia, reportagem
Livro Romance, autoajuda
Gibi Tirinha
Computador Fanfic, vlog, meme...
Dicionário Verbete
Telefone Conversação
Caderno Texto didático, recado
Corpo Frase, marca de tinta
 Suporte material: revista.
 Gêneros: notícia, reportagem, horóscopo.
 Conteúdo: seleção (política da revista).
 Participantes: nível social, formação educacional, faixa etária, sexo etc.
 Nível de linguagem: (in)formal, culta, técnica etc.
Aspecto social, gênero e suporte
Suportes e contexto social 
Fonte: MOURA, V.; DAMIANOVIC, M.C.; 
LEAL, V (orgs.). O ensino de línguas: 
concepções e práticas universitárias. 
Recife: UFPE, 2010, p. 172.
Fonte. Adaptado de: QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 40.
Fonte: 
https://www.tribunapr.com.br/noticias/mundo/tatuagens-nas-
axilas-vira-tendencia-e-ganha-novos-adeptos-2/
O QUE VOCÊ ESTÁ
RECORTANDO DO
JORNAL, MAMÃE?
UMA RECEITA
DE COISA
GOSTOSA?
SOPA DE PEIXE!
ABAIXO A
LIBERDADE DE
IMPRENSA!
I. A tirinha, pelo fato de fazer referência a uma receita culinária, apresenta tipologia injuntiva.
II. A receita culinária mencionada na tirinha tem como suporte o jornal, que é classificado 
como suporte convencional.
III. As tirinhas não são um gênero textual, pois, nelas, a linguagem não verbal predomina 
sobre a linguagem verbal.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II, apenas.
c) II e III, apenas.
Interatividade 
Fonte. Adaptado de: QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 40.
O QUE VOCÊ ESTÁ
RECORTANDO DO
JORNAL, MAMÃE?
UMA RECEITA
DE COISA
GOSTOSA?
SOPA DE PEIXE!
ABAIXO A
LIBERDADE DE
IMPRENSA!
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
I. A tirinha, pelo fato de fazer referência a uma receita culinária, apresenta tipologia injuntiva.
II. A receita culinária mencionada na tirinha tem como suporte o jornal, que é classificado 
como suporte convencional.
III. As tirinhas não são um gênero textual, pois, nelas, a linguagem não verbal predomina 
sobre a linguagem verbal.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II, apenas.
c) II e III, apenas.
Resposta
Fonte. Adaptado de: QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 40.
O QUE VOCÊ ESTÁ
RECORTANDO DO
JORNAL, MAMÃE?
UMA RECEITA
DE COISA
GOSTOSA?
SOPA DE PEIXE!
ABAIXO A
LIBERDADE DE
IMPRENSA!
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
ATÉ A PRÓXIMA!

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