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Federalismo Fiscal II
FINANÇAS PÚBLICAS
FEDERALISMO FISCAL II
Explicitando as externalidades
Roger Gordon fez um estudo e descobriu que, na existência de economias descentra-
lizadas, haveria um número maior de externalidades decorrente do fato de os agentes, ao 
realizarem ações no âmbito de cada comunidade, não levarem em conta as consequências 
destas ações para outras comunidades.
Para Gordon, quanto mais descentralizadas forem as decisões, mais externalidades 
existirão e, consequentemente, menos eficiente será o mercado. 
Externalidades de Gordon:
1. Exportação de tributos
ICMS – Característica negativa de exportar tributos
2. Externalidades positivas
Ignorar os efeitos de uma externalidade positiva
3. Comportamento free rider
Usufruir de um determinado benefício, sem que tenha havido uma contribuição para a 
obtenção de tal. 
4. “No meu quintal, não!”
5. Desconsideração dos efeitos redistributivos de renda em outras jurisdições
No Brasil, há um debate político para a desoneração do ICMS da cesta básica.
6.	 Regressividade	tributária	e	do	perfil	de	gastos
O indivíduo rico possui maior mobilidade para pagar menor alíquota de impostos, enquanto 
que, nesse sentido, a tendência é de maior regressividade tributária para o cidadão pobre. 
7. Desconsideração de aumentos de custos dos governos de outras jurisdições
Aumentar o imposto sobre determinado bem poderá motivar a expansão de custos para 
outras regiões.
8. Guerra Fiscal
Disputa	realizada	pelos	estados	a	fim	de	atrair	investimentos,	empresas	e	indústrias	para	
sua	região.	O	benefício	fiscal	para	essas	indústrias	é	o	diferimento	e	redução	de	ICMS.
5m
10m
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Federalismo Fiscal II
FINANÇAS PÚBLICAS
Modelo “ótimo” de Federalismo Fiscal
Esse modelo ótimo procura maximizar os benefícios da:
Concorrência (Tibout)
Da divisão de tarefas entre níveis de governo (Oates) e,
As políticas econômicas serão viabilizadas por um governo central ou federal, e as Polí-
ticas Microeconômicas por um governo local. 
Minimizar as externalidades negativas (Gordon).
Um	modelo	adequado	de	federalismo	fiscal	passa	pela	definição	das	competências	tri-
butárias (quem tributa o quê) e as responsabilidades na provisão de bens públicos (quem 
provê o quê).
1º passo do modelo “ótimo”: entender as competências tributárias (quem tributa o quê)
2º segundo passo do modelo “ótimo”: são responsabilidades para provisão de bens públi-
cos (quem provê o quê)
Distribuição de receitas e encargos
a. Facilidade de se exportar o tributo; (ICMS)
Quanto maior a facilidade de se exportar um tributo, mais forte é o argumento para que 
ele seja cobrado pelo governo central.
b. Mobilidade da base tributária;
Quanto menor for a mobilidade da base tributária, maiores são os argumentos para que 
a cobrança seja feita pelo município.
IPTU – Município
IRPF – Em casos em que ocorre a prestação de serviço em diversos locais do Brasil – 
Governo Federal. 
c. Economia de escala na administração do tributo;
Grande amplitude da base e complexidade do tributo – Governo Central.
d.	 Não	induzir	à	alocação	ineficiente	de	recursos	econômicos;
e. Associação do tributo pago a benefícios providos pelo governo local;
f. Viabilidade administrativa pra cobrança do tributo.
Esses são os três critérios que, a depender da espécie do tributo, ele poderá ser cobrado 
pelo	Governo	Federal	ou	ficar	no	âmbito	do	governo	local.	
20m
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Amanda Aires Vieira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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