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21/02/2024, 15:54 lddkls211_pen_cie
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=PENSAMENTO+CIENTÍFICO… 1/12
NÃO PODE FALTAR
QUAL É SUA PERGUNTA E COMO RESPONDÊ-LA?
Amanda Soares de Melo
CONVITE AO ESTUDO
Caro estudante,
Você já deve ter feito perguntas como “Por quê?” e “Como?” muitas vezes na vida.
Essa é uma facilidade especialmente das crianças. Nós nascemos curiosos para
saber a origem das coisas e a causas dos fenômenos que observamos. A
curiosidade é uma das características elementares do ser humano.
O ser humano encontrou muitas formas de sanar suas dúvidas. Uma dessas
formas, considerada a mais con�ável, é o método cientí�co. Ao longo das
tentativas da humanidade de desenvolver um conhecimento seguro, foram
desenvolvidas regras e procedimentos básicos que colocavam o ser humano mais
próximo do conhecimento verdadeiro. Tais regras formam o método cientí�co, que
tem como etapa inicial a elaboração de um problema ou uma questão a ser
investigada pelo pesquisador.
Na pesquisa cientí�ca, as perguntas ganham uma forma especí�ca, seguindo
certas regras e princípios, com a �nalidade de tornar possível a condução de uma
pesquisa com metodologia e rigor cientí�co. Por essa razão, as perguntas
cientí�cas geralmente são menos vagas e mais claras dos que as que fazemos no
nosso dia. 
Fazer perguntas em ciência é uma prática constante que não termina com a
elaboração do projeto de pesquisa. Na verdade, a todo o momento da pesquisa, o
cientista pode se sentir motivado a fazer perguntas, especialmente quando suas
Fonte: Shutterstock.
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21/02/2024, 15:54 lddkls211_pen_cie
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=PENSAMENTO+CIENTÍFICO… 2/12
hipóteses não são corroboradas pela experiência, isso deve fazer o cientista se
perguntar como e por quê a experiência é diferente do que se pensava. Dessa
forma, fazer ciência implica em saber fazer as perguntas da maneira correta.
Convido-lhe a exercitar a sua curiosidade a partir da abordagem da ciência que
envolve, entre outras coisas, investigar as causas, elaborar hipóteses, resolver
problemas, criar soluções. 
Caro estudante,
Você já deve ter visto como a ciência e a tecnologia estão presentes em nossa vida
cotidiana em diversos segmentos. Por trás de toda construção desses artefatos ou
conhecimentos estão as perguntas, elas são muito importantes porque con�guram
a motivação do cientista para iniciar uma investigação. Toda pesquisa deve conter
um problema a ser tratado ou uma pergunta como �o condutor. Tais problemas
ou perguntas possuem fontes diversas, que podem surgir a partir de conversa com
familiares, de uma re�exão individual, de uma conversa com colegas de faculdade
ou trabalho. Mas há uma série de adaptações a serem feitas para que essa
curiosidade inicial se torne uma pergunta cientí�ca que possibilite o
desenvolvimento de uma pesquisa.
No desenvolvimento da pesquisa, há a formulação inicial do problema, a
elaboração do projeto de pesquisa (que consiste em um planejamento rigoroso de
cada etapa da pesquisa), a criação de um modelo de análise (as hipóteses a serem
testadas), que é a forma do pesquisador quantitativo de testar a resposta que acha
mais plausível para sua pergunta, a coleta e análise de dados e a comunicação dos
resultados.
Saber conduzir uma boa pesquisa é essencial tanto a produção de conhecimento
básico, quanto para a produção de conhecimento aplicado, �nanciados por
empresas ou governos.
O conhecimento dessas etapas e desses procedimentos que envolvem todo o
método cientí�co não só possibilitará o desenvolvimento de uma boa pesquisa,
mas também exercitará o seu pensamento crítico. A partir do conhecimento de
como uma pesquisa deve ser conduzida, você se tornará mais capaz de julgar
quando uma pesquisa é rigorosa ou não com seus resultados. Por sua vez, �cará
mais difícil de acreditar em notícias sensacionalistas, pseudociências e fórmulas
mágicas de resolução de problemas que não são veri�cadas ou que ainda não
foram replicadas por uma comissão independente.
Imagine que você trabalha em uma empresa química em que o departamento de
marketing quer veri�car o efeito da propaganda na venda de álcool em gel. Com as
informações dos faturamentos anteriores desse produto, a empresa começa a
fazer grandes campanhas publicitárias e o faturamento desse produto no mês
seguinte, fevereiro, é signi�cativamente maior.
O departamento de marketing imediatamente comemora os resultados e supõe
que a propaganda provocou um efeito positivo nas vendas do produto. Para
comprovar essa hipótese, você é convocado enquanto pesquisador a realizar o
teste da hipótese. Você elabora os seguintes enunciados:
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=PENSAMENTO+CIENTÍFICO… 3/12
Observação 1: As vendas do álcool em gel aumentaram no mês de fevereiro.
Hipótese básica: Elas aumentaram em decorrência do investimento em
propaganda pela empresa.
Hipótese alternativa: Há algum outro fator externo, como preocupação com a
saúde, que elevou o faturamento do produto.
Quais seriam os possíveis procedimentos a serem realizados a �m de con�rmar ou
refutar as hipóteses?
CONCEITO-CHAVE
COMO FAZER PESQUISA CIENTÍFICA: ELABORANDO PERGUNTAS
Um dos primeiros passos ao desenvolver uma pesquisa cientí�ca passa por
elaborar a pergunta de pesquisa, isso porque, ao desenvolver uma pesquisa, o
pesquisador tem em si alguma inquietação, dúvida ou problema que almeja sanar.
A pergunta da pesquisa é justamente essa incerteza que o pesquisador possui
sobre determinado assunto e que o encoraja a desenvolver uma investigação, mas,
se engana quem pensa que o produto �nal de toda investigação é a solução dessa
pergunta. Na verdade, mesmo quando é possível produzir respostas satisfatórias a
uma dada pergunta (e nem sempre é possível), outras questões surgem
decorrentes da investigação, além da existência própria daquelas que tangenciam
a pesquisa e sequer foram tratadas.
Há ainda as questões-problemas que surgem a partir de um avanço na ciência. As
novas tecnologias e os novos instrumentos utilizados pela ciência geraram uma
série de perguntas sobre questões já conhecidas que originaram novos
paradigmas de pesquisa. Essa capacidade de gerar novas perguntas é uma marca
do pensamento cientí�co. Dessa maneira, não faltam incertezas a serem
trabalhadas em projetos de pesquisa. O desa�o que se coloca ao pesquisador é
conseguir elaborar uma questão que possa ser transformada em um “plano de
estudo factível e válido” (HULLEY, 2008, p. 36).
São muitas as origens dos problemas de pesquisa. Um pesquisador mais
experiente geralmente toma como questão de pesquisa os problemas encontrados
em seus estudos anteriores. Um pesquisador iniciante pode e deve revisar a
literatura sobre determinado tema, a �m de encontrar questões abertas. Ele deve
procurar ter um certo domínio sobre a literatura do campo de estudo que almeja
começar uma investigação. Os livros, as revisões sistemáticas e os eventos de
comunicação de pesquisa são bons pontos de partida tanto para quem sabe ou
não se sabe qual questão estudar. Os eventos de comunicação cientí�ca são
grandes oportunidades de conhecimento para o pesquisador iniciante porque ele
terá contato com pesquisas mais recentes da sua área, poderá conversar com
pesquisadores experientes que já passaram pela fase que ele está, poderá sanar
“A ciência é muito mais do que um corpo de conhecimento. É uma maneira de pensar.” 
— Carl Sagan“
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dúvidas sobre as referências bibliográ�cas mais relevantes, além de formar
parcerias de pesquisa. Não se esqueça: a ciência é uma construção coletiva e não
individual!
Para elaborar um projeto de pesquisa, aconselha-se que o pesquisador procure
um orientador que pode ser tanto um professor quanto um pro�ssional
especialista na área. Ele ou ela saberá avaliar se, à luz do campo estudado, a
questão elaborada pelo pesquisador é adequada visando os métodos e as
ferramentas da área disponíveis, isso porque algumas questões são
interdisciplinares ou muito abrangentes e precisam ser delimitadas para garantir a
boa condução do estudo. Há também pesquisas que contam com mais de um
mentor. De maneira geral, uma boa pergunta de pesquisa tem como característica
ser: factível, interessante, nova, ética e relevante (FINER).
Factível: diversos estudos não alcançam seus objetivos porque não conseguem
delimitar o tamanho da sua amostra. É preciso planejar o número de pessoas
participantes que serão su�cientes para a coleta de dados e isso implica em uma
análise de adequação de estratégia, tempo e critérios de inclusão ou exclusão de
participantes. Além disso, o pesquisador deverá ter acesso às técnicas que precisa
para o desenvolvimento da pesquisa, isso inclui equipamentos e habilidades como:
fazer a delimitação do estudo, recrutar os participantes quando for o caso,
conhecer os métodos de coleta e análise de dados e variáveis, etc. Também há que
se ver quanto tempo o estudo irá durar e quanto irá custar, pois dependendo da
pesquisa, os custos são altos. O pesquisador deve ter o planejamento de tempo
por etapa e de insumos antes de iniciar a pesquisa, incluindo imprevistos. Uma
situação que pode acontecer sem o planejamento adequado é o encerramento da
pesquisa ainda na fase de desenvolvimento por falta de recursos. Nem sempre, é
claro, isso é uma responsabilidade dos pesquisadores. As agências que �nanciam
pesquisas com bolsas e recursos para o desenvolvimento dos testes são, em sua
maioria, �nanciadas pelo governo. Um corte signi�cativo de gastos poderá
comprometer muitas pesquisas em andamento. Por �m, o pesquisador deve ter
um escopo bem de�nido, caso contrário poderá se perder tentando responder
mais questões do que lhe seriam pertinentes. Mesmo que problemas secundários
sejam interessantes, é importante focar em uma questão especí�ca a �m de
conseguir se dedicar a ela e entregar resultados relevantes. Já dizia o ditado: “mais
vale um pássaro na mão do que dois voando”.
Interessante: a questão precisa ser interessante para a ciência, porque não basta
que ela seja interessante apenas para o pesquisador que a faz. Para conseguir
aporte �nanceiro, muitas vezes, é preciso que outros pesquisadores da área
reconheçam a pertinência da questão. Os especialistas e orientadores são
essenciais nesse momento pois poderão dar o feedback necessário para saber se o
projeto de pesquisa é pertinente à luz dos seus objetivos.
Nova: Nem sempre é preciso inovar em ciência, mas com uma questão bem
delimitada, é possível e desejável a produção de novas informações a partir da
pesquisa. Além disso, um avaliador do projeto de pesquisa pode achar que um
estudo que não produz nada novo não vale os recursos reivindicados pelo
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pesquisador. A questão não precisa ser completamente original, mas novas
informações sobre o assunto constituem um resultado esperado de boas
pesquisas.
Ética: a pergunta de pesquisa deve ser ética, de modo que não cause risco de vida
para os participantes, nem uma completa invasão de suas privacidades.
Geralmente, os projetos de pesquisa que envolvem testes em humanos ou animais
não humanos passam por uma comissão de ética para serem aprovados e as
pesquisas devem seguir suas normatizações com extremo rigor. Uma pesquisa que
incorra em infrações éticas também não consegue produzir resultados relevantes
em ciência.
Relevante: A relevância tem um papel central na busca por uma boa pergunta de
pesquisa. Uma forma de pensar a relevância da pergunta é imaginar as conclusões
que a pesquisa poderá chegar e pensar quais contribuições e avanços essa
conclusão pode trazer à sociedade; vale aqui também discutir com os orientadores
e especialistas da área a relevância da pergunta, bem como do projeto de pesquisa
como um todo. 
Desenvolver uma boa pergunta de pesquisa, embora pareça uma tarefa individual,
é, antes, uma elaboração coletiva que envolve a participação de especialistas,
professores, amigos, colaboradores e certo domínio da literatura. São alguns
exemplos de perguntas de pesquisa: A redução da gordura alimentar pode reduzir
a câncer de mama? Qual a origem dos índios americanos? Qual a composição da
atmosfera de Marte? Qual a relação entre subdesenvolvimento e dependência
econômica? “A criatividade, a persistência e a capacidade de julgamento são
qualidades necessárias a serem exercitadas nessa tarefa” (HULLEY, 2008, p. 43).
ASSIMILE
1. A pergunta de pesquisa é o ponto de partida de todos os estudos
cientí�cos. Ela expressa a dúvida, inquietação e incerteza do
pesquisador frente a uma parte do campo de estudo de uma disciplina.
2. Para elaborar uma boa pergunta de pesquisa, é necessário ter um certo
domínio da literatura da área de estudos. Também é recomendável que
o pesquisador discuta sobre ela com os seus pares.
3. Uma boa pergunta de pesquisa tem cinco características, sob o
acrônimo FINER. Ela é: factível, interessante, nova, ética e relevante.
A CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES
Uma vez elaborada a questão de pesquisa pode ser necessária a elaboração de
hipóteses a serem testadas que darão uma resposta quanto ao problema colocado
pelo pesquisador. As hipóteses são uma espécie de diretrizes da pesquisa; elas
indicam o que os pesquisadores estão buscando ou o que eles estão tentando
comprovar, sendo tentativas prévias de explicação do fenômeno analisado e
devem ser formuladas de forma clara e concisa. A hipótese não deve ser
confundida com pressuposto teórico, uma vez que no decorrer da pesquisa, ela
pode ser descartada e avaliada. A hipótese é sempre provisória e provável.
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Nem todas as pesquisas formulam hipóteses. A formulação de hipóteses é dada
apenas em estudos correlacionais ou explicativos, isto é, que preveem um dado
acerca do fenômeno analisado. Em geral, pesquisas apenas exploratórias não
formulam hipóteses. As pesquisas que formulam hipóteses se utilizam do método
hipotético-dedutivo que consiste na construção de conjecturas, isto é, premissas
altamente prováveis baseadas em hipóteses que, se con�rmadas, con�rmam
também sua veracidade. Um estudo que busque medir o índice de delitos de uma
cidade pode ter como hipótese que o índice para determinado semestre será
menor que o semestre anterior baseado em determinados fatores. Mais exemplos
de hipóteses: quanto maior variedade houver no trabalho, maior será a motivação
do trabalhador; o índice de câncer pulmonar é maior entre fumantes que não
fumantes; a psicoterapia aumenta gradativamente a expressão do paciente sobre
o futuro e diminui a expressão sobre os fatos passados.
Uma hipótese é diferente de uma a�rmação, pois o pesquisador não tem plena
certeza de sua comprovação. As fontes comuns para formulação de hipóteses são
as teorias, generalizaçõesempíricas sobre o problema de pesquisa e estudos
revisados, mas elas também podem surgir em campos de estudo pouco
explorados. Nesse caso, quanto menor o fundamento empírico da hipótese, maior
o cuidado que o pesquisador deve ter quanto a sua aceitação ou rejeição. Um erro
grave ao elaborar hipóteses se faz quando o pesquisador não revê a literatura do
campo de estudo e formula hipóteses que já foram signi�cativamente aceitas ou
descartadas por outros estudos.
Lakatos e Marconi (1991) listaram onze características que uma boa hipótese deve
conter:
Consistência Lógica: o enunciado da hipótese não deve ser contraditório, além
disso, deve ser compatível com o conhecimento cientí�co já existente.
Veri�cabilidade: a hipótese deve ser passível de veri�cação.
Simplicidade: a hipótese deve ser simples, evitando enunciados obscuros ou
complexos demais.
Relevância: a hipótese deve poder explicar ou prever algum dado signi�cativo
para a pesquisa.
Apoio teórico: a hipótese precisa ser baseada em uma teoria já estabelecida, a
�m de que haja uma probabilidade maior de produção de conhecimento
relevante.
Especi�cidade: a hipótese deve indicar as operações de sua veri�cabilidade.
Plausibilidade e clareza: a hipótese deve ser provável e seu enunciado claro.
Profundidade, fertilidade e originalidade: a hipótese deve indicar os
mecanismos que podem levar o conhecimento a um nível de maior
complexidade do problema. Deve facilitar que mais deduções sejam feitas e
expressar uma resolução inédita para a questão.
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Ainda segundo Lakatos e Marconi (1991), as hipóteses se dividem em duas
categorias: hipóteses básicas e hipóteses secundárias. As hipóteses básicas são
aquelas escolhidas pelo pesquisador e que respondem o problema diretamente,
por sua vez, as hipóteses secundárias indicam respostas complementares ou
outras possibilidades de resposta para o problema em questão. Além dessa
classi�cação, há outras maneiras de classi�car hipóteses mais gerais que variam de
acordo com o objetivo da pesquisa como: hipóteses de pesquisa, hipóteses nulas,
hipóteses alternativas e hipóteses estatísticas. As hipóteses de pesquisa podem ser
entendidas como proposições acerca das possíveis relações entre duas ou mais
variáveis. Comumente se representa essas variáveis como H 1, H , H , etc. E há
ainda uma classi�cação para os tipos de hipóteses de pesquisa, sendo:
Descritivas: as hipóteses desse tipo são utilizadas em estudos descritivos, por
exemplo, “a expectativa de salário dos trabalhadores da empresa x oscila entre
800 e 1.000 reais”. 
Correlacionais: as hipóteses desse tipo explicam as relações entre variáveis, por
exemplo, “quanto maior a autoestima, menor o medo da rejeição”.
Da diferença entre grupos: as hipóteses desse tipo têm a �nalidade de
comparar grupos, exemplo, “o efeito persuasivo para deixar de fumar será
maior em adolescentes que adultos”.
Causalidade: as hipóteses desse tipo estabelecem relações bem mais fortes
entre duas variáveis, em que uma variável estabelece com a outra uma relação
de dependência, por exemplo, “a ausência da �gura paterna contribui para
uma maior probabilidade de conduta antissocial”.
Além das hipóteses de pesquisa, temos as hipóteses nulas. Elas são os opostos das
hipóteses de pesquisa, pois as refutam. Retomando os exemplos anteriores, uma
hipótese nula seria “a expectativa de salário dos trabalhadores da empresa x varia
entre 800 e 1.000 reais”. Ou ainda, “não há relação entre autoestima e o medo de
sucesso”.
Há ainda, as hipóteses alternativas e as hipóteses estatísticas. A primeira são as
possibilidades de respostas alternativas ao problema de pesquisa. Assim,
poderíamos dizer, como no exemplo anterior, que “a expectativa de salário dos
trabalhadores da empresa x oscila entre 1.200 e 1.500 reais”. As hipóteses
estatísticas, por sua vez, são exclusivas das pesquisas quantitativas e representam
as hipóteses (pesquisa, nula e alternativa) em símbolos estatísticos.
REFLITA
1. Além do valor das hipóteses para a obtenção de resultados, no que as
hipóteses podem contribuir para a pesquisa cientí�ca?
2. O que pode ser feito quando a hipótese básica é rejeitada?
3. Qual relação entre a pergunta de pesquisa e a elaboração da hipótese?
A CONDUÇÃO DA PESQUISA
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Para que a pesquisa cientí�ca seja conduzida da forma correta, é necessário que o
pesquisador observe uma série de regras e princípios. De acordo com Academia
Brasileira de Ciências (ABC, 2013), os princípios gerais que todo pesquisador deve
seguir são: honestidade na apresentação e descrição dos procedimentos da
pesquisa; con�abilidade na execução e comunicação da pesquisa; objetividade na
coleta e no tratamento de informações; imparcialidade na execução da pesquisa;
cuidado na coleta, no armazenamento e no tratamento de dados; respeito pelos
voluntários e animais que participarem de testagens; veracidade na atribuição dos
créditos aos outros; e, por �m, responsabilidade com a formação e supervisão de
novos cientistas.
Além disso, a ABC recomenda uma série de boas práticas que garantem a boa
condução da pesquisa. Em resumo, no que concerne ao planejamento da
pesquisa, o pesquisador deve observar:
a. Os recursos e materiais necessários à execução do projeto.
b. A averiguação da capacidade cientí�ca do pesquisador em dar procedimento à
pesquisa.
c. A documentação de dados e informações prévias relevantes para a pesquisa.
d. Reconhecimento dos possíveis con�itos de interesse que possam atrapalhar a
pesquisa.
e. A análise sobre propriedade intelectual quando for pertinente à pesquisa.
No que concerne ao manuseio de dados, o pesquisador ou a equipe responsável
deve:
f. Registrar os dados coletos de forma �dedigna.
g. Guardar os dados da melhor forma.
h. Arquivar os dados da pesquisa por prazo razoável.
i. Colocar os dados à disposição para que outros pesquisadores possam replicar
o estudo.
No que concerne a execução do projeto, o pesquisador ou a equipe responsável
devem:
j. Conduzir a pesquisa visando a prevenção de falhas e desperdício de recursos.
k. Tratar todos os objetos de pesquisa com respeito, incluindo artefatos culturais.
l. Ter compromisso com a saúde dos participantes da pesquisa.
m. Garantir a con�abilidade dos dados e resultados.
n. Dar crédito aos �nanciadores dos seus projetos.
A integridade da pesquisa é um valor absoluto. Tais regras gerais valem para todo
tipo de pesquisa, embora haja regras mais pertinentes a algumas pesquisas que
outras. Isso porque há, ao menos, duas abordagens em pesquisa: as pesquisas
qualitativas e as pesquisas quantitativas. As pesquisas quantitativas se debruçam
sobre dados que podem ser quanti�cados, usualmente recorre à linguagem
matemática, especialmente à estatística, a �m de mostrar as causas e relações de
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determinado fenômeno. A pesquisa qualitativa, por sua vez, não se preocupa com
a representação matemática dos fenômenos e sim com a compreensão mais geral
deles. Os seus objetos não são quanti�cáveis, centrando-se na compreensão e
explicação de dinâmicas sociais.
De acordo com as características de cada projeto de pesquisa, são escolhidas
diferentes formas de pesquisa, sendo que não há uma melhor que a outra, mas a
que mais se adequaaos seus objetivos. É possível, inclusive, aliar a pesquisa
qualitativa com a quantitativa.
As pesquisas diferem-se também quanto a sua natureza: a pesquisa básica enfoca
em construir conhecimentos novos sem aplicação prática prevista, enquanto a
pesquisa aplicada visa os resultados práticos desse novo conhecimento, dessa
maneira, como as pesquisas visam objetivos diferentes, é possível classi�cá-las de
maneira mais especí�ca. De maneira geral, as pesquisas exploratórias têm como
objetivo tornar o problema mais explícito ou elaborar hipóteses, isso envolve
levantamento bibliográ�co, entrevistas (pesquisa semiestruturada) e análise de
exemplos do problema. A pesquisa descritiva visa descrever os fatos e fenômenos
de determinada realidade, sendo exemplos: estudos de caso, análise documental e
pesquisa ex-post-facto. A pesquisa explicativa visa determinar os fatores
responsáveis pela ocorrência de determinados fenômenos.
Os procedimentos de pesquisa também variam. As pesquisas experimentais
seguem um planejamento extenso e rigoroso. Usualmente tais pesquisas de�nem
o objeto, suas variáveis e a elaboração de instrumentos para a coleta de dados,
podendo ser desenvolvidas em laboratório ou no campo. Já a pesquisa
bibliográ�ca é feita a partir da obtenção de referências teóricas como livros e
artigo cientí�cos, com o objetivo de recolher neles informações que ajudem a
solucionar o problema inicial. A pesquisa documental segue caminho semelhante,
mas também pode recorrer a fontes mais diversi�cadas como cartas, �lmes,
fotogra�as, pinturas, jornais etc.
Há ainda pesquisas de campo, etnográ�cas, de levantamentos (censos) e estudos
de caso. Cada pesquisa tem sua particularidade, mas em termos gerais, as
pesquisas cientí�cas seguem as seguintes etapas: reconhecimento e formulação
do problema, exploração do problema na bibliogra�a ou coleta de dados
exploratória, planejamento da pesquisa e elaboração da problemática, elaboração
de um modelo de análise (hipóteses), coleta de dados, análise dos dados e
comunicação dos resultados.
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE HIPÓTESES
Em algumas pesquisas, principalmente se correlacionais ou explicativas, se faz
necessário a elaboração de hipóteses, a �m de que possa se obter informações
que ajudam a responder o problema de pesquisa. Cada pesquisa é diferente,
portanto, algumas podem ter mais de uma hipótese analisada, principalmente
quando o problema de pesquisa é complexo. Uma etapa central da pesquisa é
avaliar se a hipótese foi aceita ou rejeitada no confronto com os dados empíricos.
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À rigor, um estudo não é capaz de aceitar ou rejeitar uma hipótese de maneira
de�nitiva, o estudo apenas indica evidências a favor ou contra. Lembre-se que na
ciência não há certezas absolutas ou indiscutíveis.
Há vários métodos para testar as hipóteses. Um deles é o Método Hipotético-
Dedutivo, elaborado pelo �lósofo da ciência Karl Popper na obra Conjecturas e
Refutações: o desenvolvimento do conhecimento cientí�co (2003). Segundo
Popper, quando os conhecimentos acerca de determinado tema são insu�cientes,
surgem os problemas. Visando explicar o problema, as hipóteses são formuladas.
São elas que ditam as consequências que terão de ser testadas ou falseadas. A
partir dessa etapa, procura-se evidências empíricas que contradizem a hipótese.
Quando não se consegue derrubá-la, então a hipótese é corroborada. Assim temos
o esquema: PROBLEMA – HIPÓTESE – PREVISÃO – TENTATIVA DE FALSEAR –
CORROBORAÇÃO.
Há também o método hipotético-indutivo quando se constrói as hipóteses a partir
da observação da experiência. Quando se tem alguma informação que dá à
hipótese um certo nível de probabilidade, é mais comum o uso do método
hipotético-dedutivo. Todavia, na prática, os dois métodos se articulam, pois os
modelos elaborados na ciência geralmente atendem tanto um quanto o outro.
Os resultados encontrados na tentativa de falsear a hipótese devem ser
comparados com os resultados esperados para que se possa tirar conclusões. Se
houver divergência entre eles, é necessário fazer uma análise que contemple
saber: qual a causa dessa divergência, no que a experiência é diferente do que se
presumia na hipótese e, a partir de uma nova análise de dados disponíveis, agora é
possível elaborar novas hipóteses e examinar em que medida elas respondem
melhor o problema colocado. Nem sempre as hipóteses são aceitas nas pesquisas,
mas isso não signi�ca que a pesquisa não tenha utilidade. O simples fato de
eliminar uma das hipóteses, ainda que provisoriamente, faz com que os cientistas
�quem mais próximos da resposta do problema de suas pesquisas.
EXEMPLIFICANDO 
Veja o exemplo prático de formulação hipótese em uma pesquisa sobre as
cobras corais.
Observação 1: As cobras corais são coloridas.
Pergunta: Por que essa espécie tem esse tipo de coloração?
Hipótese básica: As cores fortes servem para afastar possíveis predadores.
Hipótese secundária ou alternativa: Na natureza, as cores fortes servem de
camu�agem.
Previsão: se colocarmos cobras de borracha uma com cores e uma marrom
em fundos brancos com a presença de pássaros, os pássaros tentaram
atacar a de borracha, em vez da colorida (H1), ou atacaram as duas
igualmente (H2).
Coleta de dados: Nos testes efetuados, os pássaros atacaram
signi�cativamente mais as cobras marrons.
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Interpretação dos resultados: A hipótese básica é mais provável e foi
corroborada.
A elaboração de boas perguntas, a construção de hipóteses signi�cativas e a
testagem delas de forma adequada são fundamentais em uma pesquisa
quantitativa. Além disso, o pesquisador deve estar sempre atento aos princípios e
valores éticos tais como honestidade, respeito, imparcialidade, responsabilidade,
entre outros, a �m de garantir uma condução adequada da pesquisa. Uma boa
pesquisa, mesmo sem a corroboração de hipótese, colabora com o avanço da
ciência.
FAÇA A VALER A PENA
Questão 1
A pesquisa cientí�ca exige uma série de regras e boas condutas para garantir a
obtenção de bons resultados. Sem o cumprimento dessas regras e práticas,
teríamos uma menor con�abilidade dos resultados cientí�cos, um atraso no
avanço da ciência e, por consequência, um desperdício de recursos.
Segundo a Academia Brasileira de Ciências, qual dos princípios a seguir são
esperados na condução de uma pesquisa cientí�ca?
a.  Subjetividade.
b.  Responsabilidade.
c.  Desonestidade.
d.  Passividade.
e.  Cordialidade. 
Questão 2
A pesquisa começa por uma pergunta. Essa pergunta pode surgir a partir de uma
curiosidade, dúvida, incerteza ou problema que o pesquisador identi�ca em uma
determinada área de estudo. Ela expressa a motivação do pesquisador para fazer
uma investigação. Sem a capacidade humana de fazer perguntas, o surgimento das
ciências �caria comprometido.
Qual acrônimo expressa as características que uma boa pergunta de pesquisa
deve conter?
a.  FIVER.
b.  FOPER
c.  FAER.
d.  FERA.
e.  FINER.
Questão 3
Depois da elaboração e exploração do problema de pesquisa, os pesquisadores
desenvolvem as hipóteses explicativas do fenômeno estudado. As hipóteses,
quando elaboradas, devem seguir certas características para garantir que sejam
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REFERÊNCIAS
ABC. Rigor e integridade na condução da pesquisacientí�ca. 2013.
HULLEY, S. B. et al. Delineando a pesquisa clínica. 4 ed. Artmed Editora, 2015.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientí�ca. São
Paulo: Atlas, 1991.
POPPER, K.; BETTENCOURT, B.; ESPADA, J. C. Conjecturas e refutações: o
desenvolvimento do conhecimento cientí�co. 2003.
compatíveis com o método cientí�co.
Segundo Lakatos e Marconi (1991), quais são as características que uma hipótese
de pesquisa deve possuir?
a.  Consistência Lógica, Simplicidade, Destreza, Apoio Teórico, Especi�cidade, Plausibilidade, Clareza,
Profundidade, Veri�cabilidade e Cognoscibilidade.
b.  Consistência Lógica, Complexidade, Signi�cância, Apoio Teórico, Especi�cidade, Plausibilidade, Clareza,
Profundidade, Veri�cabilidade e Eticidade.
c.  Consistência Lógica, Simplicidade, Relevância, Apoio Teórico, Especi�cidade, Plausibilidade, Clareza,
Profundidade, Fertilidade e Originalidade.
d.  Consistência Lógica, Complexidade, Relevância, Apoio Teórico, Especi�cidade, Marcabilidade, Clareza,
Profundidade, Fertilidade e Eticidade.
e.  Consistência Lógica, Simplicidade, Signi�cância, Apoio Teórico, Especi�cidade, Plausibilidade, Clareza,
Profundidade, Veri�cabilidade e Cognoscibilidade.  
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