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Mecânica dos Materiais Os Sólidos Cristalinos Desenvolvimento do material Paulo Bonfim 1ª Edição Copyright © 2023, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Os Sólidos Cristalinos Para Início de Conversa... ............................................................................... 3 Objetivo ......................................................................................................... 3 1. Células e Principais Cristais ...................................................................... 4 2. Fator de Empacotamento Atômico (FEA) nos Cristais Metálicos .... 6 3. O Ciclo do Aço ................................................................................................ 9 Referências ........................................................................................................ 12 Para Início de Conversa... Vamos ver a estrutura atômica dos sólidos cristalinos. Como um cristal tende a repetir o arranjo tridimensional dos seus átomos, a estrutura básica será a célula unitária, conceito básico para se entender essas repetições. Várias propriedades podem ser entendidas com o grau de empacotamento dessas células, o que pode indicar dureza, elasticidade e outras propriedades. A classificação dos tipos de células unitárias é muito importante para se entender os processos de cristalização e suas transições. Objetivo Identificar as propriedades físicas e químicas dos materiais cristalinos em geral, avaliando seu uso na engenharia. Mecânica dos Materiais 3 1. Células e Principais Cristais O que define um cristal é como se repete no espaço a ordem geométrica dos átomos que o compõem. Existem várias escolhas para as unidades estruturais que servem de modelo para um arranjo mínimo. A estrutura mínima mais utilizada na ciência dos materiais é a célula unitária. Modernamente, também se estudam os quasicristais, que foram propostos, teoricamente, com certo ceticismo, mas descobertos recentemente na natureza. Eles possuem muitas propriedades interessantes e formas presentes nos materiais, mas, como é um assunto avançado demais, não o abordaremos em nossa unidade, ficando a cargo do leitor o aprofundamento desses conhecimentos. Várias unidades estruturais capazes de descrever uma estrutura cristalina esquemática. A unidade mais simples é denominada célula unitária. célula unitária c a b a y B Figura 1: As estruturas cristalinas e os elementos de uma célula unitária. Fonte: Blog Estrutura e Propriedade dos Materiais. Os comprimentos axiais são dados por ‘a’, ‘b’ e ‘c’, e os ângulos entre esses comprimentos por ‘α, β e γ’. São sete as formas possíveis de preencher completamente o espaço, também chamadas de sistemas cristalinos. Mecânica dos Materiais 4 c b α ya a a a a a c a c b a a a α a a a a c b c b a c ß ß Cúbica a=b=c, α=ß=y=90° Tetragonal a=b≠c, α=ß=y=90° Ortorrômbica a≠b≠c, α=ß=y=90° Hexagonal* a=b≠c, α=ß=90°, γ=120° Romboédrica a=b=c, a=ß=y≠90° Monoclínica a≠b≠c, α=ß=y≠90° Triclínica a≠b≠c, α≠ß≠y≠90° Os 7 Sistemas Cristalinos Só existem 7 tipos de células unitárias que preenchem totalmente o espaço Figura 2: Os sete sistemas cristalinos relativos à célula unitária. Fonte: Barbosa (2013). Podemos verificar que suas estruturas dependem do comprimento relativo dos comprimentos axiais e, também, das variações dos ângulos entre esses comprimentos. Os comprimentos axiais e ângulos também são chamados de parâmetros de rede. O posicionamento de cada átomo, representado como esfera rígida, é feito em pontos da rede. As 14 organizações desses pontos dentro da célula unitária foram observadas experimentalmente, e são chamadas de Redes de Bravais. Embora não se consiga explicar muitos comportamentos de ligas intermetálicas nem de cristais orgânicos, obtêm-se resultados espetaculares para cristais metálicos. As 14 Redes de BravaisAs 14 Redes de Bravais Cubica (P, F, I) Tetragonal (P, I) Ortorrômbica(P, I, F, C) Trigonal/ Hexagonal (P) Monoclínica (P, C) Triclínica Trigonal Figura 3: As 14 redes de Bravais. Fonte: Wikipedia. Mecânica dos Materiais 5 Logo, temos a célula unitária, sua rede de Bravais e, aumentado o volume esférico de cada ponto de rede, a representação completa dos átomos na rede cristalina. Estrutura ou Rede Cristalina de Sólidos • Modelo atômico de esfera rígida • Célula unitária: Representa a unidade repetida na estrutura • Célula unitária com ilimitado número de vizinhos: ligação metálica Figura 4: A rede de Bravais CFC (Cúbica de Face Centrada). Fonte: IFMG. Repare, na célula da Figura 4, que, no centro de cada face do cubo, tem posicionado um centro de íon. No começo do século XX, foi aperfeiçoado um método de difração de raio-x (fenômeno físico no qual uma onda eletromagnética consegue contornar obstáculos com dimensões próximas ao seu comprimento de onda), o que, ao longo do século, nos permitiu perceber, com alguma precisão, a posição dos íons nas redes. Os cristais metálicos foram os mais estudados, graças à natureza de sua ligação metálica, que permite arranjos de longa distância. 2. Fator de Empacotamento Atômico (FEA) nos Cristais Metálicos O FEA é definido com a fração de volume que as esferas que representam cada átomo ocupam na célula unitária, dependendo do número de coordenação (número de vizinhos mais próximos do átomo). É válido para os metais (principalmente do mesmo elemento), já que a ligação metálica compartilha elétrons e não reduz o volume atômico, como no caso da ligação iônica, em que o ametal “reduz” o metal via ligação química. Vamos calcular o Fator de Empacotamento para uma célula CFC (cúbica de face centrada) com átomos de mesmo tipo. Observe, na Figura 4 (a), que cada vértice do cubo contém 1 8 do volume da esfera (isso é admitido para que cada célula geminada com outra forme esferas perfeitas), e cada face possui 1 2 esfera. São 8 vértices e 6 faces; logo, em uma célula temos um volume total de ( ) 1 1 8 2 xx x+8 6 Vesfera = 4 x Vesfera, agora, basta determinar a relação entre o raio da esfera ‘R’ (raio atômico médio do átomo) e a aresta do cubo ‘a’. Trace uma diagonal em uma face (D); é imediato ver que D =4R. O Teorema de Pitágoras nos leva ao cálculo da diagonal em função da aresta ‘a’: ;=D a 2 então, = =D 4Ra 2 2 . O volume da esfera é dado por Vesfera= 3 4 3 Rπ , e do cubo Vcubo=a 3. Mecânica dos Materiais 6 Logo, FEACFC= 3 3 44(volume dos ) 23 . 0,74 (volume da c ) 64 2 x Rátomos élula R π π= = O valor 0,74 é o maior empacotamento possível. Logo, podemos chamar a CFC de cúbica compacta ‘CC’ para átomos de mesmo raio médio. As redes de Bravais que mais ocorrem em metais são a CFC, a CCC (cúbica de corpo centrado) e a HC (hexagonal compacta). Cúbico de corpo centrado (CCC) Fe, V, Nb, Cr Cúbico de faces centradas (CFC) Al, Ni, Ag, Cu, Au Hexagonal compacto (HC) Ti, Zn, Mg, Cd Figura 5: As principais redes de Bravais que ocorrem em metais. Fonte: Mundo Educação. Os arranjos dependem muito da valência dos átomos, lembrando que podem surgir hibridizações, o que leva a um elemento químico possuir valências distintas em situações diferentes. O raio atômico médio também é um dado essencial para entendermos como as células cristalinas interferem em algumas propriedades metálicas.Além dos metais, temos outros sólidos cristalinos, nos quais prevalecem as ligações iônicas e covalentes. Nesse caso, podemos defini-los como um FEI (Fator de Empacotamento Iônico) que, de forma geral, produz, na mesma célula, íons de volumes atômicos médios diferentes. 564 pm Cl- Cl- Cl- Cl- Cl- Na+ Na+ Na+ Na+ Figura 6: Célula unitária do sal de cozinha comum (NaCl). Fonte: Wikiciências. Repare, na Figura 6, que o sódio (Na - metal) é reduzido pelo cloro (Cl - cloro). Emtermos simples, sabemos que a ligação iônica é de curto alcance e fortemente direcional, e os elétrons não são compartilhados em toda a rede. Por conta disso, os sais são, de forma geral, frágeis e Mecânica dos Materiais 7 quebradiços no estado sólido. O NaCl possui em sua célula uma mistura de dois redes de Bravais: CCC e CFC. O arranjo é comum e também observado em algumas estruturas cerâmicas, com a diferença de que, nas cerâmicas, a grande quantidade de ligações covalentes tende a tornar o cristal bem mais duro do que um sal. As cerâmicas produzem estruturas complexas que não possuem redes de Bravais definidas, mas, sim, uma mistura delas. Figura 7: Célula cristalina da ‘Perovskita’, Titanato de Bário. Possível componente de células fotovoltaicas de baixo custo. Fonte: Martendal (2016). Na Figura 7, temos um cristal que tem sido testado com “célula fotovoltaica”, mas com custos menores do que os atuais painéis – que ainda são de alto custo. Também é um cristal cuja forma geral está presente em cerâmicas supercondutoras de alta temperatura. De forma geral, as cerâmicas possuem ligações iônicas e ligações covalentes com FEI (Fator de Empacotamento Iônico) alto, o que as torna mais estáveis do que os sais – muitas delas com alto módulo de Young, tornando-as muito duras e com alto ponto de fusão, mas, ainda assim, são frágeis, em razão de a ligação covalente não ser de longo alcance como a ligação metálica. O carbono possui muitas formas alotrópicas com diversos tipos de formas. Nanotubo de carbono Fullereno Grafite Diamante (nanodiamante) Grafeno 0,142 nm 0,335 nm 0,154 nm Figura 8: As formas alotrópicas do carbono. Fonte: Olhar Nano. Mecânica dos Materiais 8 O átomo de carbono, em um ambiente de baixas temperaturas como nosso planeta, consegue se organizar em diversas formas. Os principais fatores que traduzem sua capacidade de se organizar de tantas formas diferentes são suas hibridizações – o que o torna tetravalente e factível de se ligar de forma covalente –, seu baixo número atômico, e sua abundância. Isso o torna ideal para substituições em diversas ligas metálicas, conferindo tenacidade ou dureza (dependendo da quantidade relativa às ligas de ferro). Observando suas formas alotrópicas, o grafite é a mais comum, organizado em planos. Cada plano possui fortes ligações covalentes, mas, entre os planos, as ligações são de Van der Waals, ou seja, muito fracas, tornando o grafite um excelente lubrificante sólido. Atualmente, do grafite puro se obtém o grafeno, basicamente uma camada de carbonos na forma hexagonal. O grafeno possui características surpreendentes: superleve, transparente, 20 vezes mais tenaz que o aço, 100 vezes mais condutivo que o silício. A dificuldade é produzi-lo em quantidade, o que se tenta na pesquisa atual. O diamante possui um FEA pequeno (0,34), mas o arranjo complexo do seus átomos na célula unitária com ligações covalentes o faz a substância natural mais dura do planeta. O cristal de diamante é formado sob altas temperaturas e pressões, condições necessárias para que sejam possíveis as ligações covalentes tetravalentes de cada átomo da sua forma cristalina. O nanotubo de carbono e o fulereno são formas descobertas recentemente e possuem possíveis usos tecnológicos, o que os colocam na vanguarda da pesquisa de materiais. Van der Waals é uma força intermolecular e muito fraca. No grafite, essa força ocorre entre os planos do grafite (conforme apresentado na Figura 8). 3. O Ciclo do Aço Como forma de exemplificar a importância da cristalografia, vamos verificar as formas alotrópicas do ferro. O ferro pode assumir três formas alotrópicas, dependendo da faixa de temperatura que se encontram. Observe a Figura 9: Figura 9: As formas alotrópicas do ferro. Fonte: Blog da Mecânica (2010). Mecânica dos Materiais 9 Em temperatura ambiente, o Ferro α tem uma estrutura de rede de Bravais CCC, e um átomo de carbono pode ficar alojado no centro da face CCC (solução sólida intersticial), com alguma tensão mecânica. O excesso de carbonos (> 2,1 %) é a característica de ferros fundidos, que são metais duros, apesar de frágeis. Nos processos siderúrgicos, o setor de aciaria tende a retirar parte desse carbono. O processo mais utilizado é a injeção de oxigênio líquido no ferro-gusa fundido, que gera óxidos de carbono retirando o excesso de carbono e aumenta a temperatura na reação química, a fim de retirar outras impurezas. Pequenas quantidades de outros elementos são adicionadas para produzir várias ligas distintas de aço, como: cromo, silício, magnésio etc.). O aço, geralmente, é lingotado e resfriado. Os lingotes vão receber diversos tratamentos frios e quentes para seus diversos usos e conformações. O ferro por volta de 912 °C está em uma transição de fase entre Ferro α (CCC) e o Ferro γ (CFC). Apesar de a rede de Bravais CFC (cúbica de face centrada) ser mais empacotada (0,74), o pequeno átomo de carbono tem mais espaço pra se encaixar nos espaços vazios do CFC do que do CCC, que está sempre em menor temperatura e expansão do cristal metálico. Para obtermos as peças finais de aço, devemos tratá-lo novamente com processos quentes e frios (forja e metalurgia). Para o aço, a temperatura média de transição (CCC - CFC) seria de 727 °C, o que pode variar um pouco de composição para composição. O Ferro γ (CFC) é chamado de Austenita (forma sólida do ferro ou do aço com células CFC e temperaturas entre 900°C < T < 1400°C). Nos processos de têmpera (resfriamento rápido após aquecimento na temperatura de transição das peças de aço), geralmente queremos obter a forma Martensita (forma sólida do aço obtida depois que a austenita é resfriada rapidamente) do aço, um cristal diferente do CCC, na forma TCC (tetragonal de corpo centrado), que foi deformado pela fixação de carbono na transição. Esse cristal (TCC) é instável e produz muitas tensões e dureza excessiva no aço, o que o torna frágil. Para se aproximar do cristal CCC com o carbono devidamente fixado, é necessário um novo tratamento térmico, chamado Revenimento: um aquecimento contínuo abaixo de 727 °C, que tende a expulsar algum carbono para a superfície da peça (cementita – a expulsão de carbono faz com que as superfícies externas fiquem mais duras) e conferir tenacidade à peça de forma global, aliviando as tensões presentes na Martensita. Por isso, alguns processos quentes usam essa transição para fixar carbonos na célula CCC do Ferro α, que possui menos espaço para acomodar esse átomo de carbono, o que gera tensões importantes que conferem grande tenacidade ao aço baixo carbono (0,4 - 2,1% de carbono) quando todo o processo é feito de forma correta. Mecânica dos Materiais 10 Como exemplo desses processos quentes temos a cementação, que serve para tornar algumas superfícies de uma peça mais duras (dentes de engrenagem e fios de faca, por exemplo). A cementação consiste em aumentar a percentagem de carbono naquela superfície (usando gás hidrocarboneto por difusão, por exemplo) e, após a têmpera, fixar carbonos em algumas regiões onde se queira maior dureza da peça. A têmpera consiste em aquecer a peça de aço em temperaturas superiores ou próximas a 727 °C (em média), mergulhando e retirando rapidamente a peça em óleo mineral, água ou líquido de arrefecimento semelhante. Após a têmpera, na maioria das vezes, são necessários outros tratamentos térmicos para se alcançar as tenacidades desejadas das peças e elementos, reduzindo certo grau de dureza, como já observamos. Estabelecemos alguns conceitos como célula unitária, rede de Bravais, Fator de Empacotamento Atômico e Iônico, e vimos que a lei de ouro da ciência dos materiais é válida de forma geral: Todo comportamento macroscópico de um material tem origem nas suas estruturas microscópicas. A grande ciência dos materiais é extensa e multidisciplinar. Assim, vimos como o tipo de ligação química dominante pode influenciar nas propriedades dos sólidos:iônica, covalente ou metálica. Então, vale a pena estar sintonizado com o conhecimento básico de química, matemática e física para uma maior compreensão das propriedades dos materiais. Por fim, abordamos os processos que conformam o aço (siderurgia, forja e metalurgia) e vimos o porquê de seu desenvolvimento ser demorado ao longo da história. O grande grau de complexidade dos fenômenos microscópicos envolvidos só permitiu o uso intenso do aço quando conhecidos alguns detalhes químicos, no século XIX, e cristalográficos, no século XX. Na verdade, o processo atual foi impulsionado somente em 1952, com o barateamento do oxigênio líquido na indústria. Mecânica dos Materiais 11 Referências BARBOSA, L. Estrutura cristalina. 2013. Disponível em: https:// p t . s l i d e s h a r e . n e t / l e a n d r o b a r b o s a d a s i l v a 5 4 7 / e s t r u t u r a - cristalina-16558324. Acesso em: 31 jan. 2018. BLOG DA MECÂNICA. Estruturas Cristalinas. 2010. Disponível em: mecanica-blog.blogspot.com.br/2010/04/estruturas-cristalinas.html. Acesso em: 31 jan. 2018. BLOG ESTRUTURA E PROPRIEDADE DOS MATERIAIS. Estruturas Cristalinas. 2008. Disponível em: http://corro4v072.blogspot.com. br/2008/03/estrutura-cristalina.html. Acesso em: 01 fev. 2018. FÍSICAMODERNA. Raios X e difração de Bragg. Disponível em: https:// www.youtube.com/watch?v=nLKUPwqoFas. Acesso em: 31 jan. 2018. GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000. IFMG. Estrutura cristalina de sólidos. 2017. Disponível em: https:// www.slideshare.net/isabelafioravante/estrutura-cristalina-de- slidos-72424071. Acesso em: 31 jan. 2018. INFOMET. Aços & Ligas. Disponível em: http://www.infomet.com.br/site/ acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=240. Acesso em: 31 jan. 2018. MARTENDAL, C. P. Cristais piezoelétricos. 2016. Disponível em: engenheirodemateriais.com.br/as-autoras/. Acesso em: 31 jan. 2018. MUNDO EDUCAÇÃO. Ligações metálicas e as propriedades dos metais. Disponível em: mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/ligacoes- metalicas-as-propriedades-dos-metais.htm. Acesso em: 31 jan. 2018. OLHAR NANO. Modelos de nanoestruturas de carbono. Disponível em: www.olharnano.com/artigos/4001/5873899547918336/Modelos-de- nanoestruturas-de-carbono. Acesso em: 31 jan. 2018. SHACKELFORD, J. F. Ciência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2008. WIKICIÊNCIAS. Raio iônico. Disponível em: wikiciencias.casadasciencias. org/wiki/index.php/Raio_iónico. Acesso em: 31 jan. 2018. WIKIPÉDIA. Rede de Bravais. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/ wiki/Rede_de_Bravais. Acesso em: 31 jan. 2018. Mecânica dos Materiais 12 Os Sólidos Cristalinos Para Início de Conversa... Objetivo 1. Células e Principais Cristais 2. Fator de Empacotamento Atômico (FEA) nos Cristais Metálicos 3. O Ciclo do Aço Referências
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