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Projetos Saúde Mental da Mulher no Mundo

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Projetos Saúde Mental da Mulher no Mundo: 
https://blog.cenatcursos.com.br/servicos-de-saude-mental/
Link House Bristol, United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland
Um centro residencial de crise para mulheres de 18 anos ou mais, Link House foi estabelecido com o objetivo principal atender as mulheres em crise.
A instituição ajuda mulheres a lidarem com a crise desenvolvendo a capacidade da resiliência. O serviço é operado pela Missing Link, a maior provedora de serviços de saúde mental e habitação somente para mulheres em Bristol.
A casa, com cozinha e jardim partilhados, tem capacidade para abrigar até 10 mulheres de cada vez, que podem ficar no máximo pelo intervalo de quatro semanas.
O serviço aceita toda e qualquer mulher, incluindo aquelas que estão sob tratamento legal ou recebendo alta dos cuidados psiquiátricos. Mulheres com deficiências cognitivas e físicas também são bem-vindas se puderem cuidar de suas próprias necessidades e cuidados pessoais.
A entrada no serviço pode ser feita por meio de autorreferência, serviços de crise e recuperação ou médicos de clínica geral (GPs).
Para pessoas com psicose, pensamentos suicidas, bem como problemas com o uso de álcool e outras substâncias, são aceitas se estiverem fazendo um bom progresso em direção à recuperação.
As pessoas que ficam na Link House têm seu próprio funcionário de suporte dedicado, e a equipe está disponível dia e noite.
Não há equipe médica, já que todos os funcionários recebem treinamento básico em estratégias de recuperação e apoio, bem como são consciencializados sobre temas como o suicídio e primeiros socorros em saúde mental.
A equipe apoia as mulheres para a criação de um programa cotidiano personalizado e com habilidades relacionadas ao autocuidado, autonomia, culinária, administração do tempo, relacionamentos e emprego.
Programas de recovery em grupo são oferecidos várias vezes por semana, juntamente com as atividades diárias.
As mulheres são livres para sair de casa por conta própria, mas devido às limitações de espaço na instituição, as visitas são limitadas.
– Princípios e valores fundamentais da instituição:
Respeito pela capacidade legal
Ouvir quem utiliza o serviço da instituição para promover a autodeterminação são elementos essenciais da filosofia da Link House.
Todas as atividades do serviço são orientadas pelos valores fundamentais de respeito e compreensão, realizando ações de acordo com as preferências de cada mulher que utiliza o serviço.
No geral, as usuárias do serviço podem continuar suas vidas, com o Link House em segundo plano como uma rede de segurança.
Assim, as atividades são adaptadas para ajudar as mulheres a articularem seus próprios objetivos; por exemplo, a equipe pode ajudar a usuária a encontrar um advogado para se juntarem a elas durante uma consulta médica, caso haja algum problema judicial acontecendo em sua vida.
Se os usuários do serviço estiverem insatisfeitos com o Link House, a Missing Link tem um procedimento de reclamações para permitir que as usuárias sejam ouvidas e possam fazer críticas ou denúncias, caso necessário.
Práticas não-coercitivas
O acesso ao Link House é sempre voluntário. Durante a avaliação inicial, é tomado o cuidado para garantir que a mulher que solicita o serviço esteja genuinamente interessada por conta própria em permanecer na casa.
Embora estimuladas a seguirem uma rotina durante a internação, as usuárias do serviço não são obrigadas a fazê-lo e não há uso de práticas restritivas.
As mulheres que ficam na Link House ficam encarregadas de sua própria medicação; os membros da equipe não estão envolvidos no monitoramento, administração ou diagnosticação de medicamentos.
Se uma pessoa decidir não tomar medicação, isso não terá implicações para sua permanência em Link House, a menos que sua situação de saúde mental se deteriore a ponto de fazer com que ela, ou outras pessoas, se sintam inseguras.
Inclusão
Significativamente, a Link House incentiva as mulheres da casa a continuarem com suas atividades regulares na comunidade e busca conectá-las ativamente a diferentes serviços comunitários com base em seus desejos, incluindo outros serviços da rede Missing Link.
Esses serviços incluem uma ampla variedade de outros programas de emprego e de apoio à saúde mental para mulheres, bem como uma variedade de alojamentos apoiados, alojamento em grupo e alojamentos provisórios.
Dentro da Link House, há uma ênfase em fornecer um ambiente inclusivo, as mulheres que usam o serviço são incentivadas a interagirem e a realizarem atividades em conjunto em sessões de grupo organizadas que são realizadas de duas a três vezes por semana.
Recovery
Link House usa um modelo de recovery de assistência social, enfatizando uma abordagem baseada nos pontos fortes, nas experiências vividas e pela autodeterminação individual.
Assim, o processo de recovery se concentra na igualdade, sensibilidade cultural e visão holística do grupo para fornecer suporte flexível ajudando as mulheres a se reconectarem com suas vidas.
Todos os funcionários são treinados em práticas reflexivas e abordagens informadas sobre traumas para ajudarem as mulheres a desenvolverem estratégias de enfrentamento que podem ajudá-las no processo.
Os Planos de Ação de Recovery de Bem-Estar Individual são usados para todas as mulheres que passam pelo serviço (88% das usuárias dos serviços consideram isso útil), e a equipe personaliza as atividades em torno dos objetivos de cada indivíduo.
Para apoiar ainda mais as usuárias do serviço, seus prestadores de cuidados atuais também são integrados aos planos, além de incentivarem as mulheres a desenvolverem um gráfico Recovery Star próprio, para identificar as áreas de suas vidas que desejam melhorar. Assim, quando saírem do Link House, elas podem revisitar o gráfico para ver o progresso que fizeram.
Quando as mulheres deixam a Link House, elas são solicitadas a preencherem uma pesquisa de feedback de saída e, em 2017–2018, a Link House apoiou 150 mulheres e das 122 entrevistadas, 99% disseram que acharam sua estadia uma experiência útil, 99% disseram que o apoio atendeu às suas necessidades, 94% disseram que sentiram que sua saúde mental melhorou, 100% acharam as atividades e sessões de grupo úteis e 100% disseram que recomendariam a um amigo, mostrando o sucesso que a instituição faz na promoção da saúde mental.
https://dssbr.ensp.fiocruz.br/a-oms-faz-apelo-por-mudancas-radicais-na-saude-mental-global/ 
Link House em Bristol, Reino Unido. Fundada em 2010, a Link House é um centro residencial para mulheres que estão passando por uma crise de saúde mental e estão desabrigadas ou incapazes de viver em casa devido a problemas de saúde mental. A casa, com cozinha e jardim compartilhados, tem espaço para 10 mulheres de cada vez, que podem ficar por até quatro semanas. Ela foi projetada como uma alternativa para a admissão em um hospital psiquiátrico. O foco está no apoio social, em vez de cuidados “médicos”
https://www.who.int/news-room/feature-stories/detail/community-based-mental-health-services-using-a-rights-based-approach 
Projetos Saúde Mental no Estado do Paraná:
https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/noticias/assembleia-aprova-projeto-que-trata-da-saude-mental-na-maternidade#:~:text=Promover%20a%C3%A7%C3%B5es%20de%20conscientiza%C3%A7%C3%A3o%20e,sobre%20a%20sa%C3%BAde%20mental%20materna. 
Meta 3.4: Até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar
· A probabilidade de morrer por diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e doenças crônicas pulmonares entre 30 e 70 anos caiu para 18% em 2016, abaixo dos 22% em 2000. Adultos em países de baixa e baixa-média renda enfrentaram os maiores riscos – quase o dobro da taxa para adultos em países de alta renda. O número total de mortes por doenças crônicas não transmissíveis está aumentando devido ao crescimento populacional e ao envelhecimento.
· Quase 800 mil mortes por suicídio ocorreramem 2016, com a taxa mais elevada na Região Europeia (15,4 por cada 100.000 habitantes).
O parto que deveria ser um momento de alegria pela chegada do bebê pode se transformar um episódio marcado pela violência e humilhação. Isso ocorre quando a mulher é vítima da violência obstétrica. Com atividades para conscientizar e prevenir mulheres para que não sejam submetidas a essa situação, o Projeto TransformaDor: parir com amor, sem violência, foi premiado hoje (20) na 2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher.
Outros cinco projetos também receberam o prêmio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS). Todas as experiências foram implementadas em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Vinte e dois projetos foram inscritos para a premiação do Laboratório de Inovação sobre Participação Social na Atenção Integral à Saúde das Mulheres, da Opas, em parceira com o CNS. O objetivo é incentivar práticas inovadoras implementadas no SUS que resultem em melhoria do atendimento de saúde à população.
O Projeto TransformaDor foi desenvolvido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Pará, sob a coordenação da professora Edna Barreto, e coleciona relatos de mulheres que, no momento do parto, ouviram da equipe de saúde frases como “na hora de fazer você não chorou, agora está chorando”, “não chora, se não, não vou te atender” ou “não chora porque, ano que vem, você está aqui”. Para conscientizar as mulheres sobre o que é a violência obstétrica e, a partir daí, empoderá-las para que não permitam que esse tipo de situação continue ocorrendo, o TransformaDor criou um grupo de apoio às gravidas na unidade de pública de saúde da Pratinha, bairro na periferia de Belém.
O grupo realizou dez atividade preventivas com palestras e discussões na Pratinha ao longo de 2016. O público-alvo foram as mulheres negras, com participação também dos companheiros das grávidas e profissionais da unidade de saúde.
O projeto trabalho o conceito de violência obstétrica como toda forma de violência praticada pela mulher na gravidez, no parto, no pós-parto e em situação de abortamento. “Essa violência se materializa a partir de xingamentos, de abusos, de maus tratos, de procedimento inadequados. Segundo dados da Fundação Perdeu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre violência obstétrica no Brasil”, disse Edna Barreto.
A professora alerta que esse é um tipo de violência de gênero ainda pouco conhecida e que precisa ser trabalhada com as mulheres. Segundo Edna, o problema atinge, principalmente, as mulheres negras de periferias e pode trazer consequências graves e marcar a vida da mãe. “No momento em que a mulher está com uma fragilidade muito grande, ouvir esse tipo de argumento tem um impacto muito grande. Esse parto pode complicar, ela pode ter uma depressão pós-parto. Então, trabalho essa violência obstétrica como toda forma de opressão que se faz com a mulher nesse momento do parto”, explicou.
O Projeto TransformaDor envolveu, ao longo de 2016, cerca de 430 pessoas entre mulheres e seus acompanhantes, profissionais de saúde e estudantes que atuaram como voluntários.

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