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20181023171036

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PRIMEIROS PASSOS... 
 
“Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no 
mundo que nós nos fazemos” Paulo Freire 
 
Historicamente, o corpo humano em sua forma e movimento é 
investigado, estudado e analisado desde a Antiguidade. As diversas relações 
advindas do corpo em movimento, a busca por entender os sentidos e 
significados desse corpo perpassam séculos, bem como constituem-se como 
objeto de estudo de muitos filósofos e pesquisadores. 
A França é considerada como país que inicia os estudos em 
Psicomotricidade, no final do século XIX e início do século XX. O neurologista 
francês Ernest Dupré é considerado o pai da psicomotricidade, pois realizou 
estudos pioneiros que tematizavam a perturbação motora e a debilidade 
mental, introduzindo a dissociação entre as duas síndromes – mental e motora 
– explicada pela independência relativa das zonas psíquicas e motoras no 
manto cortical. Outra situação que o médico pesquisou foi a importância do 
corpo em movimento na formação do indivíduo, tanto em aspectos da 
inteligência humana quanto a maneira como o corpo mobiliza as situações de 
manifestação humana. De acordo com Dupré (1993) apud Mesquita e 
Zimmerman (2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atividade física tem, para o médico, o duplo interesse de ser 
o único meio, para o indivíduo traduzir para o exterior seus 
sentimentos e suas ideias e de construir, por ela mesma, um 
elemento primordial e objetivamente perceptível da 
personalidade (DUPRÉ apud MESQUITA e ZIMMERMAN, 
2006). 
 
Nesse momento, tem-se o entendimento da Psicomotricidade numa 
perspectiva neurológica, buscando compreender o desenvolvimento das 
funções motoras em relação ao das funções cognitivas. 
Na segunda metade do século XX, Henry Wallon insere nos estudos 
sobre Psicomotricidade aspectos da Psicologia, principalmente a infantil, e 
constrói sua teoria do desenvolvimento cognitivo na relação entre a motricidade 
e a emoção, o que chama de diálogo tônico-emocional. A teoria de Wallon 
observa o movimento como construção do psiquismo e o correlaciona com 
aspetos como: afeto, emoção, meio ambiente e hábitos das crianças. Passa-se 
a desconsiderar o dualismo entre corpo e mente, entendendo que não é mais 
possível essa dissociação, haja vista que o ser humano, por meio do seu corpo 
em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas 
possibilidades perceptivas de atuar e agir, ou seja, de interagir consigo mesmo, 
com o outro e com o meio e objetos, tendo o corpo o papel essencial de 
originar as aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. 
Wallon propõe uma série de estágios do desenvolvimento cognitivo, 
porém ele não acredita que os estágios de desenvolvimento formem uma 
sequência linear e fixa, ou que um estágio suprima o outro. Para Wallon, o 
estágio posterior amplia e reforma os anteriores. Nesse sentido, o 
desenvolvimento não seria um fenômeno suave e contínuo; pelo contrário, o 
desenvolvimento seria permeado de conflitos internos e externos. 
 
 
 
 
 
É natural que, no desenvolvimento, ocorram rupturas, retrocessos e 
reviravoltas. Os conflitos, mesmo os que resultem em retorno a estágios 
anteriores, são fenômenos geradores de evolução. 
A mudança de cada estágio se caracteriza um tipo diferenciado de 
comportamento, uma atividade predominante que será substituída no estágio 
seguinte, além de conferir ao ser humano novas formas de pensamento, de 
interação social e de emoções que irão se direcionar, ora para a construção do 
próprio sujeito, ora para a construção da realidade exterior. A tabela abaixo 
apresenta os estágios de desenvolvimentos teorizados por Wallon. 
 
 
 
 
 
 
Ao professor cabe a tarefa de conhecer aspectos da psicomotricidade 
haja vista sua contribuição para o desenvolvimento integral do aluno, da tabela 
apresentada o item essencial na atuação docente é o que trata dos principais 
recursos de aprendizagem, pois, é nesse aspecto que o professor deve 
organizar sua prática pedagógica bem como selecionar atividades. Vale 
ressaltar que esse material tem por objetivo contribuir na atuação do professor, 
propondo atividades, estratégias e técnicas que possam ser utilizadas em sala 
de aula de maneira sistematizada, de modo a contribuir para o 
desenvolvimento do aluno em diversos aspectos. 
 
 
 
 
 
 
 
O esquema abaixo mostra a sistematização da teoria proposta por Henry 
Wallon 
 
De acordo com Manohey e Almeida (2005) em estudos sobre a teoria de 
Wallon e sua relação com o processo ensino-aprendizagem, o mesmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[...] só pode ser analisado como uma unidade, pois ensino e 
aprendizagem são faces de uma mesma moeda; nessa 
unidade, a relação interpessoal professor-aluno é um fator 
determinante. Esses atores são concretos, históricos, trazendo 
a bagagem que o meio lhes ofereceu até então; estão em 
desenvolvimento, processo que é aberto e permanente. O 
processo ensino-aprendizagem é o recurso fundamental do 
professor: sua compreensão, e o papel da afetividade nesse 
processo, é um elemento importante para aumentar a sua 
eficácia, bem como para a elaboração de programas de 
formação de professores. 
No polo ensino temos um professor que, para atingir seus 
objetivos, deve ter clareza de alguns pontos: 
• que confiar na capacidade do aluno é fundamental para que 
o mesmo aprenda; 
• que, ao ensinar, está promovendo o desenvolvimento do 
aluno e o seu próprio; 
• que, ao desempenhar todas as suas tarefas no cotidiano 
escolar, revela diferentes saberes (conhecimento específico 
de sua área e de como comunicá-la aos alunos, habilidades 
de relacionamento interpessoal, conteúdos da cultura) que 
são, no dizer de Tardif (2000, 2002), temporais, plurais e 
heterogêneos; esses saberes são construídos no tempo, na 
socialização familiar, escolar, profissional, numa integração 
cognitiva-afetiva (conhecimentos, concepções, crenças, 
valores); 
• que as emoções e os sentimentos podem variar de 
intensidade, em função dos contextos, mas estão presentes 
em todos os momentos da vida, interferindo de alguma 
maneira em nossas atividades. 
No pólo aprendizagem temos um aluno que: 
• busca a escola com motivações diferentes; 
• tem características próprias, conforme o seu momento de 
desenvolvimento; 
• tem saberes elaborados nas suas condições de existência; 
• funciona de forma integrada: dimensões afetiva-cognitiva-
motora imbricadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O grande desafio do professor, que teve uma formação na qual 
sua integração não foi levada em conta, é enxergar seu aluno 
em sua totalidade e concretude. 
Ambos, professor e aluno, participam de vários meios, entre 
eles a escola: 
 a escola é um meio fundamental para o desenvolvimento 
do professor e do aluno, ao dar oportunidades de 
participação em diferentes grupos; 
 nesse meio, professor e aluno são afetados um pelo 
outro, e, ambos, pelo contexto onde estão inseridos; 
 a não satisfação das necessidades afetivas, cognitivas e 
motoras prejudica a ambos, e isso afeta diretamente o 
processo ensino-aprendizagem: 
 no aluno, pode gerar dificuldades de aprendizagem; 
 no professor, gera insatisfação, descompromisso, apatia, 
podendo chegar ao burnout, prejudicando sua atividade. 
Codo (2000, p. 241) apresenta o burnout — estresse 
laboral — como mal que afeta, com maior frequência, 
profissionais da área da educação e da saúde: 
podemos resumir a situação da seguinte maneira: o 
trabalhador se envolve afetivamente com seus clientes, 
desgasta-se, não aguenta mais, entra em burnout (...). O que 
as pesquisas têm demonstrado é que o burnout ocorre em 
trabalhadores altamente motivados (MANOHEY e ALMEIDA, 
2005, p. 12). 
 
No decorrer dos anos, diversas teorias foram sendo elaboradas e 
algumas propostas foram disponibilizadas no sentido de dar à Psicomotricidade 
a devida relevância para o desenvolvimento de habilidades e competências 
necessárias para a formação humanasaudável. Pensando que o professor 
deve conhecer as teorias que foram elaboradas e que são aplicadas tanto no 
espaço clínico quanto no institucional, segue uma tabela de organização que 
apresenta aspectos que envolvem a Psicomotricidade e suas particularidades. 
 
 
 
 
 
 Sabendo que, para essa ciência existem vertentes variadas como 
REEDUCAÇÃO e TERAPIA PSICOMOTORA, PSICOMOTRICIDADE 
FUNCIONAL e RELACIONAL. A opção por disponibilizar esse quadro síntese 
se dá, pois, a prioridade desse material é apresentar estratégias e técnicas 
para o uso da Psicomotricidade no cotidiano escolar com o objetivo de 
enriquecer a prática docente bem como de auxiliar o professor na utilização 
dessa ferramenta em suas aulas. 
 REEDUCAÇÃO 
PSICOMOTORA 
TERAPIA 
PSICOMOTORA 
PSICOMOTRICIDAD
E 
FUNCIONAL 
PSICOMOTRICIDA
DE 
RELACIONAL 
FINALIDA
DE 
Reeducação das 
funções psicomotoras 
Tratar patologias: 
afetivas, 
relacionais e 
cognitivas 
Sanar problemas 
motores, melhorar 
as aprendizagens 
cognitivas e o 
comportamento da 
criança 
Desenvolver as 
potencialidades 
relacionais da 
criança utilizando 
a ação do brincar 
ÁREA DE 
BASE 
Biomédica 
Neuropsiquiatria 
infantil 
Psicanálise Psicopedagogia Psicopedagogia 
AUTORES 
DE BASE 
Dupré 
Wallon 
Rogers 
Wallon 
Piaget Winnicott 
Vigotsky 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAI
S 
AUTORES 
Guilmain 
Defontine 
Empinet e darrault 
Ajurriaguerra 
Levin 
Le Boulch 
Picq e Vayer 
Aucouturier 
Lapierre 
Negrine 
OBRAS E 
PUBLICAÇ
ÕES 
Manual de 
reeducação 
Psicomotriz 
1º., 2º. E 3º. Ano 
La educacion 
psicomotriz como 
terapia “Bruno” 
 A clínica 
psicomotora 
A educação pelo 
movimento 
Educação 
psicomotora e 
retardo mental 
Simbologia do 
movimento 
Aprend. e desenv. 
Infantil 
Vols 1,2 e 3. 
 
 REEDUCAÇÃO 
PSICOMOTA 
TERAPIA 
PSICOMOTORA 
PSICOMOTRICIDADE 
FUNCIONAL 
PSICOMOTRICIDADE 
RELACIONAL 
RELAÇÃO 
ADULTO/CRIANÇA 
Comando, não 
interage 
Escuta, ajuda, 
interação e 
disponibilidade 
corporal 
Comando e direção, 
é o modelo da 
criança 
Ajuda, escuta, 
estímulo, interação 
e intervenção 
COMPOSIÇÃO DOS 
GRUPOS 
Grupos 
pequenos 
Individual 
Individual Grupos de um 
mesmo nível de 
desenvolvimento 
Grupos de 
diferentes níveis de 
desenvolvimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO E 
PROPOSIÇÃO DA 
PRÁTICA 
Programas de 
sessão de 
exercícios 
conforme a 
necessidade 
da criança 
Atividades em 
que objetos e o 
corpo do 
terapeuta se 
tornem o 
depósito das 
emoções da 
criança 
Atividades pré-
programadas, 
famílias de 
exercícios 
Ritual de entrada; 
atividades livres de 
expressão, 
construção e 
comunicação; ritual 
de saída 
DESENVOLVIMENTO 
DAS ROTINAS 
Método 
diretivo 
Método não 
diretivo 
Método diretivo Método não diretivo 
AVALIAÇÃO 
ACOMPANHAMENTO 
Bateria de 
testes que 
determinam o 
perfil 
psicomotor 
Avaliação 
conforme a 
evolução da 
criança 
Correção do erro, 
padrão de 
movimento certo e 
errado 
Despertar de zonas 
proximais na criança 
POSTURA CORPORAL 
DIANTE DA CRIANÇA 
Não ocorre 
contato 
corporal 
Ocorre contato 
corporal 
Raramente ocorre 
contato 
Corporal 
Ocorre contato 
corporal 
 
Elaborada para fins didáticos, a tabela a seguir mostra os principais 
teóricos da Psicomotricidade e seus fundamentos essenciais para o 
entendimento de suas propostas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teóricos Fundamentos Recortes 
 
 
 
 
 
 
 
Henri Wallon 
 
 
 
Sua teoria pedagógica afirmava 
ser o desenvolvimento intelectual 
muito mais o resultado da 
interação da afetividade, do 
movimento, da inteligência e da 
formação do eu como pessoa, do 
que de um simples cérebro. 
 
O objeto da psicologia pode ser, 
em vez do indivíduo, uma 
situação e confunde-se com o 
efeito que esta situação suscita, 
com a solução buscada ou 
encontrada das dificuldades que 
ela apresenta.... Só a 
observação, a análise e a 
comparação tornam possível a 
discriminação dos fatores em 
jogo. Este método, estritamente 
objetivo, que parte da indivisão 
entre forças externas e internas, 
entre necessidades físicas e 
possibilidades mentais, é, no 
entanto, o mais capaz de mostrar 
as oposições ou os conflitos e de 
fazer as diferenciações que se 
seguem a tudo isso. Porque as 
relações mais primitivas do ser 
vivo e do meio são aquelas em 
que as suas ações se combinam 
totalmente (WALLON, 1979, 
p.88). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eduard Guilman 
Entendia que os distúrbios de 
comportamento tinham na 
reeducação psicomotora o 
tratamento ideal. Os objetivos 
desta reeducação apontavam 
para três linhas de ação, quais 
sejam: reeducar a atividade 
tônica com exercícios de atitudes, 
de equilíbrio e de mímica; 
melhorar a atividade de relação 
exercitando a dissociação e a 
coordenação motora tendo o 
lúdico como ferramenta de apoio; 
e desenvolver o controle motor. 
A evolução do comportamento 
social e do caráter da criança é 
condicionada não somente por 
seu nível de desenvolvimento 
neuromotor, mas, 
essencialmente, por seu tipo 
neuromotor, mesmo em crianças 
de nível normal (Guilmain, 
remarques surI'éducation psycho-
motrice. Em Cahiers de I'Enfance 
Inadaptée, nº 71960) 
 
 
 
 
Julian de Ajuriaguerra 
Aprofunda os estudos no terreno 
da patologia, circunscrevendo de 
forma clara os transtornos 
psicomotores que pendem entre 
o neurológico e o psiquiátrico, 
redefinindo o conceito de 
debilidade motora ao considerá-la 
uma síndrome com todas as suas 
peculiaridades. 
Traz a psicomotricidade como 
sendo a experiência do corpo, 
como diálogo tônico, podendo ser 
lida como uma linguagem, uma 
expressão de comunicabilidade. 
Implementa, ainda, um novo 
método de relaxamento, a ideia, 
a visão relacional e 
psicodinâmica contamina os 
métodos tradicionais, 
enriquecendo as aplicações 
terapêuticas e preventivas. 
A Psicomotricidade se conceitua 
como ciência da Saúde e da 
Educação, pois indiferente das 
diversas escolas, psicológicas, 
condutistas, evolutistas, 
genéticas, etc., ela visa à 
representação e a expressão 
motora, através da utilização 
psíquica e mental do indivíduo 
(AJURIAGUERRA APUD 
ISPEGAE, 2009). 
A criança é o seu corpo. O 
movimento corporal é 
comunicação com o mundo. 
(AJURIAGUERRA (1983) 
O tônus que prepara e guia o 
gesto é simultaneamente a 
expressão da realização ou 
frustração do indivíduo 
(AJURIAGUERRA, 1983) 
 
 
 
 
 
 
Jean Piaget 
O conhecimento, a inteligência, 
como sendo um processo de 
construção contínua a partir das 
descobertas e adaptações das 
crianças em contato com o seu 
mundo exterior e objetos. Sua 
teoria traz a compreensão que é 
através do simbólico e dos 
movimentos corporais que a 
inteligência trabalha, sendo sua 
construção iniciada a partir da 
atividade motriz das crianças, 
principalmente nos primeiros sete 
anos de vida, aproximadamente, 
uma vez que, o conhecimento e a 
aprendizagem centram se na 
ação da criança sobre o meio, os 
outros e as experiências através 
de sua ação e movimento, sendo 
a educação, nesta fase, 
basicamente psicomotriz. 
 
O jogo é, portanto, sob as suas 
duas formas essenciais de 
exercício sensório-motor e de 
simbolismo, uma assimilação do 
real à atividade própria, 
fornecendo a esta seu alimento 
necessário e transformando o 
real em função das necessidades 
múltiplas do eu. Por isso, os 
métodos ativos de educação das 
crianças exigem todos que se 
forneça às crianças um material 
conveniente, a fim de que, 
jogando, elas cheguem a 
assimilar as realidades 
intelectuais que, sem isso, 
permanecem exteriores à 
inteligência infantil. (PIAGET 
1976) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jean Le Boulch 
Ressalta a importância da 
psicomotricidade desde a 
educação de base, uma vezque 
a educação psicomotora é um 
facilitador para que a criança 
passe a dispor de uma imagem 
do "corpo operatório", podendo, 
então, usufruir sua 
disponibilidade. Entende a 
psicomotricidade como sendo 
uma ciência cujo objeto de 
estudo é a conduta motora como 
sendo o reflexo do 
amadurecimento e 
desenvolvimento da psicofísica 
do indivíduo. Recebe 
contribuições da Psicanálise no 
tocante à importância do afeto no 
desenvolvimento, e da 
concepção comportamental, no 
sentido de valorizar o instrumento 
para um maior desempenho do 
indivíduo. 
 
A educação psicomotora deve ser 
considerada como uma educação 
de base na escola primária. Ela 
condiciona todas as 
aprendizagens pré-escolares e 
escolares: leva a criança a tomar 
consciência de seu corpo, da 
lateralidade, a situar-se no 
espaço, a dominar o tempo, a 
adquirir habilidade suficiente e 
coordenação de seus gestos e 
movimentos. A educação 
psicomotora deve ser praticada 
desde o início da infância e 
conduzida com perseverança, 
permite prevenir certas 
18inadaptações difíceis de 
melhorar, quando já estruturadas 
(LE BOULCH 1992) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bernard Aucouturier A Educação Física, como entendida 
e praticada à época, de maneira 
muito mecanicista, faz com que 
Aucouturier, admirador da pedagogia 
do movimento, mude o rumo de sua 
vida profissional, tornando-se 
professor do Centro de Reeducação 
Física de Tours, dando início a sua 
trajetória de pesquisas e 
experiências diretas com crianças 
que, durante certo tempo, 
juntamente com André Lapierre, o 
possibilitaram construir 
progressivamente a Prática 
Psicomotora Aucouturier (PPA) no 
campo educativo e terapêutico. 
A Psicomotricidade é um convite 
para se compreender o que a criança 
expressa sobre seu mundo interno 
pela via da motricidade. É também 
um convite para se captar o sentido 
dos comportamentos. A 
Psicomotricidade clarificada nos 
permite, assim, melhor compreender 
a prática psicomotora educativa e 
preventiva, como também a prática 
de ajuda à orientação 
terapêutica. (AUCOUTURIE, 2003) 
André Lapierre Em decorrência de suas pesquisas e 
observações percebe que em todas 
as atividades corporais e físicas, 
existe, além do conteúdo mecânico e 
fisiológico, o conteúdo psíquico, o 
afetivo. Diante de suas constatações 
começa a questionar, por não mais 
comungar, a prática e os exercícios 
físicos tal como eram aplicados nas 
aulas de Educação Física cuja 
abrangência limitava-se ao corpo 
físico, mecânico, e sua estrutura 
fisiológica, funcional. 
[...] É apenas a partir desta 
regressão, deste revivenciamento 
das relações corporais primárias que 
será possível reestruturar as etapas 
posteriores que dela decorrem: 
espaço fusional, comunicação 
simbólica e afirmação da identidade. 
(LAPIERRE; AUCOUTURIER, 1984, 
p. 57). 
O que dissemos do corpo, também 
pode ser dito da linguagem; nossa 
linguagem adulta, estruturada, 
intelectualizada, conceituada, não 
toca a criança a não ser em certo 
nível superficial, o de relações 
socializadas e convencionais. Só 
podemos atingir a criança de forma 
autêntica e profunda, através de sua 
própria linguagem, inclusive sua 
linguagem gestual. (LAPIERRE; 
AUCOUTURIER, 1984, p. 60) 
 
 
 
 
 
 
Em tempos como os que estamos vivendo na Educação, que constituem 
em entender de que maneiras a criança, o adolescente e o adulto aprendem, 
bem como as possibilidades de intervenção que possibilitam o aprendizado 
eficaz e interativo, de modo que o aluno seja protagonista da construção de 
conhecimentos, faz-se necessário conhecer as possibilidades de intervenção e 
atividades que contribuam no processo ensino-aprendizagem buscando a 
qualidade tão almejada no espaço escolar. 
Pensando nisso, colocamos algumas questões iniciais, o que chamamos 
de indagações filosóficas, a fim de iniciarmos esse curso. Perguntas essas que 
devem motivar sua reflexão inicial sobre o tema Psicomotricidade, abrir 
caminho para novas e diferentes descobertas e que também serão respondidas 
no decorrer das vídeo-aulas, tanto no formato teórico quanto prático. 
Seguem as indagações filosóficas: 
- Na escola, o corpo é considerado um elemento facilitador da 
aprendizagem?; 
- Quando olhamos a aprendizagem do aluno, avaliamos somente os 
aspectos cognitivos ou também consideramos o desenvolvimento e aquisição 
das habilidades motoras para dizer se o aluno está ou não aprendendo?; 
- Qual o grau de importância do movimento no processo ensino-
aprendizagem?; 
- Como os aspectos da motricidade humana são tratados e utilizados 
como ferramentas pedagógicas no cotidiano em sala de aula? 
 Essas e tantas outras questões que podem surgir sobre a importância 
do trato com as habilidades motoras no espaço escolar, como mola propulsora 
 
 
 
 
 
de aprendizagem é que serão trabalhadas no decorrer desse curso. 
A Psicomotricidade é entendida como “a ciência que tem como objeto de 
estudo o homem por meio do seu corpo em movimentos e em relação ao seu 
mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, 
agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionado ao 
processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, 
afetivas e orgânicas”, conceito disponibilizado pela Sociedade Brasileira de 
Psicomotricidade (SBP). 
O uso da Psicomotricidade como ferramenta didática na escola requer a 
atenção para a junção dos seguintes fatores: concepção, comportamento, 
compromisso, materiais e espaços. 
1- Concepção: o trabalho deve ser cuidadosamente planejamento, a fim 
de não correr o risco de que os benefícios das atividades 
psicomotoras não sejam vistos. Esse planejamento deve ter objetivos 
claros, condução adequada, direcionamento das práticas e uma linha 
de pensamento a seguir. O professor deve tomar cuidado para não 
utilizar a técnica de maneira isolada, o que pode prejudicar o 
andamento das aulas e o alcance aos objetivos e não favorecer o 
desenvolvimento psicomotor do aluno. 
2- Comportamento: o professor deve atuar como observador e, a partir 
dessa observação cotidiana, inserir atividades e práticas adequadas 
para atingir objetivos psicomotores. Motricidade e afetividade devem 
caminhar juntas, pois essa junção é que resulta no trabalho 
psicomotor. O professor não deve desqualificar as relações vividas 
pelos alunos, mas tornar cada uma das ações, possibilidade de que o 
aluno possa perceber sua complexidade e essência. Os aspectos 
 
 
 
 
 
 
 
 mecânicos – realização dos movimentos – não devem ser mais 
importantes que os relacionais. Observar que cada movimento 
realizado se dá em um contexto e o mesmo deve ser considerado. 
3- Compromisso: o cuidado que deve ser tomado pelo professor é o de 
não oprimir as ações motoras e relacionais, mas que, para que as 
práticas sejam proveitosas e mobilizem efetivamente aprendizagens 
é necessário organização e rotina. Quando se racionaliza, planeja, 
operacionaliza, as ações se tornam claras fazendo com que o 
compromisso do professor se torne também mais limpo e mais 
consciente. 
4- Materiais: são essenciais nas práticas psicomotoras, pois ampliam 
ações e possibilitam que a criança possa intervir e se relacionar com 
objetos concretos, melhorando o processo educativo. O trabalho do 
professor não pode ser condicionado aos recursos. É essencial que 
se tenha a concepção do trabalho a ser realizado, as concepções da 
teoria e do método a ser seguido. Material sozinho não trabalha, não 
atua., precisa ser humanizado, vir para dentro da vida do 
conhecimento que se busca. 
5- Espaços: os espaços são constituídos pela estrutura física: cadeiras, 
salas, armários, quadros, livros, entre outros. Os espaços precisam 
se tornarem ambientes educativos. A Psicomotricidade deve ser 
desenvolvida em ambientes psicomotores educativos que sãoaqueles em que se busca explorar cada ação acontecida ali. Toda e 
qualquer relação humana tem de ser considerada porque a criança 
está em pleno momento de construção de referências para ela e ara 
o mundo. O ambiente educativo é aquele que vai proporcionar que a 
criança o explore, em que a criança poderá se expressar sem 
amarras e poderá viver uma porção de faz de contas que são 
 
 
 
 
 
 
 
importantes fontes de percepções. Neste ambiente, a criança poderá 
experimentar, testar, errar e construir, porque neste espaço se 
constrói enquanto se vive todas as dimensões com todos os recursos 
disponíveis. Os ambientes devem ser espaços humanizados e são 
compostos por: recursos, ações, pessoas, relações sociais e 
exploração coletiva. 
As práticas motoras para sala de aula podem utilizar materiais como: 
bolas, fios, cordas, bambolê, fitas, tintas, bexigas, massinha, papel, sucata, 
tecidos, entre outros. Lembrando que o professor pode utilizar diversos 
materiais a serem explorados e vivenciados nas atividades psicomotoras, mas 
o material não deve ser o suporte fundamental para que a prática aconteça, o 
professor não deve ficar ancorado na utilização do material tendo em vista que 
situações adversas podem acontecer e não ser possível a utilização do 
material. O material fundamental na Psicomotricidade e que deve ser visto 
como primordial é o próprio corpo em movimento e as relações que estabelece 
durante as práticas corporais 
 
HABILIDADES PSICOMOTORAS E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO 
 Nesse tópico do material serão trazidas as principais habilidades 
motoras trabalhadas nas práticas psicomotoras, bem como atividades práticas 
a serem aplicadas para cada uma delas quais sejam: coordenação motora 
ampla, coordenação motora fina, lateralidade, percepção musical, percepção 
olfativa, percepção gustativa, percepção espacial, percepção temporal, 
percepção corporal. Além de habilidades e atividades para seriação e 
classificação, expressividade. 
 
 
 
 
 
 
 Antes que o professor conheça as diversas possibilidades de 
intervenção psicomotoras que contribuem no desenvolvimento de habilidades e 
competências pelo aluno, é necessário que conheça aspectos do 
desenvolvimento humano fundamentais para o crescimento e maturação 
saudáveis. Esse tema será trazido em tabelas para melhor visualização e 
compreensão pelo aluno desse curso. 
 A imagem abaixo representa a ampulheta elaborada por Gallahue e que 
mostra as fases de desenvolvimento motor. Para cada uma dessas fases é 
necessário que aluno adquira habilidades e competências. 
 
 
 
 
 
 
A tabela a seguir apresenta as habilidades que devem ser aprendidas de 
acordo com cada uma das fases de desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ampliando saberes 
Sobre desenvolvimento motor, acesse: 
https://www.youtube.com/watch?v=yry2sbZglgk 
Para lembrar aspectos de desenvolvimento cognitivo, a partir da teoria de 
Jean Piaget, acesse: 
https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go 
 
 
 
 
VALE RESSALTAR QUE O DESENVOLVIMENTO HUMANO NÃO SE 
RESTRINGE À MOTRICIDADE. DEVEMOS CONSIDERAR, PARA QUE O 
DESENVOLVIMENTO SEJA SAUDÁVEL, ASPECTOS MOTORES, 
COGNITIVOS, AFETIVOS, SOCIAIS E EMOCIONAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=yry2sbZglgk
https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go
 
 
 
 
Entendidos os aspectos de desenvolvimento, serão trazidas as 
habilidades a serem estimuladas e desenvolvidas nas práticas psicomotoras 
bem como diversas possibilidades de intervenção para cada uma delas, com o 
objetivo de fornecer ao aluno desse curso elementos a serem aplicados em 
suas aulas. O quadro abaixo mostra as habilidades psicomotoras básicas e 
fundamentais e uma breve explicação para cada uma delas. 
 
 
 
 
 
 
COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA ou GLOBAL 
Condição que deve ser desenvolvida primeiramente no espaço infantil, 
está relacionada à organização geral do ritmo, ao desenvolvimento e às 
percepções gerais da criança. O trabalho vai considerar os movimentos dos 
membros superiores e inferiores, a fim de organizar uma grande coordenação 
corporal. 
ATIVIDADES PSICOMOTORAS GLOBAIS 
 
VAI E VEM 
Objetivo – Desenvolver a coordenação ampla, visomotora, atenção e tônus 
muscular 
Atividade – A atividade é desenvolvida com um brinquedo que deve ser 
utilizado em duplas, o brinquedo pode ser desenvolvido com garrafas pets, fitas 
adesivas, argolas e fios ou adquirido em lojas especializadas. 
Desenvolvimento da atividade – Os participantes da atividade devem segurar 
nas extremidades, nas argolas plásticas, dando impulso, ao abrir os braços, no 
objeto para a outra extremidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORDA 
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, 
estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e 
melhorar o tônus muscular. 
Atividade – A atividade é desenvolvida com uma corda de quatro metros em 
média. 
Desenvolvimento das atividades – pode ser utilizada no chão, em que a 
criança anda descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando 
manter o equilíbrio. 
Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de 
costas sobre a corda. 
Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para 
esquerda e para direita consecutivamente. 
 
 
 
 
 
A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a criança pular 
de um lado para o outro. 
A corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-guerra, no meio do 
espaço utilizado deve ter uma marca no chão, para visualizar quem está 
vencendo o cabo-de-guerra. 
As crianças podem pular corda. 
 
BAMBOLÊ 
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, 
estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e 
melhorar o tônus muscular. 
Atividade – A atividade é desenvolvida com quatro bambolês em média. 
Desenvolvimento das atividades – uma criança deve segurar o bambolê, 
enquanto outra vem engatinhando para passar por dentro do bambolê. 
Girar o bambolê na cintura e outras partes do corpo, como pescoço e braço. 
Com alguns bambolês alinhados lado a lado no chão, andar com a perna 
esquerda no bambolê esquerdo e a direita no bambolê direito. 
Ainda com os bambolês no chão pular com os dois pés de um bambolê para 
outro. 
Com um bambolê somente pular para dentro e para fora. 
Brincar com o bambolê na mão, rodando-o como se fosse um volante. 
 
 
 
 
 
Passar o bambolê pelo corpo inteiro a começar pela altura da cabeça. 
Além dessas atividades, podemos aprimorar essa habilidade com outras 
possibilidades, tais como: 
 Fazer maquetes em papel; 
 Dobrar pedaços grande de papel e transformá-los em imagens de 
bichos e pessoas; 
 Fazer dobraduras gigantes; 
 Montar quebra-cabeças gigante no chão; 
 Fazer imagem do corpo humano em tamanho natural, recortar e 
montar no chão; 
 Fazer um tabuleiro grande para jogar trilha com pessoas; 
 Montar prédios com desenhos recortados no chão; 
 Fazer roupas de papel e usá-las numa dança ou atividades de 
expressão corporal; 
 Fazer pintura no corpo com pincel, dedo ou canetas; 
 Colar retalhos de papel em roupas para atividades de expressão 
corporal; 
 Brincar com fitas coloridas – girar ao redor da cabeça, pular em 
cima, dobrar e soltar no ar, correr com as fitas sem deixar que 
caiam (Sugestão: papel crepom colorido); 
 Jogar bolas (de tamanhos e pesos variados) – em cestos 
colocados em distancias diferentes, para o alto sem deixar que 
toquem o chão, dançar em meio as bexigas tentando desviar 
delas e lançando durante a dança sem deixar que caiam 
(Sugestão: bexigas); 
 Entrar em caixas de papelão – pequenas, médias e grandes; 
 
 
 
 
 
 
 
 Montar diferentes circuitos de bambolês (arco) para a criança 
dentro deles; 
 Colocar garrafas pet no chão para queas crianças corram entre 
elas – podem ser colocadas aleatoriamente, em fileiras, formando 
figuras; 
 Colocar jornais esparramados para confecção de roupas – podem 
representar personagens (os jogos simbólicos são fundamentais 
nas práticas psicomotoras), deixar que vivam o “caos”, 
bagunçando os jornais, que depois devem ser recolhidos pelos 
próprios alunos, dançar com as roupas construídas, tentando não 
as rasgar; 
 Brincadeiras com malabares: fita, garrafas plásticas, bolinhas, 
laranjas, entre outros. 
Podem ser trabalhadas também nessa habilidade, brincadeiras típicas 
da infância: amarelinha, futebol, rodar pneu, queima, duro e mole, morto e vivo, 
estátua, esconde-esconde, passa-anel, cirandas, cantigas de roda, brinquedos 
cantados, entre outras. 
 
#ficaadica 
Acesse o canal do Palavra Cantada no Youtube pelo link: 
https://www.youtube.com/channel/UCXmvonYIhD5QZJ53qJbK8BA 
 
 
 
https://www.youtube.com/channel/UCXmvonYIhD5QZJ53qJbK8BA
 
 
 
 
COORDENAÇÃO MOTORA FINA 
Essa habilidade é fundamental para aprendizagem da escrita e contribui 
significativamente em diversas atividades escolares. Está relacionada aos 
trabalhos que podem ser executados com mãos e dedos, o que chamamos de 
óculo-manual. Coordenação motora fina e tonicidade muscular de membros 
superiores e inferiores estão intimamente ligadas, à medida que a criança 
melhora sua coordenação fina, ela também desenvolve seu tônus e sua 
capacidade de contração e relaxamento. 
Esse tipo de coordenação contribui para o desenvolvimento do traçado 
da criança e, atualmente tem-se uma vertente da motricidade chamada 
Grafomotricidade, que trata especificamente do estudo dos traçados e 
desenvolvimento da escrita. 
Algumas sugestões no link: 
http://aventurasmaternas.com.br/2015/09/07/10-brincadeiras-simples-para-
desenvolver-a-coordenacao-motora-fina-das-criancas/ 
 
ATIVIDADES 
 Recortar com os dedos – papel de revista, quadrados, círculos, 
triângulos e retângulos em folhas de revista de tamanhos 
diferentes (pequeno, médio e grande) e cole no papel manilha; 
 Recortar com tesoura de corte e zig zag as mesmas figuras da 
atividades anteriores; 
 Colar grãos em fileiras desenhadas no papel – fazendo uma pinça 
com os dedos e usando grãos de diferentes tamanhos e formatos; 
 
 
http://aventurasmaternas.com.br/2015/09/07/10-brincadeiras-simples-para-desenvolver-a-coordenacao-motora-fina-das-criancas/
http://aventurasmaternas.com.br/2015/09/07/10-brincadeiras-simples-para-desenvolver-a-coordenacao-motora-fina-das-criancas/
 
 
 
 
 
 Mesmo da atividade acima, mas usando fita dupla face; 
 Colar uma fileira com a mão direita e outra com a mão esquerda; 
 Faça a mesma atividade com formatos de linhas diferentes, retas, 
curvas, quebradas; 
 Monte mosaicos com papel picado, grãos, retalhos de tecidos, 
botões, entre outros; 
 Pinte formas geométricas usando a técnica do pontilhismo com o 
dedo, com pincéis, com lápis e com giz; 
 Faça pinturas variadas com materiais diversos, em posições e 
superfícies diferentes, como: pintar o muro da escola usando tinta 
guache com pincel, pintar a folha na carteira com a mão 
encapada com plástico bolha; 
 Pinte tecidos variados, faça pintura corporal (use tintas que não 
provocam alergias); 
 Faça figuras geométricas ou desenhos usando barbante colado 
no papel; 
 Entalhe figuras em barras de sabão, frutas verdes ou argila; 
 Faça desenhos com os dedos na areia; 
 Faça maquetes de sucatas como: caixas de papel, caixas de 
remédios; 
 Construa brinquedos com matérias reutilizáveis como: caixas, 
tampas, colas, barbantes, potes de iogurtes, entre outros; 
Podem ser realizadas diversas brincadeiras que estimulem a habilidade 
de coordenação motora fina, tais como: bolinhas de gude, adoleta, dominó, 
figurinhas, vídeo game, teclado de computador (como brinquedo), cinco marias, 
boliche, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
FACILITANDO A INTERVENÇÃO... 
RECEITA DE MASSINHA DE MODELAR 
Para fazer a sua massinha você vai precisar de: 
 1 xícara de sal; 
 4 xícaras de farinha de trigo; 
 1 xícara e meia de água; 
 3 colheres de sopa de óleo; 
 Corante alimentício. 
Como preparar a massa para modelar: 
A receita de massa de modelar é muito fácil e legal de fazer. Em uma 
vasilha grande misture a farinha e o sal em seguida adicione a água e o óleo. 
Misture até que todo o conteúdo forme uma massa homogênea. Se ficar muito 
mole você pode adicionar mais farinha, e se ainda estiver seca e quebradiça 
adicione mais água. 
O último ingrediente é o corante, você pode usar um corante natural 
como o colorau. A quantidade de colorau que você colocar é que vai dar o tom 
mais avermelhado ou mais alaranjado da massinha. Você pode fazer uma 
massinha branca sem adicionar nenhum corante. 
Você também pode fazer massinhas roxas e vermelhas utilizando sucos 
em pó de uva e frutas vermelhas. O bom é que todas essas receitas são 
comestíveis, então você não precisa se preocupar se seu filho colocar a 
massinha na boca ou até mesmo engolir uns pedacinhos. Se você usar suco 
 
 
 
 
 
em pó ou corantes alimentícios de outras cores certifique-se de que o seu filho 
não tem alergia a alguns destes corantes. 
Depois de feita, a massa de modelar pode ser conservada na geladeira 
em um pote fechado durante muito tempo. Outra vantagem da massa de 
modelar caseira é que ela não adere à mão e tem um cheiro agradável. Caso 
seu filho já seja maiorzinho e já tenha passado da fase de colocar todos os 
objetos na boca, vocês podem explorar juntos a composição da massa de 
modelar adicionando novos ingredientes a receita que farão uma massinha 
toda especial. 
Você pode colocar glitter na mistura, essências para dar um novo 
cheirinho, e até mesmo cremes corporais que são cheirosos e darão uma nova 
textura para a mistura. 
 
Dicas de brincadeiras para fazer com a massinha 
Esse é o tipo de brincadeira que não precisa de muitos recursos ou 
planejamentos, só em manusear a massa seu filho pode ficar entretido por 
horas a fio. Mas você pode propor atividades diferentes para eles. Inserindo 
alguns objetos com texturas diferentes você pode pedir que eles “imprimam” a 
textura na massinha, pressionando-a sobre o material. 
Manuseando a massa de modelar, seus filhos podem descobrir 
diferentes formas de manipulá-la. Eles podem usar palitos, forminhas e tampas 
de garrafa pet para cortar, furar, riscar e desenhar sobre a massa. Com os 
mesmos objetos, eles podem construir bonecos, usando simples palitos como 
braços e pernas, e, quem sabe, rabos e caudas! 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.omo.com.br/atividades-para-criancas/massa-de-modelar-
aprenda-a-fazer-a-sua-massinha-em-casa/ 
 
 
Ampliando saberes 
Para conhecer receitas de tinta, acesse: 
http://indiretasmaternas.com.br/como-fazer-tinta-caseira-e-comestivel/ 
 
 
 
Ainda se tratando de coordenação motora fina, seguem algumas 
brincadeiras que auxiliam no desenvolvimento da coordenação viso-motora, 
quais sejam: dardos, baralhos, legos, amarelinha, gato e rato, carrossel, pular 
corda, pescaria, alinhavo, modelagem em diversos materiais, jogo de argolas, 
blocos lógicos, bonecos de areia, futebol de botão, ioiô, pingue-pongue. 
 
LATERALIDADE 
Entendida como a capacidade da criança poder olhar e agir em diversas 
direções, com equilíbrio, coordenação mínima corporal, noção espacial. 
Consiste em trabalhar com os lados do corpo, direito e esquerdo. Essa 
habilidade é fundamental para o desenvolvimento do aluno tendo quem vista 
 
 
 
 
 
https://www.omo.com.br/atividades-para-criancas/massa-de-modelar-aprenda-a-fazer-a-sua-massinha-em-casa/
https://www.omo.com.br/atividades-para-criancas/massa-de-modelar-aprenda-a-fazer-a-sua-massinha-em-casa/
http://indiretasmaternas.com.br/como-fazer-tinta-caseira-e-comestivel/
 
 
 
 
que contribui em toda e qualquer atividade realizada por ele. Vale ressaltarque 
todo ser humano tem um lado do corpo que é dominante – destro ou canhoto – 
e que esse aspecto se forma por volta dos 6-7 anos. Até essa idade, a criança 
vai utilizar de maneira alternada e não consciente ambos os lados. Cabe ao 
professor orientar atividades que estimulem SEMPRE os dois lados do corpo, 
ou seja, toda atividade que fizer com a mão ou pé direito deve ser feito com os 
membros do lado esquerdo. Essa dominância lateral não deve ser induzida e 
nem escolhida pelo professor, ela acontece naturalmente, quando a criança 
estiver preparada para tal aprendizagem. 
ATIVIDADES 
 Faça a maquete e coloque nela um boneco que represente a 
criança. Em seguida, vá orientando movimento que a criança 
deve fazer com seu boneco, de direita e esquerda. Vá pedindo 
que ela também dê as localizações. 
 Construa desenhos em folhas grandes de papel a partir de 
comandos específicos, como: desenhar uma piscina no centro da 
filha, à direita uma casa, à esquerda uma barraca, e assim 
sucessivamente. Use comandos com orientações diferentes, 
como ACIMA, ABAIXO, ENTRE; 
 Faça desenhos no chão da escola, no pátio, usando as indicações 
de uma cidade e coloque placas de transito para virar à direita, à 
esquerda e a criança deve atuar como motorista e andar pela 
cidade (a atividade pode ser feita de bicicleta/motoca/patinete 
também); 
 Brinque com bolas de tamanhos variados e oriente os alunos a 
usar somente a mão ou o pé direito, depois somente o esquerdo – 
 
 
 
 
 
 
 
pode variar e lançar a bola, rolar a bola, sempre usando um dos 
lados; 
 Fazer canudos de papel de jornal ou revista com a mão direita, 
direita e depois com a esquerda. Use os canudos para montar 
uma escultura; 
 Faça bolas de papel e jogue para criança, que deve pegar com a 
mão/pé que o professor orientar, direita ou esquerda; 
 Fala corridas com materiais que devem ser equilibrados com 
apenas uma das mãos; 
 Faça um molho de chaves que a criança deve usar para abrir os 
respectivos cadeados, usando apenas a mão direita ou a 
esquerda; 
 Fazer desenhos usando a mão direita somente e depois a mão 
esquerda. Depois peça que faça o mesmo desenho cada vez com 
uma das mãos. 
Como possibilidade de brincadeiras temos: corrida com ovo na colher, 
dobraduras, rodas e cirandas, palitos para colagem, tiro ao alvo, basquete, 
marchas, movimentos alternados. 
 
#ficaadica 
Acesse o link abaixo e veja outras possibilidades de atividades para 
desenvolver a lateralidade: 
http://deboracg.blogspot.com.br/2009/11/jogos-e-brincadeiras-para-
desenvolver.html 
 
http://deboracg.blogspot.com.br/2009/11/jogos-e-brincadeiras-para-desenvolver.html
http://deboracg.blogspot.com.br/2009/11/jogos-e-brincadeiras-para-desenvolver.html
 
 
 
 
PERCEPÇÃO MUSICAL 
 Nessa habilidade o objetivo não é desenvolver a excelência, mas sim 
promover o trabalho de estimulação, a fim de criar na criança uma referência 
de musicalização e vocalização. Atividades que estimulem a percepção musical 
podem ser desenvolvidos de modo que a criança apure a audição para 
reconhecimento e prática da fala, mas também criar uma audição seletiva para 
os diversos ambientes que frequenta, tanto os espaços educacionais quanto 
fora desses. A música, além de uma área de conhecimento, é também uma 
linguagem artística capaz de provocar no ser humano mudanças e reações, 
que se manifestam em seu próprio ser, envolvendo corpo, sentimentos, mente 
e espiritualidade. 
Alguns tipos de músicas podem ser trabalhados na escola, tais como: 
músicas folclóricas, sons do corpo, sons da natureza, efeitos sonoros 
variados, sons produzidos por instrumentos tradicionais e adaptados. 
 
 ALGUNS LINKS QUE PODEM SER ACESSADOS: 
https://www.youtube.com/watch?v=eQCur57gOeU&list=PLpLuebszzni7L7yVbD
SlfOCOrQnAqi89K 
https://www.youtube.com/user/barbatuques 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=eQCur57gOeU&list=PLpLuebszzni7L7yVbDSlfOCOrQnAqi89K
https://www.youtube.com/watch?v=eQCur57gOeU&list=PLpLuebszzni7L7yVbDSlfOCOrQnAqi89K
https://www.youtube.com/user/barbatuques
 
 
 
 
ATIVIDADES 
 Reconhecimento sonoro – pode ser feito o reconhecimento dos sons 
pertencentes à ambientes variados e também podem ser colocados 
sons diversos para que os alunos identifiquem; 
 Definição sonora – convide alguém que trabalhe com música e tenha 
formação para apresentar aspectos formais da música. Caso não tenha 
alguém para contribuir, utilize um vídeo ou até mesmo monte uma aula 
de caráter mais técnico sobre a música. Segue um link que pode 
contribuir na construção da atividade: 
https://www.youtube.com/watch?v=JcniLxce83Q&list=RDJcniLxce83Q#t
=2 
 Harmonizar sons – bandinha rítmica a partir de instrumentos construídos 
pelos próprios alunos. Nesse momento podem ser trabalhados os 
parâmetros do som, estudados anteriormente. 
 Criação de sons coletivos – podem ser utilizados instrumentos 
construídos pelos alunos ou trazidos de casa. Nessa atividade são 
trabalhados, além de aspectos do som, também o trabalho em equipe. 
 Exploração de sons do corpo – nessa atividade os alunos devem ser 
motivados a explorar sons produzidos pelo corpo, como: batidas de pés, 
estalos de dedos, palmas, batendo no peito, abdome, pernas, entre 
outros. 
 Movimentação corporal a partir de sons – o professor deve colocar sons 
de ritmos e sonoridade variada e pedir que os alunos acompanhem com 
movimento corporais. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=JcniLxce83Q&list=RDJcniLxce83Q#t=2
https://www.youtube.com/watch?v=JcniLxce83Q&list=RDJcniLxce83Q#t=2
 
 
 
 
Seguem algumas sugestões: 
https://www.youtube.com/watch?v=YfgxvcmaW8o 
https://www.youtube.com/watch?v=TQNMkjnjq-w 
https://www.youtube.com/watch?v=l469uaunv6A 
https://www.youtube.com/watch?v=Hlgkz-g-ukc 
 Essas sugestões são diferentes das utilizadas comumente, mas cabe ao 
professor acrescentar músicas do repertório infantil e também outras 
possibilidades. 
 
LINKS PARA CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICIAIS COM 
MATERIAL ALTERNATIVO: 
http://www.roselypignataro.com.br/2013/05/instrumentos-musicais-
reciclados.html 
http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/instrumentos-musicais-feitos-de-
reciclagem/ 
http://www.artesanatoereciclagem.com.br/547-instrumentos-musicais-de-
material-reciclado.html 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=YfgxvcmaW8o
https://www.youtube.com/watch?v=TQNMkjnjq-w
https://www.youtube.com/watch?v=l469uaunv6A
https://www.youtube.com/watch?v=Hlgkz-g-ukc
http://www.roselypignataro.com.br/2013/05/instrumentos-musicais-reciclados.html
http://www.roselypignataro.com.br/2013/05/instrumentos-musicais-reciclados.html
http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/instrumentos-musicais-feitos-de-reciclagem/
http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/instrumentos-musicais-feitos-de-reciclagem/
http://www.artesanatoereciclagem.com.br/547-instrumentos-musicais-de-material-reciclado.html
http://www.artesanatoereciclagem.com.br/547-instrumentos-musicais-de-material-reciclado.html
 
 
 
 
PERCEPÇÃO OLFATIVA 
 As atividades trabalhadas nessa estimulação devem ter a proposta de 
promover no aluno situações de descoberta, a fim de aumentar o seu repertório 
de aprendizagens sensoriais. 
ATIVIDADES 
 Peça para as crianças trazerem plantas aromáticas de casa, faça a 
maceração das plantas trazidas, de modo que os aromas se 
desprendam e passe para que os alunos sintam os cheiros. Façam uma 
atividade de representação das sensações – desenho. A cada planta 
“cheirada” o professor deve explicar qual a planta e para que serve no 
cotidiano. 
 Escolha alguns elementos que possam ser conhecidos pelas crianças e 
faça uma atividade às cegas. Feche os olhos dos alunos com uma 
venda e peça que tentem identificar cada um dos cheiros 
experimentados. 
 Faça uma atividade culinária com as crianças explorando os aromas da 
receita. 
PERCEPÇÃO GUSTATIVA 
 Nesse caso, o trabalho é realizadoem tempo real, ou seja, enquanto a 
criança vai descobrindo sabores, esses vão sendo incluídos também no seu 
cardápio diário, de modo a ampliar o repertorio alimentar e também os 
conceitos de alimentação saudável. Esse tipo de atividade deve incluir a 
família, até mesmo enviando como tarefa algumas aprendizagens advindas da 
experimentação de novos e diferentes alimentos. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
 Faça uma conversa com os alunos e descubra quais alimentos eles 
consomem e não consomem, o que gostariam de comer, mas não foi 
provado ainda e outros elementos que permitam ao professor construir 
um perfil alimentar da turma; 
 Leve alimentos exóticos para serem provados pelos alunos; 
 Faça uma atividade às cegas para saborear os alimentos, em dois 
momentos: experimentando algo que ainda não tenham comigo e, em 
seguida, experimentando alimentos do cotidiano que muitas vezes as 
crianças se negam a comer; 
 Trabalhe com os diferentes conceitos dos sabores: doce, salgado, 
azedo, amargo, quente, morno, frio, picante, condimentado, entre outros; 
 Procure consumir os alimentos em sua condição natural, sem fazer 
alterações no sabor. 
 
PERCEPÇÃO ESPACIAL 
As atividades orientadas nessa habilidade contribuem para que a criança 
tenha condições de reconhecer, interferir e agir nos diferentes espaços que 
fazem parte ou não do seu cotidiano. Habilidades de noção espacial 
contribuem significativamente para diversos aspectos da vida, como escrever, 
cozinhar, dirigir, entre outros. O não desenvolvimento dessa habilidade pode 
interferir em situações escolares como localização em desenhos e mapas, 
escrita de letras, localização nos ambientes frequentados. Vale ressaltar que 
todas as atividades de lateralidade motivam a aprendizagem da percepção 
espacial. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
 Atividades impressas de caça-palavras, labirinto, mapas simples 
com coordenadas, mapas celestes – com sol, lua, estrelas, 
planetas, ligue os pontos; 
 Algumas brincadeiras que incentivam a aquisição dessa 
habilidade são: brincar de casinha, pneu, peteca, dama, trilha, 
dominó, materiais de encaixe, modelagem em argila e outros 
materiais, atividades com linhas fios e cordões, marcenaria, 
colagem de palitos, tiro ao alvo, quebra-cabeças, trilhas feitas em 
formato de percurso, amarelinha, entre outras. 
 
Outras sugestões 
DINÂMICA DO TUBARÃO 
 
Desenvolvimento: Dar um jornal para cada participante, pedindo que 
coloquem no chão e que imaginem que o jornal é um barco, tudo que estiver 
em volta será o mar. Avisar que quando o coordenador parar a música e gritar 
“olha o tubarão”, todos tem que subir no jornal. 
Na medida em que as músicas vão tocando, o coordenador vai tirando 
aos poucos os jornais, para que as pessoas ao subir no “barco” tenham que 
ficar juntas, no final dependendo da quantidade de pessoas deixar só dois 
jornais. 
 
 
 
 
 
 
DINÂMICA DO NÓ 
Desenvolvimento: Os participantes em pé, formam um círculo e dão as 
mãos. Pedir para que não se esqueçam de quem está a seu lado esquerdo e 
direito. 
Após esta observação, o grupo deverá caminhar livremente. Ao sinal do 
animador o grupo deve parar de caminhar e cada um deve permanecer no 
lugar exato que está. Então cada participante deverá dar a mão à pessoa que 
estava a seu lado (sem sair do lugar, ou seja, de onde estiver) mão direita para 
quem segurava a mão direita e mão esquerda para quem segurava a mão 
esquerda. (como no início). 
Com certeza, ficará um pouco difícil devido à distância entre aqueles que 
estavam próximos no início, mas o animador tem que motivar para que 
ninguém mude ou saia do lugar ou troque o companheiro com o qual estava de 
mãos dadas. Assim que todos estiverem ligados aos mesmos companheiros, o 
animador pede que voltem para a posição natural, porém sem soltarem as 
mãos e em silêncio. (O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo 
inicial, movimentando-se silenciosamente). Se após algum tempo não 
conseguirem voltar a posição inicial, o animador libera a comunicação. Enfim, 
partilha-se a experiência vivenciada. 
(destacar as dificuldades). 
Obs.: Sempre é possível desatar o nó completamente, mas 
quanto maior for o grupo, mais difícil fica. Sugerimos que se o grupo passar de 
30, os demais ficam apenas participando de fora. 
 
 
 
 
 
 
DINÂMICA DO CABO DE GUERRA COOPERATIVO 
Desenvolvimento: colocar dentro de uma sacola uma bala para cada 
participante, a qual terá em cada alça um barbante de dois metros ou mais 
amarrado, no centro do local que será realizada a brincadeira colocar um 
barbante em formato de circulo, no qual terá que cair todas as balas, em 
seguida dividir o grupo em dois e dar a seguinte orientação: 
Como é uma brincadeira cooperativa os grupos devem ter forças iguais 
e fazer com que a sacola rasgue no meio do círculo, dessa forma eles só 
poderão pegar as balas que caírem dentro do círculo e as que caírem fora 
serão do professor, como as crianças estão acostumadas com a competição 
dificilmente vai seguir o comando, se cair bala fora o professor deve repartir só 
as que ficaram dentro do circulo e conversar com os alunos a respeito do que 
ocorreu, depois de um tempo aplicar a dinâmica novamente para ver se algo 
mudou. 
DINÂMICA DA JABUTICABA E DO JACARÉ 
Desenvolvimento: Contar a história da jabuticaba e do jacaré e dar o 
seguinte comando: cada vez que a palavra jabuticaba for falada pedir que 
sentem e quando falar jacaré que se levantem. A história é a seguinte: João ia 
à casa do seu tio Juca pegar jacas, mas bem no meio do caminho tinha um rio 
grande e que não tinha ponte e era preciso atravessar de canoa, porém nesse 
rio tinha muitos jacarés ferozes. 
Diante disso João pensou: Como eu quero as jacas vou enfrentar os 
jacarés, João então chegou perto da beira do rio e viu muitos jacarés e pensou: 
pego as jacas ou enfrento os jacarés? 
 
 
 
 
 
 
Decidiu enfrentar os jacarés, entrou na canoa e começou a remar contra 
os jacarés, remou, lutou, lutou, mas sempre sem se esquecer de suas jacas, 
depois de remar muito chegou à margem do rio. 
João pensou: Ufa!!! Esses jacarés me cansaram, porém estou mais 
perto das minhas jacas. 
João andou, andou e viu o pé de jaca, apanhou cinco jacas e lembrou 
que dali um tempo ia enfrentar os jacarés, mas voltou contente com as jacas 
até a margem do rio, ele colocou as jacas na canoa e começou a luta, salvar as 
jacas e bater nos jacarés, bater nos jacarés e salvar as jacas, até que ele jogou 
uma jaca para os jacarés e eles deixaram Manoel seguir em paz. Quando 
João chegou do outro lado do rio desceu da canoa e comeu todas 
as jabuticabas. 
TEMPESTADE 
Desenvolvimento: Todos sentados em círculo e cada vez que 
o professor falar a palavra direita todos mudam para cadeira da direita, quando 
o professor falar a palavra esquerda todos mudam pra cadeira da esquerda e 
quando a palavra for tempestade todos trocam de lugar. 
O texto é o seguinte: 
Vamos fazer uma viagem pelas águas de um lindo rio, chegando à 
margem a gente vai entrar em uma canoa, o dia está lindo, ao olhar o horizonte 
a gente sente o vento soprar levemente para direita. 
Nesse momento estamos muito contentes, olhamos ao redor, avistamos 
a cidade e observamos também as árvores que estão próximas da margem à 
esquerda. 
 
 
 
 
 
Nesse momento estamos nos aproximando de uma grande pedra à 
direita, mas a gente se pergunta: Será que aquelas nuvens é sinal de 
tempestade? É melhor não pensar no pior. 
Continuando a nossa viagem, iremos apreciar os lindos pássaros e 
outras árvores que estão bem longe, à direita. 
A fome apertou e quando a gente levanta para lanchar, caímos a direita 
do barco, com isso a gente percebe que o sol começa a baixar e ficamos 
pensado : Será que é tempestade? 
Mesmo assim continuamos a brincar. 
Como tudo estava tranquilo, resolvemos pescar e jogar os anzóis, umjogou para a direita e o outro jogou para a esquerda. Depois de pescar, o sol 
desapareceu e o fim da tarde chegou de repente o rio começou a jogar a canoa 
para a esquerda, foi quando vimos um raio lá no horizonte e gritamos: 
Tempestade!!! 
Ficamos preocupados e olhamos para a direita, olhamos para a 
esquerda, e falamos novamente: será que é tempestade? 
Bem mais perto da margem ficamos aliviados por que íamos pegar a 
tempestade em terra firme. 
 
PERCEPÇÃO TEMPORAL 
 O tempo constitui uma das mais difíceis habilidades a serem trabalhadas 
na escola, pois, na etapa da Educação Infantil, as crianças tem dificuldade de 
diferenciar o tempo real do tempo da imaginação. 
 
 
 
 
 
Comandos como: daqui 10 minutos, não são literalmente entendidos pelas 
crianças. A noção de tempo pela criança se dá de maneira extremista, agora 
ou muito tempo depois. Apesar de ser difícil trabalhar com essa habilidade na 
escola é fundamental que sejam realizadas atividades de estimulação da 
mesma tendo em vista que a não aprendizagem pode afetar o desenvolvimento 
humano dos alunos. 
ATIVIDADES 
 Use conta-gotas para marcar a relação entre o tempo e a 
quantidade de gotinhas, assim facilita que a criança comece a 
compreender o significado de tempo. Vá modificando o tempo de 
contagem das gotinhas, aumentando ou diminuindo; 
 Faça o calendário semanal e tenha um calendário anual na 
parede da sala. Vá retomando com os alunos as diferentes 
medidas de tempo: dia, mês, ano; 
 Retome o que aconteceu no dia anterior e faça projeções para os 
dois dias futuros; 
 Conte histórias e faça perguntas para crianças em fatos, o que 
aconteceu depois de tal fato, etc; 
 Desenhe partes da história e coloque-os em ordem junto com as 
crianças; 
 Apresente uma história qualquer na oralidade e, em seguida, dê 
desenhos dos fatos das histórias para que as crianças coloquem 
na ordem. Essa atividade pode ser feita a partir de fatos escritos 
da história caso a criança esteja em processo de alfabetização ou 
já saiba ler. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Faça relógios do sol no pátio da escola e vá de vez em quando 
em horários diferentes fazer a compreensão da posição da 
sombra; 
 
PERCEPÇÃO CORPORAL 
 Nessa habilidade é fundamental que seja estimulado o conhecimento do 
corpo. Não devem ser observados aspectos de desempenho e aptidão, mas as 
condições de aprendizagem que a criança apresenta em relação ao seu corpo, 
tanto de maneira integral – o corpo em movimento como um todo, quanto de 
maneira fragmentada – movimento de cada segmento corporal. Envolve o 
estudo de articulações, segmentos corporais e também a sua possibilidade de 
realização de movimentos. As danças são muito bem-vindas na estimulação 
dessa prática, danças livres, folclóricas, de rua, circulares, entre outras. 
ATIVIDADES 
 
IMAGEM CORPORAL 
Pedir para que os alunos representem algumas situações corporalmente, essas 
representações se refletem no andar, no agir, no se comportar, na postura, 
etc.: Representem como o corpo se comporta quando: 
· Estamos com medo; 
· Estamos com frio; 
· Estamos com sono; 
· Estamos com raiva; etc. 
 
 
 
 
 
Reflexão: Podemos concluir que imagem corporal é o conceito (definição) que 
cada pessoa tem de seu corpo e suas partes, bem como a forma que ele se 
comporta ou deve se comportar em diferentes situações. Vamos então agora 
vivenciar algumas brincadeiras onde o movimento corporal e as 
representações corporais são fundamentais? 
 
MEUS COMPANHEIROS (REPRESENTANDO CORPORALMENTE UM 
ANIMAL) 
O professor deverá preparar previamente um par de ilustrações de diferentes 
tipos de animais (sapos, tigres, elefantes, patos, etc.). O professor distribui a 
cada aluno, um papel dobrado onde está a ilustração de um animal (cada 
animal tem o seu PAR representado em outro papel, ou seja, deverá ter duas 
imagens de cada animal). Ao sinal do professor, os alunos desdobram o papel 
e veem o desenho nele representado. A partir daí os alunos deverão 
representar corporalmente o animal que lhe cabe buscando procurando o seu 
par em um outro colega que também fará o mesmo. Os últimos alunos a se 
reconhecerem e se agruparem sairão da brincadeira. Os papeis são recolhidos 
embaralhados e novamente distribuídos para uma nova rodada com os alunos 
remanescentes. 
Ao final a dupla que conseguir permanecer no jogo será a campeã. 
Obs.: Nenhum som ou frase deve ser dita durante as representações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRA, PAPEL E TESOURA (REPRESENTANDO CORPORALMENTE UM 
OBJETO). 
O professor divide a turma em duas equipes. O professor chama à frente um 
representante de cada equipe para iniciar a brincadeira, explicando como cada 
objeto deve ser representado corporalmente: 
• A tesoura – Dedos médio e indicador estendidos para frente; 
• O papel – A mão espalmada e aberta; 
• A pedra – A mão fechada. 
Cada jogador fica de frente um para o outro com a mão direita para trás. Ao 
sinal do professor, cada aluno estende a mão ao adversário com a 
representação do objeto que ele escolher (pedra, papel ou tesoura). O aluno 
vence a disputa de acordo com a seguinte ordem: 
· Tesoura vence papel, pois o corta, e perde da pedra, pois é amassada 
por ela. 
· Papel vence pedra, pois a embrulha, e perde para a tesoura, pois é 
cortado por ela. 
· Pedra vence a tesoura, pois a amassa, e perde para o papel, pois é 
embrulhada por ele. 
Cada vitória dá um ponto para sua equipe. Depois que todos os alunos das 
equipes tiverem participado, o professor soma os pontos de cada equipe, 
sendo vencedora a equipe que fizer mais pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
ORDEM (REPRESENTANDO CORPORALMENTE UMA AÇÃO) 
Em fila, com uma bola de plástico ou borracha nas mãos de frente para uma 
parede lisa. O aluno deverá lançar a bola na parede e antes de agarrá-la 
novamente deverá representar corporalmente uma série de tarefas na seguinte 
ordem (uma tarefa para cada lançamento): 
 Sem lugar – Quieto, sem movimentar, só com as mãos e braços; 
 Sem rir – não pode rir; 
 Sem falar – não pode dizer nada, apenas joga a bola; 
 Um pé – ficar em um pé só; 
 O outro – Trocar os pés antes de receber a bola; 
 Uma mão – receber a bola com uma mão; 
 A outra – receber a bola com a outra mão; 
 Bate palmas – Bater uma palma a frente do corpo; 
 Pirueta – girar o corpo em 360º antes de receber a bola; 
 Ao Chão – Encostar a mão no chão antes de receber a bola; 
 Beijinhos – Mandar beijos antes de receber a bola, 
 Abraços – Abraçar o próprio corpo antes de receber a bola, 
 Comprimentos – cumprimentar o aluno que está atrás na fila. 
 Passar a vez – Tampar a bola na parede e sair da frente para o próximo 
da fila pegar; 
 NOVA REPRESENTAÇÃO – Criada pelo aluno que conseguir passar a 
vez. 
Obs. Se um aluno errar em qualquer uma das etapas, passa a vez para o 
próximo aluno da fila. Quando retornar reinicia onde parou. 
 
 
 
 
 
 
 O aluno que conseguir toda a sequência tem direito a acrescentar uma 
nova representação para que os outros cumpram. 
 O professor poderá montar várias filas para que os alunos não esperem 
muito. 
 
ESQUEMA CORPORAL 
Exercício 1 : Reconhecendo as partes essenciais do corpo - O 
profissional diz os nomes das seguintes partes do corpo: cabeça, 
peito, barriga, braços, pernas, pés, explorando uma parte por vez. A 
criança mostra em si mesma a parte mencionada pelo profissional, 
respeitando o nome que designa. Primeiramente o trabalho deverá 
ser realizado de olhos abertos, e a seguir de olhos fechados. 
Olhos abertos: Aprendizado. 
Olhos fechados: Quando dominar as partes do corpo. 
 
Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, 
olhos, boca, queixo, sobrancelhas, cílios, trabalhar 
também com os dedos com a mão apoiada sobre a mesa a criança 
deverá apresentar o pulso, o dedomaior e o dedo menor, os nomes 
dos dedos são ensinados a criança pedindo que ela levante um a um 
dizendo os respectivos nomes dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 3: Trabalhar com os olhos - Em pé ou sentado a criança 
acompanha com os olhos sem mexer a cabeça, a trajetória de um 
objeto que se desloca no espaço. 
 
Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as 
mãos sobre os rins a criança dobra os joelhos e encosta-os no peito. 
Comentar com a criança que a parte do corpo que se apoia com força sobre 
suas mãos chama-se rins. 
 
Exercício 5: Automatizando a noção de direita e esquerda 
Conhecendo a direita e a esquerda do próprio corpo mostrar a criança qual é a 
sua mão direita e qual é a sua mão esquerda. Dominando este conceito, 
realizar o exercício em etapas: 
- fechar com força a mão direita; 
- depois a esquerda; 
- Levantar o braço direito; 
- depois o esquerdo; 
- bater o pé esquerdo; 
- depois o direito; 
- mostrar o olho direito; 
- depois o esquerdo; 
- mostrar a orelha direita; 
- depois a esquerda; 
- levantar a perna esquerda; 
- depois a direita. 
 
 
 
 
 
 
Trabalhar com os olhos abertos e quando a criança estiver 
dominando o exercício trabalhar com os olhos fechados. 
 
Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de 
que lado está a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si 
mesma. Durante a realização do exercício, não deixar a criança cruzar os 
braços, pois isso dificulta sua orientação espacial. 
 
FINALIZANDO... 
 Com esse material esperamos que suas aulas fiquem recheadas de 
estimulação psicomotora adequada para cada etapa do desenvolvimento 
humano. Segue ainda uma relação de referências que podem ser estudadas 
para aprofundamento e diversos links, sites e vídeos que podem ser assistidos 
de modo a complementar sua atuação. 
 
BOM CURSO E TODO SUCESSO PSICOMOTOR PARA TODOS... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. Me. JULIANA MONTENEGRO SERON 
 
LINKS RECOMENDADOS 
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgrigAI/sugestoes-atividades-
psicomotricidade# 
http://alunoon.com.br/infantil/atividades.php?c=123 
http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/circuito-de-
psicomotricidade-tente-e.html 
https://lhbrilhante.wordpress.com/2009/06/04/sugestoes-de-atividades-
psicomotoras/ 
 
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http://alunoon.com.br/infantil/atividades.php?c=123
http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/circuito-de-psicomotricidade-tente-e.html
http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/circuito-de-psicomotricidade-tente-e.html
https://lhbrilhante.wordpress.com/2009/06/04/sugestoes-de-atividades-psicomotoras/
https://lhbrilhante.wordpress.com/2009/06/04/sugestoes-de-atividades-psicomotoras/
http://br.librosintinta.in/psicomotricidade-pdf.html
 
 
 
 
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PIAGET, Jean. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Rio de Janeiro: 
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WINNICOT, Donald Woods. O Ambiente e os Processos de Maturação. 
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