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Universidade Federal de São João Del Rei Curso de Bacharelado e Licenciatura em Química EXPERIMENTO - 10 ADSORÇÃO DO AZUL DE METILENO Data: 24/11/2023 Grupo Alexia Fernanda Félix Julia Luiza Takenaka Lorena Resende Rodrigues Matheus Martins Guedes Raphael Resende Bretz ______________________________________________________________________________ 1 - Dados Experimentais Obtidos na Aula Parte 3: Cinética de adsorção Tabela 1. Concentração e absorbância medidos nos intervalos de tempo determinados. Tempo (min) Absorbância Concentração 10 0.266 3.57883E-06 15 0.252 3.38403E-06 20 0.172 2.27086E-06 30 0.122 1.57513E-06 45 0.121 1.56122E-06 60 0.118 1.51947E-06 90 0.117 1.50556E-06 Tabela 2. Valores de quantidades adsorvidas no tempo e no equilíbrio. Tempo (min) qt (mol/g) qeq (mol/g) qeq - qt (mol/g) log qeq t/qt (min.g/mol) 10 1.70654041E-04 1.730299E-04 2.38E-06 -3.761878843 5.86E+04 15 1.70881085E-04 1.730299E-04 2.15E-06 -3.761878843 8.78E+04 20 1.72178483E-04 1.730299E-04 8.51E-07 -3.761878843 1.16E+05 30 1.72989357E-04 1.730299E-04 4.05E-08 -3.761878843 1.73E+05 45 1.73005574E-04 1.730299E-04 2.43E-08 -3.761878843 2.60E+05 Lorena Retângulo 60 1.73054227E-04 1.730299E-04 -2.43E-08 -3.761878843 3.47E+05 90 1.73070444E-04 1.730299E-04 -4.05E-08 -3.761878843 5.20E+05 2 - Resultados e Discussões Preparou-se uma solução de concentração de 1,5 x 10-4 mol/L de azul de metileno e para obtenção da cinética, adicionou-se a mesma, 0,4 g de carvão ativado. Assim, recolheu-se alíquotas de 3mL para medir a concentração (qt) nos intervalos de 10, 15, 20, 30, 45, 60 e 90 min e mediu a absorbância. Os dados encontram-se na Tabela 1 e os valores de concentração foram calculados por meio da curva analítica apresentada na Tabela 1 e Figura 1 do relatório 9. A partir desses valores, construiu-se a Tabela 2, onde apresenta-se os valores de quantidades absorvidas no tempo e no equilíbrio. A cinética de adsorção é, normalmente, descrita por modelos de pseudo-primeira-ordem e pseudo-segunda-ordem, para a maioria dos sistemas. Assim, tendo conhecimento de que o sistema aqui descrito é representado pelo modelo de pseudo-segunda-ordem, a equação que o representa está descrita a seguir: (Equação I)𝑡𝑞 𝑡 = 1 𝑘 2 𝑞 𝑒 2 + 1 𝑞 𝑒 𝑡 Assim, por meio do gráfico t/qt x t (Figura 1), é possível determinar o valor da constante de velocidade e a quantidade adsorvida no equilíbrio. Figura 1: Gráfico de t/qt em função do tempo. Dessa forma, igualando a equação da reta obtida no gráfico acima com a Equação I, tem-se: 1 𝑞 𝑒 = 5765, 8 Logo: 𝑞 𝑒 = 1, 73𝑥10−4 O valor da constante de velocidade pode ser calculado: 1 𝑘 2 𝑞 𝑒 2 = 860, 42 𝑘 2 = 3, 9𝑥104 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑚𝑖𝑛 Portanto, foi possível determinar a cinética da reação a partir do experimento, e para isso foi aplicado o modelo de segunda ordem para cinética química. Os gráficos mostraram, por meio de regressão linear, que o tempo mínimo para a reação atingir o equilíbrio é algo em torno de 30/45 minutos. Assim, a constante de velocidade da reação no equilíbrio foi de 3,9x104 mol/L.min, evidenciando que a adsorção foi extremamente favorável. e a quantidade adsorvida no equilíbrio foi de 55 mg/g. 3-Considerações finais Com a realização desse experimento e com os dados obtidos, é possível perceber que não se faz necessário o uso de aparelhos sofisticados de análise instrumental para a determinação da lei de velocidade de uma reação química relativamente simples. O experimento mostra como uma mudança básica de coloração de uma solução pode ser usada como indicativo para a coleta de informações valiosas para o estudo do funcionamento das reações químicas no laboratório. Utilizando-se em conjunto um marcador de tempo de forma adequada, e seguindo parâmetros semelhantes para todas as soluções, esse método se mostra eficaz para que seja possível inferir não só a lei de velocidade das reações em estudo, mas também valores aproximados para a energia de ativação, fator empírico fundamental dentro da constante de velocidade. No entanto, deve-se enfatizar o fato de serem encontrados valores aproximados com essa metodologia, uma vez que ela se mostra pouco precisa, já que depende da percepção do operador e seu tempo de reação, caracterizando possíveis erros sistemáticos no experimento. 4 - Referências Bibliográficas [1]- ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química, 9ª ed. vol. 1, LTC: Rio de Janeiro, 2012. [2]- Rangel, R. N. Práticas de Físico-Química. 3ª ed. Edgard Blucher: São Paulo, 2011. [3]- ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química, 9ª ed. vol. 2, LTC: Rio de Janeiro, 2012. [4] - Paulo A. Netz, George G. Ortega, Fundamentos de Físico-Química: uma abordagem conceitual para ciências farmacêuticas. Artmed, 2002, pag 123-124. [5] - David W. Ball, Físico-Química. V1, 2011, Cap5 (5.3), pg 125-129.
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