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LÍNGUA PORTUGUESA GERAL Leia o texto abaixo e responda as questões 01, 02, 03 e 04. Texto 1 FORMAS FABRICADAS Rubens Marcelo Volich O corpo é nosso primeiro universo. Ele nos concebe, abriga, registra as primeiras im- pressões que temos do mundo: cheiros, sa- bores, luzes, sons, calor, frio. São estados e movimentos do corpo que estabelecem as primeiras formas de comunicação, muito antes do pensamento e da linguagem. Nele se constrói uma história marcada por sensa- ções, movimentos, percepções e traços do encontro com o desconhecido do mundo. É o corpo, ainda, o último reduto ao qual nos recolhemos nos momentos de dificuldade, tristeza, desamparo. Reconhecemos, assim, uma verdadeira dimensão hipocondríaca de nossa relação com o mundo, para sempre presente no humano. Não surpreende, portanto, encontrarmos o corpo na linha de frente das formas de ex- pressão do modo de existir contemporâneo, e, particularmente, como porta-voz privile- giado, das dificuldades do sujeito em lidar com o outro, com suas expectativas, com sua própria condição de vida. Insatisfeitos com a degradação da qualidade de vida, com a violência crescente no mun- do, inseguros quanto à situação econômica, solitários e empobrecidos por relações pes- soais e sociais esgarçadas e vazias, incapa- zes de considerara importância de valores e símbolos para nos situarmos, uma vez mais, buscamos o recontorto em nosso corpo. Po- rém, surpreendentemente, nesses tempos em que, como nunca, se promove o culto, a exibição e o cuidado do corpo, também ele nos decepciona. É fato: estamos de mal com nosso corpo. Dos simples tratamentos cosméticos às ci- rurgias mais radicais, é ampla a gama de recursos utilizados para tentar ficar de bem com o próprio corpo. Adereços, roupas, ma- quiagens, tatuagens, piercings, atividades esportivas, musculação, cirurgias plásticas buscam dar conta de um mal-estar que, mesmo que referido ao corpo, geralmente tem poUCo a ver com_ele. Tentativas muitas vezes vãs de aplacar inquietações, angústias e experiências mais profundas de vazio que apenasS no corpo encontram um porta-voz de mensagens incompreensíveis, de pedidos de socorro que não conseguem se fazer ouvir de outra forma. Diante da dificuldade de encon- trar em si mesmo uma imagem que satista- Ça, busca-se no olhar do outro, no social, a imagem que possa agradar. http://www2.uol.com.br/viver- Disponível em mente/reportagens/tormas_ fabricadas.html QUESTÃO 1 O texto l denuncia uma valorização exagerada do aspecto fisico do ser humano. E possível inferir que a motivação dessa supervalorização, segundo o úl- timo parágrafo, se dá: A) porque nãO nascemos como corpo ideal. X Bpela tentativa de agradar um padrão social. (C) pela necessidade de se renovar. (D) em busca de uma vida saudável. & (E) pelas exigências da vida profissional.x No trecho abaixo, o termo destacado NAO pode ser substituído, sem alteraçãodo sentido ou da es- trutura sintática, por: "Insatisfeitos com a degradação da qualidade de vida, com a violência crescente no mundo, inse- guros quanto à situação econômica, solitários e empobrecidos por relações pessoais e sociais esgarçadas e vazias, incapazes de considerar a importância de valores e símbolos para nos situ- armos, uma vez mais, buscamos o reconforto em nosso corpo. Porém, surpreendentemente, nesses tempos em que, como nunca, se promove o culto, a exibição e o cuidado do corpo, também ele nos decepciona. (A) entretanto contudo (C) todavia 4 (D) portanto (E) não obstante QUESTÃO 3 "(...) busca-se no olhar do outro, no social, a ima- gem que possa agradar." (4°8) O valor semântico da oração destacada, em rela ção ao período do qual faz parte, é: ((A)Jconsequência x (B) oposição Iadição (D) explicação (E) causa QUESTÃo 4 "E fato: estamos de mal com nosso corpo." (33). O uso dos dois-pontos no trecho acima tem a fun- ção de: (A) iniciar uma enumeraçáo (B) separar duas orações coordenadas (C)substituir a conjunção "que" (D) evitar a repetição de uma forma verbal E anunciar um esclarecimento ou detalhamento do que foi dito antes. QUESTÃo 5 De acordo com dados oficiais do Encceja 2017 - Exame Nacional para Certificação de Competên- cias de Jovens e Adultos - divulgados pela assesso- ria de comunicação social do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mais de aplicadas no 50% dos inscritos domingo (19). htps://www.infoenem.com.br/mais- Disponível em: -de-50-nao-compareceu-nas-provas-do-encceja-2017/ |A alternativa que preenche CORRETAMENTE a la- cuna do fragmento acima é: (A) não compareceu às provas hão compareceram às provas (C) não compareceram as provas (D) não compareceu as provas (E) não compareceu nas provas QUESTÁo 6 Todas as sentenças abaixo apresentam ambiguida- des, EXCETO: João disse ao amigo que sua mãe tinha viaja- do. (B) A criança chegou à rua com cheiro desagradá- vel. (C) O professor falou com o inspetor parado na sala. A mãe de Pedro entrou na garagem com o car- ro dela. (E) As crianças esconderam os brinquedos que en- contraram no porão. QUESTÃo 7 Assinale, dentre as opções a seguir, APENAS aque- la que apresenta problemas de construção afetan- do a clareza e a correção do período: (A) "As provas do concurso deste ano terão ao me- nos duas alterações importantes com relação ao ano passado: o número de questões na segunda etapa e a composição da nota". (B) "As buscas pelo menino duraram uma semana e foram efetuadas pelo Corpo de Bombeiros de Campinas, embora os parentes também tenham ajudado". (C) "O ministro estó descumprindo sua função, uma vez que,tem privilegiado aliados políticos no repasse de recursos". (D) "Se os planos traçados pelos cientistas forem implementados, centenas de milhares de fotos da Lua serão examinadas a fim de coletar indícios de que extraterrestres já visitaram nossa vizinhança Cósmica". E1Tôo logo passou 13 anos como preso político do ditadura uruguaia injustamente, Engler apre- sentou em 2002, na Conferência Mundial sobre o Alzheimer em Estocolmo, um trabalho que revolu- cionou os estudos do cérebro de maneira brilhante". QUESTÃO 87 Assinalea opção que completa corretamente as la- cunas do texto a seguir: As alunas estavam entusiasmadas a expectativa de leitura dos jornais, pois foram avi- sadas de que as críticas pareciam fa- voráveis à peça teatral encenada na escola. Em- bora estivessem com o vestibular, os quinze minutos de fama fizeram as forman- seus sonhos. das muito / com / bastante / preocupadas / anali- Sarem (B) meio / para / bastantes / preocupadas / ana- lisarem (C) bem/ pela / muito / preucupadas / analisarem (D) meias/ com / bastante / preucupadas / and- lizarem o (E) bastante / com / muito / preocupadas / anali- Zarem QUESTÁO 9 que as informa- As conclusões do grupo a pesquisa inicial ainda esta- ções que vam comprometidas. Assim, infelizmente, o resul- objetivo dos médicos que tado foi na equipe. À luz da norma padrão do português, as formas verbais que completam CORRETAMENTE as lacu- nas aCima são: (A) mostrou / compuseram / de encontro ao / in- tervieram • (B) mostraram / compuseram / ao encontro do / interviram mostraram / compuseram / de encontro ao/ intervieram (D) mostrou / comporam / ao encontro do / inter- viram (E) mostraram / comporam / de encontro ao / in- tervieram QUESTÄO 10 Uma tribo indígena que viajou centenas de para fugir da crise econômica da Ve- nezuela encontra-se em um limbo perto da frontei- ra com o Brasil depois que foi expulsa das ruas de Manaus por não ter documentos. Fugindo da fome e das doenças em sua terra natal no delta do rio Orinoco, mais de 1.200 membros da tribo wara- do nordeste venezuelano para o OS norte do Brasil para viver e nas rUas. As autoridades brasileiras, organizações não-go- vernamentais e igrejas ajudaram a fornecer abrigo temporário na fronteira, mas o futuro dos waraos continua incerto. Disponível em htps://www.uol/noticias/especiais/ crise-ng-venezuela.htm#tematico-] A alternativa que preenche CORRETAMENTE as la- cunas do fragmento acima é: (A)quilômetros / emigraram / mendigar Nodinap (B) kilômetros / emigraram/ mendigar (C) quilômetros / imigraram /mendigar (D) kilômetros / imigraram / medingar Equilômetros / emigraram / medingar QUESTÃO11 H primeira criança nascida de uma mulher com Aids em São Paulo, o 30 anos, veio recair so- bre seu colo generoso de mãe italiana, para a ex- periência de cuidados médicos inéditos até então. A época, pouco se sabia da nova epidemia que se propagava entre adultos no mundo e no Brasil e menos ainda da sua relação e impacto sobre as crianças. Marinella foi uma pioneira, mas sabe que muitos anos só daqui Disponível em https://noticias. uol.com.br/saude/ ultimas-noticias/redacao/2017/11/26/precurso - racombatehive. htm?cmpid=copiaecola A alternativa que preenche CORRETAMENTE as la- cunas do fragmento acima é: (A) à / há/ à / a (B) a/a/a/ há sa/ há /à/a D) há / há / a / a E) a /há /gla QUESTÄO 12 Assinale a olternativa em que o pronome ONDE é USodo corretamente: (A) HoUve um desenvolvimento moior da serra flu- minense, oonde tudo que se plontava era expor- todo. (B) As reloções estôo coda vez mais modernas, onde eu ocho que está a razõo para o grande nú- mero de separoções. (C) Agindo mal, logo Joõo veró o lugar onde vai chegar-éoque tenho dito a ele com frequência. 8 Não sei o setor bonde devo levar a documen- toçôo. E) A escoloção do goleiro do Flamengo é onde eu não concordo com o técnico, acho equivocada. y QUESTAO 13 Assinalea UNICA opçõo que apresenta, de acordo com a norma padrão, INADEQUAÇOES quanto à concordância verbal vigente: (A) "Hó muitas pessoas aguardando atendimento nesta sala". B) "Um terço dos alunos solicitou revisão das notas" Oe"O nível dos rios paulistas estão baixoș desde fevereiro". (D) Todos têm direito moral à proteção de sua imogem". L (E) "A maioria dos eleitores estó arrependida de sUas escolhas do último pleito". QusTAo 14 kenego gnbờe Os frogmentos abaixo foram adapiados do jorna- IO GLOBO. Assinole aquele em que o "porqué" foi grofodo de forma INCORRETA: (A) O relatório apresentado para reformular a lei de Planos de Saúde seró votado na próxima quar- ja-feira na Cômara. "As alterações que serõo ana- lisadas precisarm ser barrados porque favorecem operadoras e prejudicam o consumidor", adverte o Instituto Brasileiro de Defesa do Consurnidor (ldec), (B) Durante dios, muitos porentes se perguntaram por que a decisôo demorou tanto. Mas, ao final, os principais responsáveis pelo genocídio comei do à luz do dia numa Europa que se ocreditava vacinada pela Segunda Guerra Mundial, foram a julgamento. b(C) Nãoé precis0 pensar muito para descobrir porquês da decadência das estradas estaduais noe 6 últimos dois anos. Mergulhado numa crise finan- ceira sem precedentes agravada não só pela recessôo e pela queda na arrecadaçáo de royalties do petróleo, mas também por evidentes problemas de gestão, o estado cortou investimentos e des- pesas de manutenção. (D) A produção e o consumo de orgônicos se dáo por duas razões básicas: aumento do que chama- mos de consciência ecológica e o desejo de se con- sumir alimentos mais saudáveis. Essas duas razões fazem o consumo aumentar em todo o mundo, mas não no Brasil, que ainda caminha lentamente diante da onda mundial. Por quê? Quando o naturalista britânico Charles Darwin Visitou Maricá, em 1832, não imaginaria que, 185 anos depois, a cidade e seus 150 mil habitantes continuariam à mercê de seus achados involuntá- rios. Fundamentais para a compreensáo da evo- lução das espécies, as teorias darwinianas encon- traram no município referências, comprovações, sugestões, desafios e conhecimento de processos históricos biológicos e geológicos. Discute-se isso, atualmente, porquê a cidade, embora honrada pela presença de um personagem de tal relevân- cia, curiosamente tornou-se refém dela. QUESTÁO 15 Os fragmentos abaixo foram adaptados do jornal O GLOBO. Assinale aquele em que todas as pala- vras estāo grafadas e acentuadas CORRETAMENTE. D"Além do caso do Amazonas, aparecem no topo da lista um convênio de 2009 do Ministério do Turismo para a construção de umn túnel no Re- cife, obra do governo de Pernambuco, no valor de R$ 50 milhões;um convênio de 2009 da área de Desenvolvimento Agrário com uma estatal bahiana para assistência técnica a agricultores" B) "As ações propostas na Justiça ressaltam as di- ficuldades na identificação dos responsáveis pelo desmatamento na Amazonia. "Na região amazo- nica, é muito comum a não localização dos res- ponsáveis por desmatamentos ambientais." (C)YCriticado internacionalmente pela dernora em decidir sobre os pedidos de retorno mais lon- go ainda pendente tem 1l anos e está no Supre- mo Tribunal Federal (STF) Brasil se torna um grande interessado na convenção devido ao novo perfil de casos, em que o prejudicado está aqui lutando pela devolução do filho". (D) "Desde o começo do ano, a Receita Federal descobriu 201 remessas postais com peças ou acessórios de fuzis que foram enviadas ilegalmente para o Brasil. Entre as incomendas, foram encon- tradas até partes de granadas, sem o material ex- plosivo, enviadas dos Estados Unidos - o país que possui um mercado signjficativo." (E) "Uma equipe da seção eleitoral abordou a mo- radora de rua, que avisoU: precisava votar para ter direito a uma casa. Foi informada que precisava de um título eleitoral, uma carteira de indentidade, oU pelo menos uma certidão de nascimento. Fer- nanda prometeu providenciar algum documento no dia seguinte". QUESTÁO16 Indique a opçãd corretd, no que se refereà concor- dância verbal. (A) Deu duas horas no relógio da estação. . (B) Faziam três anos que ele não via o pai. x (C) Podem haver políticos desonestos 7 (D) A crise de abastecimento de água e de energia elétrica em Havana, capital de Cuba, ameaçci tornar este verão insuportável. (Eode haver problemas graves na nova adminis- tração federal. QUESTÃO 17 b Qe você veio oté aqui? Não quero conversar sobre este assunto! Não adianta vir para resolver algo tão sério, pois todos chateados contigo, amigo. Marque a opção que completa corretamente as la- cunas acima. (A) Porque / mais / de repente / estão (B) Por que / mais / derrepente / estão JRy Por que / mais / de repente / estão (D) Por que / mais/ de repente /estam (E) Por que / mas / de repente / estão | QUESTÁO18 A opçáo que preenche adequadamente os respec- tivos espaços no trecho abaixo é: chegou bem tarde, por volta de meio- -dia e m Apesar disso, deu tudo certo, já que havia mere candidatos que o esperado. Todo aquele desespero não teve nada (A) agente / meia / menos /a ver (B) a gente / meia/ menas /a ver (C))bgente / meia / menos /a ver (a gente / meia / menos'/ haver a (E) a gente / meio / menos / a ver QUESTÃO 19 Apenas uma opção se encontra torretdemrelação à norma padrão. Indique-a. 'A) Diante da aula ruim, os alunos ficaram mau- -humorados. BSegue anexo a pauta do evento. (C) Não sei aonde fica o prédio. (D) O livro certo está encima do arquivo. (E))O perigo de reprovaçãoé iminente. hminen QUESTĀO20 O tempo de resolução dos casos varia. Já houve desfecho em 40 dias. Outros processos se arras- tam a ponto de os menores completarem 16 anos, quando a convenção deixa de ser aplicada. Foi o que ocorreu num pedido movido por um argentino para reaver os filhos trazidos ao Brasil. Pela demo- ra, o Estado brasileiro acabou denunciado no Sis- tema Interamericano de Direitos Humanos. Outro episódio famoso é o do menino Sean Goldman. Disponível em https://oglobo.globo.com/brasil/ brasil-reivindica-retorno -de-4 0-criancas-levadas- -ilegalmente-221 15542#ixzz4zbDpqDni Assinale a alternativa em que a reescritura do frag- mento acima NÅO apresenta nenhum desvio em relação à norma padrão do português. 0o tempo de avaliaçáo dos casos varia. Já houve resolução em 40 dias. Outros processos se arrastam a ponto de os menores chegarem aos 16 anos, quando a convenção deixa de ter vali- dade. Foi o que ocorreuU num pedido movido por um argentino para ter de volta os filhos trazidos ao Brasil. Pela demora, o Estado brasileiro acabou denunciado no Sistema Interamericano de Direitos Humanos. (B) O tempo de resolução dos casos varia.Já hou- veram desfechos em 40 dias. Outros processos se arrastam a ponto de os menores completarem 16 anos, quando a convenção deixa de ser aplicada. Foi o que ocorreu num pedido movido por um ar- gentino para reaver os filhos trazidos ao Brasil. Pela demora, o Estado brasileiro acaboU denunciado no Sistema Interamericano de Direitos Humanos. (C) O tempo de resolução dos casos varia. Já exis- tiram desfecho em 40 dias. Outros processos se arrastam a ponto de os menores completarem 16 anos, quando a convenção deixa de ser aplicada. Foi o que aconteceu num pedido movido por um argentino para reaver os filhos trazidos ao Brasil. Pela demeora, o Estado brasileiro acabou denuncia- do no Sistema Interamericano de Direitos Huma- nos. Outro episódio famoso é ó do menino Sean Goldman. (D) O tempo de resolução dos casos varia. Já hou- ve desfecho em 40 dias. Outros processos se arras- tam a ponto de os menores completarem 16 anos, quando a convenção deixa de ser aplicada. Foi o que ocorreu num pedido movido por um argentino para reaver os filhos trazidos ao Brasil. Pela moro- zídade, o Estado brasileiro acabou denunciado no Sistema Interamericano de Direitos Humanos. (E) O tempo de resolução dos casos varia. Já hou- ve desfecho em 40 dias. Outros processos se arras- tam a ponto de os menores completarem 16 anos, quando a lei específica deixa de ser aplicada. Foi o que ocorreu num pedido movido por um argentino para reayer os filhos trazidos ao Brasil. Pelo espe- diente, o Estado brasileiro acabou denunciado no Sistema Interamericano de Direitos Humanos. HISTÓRIA QUESTĀO 1 "Nesta oportunidade anolisamos seis obras didáti- cas: duas publicadas em 2007 e quatro publicadas em 2009, todas avaliadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O tema da colonização portuguesa ocupa o livro destinado ao sétimo ano do Ensino Fundamental. [..] Em todas as obras, há Um capítulo ou tema [..] destinado à colonização portuguesa na América. Os titulos são importantes, pois [...] encaminham o enredo pretendido: 'A con- quista e a administração da América Portuguesa'; 'A colonização portuguesa na América'; 'A admi- nistração da América portuguesa'; 'Colonização portuguesa: administração'; 'O início da coloni- zação'; 'Colonização portuguesa'; 'Como os por- tugueses colonizaram o Brasil'. [...] Em todas elas a colonização portuguesa está associada ao início de tudo." COELHO, Mauro Cezar. Que enredo tem essa história? In: ROCHA, Helenice, REZNIK, Luis e MAGALHAES, Marcelo. Livros didáticos de Histó- ria: entre políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, p. 186-187. Subjacente às narrativas didáticas que situam a gê- nese do Brasil nas ações colonizadoras dos portu- gueses, muito presentes na historiografia escolar, está alo) e(A) transmissão de uma perspectiva que nega a presença indígena e africana como elementos da formação social do Brasil. (B) rompimento com as concepções historiográfi- cas elaboradas no século XIX no ômbito do Instituto Históricoe Geográfico Brasileiro. )silenciamento da agência de povos indígenas, africanos e afrobrasileiros na conformação da co- lonização e da sociedade brasileira. (D) crítica ao eurocentrismo predominante no ensi- no de História do Brasil na educação básica até a década de 1980. (E) relaçõo de distanciamento entre a história na- cional e os processos históricos ocorridos em ou- tras partes do mundo. QUESTÁCo2 "Nos últimos meses, uma série de mnonumentos confederados foi removida dos seus pedestais. O movimento ganhou visibilidade no Brasil e no mundo após os protestos de supremacistas bran- cos, que resultaram na morte de uma mulher em Charlottesville, cidade sede de uma das primeiras universidades laicas dos Estados Unidos. [...] Movimentos de rermoção de monumentos históri- cos estiveram freaquentemente relacionados com a queda de regimes: do ataque à estátua do Rei Ge- orge ll em Manhattan, em 1776, aos vários movi- mentos de deposiçõo de regimes políticos durante a revolução francesa, da queda do muro de Berlin ao debate sobre a mudança nos nomes de logra- douros ligados às ditaduras militares em vários pa- íses da América Latina. [...] Mas o fato concreto é que não hó uma mudança de regime em curso nos Estados Unidos. Pelo contrário, os norte-ameri- canos elegeram recentemente uma administração nacional que apela para uma noção de grandeza muito arraigada a temas do passado da nação." IZECKSOHN, Vitor. Os monumentos confederados nos Estados Unidos: memória e política. https:// www.cafehistoria.com.br/monumentos- confedera- dos/. Acesso em 26 de novembro de 2017. As cidades são marcadas pela presença de mo- numentos instituídos pelos poderes públicos. Esse espaço urbano, próximo aos alunos, pode ser tra- balhado pela história escolar, se consideramos que o movimento de estabelecimento e remoção de monumentos históricos se relaciong diretamente (A) à pressão exercida por movimentos populares de esquerda. (às disputas em torno de memórias cívicas ofi- CIcis. (C) ao combate aos grupos de nacionalistas extre- mados. A (D) à imposição de heróis relacionados à constru- ção do Estado. w (E) à rejeição popular a sistemas políticos ditatoriais. x QUESTÃO3 "Entre os séculos XVIl e XVIll ocorreram fatos na França que é preciso recordar. Entre 1660 e 1680, os poderes comunais são desmantelados; as prer- rogativas militares, judiciais e fiscais são revoga- das; os privilégios provinciais reduzidos. Durante a época de Richelieu (1585-642) aparece a expres- são 'razão de Estado':lo Estado tem suas razões próprias, seus objetivos, seus motivos especificos. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende sẽ-lo. Sua autoridade legislativa e executiva e seus po- deres impositivos, quase ilimitados, de uma forma geral são aceitos em todo o país. No entgnto, I...1 na prática, a monarquia está limitada."POMER, Leon. O surgimento das nações, São Paulo: Atual; Campinas: Editora da UNICAMP 1985, p.24. Segundo o autor, a monarquia absolutista está li- mitada pelo(a) série de imunidades, então intocóveis, de que yozam certas classes, corporações e individuos. - (B) fiscalização central dos amplos e homogêneos corpos de funcionários recrutados, em sua maio- ria, entre os trabalhadores urbanos. (C) subordinação integral aos interesses da bur- guesia mercantil enriquecida com o comércio de longa distância com o Oriente. x (D) subordinação integral aos interesses da nobre- za territorial fortalecida com o aumento da produ- ção agrícola na Europa. (E) equilíbrio de forças entre a aristocracia territo- rial de origem feudal e o clero secular e regular. QUESTĀO 4 "...] depois deste Cabo não há gente nem poyoa- Ção alguma; a terra não é menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvore, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que a uma légua de terra não há de fundo mais que uma bra- ça. As correntes são tamanhas, que navio que lá passe, jamais poderá tornar. E, portanto os nossos antecessores nunca se antremeteram de o passar. - [..] menosprezando o perigo, dobrouo Cabo [...]| onde achou as coisas muito pelo contrário do que ele e outros até ali presumiam." ZURARA, Gomes Eannes de. 1453. Os textos acima são fragmentos da Crônica do descobrimento e conquista de Guiné, escrita por Gomes Eannes de Zurara em 1453 Gil Eanes, ao dobrar o Cabo Bojador, em 1434,]constatou uma realidade muito diferente da imaginada até então pelos europeus e abriu caminho para o(a) (A)estabelecimento das novas estruturas produti- Vas do Atlântico, baseadas na escravidão. colonização portuguesa na Africa ocidental ao longo dos séculos XVe XV. (C) solução dos problemas de descenso demogró- fico então enfrentados por Portugal. (D) avanço do controle do comércio de especiarias e têxteis no Mar Mediterrâneo. t (FKtomada de Ceuta, importante praça mercantil fnoura do norte da Africa. QUESTÃo5 "É comum dividirem-se as populações indígenas da América do Sul, dos tempos anteriores à Con- quista européia, em dois conjuntos: os das 'terras altas', isto é, dos Andes, e os das 'terras baixas Apesar de todas as diferenças[...], uma das pri- meiras decorrências da Conquista foi a transfor- mação de todas as sociedades americanas em 'índios', categoria genérica que passou a identifi- cá-los como supostamente inferiores, sociale cul- turalmente, aos europeus, e sujeitos ao tributo indi- vidual. Percebidas como sociedades primitivas, isto é, sem Estado, estas populações (das terras baixas] não foram consideradas como objetos de interesse da nossa disciplina. A própria 'sombra do Império Incaico' contribuiu para que fossem vistas como o espaço da 'natureza', e não da história. Tal versão da relação entre as terras altas e as terras baixas já havia sido parcialmente elaborada como resul- tado das fracassadas tentativas de expansão do Tawantinsuyu em direção às vertentes orientais da Cordilheira. Primeiro os incas, portanto, e depois os espanhóis construíram uma dicotomia entre as formações que seriam plenamente 'políticas', do altiplano, e aquelas que seriam quase 'naturais', das terras baixas (Fausto, 2000, p. 23).[...] Tais paradigmas, surgidos mesmo antes da conquista- -colonização, foram reforçados na época colonial, [.J." MARTINS, Maria Cristina Bohn. O sul da América do Sul: guaranis, mapuches e outros po- vos. Apresentação. http://anphlac.flch.usp.br/o- -sul-da-america-do-sul-apresentacao. Acesso em 23 de novembro de 2017. Os estudos sobre as populações nativas que habi- tavam as 'terras baixas' da América do sul proble- matizam a dicotomia acima descrita ao revelar |• sociedades com escrita e altos patamares de- mográficos. K(B) mudanças decorrentes de intercâmbios cultu- rais e econômicos. (C) o sedentarismo como forma de organizaçāo predomimante. (D) semelhanças culturais e religiosas com a socie- dade inca. (E) a homogeneidade entre as distintas sociedades sulamericanas. QUESTÃO 6 avd "Parece que no plano econômico e comercial a Africa estava em plena expansão nos séculos XIV e XV[...]. Grandes correntes de intercômbios culturais atravessaram o continente em todas as direções, contundindo-se por vezes com as correntes de co- mércio. Não havia mais regiões isoladas, pois nem florestas nem desertos constituíam barreiras in- transponíveis. Hoje, as escavações arqueológicas, o estudo das línguas africanas e das tradições orais abrem novas perspectivas para a pesquisa histó- rica e jó começam a esclarecer o problema das migrações, da transferência de tecnologia e das relações entre regiões bastoante afastadas." TIANE, D. J. O intercâmbio entre as regiões africanas no período pré-colonial. In: História Geral da África. São Paulo: Atica, 1981, volume 4. A dinâmica econômica e comercial africana subli- nhada no texto acima vai ao encontro doda) (A) descoberta de jazidas de ouro e cobre nos rei- nos de Gana e Mali que provocoU o enfraqueci- mento do comércio do sal. / (B) imposição pela guerra da religião islâmica aos soberados do Sahel e aos haussás estabelecendo o çantrole árabe sobre um comércio variado. ofortalecimento do comércio transaariano que Migava o Magreb, os reinos do Sahele as regiões de savang ao sul do deserto do Saara. (D) diminuição dos relações comerciais entre as sociedades da savana e da floresta resultante do início do comércio de escravos com os europeus. (E) expansão política dos reinos localizados na Áfri- ca oriental nas regiões asiáticas para subtrair o co- mércio de mãos muçulmanas. QUESTÁo7 Entre os séculos XVI e XVIlI, espanhóis, portugue- ses, ingleses, franceses, holandeses e outros povos europeus conquistaram e colonizaram terras no território americano. Sobre a colonização europeia na América período, podemos afirmar que: I- No processo de colonizoçáo da América Ingle- sa, da mesma forma que na América lbérica, hou- ve aceitação da mestiçagem com os nativos, sendo esta vista como um instrumento de evangelização e de controle social. I| -A colonizaçáo da América faz parte de um processo mais amplo na Época Moderna, do qual participam outros continentes. Assim, para enten- e dermos as decisões e as iniciativas de portugueses, S espanhóis, franceses, ingleses e holandeses em sUas colônias americanas, devernos considerar o jogo das relações entre eles na Europa e também na Ásia e África. IlI|I- Na América Portuguesa, apesar da ênfase dada S à agroexportação, a economia colonial não se es- gotava nas plantações de açúcar voltadas para o mercado europeu. A consolidação da plantation re- S presentou, também,a consolidação da lavoura e da S pecuária voltadas para o mercado interno colonial. Assinale: (A) se apenas a afirmativa lIl está correta. (B) se apenas as afirmativas I e Il estão corretas. (C)se apenas as afirmativas ll e Ill estão corretas. (D) se apenas as afirmativas l e Ill estão corretas. E todas as afirmativas estão corretas. and QUESTÃO8 "..]o renascimento espetacular da economia lu- so-brasileira, que começou na década de 1690, foi devido fundamentalmente à descoberta fardia de ouro aluvional numa escala até então sem pre- cedentes, numa região remota e sinistra umas 200 milhas para o interior do Rio de Janeiro, que foi a partir de então conhecida pelo nome de Minas Ge- rais." BOXER, C.R. O Império Colonial Português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1981, p. 189. Sobre a exploração de metais preciosos e seu im- pacto nas relações colônia-metrópole, é correto afirmar que a extração de ouro e diamantes con- tribuiu para ao) |o (A) estabelecimento do sistema de feitorias pra além das áreas litorâneas da colônia. (B) ampliação da liberdade alfandegária em de- corrência da ampliação do mercado interno. X o (C) incremento das atividades manufatureiras face à demanda gerada pela grande imigração. P descentralização da administração colonial, com a ampliação dos poderes locais. X (E) aprofundamento dos conflitos de interesses en- tre os colonos e a metrópole. (C) se somente as alternativas Il e V estão corretas. X (B) se somente as alternativas ll e ll estão corretas. X (A) se somente as alternativas I e ll estão corretas. X Reife somente as alternativas lll e V estão corretas. (E) se somente as alternativas l e ll estão corretas. V-A atividade criatória contribuiu para expandir limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesi- oCEANO A TL #artalers Sria Aie ds Jariro Sao Vcarts Santos Leguna Soroc abe Curtiba Curebs *** Bandeis a% de 58rtarnismo de conttato Expediç&o de Pedro Teixeira 1637 Bandeiras de captura de Indios as ce DusçB de metais Assinale: Século XVII e pedras preciosas OMissoes jesufticas Drogas do Sertao Cana de-açúcar Ihas. Mineração Sandeiras Pecuária os A Fortes Sobre as atividades econômicas desenvolvidas na região I| –A expansão da lavoura de cana-de-açúcar foi atividades eco nômicas desenvolvidas interior do na América Portuguesa nos séculos XV| e XVI| ti- séculos XVI e XVII, leia as amazônica esteve relacionada à presença dos je- Fonte : Atlas Histórico Escolar, MEC, 79 edição, 1977. ATLANTlCo território especialmente na região nordeste. X América Portuguesa - atividades econômicas exploração das drogas do sertão na mercado externo. X ocupação do Crtstdo Cana-de-açucar Pau-brasil Pecuaria -1Emtradas e impulso para a América portuguesa nos SAo Pulot Canenda destino o suítas na regiáo. V afirmativas abaixo MENIDIANO DE TOROe3H QUESTÃo9 8RASIL |- Todas as nham como Século XVI principa I| -A o QUESTÃo 10 "Julgo que é necessário, acima de tudo, distinguir exatamente as competências do governo_civil da- quelas que dizem respeito à religião... Não se pode confiar o cuidado das almas aos magistrados, pois seu poder repousa no força temporal e uma verda- deira religião, que conduz à salvação, deve saber à persuadir os espíritos no plano espiritual." LOCKE, John. Carta acerca da tolerância, 1689. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores. A partir da análise do texto acima e considerando o respectivo contexto histórico, é possível afirmar que ele A) expressa a convicção de que a salvação das almas depende da força temporal dos magistrados civis posta à serviço da religião. (B) trata de uma proposta no sentido de que o go- verno civil obedecesse às diretrizes emanadasda Igreja Anglicana. A(C) resume as preocupações de um filósofo antir- A utilizoçõo em sala de aula dos docümentos his- tóricos citados acima permite abordar a Revoluçõo Francesa a partir de elementos como (D)expressa uma clara manifestação em prol da religioso preocupado com os efeitos nocivos do olerância do Estado a respeito das divergências religiosas características do final do século XVIl. avanço do catolicismo romano na Inglaterra. (E) revela a posição tradicional europeia de defesa de uma relação de subordinaçóo do poder tempo- ral ao poder espiritual. L QUESTĀO 11 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DA MULHER E DA CIDADÃ DO HOMEM E DO CIDADÄO 1789 - Assembleia Nacional 1791 -Olympe de Gouges 1793 - Convenção Nacional Os representantes do povo fran- Mães, filhas, irmās, mulheresO Povo Francês, convencido de cês, constituídos em Assembléiarepresentantes da nação rei-que o esquecimento e o desprezo Nacional, considerando que a vindicam constituir-se em uma dos direitos naturais do Homem ignorância, o esquecimento ou Assembléia Nacional. Conside-são as únicas causas das infelici- o desprezo dos direitos do ho-rando que a ignorância, o me- dades do mundo, resolveu expor mem sūo as causas únicas das nosprezo e a ofensa aos direitos numa declaração solene estes infelicidades públicas e da cor- da mulher são as únicas causas direitos sagrados e inalienáveis, rupção dos governos, resolvem das desgraças públicas e da cor-a fim de que todos os cidadãos, expor, numa declaração solene, rupção no governo, resolvem ex- podendo comparar sem cessar os direitos naturais, inalienáveis por, em uma declaração solene, os atos do Governo com o fim e sagrados do homem, a fim de os direitos naturais, inalienáveis e de toda instituição social, não se que esta declaração, constante- sagrados da mulher. Assim, que deixem jamais oprimir e aviltar mente presente a todos os mem-esta declaração possa lembrar pela tirania; para que o Povo te- bros do corpo social, Ihes lembre sempre, a todos os membros do nha sempre diante dos olhos as sem cessar de seus direitose seus corpo social seus direitos e seus bases da sua liberdade e de sUa deveres, a fim de que os atos do deveres; que, para gozar de con- felicidade, o Magistrado, a regra Poder tegistativo e os do Poderfiança, [...] os atos de poder de dos seus deveres, o Legislador, o Executivo, podendo ser, a todo| homens e de mulheres devem ser objeto da sua missão. [...] instante, comparados ao objetivo inteiramente respeitados; e, que, de qualquer instituiçāo política, para serem fundamentadas, do- sejam mais respeitados [...]. ravante, em princípios simples e incontestáveis, as reivindica- ções das cidadās devem sempre respeitar a constituição, os bons costumes e o bem estar geral. (...) Artigo 1. A mulher nasce livre eArtigo 1. O fim da sociedade é Artigo 1. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em tem os mesmos direitos do ho- a felicidade comum. O governo direitos. As distinções sociais não mem. As distinções sociais só é instituído para garantir ao ho- podem ser fundamentadas se- podem ser baseadas no interessemem o gozo destes direitos natu- não sobre a utilidade comum. rais e imprescritíveis. Comum. Artigo 2. A finalidade de toda as-|Artigo. O obijeto de toda associa-|Artigo 2. Estes direitos são a sociação políitica é a conservaçãoção política é a conservação dos igualdade, a liberdade, a segu- dos direitos naturais e imprescri- direitos imprescritíveis da mulherrança e apropriedade. tíveis do homem. Esses direitose do homem. Esses direitos sáo a Artigo 3. Todos os homens são são: a liberdade, a proprieda- liberdade, a propriedade, a se- de, a segurança ea resistência à gurança e, sobretudo, a resistên-gudis por natureza e diante da lei. opressão. cig à opressão.. X (A) as disputas acerca do estatuto da propriedade privada. x (B) a emergência de correntes políticas extremistas. • (C) a luta contra o absolutismo monárquico do An- tigo Regime. X (D) a importência do movimento feminista no con- texto revolucionário. apropriações diferenciadas do pensamento tominista. QUESTĀO 12 "Liberdade [...] não é um conceito entendido de forma única; tem significados diversos, apropria- dos também de formas particulares pelos diversos segmentos da sociedade. Para um representante da classe dominante venezuelana, Simón Bolívar, liberdade ero sinônimo de rompimento com a Es- panha, pora a criaçõo de fulgurantes naçöes livres que seriam exemplos para o resto do universo. Mas, principalmente, nações livres para comerciar com todos os países, livres para produzir, única possibilidade, segundo essa visão, do desabrochar do Novo Mundo. Já para Dessalines [...], a liber- dade, antes de tudo, queria dizer o fim da escravi- dão, mas também carregava um conteúdo radical de ódio aos opresso res franceses." PRADO, Maria Ligia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual, 1994, p.13-15. Sobre Revolução haitiana (1791-1804), é correto afirmar que (A) a Revolução do Hoiti foi comandada pela elite criolla, que, após consolidar o processo, associou- -se aos interesses ingleses na região. V (B) o fato de ter sido uma revolução comandada por escravos explica o fracasso econômico do país, sendo ainda hoje o país mais pobre das Américas (C) o haitiano Toussaint Loverture, importante lide- rança revolucionária, dedicoU-se a levar a revolu- ção a outras colônias francesas na América. (Ea luta pela independência do Haiti foi coman- dada pelos negros escravos e libertos, diferente- mente dos demais processos emancipatórios das Américas. (E) após consolidar sua emancipação, o Haiti ins- pirou diversas lutas populares na América, como aquela que levou à independência do Brasil. QUESTÁO 13 "No dia 12 de outubro de 1822, uma multidão concentrada no Campo de Santana, no Rio de Ja- neiro, aplaudiu delirantermente a aclamação de D. Pedro como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. A 19 de dezembro, foi realízada a cerimônia de coração e sagração do Imperador, na Capela Imperial. Pelo povo e sagrado pelo bispo, D. Pedro tornava- -se o primeiro imperador do Brasil. Mas embora D. Pedro fundamentasse sua sobera- nia em duas diversas fontes de pode, isto somente não bastava para tornar o Brasil um Estado sobe- rano politicamente." MATTOS, llmar R. de. Inde- pendência ou morte: a emancipação política do Brasil. São Paulo: Atual, 1991, p. 65. As opções abaixo correspondem a problemas a serem enfrentados para que o Brasil se tornasse um Estado soberano politicamente, COM EXCE- ÇÃO DE: (A) a oposição das forças reacionárias europeias que compunham a Santa Aliança, que não viam com bons olhos a emancipação política das colô- nias ibéricas na América. (B) a divergência entre as forças politicas que ha- viam se unido na luta contra as tentativas recoloni- zadoras das Cortes em relação à forma de gover- no a ser adotada no Brasil. (C) a urgência de impor a autoridade do governo de D. Pedro às províncias que não haviam aderi- do à independência e onde as Juntas governativas permaneciam ligadas à Lisbo. (D) a necessidade imprescindível de obłer dos de- mais países o reconhecimento da independência como forma de legitimar o governo de D. Pedrol no plano internacional. Upremência de aprovar uma Constituição que estabelecesse o sufrágio universal masculino para maiores de 18 anos como forma de garantir am- plo apoio político. QUESTĀO 14 "A extinção do trófico africano desencadeou [...] profundas mudanças nas estruturas demográficas e socioeconômicas brasileiras, com efeitos diretos no processo de abolição da escravidão. A princi- pal delas esteve relacionada com o incremento do tráfico interno, também conhecido como tráfico in- terprovincial." MATTOS, Hebe. Abolição da escra- vidão. In: VAINFAS, Ronaldo (dir.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2002, p. 16. O crescimento do tráfico interno/interprovincial impactoU o processo de abolição da escravidão no Brasil na medida em que (A) enfraqueceuo apoio dos fazendeiros das pro- víncias do centro-sul à ordem escravista. (B) produziu a disseminação da propriedade escra- vg entre pequenos e médios proprietários. intensificou as ações de rebeldia por parte de escravos vendidos para outras províncias. (D) corroborou a narrativa capitalista da abolição como meio de incrementar o mercado interno. x (E) estimulou as iniciativas para promover a vinda de trabalhadores estrangeiros parao país. QUESTÃO 15 "Trata-se de pensar as decorrências da Segunda Revolução Industrial - também conhecida como Científico Tecnológica -, ocorrida sobretudo na dé- cada de 1870. Essa revolução levou à aplicação das recentes descobertas científicas aos processos produtivos, possibilitando o desenvolvimenio de novas fontes de potenciais energéticos, como a ele- tricidade e os derivados do petróleo, que geraram mudanças de impacto nos mais diferentes setores: indústria, microbiologia, farmacologia, medicina, higiene e profilaxia. [.] Essa escalada na produção levou, por sUa vez, a uma disputa por matérias-primas disponíveis, à ampliação do mercado e ao fenômeno conheci- do como neocolonialismo ou imperialismo -- que acarretoU uma nova divisão internacional de áre- as não colonizadas - ou, ainda, a novas relações de dependência em áreas de passado colonial." COSTA, Angela Marques da e SCHWARCZ, Lilia Moritz. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p 15-21. Sobre essa política de expansáo europeia, leia as afirmativas abaixo: |- As tentativas de interferir em sociedades e cul- turas muito antigas geraram revoltas e guerras só X abafadas a partir da inegável superioridade estra- tégica e armamentícia europeia, como o levante indiano de 1857-58, o movimento nacional egíp- cio de 1879-82 e, mais tarde, a Guerra dos Bôeres na república sul-africana. I| – A certeza que tinham os europeus de poder controlar de forma total a natureza e os homens possibilitou grandes investimentos financeiros. em ciência e tecnologia voltadas para a produção em várias regiões dos impérios coloniais. Il| - A crença na capacidade de levar os africanos e asiáticos a superarem as dificuldades econômicas e sociais que então enfrentavam fez com que os europeus buscassem ampliar ações humanitárias nas áreas de saúde e educação. Assinale ((Ase somente a afirmativa I está correta. X leEse somente a afirmativa ll está correta. (C) se somente a afirmativa lll está correta. o(D) se nenhuma das alternativas está correta. (E) se todas as afirmativas estão corretas. QUESTÃo 16 "São muitas as controvérsias interpretativas sobre os significados das eleições locais na Primeira Re- pública, mais comumente compreendidas a par- tir da ideia de pacto coronelişta. Segundo o livro clássico de Vitor Nunes Leal, Coronelismo, Enxada e Voto, o pacto coronelista se caracterizaria pela forma política do mandonismo local num çontexto de relativo enfraquecimento do poder privado dos potentados locais, diretamente ligado à abolição da escravidão e à queda da monarquia. O pac- to se resumiria na troca do voto popular, supos- famente controlado pelos połentados locais, por empregos e Verbás públicas no município [J. o arguimento pdrte de prinéípio do controle absoluto do chefe politico local sobre o voto das populações rurais, por um lado, e, por outro, da importância desse controle como moeda política. Desde sua publicação em/1949)o trabalho foi alvo de muitas críticas. Se a grande maioria da população não (E) oo controle dos movimentos de contestação à ano de 1930, expressa a atuação do movimento O excerto do periódico Diário Carioca, datado do Brasil. Um dos aspectos marcantes feras executivas nacional/presidência da república (C) às interações diretas estabelecidas entre as es- çõo existentes para coibir práticas eleitorais como tentar o pocto oligárquiso nacional implementado na Primeira República. Entretanto, elas ressaltam a televância dessa liderança para o sistema político 1 à neutralização dos mecanismos de fiscaliza- Madri/Rio de Janeiro: Fundación Mapfre/Editora bre rural nas áreas de saúde, educação e na ga- (A) laos conflitos constantes que se desenvolviam no (B) à assistência por ela fornecida à população po- institucionalizava?" MATTOS, Hebe. A vida política. Çõo. Vol. 3. A abertura parao mundo: 1889-1930. nivel local e influenciavam a situação política das As críticos às ideias de Vitor Nunes Leal problema- camponeses seria o sentido do pocto? Em outras palavras, qual votava e os resultados eleitorais eram decididos a importância das eleições no contexto de fraude pelas comissões de verificação de poderes, qual eleitoral que a politica dos estados aparentemente tizam a centralidade do papel do coronelpara sUs- In: SCHWARCZ, Lilia Moritz. História do Brasil Na- 16 PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL SELEÇAO DE UTORES organizados por como a Guerra de Canudos. Objetiva, 2012, p. 105-106. rantia do acesso à terra. K desse movimento foi a/o forças estaduais. w desigualdade social a compra de votos. e local/prefeitura. no que se retere QUESTĀO 17 no feminista à Guerra de 1914 e Os movimentos fascistas resultaram, por assim di- das, em termos gerais, à crise da sociedade ca- zer, de condições históricas bem específicas, lig- namentais como forma de implementar politicas (E) recusa à negociação com as instâncias gover- theres no estado do Rio Grande do Norte no ano de trabalho das mulheres e das barreiras no aces- mu- ausência de discussões acerca das condições (B) construção de uma pauta de reivindicações dis- tinta daquela elaborada por movimentos feminis- liderança das trabalhadoras urbanas em or- ganizações como a Federação Brasileira pelo Pro- para as de voto gresso Feminino, fundada em 1922. x remetema uma conjuntura de do direito pitalista burguesa posterior voltadas para as mulheres. eduUcacional. C)estabelecimento tas de outros países. QUESTÁO 18 sistema de 1927. so ao (D) re a aliança do partido comunista coma burguesia (D)definiçáo do camponês como força social revo- adoção de medidas originais duranteo período época da "Nova Demo- aliança política com a burguesia nacional, a pequena bur- do "arande salto para frente" como a organização ultranacionalismo xenófobo nos países da Europa comunistas e pela evolução singular do regime e da vida política." PECAULT, Marcel e Boujou, Paul. estratégia de deter o controle imperialista soviético puloso do mundo (580 milhões de habitantes em (A) definição de uma política externa fundada na coleti- cultural", quando ocor- cultura chi- 1950, mais de 700 em 1970), teve uma história aliança com os EUA durante a Guerra Fria como Por "evolução singular" da construção do socialis- agitada, marcada pela chegada ao poder dos Le Monde Contemporaine. 1945-1973. Paris: Ar- China, que é o país mais po- (D) fortalecimento das ideologias e práticas liberais das médias urbanas e rurais e fortalecimento do crescente deslegitimação (A) ampliação dos privilégios políiticos das cama- gidos ao fim da Primeira Guerra Mundial e domí- e combate aos valores religiosos representados • C) crise econômica evidenciada ng Grande De- pressão e critica às ideologias antiliberais e antir- crise econômica e acirramento dos conflitos so- o (B) instabilidade política dos grandes impérios sur- grandes fazendas lucionária principal e a proposta de uma tradicionais da nio da URSS sobre a Europa oriental. mo na China entende-se a "revolução quesia e o proletariado à em cenário de sobre o Extremo oriente. dos valores nacional progressista. dos sistemas politicos. agrária mand Colin, p. 347. "Depois de 1945, a pela lgreja Católica. QUESTĀO 197% nesa através da produção CIais em um racionalistas. (C) revisão ocidental. cracia". Vas. da • e no papel secundário das atividades industriais. Y noma da classe trabalhadora diante do Estado. - (E) imprecisão da categoria de populismo para (D) afirmação da peculiaridade da experiência (A) convergência sobre o caráter manipulatório tro Gomes, tem como um de seus pontos centrais Podiscussão sobre a capacidade de ação autô- (C) desaparecimento de liderançasditas populis- populismo e trabalhismo para a interpretação da historicamente mais precisa e adequada para e trabalhismo. VARIA HISTORIA, n 28, Dezembro mos colocados pela historiadora Angela de Cas- ter- gela de Castro. Reflexões em torno de populismo O debate acerca da validade das categorias de de experiências aos quais ela se referia, procurei pecialmente no que se referia à práxis do Estado ressaltar novos significados para um conjunto de mas tratava de um período, de personagens e evitar a palavra. Daí a utilização de trabalhismo, idéias e práticas da história política brasileira, es- e à práxis da classe trabalhadora." GOMES, An- os significados contidos na categoria populismo, da pouco numerosas. Como eu queria rejeitar quando [...] as críticas a sUa utilização eram ain- politica, o uso de populismo. Essa categoria lhe 1950. Contudo, tivera muita força e se impusera, CUrso estadonovista no bojo da Segunda Guerra como era fácil constatar em início dos anos 1980, mundial e do exemplo político inglês, antecede- ra, do ponto de vista cronológico de veiculação nos quinquenais de desenvolvimento econômico "[.] a categoria trabalhismo, proposta pelo dis- (E) ruptura, em 1950, com a URSS, que resultou era um pouco posterior, ..] datando dos anos na rejeiçáo ao "modelo soviético" de construção do socialismo observada na não adoção de pla- brasileira frente aos países da América Latina. 1945, nos apreender trajetórias nacionais particulares. de líderes políticos como Getúlio Vargas. de 1964. brasileira após o golpe civil-militar política de 2002, p. 56. QUESTÃO 20 "L.] a categoria trabalhismo, proposta pelo dis- curso estadonovista no bojo da Segunda Guerra mundial e do exemplo político inglês, antecede- ra, do ponto de vista cronológico de veiculação politica, o Uso de populismo. Essa categoria lhe era um pouco posterior, [...] datando dos anos 1950. Contudo, tivera muita força e se impusera, como era fácil constatar em início dos anos 1980, quando [...] as críticas a sua utilização eram ain- da pouco numerosas. Como eU queria rejeitar os significados contidos na categoria populismo, mas tratava de um período, de personagens e de experiências aos quais ela se referia, procurei evitar a palavra. Daí a utilização de trabalhismo, historicamente mais precisa e dequada para ressaltar novos significados para um conjunto de idéias e práticas da história política brasileira, es- pecialmente no que se referia à práxis do Estado e à práxXis da classe trabalhadora." GOMES, An- gela de Castro. Reflexões em torno de populismo e trabalhismo. VARIA HISTORIA, n 28, Dezembro de 2002, p. 56. O debate acerca da validade das categorias de populismo e trabalhismo para a interpretação da experiência política brasileira após 1945, nos ter- mos colocados pela historiadora Angela de Cas- tro Gomes, tem como um de seus pontos centrais a/o •(A) convergência sobre o caráter manipulatório de líderes políticos como Getúlio Vargas. discussão sobre a capacidade de ação autô- oma da classe trabalhadora diante do Estado, (C) desaparecimento de lideranças ditas populis- tas após o golpe civil-militar de 1964. X (D) ofirmação da peculiaridade da experiência brasileira frente aos países da América Latina. t (E) imprecisão da categoria de populismo para apreender trajetórias nacionais particulares. QUESTÄO 21 https://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ACommunist countries.PNG. Acesso em 14 de novembro de 2017. O mapa acima indica os países que, ao longo do século XX, se declararam comunistas. Coloca -se, então, como uma representação do processo de expansão dessa ideologia caracterizado pela(pelo) (A) construção de um modelo único de comunismo baseado na experiência da União Soviética. Y 8)articulação dos ideais antimperialista e comunista nos continentes africano e asiático. LI (C) força das revoluções populares lideradas por operários nos países do leste europeu. (D) dificuldade de enraizamento das ideias comunistas nas sociedades latinoamericanas. X (E) imposição da autoridade soviética em todos os estados declarados marxistas-leninistas. Y QUESTĀO 22 "A história anda sobre dois pés: o da liberdade e o da necessidade. Se considerarmos a história na sua duracão e na sua totalidade, compreenderemos que há, simultaneamente, continuidade e ruptura". KI- -ZERBO, Joseph. Para quando a Africa?: entrevista com René Holenstein. Rio de Janeiro: Pallas, 2006. p.17. "Aos olhos dos combatentes pela independência, a ruptura definitiva do nexO colonial era condição prévia para toda e qualquer tentativa posterior de reorganização econômica e política do continente. " M'BOKOLO, Elikia. Africa Negra; história e civilizações. Tomo Il (do século XIX aos nossos dias). Salvador: EDUFBA; São Paulo: Casa das Africas, 201 1, p. 630. Considerando o exposto nos dois textos acima, é possivel identiticar dois processos históricos fundamen- tais na segunda metade do século XX: (A) fim do tráfico atlâ ntico de africanos cativos e a resistência à conquista colonial. C80obienção da independência e a manutenção de uma submissão econômica, - (C) vitória sobre as guerrilhas e o fim dos conflitos étnicos nos estados nacionais. (D) participação na economia globalizada e a superação da crise do petróleo. X (E) rompimento com a bipolaridade na Guerra Fria e a opção política pelo marxismo, x QUESTĀO 23 A charge do cartunista Lan aborda o tema das dis- cUSsões sobre as reformas de base, no governo de João Goulart. Nela, estão presentes três persona- gens centrais na cena política brasileira do perí- odo: no alto, o presidente João Goulart; abaixo, à esquerda, o então deputado Leonel Brizola e, abaixo, à direita, o governador do antigo estado da Guanabara, Carlos Laçerda. A interpretação da charge põe em relevo as posi- ções dessas lideranças em relação ao debate das reformas, indicando a(o) ATUALIDADE NATEJIÁTICA E Os SEUS INTÉRPRETES R+R-R REFORMA ilsEa REFORA costfucias) REFORMA AGRARA Revcita REFORMAS ZERO ZERG ZERO, Lon, 5.6.1963, Jornal do Brasil. Fonte: Hemeroteca Pú- blica de Minas Gerais. In: MOTTA, Rodrigo Patto Só. Jango e o golpe de 1964 na caricatura.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. o (A) uniốo dos líderes trabalhistas em torno do en- caminhamento das reformas de base através da arena parlamentare partidária. (B) aproximação entre o campo político conservg- dor, representado pela UDN, e lideranças modera- das do governo Joao Goulart. |(C) exigência das Ligos Camponesas e da Confe- deração Nacional dos Trabalhadores na Agricultu- ra. da realizaçáo da reforma agrária. KISemergência de uma frente de esquerda mais fadical que defendia a mobilização social como forma de pressáo sobre o governo. (E) atuação constante dos Estados Unidos no forta- lecimento das correntes políticas e sociais de opo- siçáo às reformas de base. QUESTĀO 24 "Segregação formal e informal, linchamento e violência policial, discriminação no emprego, na educação e nos serviços públicos, falta de direi- tos políiticos, pobreza extrema - tudo isso caracte- rizava a vida de negros nos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. Inundados com as mensagens de liberdade e prosperidade do discur- so oficial e popular alimentado nessas décadas, mas não desfrutando plenamente do progresso econômico e social, negros construíram o mais im- portante movimento social na história dos Estados Unidos, o 'movimento por direitos civis. Essa fase da luta negra começoua chamar inicial- mente a atenção com os protestos bem-s -sUcedidos contra a segregação formal nos serviços públicos no estado sulista do Alabama em 1955 liderado pela corajosa ativista de base, Rosa Parks. Com o tempo, ampliou-se e produziu líderes como o po- deroso orador Dr. Martin Luther King Junior, um pastor batista da Geórgia, que fundou a Conferên- cia de Liderança Cristā, em 1957, para coordenar e avançar a luta por direitos baseada na 'deso- bediência civil', uma forma de resistência pacifis- ta, cujo pioneiro havia sido o nacionalista indiano Mahatmna Gandhi. Luther King seria o mais impor- tante líder do movimento, cultivandouma politica fortemente moral e religiosa que apelava à retóri- ca americana do valor da liberdade bem como à da justiça social bíblica. Pressionado por ativistas e simpatizantes do movimento liderado por Luther King e preocupado com os efeitos negativos das crises raciais na opinião mundial, o governo de Presidente Johnson estabeleceu vários atos legisla- tivos, em 1964-1967, proibindo discriminação no emprego, nos serviços publicos e nas eleições. Na memória popular e jornalística e na historiografia convencional, o movimento foi limitado a essa luta respeitávele religiosa por direitos políticos formais. " PURDY, Sean. Direitos civis e contracultura nos EUA - Apresentação. http://anphlac.fflch.usp. br/ direitos-civis-eua-apresentacao. Acesso em 16 de novembro de 2017 Nos últimos tempos, têm surgido novas perspecti- vas de estudo sobre o movimento dos direitos civis nos Estados Unidos que ressoltam alo) (diversidade de seus agentes e formas de atua- çoo e as reivindicações de cunho econômico. L (B) importância da conquista do direito de voto para o combate à discriminação racial. X (C) ausência de alianças com movimentos sociais organizados pela população branca. (D) silêncio das organizações negras diante de questões de politica externa dos Estados Unidos.t e (E) crítica às políticas de ação afirmativa como for- ma de reduzir a desigualdade racial. QUESTÃO 25 "As vitórias de partidos de extrema direita na Euro- pa e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos são lidas como sinal de cres- cimento da onda conservadora ao redor do mun- do. A força eleitoral do deputado Jair Bolsonaro (PSC), pré-candidato à presidência da República, e as manifestações que levaram ao fechamento de exposições de arte no Brasil reforçam a sensação de que há um avanço do conservadorismo tam- bém no Brasil. Os resultados de duas pesquisas realizadas em 2017, no entanto, sugerem que a população brasileira, como um todo, não é tão conservadora quanto se pensa. [...] O que é o 'conservadorismo' O conservadorismo é parte de uma tradição antiga de pensamento que defende a conservação de ins- tituições e normas sociais da forma que estão ou o retorno a como elas eram no passado. Sua origem remonta ao século 18, período em que revoluções burguesas eclodiram ao redor do mundo e deram início à transiçõo de monarquias absolutistas parao Estado de Direito moderno que conhecemos hoje. Na época, pensadores e defensores do retorno à monarquia ficaram conhecidos como conser- vadores. Ao longo do tempo, o conservadorismo passou por diversas fases, razão pela qual a atual propagação dessas ideias é classificada como "ne- oconservadorismo" - oU, novo conservadorismo. Em entrevista concedida ao Nexo em setermbro de 2017, Carlos Gustavo Poggio, professor de relações internacionais da PUC, disse que movimentos neo- conservadores sentem profundo desconforto com mudanças que são associadas à modernidade. De acordo com Poggio, para retornara um passa- do nostálgico, grupos neoconservadores recorrem a táticas autoritárias e xenófobas." Qual o nível de conservadorismo do brasileiro. https://www. nexojornal.com.br/expresso/2 0 17/11/25/Qual-o- -n%C3%ADvel-de-conservadorismo-do-brasileiro. Acesso em 25 de novembro de 2017. Considerando as afirmações contidas no texto aci- ma, nos dias atuais as forças sociais conservadoras defendem a(o) (A) não intervenção do Estado na ordem econômi- ca e social. (B) abandono do liberalismo como ideologia po- Iítica. (C) combate à introdução das novas tecnologias de informação na escola. (2manutenção de configurações familiares tradi- Cionais. V (E) fortalecimento do pensamento multiculturalista.
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