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FICHAMENTO
NOME: BRUNA CC RIBEIRO	 RA: T711CF5			TURMA:PS7A33 
CAMPUS: TATUAPÉ PROFESSOR (A): IANÁ DE SOUZA PEREIRA
TÍTULO: A HISTÓRIA DO EXAMINANDO
REFERÊNCIA:  CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico - V. 5 Porto Alegre: Artmed, 2008, 678 p.
SÍNTESE:
A história e o exame do estado mental do paciente também colaboram como recursos básicos de um diagnóstico e se desenvolvem, como outras interações clínicas, dentro de uma entrevista. No modelo psicológico, a história e o exame do paciente permitem a coleta de subsídios introdutórios que serviram de base durante o processo de psicodiagnóstico. Todavia, em alguns casos, o psicólogo pondera-se restringir à utilização desses recursos, dependendo das condições do paciente e/ou objetivos do exame. 
 Por exemplo, há pacientes que não são testáveis, dado o grau de comprometimento das funções do ego ou das funções cognitivas. Quanto mais grave o estado do paciente, mais o trabalho do psicólogo se assemelhará ao do psiquiatra, em que o objetivo da avaliação será descritivo ou de classificação. Embora, ainda dependendo dos objetivos, a tarefa do psicólogo pode se restringir à história e ao exame do paciente, sem a administração de testes, se pretende apenas chegar a uma avaliação compreensiva com vistas a uma intervenção terapêutica imediata.
 Como história, pode-se compreender a história pessoal ou anamnese, a história clínica ou história da doença atual e, ainda, a avaliação psicodinâmica, que explorará a perspectiva histórica para compreender a problemática atual dentro de um contexto vital de desenvolvimento. A distinção que se faz desses itens abarca o sentido didático, sendo também utilizada para sistematizar informações ou organiza-la.
À medida que o paciente relata a sua história, o clínico tem condições de avaliar alguns aspectos que constam do exame do estado mental. Assim, o primeiro contato com o paciente, permitirá não somente descrever a sua aparência, como observar detalhes de seu comportamento, isto é, sobre atenção, concentração e pensamentos, e possíveis sintomas emergente na história clínica podem ser relatados no exame. 
 Da mesma maneira, a anamnese envolve um levantamento normativo do desenvolvimento, embora, dependendo dos objetivos do exame, pode ser de pouca ou nenhuma utilidade se os padrões de comportamento emergentes ao longo da infância não forem focalizados em sua significação dinâmica. Conforme sua carga de experiência, o psicólogo perceberá que as várias perspectivas são áreas de informação tão integradas, que se tornam mais produtivo não as separar, na prática, completando os dados com perguntas suplementares.
A história clínica pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de alterações comportamentais, em uma determinada época, e a sua evolução até o momento atual, que habitualmente é entendido como a ocasião em que o exame foi solicitado. Geralmente o paciente não consegue determinar o início de seus problemas, ou seja, teremos que examinar a sua história pessoal, de maneira a identificar quando ou como começaram a se configurar as dificuldades. 
Da mesma forma, embora, teoricamente, a história clínica termine com o encaminhamento, há situações em que se registra uma continuidade Exploradas as circunstâncias do encaminhamento, parece importante registrar as queixas literalmente, mesmo que o paciente negue absolutamente. Caso o paciente negue, pode se tratar de uma posição defensiva, ou ele pode estar falando a verdade, se considerarmos que certos encaminhamentos ocorrem por pressão do meio antes comportamentos não aceitáveis. 
Determinado o início da história clínica e de seus cursos, ainda é necessário um levantamento da sintomatologia e das condições de vida do paciente, no momento atual, em várias áreas. É importante examinar as atitudes das outras pessoas, investigar a rede social com que conta para poio etc. A condução da entrevista pode ser mais ou menos, diretiva, dependendo de características do paciente e das preferências do psicólogo. De qualquer modo, espera-se que o psicólogo encerre essa etapa com a convicção de que realmente foram abordados todos os pontos essenciais sobre a emergência da problemática.
A história pessoal ou anamnse pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial, em que a problemática atual enquadra e ganha significação. A anamnese, geralmente, é delineada de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso. Um enfoque puramente normativo pode ter sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento; caso contrário, muitas vezes esses dados podem ser resumidos. Dessa maneira, a história pessoal deve ser enfocada conforme os objetivos. É praticamente impossível coletar dados completos sobre a vida de um paciente, porém, no momento em que se tem a queixa e a história clínica, há condições para definir a estruturada história pessoal necessária.
Assim, é importante associar a perspectiva histórica a uma abordagem dinâmica. Dependendo da problemática, certas áreas deverão ser mais exploradas do que outros. Tópicos que são importantes para serem explorados: Contexto familiar; História pré natal e perinatal; primeira infância (0-3 anos); Infância intermediária (3-11 anos); Puberdade e adolescência; Idade adulta; Fontes subsidiárias.
No caso da avaliação dinâmica, em casos muito específicos, em que o objetivo diagnóstico é bastante circunscrito. A avaliação dinâmica é realizada geralmente integrada com a história. Pretende-se colocar a problemático presente numa perspectiva história, que permita compreender o transtorno dentro de um processo vital, em um contexto temporal, afetivo e social. Desse modo, não se analisam os efeitos especiais de um e outro acontecimento, como também suas interações. Os acontecimentos também devem ser entendidos em função da época em que ocorreram, pois, sua repercussão psicodinâmica pode ser intensificada em meio a uma crise de desenvolvimento, e eventualmente agravada por vulnerabilidade no desenvolvimento anterior.
Devemos lembrar, por outro lado, que todo comportamento é uma tentativa de adaptação, adaptação atual, que traz o paciente a nós, está baseada em grande parte em modos aprendidos mais antigos de se adaptar aos problemas. Como os padrões psicodinâmicos tendem a se repetir, devemos entender a situação atual em termos de denominadores comuns, na vida do paciente, ou, mais especificamente, no conteúdo de eventos perturbadores e de reações passadas correlatas. Isso significa que, a partir do quadro atual do paciente, se pode levantar uma série de hipóteses etiológicas, com base em pressupostos teóricos, o que deve ser justificados por dados históricos.
FICHAMENTO
 
NOME: BRUNA CC RIBEIRO
 
 
RA:
 
T711CF5
 
 
TURMA:
PS7A33 
 
CAMPUS: TATUAPÉ PROFESSOR (A): IANÁ DE SOUZA PEREIRA
 
TÍTULO:
 
A HISTÓRIA DO EXAMINANDO
 
REFERÊNCIA:
 
 
CUNHA, Jurema 
Alcides.
 
Psicodiagnóstico 
-
 
V.
 
5 Porto Alegre: Artmed, 2008, 678 p
.
 
SÍNTESE
:
 
A história e o exame do 
estado mental do paciente
 
também colaboram
 
como
 
recursos 
básicos de um
 
diagnóstico e se desenvolvem, como outras
 
interações 
clínicas,
 
dentro de 
uma entrevista
. 
No modelo
 
psicológico, a história e o exame do
 
paciente 
permitem a
 
coleta 
de subsídios
 
introdutórios
 
que
 
serviram de base durante 
o 
processo
 
de
 
psicodiagnóstico.
 
Todavia, em alguns
 
casos, 
o
 
psicólogo 
pondera
-
se restringir à ut
ilização desses recursos
, 
dependendo das condições do paciente e
/
ou objetivos
 
do exame. 
 
 
Por exemplo
,
 
há pacientes que não são testáveis
,
 
dado 
o grau de comprometimento 
das funções do ego
 
ou das funções cognitivas
. 
Quanto mais
 
grave o
 
estado do paciente, 
mais o trabalho do
 
psicólogo se assemelhará ao do psiquiatra
, em queo objetivo
 
da
 
a
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á
 
descritivo ou de classificação. 
Embora
, 
ainda dependendo
 
dos objetivos
, a
 
tarefa do psicólogo pode se restringir à história e ao
 
exame 
do paciente
, sem 
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inistração
 
de testes
, 
se pretende apenas chegar a uma avaliação
 
compreensiva com vistas a uma 
intervenção
 
terapêutica imediata.
 
 
C
omo história, pode
-
se compreender a história
 
pessoal ou anamnese, a história 
clínica ou história da
 
doença atual e, 
ainda, a avaliação psicodinâmica, que
 
explor
ará
 
a 
perspectiva histórica para
 
compreender
 
a
 
problemática atual dentro de um
 
contexto vital de 
desenvolvimento. 
A distinção que se faz desses itens abarca
 
o
 
sentido
 
didático, sendo 
também utilizada para sistema
tizar
 
informações ou organiza
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la
.
 
À medida que o paciente
 
relata 
a sua história, o
 
clínico tem condições de avaliar 
alguns aspectos que
 
constam do exame do estado mental
.
 
Assim, o primeiro contato com o 
paciente
, 
permitirá não somente descrever a sua aparê
ncia
,
 
como observar detalhes de seu 
comportamento, isto
 
é, sobre atenção, concentração e pensamentos, e possíveis
 
sintomas 
emergente na história clínica podem ser
 
relatados no exame. 
 
 
Da mesma maneira, a anamnese envolve um
 
levantamento 
normativo do 
desenvolvimento
,
 
embora,
 
dependendo dos objetivos do exame, pode ser de
 
pouca ou 
nenhuma utilidade se os padrões de
 
comportamento emergentes ao longo da infância não
 
FICHAMENTO 
NOME: BRUNA CC RIBEIRO RA: T711CF5 TURMA:PS7A33 
CAMPUS: TATUAPÉ PROFESSOR (A): IANÁ DE SOUZA PEREIRA 
TÍTULO: A HISTÓRIA DO EXAMINANDO 
REFERÊNCIA: CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico - V. 5 Porto Alegre: Artmed, 2008, 678 p. 
SÍNTESE: 
A história e o exame do estado mental do paciente também colaboram como recursos 
básicos de um diagnóstico e se desenvolvem, como outras interações clínicas, dentro de 
uma entrevista. No modelo psicológico, a história e o exame do paciente permitem a coleta 
de subsídios introdutórios que serviram de base durante o processo de psicodiagnóstico. 
Todavia, em alguns casos, o psicólogo pondera-se restringir à utilização desses recursos, 
dependendo das condições do paciente e/ou objetivos do exame. 
 Por exemplo, há pacientes que não são testáveis, dado o grau de comprometimento 
das funções do ego ou das funções cognitivas. Quanto mais grave o estado do paciente, 
mais o trabalho do psicólogo se assemelhará ao do psiquiatra, em que o objetivo da 
avaliação será descritivo ou de classificação. Embora, ainda dependendo dos objetivos, a 
tarefa do psicólogo pode se restringir à história e ao exame do paciente, sem a administração 
de testes, se pretende apenas chegar a uma avaliação compreensiva com vistas a uma 
intervenção terapêutica imediata. 
 Como história, pode-se compreender a história pessoal ou anamnese, a história 
clínica ou história da doença atual e, ainda, a avaliação psicodinâmica, que explorará a 
perspectiva histórica para compreender a problemática atual dentro de um contexto vital de 
desenvolvimento. A distinção que se faz desses itens abarca o sentido didático, sendo 
também utilizada para sistematizar informações ou organiza-la. 
À medida que o paciente relata a sua história, o clínico tem condições de avaliar 
alguns aspectos que constam do exame do estado mental. Assim, o primeiro contato com o 
paciente, permitirá não somente descrever a sua aparência, como observar detalhes de seu 
comportamento, isto é, sobre atenção, concentração e pensamentos, e possíveis sintomas 
emergente na história clínica podem ser relatados no exame. 
 Da mesma maneira, a anamnese envolve um levantamento normativo do 
desenvolvimento, embora, dependendo dos objetivos do exame, pode ser de pouca ou 
nenhuma utilidade se os padrões de comportamento emergentes ao longo da infância não

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