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Auditoria

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AUDITORIA
DIVERSOS TEMAS 
1 – Características e 
conceitos da auditoria
Segundo Attie (2018), a Contabilidade tem com fim
precípuo promover meios informativos e de controle,
por meio da coleta de dados ocorridos na empresa,
que tenham ou possam ter impactos que causaram
variações em sua posição patrimonial. A
Contabilidade é o instrumento de medição e
avaliação do patrimônio e dos resultados auferidos
pela gestão da Administração da entidade.
A metodologia contábil consiste na captação,
classificação, cálculos das operações caracterizadas
pela documentação interna ou externa, registrados
de forma permanente, armazenados e compilados de
acordo com a natureza e homogeneidade dos
eventos e fatos administrativos para uma melhor
análise e interpretação das informações contidas nas
demonstrações contábeis.
AUDITORIA
Algumas dúvidas ...
O que entende-se por 
Auditoria Externa? 
O que entende-se por 
Auditoria Interna?
Qual é o objetivo da 
auditoria?
Qualquer pessoa pode 
realizar auditoria?
AUDITORIA
Respostas possíveis ...
Auditoria externa é uma técnica 
contábil, através da qual são 
examinados os registros contábeis e 
documentos da entidade, emitindo-
se relatório com a opinião da 
auditoria. A auditoria interna avalia 
o controle das principais áreas das 
empresas, buscando protegê-las 
contra situações propiciadoras de 
fraudes, simulações e desfalques. 
AUDITORIA
Respostas possíveis ...
O objetivo da auditoria é o 
fortalecimento das Demonstrações 
Contábeis, com o intuito de prevenir 
incorreções e fraudes societárias, 
comerciais, fiscais e trabalhistas. Os 
trabalhos são executados por 
profissionais de auditoria, que 
ganham importância na medida em 
que são executados com clareza, 
profissionalismo e transparência.
AUDITORIA
O exame de auditoria deve ser efetuado
de acordo com as normas de auditoria,
inclusive quanto às provas nos registros
contábeis e aos procedimentos de
auditoria julgados necessários nas
circunstâncias.
Dessa forma, o objeto principal da
auditoria pode ser descrito, em linhas
gerais, como sendo o processo pelo qual o
auditor se certifica da veracidade das
demonstrações financeiras preparadas
pela companhia auditada. Não é objeto
da auditoria sugerir providências para
evitar fraudes.
AUDITORIA
Divisão das NBC´s
•As Normas Brasileiras de Contabilidade se dividem
em profissionais (NBCP) e técnicas (NBC-T). Para
cada norma, haverá várias resoluções. A primeira
resolução aprova e as posteriores a alteram ou a
revogam.
•As Normas Profissionais estabelecem regras do
exercício profissional e classificam-se em:
•1-NBC PG - Geral
•2-NBC PA - do Auditor Independente
•3-NBC PI - do Auditor Interno
•4-NBC PP - do Perito
A estrutura das Normas Brasileiras de
Contabilidade foi definida através da
Resolução CFC 1.328/2011
APS
A NBC T12 é uma norma brasileira
de contabilidade intitulada
AUDITORIA INTERNA. Estas normas
estabelecem os conceitos e as regras
gerais de execução dos trabalhos e
de emissão de relatórios na auditoria
interna, entendida como o conjunto
de procedimentos técnicos que tem
por objetivo examinar a integridade,
adequação e eficácia dos controles
internos, contábeis e administrativos
da entidade, inclusive quanto às
informações físicas geradas.
Normas técnicas de auditoria – NBC T12
Normas de auditoria interna – NBC T12 - principais tópicos
-CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INTERNA
-PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA
-PAPÉIS DE TRABALHO
-FRAUDE E ERRO
-PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA
-APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA
-DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA
-AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA
-PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS – PED
A NBC T11 é uma norma brasileira de
contabilidade intitulada AUDITORIA
INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS. Esta norma diz respeito ao
conjunto de procedimentos técnicos que tem
por objetivo a emissão de parecer sobre a
adequação das demonstrações contábeis e se
as mesmas representam a posição patrimonial
e financeira, o resultado das operações, as
mutações do patrimônio líquido e as origens e
aplicações de recursos da entidade auditada,
consoante as Normas Brasileiras de
Contabilidade e a legislação específica, no que
for pertinente.
Normas técnicas de auditoria – NBC T11
Normas de auditoria independente – NBC T11 - principais tópicos
-CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE
-PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
-PAPÉIS DE TRABALHO
-FRAUDE E ERRO
-PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
-RELEVÂNCIA
-RISCO DE AUDITORIA
-SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE
-ESTUDO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL E DE CONTROLES INTERNOS
-APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
-DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA
-CONTINUIDADE NORMAL DAS ATIVIDADES DA ENTIDADE
Normas de auditoria independente – NBC T11 - principais tópicos
-AMOSTRAGEM
-PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS – PED
-ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
-TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
-TRANSAÇÕES E EVENTOS SUBSEQÜENTES
-CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
-CONTINGÊNCIAS
-NORMAS DO PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
-PARECER SEM RESSALVA
-MODELO DE PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Normas de auditoria independente – NBC T11 - principais tópicos
-CIRCUNSTÂNCIAS QUE IMPEDEM A EMISSÃO DO PARECER SEM 
RESSALVA
-PARECER COM RESSALVA
-PARECER ADVERSO
-PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
-INCERTEZA
-INFORMAÇÕES RELEVANTES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
-PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE CONTROLADAS 
E/OU COLIGADAS SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES
-PARECER SOBRE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONDENSADAS
-DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NÃO-AUDITADAS
NBC TA Estrutura Conceitual
NBC TA Estrutura Conceitual
Fonte: https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/
NBC TA Estrutura Conceitual
Normas profissionais de auditoria
NBC TA Estrutura Conceitual
Da mesma forma que para as normas de contabilidade (NBC TG) existe a NBC TG 00 –
Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, para as normas de auditoria (NBC TA)
existe a NBC TA Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração.
O objetivo da Estrutura Conceitual é facilitar o entendimento dos elementos e objetivos
dos trabalhos de asseguração.
A NBC TA Estrutura Conceitual não é uma norma e, por conseguinte, não estabelece
nenhum requisito (nem princípios básicos ou procedimentos essenciais) para a realização
de auditorias, revisões ou outros trabalhos de asseguração.
Um relatório de asseguração não pode, portanto, afirmar que o trabalho foi conduzido de
acordo com a NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, devendo se referir às normas de
asseguração aplicáveis.
As normas de asseguração possuem objetivos, requerimentos, aplicações e outros
materiais explicativos, introduções e definições que são consistentes com esta estrutura e
devem ser aplicados em auditorias, revisões e outros trabalhos de asseguração.
NBC TA Estrutura Conceitual
O conceito de Trabalho de
Asseguração é o trabalho no qual
o auditor independente visa
obter evidências apropriadas e
suficientes para expressar sua
conclusão, de forma a aumentar o
grau de confiança dos usuários
previstos sobre o resultado da
mensuração ou avaliação do
objeto, de acordo com os critérios
que sejam aplicáveis.
NBC TA Estrutura Conceitual
Existem dois tipos de trabalho de asseguração. O Trabalho de asseguração razoável e 
trabalho de asseguração limitada.
No trabalho de asseguração razoável, o auditor independente reduz o risco do trabalho 
para um nível aceitavelmente baixo nas circunstâncias do trabalho como base para a sua 
conclusão. A conclusão do auditor independente é expressa de forma que transmita a sua 
opinião sobre o resultado da mensuração ou avaliação de determinado objeto de acordo 
com os critérios aplicáveis.
No trabalho de asseguração limitada, o auditor independente reduz o risco do trabalho 
para um nível que é aceitável nas circunstâncias do trabalho, mas que ainda é maior do 
que para um trabalho de asseguração razoável.
Dessa forma, sua conclusão deve transmitir se, com base nos procedimentos realizados e 
evidênciasobtidas, algum assunto chegou ao seu conhecimento de forma a levá-lo a 
acreditar que a informação do objeto está relevantemente distorcida.
NBC TA Estrutura Conceitual
Opinião positiva x Opinião Negativa.
A NBC TA Estrutura Conceitual fala sobre os tipos de opinião nos trabalhos
de asseguração.
Na opinião positiva o auditor informa de forma direta que as demonstrações
contábeis estão livres de distorções relevantes.
Já a opinião negativa, informa o usuário de que não chegou ao auditor
nenhum fato que o leve a acreditar que as demonstrações contábeis estão
relevantemente distorcidas.
Nem todo trabalho do auditor é trabalho de asseguração.
Outros trabalhos frequentemente realizados que não são de asseguração,
não são abrangidos por esta estrutura.
Estruturação das Normas Técnicas e Profissionais do 
Auditor Independente
Attie (2012) entende que a auditoria é uma profissão recente,
criada a partir de 1934 por meio da Security and Exchange
Commission, mais conhecida como SEC, ou Comissão de Valores
Mobiliários dos Estados Unidos.
A auditoria passou a ter maior importância, após sua obrigação nas
empresas com capital aberto na Bolsa de Valores, com o intuito de
dar maior credibilidade as suas Demonstrações Contábeis.
Órgãos Reguladores no Brasil
.
No Brasil a evolução da auditoria no
Brasil ocorreu principalmente devido à
chegada de filiais e subsidiárias de
empresas estrangeiras, à evolução do
mercado de capitais a partir de 1965, à
criação da Comissão de Valores
Mobiliários - CVM em 1976, à Lei
6404/76, à Instrução Normativa
308/99 da CVM, às resoluções do
Conselho Federal de Contabilidade -
CFC e do Banco Central do Brasil -
Bacen.
Órgãos Reguladores no Brasil
No Brasil as atividades das empresas de auditoria são
regulamentadas principalmente pelos órgãos a seguir:
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;
• Bacen – Banco Central do Brasil;
• Ibracon – Instituto Brasileiro de Contadores;
• CFC - Conselho Federal de Contabilidade; e
• CRC - Conselho Regional de Contabilidade;
Órgãos Reguladores no Brasil
CVM
Criada por meio da Lei nº 6.385/76, a
CVM é uma autarquia vinculada ao
Ministério da Economia (antigo Ministério
da Fazenda), responsável por
regulamentar o mercado financeiro e
com o principal objetivo de conciliar os
interesses de investidores e empresas
de capital aberto na bolsa de valores.
Órgãos Reguladores no Brasil
SUSEP
A SUSEP é uma autarquia da
Administração Pública Central
Brasileira, responsável pela
autorização, controle e fiscalização dos
mercados de seguros, previdência
complementar aberta, capitalização e
resseguros no Brasil.
Órgãos Reguladores no Brasil
BACEN
Criado em 1964, o Bacen é uma autarquia
federal autônoma, responsável pela política
monetária do Brasil. Ela é responsável pela
regulamentação das instituições financeiras,
portanto, qualquer instituição financeira que
queira atuar no Brasil, deve ser autorizada pelo
Bacen.
Órgãos Reguladores no Brasil
IBRACON
O Ibracon, surgiu inicialmente em 1971 com o nome de Instituto
dos Auditores Independentes do Brasil – IAIB, com o objetivo de
ser um órgão de representatividade dos profissionais de auditoria,
mais tarde em 1982, teve seu nome alterado para Ibracon,
abrangendo as atividades de auditores, contadores e estudantes
de contabilidade.
Órgãos Reguladores no Brasil
CRC
O Conselho Regional de Contabilidade,
criado por meio do Decreto-Lei 9.295/46
tem por objetivo estabelecer normas e
princípios a serem seguidos pelos
profissionais de contabilidade.
Órgãos Reguladores no Brasil
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial
Corporativa, criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, e tem como
finalidade orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão
contábil, além de ter aprovado as Normas Brasileiras Técnicas de
Contabilidade – NBC TA, em consonância com as Normas
Internacionais de Auditoria, emitidas pela Federação
Internacional de Contabilidade. (IFAC – International Federation
of Accountants).
Órgãos Reguladores no Exterior
No Brasil atividades das empresas de auditoria são
regulamentadas principalmente pelos órgãos a seguir:
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;
• Bacen – Banco Central do Brasil;
• Ibracon – Instituto Brasileiro de Contadores;
• CFC - Conselho Federal de Contabilidade; e
• CRC - Conselho Regional de Contabilidade;
Órgãos Reguladores no Brasil
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial
Corporativa, criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, e tem como
finalidade orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão
contábil, além de ter aprovado as Normas Brasileiras Técnicas de
Contabilidade – NBC TA, em consonância com as Normas
Internacionais de Auditoria, emitidas pela Federação
Internacional de Contabilidade. (IFAC – International Federation
of Accountants).
Órgãos Reguladores no Brasil
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial
Corporativa, criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, e tem como
finalidade orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão
contábil, além de ter aprovado as Normas Brasileiras Técnicas de
Contabilidade – NBC TA, em consonância com as Normas
Internacionais de Auditoria, emitidas pela Federação
Internacional de Contabilidade. (IFAC – International Federation
of Accountants).
Órgãos Reguladores no Brasil
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial
Corporativa, criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, e tem como
finalidade orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão
contábil, além de ter aprovado as Normas Brasileiras Técnicas de
Contabilidade – NBC TA, em consonância com as Normas
Internacionais de Auditoria, emitidas pela Federação
Internacional de Contabilidade. (IFAC – International Federation
of Accountants).
Órgãos Reguladores no Exterior
No Exterior as atividades das empresas de auditoria são
regulamentadas principalmente pelos órgãos a seguir:
• IFAC - International Federataion of Accountants;
• SEC – Securities and Exchange Commission;
• AICPA – American Institute of Certified Public Accountants;
• ISAR – International Standards of Accounting and Reporting;
• IASB – International Accounting Standards Board; e
• PCAOB – Public Company Accounting Oversight Board.
Órgãos Reguladores no Exterior
IFAC
A Federação Internacional de Contadores – IFAC, tem como
objetivo:
✓Organização mundial da profissão de auditoria destinada ao
interesse público;
✓Fortificar a profissão e contribuir para o desenvolvimento de
economias internacionais;
✓Estabelece normas internacionais de auditoria e segurança;
✓Estabelece normas de ética e outras instruções para o setor
governamental; e
✓Orienta e encoraja o desempenho de alta qualidade para os
profissionais de auditoria.
Órgãos Reguladores no Exterior
SEC
A SEC é uma agência americana independente, responsável
por proteger os investidores do mercado de capitais e manter
o funcionamento justo dos mercados e valores mobiliários.
Órgãos Reguladores no Exterior
AICPA
O AICPA criação de regras e estabelecimento de normas e atua
como defensora de órgãos legislativos, grupos de interesse
público e outras organizações profissionais. O AICPA desenvolve
padrões para auditorias de empresas privadas e outros serviços
por CPAs.
Órgãos Reguladores no Exterior
ISAR
O ISAR auxilia os países em desenvolvimento e economias
emergentes para aplicar as melhores práticas de transparência
corporativa e contabilidade, a fim de facilitar os fluxos de
investimento e desenvolvimento econômico.
Órgãos Reguladores no Exterior
ISAR
O ISAR auxilia os países em desenvolvimento e economias
emergentes para aplicar as melhores práticas de transparência
corporativa e contabilidade, a fim de facilitar os fluxos de
investimento e desenvolvimento econômico.
Órgãos Reguladores no Exterior
IASB
O IASB tem como objetivo desenvolver, com base em princípios
claramentearticulados, um conjunto único de normas de
contabilidade de alta qualidade, compreensíveis, exequíveis e
aceitáveis globalmente.
Órgãos Reguladores no Exterior
PCAOB
O PCAOB é uma entidade privada sem fins lucrativos, subordinado
a SEC e tem como finalidade coibir os desvios de condutas e
falhas nos trabalhos de auditoria visando garantir a segurança do
mercado de valores mobiliários americano.
“A auditoria interna constitui um conjunto de procedimentos técnicos que tem por 
objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e 
das informações físicas, contábeis e financeiras, operacionais da entidade”.
Conselho Federal de Contabilidade.
Para atender os seus objetivos, é importante desempenhar as seguintes 
atividades:
• revisar e avaliar a eficácia dos controles internos financeiro, operacional e 
contábil;
• verificar o cumprimento das normas vigentes e dos planos e procedimentos;
• verificar se os controles sobre os ativos da empresa estão adequadamente 
protegidos;
• verificar o grau de confiança das informações e dados contábeis preparados 
pela empresa;
• avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização.
Auditoria interna
Auditoria interna
Constitui-se parte integrante das estruturas organizacionais, possuindo funções 
específicas e independentes, abrangendo os seguintes aspectos:
• exame, comprovação, análise, avaliação, recomendação, assessoria e 
informações relativas à estrutura da organização;
• análise dos fluxos operacionais, sistemas de processamento, registro e dados 
contábeis e financeiros;
• apreciação dos planos, orçamentos, normas, metas, objetivos e regulamentos 
da empresa.
- Auditoria de gestão
- Auditoria de acompanhamento de processos
- Auditoria em sistemas e processamento eletrônico de dados
- Auditoria contábil-financeira
- Auditoria especial
“A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva, que presta 
serviços de avaliação e de consultoria e tem como objetivo adicionar valor e 
melhorar as operações de uma organização. A auditoria auxilia a organização 
a alcançar seus objetivos por meio de uma abordagem sistemática e 
disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gestão 
e risco, controle e governança corporativa.” IIA
Auditoria interna
Diferenças entre auditoria Independente ou Externa, 
interna ou operacional e Auditoria da Fazenda
Diferenças entre auditoria Independente ou 
Externa, interna ou operacional e 
Auditoria da Fazenda
APLICAÇÃO DOS TESTES
Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve 
considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos:
1 - inspeção - exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;
2 - observação - acompanhamento de processo ou de procedimento 
quando de sua execução;
3 - investigação e confirmação - obtenção de informações junto a 
pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da 
entidade;
Procedimentos de auditoria interna ou operacional
APLICAÇÃO DOS TESTES
Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve 
considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos:
4 - cálculo - conferência da exatidão aritmética de documentos 
comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras 
circunstâncias;
5 - revisão analítica - verificação do comportamento de valores 
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou 
outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências 
atípicas.
Procedimentos de auditoria interna ou operacional
O CIA é a principal certificação para auditores internos e a
designação que o The IIA recomenda que todos os auditores
internos busquem e obtenham. O CIA não apenas demonstra
sua credibilidade como profissional de Auditoria Interna, mas
também lhe dá uma vantagem competitiva sobre seus colegas.
O CIA é um exame de três partes que abrange os
conhecimentos, habilidades e capacidades que os auditores
internos de hoje devem demonstrar para alcançar o sucesso.
Para detalhes sobre os tópicos abordados nas três partes do
exame CIA, consulte o conteúdo programático.
Certificação para auditores internos
Para ingressar no programa de certificação CIA é necessário atender pelo menos um 
dos requisitos abaixo:
a) Bacharelado ou equivalente (pós-graduação, mestrado ou doutorado), OU;
b) Possuir certificação praticante de auditoria interna (IAP), OU;
c) Possuir pelo menos cinco anos na área de auditoria interna.
Os candidatos não serão certificados até que o requisito de experiência seja cumprido 
dentro do período de elegibilidade do programa. Áreas correlatas aceitas como 
experiência de trabalho:
•Auditoria Interna
•Garantia da qualidade
•Gestão de Riscos
•Auditoria/Avaliação/Disciplinas
•Conformidade
•Auditoria Externa
•Controle Interno
ACORDO PEDAGÓGICO –2023-2
✓ Horário das aulas das 19:00 as 21:50 (terças-feiras);
✓ Intervalo das 20:30 as 20:50
✓ Aula expositiva e resoluções de atividades práticas avaliativas para fixação do
conteúdo. Para compor o total de 40% da média final referente a N1, será
necessário a realização das atividades propostas e a participação nas aulas;
✓ As atividades deverão ser entregues com os nomes dos integrantes do grupo para a
atribuição de até um ponto em cada aula, a pontuação será: 1 ponto para o grupo
que obtiver acertos superior a 50% das atividades, se inferior a pontuação será de
0,7;
✓ O procedimento de correção das atividades durante as aulas é fundamental para o
seu processo de aprendizagem;
✓ Os arquivos com as atividades que serão desenvolvidas durante as aulas são
disponibilizados com antecedência no AVA.
✓ As aulas são gravadas, entretanto, evite faltar, pois esta disciplina aborda temas 
complexos e muito cobrados no mundo profissional e no exame do CFC.
A função do auditor deve ser exercida em
caráter de entendimento e que o trabalho
executado tenha e mereça toda a credibilidade
possível, não sendo permissível existir qualquer
sombra de dúvida quando à honestidade e aos
padrões morais do auditor.
A pessoa do auditor deve ser a de alguém com
profundo equilíbrio e probidade, uma vez que
sua opinião influenciará outras pessoas,
principalmente em relação a interesses
financeiros e comerciais que eventuais
acionistas, proprietários, clientes e
fornecedores, dentre outros.
AUDITORIA
Independência
Integridade
Eficiência
Confidencialidade
Princípios éticos 
profissionais do 
auditor
Independência
A independência é condição primordial
do trabalho de auditoria, para a
obtenção dos elementos de prova
exercício de seu julgamento. O
condicionamento de seus atos, para o
exercício de suas funções, constitui-se
em elemento restritivo e, portanto,
impeditivo de executar o que de fato é
necessário. Dado a isto, pode não
reunir as melhores e mais eficientes
provas cabais que, a seu juízo, seriam
vitais para a emissão de sua opinião.
O auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na
interpretação de tudo que lhe for apresentado, atestando a cada
dado um pronunciamento conclusivo. A independência necessita
orientar o trabalho do auditor no sentido da verdade, evitando
interesses, conflitos, vantagens, sendo factual em suas
afirmações. Seu trabalho precisa ser encaminhado com
observância às normas de auditoria e aos padrões e técnicas
aplicáveis ao exercício de suas funções, valendo-se, se for o caso,
opiniões de outras profissões técnicas quando o momento assim
o exigir.
Independência
O auditor independente deve ser íntegro em todos os seus compromissos que 
envolvam:
•A empresa auditada
•O público em geral e pessoas interessadas na opinião emitida pelo auditor 
independente.
•A entidade de classe a qual pertença.
O auditor será culpado em ato de descrédito quando, no desempenho de suas 
funções:
•Deixar de expressar um fato importante que conheça, não exposto nas 
demonstrações financeiras, mas cuja exposição seja indispensável.
•Deixar de informar acerca de umaexposição errônea importante que conheça.
•For culpado de negligência importante em seu exame ou relatório.
•Não reunir evidência suficientes para justificar a expressão de sua opinião.
•Não relatar qualquer desvio importante, ou não expor qualquer omissão 
importante dos seus princípios contábeis
Independência
O exercício da auditoria independente é individual e intransferível, agindo o
auditor em seu nome pessoal, assumindo inteira responsabilidade técnica pelos
serviços executados.
O serviços da auditoria independente precisa ser estabelecido mediante uma
abrangência técnica adequada, estimando-se, dentro do possível, perspectivas
de sua concretização quanto a prazo, extensão e momento de obtenção das
provas.
O auditor só deve emitir sua opinião ou dar informações quando o exame assim
o permitir e houver condições para fazê-lo. Seu parecer precisa ser redigido
com objetividade e clareza, em qualquer circunstância, seja em condições
favoráveis ou não, e apresentar as razões que motivaram o auditor a tal
conclusão.
Eficiência
Em virtude disso, a confidencialidade torna-se elementar na
atividade da auditoria e as informações obtidas somente podem ser
utilizadas na execução do serviço para o qual o auditor foi
contratado, não devendo ele, em nenhuma hipótese, divulgar fatos
que conheça e/ou utilizar-se dessas informações em seu próprio
benefício ou de terceiros.
Informações sobre o trabalho realizado pelo auditor somente
poderão ser dadas a terceiros se houver determinação legal, como
por autorização judicial ou formalmente expressa pela empresa
auditada.
Confidencialidade
O trabalho de auditoria permite que a pessoa do auditor e os assistentes
designados para o trabalho tenham livre e irrestrito acesso a informações
estratégicas importantes, assim como a características de produção,
distribuição e etc. Esses são elementos de significativa importância,
uma vez que também permitem conhecer os elementos patrimoniais e os
resultados, não só das empresas em curso, mas também da estratégia
montada pela organização, que podem redundar em variações
patrimoniais significativas presentes ou futuras.
Em virtude disso, a confidencialidade torna-se elementar na atividade da
auditoria e as informações obtidas somente podem ser utilizadas na execução
do serviço para o qual o auditor foi contratado, não devendo ele, em nenhuma
hipótese, divulgar fatos que conheça e/ou utilizar-se dessas informações em
seu próprio benefício ou de terceiros.
Confidencialidade
A complexidade e o volume das operações fazem com 
que os procedimentos de auditoria sejam aplicados por 
meio de provas seletivas, testes e amostragem, 
cabendo ao auditor, com base nos controles internos e 
nos elementos de juízo de que dispõe, determinar o 
número de operações a serem examinadas, para obter 
elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Responsabilidade legal em auditoria
A natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de
auditoria a serem aplicados dependem de investigações e da
qualidade da prova a ser obtida. Para o auditor, a validade da
prova está em função do elemento que lhe dá origem e, com base
nisto, a prova obtida diretamente de fonte externa proporciona
maior grau de confiança do que aquela obtida internamente, assim
como o conhecimento obtido por verificação direta e pessoal do
auditor apresenta maior validade do que aquele obtido
indiretamente.
Responsabilidade legal em auditoria
O objetivo de um exame normal de auditoria sobre as 
demonstrações financeiras é expressar uma opinião 
acerca da propriedade das mesmas e, portanto, não é 
destinado especificamente a desvendar fraudes e outras 
irregularidades. 
Responsabilidade legal em auditoria
Entretanto, ao efetuar seu exame a ao expressar uma
opinião sobre as demonstrações financeiras, o auditor
deve estar alerta à possibilidade de existência destes,
que em alguns casos podem ser de tal grandeza que
afetem a posição patrimonial e financeira ou o
resultado das operações da empresa sob exame.
Responsabilidade legal em auditoria
O auditor pode ser responsabilizado pela não 
descoberta de fraude significativa em conseqüência da 
negligência na execução das normas de auditoria, ou 
em conseqüência de não tê-las aplicado 
adequadamente.
Responsabilidade legal em auditoria
Se o auditor tivesse que assumir a responsabilidade de
descobrir fraudes e irregularidades, em um exame
normal de demonstrações financeiras, a extensão de
seu trabalho seria de tal custo que se tornaria
impraticável para as empresas. A existência de um
adequado controle interno propicia às empresas uma
proteção menos onerosa e mais eficaz.
Responsabilidade legal em auditoria
Com base nos controles internos existentes nas
empresas é que o auditor determina a extensão de seu
exame e os procedimentos a serem aplicados, os quais,
inclusive, devem prever investigações mais profundas
e detalhadas em contas ou áreas cujo controle interno
seja deficiente.
Responsabilidade legal em auditoria
Todo trabalho de auditoria repousa no estabelecimento
de critérios e de metodologia que lhes dêem razoável
segurança sobre a totalidade das demonstrações
financeiras examinadas. O auditor não deve esquecer
que poderá responder, civil e criminalmente, por
prejuízos causados a terceiros em virtude de culpa ou
dolo no exercício de suas funções.
Responsabilidade legal em auditoria
O auditor tem a incumbência de verificar se as informações e
análises apresentadas nas demonstrações financeiras,
inclusive aquelas constantes do Relatório da Administração,
refletem com clareza a situação patrimonial e financeira, e
comunicar quaisquer circunstâncias em desacordo com as
disposições legais e regulamentares e atos que tenham ou
possam vir a ter impactos nas operações da empresa auditada.
Responsabilidade legal em auditoria
É seu dever também, mesmo que considerado de
forma indireta, emitir um relatório circunstanciado que
contenha observações a respeito das possíveis
deficiências ou ineficácias de controles internos
observadas pelo auditor no transcurso do seu
trabalho.
Responsabilidade legal em auditoria
2 – Conceitos aplicados à 
auditoria interna
O Instituto de Auditores Internos conceitua da seguinte
maneira a auditoria interna:
(...) Funções com independência de atuação, criadas dentro
da organização para examinar e avaliar suas atividades, com
contribuição para a empresa. O objetivo da auditoria interna é
assistir aos gestores da organização, compartilhando com
suas responsabilidades e operando de acordo com as
políticas estabelecidas pela gerência e junta de diretores.
Auditoria interna ou Operacional
De acordo com o Instituto de Auditores de Nova York, auditoria
interna pode ser assim definida:
(...) Atividade de avaliação independente dentro da organização, para
a revisão da contabilidade, finanças e outras operações, como base
para servir à administração. É um controle administrativo, que mede
e avalia a eficiência de todos os controles.
As funções da auditoria interna são bastante amplas, não existindo
limites para sua atuação. Ela surgiu com o início do comércio,
durante a formação da sociedade econômica.
Auditoria interna ou Operacional
A administração da empresa, com a expansão dos negócios,
sentiu a necessidade de dar maior ênfase às normas ou aos
procedimentos internos, devido ao fato de que o administrador,
ou em alguns casos o proprietário da empresa, não poderia
supervisionar pessoalmente todas as suas atividades.
Entretanto, de nada valeria a implantação desses
procedimentos internos sem que houvesse um
acompanhamento, no sentido de verificar se estes estavam
sendo seguidos pelos empregados da empresa.
Auditoria interna ou Operacional
Adicionalmente, o auditor externo ou independente, além de sua
opinião sobre as demonstrações contábeis, passou a emitir um
relatório no qual apresentava sugestões para solucionar os
problemasda empresa, que chegaram ao seu conhecimento no
curso normal do seu trabalho de auditoria. Entretanto, o auditor
externo passava um período de tempo muito curto na empresa e
seu trabalho estava totalmente direcionado para o exame das
demonstrações contábeis.
Auditoria interna ou Operacional
Portanto, surgiu o auditor interno como uma ramificação da
profissão de auditor externo e, consequentemente, do contador.
O auditor interno é um empregado da empresa, e dentro de uma
organização ele não deve estar subordinado àqueles cujo
trabalho examina. Além disso, o auditor interno não deve
desenvolver atividades que ele possa vir um dia a examinar
(como por exemplo: elaborar lançamentos contábeis, ser
responsável pela área de compras, controlar os estoques, etc.),
para que não interfira em sua independência.
Auditoria interna ou Operacional
Auditor interno Auditor externo
- É empregado da empresa auditada. - Não tem vínculo empregatício com a
empresa auditada.
- Menor grau de independência. - Maior grau de independência.
- Executa auditoria contábil e operacional. - Executa apenas auditoria contábil.
- Os principais objetivos são: verificar se as - O principal objetivo é emitir um parecer
normas internas estão sendo seguidas, sobre as demonstrações contábeis,
verificar a necessidade de aprimoramentos verificando se essas demonstrações foram
nas normas internas vigentes, verificar a elaboradas de acordo com os princípios
necessidade de definição de novas normas contábeis e se esses princípios contábeis
internas, efetuar auditoria das áreas foram uniformes em relação ao exercício
contábil e operacional. anterior.
As principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo 
As principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo 
Auditor interno Auditor externo
- O foco do trabalho são os controles - O foco do trabalho é a contabilidade e as
e as normas internas, visando dar maior demonstrações financeiras, visando
confiabilidade interna aos processos. atestar a veracidade das informações
prestadas ao mercado.
- Os relatórios produzidos são destinados - Os relatórios produzidos são normalmente
a alta administração (Presidência, destinados aos administradores, acionistas,
Conselho de Administração) fornecedores, investidores, credores, etc.
- Maior volume de testes. - Menor volume de testes.
- Conceito de relevância pouco
importante.
- Conceito de relevância muito importante.
Os procedimentos de auditoria são adotados: antes do encerramento do
exercício; na data de seu término; após o encerramento do exercício e
antes da elaboração das demonstrações; depois da elaboração das
demonstrações e são divididos em testes de observância (ou aderência)
e testes substantivos.
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a
existência, efetividade e continuidade dos controles internos.
Os testes substantivos têm por finalidade a obtenção de evidências
quanto à suficiência, exatidão e validade das informações produzidas
pelo sistema contábil da entidade.
Procedimentos de auditoria interna ou operacional
No teste para superavaliação, o auditor
parte do valor registrado no razão geral
para o documento-suporte da transação.
O registro final representa o último
registro contábil antes do razão geral. O
registro inicial é elaborado com base no
documento e representa o primeiro
registro contábil em função de uma
operação.
O registro intermediário representa
qualquer registro contábil elaborado
entre o registro inicial e o registro final.
Teste de superavaliação
– conferir a soma da conta do razão geral; 
– selecionar débito e conferir seu valor com o valor total do registro final; 
– conferir a soma do registro final;
– selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do registro 
intermediário; 
– conferir a soma do registro intermediário; 
– selecionar parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total do 
registro inicial; 
– conferir a soma do registro inicial; 
– selecionar parcela no registro inicial e conferir o seu valor com a documentação 
comprobatória. 
O objetivo dos procedimentos supracitados é detectar superavaliação de débitos. 
Essa superavaliação poderia ser feita verificando-se o seguinte: 
– falta de documento ou documento não válido; 
– soma a maior dos registros ou razão geral; 
– transporte a maior do valor do documento para o registro inicial e do valor de um 
registro para outro ou para o razão geral.
No teste para subavaliação, o auditor parte do
documento para o razão geral. Nesse exemplo, a Filial
A prepara o resumo das vendas do dia (registro
inicial) com base nas notas fiscais de venda. Depois, a
Filial A elabora o resumo mensal de vendas (registro
intermediário), que representa o somatório dos
resumos diários de vendas. O resumo mensal de
vendas de cada filial é enviado para a matriz da
empresa, onde é preparado o resumo de vendas do
mês de todas as filiais. Esse último registro é que
serve de base para contabilização no razão geral.
Teste de subavaliação
Os procedimentos básicos de auditoria do teste para subavaliação são os seguintes: 
– selecionar e inspecionar o documento-suporte; 
– verificar a inclusão do valor do documento no registro inicial; 
– conferir a soma do registro inicial; 
– verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro intermediário; 
– conferir a soma do registro intermediário; 
– verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no registro final; 
– conferir a soma do registro final; 
– verificar a inclusão do valor total do registro final no razão geral; 
– conferir a soma do razão geral. 
O objetivo dos procedimentos relatados é identificar a subavaliação de créditos. Os 
créditos poderiam ser subavaliados das seguintes formas: 
– não inclusão do documento no registro inicial; 
– soma a menor dos registros ou do razão geral; 
– transporte a menor do valor do documento para o registro inicial e do valor de um 
registro para outro ou para o razão geral.
Os procedimentos de auditoria representam um conjunto de técnicas que 
o auditor utiliza para colher as evidências sobre as informações das 
demonstrações financeiras. 
A seguir, exemplificaremos os principais procedimentos de auditoria. 
Contagem física 
Esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste em 
identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras. 
Exemplificaremos abaixo ativos que normalmente são submetidos à 
contagem física pelo auditor: 
– dinheiro em caixa; 
– estoques; 
– títulos (ações, títulos de aplicações financeiras etc.); – bens do ativo 
imobilizado.
Procedimentos de auditoria
Confirmação com terceiros 
Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio 
de carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, 
direitos a receber e obrigações, conforme exemplificado abaixo: 
– dinheiro em conta corrente bancária; 
– contas a receber de clientes; 
– estoques em poder de terceiros; 
– títulos em poder de terceiros; 
– contas a pagar a fornecedores; 
– empréstimos a pagar.
Procedimentos de auditoria
Conferência de cálculos 
O contador efetua diversos cálculos em todo o processo de 
elaboração das demonstrações financeiras. Evidentemente, um erro 
de cálculo ocasiona uma informação errônea nessas demonstrações. 
Portanto, o auditor deve conferir, na base de teste, esses cálculos. A 
seguir, exemplificaremos transações para as quais o auditor utiliza 
esse procedimento de auditoria: 
– cálculos de valorização de estoques; 
– cálculos de amortização de despesas antecipadas; 
– cálculos das depreciações dos bens do ativo imobilizado; 
– cálculos de variação monetária e cambial de empréstimos a pagar; 
– cálculos dos juros provisionados.
Procedimentos de auditoria
Inspeção de documentos 
Existem dois tipos de documentos: os internos e os externos. Os documentos 
internos são produzidos pela própria empresa, já os externos são fornecidospor 
terceiros à empresa, normalmente comprovando algum tipo de transação. Esses 
documentos representam os comprovantes hábeis que suportam os lançamentos 
contábeis nas contas de ativo, passivo, receita e despesa. O auditor examina esses 
documentos com o objetivo de constatar a veracidade dos valores registrados. 
São exemplos de documentos internos: 
– relatório de despesas; 
– boletim de caixa; 
– mapas demonstrativos (apropriação de custos, depreciação, amortizações etc.); 
– requisição de compra; 
– mapa de licitação de compras; 
– registro de empregado; 
– folha de pagamento; 
– livros sociais (atas de reunião de acionistas, conselho de administração, diretoria e 
conselho fiscal
São exemplos de documentos externos: 
– notas fiscais, faturas e duplicatas de fornecedores; 
– apólices de seguro; 
– contratos; 
– escrituras de imóveis; 
– certificados de propriedade de veículos
Procedimentos de auditoria
3 – Controle Interno
Objetivos do controle interno
O conceito, a interpretação e a importância do 
controle interno envolvem imensa gama de 
procedimentos a práticas que, em conjunto, 
possibilitam a consecução de determinado fim, 
ou seja, controlar.
Regra geral, o controle interno tem quatro 
objetivos básicos:
• a salvaguarda dos interesses da empresa;
• a precisão e a confiabilidade dos informes e 
relatórios contábeis, financeiros e operacionais;
• o estímulo à eficiência operacional; e
• a aderência às políticas existentes.
AUDITORIA
CONTROLE INTERNO
As normas de auditoria geralmente aceitas,
referentes ao trabalho no campo, estabelecem
que o auditor deve avaliar o sistema de controle
interno da empresa auditada, a fim de
determinar a natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria. Um bom sistema de
controle interno funciona como uma “peneira” na
detectação desses erros ou irregularidades.
Portanto, o auditor pode reduzir o volume de
testes de auditoria na hipótese de a empresa ter
um sistema de controle interno forte; caso
contrário, o auditor deve aumentá-lo.
Enterprise Risk Management – COSO ERM
Metodologia escolhida para suportar a implantação da Lei Sarbanes/Oxley. 
Objetivos
Unidades, 
processos, 
atividades
Componentes
Definição objetiva
Identificação de evento
Avaliação de risco
Resposta ao risco
Atividade de controle
Informação e comunicação
Monitoramento
✓ Ambiente Interno;
✓ Fixação de Objetivos;
✓ Avaliação e Gerenciamento de 
Riscos;
✓ Resposta ao Risco;
✓ Atividade de Controle;
✓ Informação e Comunicação;
✓Monitoramento
Tem por definição que o Controle Interno é um 
processo constituído de componentes inter-
relacionados.
Metodologia recomendada pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
Adotado para proteger o patrimônio,
verificar a exatidão dos dados contá-
beis, assegurar a eficiência operacional, gerar 
aderência à política da administração.
COSO - Componentes
A avaliação e a resposta aos riscos como orientação 
à tomada de decisões 
CONTROLE INTERNO
O controle interno representa em uma organização o conjunto de
procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os
ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração
na condução ordenada dos negócios da empresa. Os dois primeiros
objetivos representam controles contábeis e o último, controles
administrativos. São exemplos de controles:
– sistemas de conferência, aprovação e autorização;
– segregação de funções (pessoas que têm acesso aos registros
contábeis não podem custodiar ativos da empresa);
– controles físicos sobre ativos;
– auditoria interna
CONTROLE INTERNO
O auditor independente executa os seguintes passos
na avaliação do controle interno:
– levanta o sistema de controle interno;
– verifica se o sistema levantado é o que está sendo
seguido na prática;
– avalia a possibilidade de o sistema revelar de
imediato erros e irregularidades;
– determina tipo, data e volume dos procedimentos
de auditoria.
CONTROLE INTERNO
São exemplos de controles administrativos: 
– análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos;
– controle de qualidade; 
– treinamento de pessoal; 
– estudos de tempos e movimentos;
– análise das variações entre os valores orçados e os incorridos; 
– controle dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados 
economicamente. O objetivo principal do auditor externo ou independente é 
emitir uma opinião sobre as demonstrações financeiras auditadas. 
Logo, o auditor deve somente avaliar os controles relacionados com estas 
demonstrações, que são, no caso, os controles contábeis. Evidentemente, se 
algum controle administrativo tiver influência nos relatórios da contabilidade, o 
auditor deve considerar também a possibilidade de avaliá-lo.
CONTROLE INTERNO
As atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem
ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito,
mediante o estabelecimento de manuais internos de organização. As
razões para se definirem as atribuições são:
– assegurar que todos os procedimentos de controles sejam
executados;
– detectar erros e irregularidades;
– apurar as responsabilidades por eventuais omissões na realização das
transações da empresa.
CONTROLE INTERNO
A segregação de funções consiste em estabelecer que uma mesma
pessoa não pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido
ao fato de essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de
controle interno. Os registros contábeis compreendem o razão geral e
os registros iniciais, intermediário e final.
O acesso a esses registros representa as pessoas que os preparam ou
manuseiam informações que servem de base para sua elaboração, em
circunstâncias que lhes permitem modificar os dados desses registros.
Por exemplo, caso o funcionário tivesse acesso aos ativos e registros
contábeis, ele poderia desviar fisicamente o ativo e baixá-lo
contabilmente para despesa, o que levaria a ocultar permanentemente
essa transação
CONTROLE INTERNO – auditoria interna
Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem
que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que
foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas
circunstâncias.
Os objetivos da auditoria interna são exatamente esses, ou seja:
– verificar se as normas internas estão sendo seguidas;
– avaliar a necessidade de novas normas internas ou de modificação das já
existentes.
O custo do controle interno não deve exceder aos benefícios que dele se espera
obter. Isso quer dizer que os controles mais sofisticados (normalmente mais
onerosos) devem ser estabelecidos para transações de valores relevantes,
enquanto os controles menos rígidos devem ser implantados para as transações
menos importantes.
CONTROLE INTERNO
As informações sobre o sistema de controle interno são obtidas das 
seguintes formas:
– leitura dos manuais internos de organização e procedimentos; –
conversa com funcionários da empresa; 
inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamentos 
etc.) até o registro no razão geral. 
As informações obtidas sobre o controle interno são registradas pelo 
auditor independente de uma ou do conjunto de duas ou três das formas 
exemplificadas a seguir: 
– memorandos narrativos; 
– questionários padronizados; – fluxogramas
CONTROLE INTERNO
As atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente
definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de
manuais internos de organização. As razões para se definirem as atribuições são:
– assegurar que todos os procedimentos de controles sejam executados; – detectar
erros e irregularidades;
– apurar as responsabilidades por eventuais omissões na realização das transações da
empresa. Apresentaremos a seguir alguns exemplos de tarefas internas de controle,
para as quais precisam ser definidos os empregados responsáveis:
– aprovação de aquisição de bens e serviços;
– execução do processo de aquisição (cotação de preços,seleção do fornecedor e
formalização da compra);
– certificação do recebimento de bens ou prestação dos serviços;
– habilitação do documento fiscal do fornecedor para pagamento (confronto da nota
fiscal do fornecedor com contrato, ordem de compra etc.);
CONTROLE INTERNO
– programação financeira do pagamento; 
– guarda de talonários de cheques em branco; 
– preenchimento dos cheques para pagamento;
– assinatura de cheques; 
– pagamento ao fornecedor; 
– aprovação de venda; 
– preparo da nota fiscal de venda, fatura e duplicata; 
– controle de cobrança de vendas a prazo; 
– programação financeira do recebimento; 
– recebimento de numerário; 
– preparo do recibo de depósito; 
– depósito do numerário em banco; 
– controle dos registros de empregados; 
– determinação dos valores a pagar aos empregados; 
– pagamentos aos empregados; 
– controle físico sobre os ativos (dinheiro em caixa, cautelas de títulos, estoques etc.); 
– registro contábil das operações da empresa.
A empresa deve definir no manual de organização todas as suas rotinas internas. Essas 
rotinas compreendem: 
– formulários internos e externos, como, por exemplo: 
• requisição de aquisição de material ou serviços; 
• formulário de cotação de preços (para solicitar preços aos fornecedores); 
• mapa de licitação (para selecionar o fornecedor que ofereceu as melhores condições 
comerciais); 
• ordem de compra (para formalizar a compra junto ao fornecedor); 
• aviso de recebimento de material (evidência do recebimento de bens comprados); 
• mapa de controle de programação financeira; 
• fichas de lançamento contábil;
• boletim de fundo fixo (para fins de prestação de contas dos valores pagos através do 
caixa); 
• carta de comunicação com os bancos; 
• formulário de devolução de material; 
• pedido de vendas; 
CONTROLE INTERNO
• adiantamento para viagem; 
• relatório de prestação de contas de adiantamento para viagem;
– instruções para o preenchimento e destinações dos formulários internos e externos; 
– evidências das execuções dos procedimentos internos de controle (assinaturas, 
carimbos etc.); – procedimentos internos dos diversos setores da empresa, como, por 
exemplo: • compras no país e no exterior; 
• contas a pagar; 
• programação financeira; 
• caixa; 
• controle de faturamento; 
• créditos e cobrança; 
• vendas; 
• fiscal; 
• almoxarifado; 
• controladoria
CONTROLE INTERNO
CONTROLE INTERNO
A empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos e 
estabelecer controles físicos sobre esses. O acesso aos ativos da 
empresa representa: 
– manuseio de numerário recebido antes de ser depositado em conta 
corrente bancária; 
– emissão de cheque sozinho (única assinatura); 
– manuseio de cheques assinados; 
– manuseio de envelopes de dinheiro de salários; 
– custódia de ativos (dinheiro em caixa, cautelas de títulos, estoques, 
imobilizado etc.)
CONTROLE INTERNO
São exemplos de controles físicos sobre ativos: 
– local fechado para o caixa; 
– guarda de títulos em cofre; 
– a fábrica deve ser totalmente cercada e na saída os funcionários 
ou terceiros com embrulhos e carros devem ser revistados 
(poderiam estar levando indevidamente bens da empresa). 
Cabe destacar que o acesso aos ativos pode ser de forma direta 
(fisicamente) ou de forma indireta, por meio da preparação de 
documentos que autorizam sua movimentação
CONTROLE INTERNO
A segregação de funções consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não
pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido ao fato de essas
funções serem incompatíveis dentro do sistema de controle interno.
Os registros contábeis compreendem o razão geral e os registros inicial,
intermediário e final. O acesso a esses registros representa as pessoas que os
preparam ou manuseiam informações que servem de base para sua
elaboração, em circunstâncias que lhes permitem modificar os dados desses
registros. Por exemplo, caso o funcionário tivesse acesso aos ativos e registros
contábeis, ele poderia desviar fisicamente o ativo e baixá-lo contabilmente
para despesa, o que levaria a ocultar permanentemente essa transação.
CONTROLE INTERNO
A empresa deve estabelecer procedimentos de forma que seus ativos, sob a 
responsabilidade de alguns funcionários, sejam periodicamente confrontados com 
os registros da contabilidade. O objetivo desse procedimento é detectar desfalque 
de bens ou até mesmo registro contábil inadequado de ativos. São exemplos desse 
confronto: 
– contagem de caixa e comparação com o saldo do razão geral; 
– contagem física de títulos e comparação com o saldo da conta de investimentos 
do razão geral; 
– conciliações bancárias (reconciliação, em determinada data-base, do saldo da 
conta corrente bancária segundo o razão da contabilidade, com o saldo pelo 
extrato enviado pelo banco);
– inventário físico dos bens do estoque e do ativo imobilizado, confronto com os 
registros individuais e comparação do somatório dos saldos desses registros com o 
saldo da respectiva conta do razão geral.
CONTROLE INTERNO
Se a empresa não adota o procedimento de comparar os ativos 
com os registros contábeis, fica em aberto a possibilidade de o 
funcionário custodiante apoderar-se indevidamente do ativo sem 
que esse fato seja descoberto por muito tempo. 
Vale ressaltar que esse procedimento de controle deve ser 
efetuado por funcionários que não têm acesso aos ativos. Esse 
fato é evidente, já que o funcionário custodiante poderia desviar 
o bem e informar à administração da empresa que os ativos 
existentes concordam com os registros contábeis
CONTROLE INTERNO
O sistema de controle interno deve ser concebido de maneira que sejam registradas 
apenas as transações autorizadas, por seus valores corretos e dentro do período de 
competência. Esse fato exige uma série de providências, tais como: – conferência 
independente do registro das transações contábeis, como, por exemplo: 
• transporte dos valores dos documentos para os registros iniciais; 
• transporte dos valores dos registros iniciais para os registros intermediários; 
• transporte dos valores dos registros intermediários para os registros finais; 
• transporte dos valores dos registros finais para o razão geral; 
• somas do razão geral e dos registros iniciais, intermediários e finais;
CONTROLE INTERNO
– conferência independente dos cálculos, como, por exemplo: 
• cálculos da valorização das quantidades de estoques transferidas ou 
baixadas (matéria-prima transferida para produtos em processo, 
produtos em processo transferidos para produtos acabados e 
produtos acabados baixados para custo dos produtos vendidos); 
• cálculos das depreciações; 
• cálculos das provisões (imposto de renda, férias, 13º salário etc.); 
• cálculos de atualização de dívidas em moeda estrangeira; 
• cálculos de elaboração das notas fiscais de vendas;
CONTROLE INTERNO
– conferência da classificação contábil de todos os registros finais (ficha 
de lançamento ou voucher) por um contador experiente; 
– estabelecimento de controles sequenciais sobre as compras e vendas, 
de forma a assegurar que essas transações sejam contabilizadas na 
época devida. Deve ser centralizado o recebimento e aposta uma 
numeração sequencial nas notas fiscais de aquisição dos fornecedores. 
A contabilidade deve exercer um controle sobre a numeração 
sequencial das notas fiscais de compras e vendas, observando se elas 
estão sendo contabilizadas dentro do regime de competência; 
– as rotinas internas de controle devem ser determinadas de modo que 
uma área controle a outra. 
CONTROLE INTERNO
As limitações do controle interno são principalmente com relação a: 
– conluio de funcionários na apropriação de bens da empresa; 
– os funcionários não são adequadamente instruídos com relação às 
normas internas; 
– funcionários negligentes na execução de suas tarefas diárias. 
Devido aos pontos relatados, mesmo no caso de a empresa ter um 
excelente sistema de controle interno, o auditor externo deve executar 
procedimentos mínimos de auditoria.
Para um funcionáriopraticar um desfalque, ele tem de ter acesso aos ativos 
da empresa. Os desfalques podem ser temporários ou permanentes. O 
desfalque temporário ocorre quando um funcionário se apossa de um bem 
da empresa e não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo 
roubado para despesas).
CONTROLE INTERNO
O desfalque permanente ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e
modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes concordem com os
valores registrados na contabilidade. Para que suceda esse tipo de desfalque, é
necessário que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis.
O funcionário poderia utilizar os seguintes artifícios para modificar os registros
contábeis:
– debitar despesa ou receita e creditar a conta do ativo correspondente;
– subavaliar os débitos ou superavaliar os créditos na conta do ativo correspondente e
subavaliar os créditos em conta de receita ou superavaliar os débitos em conta de
despesa ou provisão:
• mediante erros de somas ou transporte de valores desde o documento-suporte da
transação até o razão geral;
• mediante erros de somas na apuração do saldo das contas do razão geral.
A seguir, apresentaremos exemplos de desfalques permanentes: 
– o funcionário é responsável pelos recebimentos de clientes e pelo preparo dos 
registros contábeis de vendas e recebimentos: ele desvia um recebimento de vendas a 
prazo e baixa a duplicata correspondente contra vendas (débito na conta de vendas e 
crédito na conta de duplicatas a receber); 
– o funcionário é responsável pelas matérias-primas e pela elaboração de lançamentos 
contábeis: ele rouba uma matéria-prima e baixa o bem correspondente para despesa 
(débito na conta de despesas diversas e crédito na conta de matéria-prima); 
– o funcionário é responsável pelos recebimentos de vendas a prazo e pelo registro 
contábil das vendas: ele desvia recebimentos de R$ 1.000 e registra as vendas do mês 
(débito em duplicatas a receber e crédito em vendas) deduzidas desse valor (erros de 
soma ou de transporte de valores); 
– o funcionário é responsável pelos recebimentos e pela baixa das duplicatas 
incobráveis: ele desvia recebimentos de R$ 5.000 e registra as duplicatas incobráveis 
baixadas (débito na provisão para devedores duvidosos e crédito na conta de duplicatas 
a receber) acrescidas desse valor (erros de soma ou de transporte de valores);
As informações sobre o sistema de controle interno são obtidas das seguintes formas: 
– leitura dos manuais internos de organização e procedimentos; 
– conversa com funcionários da empresa; 
– inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamentos etc.) até o 
registro no razão geral. 
As informações obtidas sobre o controle interno são registradas pelo auditor 
independente de uma ou do conjunto de duas ou três das formas exemplificadas a 
seguir: 
– memorandos narrativos; 
– questionários padronizados; 
– fluxogramas. 
Normalmente, as empresas de auditoria preparam questionários-padrões de 
controle interno para serem preenchidos pelos auditores. Esses questionários 
funcionam como um guia, no sentido de evitar que o auditor omita a avaliação de 
uma parte importante das operações da empresa e, também, servem para padronizar 
a forma de descrição do sistema.
CONTROLE INTERNO
Os testes de observância consistem em o auditor se certificar de que o sistema de 
controle interno levantado é o que realmente está sendo utilizado. 
Acontece com frequência que uma empresa tem um excelente sistema de controle 
interno descrito em seu manual de procedimentos; entretanto, na prática, a situação 
é totalmente diferente. 
Caso o sistema em uso seja diferente do descrito nos manuais internos, o auditor 
deve alterar as informações sobre o sistema, anteriormente levantadas, de forma a 
ajustá-las à situação real existente. Isso quer dizer que o auditor deve avaliar o 
sistema que efetivamente está sendo praticado no controle dos ativos da empresa e 
na produção de dados contábeis confiáveis. 
O auditor normalmente cumpre esse procedimento mediante a observação da 
execução dos trabalhos pelos funcionários e da inspeção de documentos e registros 
contábeis
CONTROLE INTERNO
A avaliação do sistema de controle interno compreende: 
– determinar os erros ou irregularidades que poderiam acontecer; 
– verificar se o sistema atual de controles detectaria de imediato esses 
erros ou irregularidades; 
– analisar as fraquezas ou falta de controle, que possibilitam a 
existência de erros ou irregularidades, a fim de determinar natureza, 
data e extensão dos procedimentos de auditoria; 
– emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento 
do sistema de controle interno da empresa.
MPA – MEMORANDO DE PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
Trata-se de um papel de trabalho que documenta
e informa à equipe, sobre as decisões gerais do
trabalho a ser executado, este memorando
contem, geralmente:
- descrição analítica do auditado e do trabalho;
- avaliação preliminar;
- assuntos importantes já detectados;
- cifra da importância relativa ou horas para
execução do trabalho;
- plano geral de trabalho;
4 – Papéis de trabalho
Os principais objetivos dos papéis de trabalho de 
auditoria são os seguintes: 
– atender às normas de auditoria geralmente 
aceitas; 
– acumular as provas necessárias para suportar o 
parecer do auditor; 
– auxiliar o auditor durante a execução de seu 
trabalho; 
– facilitar a revisão por parte do auditor 
responsável, para que ele se assegure de que o 
serviço foi efetuado de forma correta; 
AUDITORIA
– servir como base para avaliação dos auditores; 
– ajudar no trabalho da próxima auditoria (um conjunto de papéis de trabalho bem 
preparados serve de guia na auditoria do outro exercício social, concorrendo para que 
ela seja conduzida de forma mais eficiente);
– representar na Justiça (no caso de ser movida uma ação contra o auditor ou a firma 
de auditoria) as evidências do trabalho executado. Cumpre destacar que os papéis de 
trabalho em última análise espelham as características dos auditores que os 
elaboraram, ou seja: 
– graus de conhecimentos de contabilidade, auditoria e impostos; – bom-senso; –
imaginação; 
– capacidade de nitidez, clareza e organização; 
– hábito de limpeza;
– boa redação. 
Portanto, o auditor deve tomar o máximo de cuidado por ocasião da elaboração de 
seus papéis de trabalho
Papéis de trabalho
Papéis de trabalho
Observe que o programa de auditoria é dividido basicamente em três 
partes: 
– listagem dos procedimentos de auditoria; 
– espaço para o auditor assinar ou rubricar, a fim de evidenciar que o 
serviço foi feito e quem o fez; 
– espaço para comentários, observações, referências etc. 
Os principais objetivos dos programas de auditoria são: 
– estabelecer por escrito a política da firma de auditoria; 
– padronizar os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma 
mesma organização; 
– evitar que sejam omitidos procedimentos importantes de auditoria; 
– melhorar a qualidade dos serviços de auditoria
Uma das normas de auditoria geralmente aceitas estabelece que o auditor 
deve colher elementos comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu 
parecer sobre as demonstrações financeiras (balanço patrimonial, 
demonstração do resultado do exercício, demonstração das mutações do 
patrimônio líquido ou demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, 
demonstração dos fluxos de caixa, demonstração do valor adicionado e notas 
explicativas) examinadas. 
Com a finalidade de atender a essa norma, os auditores elaboram papéis de 
trabalho, que representam o registro de todas as evidências (por meio da 
observação, inspeção, indagação, investigação etc.) obtidas ao longo da 
execução do serviço de auditoria. Cabe informar que os papéis de trabalho 
podem ser elaborados manualmente ou via computador.
Papéis de trabalho
Os papéis de trabalho podem ser de natureza corrente ou permanente. Os correntes são 
utilizados em apenas um exercício social, já os permanentessão utilizados em mais de 
um exercício social. São exemplos de papéis de trabalho correntes: 
– caixa e bancos; 
– contas a receber; 
– estoques; 
– aplicações financeiras; 
– investimentos; 
– imobilizado; 
– intangível;
– contas a pagar; 
– Imposto de Renda; 
– provisões; 
– patrimônio líquido; 
– receitas e despesas; 
– revisão analítica; 
– demonstrações financeiras; 
– questionário de controle interno
São exemplos de papéis de trabalho permanentes: 
– estatuto social ou contrato social; 
– cópias de contratos bancários de financiamentos a longo prazo; 
– cópias de contratos de assistência técnica; 
– cartões de assinaturas e rubricas das pessoas responsáveis pela 
aprovação das transações; 
– manuais de procedimentos internos; 
– cópias de atas de reuniões (as decisões tomadas devem abranger 
mais de um exercício social); 
– legislações específicas aplicáveis à empresa auditada.
Papéis de trabalho
A seguir, apresentaremos algumas técnicas básicas a serem observadas pelos auditores,
por ocasião da elaboração dos papéis de trabalho de auditoria:
– os papéis de trabalho manuais devem, sempre que possível, ser escriturados a lápis
(preto), a fim de facilitar possíveis alterações durante a execução do serviço,
principalmente em função de revisões feitas por auditores mais experientes.
Atualmente, a maioria dos auditores já elabora seus papéis de trabalho no computador;
– na parte superior do papel de trabalho devem ser colocados o nome da empresa
auditada, a data-base do exame e o título (caixa, bancos, teste de amortização, teste
das depreciações etc.);
– não deve ser utilizado o verso da folha do papel de trabalho;
– os números e as informações devem ser colocados na parte superior do papel de
trabalho (logo após o título) e as explicações sobre o trabalho executado na parte
inferior;
Papéis de trabalho
Papéis de trabalho
os tiques ou símbolos são apostos ao lado do número auditado e 
explicados na parte inferior do papel de trabalho, evidenciando dessa 
forma o serviço executado. 
Citamos a seguir alguns exemplos de tiques: 
∑ = soma conferida; 
ے = conferimos com o razão geral; 
ک = conferimos com nossos papéis de trabalho do exercício social 
anterior; 
 ;cálculos conferidos =ּז 
Ԝ = conferimos com o somatório dos registros analíticos; 
ع = conferimos com documentação-suporte
O auditor deve evitar a utilização excessiva de tiques em uma mesma folha (o 
ideal é até oito símbolos), devido ao fato de que dificulta consultas e revisões dos 
papéis de trabalho. Caso seja necessário, o auditor poderá usar letras ou números 
dentro de círculos, em vez de símbolos; 
– os tiques ou as letras ou números dentro de círculos devem ser escriturados com 
lápis de cor (normalmente vermelho), a fim de identificar claramente o trabalho 
executado e também para facilitar a revisão dos papéis de trabalho; 
– o auditor também pode utilizar o sistema de notas para dar explicações 
necessárias nos papéis de trabalho; 
– somente devem ser elaborados os papéis de trabalho que têm um fim útil; 
– as informações nos papéis de trabalho devem limitar-se aos dados necessários; 
– os comentários devem ser sucintos e com redação clara e compreensível; 
– a forma de apresentação e o conteúdo dos papéis de trabalho devem ser de 
modo a permitir que uma pessoa que não participou do serviço de auditoria possa 
compreendê-los de imediato; 
– os papéis de trabalho devem indicar as conclusões alcançadas.
Os papéis de trabalho devem ser codificados de forma a possibilitar que as 
informações sejam facilmente encontradas. A codificação pode ser feita por sistema 
numérico ou alfabético, ou a combinação dos dois. O código deve ser feito com lápis 
de cor (normalmente azul) e aposto na parte direita superior do papel de trabalho. 
1.Demonstrações financeiras. 
2.Caixa e bancos. 
3. Contas a receber. 
4. Estoques. 
5. Aplicações financeiras
6. Despesas antecipadas. 
7. Investimentos. 
8. Imobilizado. 
9. Intangível. 
10. Contas a pagar. 
11. Empréstimos. 
12. Imposto de Renda. 
13. Provisões
14.Patrimônio líquido. 
15.Receitas e despesas. 
16.Revisão analítica. 
17.Planejamento. 
18.Lançamentos de ajustes, reclassificações e eliminações. 
19.Pontos para inclusão do relatório-comentário. 
20.Programa de revisão e supervisão. 21.Eventos subsequentes. 
22.Carta de representação da administração. 
23.Carta dos advogados. 24.Atas de reuniões de acionistas, 
conselho de administração, diretoria e conselho fiscal. 
25.Levantamento e avaliação do controle interno. 
26.Controle de horas
Papéis de trabalho
O objetivo principal da revisão dos papéis de trabalho é garantir que o
serviço foi executado de acordo com as normas de auditoria
geralmente aceitas. Uma equipe de auditoria é composta
normalmente de auditores-assistentes, semisseniores, sênior, gerente
e sócio.
O auditor-assistente tem de 0 a 2 anos de experiência, o semissênior
de 2 a 4 anos, o sênior de 4 a 8 anos, o gerente de 8 a 12 anos e o
sócio acima de 12 anos.
A revisão dos papéis de trabalho é efetuada em três fases, sendo a
primeira pelo sênior, a segunda pelo gerente e a terceira pelo sócio. A
primeira e a segunda revisão são de caráter mais detalhista,
abrangendo cada papel de trabalho.
A terceira revisão é feita de forma mais genérica.
Papéis de trabalho
Os papéis de trabalho devem ter a assinatura ou rubrica de quem os
preparou e de quem os revisou (normalmente, é aposta no lado direito
superior). A revisão deve ser feita no escritório do cliente, à medida
que as áreas são completadas e antes da emissão do parecer.
Se os papéis de trabalho não estão adequados ou foram omitidos
procedimentos importantes de auditoria, o revisor deve tomar notas
em folhas à parte.
Essas folhas são utilizadas pelos auditores como um guia para
complementação do trabalho de auditoria.
Importa ressaltar que a revisão dos papéis de trabalho é um excelente
instrumento para o treinamento e avaliação de auditores.
Alguns pontos a serem observados na revisão dos papéis de trabalho:
– se todos os programas de auditoria foram completados e assinados;
– se as falhas de controle interno foram consideradas no escopo do exame;
– se as análises específicas foram adequadamente preparadas, ou seja, se
definem, com clareza, natureza, extensão e datas dos procedimentos de
auditoria, e identificam o nome da empresa auditada, a data-base do balanço e
quem fez o papel de trabalho;
– se todos os papéis de trabalho foram codificados e existe perfeita relação
entre eles e as demonstrações financeiras;
– se os desvios dos princípios fundamentais de contabilidade geralmente aceitos
ou inconsistências na aplicação desses princípios foram considerados no parecer
do auditor.
Papéis de trabalho
Papéis de trabalho
Os papéis de trabalho são de propriedade dos auditores e representam o registro
do trabalho executado e a base para emissão do parecer; portanto, eles devem ser
adequadamente controlados, no sentido de evitar que terceiros não autorizados
tenham acesso aos papéis de trabalho. Esse fato exige que os papéis de trabalho,
durante sua permanência no escritório do cliente, sejam guardados em malas com
fechaduras, por ocasião do almoço e à noite. Na empresa de auditoria, os papéis de
trabalho devem ser arquivados em local fechado, com controle de entrada e saída e
protegidos contra incêndio. Esses procedimentos de controle são para evitar
possíveis modificações no conteúdo dos papéis de trabalho, resguardar as técnicas
específicas desenvolvidas pela empresa de auditoria e impedir a divulgação de
assuntos confidenciais da empresa auditada. Cabe informar que, de acordo com
regras da CVM e do CFC, os papéis de trabalho devem ser conservados em boa
guarda pelo prazo de cinco anos, contado a partir da data de publicação da ata que
aprovou as demonstrações financeiras da companhia auditada.
CONTAS A PAGAR
1. Circular a Fornecedores
(PAPEL TIMBRADO DO CLIENTE)
Local e data:
Ilmos. Srs.
(Credor (Fornecedor/outro)
Endereço:
Prezados Senhores,
Nossos auditores independentes, (NOME DAEMPRESA DE AUDITORIA, endereço
para correspondência), estão atualmente procedendo a uma revisão de nossos livros.
Para fins de confirmação, pedimos a V.Sas. a fineza de enviar aos ditos auditores uma
relação detalhada das importâncias correspondentes ao total de seu crédito em nossa
empresa na data de ....... (data base do exame).
Lembramos que a colaboração de V.Sas. é necessária para o bom desempenho dos
trabalhos da revisão citada.
Atenciosamente,
Assinatura do cliente:
5 – Planejamento do 
trabalho de auditoria
Planejar significa estabelecer metas para que o serviço de
auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo
possível. Os principais objetivos a serem atingidos são os
seguintes:
– adquirir conhecimento sobre a natureza das operações,
dos negócios e forma de organização da empresa;
– planejar maior volume de horas nas auditorias
preliminares;
– obter maior cooperação do pessoal da empresa;
– determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de
auditoria;
– identificar previamente problemas relacionados com
contabilidade, auditoria e impostos.
AUDITORIA
Planejamento do trabalho de auditoria
O auditor externo deve adquirir conhecimentos sobre a empresa para que possa 
planejar e efetuar seu exame de acordo com as normas de auditoria geralmente 
aceitas. Para obter esse conhecimento, o auditor externo deve estudar, principalmente, 
as seguintes áreas da empresa:
Financeira
– comportamento do fluxo de caixa; 
– se as operações da empresa estão gerando recursos suficientes para sustentá-la 
financeiramente; 
– principais credores bancários, encargos financeiros e forma de pagamento; –
possíveis problemas de liquidez; 
– se os fornecedores estão sendo pagos em dia; 
– principais fornecedores e suas condições financeiras; 
– se existem contas de clientes em atraso; 
– principais clientes e suas condições financeiras; 
– principais investimentos feitos ao longo do ano e a situação econômico-financeira das 
empresas investidas.
Contábil 
– princípios contábeis adotados na elaboração das demonstrações contábeis; 
– uniformidade, de um exercício social para outro, na aplicação desses princípios; 
– quando as demonstrações contábeis estarão prontas; 
– se as análises das contas estão sendo preparadas regularmente ao longo do ano; 
– se foram ou estão sendo tomadas providências para corrigir as irregularidades ou 
erros identificados nas análises das contas.
Orçamentária 
– situação atual do orçamento em comparação com o incorrido; 
– explicações para as variações significativas entre o orçado e o real; 
– projeções até o fim do exercício social.
Pessoal 
– políticas de admissões; 
– política de treinamento; 
– política de avaliação; 
– política de aumentos salariais; 
– estrutura organizacional da empresa; – saída de funcionários importantes.
Planejamento do trabalho de auditoria
Fiscal e legal 
– situação atual de processos envolvendo o nome da empresa; 
– livros fiscais e legais e sua escrituração; 
– resultado das investigações realizadas pelas autoridades fiscais; 
– mudanças no contrato social ou estatuto. 
Operações 
– principais aquisições de bens do ativo imobilizado; 
– principais baixas de bens do ativo imobilizado; 
– máquinas paradas, obsoletas etc.; 
– estoques obsoletos ou de lento movimento; 
– novos produtos; 
– planejamento do inventário físico anual
Planejamento do trabalho de auditoria
Vendas 
– situação da empresa no mercado em comparação com os concorrentes; –
política de propaganda; 
– causas das devoluções de vendas; 
– política de garantia dos produtos. 
Suprimentos 
– limites de aprovação de compras; 
– sistema de compras (informação da necessidade de compra, pesquisa de 
possíveis fornecedores, cotação de preços aos fornecedores, seleção de melhor 
proposta e a compra); 
– problemas potenciais de compra (único fornecedor, dificuldade de importação, 
crescimento muito elevado dos preços das matérias-primas etc.).
Planejamento do trabalho de auditoria
No Brasil e em vários países, a maioria das empresas encerra seu exercício social em 
dezembro de cada ano, de forma a compatibilizar com o ano para fins de apuração dos 
impostos sobre o lucro. Esse fato ocasiona acúmulo de serviços nas firmas de auditoria 
externa nos três meses seguintes a dezembro, enquanto nos outros meses do ano 
(abril a dezembro) essas firmas têm certa ociosidade. 
Para contornar esse problema, os auditores externos executam, sempre que possível, 
maior volume de serviços de auditoria nas visitas preliminares. 
Cabe destacar que existem outros motivos para maior concentração de serviços nas 
visitas preliminares, conforme exemplificados a seguir: 
– detectar problemas de imediato; 
– evitar esforço físico e mental muito grande dos auditores nos meses de janeiro a 
março; 
– evitar horas extras nos meses de janeiro a março; 
– dar mais atenção à empresa auditada; 
– emitir o parecer dentro de um prazo razoável de tempo, após a empresa ter levantado 
as demonstrações financeiras.
A seguir exemplificaremos algumas áreas para as quais o auditor externo 
poderia efetuar serviços de auditoria na visita preliminar: 
– levantamento e avaliação do sistema de controle interno; 
– revisão analítica das demonstrações contábeis intermediárias; 
– teste das receitas acumuladas até a data da visita preliminar; 
– teste das despesas acumuladas até a data da visita preliminar; 
– teste das compras (matérias-primas, bens do imobilizado etc.) efetuadas 
até a data da visita preliminar; 
– teste das depreciações, amortizações e exaustões registradas no período; 
– resumo das atas; 
– atualização da pasta permanente.
Planejamento do trabalho de auditoria
Vale ressaltar que, por ocasião da visita preliminar, o auditor externo pode 
executar também auditoria sobre o saldo das contas do balanço 
patrimonial. Entretanto, esse fato dependerá do grau de confiança que ele 
possa depositar no sistema de controle interno da empresa.
As demonstrações financeiras trimestrais das companhias abertas (31 de 
março, 30 de junho e 30 de setembro) são objeto de revisão pelos auditores 
independentes.
A empresa de auditoria tem um custo elevado com os seus funcionários, por 
serem eles de formação superior, e, também, a necessidade de um alto 
investimento em treinamento, devido ao fato desse tipo de serviço exigir um 
grau de conhecimento técnico muito grande. 
Como consequência, o preço de um serviço de auditoria para uma empresa 
não é barato. Portanto, o auditor externo deve, sempre que possível, utilizar 
o pessoal da empresa para que o seu serviço saia por um valor razoável.
Planejamento do trabalho de auditoria
Planejamento do trabalho de auditoria
A empresa de auditoria independente pode utilizar o pessoal nos seguintes 
serviços: 
– apanhar documentos nos arquivos da empresa; 
– preencher os papéis de trabalho de movimentação de contas de 
investimentos, ativo imobilizado, ativo intangível e patrimônio líquido; 
– preparar análises compondo os saldos das contas do balanço patrimonial; 
– preparar reconciliações bancárias; 
– reconciliar as cartas de confirmações de saldos de clientes e fornecedores 
com os registros da empresa; 
– preparar os mapas de revisão analítica. 
A empresa deve fazer alguns testes para certificar-se de que esses serviços, 
feitos pelo pessoal da empresa, estão adequados.
Planejamento do trabalho de auditoria
O auditor externo deve planejar o seu trabalho
de modo que as áreas de controle interno e
revisão analítica sejam executadas em primeiro
lugar, para que ele possa determinar a
natureza, extensão e datas dos testes
detalhados ou procedimentos de auditoria
para as diversas contas do balanço patrimonial
e da demonstração do resultado do exercício.
O grau de segurança de que as possíveis
irregularidades ou erros sejam detectados pela
própria empresa é evidenciado pelo
levantamento e avaliação do sistema de
controle interno.
Planejamento do trabalho de auditoria
A revisão analítica constitui uma análise
gerencial das contas do ativo e do passivo e

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