Buscar

Programa de Integração Saúde Comunidade 4

Prévia do material em texto

24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 1/20
PROGRAMA	DE	INTEGRAÇÃO	SAÚDE
COMUNIDADE
CAPI�TULO 4 - AÇO� ES COM IMPACTO SOCIAL:
FAZER A DIFERENÇA NA COMUNIDADE
Igor Cesar Santos de Miranda / Camila Neumaier Alves
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 2/20
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 3/20
Introdução
Nesta unidade, trabalharemos a aplicação de um projeto de intervenção comunitária, a construção do relatório
sobre a atividade desenvolvida na intervenção, bem como a avaliação dos impactos e resultados da ação na
comunidade. Identi�icaremos as etapas da aplicação dos projetos de intervenção e os conceitos ampliados de
saúde, além de conhecermos o processo de ampliação do conceito de saúde, a construção/implementação do
serviço de saúde estruturado, relembrando das diretrizes do Sistema U� nico de Saúde, bem como questões
relacionadas à saúde e segurança da comunidade alvo, na qual será realizado o projeto de intervenção. Será
apresentado, também, a escrita do relatório �inal do projeto de intervenção elaborado pela equipe de trabalho.
Para tanto, faz-se necessário re�letir sobre o assunto: o que é uma intervenção comunitária? Como podemos
produzir um relatório que analise a nossa intervenção? Como podemos avaliar os impactos e resultados de
uma intervenção?
Ao longo dos estudos, você será convidado a estudar sobre a escrita de um relatório de intervenção, sobre a
aplicação de ações comunitárias e avaliação dessas ações junto às pessoas envolvidas. Para tanto,
trabalharemos ações de impacto social que podem fazer a diferença na comunidade, baseando-se em um
trabalho ético na formação do pro�issional.
Ao �inal, você estará apto a prestar um trabalho baseado na formação ética para o exercı́cio pro�issional em
saúde, além de desenvolver um relatório escrito sobre a ação realizada e avaliar se os impactos foram
positivos ou negativos na população envolvida, para que você possa repensar estratégias para futuras
intervenções. 
4.1 Aplicação de projeto de intervenção comunitária
Neste tópico, você estudará a importância da aplicação de projeto de intervenção comunitária como
ferramenta �inal, após a identi�icação de problemas de saúde, criação de hipóteses de solução e realização do
diagnóstico situacional de saúde. E� importante você pensar que a aplicação do projeto de intervenção é o
momento de colocar em prática todo o processo construı́do de forma teórica e estruturada. Vamos aprender
como isso acontece?
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 4/20
Considerando a história de implementação de saúde no Brasil, a atenção à saúde tem investido na construção,
reformulação, prática e consolidação de polı́ticas de promoção, proteção e recuperação da saúde. Há um
grande empenho na promoção e estruturação de um modelo de atenção à saúde, atentas às ações com foco na
melhoria da qualidade de vida da comunidade, seus indivı́duos e grupos sociais (FILHO, 2008).
A promoção da saúde foi amplamente discutida, pareada de forma alinhada com o processo apresentado na 8ª
Conferência Nacional de Saúde, impulsionada pelo momento de redemocratização do Brasil, lutando pela
visão de universalização do sistema de saúde, além da implantação de polı́ticas públicas em defesa da vida,
oportunizando a saúde com um direito social irrevogável, como os demais direitos humanos e de cidadania
(BRASIL, 2009). 
Figura 1 - Retomada de planejamento
Fonte: Chombosan, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 5/20
Apoiando o processo de implementação da promoção de saúde, a Constituição Federal de 1988 efetivou e
assegurou a todos o acesso aos serviços e ações de saúde, oferta de amparo integral, com equidade, sem
prejulgamentos ou privilégios e com a construção de espaços para estı́mulo amplo da participação social, se
responsabilizando pela promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, conforme as necessidades
individuais e coletivas (REIS, 2009; BRASIL, 2015).
Figura 2 - A promoção da saúde e tudo o que ela representa
Fonte: Akindo, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 6/20
Para se operar a polı́tica de saúde, como a de promoção da saúde é necessária a solidi�icação de práticas
multidisciplinares, integradas e em redes, voltadas para os sujeitos individuais e coletivos, considerando as
indigências em saúde, do indivı́duo e da coletividade, em uma ação articulada e conjunta entre os diversos
atores da sociedade, em um território de�inido. A aplicação das propostas de promoção da saúde acontece no
serviço de saúde, presente no formato hierarquizado de rede regionalizada, com diferentes densidões
tecnológicas e constituı́da por pontos de atenção à saúde, denominada de Rede de Atenção à Saúde (BRASIL,
2015).
Figura 3 - Comunicação interpro�issional e a importância de práticas multidisciplinares
Fonte: Photobuay, iStock, 2020.
Figura 4 - Rede de Atenção à Saúde, suas diferentes densidões tecnológicas e pontos de atenção à saúde
Fonte: Ipopba, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 7/20
De forma complementar, as ações nacionais de promoção da saúde atuam de forma articulada, em formato de
rede, como a de proteção social, da qual a saúde faz parte, com a assistência e com a previdência social para a
produção de saúde e do seu cuidado do indivı́duo e da comunidade (BRASIL, 2015).
As ações de promoção da saúde podem se concretizar por meio da implementação de estratégias, ações e
projeto de intervenção, de acordo com as polı́ticas vigentes, com objetivo de atuar em conjunto da
comunidade, sobre os fatores impactantes, condicionantes e determinantes sociais de saúde, favorecendo
escolhas positivas, somativas e que oferecem saúde para os grupos sociais no território. As ações de
promoção da saúde são potencializadas por meio da articulação dos diferentes setores da sociedade,
promovendo a sustentabilidade e manutenção das ações e projetos ao longo do tempo, potencializando e
aprimorando as condições de saúde dos territórios e seus grupos sociais (VILLARDI; CYRINO; BERBEL, 2015).
De acordo com Villardi, Cyrino e Berbel (2015), é importante considerar os objetivos dos projetos de
intervenção no processo de estruturar e oportunizar bases sólidas para ações de incremento à promoção e
proteção à saúde da comunidade e seu território estabelecido. Vale ressaltar, que o projeto de intervenção
possui potencial para despertar, estimular e desenvolver o potencial de crescimento e desenvolvimento
humano social, impulsionando a qualidade de vida e cidadania, re�letindo na atenção do cuidado integral dos
agravos em saúde. E, além disso, é capaz de direcionar a preocupação para a ações de prevenção, contribuindo
para a diminuição da prevalência dos problemas em saúde, além de considerar os anseios e solicitações da
comunidade de intervenção. Ainda segundo as autoras, a possibilidade de criar experiências signi�icativas por
meio da interação com a população, promovendo ações criteriosas, apoiadas empráticas de ensino
contextuais nos diversos espaços institucionais, envolvendo a universidade e o atendimento à comunidade,
potencializa a real articulação da área da educação com a área da saúde.
 Existem diferentes estratégias, associadas à promoção da saúde, para estimular e promover a autonomia dos
grupos sociais, como a criação de espaços vantajosos à saúde nos quais os diversos grupos sociais expressam
o comportamento saudável. Reforçando, desta maneira, as ações de desenvolvimento individual e coletivo,
com processos focais participativos e permanentes, além da orientação e reorientação dos serviços de saúde
na visão da promoção da saúde.
4.1.1 Promoção da saúde no Brasil
As mudanças epidemiológicas do no per�il de adoecimento da população, os desa�ios sociopolı́ticos e
culturais debatidos ao longo do tempo, estimulou o aparecimento de novas óticas sobre as ações de
intervenção sanitária, buscando um pensar e fazer sanitário diferente. A saúde é resultante de um conjunto de
fatores interligados, associados às condições de alimentação, moradia, escolaridade, renda, meio ambiente,
empregabilidade, meios de transporte, lazer, liberdade de expressão, disponibilidade, acesso e posse da terra e
disponibilidade dos serviços de saúde (DALMOLIN, 2011).
As conferências nacionais de saúde realizadas desde a década de 40 seguiam os mesmos moldes e debatiam
diversos temas próprios à época. Mas, no decorrer de diversas conferências subsequentes, veri�icava-se a
necessidade de mudanças, já que o sistema era centralizado, fragmentado, verticalizado e excludente. Tanto no
sistema de saúde quanto nas conferências de saúde, as mudanças só viriam com a redemocratização do paı́s
(BRASIL, 2009). 
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 8/20
Os movimentos sociais impulsionaram diversas mudanças e marcaram o processo de participação popular na
discussão de diversos temas, como a oferta de saúde para a população. Em 1986, a 8ª Conferência aplicou
uma concepção ampliada de saúde, o princı́pio de saúde como um direito universal e dever do Estado. No ano
seguinte, ocorreu a criação de um sistema que possuı́a diretrizes e princı́pios que foram incorporados no texto
da Constituição Federal de 1988 e nas leis orgânicas da saúde, 8.080/90 e 8.142/90 (REIS, 2009). Essas
diretrizes foram: a universalização e equidades no acesso aos serviços de saúde prestados; integralidade dos
cuidados assistenciais; descentralização das atividades realizadas de saúde e implementação dos distritos
sanitários. O sistema foi chamado de Sistemas Uni�icados e Descentralizados de Saúde (SUDS) (MENICUCCI,
2009; REIS, 2009). 
VOCÊ QUER LER?
As Conferências Nacionais de Saúde são espaços democráticos que ofertam e
demandam a participação social, para o acompanhamento da elaboração de polıt́icas
públicas de saúde no Brasil. Suas principais �inalidades são planejar, avaliar, e
implementar ações para aprimorar as condições e melhorar a qualidade das ações de
saúde ofertada para a população. O texto “8ª Conferência Nacional de Saúde: quando
o SUS ganhou forma”, apresenta conteúdo e registro fotográ�ico da mudança em se
ofertar saúde no Brasil. Para ler na ıńtegra, clique aqui:
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-
saude-quando-o-sus-ganhou-forma (http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-
cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma).
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 9/20
4.1.1  Roteiro de aplicação 
Em seguida, será apresentado uma sequência para construção do roteiro de aplicação no local de execução do
projeto de intervenção. Vamos conhecer?
1.	De�inir	o	tema: a primeira ação é de�inir o tema geral do seu projeto de intervenção. Essa de�inição irá lhe
auxiliar na construção do seu roteiro de aplicação, pois ele será seu norteador em todo o processo. E�
importante levar em consideração o ponto de vista dos grupos e/ou interesse pelo tema que receberão o
projeto de intervenção.
2.	 De�inir	 o	 objetivo	 geral: a de�inição do objetivo geral auxiliará na re�lexão do resultado esperado do
projeto de intervenção. O que o projeto pode mudar no local de aplicação? Quais habilidades e competências
especı́�icas serão desenvolvidas pelos participantes na atividade de intervenção? Qual será o resultado
esperado do projeto na comunidade?
3.	 De�inir	 os	 objetivos	 especí�icos: estes devem ser mais concisos e detalhados, buscando
alternativas/soluções para os problemas pontuais e delimitados e de�inidos.
4.	 Criação	 do	 roteiro	 de	 observação: ao elaborar o roteiro de observação é importante se ater a alguns
fatores que compõem a comunidade/local de aplicação do projeto de intervenção. Esse roteiro de aplicação do
projeto, deve-se considerar itens como: localização geográ�ica; aspectos culturais; economia; demogra�ia;
Quadro 1 - Evolução da saúde no Brasil: progressão das conferências de saúde
Fonte: BRASIL, 2009.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 10/20
caracterı́sticas da instituição/local da aplicação do projeto de intervenção e como eles impactam os
determinantes de saúde daquela localidade.
5.	 Metodologia	 utilizada	 na	 observação: é desejável que a metodologia utilizada tenha um per�il
colaborativo, agregador de equipes, que utilizem esforços coletivos para um �im comum; além disso é
necessário que seja multidisciplinar, envolvendo pessoas com formação e atividades pro�issionais de
diferentes áreas. Deve buscar informações de forma integrativa, envolvendo todos os integrantes da
comunidade. Também é importante que o projeto apresente:
como vai contribuir para influenciar os hábitos/formas de
aprendizagem na comunidade de intervenção ao desenvolvimento
de competências e habilidades;
como gerenciar o tempo para realizar de forma integralizada no
ambiente de intervenção em saúde.
6.	 Atividades: nesta etapa deverão ser especi�icadas atividades centrais, que levarão à concretização dos
objetivos especı́�icos do projeto. Para criá-las, responda às seguintes perguntas para cada uma:
o quê? (especifique o que deverá ser realizado na atividade);
qual o propósito? (apresente as habilidades e competências que
deverão ser desenvolvidas durante a atividade;
como? (explique os métodos de realização);
quando? (esclarecer o momento em que será feita);
onde? (descrição do ambiente utilizado para aplicação);
quem? (descrição das pessoas envolvidas na atividade);
com o quê? (materiais que serão utilizados).
7.	 Acompanhamento,	 avaliação	 e	 disseminação: nesta etapa deverá ser explicado de que maneira serão
avaliados e mensurados os efeitos do projeto? Como será transmitido o que se aprendeu?
8.	Título	do	projeto: é importante que o tı́tulo que desperte o interesse das pessoas.
9.	 Equipe	 responsável	 pela	 elaboração	 do	 projeto: de�inir as funções dos envolvidos no projeto de
intervenção e estabelecer prazos para execução.
10.	Finalização: testar o roteiro de aplicação para avaliar sua aplicação em um ambiente controlado, antes de
aplicá-lo na comunidade alvo do projeto de intervenção.
•
•
•
••
•
•
•
•
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 11/20
Segundo Peduzzi e Agreli (2018), o trabalho interpro�issional se apresenta como: trabalho em equipe,
colaboração, prática colaborativa e trabalho em rede. Portanto, é fundamental que a estratégia escolhida
contemple as ações interpro�issionais, recursos planejados previamente, para que, no caso de haver
necessidade de mudanças, estas possam ser adequadas seguindo os objetivos da intervenção. 
VOCÊ SABIA?
Um projeto é elaborado e deve ser construıd́o por agentes transformadores com o
seu ponto de vista em um momento de transformação social. Ele utiliza a
observação da realidade, para tomar a decisão e aplicar o projeto em uma
comunidade para transformar uma ideia em realidade. Desenvolver este projeto,
portanto, é de�inir uma proposta de trabalho e traçar algumas linhas de ação em
relação a algo que desejamos alcançar.
4.2 Relatórios de análise de intervenção
Neste tópico, estudaremos a elaboração de relatórios para análise de projetos de intervenção comunitária. Para
isso, é importante que você pense criticamente no que precisamos escrever em um relato do que foi realizado.
Como podemos de�inir o que será escrito em um relatório de intervenção? Quais habilidades serão
desenvolvidas para a realização deste relatório? Quais condutas são esperadas ao escrever um relatório de
intervenção?
Para que você escreva o relatório de uma ação realizada é importante que se tenha em mãos o planejamento
previamente determinado, além do conhecimento de como foram realizadas as ações programadas, se houve
alterações pontuais na execução da ação ou se tudo correu conforme o planejado. 
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 12/20
Para de�inir o que será escrito no relatório de uma intervenção comunitária, você deverá considerar o
planejamento prévio da ação realizada, que já deve ter sido escrito anteriormente à execução, como um projeto
de intervenção. Lembre-se, no projeto de intervenção você deve desenvolver os seguintes itens no corpo do
texto: capa, sumário, introdução com a contextualização da ideia central do projeto, apresentar o problema
identi�icado por meio dos pontos-chave, a teorização embasada em referências bibliográ�icas consultadas para
estudo, o objetivo do projeto de intervenção na comunidade, a estratégia de intervenção adotada descrita em
detalhes, para que o leitor compreenda com clareza como será executado, o cronograma de execução do
projeto e as referências utilizadas ao longo do trabalho.
Além disso, precisará lembrar ou ter anotado em um material como ocorreu a execução da atividade proposta,
podendo ainda, destacar situações que chamaram sua atenção, como, por exemplo, a fala de um participante
ou alguma situação pontual que você não poderia deixar de relatar. 
Figura 5 - Relatório de intervenção
Fonte: NuPenDekDee, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 13/20
Para o desenvolvimento da escrita do seu projeto, temos algumas sugestões de estrutura e conteúdo de escrita
que são importantes na composição do relatório da ação desenvolvida em uma comunidade.
Para a escrita da introdução, você poderá reutilizar o que já foi escrito no projeto previamente, acrescentando
novos parágrafos, para ampliar a contextualização do relatório. Quanto ao objetivo, este deverá estar
diretamente relacionado ao apresentado no projeto, uma vez que você apresentará em forma de relatório o que
propôs anteriormente. Neste caso, a escrita pode ser iniciada da seguinte forma: objetiva-se apresentar o
relatório do projeto de intervenção realizado em uma comunidade por meio de ações de educação em saúde
sobre o uso de drogas e álcool entre adolescentes.
A teorização poderá ser reutilizada do projeto anteriormente apresentado, com inclusão de novos parágrafos,
mas lembre-se, neste item você deve estar atento para que o texto contenha referências cientı́�icas atualizadas
e importantes sobre o assunto em destaque. Sugere-se que você aborde neste item a educação em saúde, o
trabalho interpro�issional e o papel das diferentes pro�issões nessas ações de intervenção. Vale ressaltar que é
importante você apresentar referências sobre o tema escolhido do seu projeto de intervenção, como forma de
embasar seu conhecimento na área e justi�icar as propostas de ação com a comunidade.
No método utilizado na intervenção, você deverá descrever como a ação ocorreu na comunidade, podendo
chamar atenção para novas organizações frente às necessidades ou di�iculdades enfrentadas. E� importante que
você descreva exatamente como ocorreu a ação, o envolvimento dos pro�issionais e da comunidade, quais
situações chamaram sua atenção e como foi a participação dos envolvidos.
Na conclusão, você deverá apresentar uma re�lexão crı́tica sobre o desenvolvimento de tal ação, considerando
pontos positivos e negativos, de forma a avaliar se o projeto foi desenvolvido de forma satisfatória ou não.
Você poderá apresentar os resultados das avaliações e monitoramentos realizados durante o percurso das
ações e destacados pela comunidade, de forma a embasar melhorias no projeto ou manutenção das ações
propostas a partir da visão da população envolvida. Você terá liberdade para expressar como foi participar da
ação e o que isso signi�icou na sua vida pro�issional e pessoal. Fique à vontade para sugerir mudanças e
sugestões para novas atividades na mesma área em que seu projeto foi desenvolvido.
Por �im, você poderá acrescentar anexo com fotos das ações e dos materiais confeccionados para as
atividades. Não esqueça de destacar as referências utilizadas ao �inal.
VOCÊ QUER VER?
Uma escola pública municipal da Bahia publicou em seu site o desenvolvimento de um
projeto de intervenção com seus alunos. Segundo a escola, foram projetos inovadores
no cenário escolar, no ano de 2011, em que participaram o corpo gestor, os docentes e
a comunidade da escola. O que você pode ver no site, retrata desde o levantamento de
dados até apresentação dos resultados colhidos com a intervenção. Para saber mais,
clique aqui: http://escola�lorencioargolo.blogspot.com/
(http://escola�lorencioargolo.blogspot.com/).
http://escolaflorencioargolo.blogspot.com/
http://escolaflorencioargolo.blogspot.com/
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 14/20
Segundo Cordoni Junior (2013), projetos de intervenção, quando forem apresentados em forma de relatório,
podem ter os itens de introdução e objetivos repetidos na apresentação do relatório, passando em seguida para
a descrição do que foi feito com a comunidade e incluindo uma avaliação �inal da ação, podendo esta ser
desenvolvida ao longo da ação ou em apenas um momento especı́�ico. O autor ainda destaca, que na escrita de
um relatório é importante a delimitação dos tópicos para �icar claro ao leitor como a estratégia foi realizada.
Dentre as habilidades desenvolvidas pelo estudante ao escrever um relatório de intervenção, espera-se que
ocorra uma boa comunicação escrita, clara e coerente com o público que fará a leitura do material. Esta
habilidade, compreende uma das mais importantes ferramentas de educação em saúde e auxilia o pro�issional
no desenvolvimento de ações especı́�icas para as caracterı́sticas da população envolvida na ação. No caso do
relatório de um projeto de intervenção, ela ocorre de forma escrita.
Segundo Saraiva (s d), a comunicação abarca um ato de troca deentendimento, não sendo uma via de mão
única de um comunicador ao ouvinte. Comunicar-se bem, demanda considerarmos as palavras em que
tratamos a troca de conhecimentos, ideias ou qualquer outra mensagem, seja ela escrita, falada ou corporal. 
Para a autora, a boa comunicação é essencial para qualquer pro�issional de qualquer área do conhecimento,
sendo utilizada a linguagem ideal de acordo com o público que vai receber a comunicação, devendo ser clara e
coerente.
Pensando em auxiliá-lo na produção de seu relatório, a seguir temos um modelo exempli�icando como você
poderá escrever o seu. Este, foi baseado em um documento elaborado para uma Especialização em Saúde
Escolar, vinculada à Universidade Estadual de Santa Cruz, na qual os alunos desenvolvem um projeto de
intervenção e, após, um relatório descritivo da atividade. 
Figura 6 - Desenvolvimento de um relatório
Fonte: PeopleImages, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 15/20
Dentro do que se avalia em um relatório de intervenção, considerando os aspectos de uma boa escrita para
uma comunicação efetiva, espera-se que o aluno desenvolva a adequada apresentação do projeto no item da
introdução, de forma que a contextualização do projeto seja clara. Destaca-se, que ter domı́nio de conteúdo e
apresentar embasamento teórico-cientı́�ico é importante para um bom relatório ser apresentado, bem como ter
capacidade analı́tica de conectar parágrafos entre si para encadeamento de conteúdo. A linguagem empregada
deve ser adequada, procurando minimizar erros de português, concordância, gramaticais e ortográ�icos.
Uma adequada formatação do trabalho é necessária, para que de forma visual ele seja claro e permita �luência
na leitura. Há a necessidade de durante a escrita o aluno destacar, além da descrição da ação desenvolvida,
uma análise crı́tica da ação, com comentários sobre o que foi realizado, levantando pontos positivos e
negativos, podendo incluir uma autoavaliação quanto à participação no projeto.
Dentre as condutas esperadas pelo aluno que desenvolve o relatório do projeto de intervenção, é esperada
ética com o local, participantes e seus colegas, de forma a não expor desnecessariamente algum participante
ou o ambiente em que foi desenvolvida a ação. Esta atitude parte da ação do pro�issional de saúde no
desenvolvimento de qualquer atividade que envolva sua pro�issão e outras pessoas. Além disso, espera-se
pontualidade na entrega e responsabilidade sobre o conteúdo desenvolvido. 
Quadro 2 - Modelo de relatório de intervenção
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em NJBV, [2018].
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 16/20
4.3 Avaliação dos impactos e resultados da intervenção na
comunidade
No desenvolvimento de um processo de avaliação acerca do impacto de uma intervenção na comunidade é
importante considerar: quanto tempo durou a execução do projeto, quais foram as pessoas atingidas pela
proposta, quais materiais ou insumos foram utilizados. Deve ser considerada, também, a aplicação de um
instrumento de avaliação com os participantes, a�im de diagnosticar as potencialidades e fragilidades do
projeto, visando os pontos que podem ser melhorados.
Segundo Souza (2015), uma intervenção social que sofre uma análise, precisa apurar as evidências sobre os
elementos disponı́veis no momento da execução e encerramento da ação, para que assim sejam identi�icados
indicadores dos resultados dessa intervenção na comunidade. Para o mesmo autor, pode acontecer que, por
vezes, o impacto social apurado em um projeto não seja �idedigno com a realidade, pois pode atingir um
número menor de pessoas que o esperado ou porque o tempo programado para a execução não foi atingido,
reduzindo assim, a possibilidade de ampliação do impacto na comunidade.
Portanto é importante destacar, que coletar dados sobre a execução do projeto para posterior avaliação do
impacto torna-se relevante no processo de melhoria da intervenção realizada. Dessa forma, podemos
identi�icar fraquezas e também potencialidades nas atividades executadas, fazendo com que a ideia
desenvolvida permaneça no projeto para próximas edições da atividade de intervenção.
Não podemos esquecer que o resultado da avaliação do impacto do projeto de intervenção na comunidade
abrange muito além do que está programado em execução, já que também inclui os bene�iciários diretos e
indiretos ao sujeito envolvido na atividade (SOUZA, 2015). Com uma boa avaliação dos resultados obtidos na
ação, será possı́vel mensurar a o impacto do projeto.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 17/20
Para �inalizar este item de avaliação de impactos do projeto, sugerimos que você avalie o desempenho da ação
entre a equipe de pro�issionais envolvida na atividade, bem como entre a comunidade atingida pela proposta.
Esta análise é importante para termos a visão daquele que desenvolveu o projeto e desempenhou um papel
pro�issional e também a conexão de opiniões com os sujeitos envolvidos na execução propriamente dita da
ação. 
Figura 7 - Avaliação do impacto do projeto de intervenção
Fonte: marchmeena29, iStock, 2020.
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 18/20
Sugerimos que você avalie os seguintes itens junto à comunidade e à equipe de pro�issionais de saúde
envolvidos: as caracterı́sticas do projeto, enquanto documento e proposta; os objetivos do projeto, recursos
materiais e humanos utilizados na execução da proposta; os resultados gerais observados e os que foram mais
destacados pelos avaliadores; e pontos de fragilidade e potencialidades identi�icados por todos os envolvidos.
VOCÊ O CONHECE?
A ONG prematuridade.com é uma Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e
Cuidadores de Bebês Prematuros, existe	 a partir da experiência de mães e
pro�issionais da saúde com a prematuridade e suas consequências. Pensada em 2011
como um blog, para atingir essa comunidade especı�́ica, em 2014 passou a ser ONG e
lutar pela causa coletiva dos prematuros, suas famıĺias, polıt́icas públicas e sociedade. O
grupo é composto por vários pro�issionais da saúde e voluntários e foi fundado por
uma nutricionista e uma enfermeira. Para saber mais, clique aqui:
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/
(https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/).
Conclusão
Ao longo desta unidade você pode ampliar seus conhecimentos sobre a aplicação de um projeto de
intervenção comunitária e o desenvolvimento do relatório da intervenção, bem como a avaliação dos
impactos e resultados da ação na comunidade. Destacamos a necessidade de compreender a importância de
avaliar a proposta de projeto desenvolvida para ampliar os conhecimentos sobre as potencialidades e
fragilidades da ação frente à população alvo daquela intervenção. Dessa forma, novamente, exercita-se a
comunicação, desta vez escrita, para aprimorar os conhecimentos e habilidades pro�issionais. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
executar um projeto de intervenção interprofissional em saúde e
bem-estar; 
avaliar os efeitos do projeto de intervenção em promoção em
saúde com a comunidade;
interagir com a comunidade de maneira crítica e humanista, com
respeito às diferenças culturais, religiosas, raciais e os valores de
•
•
•
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html19/20
cada indivíduo;
prestar um trabalho baseado na formação ética e de valores para
o exercício profissional em saúde.    
•
Bibliografia
BRASIL. Conselho Nacional dos Secretários de Saúde. As	 Conferências	 Nacionais	 de	 Saúde: Evolução e
perspectivas. Brası́lia: CONASS, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 8ª	Conferência	Nacional	de	Saúde: quando o SUS
ganhou forma. Brası́lia: Ministério da Saúde, 2019. Disponı́vel em: http://conselho.saude.gov.br/ultimas-
noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
(http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-
ganhou-forma). Acesso em: 16 mar. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política	Nacional	de	Promoção	da	Saúde: revisão da Portaria MS/GM nº 687,
de 30 de março de 2006/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde. Brası́lia: Ministério da Saúde, 2015. 36 p. Disponı́vel em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf). Acesso em: 16 mar. 2020. 
CORDONI JUNIOR, L. Elaboração	e	avaliação	de	projetos	em	saúde	coletiva. Londrina: Eduel, 2013. 
DALMOLIN, B. B. et	al. Signi�icados do conceito de saúde na perspectiva de docentes da área da saúde. Escola
Anna	Nery, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 389-394, jun. 2011. Disponı́vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso (http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso). Acesso em: 16 mar. 2020. 
ESCOLA Municipal Florêncio Argolo. Relatório	 do	 Projeto	 de	 Intervenção. Bahia: Blog Escola Florêncio
Argolo, 2010. Disponı́vel em: http://escola�lorencioargolo.blogspot.com/
(http://escola�lorencioargolo.blogspot.com/). Acesso em: 16 mar. 2020. 
FILHO, C. B. História	da	saúde	pública	no	Brasil. 4. ed. São Paulo: A� tica: 2008. 
NJBV. Núcleo Jovem Bom de Vida. Especialização em saúde escolar. Roteiro	Relatório	de	Intervenção. Santa
Cruz: Universidade Estadual de Santa Cruz. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Pró-Reitoria de Extensão.
Departamento de Ciências da Saúde, [2018]. Disponı́vel em:
http://www.uesc.br/nucleos/bomdevida/2018/roteiro_relatorio_intervencao.pdf
(http://www.uesc.br/nucleos/bomdevida/2018/roteiro_relatorio_intervencao.pdf). Acesso em: 16 mar.
2020. 
PEDUZZI, M.; AGRELI, H. F. Trabalho em equipe e prática colaborativa na Atenção Primária à Saúde.	Interface
(Botucatu), Botucatu, v. 22, supl. 2, p. 1525-1534, 2018. Disponı́vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso (http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso). Acesso em 20 mar. 2020. 
PREMATURIDADE.com. Associação brasileira de pais, familiares, amigos e cuidadores de bebês prematuros.
Área	 do	 pro�issional	 da	 saúde. Prematuridade.com, 2020. Disponı́vel em:
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/index.php/artigos-e-guidelines
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-forma
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200023&lng=en&nrm=iso
http://escolaflorencioargolo.blogspot.com/
http://escolaflorencioargolo.blogspot.com/
http://www.uesc.br/nucleos/bomdevida/2018/roteiro_relatorio_intervencao.pdf
http://www.uesc.br/nucleos/bomdevida/2018/roteiro_relatorio_intervencao.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000601525&lng=pt&nrm=iso
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/index.php/artigos-e-guidelines
24/03/2024, 21:26 Programa de Integração Saúde Comunidade
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_PROSAC_20/unidade_4/ebook/index.html 20/20
(https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/index.php/artigos-e-guidelines). Acesso em: 20 mar.
2020. 
REIS, D. O.; ARAU� JO, E. C. de; CECI�LIO, L. C. O. de. Políticas	Públicas	de	Saúde	no	Brasil: SUS e pactos pela
Saúde. Módulo Polı́tico Gestor. São Paulo: UNIFESP, 2009.
SARAIVA, S. Z. R. Ministério da Educação. Técnicas	de	 comunicação	oral	 e	 escrita. Rio Grande do Norte:
Secretaria de Educação a Distância. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, [s.	d.]. 
SOUZA, E. A	avaliação	do	impacto	social	de	projetos	em	parceria	com	o	estado: um novo olhar sobre o
“accountability” do �inanciamento de projetos sociais. 2015. Dissertação (Mestrado em Administração) -
Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo, 2015. Disponı́vel
em:
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpac
tosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y
(https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpa
ctosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y). Acesso em: 16 mar. 2020. 
VILLARDI, M. L.; CYRINO, E. G. e BERBEL, N. A. N. A	problematização	em	educação	em	Saúde: percepções
dos professores tutores e alunos. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Disponı́vel em:
https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf
(https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf). Acesso em: 19 mar. 2020.
https://www.prematuridade.com/prematuridade-ps/index.php/artigos-e-guidelines
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpactosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpactosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpactosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14260/MPGPP_individual_avaliacaodeimpactosocial.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf
https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf

Continue navegando