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Aluno: Elisson Márcio Moura Silva Semana 10 – Atividade Avaliativa 10 INTRODUÇÃO Hoje vamos trabalhar um case onde é possível ver e entender lh de forma prática, como funciona a aplicação e utilizando as Ferramentas da Qualidade específicas para a solução do problema em questão e obter melhor resultado eficaz. Em linha prática, será empregado uma adaptação personalizada, por uma equipe de profissional multidisciplinar, a Metodologia 8D com o PDCA, uso do Brainstorm para listar as causas, o diagrama espinha de peixe para classificar e ordenar as causas que levaram à tal efeito, alguns estilos de fluxogramas, a ferramenta 5W2H para elaborar um plano de ação focado em solucionar o problema, diagrama PDPC e diagrama de árvore para ilustrar o processo. O que é a Metodologia 8D? A Metodologia 8D é um conjunto que compreende oito disciplinas (por isso é chamada de 8D) voltadas não somente para melhoria da qualidade, mas também ressaltar e ampliar a sinergia da equipe de trabalho. A ferramenta tem como objetivo a identificação, análise e eliminação das causas principais de problemas, falhas e imperfeições em sistemas ou produtos, bem como sua manutenção. A Metodologia 8D foi desenvolvida por volta dos anos de 1970, sendo aplicada, com maior frequência, o método de Resolução de Problemas Orientados por Equipe, ou em inglês Team Oriented Problem Solving (TOPS), da empresa Ford Motor Company. Durante a década de 90, a companhia aperfeiçoou a metodologia adicionando o nono D ao número total de disciplinas. Esse foi chamado de D0, que diz respeito ao planejamento para implementação da solução de problemas. Ao iniciar essa etapa, é recomendado questionar o uso da ferramenta. É importante ter em mente que a Metodologia 8D deve ser aplicada apenas em problemas complexos e de difíceis soluções. Caso contrário, há outras ferramentas mais simples que são recomendadas. Apesar da Metodologia Seis Sigma também ser indicada especificamente para esse tipo de problema, ela se diferencia da Metodologia 8D por tratar de soluções que não são claras inicialmente. O 8D atua sobre causas identificáveis, sendo a equipe responsável por descobrir a causa raiz, bem como desenvolver a ação de contenção para prevenir uma recorrência futura. É justamente quando as causas identificáveis se tornam visíveis que um potencial aplicação da ferramenta é identificada. Isso ocorre, por exemplo, através do recebimento de reclamações dos clientes, através do qual surge a demanda por ações corretivas. O “D” significa disciplina, ou seja, passos a serem seguidos. Vejamos os passos para a verificação de um problema, segundo o método 8D. 1° Estabelecer equipe D – a que vai atuar no problema Primeira e importante ação do processo, a formação da equipe que tratará o problema deve levar em conta as competências necessárias em cada caso. Essas pessoas vão usar seus conhecimentos para encontrar a causa e a solução mais adequada para uma não conformidade. Como os problemas não são iguais, a equipe que vai tratar de cada um também não precisa ser sempre a mesma. 2° D – Descrever o problema Esta fase é muito importante, pois deve ser bem descrita e detalhada a fim de evitar múltiplas interpretações. Muitas empresas utilizam fotos para ajudar nesta etapa. Nesta fase, podemos incluir informações adicionais, tais como: lote, data de fabricação, linha de produtos em que está ocorrendo, enfim, informações que possam ajudar na investigação da causa e na determinação de ações. 3° D – Estabelecer ações de contingência Neste momento, devem ser tomadas ações de contenção ou correção, que vão proteger os interessados (processo ou cliente) dos efeitos do problema. Esta etapa não deve ser confundida com a solução final do problema, pois a causa-raiz ainda não foi determinada. 4° D – Determinar a causa raiz do problema Esta é a fase mais importante, pois a eficácia de uma ação corretiva depende de sua relação direta com a causa raiz. Caso uma não conformidade ocorra novamente, temos grande chance de que a etapa de determinação da causa-raiz tenha falhado. Nesta etapa, o gestor/técnico pode utilizar as seguintes ferramentas: diagrama, espinha de peixe ou a técnica dos porquês. Podemos encontrar, nesta fase, algumas causas secundárias, para as quais devemos ter também ações corretivas. A causa-raiz, no entanto, tem uma diferença básica: uma vez tratada, o problema não retorna. 5° D – Escolher ações corretivas As ações podem ser determinadas para a causa-raiz e para as causas secundárias. Nesta fase, deve-se pensar na abrangência das ações corretivas, ou seja, deve-se pensar se não há outras linhas de produto. Muitas vezes, pensamos unicamente no problema em questão, porém, a causa pode atingir outras linhas de produto ou serviço da empresa. Pode-se utilizar um 5W2H para organizar as ações. 6° D – Realizar o acompanhamento periódico das ações determinadas Definidas as ações que realmente eliminam o problema, é hora de implementá-las de forma permanente. É aqui que a solução é oficializada. Para garantir, convém acompanhar o desempenho do processo por mais um tempo e estabelecer os controles necessários para garantir sua eficácia. 7° D Verificar a – eficácia das ações Depois de terminados os prazos de implantação das ações corretivas previstas no passo anterior, uma checagem no processo em questão deve ser realizada para determinar se as ações atingiram seus objetivos. Caso as ações não tenham sido eficazes, uma revisão do 8D deve ser iniciada a partir do 4.º D. 8° D – Felicitar a equipe Divulgue os resultados da ação a todos os colaboradores nos murais da empresa ou na intranet. É muito importante para manter a motivação da equipe, sendo este um componente muito importante para a solução de problemas. Estudo do caso utilizando a Metodologia 8D 1° Estabelecer equipe D – a que vai atuar no problema 2° D – Descrever o problema Uma empresa que é cliente do restaurante, informou que doze de seus funcionários passaram mal após o almoço com sintomas de dor de cabeça e enjoo. 3° D – Estabelecer ações de contingência No fluxo de processos, ações contingenciais devem estar anexadas aos processos para conter falhas potenciais. 4° D – Determinar a causa raiz do problema 5° D Escolher – ações corretivas 6° D Realizar o acompanhamento periódico – das ações determinadas 7° D – Verificar a eficácia das ações Fluxograma Diagrama PDPC 8° D – Felicitar a equipe Considerações finais Neste trabalho, foi utilizado a Metodologia com PDCA 8D incluso e adaptado para apresentar uma solução para o case. Durante as fases, foram aplicadas diversas ferramentas de qualidade como: Diagrama de Ishikawa, o brainstorm, fluxogramas, diagramas de árvore e PDPC e o 5W2H. Para que possam ter um controle das ações e gerar registros que podem ser medidos com o tempo. A utilização dessa metodologia nos permite aplicar processos de melhoria, permitindo adaptar outras ferramentas da qualidade facilitam a análise e resolução de problemas baseando-se em dados concretos. O final de cada ciclo deve ser sempre revisto juntamente com o acompanhamento dos indicadores. As necessidades mudam e é primordial se adaptar a elas. Por isso também, se faz importante a divulgação dos resultados em reuniões ou feedbacks para manter a motivação dos colaboradores e da equipe. Referências Metodologia 8D: como utiliza r as 8 disciplinas para solução de problemas. Voitto.com. Disponível em: https://ww w.voitto.com.br/blog/artigo/metodologia-8d. Acesso em: 22 de mai. 2023. Metodologias: conceitos, características e finalidade. Curso Gestão da Qualidade. Disponível em: https://www.senacrs.com.br/cursos_rede/gestao_da_qualidade/ html/conteudo/metodologias/index.ht ml. Acesso em: 22 de mai. 2023. Senac. Ferramentas da Qualidade Sema na 03. Apostila do curso Técnico em Qualidade. Senac Rio Grande do Sul: Senac, 2020. Senac. Ferramentas da Qualidade Semana 05. Apostila do curso Técnico em Qualidade. Senac Rio Grande do Sul: Senac, 2020. Senac. Ferramentas da Qualidade Semana 06. Apostila do curso Técnicoem Qualidade. Senac Rio Grande do Sul: Senac, 2020. Senac. Ferramentas da Qualidade Sema na 07. Apostila do curso Técnico em Qualidade. Senac Rio Grande do Sul: Senac, 2020. Senac. Gestão da Qualidade Semana 09. A postila do curso Técnico em Qualidade. Senac Rio Grande do Sul: Senac, 2020.