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GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 1 OUTRAS DOENÇAS NA GESTAÇÃO DOENÇAS HEMATOLÓGICAS ANEMIAS DEFINIÇÃO Hb < 11g/dl em qulaquer trimestre. ANEMIA FISIOLÓGICA DA GESTAÇÃO hemodiluição (au- mento plasmático 50% e aumento eritrocitário 25%). Normocítica e normocrômica (olhar VCM e HCM). RASTREAMENTO todas gestantes no 1º e 3º trimestre. ANEMIA FERROPRIVA Forma patológica mais comum na gestação. ETIOLOGIA deficiência de ferro – maior demanda pelo metabolismo; perda sanguínea aguda – abortos, gesta- ção ectópica, parto, puerpério. FATORES DE RISCO gestações múltiplas, intervalo inter- partal < 2 anos, perdas crônicas antes da gestação. CLÍNICA maioria assintomática. Pode apresentar fadiga, adnamia, palidez, tontura, taquicardia. DIAGNÓSTICO anemia hipo-micro, RDW aumentado, ferritina baixa, saturação de transferrina baixa. PROFILAXIA suplementação de ferro na gestação para todos as pacientes. 40-60 mg de ferro elementar a partir do 2º trimestre. *↑enjoo (que é pior no 1º trimestre devido ao β-HCG elevado). DOSE TERAPÊUTICA 120-200 mg de Fe elementar, até 3 meses após a correção da anemia (níveis de ferritina). 30 min antes das refeições, com suco ácido (água com limão). DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NO PRÉ-NATAL HB < 11 E VCM > 100 macrocítica – avaliar deficiência de ácido fólico e B12. HB < 11 E VCM < 80 microcítica – avaliar índice de Mentzer. ANEMIA MEGALOBLÁSTICA DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO ETIOLOGIA § Baixa ingesta – vegetais de folhas verdes, legumes ou proteína animal. § Baixa absorção/aumento da demanda – gemelarida- de, uso de drogas anticonvulsivantes e doenças inflamatórias intestinais em atividade. REPOSIÇÃO 5 mg/dia. Dose recomendada 400 mcg/dia – 3 meses antes de engravidar até o parto. Prevenção de defeitos no tubo neural 4-5 mg se filho anterior com defeito de tubo neural ou uso de anticonvulsivantes. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 rara na gestação. ETIOLOGIA deficiência de fator intrinseco – anemia perniciosa; pós-bariátrica; uso crônico de IBP. REPOSIÇÃO objetivo – manter > 200 pg/ml. Aplicação IM 1000 mcg 1x/sem por 4 sem, após, manter doses mensais. HEMOGLOBINOPATIAS ANEMIA FALCIFORME Presença da HbS – diagnóstico por eletroforese de Hb. Anemia crônica – níveis de Hb entre 6-9 g/dl. CLÍNICA devido à obstrução vascular ocasionada pelas hemacias falcizadas – gestantes são mais suscetíveis. Crises de dores agudas, alterações tromboembólicas, pneumonias. COMPLICAÇÕES síndrome torácica aguda, infecções graves, septicemia (asplenia). PRÉ-NATAL risco de insuficiência placentária – restrição de crescimento fetal e sofrimento fetal. AAS 100 mg/dia após 12ª semana para prevenção de pré-eclâmpsia. PARTO 38-40 semanas, via obstétrica. SE CRISE DE FALCIZAÇÃO hidratação, analgesia potente (opióides, evitar AINES na gestação > 32 semanas), investigar infecções concomitantes, suplementação de oxigênio, avaliar necessidade de hemotransfusão, avaliar vitalidade fetal. TALASSEMIAS Redução na quantidade de cadeias de globina. OMS 2º trimestre Hb < 11 g/dl. 3º trimestre Hb < 10,5 g/dl. Sulfato ferroso 20% de Fe elementar. 200 mg de sulfato = 40 mg de ferro. (x5) Índice de Mentzer VCM/RBC. > 13 anemia ferropriva. < 13 sugere hemoglobinopatia – solicitar eletroforese de hemog. GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 2 Anemia microcítica por hemólise – traço talassêmico, talassemia major, talassemia minor. TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPENIA GESTACIONAL maioria dos casos de palquetopenias na gestação – ocorre por aumento do volume plasmático e aumento do clearence palquetário, com redução gradual de quantidade de plaquetas a partir do segundo trimestre. Geralmente > 50 mil. CONDUTA observação clínica. PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI) Autoimune – anticorpos antiplaquetários. Mais comum se plaquetas < 50 mil. Petéquias, sangramento em mucosas (gengivorragias e epistaxes) e hematomas. Anticorpos pode atravessar a placenta e causar plaquetopenia fetal. TRATAMENTO < 50 mil ou sangramento importante – prednisona. Imunoglobulina. TROMBOCITOPENIA + ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOÁTICA PTT deficiência da proteína que faz a quebra do fvW – acúmulo – alterações da coagulação. SHU hemólise, uremia e plaquetopenia. Toxina shiga like. HELLP hemólise, alterações de enzimas hepáticas e plaquetopenia. TROMBOFILIAS Gestação é um estado pró-coagulante. Tromboembolismo venoso – aumento de 5-10x na gestação e até 20x no puerpério. TRÍADE DE WIRCHOW NA GESTAÇÃO ESTASE compressão da veia cava e ↓tônus vascular. LESÃO ENDOTELIAL nidação – remodelação das arterí- olas espiraladas, dequitação. HIPERCOAGULABILIDADE alteração fisiológica nos fa- tores de coagulação. CONDIÇÕES QUE PREDISPÕEM A ENVENTOS TROMBO- EMBÓLICOS HEREDITÁRIAS fator V de Leiden, protrombina mutan- te, deficiência de antitrobmina, deficiência de proteína S, deficiência de proteína C, hiper-homocisteinemia. ADQUIRIDAS SAAF, neoplasias mieloproliferativas, he- moglobinúria paroxística noturna, trombocitopenia es- sencial, quimioterápicos. PESQUISAR SE § História prévia de TEV; § História familiar de trombofilia hereditária; § Quadros de complicações sugestivas de trombofilias – abortamentos de repetição, óbito fetal sem causa aparente, formas graves de pré-eclâmpsia (< 34 sem), RCIU inexplicável. TVP OU TEP NA GESTAÇÃO anticoagulção com dose plena até 6 semanas pós parto. HBPM clexane. HNF alto risco de sangramento. *protramina (antídoto). Necessita de dosagens do TTPa para adequação da soe. Anticoagulantes orais de forma geral, não devem ser utilizados na gestação ou puerpério. USP-SP varfarina do 2º trim até 36 sem. SAAF DIAGNÓSTICO 1 critério laboratorial + 1 critério clínico. LABORATORIAIS deve ser positivo em duas coletas distintas, com intervalo de pelo menos 12 semanas e não maior que 5 anos. § Anticoagulante lúpico; § Anticorpo anticardiolipina IgG ou IgM em títulos altos; § Anticorpo anti-β2-glicoproteína IgG ou IgM em títulos altos. CLÍNICOS § 1 ou + eventos de trombose arterial ou venosa; § 1 ou + óbitos fetais intrauterinos com fetos normais sem causa aparente; § 1 ou + nascimentos prematuros < 34 semanas por eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária; § 3 ou + abortos consecutivos com < 10 semanas. < 10 mil risco de hemorragia espontânea. 10-30 mil sangramentos após traumas mínimos. 30-50 mil petéquias e sangram. excessivo após trauma. > 50.000 geralmente assintomático. ACR/EULAR, 2023 1 critério clínico documentado (6 domínios clínicos) + Teste positivo para aPL (anticoagulante lúpico, anticardio- lipina, anti-β2-glicoproteína 1) até 3 anos do sintomas clínico. GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 3 GESTAÇÃO AAS 100mg/dia para todas a partir da confirmação da gestação. *AAS 80-160 mg/dia 13-35/37 sem. HEPARINA suspensa 12-24 h antes do parto. Histórico de trombose dose plena – enoxaparina 1 mg/ kg de 12/12h. Ausência de histórico de trombose, porém com morbida- de obstétrica dose profilática – enoxaparina 40 mg/dia, dose única. TIREOIDOPATIAS TIREOIDE – ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO § Aumento de volume; § Produção de maior quantidade de T3 e T4 – β-HCG semelhança com TSH; § Tireotoxicose gestacional transitória – pode levar a hiperêmese gravídica; § Aumento da síntese de TBG hepática; § Aumento da necessidade de iodo. RASTREAMENTO – MS não é recomendado universal- mente na gestante. Rastrear se: § História prévia ou familiar de doença da tireoide; § Sinais ou sintomas de tireoidopatia; § Bócio; § Autoanticorpo tireoidiano positivo; § História de perda gestacional, prematuridade ou infertilidade; § IMC > 40. VALORES DE NORMALIDADE (ATA, 2011) PRIMEIRO TRIMESTRE < 2,5 mU/l. SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRES < 3 mU/l. ATA,2017 < 4 mU/l. HIPOTIREOIDISMO Deficiência na produção de T3 e T4. Gestação – piora do hipotireoidismo. CLÍNICO aumento TSH, e T4L baixo. SUBLICLÍNICO aumento de TSH com T4L normal. Maior risco de complicação: § Materna anemia, doença hipertensiva, DPP, HPP. § Fetais abortamento (especialmente se anti-TPO +), RCIU, prematuridade, óbito fetal, retardo do DNPM, baixo peso ao nascer. DIAGNÓSTICO dosagem de TSH. 0,1-2,5 mU/l sem demais investigações. 2,5-4 mU/l dosagem de anti-TPO, se positivo – levotiro- xina. ≥ 4 levotiroxina. TRATAMENTO meta – TSH < 2,5 mU/l. Repetir a cada 4 semanas. SUBCLÍNICO levotiroxina 1,2 mcg/kg/dia. CLÍNICO levotiroxina 2 mcg/kg/dia. HIPOTIREOIDISMO PRÉVIO aumentar dose em 30% logo após o diagnóstico de gestação. PARTO via obstétrica. Repetir TSH 6 semanas pós-parto. HIPERTIREOIDISMO Produção excessiva de T3 e T4 com supressão de TSH. Doença de Graves – anticorpo TRAb. Hipertireoidismo gestacional transitório hCG estimula TSH. CLÍNICA insônia, irritabilidade, taquicardia, intolerância ao calor, bócio, tremores. DIAGNÓSTICO TSH < 0,1 T4 total e livre elevados. TRAb positivo TRATAMENTO T4L a cada 4 semanas. PROPILTIURACIL 1º trimestre – risco de hepatite aguda. METIMAZOL 2º trimestre em diante. Risco de malfor- mações no 1º trimestre (aplasia cutis, atresia cloacal, fístula traqueoesofágica e anomalias faciais). RADIOTERAPIA contraindicada. CIRÚRGICO excessão. TIRETOXICOSE Febre alta, taquciardia, diarreia, confusão mental, arritmias. TSH suprimido, tiroxina elevada, leucocitose, hipercal- cemia, aumento de transaminases. TRATAMENTO UTI, drogas antitireoidianas (PTU ou tiamazol), controle de FC (propranolol). Coritcosteroides (hidrocortisona ou dexametasona ou prednisona). DOENÇAS REUMATOLÓGICAS Autoimunidade. Comuns em mulheres em idade fértil. COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS abortamento, TPP, RCIU, pré-eclâmpsia. NECESSIDADE DE AJSUTE DE MEDICAÇÕES MANTER corticoides e hidroxiclororquina. GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 4 CASOS SELECIONADOS azatioprina, tacrolimus, ciclosporina. PROBIDOS AINEs (principalmente após 32 sem), lefluno- mida, ciclofosfamida, metotrexate, metilmicofolato. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) Mulheres 15-40 anos. Maior risco de alterações gestacionais – formas graves de PE, óbito fetal, abortamentos (se SAAF +), RCIU por insuficiência placentária. DIAGNÓSTICO 4 dentre 17 critérios, sendo necessário pelo menos 1 critério clínico, 1 imunobiológico ou biópsia renal. CRITÉRIOS CLÍNICOS rash malar, lesões discoides, acometimento neurológico, alterações renais, fotossen- sibilidade, manifestaões hematológicas, úlceras orais e/ou nasofaríngeas, artrite, serosite. CRITÉRIOS IMUNOBIOLÓGICOS fator antinuclear +, anti-DNA +, anti-SM +, antifofoslipídeos +, redução dos complementos, coombs direto +. PRÉ-CONCEPÇÃO inatividade ou reemissão por pelo menos 6 meses, 2 anos após o diagnóstico. GESTAÇÃO sintomas renais e hematológicos durante a gestação são mais frequentes. PRÉ-NATAL hemograma, função renal e hepática, pro- teinúria urinária de 24h, dosagens do complemento, na- ticorpos anticardiolipina, anitcoagulante lúpico e anti- DNA. Anti-Ro/SSA e anti-La/SSB – preditores de complicações fetais e lúpus neonatal. Bloqueio cardíaco congênito isolado, bloqueio AV. ECOCARDIOGRAMA FETAL para rastreio de bloqueio cardíaco congênito: entre 18-20 e 26-28 semanas. Glicocorticoides e hidroxiclororquina são seguros na gestação. Uso de AAS + carbonato de cálcio pra prevenção de eclâmpsia. PARTO via obstétrica. Se glicocorticoide – usar ATB profilatico durante o trabalho de parto + dose extra de corticóide periparto. IG de resolução depende da evolução da gestação. CARDIOPATIAS MATERNAS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GESTAÇÃO potencial de descompensação. Redução da RVP, aumento 50% de DC, aumento de 20% da FC. ALTO RISCO DE DESCOMPENSAÇÃO próteses valvares, cardiopatias congênitas não corrigidas, síndrome de Marfan, estenose aórtica grave, estenose mitral grave, hipertensão pulmonar. ROTINA PRÉ-NATAL ECG e ecocardiograma no 1º e 3º trimestre. PRÓ-BNP baseline para comparar com descompensa- ções futuas. Para gestantes com cardiopatias congênitas – ecocar- diograma fetal. GESTANTE COM PRÓTESE VALVAR MECÂNICA 1º trimestre (até 12 sem) enoxaparina. 2º trimestre varfarina* com alvo de INR 2,5-3,5. *Tetarogenicidade, DPP, embriopatia, anormalidades do SNC e sangramento fetal. 36 sem até o parto enoxaparina. AJUSTE DE MEDICAÇÕES MANTIDOS BB, hidroclorotiazida, digitálicos. PROIBIDOS varfarina, espironlactona, iECA/BRA, amiodarona. PARTO PROFILAXIA DE ENDOCARDITE – RISCO ampicilina + gentamicina 30 min a 1h antes do procedimento (parto ou curetagem) – moderado a alto risco. ALTO proteses valvares, endocardite infecciosa prévia, cardioaptias congênitas cianóticas complexas e shunts sistêmicos pulmonares. MODERADO malformações cardíacas congênita (exceto CIA, CIV e PCA corrigidas), disfunção valvar adquirida, cardiomiopatia hipertrófica, prolapso de valva mitral com regurgitação e/ou espessamento. VIA vaginal – preferencial. Indicações de cesárea – situações de risco de dissecção (síndrome de Marfan, coarcatção de aorta grave, aneurismas de aorta). CUIDADOS NO PARTO DLE ou decúbito elevado. Analge- sia precoce (peridural), abreviação do período expulsivo com fórcipe. GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 5 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) GESTAÇÃO maior riscos de ITU e de progressão para tra- to urinário alto – dilatação calicial, redução da peristalse ureteral, gliscosúria, aumento do estrogênio favorece adesão da E. coli. Relacionada à: TPP, RPMO, corimnionite, sepse materna e infecção neonatal. RASTREAMENTO universal com urocultura no 1º e 3º trimestre. DEFINIÇÕES BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA ausência de sintomas, urocultura com > 100.000 UFC/ml. CISTITE sintomas característicos (disúria, polaciúria, dor vesical). COMPLICADA hematúria e/ou febre associada. PIELONEFRITE evidência de inflamação renal – grave. Giordano +. Dor em flanco, náuseas e vômitos, febre, hiporexia e prostração. TRATAMENTO ITU BAIXA não aguardar urocultura se sintomas típicos. Bacteriúria assintomatica – tratada na gestação. ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA Nitrofurantoína 100 mg 6/6h, 5-7 dias.* Cefalexina 500 mg 6/6, 7 dias. Fosfomicina 3 g dose única. Amoxicilina 500 mg 8/8h, 5-7 dias. Amoxicilina + clavulanato (500mg+125mg) 8/8, 5-7 dias. *Evitar após 36 sem – risco de hemólise se def. G6PD. ITU ALTA cistite complicada e pielonefrite. Atentar para sinais de sepse. Internação. EXAMES urocultura, hemograma, função renal, lactato. USG de aparelho urinário. ANTIBIOTICOTERAPIA cefalotina ou cefazolina 1g EV 6/6h ou ampicilina 1 g Ev 6/6h FEBRASGO ceftriaxona 2g EV, 1x ao dia. 24/48h afebril e melhora clinica – transição para antibio- ticoterapia VO (amox+clav) por 10-14 dias. Em gestantes, após tratamento de pielonefrite, iniciar profilaxia + uroculturas mensais. CONTROLE PÓS-TRATAMENTO urocultura 7 dias após término do tratamento. CONSIDERAR UTOCULTURA MENSAL alterações anatô- micas do trato urinario, urolitíase, antecedente de ITU de repetição ou ITU alta, bexiga neurogênica, diabetes, imunossupressão. PROFILAXIA nitrofurantoína 100 mg/noite ou cefalexina 500 mg 1x/dia. § 2 ou + episódios de ITU na gestação; ou § 1 episódio de ITU alta na gestação; ou § 2 infecções nos ultimos 6 meses ou 3 nos últimos 12 meses, antes da gestação. COVID-19 Gestantes e puréperas consideradas grupo de risco – doença é mais grave após 28 semanas e no puerpério. A gestação não aumenta o risco de a paciente se infectar por COVID. TRANSMISSÃO VERTICAL foram indentificados, porém a extensão ainda é incerta. Taxa de infecções ocngênitas < 2%. Via transplacentária – rara.Via intraparto – independe da via. AMAMENTAÇÃO risco de tranmissão pelo leite materno é muito baixo. Gestante com COVID-19 deve manter amamentação, com prevenção de partículas. Higienizar a mama antes de utilizar máscara facial na amamentação. GESTAÇÕES COMPLICADAS COM COVID Sem aumento de abortamentos e malformações. Aumento de partos pré-termo/cesárea/natimortos – relacionado a casos graves, infecções no terceiro trimestre. Risco de pré-eclâmpsia – aumento mesmo em casos assintomáticos. ATENDIMENTO SINDROME GRIPAL § Oferecer teste (SARS-CoV2 e influenza); § Atender em ambiente isolado; § Isolamento domiciliar; § Sintomáticos; GO – D. Clin. na Gestação Outras Doenças na Gestação Cecilia Antonieta 6 § Monitorização de sintomas graves; § Internação apenas se não houver rede de apoio; § Iniciar oseltamivir se febre (nas primeiras 48h). SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE dispneia, desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, Sat < 95% em ar ambiente, hipotensão, oligúria. § Atender em sala de urgência; § Internação; § Isolamento padrão; § Monitorar e avaliar necessidade de O2 suplmentar – manter SatO2 > 95%; § Labs – hemograma, gasometria, lactato e exames gerais (sepse), função renal, PCR; § D-dímeros, ferritina, coagulograma, LDH; § TC de tórax; § Dexametasona*; § Heparian (prof. de tromboembolismo) nos hospitalizados. Dexametasona casos graves 6 mg/dia por 10 dias. Se idnicado corticoterapia para maturcao pulmoanr 6 g 12/12h nas 1as 48h. PARTO COVID não é indicação de cesárea. CASOS LEVES OU ASSINTOMÁTICOS > 39 SEM parto pode ser considerado para reduzir o risco de piora do estado materno antes do parto. < 39 SEM intervenções não são indicadas. CASOS GRAVES individualizar. Se hipoxemia materna, avaliar vitalidade fetal e resolver a depender de bradicardia geta, desacelerações ou doppler. VACINAÇÃO PNI gestantes incluídas em grupos prioritários; Orientar os imunizantes da Pfizer e Coronavac em qualquer trimestre da gravidez – evitar vacina com vetor viral (AstraZeneca e Janssen). *Raros casos de trombose com trombocitopenia forma associados com as vacinas da AstraZeneca/Janssen (mulhere > homens). Caso tenha tomado 1ª dose de AstraZeneca e engravidou – realizar segunda dose preferencialmente com Pfizer.
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