Educação na era colonial -KERN E BRETAS (1)

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Educação na era colonial
-Ação missionária jesuíta como processo de transculturação (KERN, 2014);
-catequese em Goiás (BRETAS, 1991).
Contatos e impactos entre populações européias e indígenas
Jesuítas destacaram-se como fundadores de povoados, pregadores e educadores entre os indígenas guaranis do Rio da Prata, os chiquitos da Bolívia e os moyos do Peru.
Trouxeram para as missões mestres especialistas dos mais variados ofícios mecânicos formando mestre nativos;
Contatos missionários aprendiam informações sobre a fauna e aflora, sobre seus costumes e de outros povos nativos, o que lhes facilita a convivência.
A MISSÃO: CENAS EM QUE RODRIGO É RECEBIDO COM RITUAL DOS GUARANIS, PARTICIPA DE BRINCADEIRAS INFANTIS, QUANDO GABRIEL EXPLICA NO JULGAMENTO A PRÁTICA DE MANTEREM APENAS UM FILHO... INDICAM QUE JESUÍTA VAI APRENDENDO SOBRE A VIDA E CULTURA INDÍGENA
MISSÕES: encontros e desencontros
O QUE ERAM AS MISSÕES?
Aldeamento, redução – aldeias indígenas transformadas em povoados missionários, os elementos culturais dos guaranis passavam a coexistir com cultura cristã europeia;
Rituais de bebedeira cerimoniais, de canibalismo e do enterramento em urnas de cerâmica são substituídos pelos padrões cristãos do batismo, da missa e do enterramento em cemitérios;
Atividades tradicionais de caça, coleta, pesca e horticultura passam a ser apenas uma parte das atividades cotidianas; acrescem agricultura em campo aberto e com arado além da pecuária extensiva com uso de cavalo
Trabalho artesanal – ao lado do rico e variado artesanato em cerâmica e cestarias de fibra, artefatos em madeira, osso e pedra – trazem artesãos europeus especialistas em cerâmica no torno, metalurgia do ferro, talha barroca, cantaria para ensinar;
Economia mais produtiva
MISSÕES: encontros e desencontros
NOVA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Autoridade do Estado absolutista 
– aceitação da vassalagem aos monarca
pagamento dos tributos
prestação de serviços e trabalho compulsório
Às danças, músicas e cantos tradicionais foram acrescidos os corais, as missas cantadas, o teatro.
Complexo processo de oposições e sínteses culturais transforma-se em TRANSCULTURAÇÃO
Ação missionária
Obra central: conversão dos indígenas ao cristianismo – para converter era preciso educar, civilizar;
Oposição dos pajés (médico-feiticeiro) – criticavam abandono do antigo modo de ser guarani vivendo livre na selva (A MISSÃO ilustra)
Caciques apoiam ação missionária – longo período de extermínio, redução de áreas de vida seminômade com ação das bandeiras – reduções ou missões se tornam possibilidade de sobrevivência física e parcialmente cultural (A MISSÃO – FIGURA DE DOM CABEÇA)
DENTRO DAS Condições DA COLONIZAÇÃO JESUÍTAS TENTAM SALVAR A VIDA E PARCIALIDADES CULTURAIS DOS GUARANIS – porém nunca deixaram de estar a serviço da difusão da religião e do modelo de vida civilizada europeia.
 ALDEAMENTOS EM GOIÁS(BRETAS, 1991)
Corte portuguesa determina a fundação de aldeamentos para abrigar índios pacificados;
Capitania de Goiás: Rio das pedras (1741), Santana do rio das velhas (1750),aldeias de formigas (1751 – abrigar índios acreás e chacriabás); 
São José de Mossâmedes (1755) – povoada inicialmente de acroás, depois javaés, carajás e caiapó.
Aldeamentos não tiveram funcionamento regular e permanente;
Até 1759 foram administrados por jesuítas, depois por civis ou militares (No império, com a criação da Diretoria Geral do Indío, a partir de 1841 iniciam os aldeamentos administrados por religiosos capuchinhos)
Em tese aldeamento daria cama e comida, tratamento de saúde, escolas de ler e escrever, terras para criar gado e plantar; aprender a religião, a língua portuguesa, ofícios de carpintaria, de ferreiro, tecer e cozer para meninas...
Porém : Maus tratos, perseguições, fugas...