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Prematuridade

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PREMATURIDADE 1
PREMATURIDADE
quando o parto ocorre a partir de 2022 semanas e antes das 37 semanas
principal causa de mortalidade perinatal
FATORES DE RISCO
história de parto prematuro anterior
RPMO (ruptura da bolsa antes do trabalho de parto)
infecções sistêmicas ou vaginais
gestação múltipla
polidramnia
FATORES DE PREDIÇÃO
US do colo uterino entre 1824 semanas (avaliado junto ao morfológico do 2º trimestre)
colo curto = colo  20 mm → preditor de parto prematuro
fibronectina fetal: substância liberada pela matriz extracelular quando há ruptura na interface 
uteroplacentária 
identificação dessa substância no canal vaginal = preditivo de prematuridade
alto valor preditivo negativo
útil para pacientes sintomáticas
PREVENÇÃO
repouso relativo
tratamento de vaginose bacteriana (metronidazol)
circlagem uterina
progesterona via vaginal 
indicada se colo curto ou história de parto prematuro espontâneo anterior
se história de parto prematuro anterior + colo curto, realizar progesterona associada à circlagem 
DIAGNÓSTICO: contrações uterinas regulares antes de 37 semanas + dilatação e/ou apagamento cervical 
TOCÓLISE: tentativa de adiar o trabalho de parto prematuro
beta-2-agonistas: salbutamol, terbutalina
EA taquicardia, tremores, náuseas 
AINE indometacina
risco de fechamento do canal arterial se utilizado por mais de 48h após 32 semanas
bloqueador de canal de cálcio: nifedipina 1ª escolha por alguns autores)
contraindicado para pacientes cardiopatas (faz hipotensão)
sulfato de magnésio: indicado apenas para neuroproteção fetal entre 2432 semanas
antagonistas da ocitocina: antezebam
mais caro e com menos efeitos colaterais
indicado para cardiopatas 
CORTICOTERAPIA indicado para maturação pulmonar
PREMATURIDADE 2
realizada entre 2434 semanas
betametasona 1x/dia) ou dexametasona 2x/dia) 
pode ser feito 1 ciclo e, caso o bebê não nasça em 1 semana, pode-se realizar mais 1 ciclo
necessita de 48h para benefício completo da terapia
benefícios: redução de doença da membrana hialina, hemorragia intraventricular, enterocolite 
necrotizante, mortalidade neonatal

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