Buscar

06 O Romantismo (Parte II) Edgar Allan Poe e as narrativas de contramão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Questão 1 0,60/0,60
Selecione a resposta:
Comentários da resposta
Poe retrata o amor em suas obras, mas não um amor feliz. Um de seus temas recorrentes é a morte da mulher amada, o
que causa desespero no amante que fica.
Comentários da resposta
Poe tem, inclusive, textos teorizando o gênero conto e escreveu bastante sobre seu processo criativo. Ele sabia exatamente
onde queria chegar com cada história e planejava cada detalhe de forma a encaminhar a narrativa para o final desejado.
Comentários da resposta
As emoções e os sentimentos dos personagens surgem em primeiro plano em muitas narrativas. Apesar disso, suas
histórias policiais, protagonizadas por Dupin, dão relevo à análise lógica e racional do mundo exterior.
D
Poe compartilha de muitas características do movimento romântico. Muitos estudiosos, contudo, consideram sua ob
fazendo parte de um subgênero, o Romantismo Sombrio.
Você acertou!
Comentários da resposta
Suas narrativas, com uma atmosfera de medo e de terror, acabaram diferenciando-o dos demais românticos.
Comentários da resposta
O próprio Poe afirmou que a miséria não tem beleza. Seus personagens sofrem, mas não é por não terem o que comer ou
onde dormir – seu sofrimento é mais psicológico.
Edgar Allan Poe foi um escritor romântico. Apesar disso, suas obras apresentam algumas peculiaridades. Sobre a
relação do escritor com a Romantismo, é correto afirmar que:
A
um dos temas dos textos de Poe é o amor. Ao contrário de muitos românticos, porém, o amor nas obras de Poe é u
realizado e feliz.
B
o escritor prezava pela inspiração: escrevia suas histórias sem saber que final daria a elas, para que essa li
estimulasse sua imaginação.
C como os românticos, Poe colocava os sentimentos em destaque em todos os seus textos.
E
Poe retrata, em suas obras, as pessoas mais pobres e miseráveis e o sofrimento delas por não terem meios de sob
Muitos escritores românticos também retrataram esse tema.
Questão 2 0,60/0,60
Selecione a resposta:
A Poe foi o precursor do gênero com suas histórias que tem como personagem central Dupin.
Você acertou!
Comentários da resposta
Foi o escritor que estabeleceu as bases do gênero. Até mesmo Conan Doyle baseou-se nas narrativas de Poe para criar
Sherlock Holmes.
Comentários da resposta
É a partir da análise, da razão e da lógica que os crimes são desvendados nos contos de Poe.
Comentários da resposta
Esse gênero enfoca os momentos após o crime. A história começa quando, por exemplo, a pessoa já está morta e é
necessário descobrir quem a matou.
Comentários da resposta
Dupin não é um agente de polícia. Sua figura ainda é bastante sombria e misteriosa para ser considerada como heroica.
Comentários da resposta
Uma das metas de Poe, ao escrever esses contos policiais, era justamente causar o medo no leitor – o medo pelo
desconhecido, no caso. "Que criatura é capaz de cometer atos tão terríveis?" é uma das indagações suscitadas por essas
narrativas.
Poe escreveu alguns contos policiais. Sobre essas histórias e sobre o gênero policial, podemos dizer que:
B nas histórias policiais de Poe, os personagens desvendam crimes misteriosos a partir da intuição.
C
o gênero policial tem como foco o próprio ato do crime: o momento em que alguém é assassinado, por exemplo, pode
narrativa de uma história policial.
D
o protagonista das história policiais de Poe, Dupin, é um agente da polícia muito correto e honesto. Sua figura é quase
de um herói que salva todos.
E essas narrativas não têm como intenção causar medo nos leitores, mas apenas aguçar sua curiosidade.
Questão 3 0,60/0,60
Selecione a resposta:
Comentários da resposta
Essas narrativas encaixam-se na estética romântica. O clima lúgubre é potencializado pelo foco no estado psicológico dos
personagens e por seus sentimentos de medo e desespero ao longo da narrativa. Portanto, o estado de espírito dos
personagens é destacado, o que é uma característica romântica.
Comentários da resposta
A maioria dos acontecimentos estranhos não são explicados ao final da narrativa – eles são isso mesmo, estranhos. Esse
fator ajuda a criar a atmosfera sombria dos contos de Poe, que seria quebrada caso tudo tivesse uma explicação racional.
Comentários da resposta
Esse é um conto policial de Poe. Além disso, apesar de inicialmente os crimes parecerem insolucionáveis, Dupin consegue
desvendá-los.
Comentários da resposta
Poe aplicou sua teoria em praticamente todos os seus contos. A produção de cada história era sempre muito bem pensada
e planejada.
E o estranhamento é um dos efeitos causados por essas narrativas.
Você acertou!
Comentários da resposta
Fenômenos estranhos, aparentemente sobrenaturais, que não são facilmente explicáveis, surgem em várias de suas
narrativas, o que causa um grande estranhamento no leitor – e esse é um dos fatores que leva ao medo.
Poe escreveu muitas histórias consideradas como sendo de terror. Sobre tais narrativas e seu gênero, podemos
afirmar que:
A essas narrativas fogem da estética romântica por trazerem um clima lúgubre e sombrio.
B
todos os acontecimentos aparentemente sobrenaturais de seus contos acabam sendo explicados e esclarecidos d
racional ao final das narrativas.
C
"Os assassinatos da Rua Morgue" é um exemplo de conto de terror de Poe, pois coloca em cena assassinatos macab
não são desvendados.
D
Poe não segue sua própria teoria do conto ao escrever esses contos de terror: eles costumam ser compridos e não obe
teoria da unidade a qual Poe acreditava que o conto deveria apresentar.
Questão 4 0,60/0,60
Selecione a resposta:
A Poe utiliza o refrão como um recurso nesse poema: todas as estrofes acabam com "mais", "nada mais" ou "nunca mais"
Você acertou!
Comentários da resposta
Esse refrão colabora com o sentido do texto: nada poderá trazer de volta a mulher amada, nada consertará a realidade
desesperada do presente.
Comentários da resposta
Na verdade, o eu lírico tenta se convencer de que o barulho que ele ouviu foi de alguém batendo à porta e de que ele não
deve ter medo.
Comentários da resposta
Nos versos "Ah! bem me lembro! bem me lembro! / Era no glacial dezembro", fica claro que o eu lírico está narrando
acontecimentos do passado.
Comentários da resposta
Não podemos saber se Lenora correspondia ou não ao amor do eu lírico nesses versos. Porém, sabemos que ele sofre, na
verdade, porque ela está morta. Ele fala que agora são os anjos no céu que a chamam e que ninguém nunca mais poderá
chamá-la na terra.
O poema "O corvo", de Edgar Allan Poe, é um de seus textos mais famosos e que mais vezes foi adaptado. Leia as
duas primeiras estrofes do poema e assinale a alternativa correta sobre a sua interpretação.
"Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu, caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda
antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho, E
disse estas palavras tais: 'É alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais'. Ah! bem me lembro!
bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo
sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela
que ora nos céus anjos chamam Lenora. E que ninguém chamará mais."
B
Quando o eu lírico fala "É alguém que me bate à porta de mansinho; / Há de ser isso e nada mais", ele expressa a sua 
de permanecer sozinho e não receber visitas.
C O eu lírico relata os acontecimentos como se eles estivessem acontecendo no exato momento de sua narração.
D Lenora é a amada do eu lírico e ele desespera-se, pois ela não corresponde ao seu amor.
E
Nos versos "Repouso (em vão!) à dor esmagadora / Destas saudades imortais", a expressão "em vão" foi colocad
parênteses por não ser tão importante ao sentido do que é expressado.
Comentários da resposta
Essa expressão entre parênteses muda completamente o sentido do verso. Se tirássemos o que está entre parênteses,
entenderíamos queo eu lírico consegue descansar, quando ocorre o contrário: ele tenta repousar, mas seu esforço é inútil,
é em vão.
Questão 5 0,60/0,60
Selecione a resposta:
Comentários da resposta
Não sabemos onde o narrador está, que crime cometeu para receber sentença tão dura e quem ele é. Sabemos muito mais
sobre como ele estava se sentindo quando recebeu a pena.
B
a subjetividade do narrador altera a forma como ele percebe a realidade ao seu redor. Notamos isso, por exemplo, qua
afirma: " E contudo, por um tempo, eu vi; mas com que terrível exagero! Vi os lábios dos juízes em seus mantos negros"
Você acertou!
Comentários da resposta
Ele mesmo compreende que enxergou a boca de seus juízes de forma exagerada, talvez por ter sido delas que saiu sua
sentença de morte.
Comentários da resposta
Não sabemos disso. O narrador afirma que o som que os inquisidores fazem lembra o som de um moinho e, por isso, a
palavra "rotação" vem à sua mente.
Comentários da resposta
"O poço e o pêndulo" é uma narrativa de Edgar Allan Poe. Nela, o narrador conta ao leitor que foi condenado à morte. A
abertura da narrativa é a seguinte: "Eu estava esgotado – mortalmente esgotado por aquela longa agonia; e quando
enfim me desataram, e foi-me dada a permissão de sentar, percebi que os sentidos me faltavam. A sentença – a
pavorosa sentença de morte – foi a última de distinta articulação a chegar aos meus ouvidos. Depois disso, o som das
vozes inquisitoriais pareceu fundir-se em um único murmúrio vago e onírico. Ele transmitiu à alma a ideia de rotação –
talvez por associar-se em minha imaginação ao rumor de uma roda de moinho. E contudo, por um tempo, eu vi; mas
com que terrível exagero! Vi os lábios dos juízes em seus mantos negros."
Sobre a interpretação desse excerto do conto, é correto dizer que:
A o momento em que o narrador recebe sua sentença de morte é descrito de forma direta e bastante objetiva.
C o leitor sabe que o narrador e seus inquisidores estão perto de um moinho.
D a sentença de morte chegou como uma grande supresa ao narrador, que não esperava nada como isso.
O narrador afirma, no início, que estava exausto "por aquela longa agonia". Não sabemos exatamente que agonia é essa,
mas imaginamos que ele já estava na mão de seus inquisidores por algum tempo. Dessa forma, a sentença, apesar de
deixá-lo transtornado, não podia ser uma surpresa tão grande.
Comentários da resposta
Esse murmúrio torna-se vago e onírico, porque a sentença de morte deixa-o um tanto desamparado e atordoado.
E
o narrador fala em "murmúrio vago e onírico", porque ele finalmente consegue descansar após a longa agonia a que s
na primeira frase.