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Tutoria - Problema 6 - Módulo 2
Fisiologia Humana (Universidade Cesumar)
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Tutoria - Problema 6 - Módulo 2
Fisiologia Humana (Universidade Cesumar)
Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com)
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Problema 6 – Síndrome do cotovelo de
babá 
Data: 25/09
Enzo, 3 anos, chegou ao pronto-socorro levado pelo pai, chorando muito. O pai relata que
estava brincando de girar o filho no ar, segurando-o pelos membros superiores e desde
então ele não “para de chorar”. Durante a inspeção, o médico notou que a criança estava
com o antebraço esquerdo em pronação mantida e o cotovelo em extensão, e durante a
palpação notou-se dor na região lateral do cotovelo, diagnosticando-a com “síndrome do
cotovelo de babá” ou síndrome da pronação dolorosa. Nessa síndrome, ocorre
subluxação da cabeça do rádio, sem rompimento da cápsula articular e sem
comprometimento do tecido cartilaginoso. O médico realizou redução incruenta, com
melhora imediata do choro da criança e retorno dos movimentos articulares do cotovelo. O
médico conversa com o pai para identificar a real situação ocorrida. 
Perguntas: 
1- O que é a síndrome do cotovelo de babá? hp: relacionada com membros superiores, 
puxão rápido, deslocamento, tensão. 
hp: geralmente em crianças 
OBJETIVO: definir a síndrome do cotovelo de babá e as suas causas; 
2- O que é pronação? subluxação? reducao incruenta? cotovelo em extensão? (lembrar de
diferenciar subluxação e luxação) hp-pronação: movimento articular; 
hp-luxação: deslocamento da articulação e desgaste da cartilagem;
hp-subluxação: deslocamento sem rompimento. hp-reducao: 
movimento de tração para realocar o membro. hp-cotovelo em 
extensão: ausência de movimento articular; 
OBJETIVO: Definir 
a) pronacao 
b) subluxacao e luxacao (comparar) 
c) reducao incruenta 
d) cotovelo em extensao 
3- Qual o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem corporal e discurso) frente
a vulnerabilidade da criança? 
hp: Investigação, interpretação, análise física, verbal e não verbal. Denunciar uma possível 
violência. Procurar ajuda psicológica e do conselho tutelar. 
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OBJETIVO: Discutir o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem corporal e 
discurso) frente a vulnerabilidade da criança? 
4- Qual a composição, função, classificação e histologia do tecido cartilaginoso? 
hp-composição: rico em matriz extracelular, avascular, muitas fibras colágenas, reticulares.
hp-funções: sustentação, revestimento, proteção, redução de atrito, elasticidade. hp-
classificação: hialina, elástica, reticular, colágenas. hp-histologia: condroblastos, 
condrócitos. 
OBJETIVO: Explicar o tecido cartilagenoso. (composição, função, classificação e histologia)
5- Qual a função, composição e classificação do sistema articular? 
hp-função: movimento, sustentação ou fixação dos músculos, órgãos, aumentar a
resistência, ligar o músculo ao osso. hp-composição: líquido sinovial, cápsula 
articular. 
hp-classificação: primária, secundária; fibrosa e elástica; 
OBJETIVO: Explicar o sistema articular. (função, composição e classificação)
6- O que é a cápsula articular, onde está localizada e quais suas funções? 
hp- reveste a epífise dos ossos longos, reveste as articulações. hp- 
articulações, ossos. 
OBJETIVO: Definir capsula articular e sua localizacao. Explicar suas funcoes. 
7- Quais são os movimentos articulares? hp- extensão, flexão, abdução, adução, 
pronação, supinação, hiperextensão. 
8- Qual a relação dos planos e eixos com os movimentos articulares? hp- os 
movimentos ocorrem em relação ao eixo; ângulo de 90 graus entre o eixo e o 
planos. 
OBJETIVO: Classificar os movimentos articulares. Relacionar com os planos e eixos. 
OBJETIVO 1: Definir a síndrome do cotovelo de babá e as suas causas; 
Guia Ilustrado de Procedimentos Médicos
Simon A Mabler e ken barrack
file:///C:/Users/victo/Downloads/doku.pub_guia-ilustrado-procedimentos-
medicospdf.pdf
GERAL
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- Lesão mais comum em cotovelos de crianças (geralmente entre 1 e 4 anos – pico 
entre 2 e 3 anos – mas tem sido relatado em crianças menosres de 6 meses e até 8 
anos
- Meninas tem maior probabilidade de serem afetadas
- Braço esquerdo mais frequentemente envolvido
CAUSAS
- tipicamente, tração axial súbita no braço: faz com que uma porção do ligamento anular
deslize sobre a cabeça do rádio para dentro da articulação umerorradial, havendo um 
pinçamento. Na maioria das crianças, o ligamento anular se fortalece em torno dos 
cinco anos de idade, o que diminui a probabilidade de lesão em crianças maiores.
- geralmente causado por puxão no braço – durante brincadeiras em que criança é 
balançada pelo braço (50% dos casos) OU quedas sobre o cotovelo, trauma direto de 
menor porte ou torção do braço.
- Em crianças de 6 meses, rolar sobre o corpo quando um braço ficou preso debaixo 
dele
- maus tratos infantis
COMO É CLINICAMENTE?
As crianças com “cotovelo de babá” se recusam a movimentar o braço afetado. A 
criança segura o braço próximo ao corpo com o cotovelo discretamente fletido ou 
totalmente estendido e o antebraço pronado. A criança em geral não está em sofrimento
até que seja feita uma tentativa de movimentar ou examinar o braço. Com a palpação, 
pode haver alguma sensibilidade sobre o aspecto anterolateral da cabeça do rádio. 
Contudo, o úmero distal e a ulna geralmente não são sensíveis
TRATAMENTO (REDUÇÃO INCRUENTA?)
Há dois métodos para reduzir uma subluxação da cabeça do rádio: o método da 
supinação/ flexão e o método da hiperpronação. Estudos recentes sugerem que a 
técnica de hiperpronação tem mais probabilidade de ser bem-sucedida na primeira 
tentativa e é menos dolorosa. A confirmação de uma redução bem-sucedida ocorre 
quando a criança movimenta voluntariamente o braço afetado. Imediatamente após a 
redução, a criança pode chorar e continuar a resistir à movimentação do braço. Pode 
levar 5 a 15 minutos antes que ela movimente o braço afetado. Após a redução bem-
sucedida, não há necessidade de tratamento adicional, imobilização ou restrição de 
atividades
Técnica da hiperpronação
 Passo 1. Apoiar o braço afetado da criança, mantendo o cotovelo em 90 graus. Aplicar 
pressão moderada na cabeça do rádio.
 Passo 2. Segurar o antebraço com a outra mão e pronar o antebraço. Um “click” 
audível pode ser ouvidoou um “pop” pode ser sentido na redução bem-sucedida. ■ 
ATENÇÃO: A presença de crepitação ou dor intensa sugere uma fratura oculta e exige a
interrupção do procedimento
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Técnica de supinação/flexão 
Passo 1. Apoiar o braço afetado da criança, mantendo o cotovelo em 90 graus. Aplicar 
pressão moderada na cabeça do rádio
Passo 2. Segurar a mão ou o punho como se estivesse apertando a mão de alguém e 
aplicar uma tração suave. Enquanto se mantém a tração, supinar a mão/punho do 
paciente e depois estender completamente o cotovelo afetado. Um “click” audível pode 
ser ouvido ou um “pop” pode ser sentido na redução bem-sucedida. ■ ATENÇÃO: A 
presença de crepitação ou dor intensa sugere uma fratura oculta e exige a interrupção 
do procedimento. A técnica da hiperpronação deve ser tentada se a técnica de 
supinação/flexão falhar.
A subluxação da cabeça do rádio é a lesão mais comum do cotovelo em crianças. Ela 
ocorre, tipicamente, em crianças com idade entre 1 e 4 anos, com um pico de incidência 
entre 2 e 3 anos de idade. No entanto, o “cotovelo de babá” tem sido relatado em crianças 
menores de 6 meses e naquelas com até 8 anos. As meninas têm mais probabilidade de 
ser afetadas do que os meninos e o braço esquerdo é mais frequentemente envolvido do 
que o direito. O “cotovelo de babá” é causado, tipicamente, por uma tração axial súbita no 
braço da criança. Isso faz com que uma porção do ligamento anular deslize sobre a cabeça 
do rádio para dentro da articulação umerorradial, havendo um pinçamento. Na maioria das 
crianças, o ligamento anular se fortalece em torno dos cinco anos de idade, o que diminui a 
probabilidade de lesão em crianças maiores. A história clássica que sugere uma subluxação
da cabeça do rádio é a de uma “lesão causada por um puxão”. Tipicamente, o braço da 
criança é puxado enquanto está estirado para evitar uma queda, ou a criança está puxando 
em sentido contrário. Essa lesão também ocorre durante brincadeiras em que a criança é 
balançada pelos braços. Esse mecanismo é responsável por aproximadamente 50% dos 
casos. Outros mecanismos menos comuns de lesão incluem quedas sobre o cotovelo, 
trauma direto de menor porte ou torção do braço. Raramente, não há história de trauma. 
Rolar sobre o corpo quando um braço ficou preso debaixo dele é uma causa de subluxação
da cabeça do rádio em crianças com menos de seis meses de idade. O “cotovelo de babá” 
também pode ser o resultado de maus-tratos infantis.
As crianças com “cotovelo de babá” se recusam a movimentar o braço afetado. A criança 
segura o braço próximo ao corpo com o cotovelo discretamente fletido ou totalmente 
estendido e o antebraço pronado. A criança em geral não está em sofrimento até que seja 
feita uma tentativa de movimentar ou examinar o braço. Com a palpação, pode haver 
alguma sensibilidade sobre o aspecto anterolateral da cabeça do rádio. Contudo, o úmero 
distal e a ulna geralmente não são sensíveis. A criança não movimenta ativamente o braço 
envolvido e qualquer tentativa de manipulação da extremidade irá desencadear um 
desconforto significativo. É importante examinar toda a extremidade, bem como a clavícula 
do lado afetado, para não negligenciar outras lesões. A subluxação da cabeça do rádio é 
um diagnóstico clínico. Todavia, essa lesão não deve confundida com uma fratura 
supracondilar, que apresenta sensibilidade focal e edema. Radiografias raramente são 
indicadas na subluxação da cabeça do rádio, mas devem ser obtidas se houver suspeita de
fratura supracondilar, se o mecanismo da lesão for inconsistente com a história clássica de 
subluxação da cabeça do rádio ou se múltiplas tentativas de redução não forem bem-
sucedidas. Há dois métodos para reduzir uma subluxação da cabeça do rádio: o método da 
supinação/ flexão e o método da hiperpronação. As duas técnicas são eficazes e podem ser
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realizadas no ambulatório ou no setor de emergência. Embora o método da 
supinação/flexão seja sugerido tradicionalmente, a técnica da hiperpronação também deve 
ser considerada terapia de primeira linha. Estudos recentes sugerem que a técnica de 
hiperpronação tem mais probabilidade de ser bem-sucedida na primeira tentativa e é menos
dolorosa. A confirmação de uma redução bem-sucedida ocorre quando a criança 
movimenta voluntariamente o braço afetado. Imediatamente após a redução, a criança 
pode chorar e continuar a resistir à movimentação do braço. Pode levar 5 a 15 minutos 
antes que ela movimente o braço afetado. Após a redução bem-sucedida, não há 
necessidade de tratamento adicional, imobilização ou restrição de atividades. Se o paciente
não estiver movimentando o braço após 15 minutos, podem ser feitas tentativas adicionais 
para reduzir a articulação. A hiperpronação é mais bem-sucedida na segunda tentativa do 
que a flexão/supinação. Após múltiplas tentativas fracassadas, devem ser feitas radiografias
do braço. Se as radiografias forem normais, pode-se colocar uma tipoia na criança e 
agendar uma consulta de acompanhamento. O acompanhamento por um ortopedista 
pediátrico deve ser considerado, mas a consulta ambulatorial no dia seguinte pode ser 
suficiente. Os estudos sugerem que o movimento espontâneo dentro de 24 horas é comum 
e ocorre em 60% dos pacientes que tiveram falha na redução. O “cotovelo de babá” não 
reconhecido ou não reduzido não foi correlacionado com nenhuma sequela clínica 
significativa
OBJETIVO 2: Definir 
a) Pronação 
(MARIEB) Supinação e pronação Os termos supinação e pronação referem-se aos 
movimentos de rotação do rádio em torno da ulna (Figura 9.7c). A supinação ocorre 
quando o antebraço, especificamente o rádio, gira lateralmente, de modo que a palma 
volta-se anteriormente. Esta é a posição anatômica normal. A pronação ocorre quando o
rádio faz uma rotação medial, de modo que a palma volta-se posteriormente. A 
pronação faz o rádio se cruzar com a ulna de forma que os dois ossos formem um X.
b) Subluxação e luxação (comparar) 
Um deslocamento (luxação) ocorre quando os ossos de uma articulação são forçados para 
fora de seu alinhamento. Essa lesão é geralmente acompanhada por entorses, inflamação, 
dor e dificuldade em mover a articulação. (MARIEB)
A subluxação é um deslocamento parcial ou incompleto de uma articulação. Em uma 
subluxação, as extremidades do osso retornam a sua posição correta por conta própria. A 
articulação que foi deslocada uma vez fica susceptível a lesões repetidas porque o 
deslocamento inicial estira a cápsula articular e os ligamentos. Depois que a cápsula é 
afrouxada, é mais provável que a articulação luxe novamente. Ligamentos lesionados 
eventualmente retornam ao seu comprimento original, mas essa cicatrização pode levar 
anos.
Redução incruenta (FECHADA)
Uma fratura é tratada por redução, quando é feito um realinhamento nas extremidades do 
osso quebrado. Na redução fechada, as extremidades ósseas são estimuladas a retornar a 
sua posição pelas mãos do médico. Na redução aberta, as extremidades ósseas são 
unidas cirurgicamente com pinos ou fios
Cotovelo em extensão 
Extensão. O principal extensor do antebraço é o músculo tríceps braquial.
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A extensão é o inverso da flexão e ocorre nas mesmas articulações. Ela aumenta o ângulo 
entre os ossos que se articulam e é uma ação de alongamento. Alongar os dedos depois de
cerrar o punho é um exemplo de extensão. Na altura do ombro e do quadril, a extensão 
move o membro posteriormente (ver a extensão do ombro na Figura 9.6d). Curvar uma 
articulação para trás, além de sua amplitudede movimento normal, é chamado 
hiperextensão (literalmente, “superextensão”), que ocorre com pessoas que têm ligamentos
frouxos que permitem uma maior amplitude de movimento.
OBJETIVO 3: Discutir o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem 
corporal e discurso) frente a vulnerabilidade da criança? 
O PAPEL DO MÉDICO DENTISTA No Diagnóstico e Sinalização do Abuso de Crianças
Manuela CRESPO, David ANDRADE, Ana La-Salete ALVES, Teresa MAGALHÃES
No caso do abuso físico, as regiões mais frequentemente atingidas são o crânio, a orofacial 
e o pescoço, admitindo-se que cerca de 50% das lesões abusivas sejam orofaciais. Assim, 
o médico dentista assume aqui uma posição privilegiada no que concerne à detecção, 
diagnóstico e sinalização/denúncia do abuso infantil. Por isso, estes profissionais devem 
intervir perante a suspeita ou detecção destes casos, estando preparados para os 
reconhecer, diagnosticar e sinalizar/ denunciar junto das entidades competentes, as quais 
desempenham um papel fundamental na protecção da vítima e na investigação criminal.
Entre outros, reconhecem-se quatro tipos principais de abuso infantil2-6: 
(1) o abuso físico, que se refere a qualquer acção, não acidental, que provoqueou possa 
provocar dano físico com repercussões na saúde, sobrevivência, desenvolvimento e 
dignidade, podendo ser produzido, entre outros, por traumatismos com ou sem instrumento 
(empurrar, bater, pontapear, abanar, espancar, morder, queimar, etc.), intoxicações, ou 
asfixia; 
(2) o abuso sexual, que diz respeito a todo o envolvimento de uma criança em práticas que 
visam a gratificação e satisfação sexual de adulto ou jovem mais velho, numa posição de 
poder ou de autoridade sobre aquela, a qual, em virtude da sua idade e/ou falta de 
experiência não consegue compreender, para as quais não está preparada pelo seu 
desenvolvimento, às quais é incapaz de dar o seu consentimento informado e que violam a 
lei
 (3) o abuso emocional, que corresponde a um acto de natureza intencional caracterizado 
pela ausência ou pela falha, persistente ou significativa, activa ou passiva, de suporte 
afectivo e de reconhecimento das necessidades emocionais da criança, de que resultem 
efeitos adversos no seu desenvolvimento (físico, mental, emocional, moral ou social) e na 
estabilidade das suas competências emocionais e sociais, diminuindo a sua auto-estima; 
(4) o abuso mortal
Todos os profissionais de saúde devem estar envolvidos na prevenção do abuso de 
crianças, bem como na sua detecção, de forma a promover o seu mais rápido tratamento e 
protecção; tal passa por estarem dotados de competências em termos de diagnóstico e 
sinalização. 
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Como denunciar e sinalizar? Cada país tem agências específicas para receber e investigar 
as denúncias de suspeita de abuso infantil.
Indicadores psicológicos de abuso
 Abuso físico Comportamentos agressivos, dificuldades na auto-regulação emocional, 
dificuldades de integração no grupo de pares, actividades delinquenciais, baixa auto-estima,
percepção negativa de si mesmo, internalização dos problemas, etc. 
Abuso sexual Angustia, medo, raiva, instabilidade ou ambivalência afectiva, perturbação 
do humor, ansiedade, depressão, baixa auto- -estima, crises de pânico, sentimentos de 
desânimo e impotência, sentimentos de desconfiança relativamente aos adultos, isolamento
social, “sexualização traumática”, mentira compulsiva, redução do rendimento escolar, 
comportamentos regressivos, comportamentos auto-destrutivos ou suicidas, etc. 
Abuso emocional Tristeza persistente, baixa auto-estima, atraso generalizado do 
desenvolvimento, baixo rendimento escolar, comportamentos de oposição, internalização 
dos problemas, depressão, problemas alimentares, comportamentos auto-destrutivos, 
isolamento social e dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais, etc.
O papel do médico dentista na denúncia de abusos em crianças
Autor: 
A denúncia pode ser feita diretamente ao Ministério Público, ao Tribunal da área de 
residência da vítima, perante as autoridades policiais (Policia de Segurança PúblicaPSP, 
Guarda Nacional Republicana- GNR), ou dos serviços médico-legais. O caso deve também 
ser sinalizado à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, com o intuito de promover a 
proteção da criança. Este tipo de denúncia pode ser feito pessoalmente, por telefone ou fax 
(Crespo et alii., 2011).
O Médico Dentista, bem como todos os outros profissionais de saúde, são obrigados por lei 
a denunciar uma suspeita de abuso. Esta obrigação de denúncia está descrita no artigo 
242º do Código de Processo Penal (Magalhães, 2010). De acordo com o artigo 48º do 
Código de Processo Penal, os crimes de violência doméstica, maus tratos e crimes contra a
autodeterminação sexual, são crimes de natureza pública, assim sendo, o procedimento 
criminal não é dependente da queixa por parte da vítima, bastando apenas a denúncia ou o 
conhecimento do crime para o Ministério Público exercer a ação penal (Crespo et alii., 
2011). Segundo a lei de Proteção de Crianças e Jovens (art.º 66º), Lei 147/99 de 1 de 
Setembro), a obrigação de denunciar este tipo de crimes é alargada a todos os cidadãos 
(Crespo et alii., 2011).
OBJETIVO 4: Explicar o tecido cartilaginoso. (composição, função, classificação e 
histologia) 
a) Composição (células matriz peric)
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GARTNER
matriz firme e flexível, resistente a tensões mecânicas
A cartilagem possui células denominadas condrócitos, que ocupam pequenas 
cavidades, denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretada por 
elas. A cartilagem não tem vasos sangüíneos, linfáticos ou nervos; apesar disso, suas 
células recebem nutrientes a partir de vasos sangüíneos presentes nos tecidos 
conjuntivos que envolvem a cartilagem, por difusão através da matriz cartilaginosa. A 
matriz extracelular da cartilagem é composta por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, 
que estão intimamente associados às fibras colágenas e elásticas embebidas em meio 
à matriz. 
As células condrogênicas são estreitas células fusiformes, originárias de células 
mesenquimais. Elas possuem núcleo ovóide com um ou dois nucléolos. Seu citoplasma 
é escasso, e eletromicrografias de células condrogênicas mostram um pequeno 
aparelho de Golgi, poucas mitocôndrias, algumas cisternas de retículo endoplasmático 
granular (REG) e abundância de ribossomas livres. Estas células podem se diferenciar 
tanto em condroblastos quanto em células osteoprogenitoras.
 Os condroblastos originam-se de duas fontes: células mesenquimais localizadas no 
interior dos centros de condrificação, e células condrogênicas da camada celular interna
do pericôndrio (como no crescimento por aposição). Os condroblastos são células 
arredondadas e basófilas que possuem as organelas necessárias para a síntese 
protéica. Eletromicrografias destas células mostram uma rica rede de REG, um aparelho
de Golgi bem desenvolvido, numerosas mitocôndrias e uma abundância de vesículas de
secreção.
Os condrócitos são condroblastos que foram circundados pela matriz. Aqueles 
situados próximos à periferia são ovóides, enquanto que, os situados mais 
profundamente na cartilagem, são mais arredondados, com um diâmetro de 10 a 30 μm.
O processamento histológico causa retrações e distorções artificiais nas células. Os 
condrócitos possuem um núcleo grande com um nucléolo saliente e as organelas usuais
das células secretoras de proteínas. Condrócitos jovens possuem um citoplasma 
fracamente corado com muitas mitocôndrias, um REG elaborado, um aparelho de Golgi 
bem desenvolvido e glicogênio. Condrócitos mais velhos, que são relativamente 
quiescentes, mostram um conjunto de organelas grandemente reduzido, com 
abundância de ribossomas livres.Assim, estas células podem reiniciar a síntese 
protéica ativa caso elas se revertam a condroblastos.
(grupos isógenos de condrócitos)
KIERSZENBAUM
condroblastos sào derivados de células mesenquimais. Os condroblastos contêm 
Iipídios e glicogênio, um REG bem desenvolvido (citoplasma basófilo) e aparelho de 
Golgi. A proliferação dos condroblastos resulta no crescimento da cartilagem. a 
cartilagem é formada por células e MEC envolvidas pelo pericôndrio. O pericOndrio é 
formado por uma camada de células indiferenciadas que podem diferenciar-se em 
condroblastos .
tecido avascular e as celulas recebem os nutrientes por difusão atraves da MEC. Em 
todas as idades, os condrócitos têm necessidades nutricionais significativas. Apesar de 
se dividirem raramente na cartilagem adulta, os condrócitos sintetizam continuamente 
as moléculas para a renovação constante da MEC, em particular, os proteoglicanos
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b) O pericôndrio é uma bainha de tecido conjuntivo que cobre a maior parte da 
cartilagem. Ele é composto por uma camada fibrosa externa e uma camada celular 
interna cujas células (condroblastos) secretam a matriz da cartilagem. O pericôndrio 
é vascularizado e seus vasos fornecem nutrientes para as células da cartilagem. 
Nas áreas em que a cartilagem não tem pericôndrio (p. ex., as superfícies 
articulares dos ossos que constituem uma articulação móvel), as células 
cartilaginosas recebem sua nutrição a partir do líquido sinovial que banha as 
superfícies articulares. Pericôndrios estão presentes em peças de cartilagem 
elástica e na maioria das peças de cartilagens hialina, mas ausentes na 
fibrocartilagem.
c) Função 
A flexibilidade e a resistência da cartilagem à compressão lhe dão a capacidade de 
funcionar como um amortecedor, e como ela cobre as superfícies articulares dos ossos, 
sua superfície lisa torna possível a movimentação das articulações do corpo quase 
totalmente sem fricção.
Crescimento dos ossos longos (linha epifisiária)
Primeiro esqueleto embrionário
d) Classificação 
A cartilagem hialina esta é a cartilagem mais abundante no corpo e exerce muitas 
funções. 
A matriz da cartilagem hialina é composta por fibrilas de colágeno tipo II, proteoglicanos,
glicoproteínas e fluido extracelular.
capacidade de resistir a forças de compressão e tensão são essenciais para sua função
nas superfícies articulares das articulações
- forma o molde para a ossificação endocondral da maioria dos ossos do esqueleto.
- constitui os discos epifisários dos ossos longos em crescimento
Superfícies articulares
A cartilagem elástica contém colágeno do tipo II e abundantes fibras elásticas 
dispersas por sua matriz, conferindo-lhe maior flexibilidade. 
A cartilagem elástica se assemelha bastante à cartilagem hialina, exceto por possuir 
fibras elásticas na matriz e no pericôndrio. A camada fibrosa externa do pericôndrio é 
rica em fibras elásticas. A matriz da cartilagem elástica possui abundantes fibras 
elásticas, de delicadas a grosseiras, ramificadas, interpostas entre feixes de fibrilas de 
colágeno do tipo II, que lhes dá uma flexibilidade muito maior do que a cartilagem 
hialina (Fig. 7-3). Os condrócitos da cartilagem elástica são mais abundantes e maiores 
do que os da cartilagem hialina. A matriz não é tão abundante quanto a da cartilagem 
hialina, e os feixes de fibras elásticas da matriz territorial são maiores e mais grosseiros 
do que os da matriz interterritorial.
A fibrocartilagem possui densas e espessas fibras de colágeno do tipo I em sua matriz,
o que lhe permite resistir a grandes forças de tensão.
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não possui pericôndrio
Ela possui uma quantidade escassa de substância fundamental (rica em condroitino-
sulfato e dermatan-sulfato) e feixes de fibras de colágeno do tipo I, que se coram de 
modo acidófilo (Fig. 7-4). Os condrócitos estão freqüentemente alinhados em fileiras 
paralelas alternadas com feixes espessos e grosseiros de colágeno, que se dispõem 
paralelamente às forças de tração a que este tecido está submetido
Geralmente os condrócitos da fibrocartilagem originam-se de fibroblastos que começam 
a produzir proteoglicanos. Do mesmo modo que a substância fundamental envolve os 
fibroblastos, estas células tornam-se presas dentro de sua própria matriz e se 
diferenciam em condrócitos. Os discos intervertebrais representam um exemplo da 
organização da fibrocartilagem. Eles estão interpostos entre as coberturas de cartilagem
hialina da superfície articular de vértebras sucessivas. Cada disco contém um centro 
gelatinoso, denominado núcleo pulposo, composto por células derivadas da notocorda e
imersas dentro da matriz rica em ácido hialurônico Estas células desaparecem por volta 
do 20° ano de vida. Grande parte do núcleo pulposo está circundada pelo anel fibroso, 
uma estrutura circular formada por camadas de fibrocartilagem cujas fibras de colágeno 
tipo I correm verticalmente entre as cartilagens hialinas das duas vértebras. As fibras de 
lamelas adjacentes têm uma orientação oblíqua entre si, dando sustentação ao núcleo 
pulposo gelatinoso. O anel fibroso dá resistência contra forças de tração, enquanto o 
núcleo pulposo resiste a forças de compressão.
Crescimento intersticial 
O crescimento intersticial ocorre somente na fase inicial da formação da cartilagem 
hialina. No entanto, a cartilagem articular, que não possui pericôndrio, somente aumenta
de tamanho por crescimento intersticial. Este tipo de crescimento também ocorre nos 
discos epifisários dos ossos longos, nos quais as lacunas dispõem-se com uma 
orientação longitudinal paralela ao eixo longitudinal do osso; conseqüentemente, o 
crescimento intersticial serve para tornar o osso mais longo. A cartilagem do resto do 
corpo cresce principalmente por aposição, um processo controlado que pode continuar 
durante toda vida da cartilagem.
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Na região onde a cartilagem será formada, células mesenquimais individuais retraem 
seus prolongamentos, tornam-se arredondadas e se reúnem em massas densas 
denominadas centros de condrificação. Estas células se diferenciam em condroblastos 
e iniciam a típica secreção de matriz cartilaginosa ao redor delas mesmas. À medida 
que este processo avança, os condroblastos ficam envolvidos pela matriz secretada por 
eles mesmos e acabam enclausurados em pequenos compartimentos individuais 
denominados lacunas. Os condroblastos que são envolvidos pela matriz passam a ser 
chamados de condrócitos (Fig. 7-2). Estas células ainda são capazes de divisão celular 
e formam grupos de duas a quatro ou mais células dentro de uma lacuna. Estes grupos 
são denominados grupos isógenos e representam duas ou mais divisões celulares de 
um condrócito original (Fig. 7-1). Conforme as células de um grupo isógeno vão 
produzindo matriz, elas vão se separando umas das outras, formando lacunas 
individuais e, desta maneira, aumentando a cartilagem de dentro para fora. Este tipo de 
crescimento é denominado crescimento intersticial.
Crescimento aposicional – a partir da diferenciação de celulas condrogênicas do 
pericondrio
Células mesenquimais situadas na periferia da cartilagem em desenvolvimento 
diferenciam-se formando fibroblastos. Estas células produzem um tecido conjuntivo 
denso modelado, rico em fibras colágenas, o pericôndrio, responsável pelo crescimento 
e manutenção da cartilagem. O pericôndrio tem duas camadas, uma camada fibrosa 
externa composta por colágeno do tipo I, fibroblastos e vasos sangüíneos, e uma 
camada celular interna, composta principalmente por células condrogênicas. As células 
condrogênicas dividem-se e tornam-se condroblastos que começam a sintetizar matriz. 
Desta maneira, a cartilagem também cresce por acréscimode matriz à sua periferia, um
processo denominado crescimento aposicional.
e) Histologia 
GARTNER
matriz firme e flexível, resistente a tensões mecânicas
A cartilagem possui células denominadas condrócitos, que ocupam pequenas 
cavidades, denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretada por 
elas. A cartilagem não tem vasos sangüíneos, linfáticos ou nervos; apesar disso, suas 
células recebem nutrientes a partir de vasos sangüíneos presentes nos tecidos 
conjuntivos que envolvem a cartilagem, por difusão através da matriz cartilaginosa. A 
matriz extracelular da cartilagem é composta por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, 
que estão intimamente associados às fibras colágenas e elásticas embebidas em meio 
à matriz. 
As células condrogênicas são estreitas células fusiformes, originárias de células 
mesenquimais. Elas possuem núcleo ovóide com um ou dois nucléolos. Seu citoplasma 
é escasso, e eletromicrografias de células condrogênicas mostram um pequeno 
aparelho de Golgi, poucas mitocôndrias, algumas cisternas de retículo endoplasmático 
granular (REG) e abundância de ribossomas livres. Estas células podem se diferenciar 
tanto em condroblastos quanto em células osteoprogenitoras.
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 Os condroblastos originam-se de duas fontes: células mesenquimais localizadas no 
interior dos centros de condrificação, e células condrogênicas da camada celular interna
do pericôndrio (como no crescimento por aposição). Os condroblastos são células 
arredondadas e basófilas que possuem as organelas necessárias para a síntese 
protéica. Eletromicrografias destas células mostram uma rica rede de REG, um aparelho
de Golgi bem desenvolvido, numerosas mitocôndrias e uma abundância de vesículas de
secreção.
 Os condrócitos são condroblastos que foram circundados pela matriz. Aqueles 
situados próximos à periferia são ovóides, enquanto que, os situados mais 
profundamente na cartilagem, são mais arredondados, com um diâmetro de 10 a 30 μm.
O processamento histológico causa retrações e distorções artificiais nas células. Os 
condrócitos possuem um núcleo grande com um nucléolo saliente e as organelas usuais
das células secretoras de proteínas. Condrócitos jovens possuem um citoplasma 
fracamente corado com muitas mitocôndrias, um REG elaborado, um aparelho de Golgi 
bem desenvolvido e glicogênio. Condrócitos mais velhos, que são relativamente 
quiescentes, mostram um conjunto de organelas grandemente reduzido, com 
abundância de ribossomas livres. Assim, estas células podem reiniciar a síntese 
protéica ativa caso elas se revertam a condroblastos.
(grupos isógenos de condrócitos)
KIERSZENBAUM
condroblastos sào derivados de células mesenquimais. Os condroblastos contêm 
Iipídios e glicogênio, um REG bem desenvolvido (citoplasma basófilo) e aparelho de 
Golgi. A proliferação dos condroblastos resulta no crescimento da cartilagem. a 
cartilagem é formada por células e MEC envolvidas pelo pericôndrio. O pericOndrio 
é formado por uma camada de células indiferenciadas que podem diferenciar-se em 
condroblastos .
tecido avascular e as celulas recebem os nutrientes por difusão atraves da MEC. 
Em todas as idades, os condrócitos têm necessidades nutricionais significativas. 
Apesar de se dividirem raramente na cartilagem adulta, os condrócitos sintetizam 
continuamente as moléculas para a renovação constante da MEC, em particular, os 
proteoglicanos
OBJETIVO 5: Explicar o sistema articular. (função, composição e classificação) 
DEFINIÇÃO: uma articulação é o ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem
ou entre osso e dentes. [ TORTORA]
Não necessariamente geram um ponto que permite movimentação.
a) Função 
Embora as articulações sejam sempre os pontos mais fracos do esqueleto, sua 
estrutura lhes permite resistir a esmagamentos, dilacerações e a várias forças que as 
impulsionariam para fora do alinhamento [ MARIEB]
Permite movimento
Permite crescimento osseo (nas articulações temporárias do crânio)
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b) Composição 
c) Classificação 
CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO À FUNÇÃO - Centra-se na quantidade de movimento 
permitido
Sinartroses (syn = junto; artro = articulação) são articulações imóveis
Anfiartroses (amphi = de ambos os tipos) são articulações ligeiramente móveis 
Diartroses (di = dois) são articulações livremente móveis. As diartroses predominam nos 
membros, enquanto as sinartroses e anfiartroses são mais restritas ao esqueleto axial.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL - baseia-se no material que une os ossos, e na presença
ou ausência de uma cavidade articular
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Articulação fibrosa
Nas articulações fibrosas, os ossos são conectados por um tecido fibroso nomeado tecido 
conjuntivo denso modelado. Nenhuma cavidade articular está presente. A maioria das 
articulações fibrosas é imóvel ou apenas ligeiramente móvel. Os tipos de articulações 
fibrosas são suturas, sindesmoses (gonfoses) e membranas interósseas. [TORTORA]
SEGUNDO MARIEB, OS 3 TIPOS SÃO SUTURAS, SINDESMOSES E GONFOSES.
SUTURAS - Nas suturas, literalmente “costuras”, os ossos estão firmemente ligados por 
uma quantidade mínima de tecido fibroso (Figura 9.1a). As suturas ocorrem apenas entre 
os ossos do crânio, e seu tecido fibroso é contínuo com o periósteo em torno desses ossos 
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planos. Nas suturas, as margens dos ossos unidos são onduladas e apresentam um 
intertravamento. As suturas não só costuram os ossos, unindo-os, como também permitem 
seu crescimento, de forma que o crânio possa expandir-se com o encéfalo durante a 
infância. Durante a meia-idade, o tecido fibroso ossifica e os ossos do crânio fundem-se. 
Nessa fase, as suturas fechadas são chamadas sinostoses — literalmente, “junções 
ósseas”.
SINDESMOSES - Nas sindesmoses (“com ligamento”), os ossos são conectados 
exclusivamente por ligamentos, fitas de tecido fibroso mais longas do que aquelas que 
ocorrem nas suturas (Figura 9.1b). A quantidade de movimento permitido em uma 
sindesmose depende do comprimento das fibras conjuntivas. Se as fibras são curtas, como 
na articulação tibiofibular distal (Figura 9.1b), pouco ou nenhum movimento é permitido. Se 
as fibras são bastante longas, como na membrana interóssea entre o rádio e a ulna maior 
quantidade de movimento é possível. Um EXEMPLO SÃO AS GONFOSES [ TORTORA E 
MOORE]
MEMBRANAS INTERÓSSEAS – lâmina sólida de TCD não modelado que une ossos 
longos adjacentes e permite pequeno movimento. Existem duas no corpo humano, uma 
entre o rádio e a ulna e uma entre a fíbula e a tíbia [ TORTORA]
JÁ MARIEB COLOCA AS MEMBRANAS INTERÓSSEAS COMO PARTE DAS 
SINDEMOSES
GONFOSES - Uma articulação gonfose é quando um pino ajusta- -se a um soquete. O 
único exemplo é a articulação de um dente com o seu respectivo alvéolo (Figura 9.1c). 
Nesse caso, o curto ligamento é o periodonto. [MARIEB]. Uma gonfose saudável não 
permite movimento. [ TORTORA]
Articulação cartilagínea
Nas articulações cartilagíneas, os ossos que se articulam estão unidos por cartilagem. As 
articulações cartilagíneas não possuem uma cavidade articular e não apresentam muita 
mobilidade. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: sincondroses e sínfises.
SINCONDROSE - Uma articulação em que cartilagem hialina une os ossos é uma 
sincondrose (“junção da cartilagem”; Figura 9.2a). As cartilagens epifisiais são 
sincondroses. Funcionalmente, elas são classificadas como sinartroses. Outro exemplo é a 
articulação imóvel entre a cartilagem costal da primeira costelae o manúbrio do esterno. A 
cartilagem hialina também está presente sob a forma de cartilagens articulares sobre as 
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superfícies ósseas. As cartilagens articulares funcionam como redutor da fricção entre os 
ossos durante o movimento.
SÍNFISE - Uma articulação em que a fibrocartilagem une os ossos é uma sínfise 
(“crescendo juntos”). Exemplos incluem os discos intervertebrais e a sínfise púbica na 
pelve. A fibrocartilagem resiste tanto à tensão como à compressão e pode agir como um 
amortecedor resistente. As sínfises, então, são articulações ligeiramente móveis 
(anfiartroses) que fornecem resistência com flexibilidade. [ TODAS OCORREM NA LINHA 
MEDIANA DO CORPO – TORTORA]
Articulação sinovial
As articulações sinoviais são as articulações mais móveis do corpo; todas são diartroses 
(livremente móveis). Cada articulação sinovial contém uma cavidade articular preenchida 
por líquido. A maioria das articulações do corpo inclui-se nessa classe, especialmente 
aquelas dos membros
- Cartilagem articular: As extremidades dos ossos em oposição são cobertas por cartilagens
articulares compostas de cartilagem hialina. Essas “almofadas” absorvem as forças de 
compressão aplicadas nas articulações, protegendo as extremidades ósseas de 
esmagamento.
 - Cavidade articular. Sendo uma característica única das articulações sinoviais, a cavidade 
articular é um espaço potencial que mantém uma pequena quantidade de sinóvia.
- Cápsula articular. A cavidade articular é delimitada por uma cápsula articular de duas 
camadas, ou cápsula articular. A membrana fibrosa externa é de tecido conjuntivo denso 
não modelado e contínua com a camada de periósteo dos ossos que se articulam. Ela 
fortalece a articulação, fazendo que os ossos não fiquem separados. A camada interna é a 
membrana sinovial, constituída de tecido conjuntivo frouxo. Além de revestir a cápsula 
articular, essa membrana cobre todas as superfícies articulares internas não cobertas por 
cartilagem. Sua função é a de produzir sinóvia.
Sinóvia. O líquido viscoso dentro da cavidade articular também é chamado fluido ou líquido 
sinovial, pois se assemelha à clara de ovo cru (ovum = ovo). A sinóvia é essencialmente um
filtrado do sangue, resultante de capilares na membrana sinovial. [COMPOSTO POR ÁC 
HIALURONICO-TORTORA]. Ela também contém moléculas glicoproteicas especiais, 
secretadas pelos fibroblastos da membrana sinovial, que a tornam um lubrificante 
escorregadio que facilita o movimento da articulação. A sinóvia não só ocupa a cavidade 
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articular, como também ocorre dentro das cartilagens articulares, pois a compressão sobre 
as articulações durante o movimento normal a força para dentro e para fora das cartilagens 
articulares. Esse mecanismo de lubrificação nutre as células nas cartilagens articulares (a 
cartilagem é avascular) e lubrifica as superfícies livres dessas cartilagens, permitindo que 
ossos adjacentes se desloquem entre eles com um mínimo de fricção (atrito). 
- Ligamentos. Algumas articulações sinoviais são fortalecidas e reforçadas por ligamentos 
em forma de cordões ou faixas. Geralmente, os ligamentos são capsulares, isto é, são 
partes mais espessas da membrana fibrosa da cápsula articular. Em outros casos, os 
ligamentos são extracapsulares ou intracapsulares. Os ligamentos extracapsulares estão 
localizados fora da cápsula; por exemplo, os ligamentos colaterais fibular e tibial do joelho). 
Já os ligamentos intracapsulares são internos à cápsula — por exemplo, os ligamentos 
cruzados anterior e posterior do joelho) — e são cobertos com membrana sinovial que os 
separa da cavidade articular através da qual eles passam
Nervos e vasos. As articulações sinoviais são ricamente supridas com fibras nervosas 
sensoriais que inervam a cápsula articular. Algumas dessas fibras detectam dor, como sabe
bem qualquer pessoa que tenha sofrido uma lesão articular, mas a maioria delas monitora o
quanto a cápsula está sendo estirada. Esse monitoramento do alongamento da articulação 
é uma das várias maneiras pelas quais o sistema nervoso detecta nossa postura e 
movimentos do corpo (ver p. 365). As articulações sinoviais também têm um rico 
suprimento sanguíneo. A maioria dos vasos sanguíneos supre a membrana sinovial onde 
os leitos capilares produzem o filtrado do sangue, que é a base da sinóvia. Cada 
articulação sinovial é suprida por várias ramificações provenientes de vasos sanguíneos e 
nervos maiores. Essas ramificações vêm de muitas direções diferentes e se sobrepõem no 
abastecimento de áreas da cápsula articular (Figura 9.4). Tal sobreposição fornece 
redundância funcional: quando os movimentos normais em uma articulação comprimem um
vaso sanguíneo, outros vasos ficam abertos e conseguem manter a articulação nutrida. 
Além disso, quando uma lesão em uma articulação destrói alguns vasos e nervos, outros 
sobrevivem e mantêm a articulação funcionando.
- Disco articular. Certas articulações sinoviais contêm um disco de fibrocartilagem 
denominado disco articular ou menisco (menisco = crescente). Os discos articulares 
ocorrem na articulação temporomandibular (mandíbula), na articulação esternoclavicular, na
articulação do joelho, entre outras (ver Tabela 9.3). Tal disco estende-se internamente a 
partir da cápsula e divide a cavidade articular completa ou parcialmente. Discos articulares 
ocorrem em articulações cujas extremidades ósseas articulares têm formas um pouco 
diferentes. Quando duas superfícies de articulação têm um encaixe pobre, elas tocam-se 
apenas em pequenos pontos, onde as forças de carga se tornam altamente concentradas; 
isso pode danificar as cartilagens articulares e provocar a osteoartrite. Um disco articular 
preenche as lacunas e melhora o encaixe, distribuindo a carga de forma mais uniforme, 
minimizando o desgaste e danos. Esses discos permitem dois movimentos diferentes na 
mesma articulação — um movimento distinto para cada face do disco.
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 Bolsas sinoviais e bainhas tendíneas. Essas estruturas contêm sinóvia e frequentemente 
são associadas com as articulações sinoviais. Por serem, essencialmente, “sacos” 
fechados de lubrificante, elas agem como “rolamentos de esferas”, para reduzir o atrito 
entre os elementos do corpo que se movem uns sobre os outros (Figura 9.5). A bolsa 
sinovial, que vem do latim bursa, é um saco fibroso achatado revestido por uma membrana 
sinovial. As bolsas sinoviais ocorrem onde ligamentos, músculos, pele, tendões ou ossos se
sobrepõem uns aos outros e sofrem fricção. 
Uma bainha tendínea é essencialmente uma bolsa alongada que envolve um tendão — 
semelhante a um pão em torno de uma salsicha em um cachorro -quente (ver Figura 9.5a). 
Bainhas tendíneas ocorrem apenas em tendões que estão sujeitos ao atrito, tais como 
aqueles que passam por cavidades articulares ou que formam um emaranhado dentro de 
canais estreitos (como no túnel do carpo, por exemplo).
TIPOS DE ARTICULAÇÃO SINOVIAL (eixos)
Os formatos das superfícies ósseas articulares determinam os movimentos permitidos em 
uma articulação sinovial. As articulações sinoviais são funcionalmente descritas como se 
segue: 
r Não axial. Ossos adjacentes não se movem em torno de um eixo específico. r
 Uniaxial. O movimento ocorre em torno de um único eixo. r 
Biaxial. O movimento pode ocorrer em torno de dois eixos. Sendo assim, a articulação 
permite movimento ao longo dos planos frontal e sagital. r
 Multiaxial. O movimento pode ocorrer em torno de todos os três eixos e ao longo de todos 
os três planos do corpo:frontal, sagital e transversal.
 Com base em seu formato, as articulações sinoviais são estruturalmente classificadas 
como plana, gínglimo, trocóidea1 , elipisóidea, selar e esferóidea
[TORTORA]
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PLANA- Achatadas ou ligeiramente encurvadas. Movimentos laterais e de deslizamento 
para frente e para trás. Muitas biaxiais. Ex: intercarpais, intertarsais, esternoclavicular,...
GÍNGLIMO – A face convexa do osso se encaixa na face côncava de outro osso. Flexão e 
extensão, uniaxial. Ex: joelho, cotovelo, talocrural
TROCÓIDEA - Face pontiaguda ou arredondada de um osso se artilula com um anel 
formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento. Uniaxial. Ex: 
movimento de negação com a cabeça, rádioulnar
ELIPSOIDEA (condilar) – Projeção oval convexa de um osso se encaixa com depressão 
oval de outro. Biaxial +circundação. Ex: metacarpofalangeana
SELAR – a face de um osso tem formato de sela e a do outro osso se encaixa. 
Biaxial+circundação
ESFEROIDEA – Face esferoidea de um osso se encaixa na depressão caliciforme de outro.
Triaxiais. Ex: perna
OBJETIVO 6: Definir cápsula articular e sua localização. Explicar suas funções. 
- Cápsula articular. A cavidade articular é delimitada por uma cápsula articular de duas 
camadas, ou cápsula articular. A membrana fibrosa externa é de tecido conjuntivo denso 
não modelado e contínua com a camada de periósteo dos ossos que se articulam. Ela 
fortalece a articulação, fazendo que os ossos não fiquem separados. A camada interna é a 
membrana sinovial, constituída de tecido conjuntivo frouxo. Além de revestir a cápsula 
articular, essa membrana cobre todas as superfícies articulares internas não cobertas por 
cartilagem. Sua função é a de produzir sinóvia.
Presente nas regiões de articulação sinovial
OBJETIVO 7: Classificar os movimentos articulares. Relacionar com os planos e 
eixos. 
À medida que os músculos se contraem, eles fazem que os ossos se movam nas 
articulações sinoviais. Os movimentos resultantes são de três tipos básicos: (1) 
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deslizamento de uma superfície óssea em outra; (2) movimentos angulares, que alteram o 
ângulo entre os dois ossos; e (3) rotação em torno do eixo longo de um osso.
DESLIZAMENTO - as superfícies planas próximas de dois ossos deslizam entre si . Ocorre 
nas articulações carpais e tarsais e entre os processos articulares planos das vértebras.
(mão dando tchauzinho)
MOVIMENTOS ANGULARES - aumentam ou diminuem o ângulo entre dois ossos, e 
incluem flexão, extensão, abdução, adução e circundução.
Flexão e extensão são movimentos que ocorrem principalmente no plano sagital.
 A flexão diminui o ângulo entre os ossos, aproximando-os. Exemplos incluem a flexão do 
pescoço ou do tronco; a flexão dos dedos, como quando cerramos o punho (para dar um 
murro, por exemplo), e a flexão do antebraço em direção ao braço, na altura do cotovelo. 
Nos exemplos menos óbvios, o braço é flexionado na altura do ombro quando movimentado
para uma direção anterior e o quadril é flexionado quando a coxa é movimentada 
anteriormente.
 A extensão é o inverso da flexão e ocorre nas mesmas articulações. Ela aumenta o ângulo
entre os ossos que se articulam e é uma ação de alongamento. Alongar os dedos depois de
cerrar o punho é um exemplo de extensão. Na altura do ombro e do quadril, a extensão 
move o membro posteriormente. Curvar uma articulação para trás, além de sua amplitude 
de movimento normal, é chamado hiperextensão (literalmente, “superextensão”), que ocorre
com pessoas que têm ligamentos frouxos que permitem uma maior amplitude de 
movimento.
Abdução e adução movem uma parte do corpo ao longo do plano frontal. Abdução, das 
palavras em latim que significam “afastar-se”, é o movimento de um membro para fora da 
linha média do corpo. Levantar o braço ou a coxa lateralmente é um exemplo de abdução 
(Figura 9.6e). Para os dedos das mãos ou dos pés, abdução significa separá-los. Nesse 
caso, a abdução ocorre em relação ao dedo médio (que é o mais longo), sendo o terceiro 
dedo da mão ou o segundo do pé. Note que flexionar o tronco para a direita ou para a 
esquerda a partir da linha média do corpo é chamado flexão lateral em vez de abdução.
Adução (“movendo em direção a”) é o oposto de abdução: o movimento de um membro em
direção à linha média do corpo ou, no caso dos dedos, em direção à linha média (dedo 
maior) da mão ou do pé.
 Circundução (“movendo-se em um círculo”) é mover um membro ou um dedo de modo 
que ele descreva um cone no espaço (Figura 9.6e). Esse é um movimento complexo que 
combina flexão, abdução, extensão e adução em sucessão.
Rotação é o movimento de giro de um osso em torno do eixo longitudinal. Esse movimento 
ocorre ao longo do plano transversal. A rotação é o único movimento permitido entre as 
duas primeiras vértebras cervicais. Toda a coluna vertebral também gira, torcendo todo o 
tronco para a direita ou para a esquerda. A rotação também ocorre nas articulações do 
quadril e ombro (Figura 9.6f). A rotação dos membros pode ser direcionada para o plano 
mediano ou longe dele. Por exemplo, na rotação medial do membro inferior, as superfícies 
anteriores dos membros giram em direção ao plano mediano do corpo; a rotação lateral é o 
movimento oposto.
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MOVIMENTOS ESPECIAIS [ MARIEB]
Elevação significa mover uma parte do corpo para uma posição superior (Figura 9.7a). Já 
mover a parte elevada para uma posição inferior é uma depressão. Durante a mastigação, 
a mandíbula é elevada e deprimida alternadamente
Movimentos não angulares nas direções anteriores e posteriores são chamados protrusão 
e retração, respectivamente (Figura 9.7b). A mandíbula é protruída quando você a desloca 
para a frente, e retraída quando você a traz de volta.
Os termos supinação e pronação referem-se aos movimentos de rotação do rádio em torno 
da ulna (Figura 9.7c). A supinação ocorre quando o antebraço, especificamente o rádio, 
gira lateralmente, de modo que a palma volta-se anteriormente. Esta é a posição anatômica
normal. A pronação ocorre quando o rádio faz uma rotação medial, de modo que a palma 
volta-se posteriormente. A pronação faz o rádio se cruzar com a ulna de forma que os dois 
ossos formem um X.
Oposição Na palma da mão, a articulação selar, entre o primeiro metacarpal e o trapézio, 
permite um movimento chamado oposição do polegar (Figura 9.7d). Essa é a ação pela 
qual você pode mover seu polegar sobre a palma da mão, permitindo que ele toque as 
pontas dos outros dedos da mesma mão. Essa ação única é o que faz da mão humana 
uma excelente ferramenta para agarrar e manipular objetos.
Inversão e eversão são movimentos especiais do pé nas articulações intertarsais. Para 
inverter o pé, gire a planta do pé medialmente; para everter, gire a planta 
lateralmente(PARA FORA).
Dorsiflexão e flexão plantar Os movimentos do pé para cima e para baixo, no tornozelo, 
também recebem nomes especiais. Levantar o pé, de modo que a sua superfície superior 
aproxime-se da face anterior da perna, é chamado dorsiflexão, enquanto elevar o calcanhar
(apontando os dedos do pé) é chamado flexão plantar (Figura 9.7f). A flexão dorsal do pé 
corresponde à extensão da mão no carpo, enquanto a flexão plantar corresponde à flexão 
da mão.
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