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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Tutoria - Problema 6 - Módulo 2 Fisiologia Humana (Universidade Cesumar) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Tutoria - Problema 6 - Módulo 2 Fisiologia Humana (Universidade Cesumar) Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cesumar/fisiologia-humana/tutoria-problema-6-modulo-2/11282721?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cesumar/fisiologia-humana/4574764?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cesumar/fisiologia-humana/tutoria-problema-6-modulo-2/11282721?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cesumar/fisiologia-humana/4574764?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Problema 6 – Síndrome do cotovelo de babá Data: 25/09 Enzo, 3 anos, chegou ao pronto-socorro levado pelo pai, chorando muito. O pai relata que estava brincando de girar o filho no ar, segurando-o pelos membros superiores e desde então ele não “para de chorar”. Durante a inspeção, o médico notou que a criança estava com o antebraço esquerdo em pronação mantida e o cotovelo em extensão, e durante a palpação notou-se dor na região lateral do cotovelo, diagnosticando-a com “síndrome do cotovelo de babá” ou síndrome da pronação dolorosa. Nessa síndrome, ocorre subluxação da cabeça do rádio, sem rompimento da cápsula articular e sem comprometimento do tecido cartilaginoso. O médico realizou redução incruenta, com melhora imediata do choro da criança e retorno dos movimentos articulares do cotovelo. O médico conversa com o pai para identificar a real situação ocorrida. Perguntas: 1- O que é a síndrome do cotovelo de babá? hp: relacionada com membros superiores, puxão rápido, deslocamento, tensão. hp: geralmente em crianças OBJETIVO: definir a síndrome do cotovelo de babá e as suas causas; 2- O que é pronação? subluxação? reducao incruenta? cotovelo em extensão? (lembrar de diferenciar subluxação e luxação) hp-pronação: movimento articular; hp-luxação: deslocamento da articulação e desgaste da cartilagem; hp-subluxação: deslocamento sem rompimento. hp-reducao: movimento de tração para realocar o membro. hp-cotovelo em extensão: ausência de movimento articular; OBJETIVO: Definir a) pronacao b) subluxacao e luxacao (comparar) c) reducao incruenta d) cotovelo em extensao 3- Qual o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem corporal e discurso) frente a vulnerabilidade da criança? hp: Investigação, interpretação, análise física, verbal e não verbal. Denunciar uma possível violência. Procurar ajuda psicológica e do conselho tutelar. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 OBJETIVO: Discutir o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem corporal e discurso) frente a vulnerabilidade da criança? 4- Qual a composição, função, classificação e histologia do tecido cartilaginoso? hp-composição: rico em matriz extracelular, avascular, muitas fibras colágenas, reticulares. hp-funções: sustentação, revestimento, proteção, redução de atrito, elasticidade. hp- classificação: hialina, elástica, reticular, colágenas. hp-histologia: condroblastos, condrócitos. OBJETIVO: Explicar o tecido cartilagenoso. (composição, função, classificação e histologia) 5- Qual a função, composição e classificação do sistema articular? hp-função: movimento, sustentação ou fixação dos músculos, órgãos, aumentar a resistência, ligar o músculo ao osso. hp-composição: líquido sinovial, cápsula articular. hp-classificação: primária, secundária; fibrosa e elástica; OBJETIVO: Explicar o sistema articular. (função, composição e classificação) 6- O que é a cápsula articular, onde está localizada e quais suas funções? hp- reveste a epífise dos ossos longos, reveste as articulações. hp- articulações, ossos. OBJETIVO: Definir capsula articular e sua localizacao. Explicar suas funcoes. 7- Quais são os movimentos articulares? hp- extensão, flexão, abdução, adução, pronação, supinação, hiperextensão. 8- Qual a relação dos planos e eixos com os movimentos articulares? hp- os movimentos ocorrem em relação ao eixo; ângulo de 90 graus entre o eixo e o planos. OBJETIVO: Classificar os movimentos articulares. Relacionar com os planos e eixos. OBJETIVO 1: Definir a síndrome do cotovelo de babá e as suas causas; Guia Ilustrado de Procedimentos Médicos Simon A Mabler e ken barrack file:///C:/Users/victo/Downloads/doku.pub_guia-ilustrado-procedimentos- medicospdf.pdf GERAL Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 - Lesão mais comum em cotovelos de crianças (geralmente entre 1 e 4 anos – pico entre 2 e 3 anos – mas tem sido relatado em crianças menosres de 6 meses e até 8 anos - Meninas tem maior probabilidade de serem afetadas - Braço esquerdo mais frequentemente envolvido CAUSAS - tipicamente, tração axial súbita no braço: faz com que uma porção do ligamento anular deslize sobre a cabeça do rádio para dentro da articulação umerorradial, havendo um pinçamento. Na maioria das crianças, o ligamento anular se fortalece em torno dos cinco anos de idade, o que diminui a probabilidade de lesão em crianças maiores. - geralmente causado por puxão no braço – durante brincadeiras em que criança é balançada pelo braço (50% dos casos) OU quedas sobre o cotovelo, trauma direto de menor porte ou torção do braço. - Em crianças de 6 meses, rolar sobre o corpo quando um braço ficou preso debaixo dele - maus tratos infantis COMO É CLINICAMENTE? As crianças com “cotovelo de babá” se recusam a movimentar o braço afetado. A criança segura o braço próximo ao corpo com o cotovelo discretamente fletido ou totalmente estendido e o antebraço pronado. A criança em geral não está em sofrimento até que seja feita uma tentativa de movimentar ou examinar o braço. Com a palpação, pode haver alguma sensibilidade sobre o aspecto anterolateral da cabeça do rádio. Contudo, o úmero distal e a ulna geralmente não são sensíveis TRATAMENTO (REDUÇÃO INCRUENTA?) Há dois métodos para reduzir uma subluxação da cabeça do rádio: o método da supinação/ flexão e o método da hiperpronação. Estudos recentes sugerem que a técnica de hiperpronação tem mais probabilidade de ser bem-sucedida na primeira tentativa e é menos dolorosa. A confirmação de uma redução bem-sucedida ocorre quando a criança movimenta voluntariamente o braço afetado. Imediatamente após a redução, a criança pode chorar e continuar a resistir à movimentação do braço. Pode levar 5 a 15 minutos antes que ela movimente o braço afetado. Após a redução bem- sucedida, não há necessidade de tratamento adicional, imobilização ou restrição de atividades Técnica da hiperpronação Passo 1. Apoiar o braço afetado da criança, mantendo o cotovelo em 90 graus. Aplicar pressão moderada na cabeça do rádio. Passo 2. Segurar o antebraço com a outra mão e pronar o antebraço. Um “click” audível pode ser ouvidoou um “pop” pode ser sentido na redução bem-sucedida. ■ ATENÇÃO: A presença de crepitação ou dor intensa sugere uma fratura oculta e exige a interrupção do procedimento Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Técnica de supinação/flexão Passo 1. Apoiar o braço afetado da criança, mantendo o cotovelo em 90 graus. Aplicar pressão moderada na cabeça do rádio Passo 2. Segurar a mão ou o punho como se estivesse apertando a mão de alguém e aplicar uma tração suave. Enquanto se mantém a tração, supinar a mão/punho do paciente e depois estender completamente o cotovelo afetado. Um “click” audível pode ser ouvido ou um “pop” pode ser sentido na redução bem-sucedida. ■ ATENÇÃO: A presença de crepitação ou dor intensa sugere uma fratura oculta e exige a interrupção do procedimento. A técnica da hiperpronação deve ser tentada se a técnica de supinação/flexão falhar. A subluxação da cabeça do rádio é a lesão mais comum do cotovelo em crianças. Ela ocorre, tipicamente, em crianças com idade entre 1 e 4 anos, com um pico de incidência entre 2 e 3 anos de idade. No entanto, o “cotovelo de babá” tem sido relatado em crianças menores de 6 meses e naquelas com até 8 anos. As meninas têm mais probabilidade de ser afetadas do que os meninos e o braço esquerdo é mais frequentemente envolvido do que o direito. O “cotovelo de babá” é causado, tipicamente, por uma tração axial súbita no braço da criança. Isso faz com que uma porção do ligamento anular deslize sobre a cabeça do rádio para dentro da articulação umerorradial, havendo um pinçamento. Na maioria das crianças, o ligamento anular se fortalece em torno dos cinco anos de idade, o que diminui a probabilidade de lesão em crianças maiores. A história clássica que sugere uma subluxação da cabeça do rádio é a de uma “lesão causada por um puxão”. Tipicamente, o braço da criança é puxado enquanto está estirado para evitar uma queda, ou a criança está puxando em sentido contrário. Essa lesão também ocorre durante brincadeiras em que a criança é balançada pelos braços. Esse mecanismo é responsável por aproximadamente 50% dos casos. Outros mecanismos menos comuns de lesão incluem quedas sobre o cotovelo, trauma direto de menor porte ou torção do braço. Raramente, não há história de trauma. Rolar sobre o corpo quando um braço ficou preso debaixo dele é uma causa de subluxação da cabeça do rádio em crianças com menos de seis meses de idade. O “cotovelo de babá” também pode ser o resultado de maus-tratos infantis. As crianças com “cotovelo de babá” se recusam a movimentar o braço afetado. A criança segura o braço próximo ao corpo com o cotovelo discretamente fletido ou totalmente estendido e o antebraço pronado. A criança em geral não está em sofrimento até que seja feita uma tentativa de movimentar ou examinar o braço. Com a palpação, pode haver alguma sensibilidade sobre o aspecto anterolateral da cabeça do rádio. Contudo, o úmero distal e a ulna geralmente não são sensíveis. A criança não movimenta ativamente o braço envolvido e qualquer tentativa de manipulação da extremidade irá desencadear um desconforto significativo. É importante examinar toda a extremidade, bem como a clavícula do lado afetado, para não negligenciar outras lesões. A subluxação da cabeça do rádio é um diagnóstico clínico. Todavia, essa lesão não deve confundida com uma fratura supracondilar, que apresenta sensibilidade focal e edema. Radiografias raramente são indicadas na subluxação da cabeça do rádio, mas devem ser obtidas se houver suspeita de fratura supracondilar, se o mecanismo da lesão for inconsistente com a história clássica de subluxação da cabeça do rádio ou se múltiplas tentativas de redução não forem bem- sucedidas. Há dois métodos para reduzir uma subluxação da cabeça do rádio: o método da supinação/ flexão e o método da hiperpronação. As duas técnicas são eficazes e podem ser Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 realizadas no ambulatório ou no setor de emergência. Embora o método da supinação/flexão seja sugerido tradicionalmente, a técnica da hiperpronação também deve ser considerada terapia de primeira linha. Estudos recentes sugerem que a técnica de hiperpronação tem mais probabilidade de ser bem-sucedida na primeira tentativa e é menos dolorosa. A confirmação de uma redução bem-sucedida ocorre quando a criança movimenta voluntariamente o braço afetado. Imediatamente após a redução, a criança pode chorar e continuar a resistir à movimentação do braço. Pode levar 5 a 15 minutos antes que ela movimente o braço afetado. Após a redução bem-sucedida, não há necessidade de tratamento adicional, imobilização ou restrição de atividades. Se o paciente não estiver movimentando o braço após 15 minutos, podem ser feitas tentativas adicionais para reduzir a articulação. A hiperpronação é mais bem-sucedida na segunda tentativa do que a flexão/supinação. Após múltiplas tentativas fracassadas, devem ser feitas radiografias do braço. Se as radiografias forem normais, pode-se colocar uma tipoia na criança e agendar uma consulta de acompanhamento. O acompanhamento por um ortopedista pediátrico deve ser considerado, mas a consulta ambulatorial no dia seguinte pode ser suficiente. Os estudos sugerem que o movimento espontâneo dentro de 24 horas é comum e ocorre em 60% dos pacientes que tiveram falha na redução. O “cotovelo de babá” não reconhecido ou não reduzido não foi correlacionado com nenhuma sequela clínica significativa OBJETIVO 2: Definir a) Pronação (MARIEB) Supinação e pronação Os termos supinação e pronação referem-se aos movimentos de rotação do rádio em torno da ulna (Figura 9.7c). A supinação ocorre quando o antebraço, especificamente o rádio, gira lateralmente, de modo que a palma volta-se anteriormente. Esta é a posição anatômica normal. A pronação ocorre quando o rádio faz uma rotação medial, de modo que a palma volta-se posteriormente. A pronação faz o rádio se cruzar com a ulna de forma que os dois ossos formem um X. b) Subluxação e luxação (comparar) Um deslocamento (luxação) ocorre quando os ossos de uma articulação são forçados para fora de seu alinhamento. Essa lesão é geralmente acompanhada por entorses, inflamação, dor e dificuldade em mover a articulação. (MARIEB) A subluxação é um deslocamento parcial ou incompleto de uma articulação. Em uma subluxação, as extremidades do osso retornam a sua posição correta por conta própria. A articulação que foi deslocada uma vez fica susceptível a lesões repetidas porque o deslocamento inicial estira a cápsula articular e os ligamentos. Depois que a cápsula é afrouxada, é mais provável que a articulação luxe novamente. Ligamentos lesionados eventualmente retornam ao seu comprimento original, mas essa cicatrização pode levar anos. Redução incruenta (FECHADA) Uma fratura é tratada por redução, quando é feito um realinhamento nas extremidades do osso quebrado. Na redução fechada, as extremidades ósseas são estimuladas a retornar a sua posição pelas mãos do médico. Na redução aberta, as extremidades ósseas são unidas cirurgicamente com pinos ou fios Cotovelo em extensão Extensão. O principal extensor do antebraço é o músculo tríceps braquial. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 A extensão é o inverso da flexão e ocorre nas mesmas articulações. Ela aumenta o ângulo entre os ossos que se articulam e é uma ação de alongamento. Alongar os dedos depois de cerrar o punho é um exemplo de extensão. Na altura do ombro e do quadril, a extensão move o membro posteriormente (ver a extensão do ombro na Figura 9.6d). Curvar uma articulação para trás, além de sua amplitudede movimento normal, é chamado hiperextensão (literalmente, “superextensão”), que ocorre com pessoas que têm ligamentos frouxos que permitem uma maior amplitude de movimento. OBJETIVO 3: Discutir o papel do médico na identificação dos fatos (linguagem corporal e discurso) frente a vulnerabilidade da criança? O PAPEL DO MÉDICO DENTISTA No Diagnóstico e Sinalização do Abuso de Crianças Manuela CRESPO, David ANDRADE, Ana La-Salete ALVES, Teresa MAGALHÃES No caso do abuso físico, as regiões mais frequentemente atingidas são o crânio, a orofacial e o pescoço, admitindo-se que cerca de 50% das lesões abusivas sejam orofaciais. Assim, o médico dentista assume aqui uma posição privilegiada no que concerne à detecção, diagnóstico e sinalização/denúncia do abuso infantil. Por isso, estes profissionais devem intervir perante a suspeita ou detecção destes casos, estando preparados para os reconhecer, diagnosticar e sinalizar/ denunciar junto das entidades competentes, as quais desempenham um papel fundamental na protecção da vítima e na investigação criminal. Entre outros, reconhecem-se quatro tipos principais de abuso infantil2-6: (1) o abuso físico, que se refere a qualquer acção, não acidental, que provoqueou possa provocar dano físico com repercussões na saúde, sobrevivência, desenvolvimento e dignidade, podendo ser produzido, entre outros, por traumatismos com ou sem instrumento (empurrar, bater, pontapear, abanar, espancar, morder, queimar, etc.), intoxicações, ou asfixia; (2) o abuso sexual, que diz respeito a todo o envolvimento de uma criança em práticas que visam a gratificação e satisfação sexual de adulto ou jovem mais velho, numa posição de poder ou de autoridade sobre aquela, a qual, em virtude da sua idade e/ou falta de experiência não consegue compreender, para as quais não está preparada pelo seu desenvolvimento, às quais é incapaz de dar o seu consentimento informado e que violam a lei (3) o abuso emocional, que corresponde a um acto de natureza intencional caracterizado pela ausência ou pela falha, persistente ou significativa, activa ou passiva, de suporte afectivo e de reconhecimento das necessidades emocionais da criança, de que resultem efeitos adversos no seu desenvolvimento (físico, mental, emocional, moral ou social) e na estabilidade das suas competências emocionais e sociais, diminuindo a sua auto-estima; (4) o abuso mortal Todos os profissionais de saúde devem estar envolvidos na prevenção do abuso de crianças, bem como na sua detecção, de forma a promover o seu mais rápido tratamento e protecção; tal passa por estarem dotados de competências em termos de diagnóstico e sinalização. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 Como denunciar e sinalizar? Cada país tem agências específicas para receber e investigar as denúncias de suspeita de abuso infantil. Indicadores psicológicos de abuso Abuso físico Comportamentos agressivos, dificuldades na auto-regulação emocional, dificuldades de integração no grupo de pares, actividades delinquenciais, baixa auto-estima, percepção negativa de si mesmo, internalização dos problemas, etc. Abuso sexual Angustia, medo, raiva, instabilidade ou ambivalência afectiva, perturbação do humor, ansiedade, depressão, baixa auto- -estima, crises de pânico, sentimentos de desânimo e impotência, sentimentos de desconfiança relativamente aos adultos, isolamento social, “sexualização traumática”, mentira compulsiva, redução do rendimento escolar, comportamentos regressivos, comportamentos auto-destrutivos ou suicidas, etc. Abuso emocional Tristeza persistente, baixa auto-estima, atraso generalizado do desenvolvimento, baixo rendimento escolar, comportamentos de oposição, internalização dos problemas, depressão, problemas alimentares, comportamentos auto-destrutivos, isolamento social e dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais, etc. O papel do médico dentista na denúncia de abusos em crianças Autor: A denúncia pode ser feita diretamente ao Ministério Público, ao Tribunal da área de residência da vítima, perante as autoridades policiais (Policia de Segurança PúblicaPSP, Guarda Nacional Republicana- GNR), ou dos serviços médico-legais. O caso deve também ser sinalizado à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, com o intuito de promover a proteção da criança. Este tipo de denúncia pode ser feito pessoalmente, por telefone ou fax (Crespo et alii., 2011). O Médico Dentista, bem como todos os outros profissionais de saúde, são obrigados por lei a denunciar uma suspeita de abuso. Esta obrigação de denúncia está descrita no artigo 242º do Código de Processo Penal (Magalhães, 2010). De acordo com o artigo 48º do Código de Processo Penal, os crimes de violência doméstica, maus tratos e crimes contra a autodeterminação sexual, são crimes de natureza pública, assim sendo, o procedimento criminal não é dependente da queixa por parte da vítima, bastando apenas a denúncia ou o conhecimento do crime para o Ministério Público exercer a ação penal (Crespo et alii., 2011). Segundo a lei de Proteção de Crianças e Jovens (art.º 66º), Lei 147/99 de 1 de Setembro), a obrigação de denunciar este tipo de crimes é alargada a todos os cidadãos (Crespo et alii., 2011). OBJETIVO 4: Explicar o tecido cartilaginoso. (composição, função, classificação e histologia) a) Composição (células matriz peric) Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 GARTNER matriz firme e flexível, resistente a tensões mecânicas A cartilagem possui células denominadas condrócitos, que ocupam pequenas cavidades, denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretada por elas. A cartilagem não tem vasos sangüíneos, linfáticos ou nervos; apesar disso, suas células recebem nutrientes a partir de vasos sangüíneos presentes nos tecidos conjuntivos que envolvem a cartilagem, por difusão através da matriz cartilaginosa. A matriz extracelular da cartilagem é composta por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, que estão intimamente associados às fibras colágenas e elásticas embebidas em meio à matriz. As células condrogênicas são estreitas células fusiformes, originárias de células mesenquimais. Elas possuem núcleo ovóide com um ou dois nucléolos. Seu citoplasma é escasso, e eletromicrografias de células condrogênicas mostram um pequeno aparelho de Golgi, poucas mitocôndrias, algumas cisternas de retículo endoplasmático granular (REG) e abundância de ribossomas livres. Estas células podem se diferenciar tanto em condroblastos quanto em células osteoprogenitoras. Os condroblastos originam-se de duas fontes: células mesenquimais localizadas no interior dos centros de condrificação, e células condrogênicas da camada celular interna do pericôndrio (como no crescimento por aposição). Os condroblastos são células arredondadas e basófilas que possuem as organelas necessárias para a síntese protéica. Eletromicrografias destas células mostram uma rica rede de REG, um aparelho de Golgi bem desenvolvido, numerosas mitocôndrias e uma abundância de vesículas de secreção. Os condrócitos são condroblastos que foram circundados pela matriz. Aqueles situados próximos à periferia são ovóides, enquanto que, os situados mais profundamente na cartilagem, são mais arredondados, com um diâmetro de 10 a 30 μm. O processamento histológico causa retrações e distorções artificiais nas células. Os condrócitos possuem um núcleo grande com um nucléolo saliente e as organelas usuais das células secretoras de proteínas. Condrócitos jovens possuem um citoplasma fracamente corado com muitas mitocôndrias, um REG elaborado, um aparelho de Golgi bem desenvolvido e glicogênio. Condrócitos mais velhos, que são relativamente quiescentes, mostram um conjunto de organelas grandemente reduzido, com abundância de ribossomas livres.Assim, estas células podem reiniciar a síntese protéica ativa caso elas se revertam a condroblastos. (grupos isógenos de condrócitos) KIERSZENBAUM condroblastos sào derivados de células mesenquimais. Os condroblastos contêm Iipídios e glicogênio, um REG bem desenvolvido (citoplasma basófilo) e aparelho de Golgi. A proliferação dos condroblastos resulta no crescimento da cartilagem. a cartilagem é formada por células e MEC envolvidas pelo pericôndrio. O pericOndrio é formado por uma camada de células indiferenciadas que podem diferenciar-se em condroblastos . tecido avascular e as celulas recebem os nutrientes por difusão atraves da MEC. Em todas as idades, os condrócitos têm necessidades nutricionais significativas. Apesar de se dividirem raramente na cartilagem adulta, os condrócitos sintetizam continuamente as moléculas para a renovação constante da MEC, em particular, os proteoglicanos Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 b) O pericôndrio é uma bainha de tecido conjuntivo que cobre a maior parte da cartilagem. Ele é composto por uma camada fibrosa externa e uma camada celular interna cujas células (condroblastos) secretam a matriz da cartilagem. O pericôndrio é vascularizado e seus vasos fornecem nutrientes para as células da cartilagem. Nas áreas em que a cartilagem não tem pericôndrio (p. ex., as superfícies articulares dos ossos que constituem uma articulação móvel), as células cartilaginosas recebem sua nutrição a partir do líquido sinovial que banha as superfícies articulares. Pericôndrios estão presentes em peças de cartilagem elástica e na maioria das peças de cartilagens hialina, mas ausentes na fibrocartilagem. c) Função A flexibilidade e a resistência da cartilagem à compressão lhe dão a capacidade de funcionar como um amortecedor, e como ela cobre as superfícies articulares dos ossos, sua superfície lisa torna possível a movimentação das articulações do corpo quase totalmente sem fricção. Crescimento dos ossos longos (linha epifisiária) Primeiro esqueleto embrionário d) Classificação A cartilagem hialina esta é a cartilagem mais abundante no corpo e exerce muitas funções. A matriz da cartilagem hialina é composta por fibrilas de colágeno tipo II, proteoglicanos, glicoproteínas e fluido extracelular. capacidade de resistir a forças de compressão e tensão são essenciais para sua função nas superfícies articulares das articulações - forma o molde para a ossificação endocondral da maioria dos ossos do esqueleto. - constitui os discos epifisários dos ossos longos em crescimento Superfícies articulares A cartilagem elástica contém colágeno do tipo II e abundantes fibras elásticas dispersas por sua matriz, conferindo-lhe maior flexibilidade. A cartilagem elástica se assemelha bastante à cartilagem hialina, exceto por possuir fibras elásticas na matriz e no pericôndrio. A camada fibrosa externa do pericôndrio é rica em fibras elásticas. A matriz da cartilagem elástica possui abundantes fibras elásticas, de delicadas a grosseiras, ramificadas, interpostas entre feixes de fibrilas de colágeno do tipo II, que lhes dá uma flexibilidade muito maior do que a cartilagem hialina (Fig. 7-3). Os condrócitos da cartilagem elástica são mais abundantes e maiores do que os da cartilagem hialina. A matriz não é tão abundante quanto a da cartilagem hialina, e os feixes de fibras elásticas da matriz territorial são maiores e mais grosseiros do que os da matriz interterritorial. A fibrocartilagem possui densas e espessas fibras de colágeno do tipo I em sua matriz, o que lhe permite resistir a grandes forças de tensão. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 não possui pericôndrio Ela possui uma quantidade escassa de substância fundamental (rica em condroitino- sulfato e dermatan-sulfato) e feixes de fibras de colágeno do tipo I, que se coram de modo acidófilo (Fig. 7-4). Os condrócitos estão freqüentemente alinhados em fileiras paralelas alternadas com feixes espessos e grosseiros de colágeno, que se dispõem paralelamente às forças de tração a que este tecido está submetido Geralmente os condrócitos da fibrocartilagem originam-se de fibroblastos que começam a produzir proteoglicanos. Do mesmo modo que a substância fundamental envolve os fibroblastos, estas células tornam-se presas dentro de sua própria matriz e se diferenciam em condrócitos. Os discos intervertebrais representam um exemplo da organização da fibrocartilagem. Eles estão interpostos entre as coberturas de cartilagem hialina da superfície articular de vértebras sucessivas. Cada disco contém um centro gelatinoso, denominado núcleo pulposo, composto por células derivadas da notocorda e imersas dentro da matriz rica em ácido hialurônico Estas células desaparecem por volta do 20° ano de vida. Grande parte do núcleo pulposo está circundada pelo anel fibroso, uma estrutura circular formada por camadas de fibrocartilagem cujas fibras de colágeno tipo I correm verticalmente entre as cartilagens hialinas das duas vértebras. As fibras de lamelas adjacentes têm uma orientação oblíqua entre si, dando sustentação ao núcleo pulposo gelatinoso. O anel fibroso dá resistência contra forças de tração, enquanto o núcleo pulposo resiste a forças de compressão. Crescimento intersticial O crescimento intersticial ocorre somente na fase inicial da formação da cartilagem hialina. No entanto, a cartilagem articular, que não possui pericôndrio, somente aumenta de tamanho por crescimento intersticial. Este tipo de crescimento também ocorre nos discos epifisários dos ossos longos, nos quais as lacunas dispõem-se com uma orientação longitudinal paralela ao eixo longitudinal do osso; conseqüentemente, o crescimento intersticial serve para tornar o osso mais longo. A cartilagem do resto do corpo cresce principalmente por aposição, um processo controlado que pode continuar durante toda vida da cartilagem. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 Na região onde a cartilagem será formada, células mesenquimais individuais retraem seus prolongamentos, tornam-se arredondadas e se reúnem em massas densas denominadas centros de condrificação. Estas células se diferenciam em condroblastos e iniciam a típica secreção de matriz cartilaginosa ao redor delas mesmas. À medida que este processo avança, os condroblastos ficam envolvidos pela matriz secretada por eles mesmos e acabam enclausurados em pequenos compartimentos individuais denominados lacunas. Os condroblastos que são envolvidos pela matriz passam a ser chamados de condrócitos (Fig. 7-2). Estas células ainda são capazes de divisão celular e formam grupos de duas a quatro ou mais células dentro de uma lacuna. Estes grupos são denominados grupos isógenos e representam duas ou mais divisões celulares de um condrócito original (Fig. 7-1). Conforme as células de um grupo isógeno vão produzindo matriz, elas vão se separando umas das outras, formando lacunas individuais e, desta maneira, aumentando a cartilagem de dentro para fora. Este tipo de crescimento é denominado crescimento intersticial. Crescimento aposicional – a partir da diferenciação de celulas condrogênicas do pericondrio Células mesenquimais situadas na periferia da cartilagem em desenvolvimento diferenciam-se formando fibroblastos. Estas células produzem um tecido conjuntivo denso modelado, rico em fibras colágenas, o pericôndrio, responsável pelo crescimento e manutenção da cartilagem. O pericôndrio tem duas camadas, uma camada fibrosa externa composta por colágeno do tipo I, fibroblastos e vasos sangüíneos, e uma camada celular interna, composta principalmente por células condrogênicas. As células condrogênicas dividem-se e tornam-se condroblastos que começam a sintetizar matriz. Desta maneira, a cartilagem também cresce por acréscimode matriz à sua periferia, um processo denominado crescimento aposicional. e) Histologia GARTNER matriz firme e flexível, resistente a tensões mecânicas A cartilagem possui células denominadas condrócitos, que ocupam pequenas cavidades, denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretada por elas. A cartilagem não tem vasos sangüíneos, linfáticos ou nervos; apesar disso, suas células recebem nutrientes a partir de vasos sangüíneos presentes nos tecidos conjuntivos que envolvem a cartilagem, por difusão através da matriz cartilaginosa. A matriz extracelular da cartilagem é composta por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, que estão intimamente associados às fibras colágenas e elásticas embebidas em meio à matriz. As células condrogênicas são estreitas células fusiformes, originárias de células mesenquimais. Elas possuem núcleo ovóide com um ou dois nucléolos. Seu citoplasma é escasso, e eletromicrografias de células condrogênicas mostram um pequeno aparelho de Golgi, poucas mitocôndrias, algumas cisternas de retículo endoplasmático granular (REG) e abundância de ribossomas livres. Estas células podem se diferenciar tanto em condroblastos quanto em células osteoprogenitoras. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Os condroblastos originam-se de duas fontes: células mesenquimais localizadas no interior dos centros de condrificação, e células condrogênicas da camada celular interna do pericôndrio (como no crescimento por aposição). Os condroblastos são células arredondadas e basófilas que possuem as organelas necessárias para a síntese protéica. Eletromicrografias destas células mostram uma rica rede de REG, um aparelho de Golgi bem desenvolvido, numerosas mitocôndrias e uma abundância de vesículas de secreção. Os condrócitos são condroblastos que foram circundados pela matriz. Aqueles situados próximos à periferia são ovóides, enquanto que, os situados mais profundamente na cartilagem, são mais arredondados, com um diâmetro de 10 a 30 μm. O processamento histológico causa retrações e distorções artificiais nas células. Os condrócitos possuem um núcleo grande com um nucléolo saliente e as organelas usuais das células secretoras de proteínas. Condrócitos jovens possuem um citoplasma fracamente corado com muitas mitocôndrias, um REG elaborado, um aparelho de Golgi bem desenvolvido e glicogênio. Condrócitos mais velhos, que são relativamente quiescentes, mostram um conjunto de organelas grandemente reduzido, com abundância de ribossomas livres. Assim, estas células podem reiniciar a síntese protéica ativa caso elas se revertam a condroblastos. (grupos isógenos de condrócitos) KIERSZENBAUM condroblastos sào derivados de células mesenquimais. Os condroblastos contêm Iipídios e glicogênio, um REG bem desenvolvido (citoplasma basófilo) e aparelho de Golgi. A proliferação dos condroblastos resulta no crescimento da cartilagem. a cartilagem é formada por células e MEC envolvidas pelo pericôndrio. O pericOndrio é formado por uma camada de células indiferenciadas que podem diferenciar-se em condroblastos . tecido avascular e as celulas recebem os nutrientes por difusão atraves da MEC. Em todas as idades, os condrócitos têm necessidades nutricionais significativas. Apesar de se dividirem raramente na cartilagem adulta, os condrócitos sintetizam continuamente as moléculas para a renovação constante da MEC, em particular, os proteoglicanos OBJETIVO 5: Explicar o sistema articular. (função, composição e classificação) DEFINIÇÃO: uma articulação é o ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem ou entre osso e dentes. [ TORTORA] Não necessariamente geram um ponto que permite movimentação. a) Função Embora as articulações sejam sempre os pontos mais fracos do esqueleto, sua estrutura lhes permite resistir a esmagamentos, dilacerações e a várias forças que as impulsionariam para fora do alinhamento [ MARIEB] Permite movimento Permite crescimento osseo (nas articulações temporárias do crânio) Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 b) Composição c) Classificação CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO À FUNÇÃO - Centra-se na quantidade de movimento permitido Sinartroses (syn = junto; artro = articulação) são articulações imóveis Anfiartroses (amphi = de ambos os tipos) são articulações ligeiramente móveis Diartroses (di = dois) são articulações livremente móveis. As diartroses predominam nos membros, enquanto as sinartroses e anfiartroses são mais restritas ao esqueleto axial. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL - baseia-se no material que une os ossos, e na presença ou ausência de uma cavidade articular Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Articulação fibrosa Nas articulações fibrosas, os ossos são conectados por um tecido fibroso nomeado tecido conjuntivo denso modelado. Nenhuma cavidade articular está presente. A maioria das articulações fibrosas é imóvel ou apenas ligeiramente móvel. Os tipos de articulações fibrosas são suturas, sindesmoses (gonfoses) e membranas interósseas. [TORTORA] SEGUNDO MARIEB, OS 3 TIPOS SÃO SUTURAS, SINDESMOSES E GONFOSES. SUTURAS - Nas suturas, literalmente “costuras”, os ossos estão firmemente ligados por uma quantidade mínima de tecido fibroso (Figura 9.1a). As suturas ocorrem apenas entre os ossos do crânio, e seu tecido fibroso é contínuo com o periósteo em torno desses ossos Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 planos. Nas suturas, as margens dos ossos unidos são onduladas e apresentam um intertravamento. As suturas não só costuram os ossos, unindo-os, como também permitem seu crescimento, de forma que o crânio possa expandir-se com o encéfalo durante a infância. Durante a meia-idade, o tecido fibroso ossifica e os ossos do crânio fundem-se. Nessa fase, as suturas fechadas são chamadas sinostoses — literalmente, “junções ósseas”. SINDESMOSES - Nas sindesmoses (“com ligamento”), os ossos são conectados exclusivamente por ligamentos, fitas de tecido fibroso mais longas do que aquelas que ocorrem nas suturas (Figura 9.1b). A quantidade de movimento permitido em uma sindesmose depende do comprimento das fibras conjuntivas. Se as fibras são curtas, como na articulação tibiofibular distal (Figura 9.1b), pouco ou nenhum movimento é permitido. Se as fibras são bastante longas, como na membrana interóssea entre o rádio e a ulna maior quantidade de movimento é possível. Um EXEMPLO SÃO AS GONFOSES [ TORTORA E MOORE] MEMBRANAS INTERÓSSEAS – lâmina sólida de TCD não modelado que une ossos longos adjacentes e permite pequeno movimento. Existem duas no corpo humano, uma entre o rádio e a ulna e uma entre a fíbula e a tíbia [ TORTORA] JÁ MARIEB COLOCA AS MEMBRANAS INTERÓSSEAS COMO PARTE DAS SINDEMOSES GONFOSES - Uma articulação gonfose é quando um pino ajusta- -se a um soquete. O único exemplo é a articulação de um dente com o seu respectivo alvéolo (Figura 9.1c). Nesse caso, o curto ligamento é o periodonto. [MARIEB]. Uma gonfose saudável não permite movimento. [ TORTORA] Articulação cartilagínea Nas articulações cartilagíneas, os ossos que se articulam estão unidos por cartilagem. As articulações cartilagíneas não possuem uma cavidade articular e não apresentam muita mobilidade. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: sincondroses e sínfises. SINCONDROSE - Uma articulação em que cartilagem hialina une os ossos é uma sincondrose (“junção da cartilagem”; Figura 9.2a). As cartilagens epifisiais são sincondroses. Funcionalmente, elas são classificadas como sinartroses. Outro exemplo é a articulação imóvel entre a cartilagem costal da primeira costelae o manúbrio do esterno. A cartilagem hialina também está presente sob a forma de cartilagens articulares sobre as Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 superfícies ósseas. As cartilagens articulares funcionam como redutor da fricção entre os ossos durante o movimento. SÍNFISE - Uma articulação em que a fibrocartilagem une os ossos é uma sínfise (“crescendo juntos”). Exemplos incluem os discos intervertebrais e a sínfise púbica na pelve. A fibrocartilagem resiste tanto à tensão como à compressão e pode agir como um amortecedor resistente. As sínfises, então, são articulações ligeiramente móveis (anfiartroses) que fornecem resistência com flexibilidade. [ TODAS OCORREM NA LINHA MEDIANA DO CORPO – TORTORA] Articulação sinovial As articulações sinoviais são as articulações mais móveis do corpo; todas são diartroses (livremente móveis). Cada articulação sinovial contém uma cavidade articular preenchida por líquido. A maioria das articulações do corpo inclui-se nessa classe, especialmente aquelas dos membros - Cartilagem articular: As extremidades dos ossos em oposição são cobertas por cartilagens articulares compostas de cartilagem hialina. Essas “almofadas” absorvem as forças de compressão aplicadas nas articulações, protegendo as extremidades ósseas de esmagamento. - Cavidade articular. Sendo uma característica única das articulações sinoviais, a cavidade articular é um espaço potencial que mantém uma pequena quantidade de sinóvia. - Cápsula articular. A cavidade articular é delimitada por uma cápsula articular de duas camadas, ou cápsula articular. A membrana fibrosa externa é de tecido conjuntivo denso não modelado e contínua com a camada de periósteo dos ossos que se articulam. Ela fortalece a articulação, fazendo que os ossos não fiquem separados. A camada interna é a membrana sinovial, constituída de tecido conjuntivo frouxo. Além de revestir a cápsula articular, essa membrana cobre todas as superfícies articulares internas não cobertas por cartilagem. Sua função é a de produzir sinóvia. Sinóvia. O líquido viscoso dentro da cavidade articular também é chamado fluido ou líquido sinovial, pois se assemelha à clara de ovo cru (ovum = ovo). A sinóvia é essencialmente um filtrado do sangue, resultante de capilares na membrana sinovial. [COMPOSTO POR ÁC HIALURONICO-TORTORA]. Ela também contém moléculas glicoproteicas especiais, secretadas pelos fibroblastos da membrana sinovial, que a tornam um lubrificante escorregadio que facilita o movimento da articulação. A sinóvia não só ocupa a cavidade Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 articular, como também ocorre dentro das cartilagens articulares, pois a compressão sobre as articulações durante o movimento normal a força para dentro e para fora das cartilagens articulares. Esse mecanismo de lubrificação nutre as células nas cartilagens articulares (a cartilagem é avascular) e lubrifica as superfícies livres dessas cartilagens, permitindo que ossos adjacentes se desloquem entre eles com um mínimo de fricção (atrito). - Ligamentos. Algumas articulações sinoviais são fortalecidas e reforçadas por ligamentos em forma de cordões ou faixas. Geralmente, os ligamentos são capsulares, isto é, são partes mais espessas da membrana fibrosa da cápsula articular. Em outros casos, os ligamentos são extracapsulares ou intracapsulares. Os ligamentos extracapsulares estão localizados fora da cápsula; por exemplo, os ligamentos colaterais fibular e tibial do joelho). Já os ligamentos intracapsulares são internos à cápsula — por exemplo, os ligamentos cruzados anterior e posterior do joelho) — e são cobertos com membrana sinovial que os separa da cavidade articular através da qual eles passam Nervos e vasos. As articulações sinoviais são ricamente supridas com fibras nervosas sensoriais que inervam a cápsula articular. Algumas dessas fibras detectam dor, como sabe bem qualquer pessoa que tenha sofrido uma lesão articular, mas a maioria delas monitora o quanto a cápsula está sendo estirada. Esse monitoramento do alongamento da articulação é uma das várias maneiras pelas quais o sistema nervoso detecta nossa postura e movimentos do corpo (ver p. 365). As articulações sinoviais também têm um rico suprimento sanguíneo. A maioria dos vasos sanguíneos supre a membrana sinovial onde os leitos capilares produzem o filtrado do sangue, que é a base da sinóvia. Cada articulação sinovial é suprida por várias ramificações provenientes de vasos sanguíneos e nervos maiores. Essas ramificações vêm de muitas direções diferentes e se sobrepõem no abastecimento de áreas da cápsula articular (Figura 9.4). Tal sobreposição fornece redundância funcional: quando os movimentos normais em uma articulação comprimem um vaso sanguíneo, outros vasos ficam abertos e conseguem manter a articulação nutrida. Além disso, quando uma lesão em uma articulação destrói alguns vasos e nervos, outros sobrevivem e mantêm a articulação funcionando. - Disco articular. Certas articulações sinoviais contêm um disco de fibrocartilagem denominado disco articular ou menisco (menisco = crescente). Os discos articulares ocorrem na articulação temporomandibular (mandíbula), na articulação esternoclavicular, na articulação do joelho, entre outras (ver Tabela 9.3). Tal disco estende-se internamente a partir da cápsula e divide a cavidade articular completa ou parcialmente. Discos articulares ocorrem em articulações cujas extremidades ósseas articulares têm formas um pouco diferentes. Quando duas superfícies de articulação têm um encaixe pobre, elas tocam-se apenas em pequenos pontos, onde as forças de carga se tornam altamente concentradas; isso pode danificar as cartilagens articulares e provocar a osteoartrite. Um disco articular preenche as lacunas e melhora o encaixe, distribuindo a carga de forma mais uniforme, minimizando o desgaste e danos. Esses discos permitem dois movimentos diferentes na mesma articulação — um movimento distinto para cada face do disco. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Bolsas sinoviais e bainhas tendíneas. Essas estruturas contêm sinóvia e frequentemente são associadas com as articulações sinoviais. Por serem, essencialmente, “sacos” fechados de lubrificante, elas agem como “rolamentos de esferas”, para reduzir o atrito entre os elementos do corpo que se movem uns sobre os outros (Figura 9.5). A bolsa sinovial, que vem do latim bursa, é um saco fibroso achatado revestido por uma membrana sinovial. As bolsas sinoviais ocorrem onde ligamentos, músculos, pele, tendões ou ossos se sobrepõem uns aos outros e sofrem fricção. Uma bainha tendínea é essencialmente uma bolsa alongada que envolve um tendão — semelhante a um pão em torno de uma salsicha em um cachorro -quente (ver Figura 9.5a). Bainhas tendíneas ocorrem apenas em tendões que estão sujeitos ao atrito, tais como aqueles que passam por cavidades articulares ou que formam um emaranhado dentro de canais estreitos (como no túnel do carpo, por exemplo). TIPOS DE ARTICULAÇÃO SINOVIAL (eixos) Os formatos das superfícies ósseas articulares determinam os movimentos permitidos em uma articulação sinovial. As articulações sinoviais são funcionalmente descritas como se segue: r Não axial. Ossos adjacentes não se movem em torno de um eixo específico. r Uniaxial. O movimento ocorre em torno de um único eixo. r Biaxial. O movimento pode ocorrer em torno de dois eixos. Sendo assim, a articulação permite movimento ao longo dos planos frontal e sagital. r Multiaxial. O movimento pode ocorrer em torno de todos os três eixos e ao longo de todos os três planos do corpo:frontal, sagital e transversal. Com base em seu formato, as articulações sinoviais são estruturalmente classificadas como plana, gínglimo, trocóidea1 , elipisóidea, selar e esferóidea [TORTORA] Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 PLANA- Achatadas ou ligeiramente encurvadas. Movimentos laterais e de deslizamento para frente e para trás. Muitas biaxiais. Ex: intercarpais, intertarsais, esternoclavicular,... GÍNGLIMO – A face convexa do osso se encaixa na face côncava de outro osso. Flexão e extensão, uniaxial. Ex: joelho, cotovelo, talocrural TROCÓIDEA - Face pontiaguda ou arredondada de um osso se artilula com um anel formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento. Uniaxial. Ex: movimento de negação com a cabeça, rádioulnar ELIPSOIDEA (condilar) – Projeção oval convexa de um osso se encaixa com depressão oval de outro. Biaxial +circundação. Ex: metacarpofalangeana SELAR – a face de um osso tem formato de sela e a do outro osso se encaixa. Biaxial+circundação ESFEROIDEA – Face esferoidea de um osso se encaixa na depressão caliciforme de outro. Triaxiais. Ex: perna OBJETIVO 6: Definir cápsula articular e sua localização. Explicar suas funções. - Cápsula articular. A cavidade articular é delimitada por uma cápsula articular de duas camadas, ou cápsula articular. A membrana fibrosa externa é de tecido conjuntivo denso não modelado e contínua com a camada de periósteo dos ossos que se articulam. Ela fortalece a articulação, fazendo que os ossos não fiquem separados. A camada interna é a membrana sinovial, constituída de tecido conjuntivo frouxo. Além de revestir a cápsula articular, essa membrana cobre todas as superfícies articulares internas não cobertas por cartilagem. Sua função é a de produzir sinóvia. Presente nas regiões de articulação sinovial OBJETIVO 7: Classificar os movimentos articulares. Relacionar com os planos e eixos. À medida que os músculos se contraem, eles fazem que os ossos se movam nas articulações sinoviais. Os movimentos resultantes são de três tipos básicos: (1) Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 deslizamento de uma superfície óssea em outra; (2) movimentos angulares, que alteram o ângulo entre os dois ossos; e (3) rotação em torno do eixo longo de um osso. DESLIZAMENTO - as superfícies planas próximas de dois ossos deslizam entre si . Ocorre nas articulações carpais e tarsais e entre os processos articulares planos das vértebras. (mão dando tchauzinho) MOVIMENTOS ANGULARES - aumentam ou diminuem o ângulo entre dois ossos, e incluem flexão, extensão, abdução, adução e circundução. Flexão e extensão são movimentos que ocorrem principalmente no plano sagital. A flexão diminui o ângulo entre os ossos, aproximando-os. Exemplos incluem a flexão do pescoço ou do tronco; a flexão dos dedos, como quando cerramos o punho (para dar um murro, por exemplo), e a flexão do antebraço em direção ao braço, na altura do cotovelo. Nos exemplos menos óbvios, o braço é flexionado na altura do ombro quando movimentado para uma direção anterior e o quadril é flexionado quando a coxa é movimentada anteriormente. A extensão é o inverso da flexão e ocorre nas mesmas articulações. Ela aumenta o ângulo entre os ossos que se articulam e é uma ação de alongamento. Alongar os dedos depois de cerrar o punho é um exemplo de extensão. Na altura do ombro e do quadril, a extensão move o membro posteriormente. Curvar uma articulação para trás, além de sua amplitude de movimento normal, é chamado hiperextensão (literalmente, “superextensão”), que ocorre com pessoas que têm ligamentos frouxos que permitem uma maior amplitude de movimento. Abdução e adução movem uma parte do corpo ao longo do plano frontal. Abdução, das palavras em latim que significam “afastar-se”, é o movimento de um membro para fora da linha média do corpo. Levantar o braço ou a coxa lateralmente é um exemplo de abdução (Figura 9.6e). Para os dedos das mãos ou dos pés, abdução significa separá-los. Nesse caso, a abdução ocorre em relação ao dedo médio (que é o mais longo), sendo o terceiro dedo da mão ou o segundo do pé. Note que flexionar o tronco para a direita ou para a esquerda a partir da linha média do corpo é chamado flexão lateral em vez de abdução. Adução (“movendo em direção a”) é o oposto de abdução: o movimento de um membro em direção à linha média do corpo ou, no caso dos dedos, em direção à linha média (dedo maior) da mão ou do pé. Circundução (“movendo-se em um círculo”) é mover um membro ou um dedo de modo que ele descreva um cone no espaço (Figura 9.6e). Esse é um movimento complexo que combina flexão, abdução, extensão e adução em sucessão. Rotação é o movimento de giro de um osso em torno do eixo longitudinal. Esse movimento ocorre ao longo do plano transversal. A rotação é o único movimento permitido entre as duas primeiras vértebras cervicais. Toda a coluna vertebral também gira, torcendo todo o tronco para a direita ou para a esquerda. A rotação também ocorre nas articulações do quadril e ombro (Figura 9.6f). A rotação dos membros pode ser direcionada para o plano mediano ou longe dele. Por exemplo, na rotação medial do membro inferior, as superfícies anteriores dos membros giram em direção ao plano mediano do corpo; a rotação lateral é o movimento oposto. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 MOVIMENTOS ESPECIAIS [ MARIEB] Elevação significa mover uma parte do corpo para uma posição superior (Figura 9.7a). Já mover a parte elevada para uma posição inferior é uma depressão. Durante a mastigação, a mandíbula é elevada e deprimida alternadamente Movimentos não angulares nas direções anteriores e posteriores são chamados protrusão e retração, respectivamente (Figura 9.7b). A mandíbula é protruída quando você a desloca para a frente, e retraída quando você a traz de volta. Os termos supinação e pronação referem-se aos movimentos de rotação do rádio em torno da ulna (Figura 9.7c). A supinação ocorre quando o antebraço, especificamente o rádio, gira lateralmente, de modo que a palma volta-se anteriormente. Esta é a posição anatômica normal. A pronação ocorre quando o rádio faz uma rotação medial, de modo que a palma volta-se posteriormente. A pronação faz o rádio se cruzar com a ulna de forma que os dois ossos formem um X. Oposição Na palma da mão, a articulação selar, entre o primeiro metacarpal e o trapézio, permite um movimento chamado oposição do polegar (Figura 9.7d). Essa é a ação pela qual você pode mover seu polegar sobre a palma da mão, permitindo que ele toque as pontas dos outros dedos da mesma mão. Essa ação única é o que faz da mão humana uma excelente ferramenta para agarrar e manipular objetos. Inversão e eversão são movimentos especiais do pé nas articulações intertarsais. Para inverter o pé, gire a planta do pé medialmente; para everter, gire a planta lateralmente(PARA FORA). Dorsiflexão e flexão plantar Os movimentos do pé para cima e para baixo, no tornozelo, também recebem nomes especiais. Levantar o pé, de modo que a sua superfície superior aproxime-se da face anterior da perna, é chamado dorsiflexão, enquanto elevar o calcanhar (apontando os dedos do pé) é chamado flexão plantar (Figura 9.7f). A flexão dorsal do pé corresponde à extensão da mão no carpo, enquanto a flexão plantar corresponde à flexão da mão. Baixado por Saul Azzini (azzini.jr@gmail.com) lOMoARcPSD|24374212 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=tutoria-problema-6-modulo-2 Guia Ilustrado de Procedimentos Médicos
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