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Explicar o que são células troncos As células-tronco são células especiais que têm a capacidade de se transformar em diferentes tipos de células do corpo humano. Elas possuem a capacidade de se dividir e se diferenciar em células especializadas que desempenham funções específicas, como células do sangue, células nervosas, células musculares, entre outras. Existem dois tipos principais de células-tronco: as células-tronco embrionárias e as células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são obtidas a partir de embriões humanos em estágio inicial, que são doados para fins de pesquisa. Já as células-tronco adultas são encontradas em tecidos adultos do corpo, como medula óssea, sangue do cordão umbilical, pele e outros tecidos. As células-tronco têm sido estudadas em diversas áreas da medicina, incluindo no tratamento de doenças como câncer, doenças cardíacas, doenças neurológicas, lesões na medula espinhal, entre outras. A pesquisa com células-tronco tem despertado grande interesse e esperança na comunidade médica e científica, pois acredita-se que essas células possam ser utilizadas para regenerar tecidos danificados ou destruídos por doenças, e assim, tratar ou curar diversas patologias. Definir celular troncos somáticas e mesenquimaticas, e citar seus tipos com base em seu potencial de diferenciação. As células-tronco somáticas são células-tronco adultas que se encontram em tecidos específicos do corpo, como a medula óssea, o fígado, a pele e o cérebro. Elas têm a capacidade de se diferenciar em células especializadas dos tecidos a partir dos quais foram extraídas. As células-tronco somáticas têm um potencial limitado de diferenciação em relação às células-tronco embrionárias, mas ainda são úteis na regeneração de tecidos danificados ou destruídos. As células-tronco mesenquimais são células-tronco adultas que têm a capacidade de se diferenciar em uma variedade de tipos celulares, incluindo células ósseas, cartilaginosas, musculares e adiposas. Elas são encontradas em diversos tecidos do corpo, como medula óssea, gordura e sangue do cordão umbilical. As células-tronco mesenquimais são muito úteis em pesquisas e terapias médicas, devido ao seu potencial de diferenciação e capacidade de modulação do sistema imunológico. Com base em seu potencial de diferenciação, as células-tronco podem ser classificadas em três tipos: 1. Totipotentes: são as células-tronco mais versáteis e têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula do corpo humano. A única célula totipotente conhecida é o zigoto, a célula resultante da fusão de um espermatozoide e um óvulo. 2. Pluripotentes: são células-tronco que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo humano, com exceção das células que formam a placenta e outros tecidos extraembrionários. As células-tronco embrionárias são pluripotentes. 3. Multipotentes: são células-tronco que têm a capacidade de se diferenciar em uma variedade limitada de tipos celulares, geralmente relacionados a um tecido específico. As células-tronco somáticas e mesenquimais são multipotentes. 4. Oligopotentes: podem se diferenciar em poucos tipos celulares dentro de uma linhagem específica. 5. Unipotentes: podem se diferenciar apenas em um único tipo celular. Explicar como ocorre a diferenciação dos tecidos mesodermicos e citar quais se originam. A diferenciação dos tecidos mesodérmicos ocorre durante o desenvolvimento embrionário, quando as células-tronco embrionárias começam a se diferenciar em células especializadas dos três folhetos germinativos, que são o endoderma, mesoderma e ectoderma. O mesoderma é um dos folhetos germinativos que se forma no embrião e dá origem a diversos tecidos e estruturas do corpo humano. Durante a diferenciação do mesoderma, as células-tronco mesodérmicas começam a se desenvolver em diferentes tipos celulares, formando os diversos tecidos mesodérmicos que compõem o corpo humano. Essa diferenciação ocorre por meio de uma série de sinais moleculares e interações celulares que controlam a expressão dos genes necessários para a formação de cada tipo celular. Os tecidos mesodérmicos que se originam durante o desenvolvimento embrionário incluem: 1. Tecido muscular: incluindo músculos lisos, músculos cardíacos e músculos esqueléticos. 2. Tecido ósseo: incluindo ossos e cartilagens. 3. Tecido conjuntivo: incluindo tendões, ligamentos e tecido adiposo. 4. Tecido sanguíneo: incluindo células do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. 5. Tecido vascular: incluindo vasos sanguíneos e linfáticos. 6. Tecido renal: incluindo rins, ureteres e bexiga urinária. Esses tecidos mesodérmicos são fundamentais para a formação e funcionamento do corpo humano, e sua diferenciação correta é essencial para o desenvolvimento saudável do embrião. Apontar os fatores presentes no inicio da diferenciação. O início da diferenciação celular é controlado por uma variedade de fatores que afetam a expressão de genes específicos nas células-tronco. Entre os fatores que desencadeiam a diferenciação celular estão: 1. Sinais moleculares: as células recebem sinais moleculares do ambiente ao seu redor, que podem ativar ou desativar certos genes dentro das células-tronco e iniciar a diferenciação celular. 2. Fatores de transcrição: são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA e controlam a expressão de genes durante a diferenciação celular. Existem fatores de transcrição que são específicos para cada tipo de célula. 3. Epigenética: modificações químicas no DNA ou nas proteínas associadas ao DNA podem afetar a expressão de genes e influenciar a diferenciação celular. 4. Interações celulares: as células interagem umas com as outras e com o ambiente circundante, o que pode afetar a expressão de genes e a diferenciação celular. 5. Nichos de células-tronco: são ambientes especiais onde as células-tronco residem e recebem sinais específicos do ambiente que ajudam a manter sua pluripotência ou induzir sua diferenciação. 6. Estímulos mecânicos: as células respondem a estímulos mecânicos, como a tensão ou a compressão, que podem afetar sua diferenciação. Esses fatores interagem de forma complexa para controlar a diferenciação celular e garantir que as células se tornem os tipos celulares corretos, com as funções apropriadas para o tecido ou órgão que estão formando. Esquematizar a organização do tecido adiposo e esclarecer sua disposição O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo especializado, que é responsável pelo armazenamento de energia em forma de triglicerídeos. O tecido adiposo é composto por células adiposas, também chamadas de adipócitos, que estão organizadas em lobos separados por septos de tecido conjuntivo. A disposição do tecido adiposo pode variar de acordo com sua localização no corpo, mas em geral, ele é organizado da seguinte forma: • O tecido adiposo branco (TAB) é o tipo mais comum de tecido adiposo e está presente na maior parte do corpo. Ele é formado por células adiposas uniloculares grandes e arredondadas, que contêm uma grande quantidade de lipídios e pouco citoplasma. O TAB está localizado abaixo da pele (tecido subcutâneo), em torno dos órgãos internos (tecido adiposo visceral) e em outras regiões do corpo. • O tecido adiposo marrom (TAM) é um tipo especializado de tecido adiposo que é mais comum em recém-nascidos e animais hibernantes. O TAM é formado por células adiposas multiloculares, que contêm muitas mitocôndrias e têm uma coloração marrom devido à presença de citocromos. O TAM está localizado principalmente na região do pescoço, tórax e costas. • Além do TAB e TAM, também existem outras células que compõem o tecido adiposo, como os adipócitos beige, que têm características intermediárias entre os adipócitos brancos e marrons. A organização do tecido adiposo é importante para sua função, que inclui armazenamento de energia, regulação metabólica etermogênese. A disposição do tecido adiposo na região subcutânea ajuda a proteger o corpo contra lesões e a regular a temperatura corporal, enquanto o tecido adiposo visceral está envolvido na regulação metabólica e pode estar associado a doenças metabólicas. Relacionar com os fatores genéticos e ambientais Tanto fatores genéticos quanto ambientais podem influenciar a organização e a função do tecido adiposo. Fatores genéticos: • Estudos mostram que a predisposição genética pode desempenhar um papel importante na determinação da quantidade e da distribuição do tecido adiposo no corpo. Algumas pessoas podem ter uma maior tendência a acumular gordura em certas áreas do corpo, como a região abdominal, devido à sua herança genética. • Além disso, certos genes estão envolvidos na regulação da função dos adipócitos e na resposta do tecido adiposo a diferentes estímulos, como hormônios e nutrientes. Fatores ambientais: • A dieta e o estilo de vida têm um papel significativo na formação do tecido adiposo. Uma dieta rica em calorias e gorduras pode levar ao acúmulo de gordura corporal, enquanto o exercício físico pode ajudar a queimar gordura e reduzir o acúmulo de gordura. • Além disso, fatores ambientais, como o estresse e a exposição a substâncias químicas tóxicas, podem afetar a função do tecido adiposo e contribuir para o desenvolvimento de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Portanto, tanto fatores genéticos quanto ambientais desempenham um papel importante na organização e na função do tecido adiposo, e sua interação pode influenciar o risco de doenças metabólicas e outros problemas de saúde relacionados ao excesso de gordura corporal. Diferenciar os tecidos pré adiposos branco e marrom Os tecidos pré-adiposos branco e marrom são tecidos adiposos imaturos, que se diferenciam em tecidos adiposos branco (TAB) ou tecido adiposo marrom (TAM) na presença de estímulos específicos. A principal diferença entre os tecidos pré-adiposos branco e marrom é a sua capacidade de dissipação de energia. Os tecidos pré-adiposos brancos são caracterizados por sua capacidade de armazenar energia em forma de triglicerídeos, enquanto os tecidos pré-adiposos marrons têm a capacidade de converter a energia armazenada em calor. Outras diferenças incluem: • Origem: os tecidos pré-adiposos brancos se originam a partir do mesoderma, enquanto os tecidos pré-adiposos marrons se originam do ectoderma. • Localização: os tecidos pré-adiposos brancos são encontrados em todo o corpo, enquanto os tecidos pré-adiposos marrons são mais comuns em recém- nascidos e em regiões específicas do corpo, como a região cervical, axilar e supraclavicular. • Morfologia: os tecidos pré-adiposos brancos apresentam células redondas e pequenas, enquanto os tecidos pré-adiposos marrons apresentam células maiores e multiloculares. • Número de mitocôndrias: os tecidos pré-adiposos brancos têm poucas mitocôndrias, enquanto os tecidos pré-adiposos marrons têm muitas mitocôndrias, responsáveis pela produção de energia e calor. Em resumo, os tecidos pré-adiposos branco e marrom apresentam diferenças na sua capacidade de armazenar ou dissipar energia, origem, localização, morfologia e quantidade de mitocôndrias. Descrever como como ocorre a regeneração dos tecidos A regeneração dos tecidos é um processo de reparação dos tecidos danificados ou perdidos que envolve uma série de eventos celulares e moleculares complexos. O processo de regeneração pode variar dependendo do tipo de tecido, do grau de lesão e da capacidade regenerativa do organismo. Geralmente, a regeneração dos tecidos envolve os seguintes passos: 1. Inflamação: a lesão tecidual desencadeia uma resposta inflamatória, que é caracterizada pela liberação de substâncias químicas, como citocinas e quimiocinas, que atraem células inflamatórias para o local da lesão. A inflamação é importante para limpar os detritos celulares e os patógenos e para iniciar o processo de reparo. 2. Proliferação celular: após a fase inflamatória, ocorre a proliferação celular, onde as células danificadas ou perdidas começam a ser substituídas por novas células. As células-tronco, que são capazes de se diferenciar em diferentes tipos celulares, são importantes nesse processo de regeneração. 3. Diferenciação celular: as células-tronco começam a se diferenciar em células especializadas que constituem o tecido danificado ou perdido. Essas células diferenciadas podem ser semelhantes às células originais ou podem ter funções diferentes para ajudar no processo de regeneração. 4. Matriz extracelular: durante o processo de regeneração, as células também produzem uma matriz extracelular (MEC), que é uma rede de proteínas e outros componentes que fornecem suporte estrutural para as células. A MEC ajuda a orientar o crescimento e a diferenciação celular e a manter a integridade do tecido. 5. Remodelação: finalmente, ocorre a remodelação, onde a MEC é reorganizada e remodelada para restaurar a função normal do tecido. Isso pode incluir a formação de novos vasos sanguíneos, a reorganização da rede nervosa e a reconstrução da arquitetura tecidual. Em resumo, a regeneração dos tecidos é um processo complexo que envolve a inflamação, proliferação celular, diferenciação celular, formação de matriz extracelular e remodelação. Esse processo é crucial para restaurar a função dos tecidos danificados ou perdidos.
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