Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 549 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 Intervenção motora na Síndrome de Down em pacientes infantis Motor findings in Down Syndrome in infant patients DOI:10.34119/bjhrv6n1-045 Recebimento dos originais: 12/12/2022 Aceitação para publicação: 10/01/2023 Maykélly Pascoal Dombroski Graduando em Fisioterapia Instituição: Centro Universitário Unifacimed Endereço: Av. Rosilene Xavier Transpadini, 2070, Jardim Eldorado, Cacoal - RO, CEP: 76966-180 E-mail: maykelly.pascoal@credip.com.br Laurhana Gonçalves Xavier Sousa Graduando em Fisioterapia Instituição: Centro Universitário Unifacimed Endereço: Av. Rosilene Xavier Transpadini, 2070, Jardim Eldorado, Cacoal - RO, CEP: 76966-180 E-mail: laufisio11@gmail.com RESUMO A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do cromossomo 21 consiste em uma anomalia cromossômica muito frequente que ocorre em decorrência da hereditariedade extra ainda no desenvolvimento intrauterino, esses indivíduos apresentam determinadas características específicas dentre as quais: a hiper flexibilidade das articulações, déficits intelectual, hipotonia generalizada, dificuldades na fala, pregas epicantais nos olhos, língua protusa, mãos com pregas simiescas e, retardamento na evolução neuropsicomotora, comprometendo o equilíbrio e controle postural. Essa é uma disfunção genética natural e universal e não uma doença, atinge pessoas de todas classes sociais e as raças. O presente estudo teve como objetivo abordar a intervenção motora na síndrome de Down em pacientes infantis. O presente estudo, consiste em uma revisão bibliográfica em estudos científicos, artigos, revistas e livros, nas línguas inglesa e portuguesa, disponibilizados nos bancos de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, Lilacs, Medline e, o Google Acadêmico. Os resultados apontaram, que algumas alterações estão relacionadas a síndrome de Down, dentre as quais destaca-se: afeta os sistemas e os tecidos desses portadores, hipoplasia de cartilagem, irregularidades ósseas, alterações musculoesqueléticas, baixa estatura e até frouxidão dos ligamentos. Concluiu-se, que muitas dificuldades são enfrentadas pelos portadores da síndrome de Down, entretanto, a partir da realização de terapia de equipe multidisciplinar, com destaque para o fisioterapeuta é possível que as mesmas sejam autônomas, estudantes, trabalhem, ou até mesmo que possam viver sozinhas. Assim sendo, para o desenvolvimento adequado das crianças com a síndrome de Down se faz necessário total acompanhamento, apoio dos familiares e de profissionais, tendo em vista, que essas práticas proporcionam melhoras significativas no tratamento destes pacientes. Palavras-chave: Síndrome de Down, capacidade motora, fisioterapia em crianças. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 550 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 ABSTRACT Down Syndrome (DS) or trisomy 21 consists of a very frequent chromosomal anomaly that occurs as a result of extra heredity even in intrauterine development, these individuals have certain specific characteristics among which: hyperflexibility of joints, intellectual deficits, generalized hypotonia, speech difficulties, epicanthal folds in the eyes, protruding tongue, hands with simian folds and delay in neuropsychomotor evolution, compromising balance and postural control. This is a natural and universal genetic dysfunction and not a disease, it affects people of all social classes and races. The present study aimed to address the motor intervention in Down syndrome in child patients. The present study consists of a bibliographic review of scientific studies, articles, journals and books, in English and Portuguese, available in PubMed, Virtual Health Library (BVS), SciELO, Lilacs, Medline and Google Scholar databases. . The results showed that some changes are related to Down syndrome, among which stands out: affects the systems and tissues of these patients, cartilage hypoplasia, bone irregularities, musculoskeletal changes, short stature and even laxity of the ligaments. It was concluded that many difficulties are faced by patients with Down syndrome, however, from the performance of multidisciplinary team therapy, especially the physical therapist, it is possible that they are autonomous, students, work, or even that they can live alone. Therefore, for the proper development of children with Down syndrome, full monitoring and support from family members and professionals is necessary, considering that these practices provide significant improvements in the treatment of these patients. Keywords: Down Syndrome, motor capacity, physiotherapy in children. 1 INTRODUÇÃO A síndrome de Down (SD) é uma anormalidade hereditária, assim, os indivíduos portadores dessa alteração genética são considerados como pessoas com necessidades especiais, a qual causa o retardamento mental, entre as faixas leves e moderadas (SOUSA; 2017). Inclusive, devido ao fenótipo peculiar, ocorre a hipotonia muscular generalizada, o atraso no desenvolvimento psicomotor (DPM) e deficiência intelectual. (HENDGES; GRAVE; PÉRICO, 2021). A anormalidade genética decorre da trissomia do cromossomo 21 a mais, assim sendo, comumente é caracterizada de trissomia 21, a maioria dos indivíduos apresenta a cognominada trissomia 21 simples, o que significa dizer que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, em decorrência de um erro no isolamento dos cromossomos 21 em uma das células dos progenitores. O referido fato é denominado como disfunção cromossômica (CINTRA et al., 2022; HENDGES; GRAVE; PÉRICO, 2021; RIBEIRO, 2021; SANTOS; FIORINI, 2021; MARINHO, 2018; LIMA; DELGADO; CAVALCANTE, 2017). Esta irregularidade cromossômica pode majorar o risco de determinadas complicações, além disso, pode ocorrer anormalidades que provocam modificações das vias aéreas e Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 551 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 prejudicam a função pulmonar, o que pode acarretar infecções virais em pacientes com SD (CINTRA et al., 2022). A literatura aponta como disfunções tireoidianas nos pacientes com síndrome de Down, o hipotireoidismo como o mais frequente, desde o período neonatal até a puberdade, o qual pode agravar diversas manifestações já conexas à SD no decorrer da infância. Além disso, o avanço da faixa etária dos indivíduos com SD está relacionado ao melhoramento no desempenho da função motora, visto, que a presença ou ausência do distúrbio tireoidiano, demonstra a relevância da atuação de equipe multidisciplinar destes pacientes, em todas as fases da idade (COUTO, 2020). O excesso de material genético do cromossomo 21, ocasiona a síndrome de Down, acarretando diferentes comorbidades, dentre as quais está o comprometimento cognitivo e motor (ALMEIDA et al., 2020; RAMOS; MÜLLER, 2019), a SD também é uma modificação genética identificada pelas peculiaridades físicas, desse modo, os portadores dessa síndrome tem dificuldades motoras, especialmente, as que estão relacionadas ao equilíbrio e práticas das atividades de vida cotidiana, tornando importante a fisioterapêutica (FERREIRA et al. 2018). Diante do exposto, fica evidente que a estimulação precoce das crianças se torna importante, assim, a equipe multidisciplinar deve desenvolver uma abordagem peculiar para cada diagnóstico. Desse modo, a atuação do fisioterapeuta pode assegurar os resultados terapêuticos fundamentais para a estimulação, proporcionando o desenvolvimento da coordenação motora e aprimorando o equilíbrio no sistema sensório-motor (SANTOS; RODRIGUES; RAMOS, 2021; CALDAS et al., 2021).A Síndrome de Down faz com que o desenvolvimento motor da criança tenha vários fatores para serem abordados, como por exemplo, as dificuldades de socialização, a integração cognitiva, a perceptiva e proprioceptiva, tanto que ela é descrita como o padrão mais comum de má formação humana e, alguns estudos descrevem que esses fatores têm muita influência no atraso do aparecimento das reações posturais, como: o equilíbrio, endireitamento e proteção, principalmente, com idades de 4 à 6 anos, assim, Albuquerque, Farias e Macedo (2022), mencionam que a prática da fisioterapia possibilita a melhora na autonomia e na qualidade de vida aos indivíduos no decorrer de seu desenvolvimento, inclusive, os fisioterapeutas tem o papel de instruir os parentes e/ou cuidadores sobre a importância e a realização de atividades lúdicas, as quais podem ser aplicadas por eles no dia a dia das crianças para o domínio do movimento, por meio da repetição. O estudo justifica-se pela dificuldade que os indivíduos possuem em realizar atividades rotineiras e, que através do acompanhamento fisioterapêutico tornam-se acessíveis ao longo do Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 552 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 tratamento, tornando-os capazes e independentes de certo modo. Com o tempo, foi-se analisando e percebendo a importância que os exercícios e a rotina de movimentos impactam na vida das crianças portadoras de Down, e com isso as técnicas foram se aprimorando e tornando cada dia mais viável para a própria manutenção de toda a estrutura corpórea. Os portadores da síndrome têm muitas dificuldades motoras e posturais, e isso é ao longo de toda a sua vida, o que os fisioterapeutas podem fazer é ensinar a lidar com as limitações de forma mais tranquila e que faça seus movimentos mais rápidos, com maior ergonomia para terem equilíbrio, movimentos corretos, onde suas musculaturas e ligamentos não sejam muito comprometidos, assim indaga-se: A intervenção da fisioterapia proporciona melhora o desenvolvimento das habilidades motoras de criança com Síndrome de Down? Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo abordar a intervenção motora na síndrome de Down em pacientes infantis. 2 METODOLOGIA Trata-se de estudo teórico, a partir de revisão bibliográfica, assim, empregou-se publicações concernentes ao tema, por meio de análises de em estudos científicos, artigos, revistas e livros, nas línguas inglesa e portuguesa, impressos ou digitais na interpretação crítica e arquivos disponibilizados nos bancos de dados US National Library go medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletroni Libray Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e, o Google Acadêmico, o período de abrangência foi de 2017 a 2022. As pesquisas ocorreram de agosto a setembro de 2021. As etapas adotadas, foram: constituição do tema, criação dos objetivos, justificativa e problemática, assim, iniciou-se a leitura dos arquivos encontrados realizando a seleção partir dos títulos e, sendo assim, os que se enquadravam ao tema do presente estudo tiveram a leitura integral e, por fim, ocorreu a construção do trabalho. Assim, para a revisão integrativa da literatura científica adotou-se alguns critérios de inclusão e exclusão, desse modo, levou-se em consideração as temáticas e o período de publicação, consequentemente, foram identificados 150 artigos, após a verificação foram excluídos 112 arquivos, e por fim, a amostra final foi composto por 38 artigos nacionais e internacionais, nas línguas inglesa e portuguesa. Quanto a exclusão: exclui-se os arquivos que não tinham o objetivo de abordar os achados motores na síndrome de Down em pacientes infantis, os artigos que não se enquadravam no período estabelecido e, que não foram escritos Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 553 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 nas línguas inglesa e portuguesa. Empregou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): síndrome de down, capacidade motora e fisioterapia em crianças. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE DOWN A Síndrome de Down (SD) é delineada como uma anomalia hereditária autossômica e se estabelece como a causa frequente de retardo mental. Destaca-se, que o portador da SD exibe determinadas características bastante especificas, dentre as quais destacam-se: dificuldades na fala, prejuízo no desenvolvimento motor, hiperflexibilidade das articulações, hipotonia generalizada, mãos com pregas simiescas, pregas epicantais nos olhos e língua protusa (SERRÃO, 2017). Em cada célula do ser humano há um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares. A SD é proveniente da presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Isso acontece no período da concepção de uma criança. Os indivíduos com trissomia do cromossomo 21, apresentam 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como na maior parte da população. Cromossomos são as estruturas biológicas que abarcam os dados genéticos, na espécie humana essa constituição está disseminada em 23 pares, completando 46 (BRASIL, 2022). Conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2020), o aumento da carga genética do cromossomo 21 institui um grupo de sinais e sintomas típicos destes indivíduos, com consequências físicas estigmatizadas e cognitivas que tem influências no desenvolvimento desses pacientes desde os primeiros dias de vida. Portanto, mesmo que essas alterações já sejam manifestas, normalmente, desde o nascimento, cada paciente tem a capacidade de se destacar entre as próprias pessoas que possuem a síndrome, inclusive, dentre a população, que de acordo com a genética não tem tal alteração, a depender das intercorrências clínicas no decorrer da vida, da estimulação, da nutrição, da educação, social, do contexto familiar e do meio ambiente ao qual cada um está exposto e o quanto isso reflete de maneira global no crescimento e desenvolvimento da criança (SBP, 2020). O diagnóstico é feito através de cariotipagem cromossômica. Pode acontecer em qualquer família sem distinção de raça ou classe. Destaca-se, que o desenvolvimento motor de crianças portadoras da síndrome de Down é comumente mais lento se comparado ao restante da população. Sendo assim, esses indivíduos apresentam determinadas alterações/limitações de comportamento motor, por exemplo, as dificuldades intrínsecas em decorrência das mudanças Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 554 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 musculoesquelética, como déficit no controle de tronco e a dificuldade da obtenção do equilíbrio (SOUSA et al., 2017). É indubitável mencionar, que a história da SD nasceu no século VII a partir dos registros de Antropólogos do achado de um crânio saxônico que tinham modificações estruturais típicos de indivíduos com a Síndrome de Down. A pintura Virgem e Criança de Andrea Mantegna, um artista do século XV que era pintor e que pintou diversos quadros de Madonas com o menino Jesus e as características do menino, eram análogas à criança com SD (SOUSA; 2017). No ano de 1866, com o trabalho do médico inglês Langdon Down a SD foi reconhecida como uma manifestação clínica. Enfatiza-se, que um dos aspectos recorrentes para o surgimento da síndrome de Down é a idade avançada da mãe, visto, que ocorre o envelhecimento dos óvulos, porém, a literatura não exclui a probabilidade do nascimento de indivíduos com essa síndrome em mães jovens. Consequentemente, a criança com SD apresenta déficit de socialização, aprendizagem,de linguagem, raciocínio lógico, de memória e psicomotora, estes e outros desafios fazem parte do dia a dia do portador e da família (ALBUQUERQUE; FARIAS; MACEDO, 2022). Já na década de 1920, um paciente com SD vivia cerca 9 anos, atualmente com estudos e exames avançados nas ciências médicas, especialmente nas cirurgias cardíacas, trazem diversas probabilidades de cirurgias fazendo com que a expectativa de vida majore para 50 a 60 anos. Avalia-se que no Brasil acontece 1 a cada 700 nascimentos, no mundo há torno de 270 mil pessoas com a SD, uma incidência que varia de 1 em 1 mil nascidos vivos. No país entre as mais de 270 mil pessoas com a síndrome, aproximadamente 74 obtiveram o êxito e finalizaram uma graduação, segundo as informações do movimento Down (OLIVEIRA et al., 2022). Conforme o Ministério da Saúde, o Dia Mundial da Síndrome de Down é comemorado no dia 21 de março, esta é uma data para a conscientização global, a fim de celebrar a vida dos indivíduos com a síndrome e para assegurar que os mesmos possam ter as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. A data é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. Destaca-se, que a data escolhida caracteriza a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que provoca a SD (BRASIL, 2022). Vale preconizar, que as gestantes tardias são uma realidade crescente e global e tem trazido consigo algumas implicações na saúde de suas progênies, por exemplo, a ocorrência da SD. Conforme a literatura, a idade entre 40 e 45 anos é considerada gestação tardia, esse é um dos fatores para o nascimento de crianças com SD, seguido pelas modificações citogenéticas maternas (FERREIRA et al., 2022). Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 555 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 Além disso, os mesmos autores realizaram estudo que apontou a ocorrência da SD em gestação tardia em 80% das amostras. O aumento da incidência ocorre conforme a idade aumenta. O segundo fator de risco identificado foram as modificações citogenéticas da mãe (26,6%). Desse modo, torna-se fundamental que os serviços de saúde, através dos profissionais responsáveis pela prática do pré-natal, acolham essa mulher e ofereça as informações adequadas (FERREIRA et al., 2022). Conforme dados do Ministério da Saúde, a SD é a primeira razão conhecida de déficit intelectual, representa cerca de 25% de todos os casos de retardo intelectual, destaca-se, que esse é um traço presente em todas as pessoas portadoras da síndrome. É imprescindível mencionar, que a síndrome de Down não é uma patologia e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, entretanto, está correlacionada a determinadas questões de saúde que precisam ser verificadas desde o nascimento (BRASIL, 2022). De acordo com Sousa (2017), em 8% dos portadores de síndrome de Down tem algum tipo de desordem convulsiva. Vale enfatizar, que as crianças entre 5 e 10 meses de idade tem espasmos infantis, e indivíduos mais velhos podem desenvolver convulsões que pode associar- se a patologia de Alzheimer. Já, 50% das crianças com a síndrome têm dificuldades de visões, para ver de longe e 20% para ver de perto. O déficit do desenvolvimento motor em crianças com SD devido as características e à presença dos distúrbios associados pode proporcionar a lentidão na aquisição ou a imitações das habilidades funcionais, por isso, é fundamental caracterizar o equilíbrio e a mobilidade funcional desses indivíduos, visto, que se deve empregar tratamentos que possibilitam a execução de atividades do cotidiano (LEITE et al., 2018), pois a força muscular respiratória em crianças com a síndrome é afetada pela hipotonia generalizada que os atingem, que proporciona um retardo expressivo no seu desenvolvimento neuropsicomotor (SANTOS et al., 2022; BRAGA et al., 2019). Além disso, esses indivíduos apresentam atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor concernentes ao tônus muscular, ao controle postural e ao equilíbrio. Enfatiza-se também, que o desenvolvimento motor sofre interferência multifatorial que engloba as características biológicas, sociais, psicológicas e ambientais. Diante disso, o ambiente familiar tem papel relevante no desenvolvimento motor das crianças com síndrome entre 12 e 18 meses, pois que proporciona oportunidades de vivências e experimentações, já que esses ambientes são mais apropriados para melhorar o desempenho motor (KNYCHALA et al., 2018). Os resultados obtidos em estudo realizado por Hendges, Grave e Périco (2021), evidenciou que as áreas de maior déficit, geralmente, são independentes da idade, por exemplo, Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 556 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 a comunicação expressiva e motricidade grossa. Assim, Lima, Delgado e Cavalcante (2017), dizem que os indivíduos com SD exibem um atraso no desenvolvimento da linguagem e do simbolismo, visto, que ocorre um déficit no desenvolvimento da linguagem, se comparado ao processo de pacientes com desenvolvimento típico, sendo assim, há um uso maior das produções gestuais o que pode permitir a aquisição lexical. Portanto, o simbolismo e a cognição do indivíduo com síndrome de Down têm papel importante para o desenvolvimento das habilidades de representação, visto, que estão relacionados à emergência da linguagem oral. Nesse contexto, é indispensável estimular o desenvolvimento da cognição e da linguagem, para isso, é plausível a efetivação das intervenções em cada etapa da vida do paciente com síndrome conforme as peculiaridades individuais (REGIS et al., 2018). 3.2 AS PRÁTICAS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME DE DOWN Normalmente, a chegada de uma criança com Síndrome de Down (SD) demanda uma readaptação familiar, exigindo esforços quanto aos cuidados diários ou as rotinas de tratamento e escolares. logo, a perspectiva em relação ao desenvolvimento da criança e o desconhecimento dos responsáveis pelos cuidados em relação ao futuro colaboram com o aumento dos níveis de estresse (ROCHA; SOUZA, 2018). Assim, há a necessidade de realizar a terapia fisioterapêutica em infantis portadores de Down, visto, que esses indivíduos reduzirão os resultados negativos da disfunção genética, propiciando o ganho de força muscular, além disso, visa estimular o desenvolvimento psicológico, físico e social, propiciando em cada etapa da vida dessa criança um ganho expressivo e o melhoramento na sua qualidade de vida (BERNARDO et al., 2022). Nesse pressuposto, pode-se dizer, que a fisioterapia consiste nas intervenções da SD no Sistema Nervoso Central (SNC) através terapêuticas aquáticas independentemente da idade que possibilita às crianças o tônus das musculaturas inspiratória e expiratória (SANTOS; RODRIGUES; RAMOS, 2021). Logo, a estimulação precoce em crianças portadoras dessa síndrome nos primeiros quatro meses de vida é fundamental, visto, que este é o momento ideal para começar a terapia, a fim de alcançar um desenvolvimento melhor, e impedir o atraso, desse modo, o cuidado com o terapeuta contribui de forma relevante para a qualidade desse indivíduo, para que no transcurso de seu desenvolvimento não ocorra limitações em suas habilidades psicomotoras, facilitando assim a exploração de muitos ambientes com maior independência na fase adulta Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 557 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 (RIBEIRO, 2021; CALDAS, 2021; GUIMARÃES; GUIMARÃES, 2021; SANTOS; FIORINI, 2021; RAMOS; MÜLLER, 2019; REGIS et al., 2018). Ressalta-se, que a idade estimada no decorrer da avaliação, cronológica ou mental de crianças com Down, influenciará os efeitos adquiridos, o que significa dizer, que é aconselhávelavaliar o nível de funcionamento intelectual da criança como fator para nortear a avaliação da linguagem e a compreensão das funções neuropsicológicas, empregando-se os instrumentos de avaliação intelectual e de linguagem, o que é de suma relevância no processo de inclusão educacional (FERREIRA-VASQUES; ABRAMIDES; LAMÔNICA, 2017). A fisioterapia proporciona um desenvolvimento psicomotor expressivo dos portadores da SD, especialmente, se realizada desde a infância, já que a plasticidade neural expõe uma maior amplitude nos primeiros meses de vida, desse modo, a família ou responsáveis pela criança com Down podem proporcionar mais possibilidades e qualidade de vida para ambos, futuramente, propiciando autonomia e desenvolvimento das habilidades motoras (ALBUQUERQUE; FARIAS; MACEDO, 2022). Dentre as alternativas de tratamento, a fisioterapia aquática tem características relevantes para o seu emprego em um programa terapêutico para cuidar de crianças com SD, reduzindo os efeitos negativos decorrentes da disfunção genética, a qual favorece também os aspectos motores com ganhos de força muscular em conjunto com a resistências proporcionadas pela água (FERREIRA et al., 2018). Em relação aos efeitos positivos do protocolo de terapia com base em sessões de fisioterapia aquática na tonicidade da musculatura respiratória e nos sinais vitais, foram verificados também melhoramentos na frequência cardíaca depois de cada um dos atendimentos. Essas melhorias podem ocorrer devido as propriedades físicas da água sobre o corpo humano, potencializando os exercícios executados pelos Fisioterapeutas no decorrer das sessões (BRAGA et al., 2019). Em relação as diversas técnicas que podem ser empregadas, estas trazem resultados positivos no decorrer das várias etapas da vida do paciente, desde o desenvolvimento motor, melhora nas posturas e ganho funcional, beneficiando a qualidade de vida e um desempenho melhor, tanto físico, como psicológico e social (FERREIRA et al., 2018). Mas, por um lado, o controle postural é um mecanismo complicado e multifatorial. Por outro lado, existe extensa variabilidade no empenho cognitivo e dos sistemas nervoso, motor e mudanças no mecanismo de conexão sensorial de indivíduos com SD que podem demonstrar a não diferença nos efeitos pertinentes ao sexo, faixa etária e classificação nutricional. Além disso, há fatores intrínsecos, por exemplo, antropológicos, cirúrgicos, fisiológicos e Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 558 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 medicamentosos e, bem como, os extrínsecos que são: calcados, tipos de solo, inclusive, estão envolvidos no controle postural (LEITE et al., 2018). Assim, a fisioterapia tem papel fundamental no melhoramento gradual e constante nas disfunções que a SD ocasiona, assim age desde o nascimento com métodos de estimulação precoce do Desenvolvimento Neuro Psicomotor (DNPM), alcançando avanços no desenvolvimento social, motor e linguagem, desse modo, melhora a força muscular, o controle postural e o equilíbrio (ALBUQUERQUE; FARIAS; MACEDO, 2022; SERRÃO, 2017). Logo, as intervenções a partir de um plano de terapia da SD é essencial e eficaz, já que propicia à criança um ganho de controle postural, melhora da força muscular respiratória, melhoramentos da coordenação motora global, evolução do equilíbrio estático e dinâmico, dentre outros, tais aspectos trazem resultados diretos e positivos no desenvolvimento neuropsicomotor (MARQUES; COSTA, 2021). A SBP por meio da Diretriz da Atenção à Pessoa com SD do Ministério da Saúde foi atualizada no ano de 2020, a qual aconselha que o cuidado com a criança seja guiado por políticas públicas e que sejam empregadas as conjecturas teóricas da clínica ampliada, da integralidade e do cuidado partilhado. Além disso, traz como parecer para o cuidado, condutas, como por exemplo, a compreensão ampliada do processo saúde doença, a criação compartilhada pela equipe multiprofissional do diagnóstico situacional e, do plano de cuidado de cada indivíduo e, o estabelecimento de metas terapêuticas e empenho tanto dos profissionais, como da família e do indivíduo com estas metas (SBP, 2020). Logo, entre as terapias para crianças com Down destaca-se a equoterapia, que surge como uma opção de clínica que vem se destacando, pois, busca atuar de diversas formas no desenvolvimento da criança com Down. Assim sendo, a prática da equoterapia pode ser avaliada como uma abordagem que contribui para a clínica das crianças com SD, trabalhando com a criança através da abordagem pedagógica lúdica, em conjunto com o cavalo em um ambiente natural (CHAVES; ALMEIDA, 2018). Esse método, foi criado e reconhecido no Brasil pela Associação Nacional de equoterapia (ANDE/Brasil) no ano de 1989. Portanto, a equoterapia se está incluída entre os melhores métodos, porém, ainda exige que seja feita uma averiguação para verificar na prática seus reais efeitos na vida das crianças (CHAVES; ALMEIDA, 2018). Desse modo, a equoterapia tem um excelente impacto sobre a evolução do desenvolvimento motor de indivíduos com SD. São inúmeros os benefícios dessa técnica, sendo necessária a estimulação de diversos sistemas, por exemplo, o proprioceptivo, somatossensorial, o vestibular e o visual, surgindo assim, uma melhora geral do equilíbrio. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 559 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 Contudo, para a conservação do tônus muscular e da coordenação motora são indispensáveis para uma boa realização da marcha, pois, a equoterapia uma relevante técnica incorporada para a aquisição de ambos (PROENÇA et al., 2020). A equoterapia vem sendo um mecanismo muito empregado por profissionais de várias áreas, especialmente da saúde, em decorrência do foco em indivíduos com deficiências ou com necessidades especiais verifica-se, que a terapia com cavalos pode proporcionar excelentes benefícios (MARINHO, 2018). Além dessa técnica, o brincar é um dos instrumentos mais importantes para o desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo, para infantis com SD, visto que as crianças com Down são estimuladas por meio das brincadeiras, assim, a estimulação desses indivíduos precisa ser feita precocemente, assegura-se, que essa prática é essencial para o desenvolvimento de todas as crianças sem deficiência e, especialmente, para aquelas com SD que precisam de estimulação precoce, de forma lúdica e prazerosa e cooperando para a sua evolução integral e inclusão (DAMASCENO; LEANDRO; FANTACINI, 2017). Destarte, que há uma ampla gama de terapias fisioterapêuticas voltadas para as crianças com SD, mas, cada modalidade e técnica a ser realizada tende a variar de acordo com o grau de comprometimento dos indivíduos, portanto é recomendada a escolha dos protocolos de atendimento segundo as necessidades específicas de cada um. Logo, as clínicas fisioterapêuticas voltadas aos pacientes com SD podem aprimorar a qualidade e expectativa de vida, principalmente devido às necessidades desses indivíduos que envolvem vários aspectos físicos, fisiológicos e psicológicos (PEREIRA et al., 2019). Diante do contexto exposto nesse tópico, observou-se, que o foco da Fisioterapia não é fazer com que o DNPM da criança com SD seja análogo ao daquela criança que não tem nenhum retrocesso no desenvolvimento motor ou neurológico, todavia, sim, amenizar esse atraso oferecendo condições para que ele se desenvolva no âmbito da sua capacidade e realidade, propiciando a evolução neuropsicomotor, plasticidade neural, alcançando uma qualidade maior de troca postural, interação e percepção de espaço-ambiente, preparando o bebê com Down, beneficiando os aspectos visuais, táteis, sonoros, ligamentares e musculares, proporcionando a independência funcional,amparando-os, assegurando uma maior e melhor qualidade de vida, tendo em vista, que o diagnóstico não é destino (SANTOS; FIORINI, 2021). Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 560 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 3.3 ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO ATENDIMENTO A PACIENTES INFANTIS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN A SD é uma patologia genética que proporciona algumas mudanças físicas e de desenvolvimento, derivando limitações motoras e sensitivas, as quais provocam dependência funcional se não estimuladas, dificultando ainda mais o processo de inclusão, tais aspectos demonstram a relevância da Fisioterapia desde o nascimento proporcionando uma vida mais ativa, inclusiva e com maior qualidade. (FREITAS; SOFIATTI; VIEIRA, 2021; SANTOS; FIORINI, 2021). Assim, fica evidente a importância do papel do fisioterapeuta, já que a criança com SD deve ser tratada por uma equipe de profissionais atuando em conjunto, seja trabalhando de forma multidisciplinar ou interdisciplinar, desse modo, os profissionais da área da saúde ou de áreas afins que articulam a assistência para proporcionar uma melhor qualidade de vida e um desenvolvimento saudável (MARINHO, 2018). Destaca-se, que depois do diagnóstico é importante a realização de uma abordagem que possa informar à família que a síndrome é uma situação irreversível, porém, que têm terapêuticas que podem proporcionar uma boa qualidade de vida à criança, seja por meio da intervenção cirúrgica, da fonoaudiológica, da fisioterapêutica, entre outras (CHAVES; ALMEIDA, 2018). É importante atuar desde os primeiros dias de vida da criança no tratamento integral de pacientes com SD, especificamente após os 15 dias, pois nesse período já é possível estimular o seu desenvolvimento motor, físico, fonoaudiólogo dentre outros (DAMASCENO; LEANDRO; FANTACINI, 2017). Logo, a equipe multidisciplinar deve ser composta por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, professores de educação física, dentre outros profissionais. O acompanhamento de crianças com SD não deve ficar restrito a apenas fármacos, exames e cirurgias (CHAVES; ALMEIDA, 2018; GOIS; SANTOS JÚNIOR, 2018). A atuação desses profissionais é imprescindível para que o indivíduo com Down possa trabalhar de forma proeminente e didática todos os seus potenciais intelectuais, físicos e cognitivos, assim, assegura-se a estimulação precoce através da Fisioterapia, melhorando o desenvolvimento motor da pessoa com SD. Mas, na prática terapêutica o portador da trissomia normalmente apresenta a Fisioterapia tardiamente (GOIS; SANTOS JÚNIOR, 2018). É fundamental, que a equipe multidisciplinar que presta assistência aos indivíduos com SD esteja sempre atenta às modificações que possam aparecer. Assim, a participação e motivação dos familiares envolvidos são a chave para o resultado da terapia (CARVALHO; Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 561 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 MIRANDA, 2017), logo, na terapêutica dessa patologia é prioritariamente motora e o fisioterapeuta precisa saber que há tratamentos alternativos, por exemplo, a equoterapia (MARINHO, 2018). Assim sendo, a presença do fisioterapeuta no programa de terapia do indivíduo com SD é indispensável, já que a fisioterapia emprega métodos e técnicas que proporcionam a evolução neuropsicomotor (MARQUES; COSTA, 2021). Desse modo, os resultados das pesquisas de Pereira et al. (2019), demonstraram que a atuação dos fisioterapeutas propiciam a utilização de protocolos multissensoriais, os quais evidenciam bons excelentes na reabilitação motora, por meio dos exercícios multissensoriais melhorando de forma significativa o processo de reabilitação através de técnicas, como: equoterapia, hidrocinesioterapia, fisioterapia convencional dentre outras, mas em decorrência de ter poucos estudos publicados concernentes a novas técnicas de terapia para profissionais da área de Fisioterapia, ainda são empregadas técnicas avaliadas mais conservadoras. Fundamentalmente, a principal limitação física que a SD provoca é a fraqueza muscular ou hipotonia, que ocasiona disfunções posturais e ausência de consciência muscular na mobilidade, as quais são tratadas pelo fisioterapeuta, assim, dentre as técnicas mais empregadas estão a hidrocinesioterapia e equoterapia, adicionadas a uma individual e específica avaliação e, aos exercícios simples a partir do emprego de objetos e brinquedos dinâmicos, os quais são indispensáveis e decisivamente benéficos às crianças com Down (ALBUQUERQUE; FARIAS; MACEDO, 2022). A estimulação precoce com a fisioterapia desde o nascimento e o acompanhamento profissional é fundamental para o bebê no decorrer do processo inicial de interação com o meio, tendo como desígnio os aspectos cognitivos, motores, sociais e psíquicos, trabalhando os movimentos, coordenação motora, ações individualizadas, organização no espaço e tempo, pois, a descoberta do corpo e a relação do corpo com o objeto, é eficaz para a relação sujeito- meio (FREITAS; SOFIATTI; VIEIRA, 2021). Dentre as técnicas de tratamento para portadores de SD, a Fisioterapia Aquática tem se mostrado de suma relevância para a reabilitação desses indivíduos, reduzindo os efeitos negativos da própria disfunção hereditária, propiciando o desenvolvimento motor com ganho de força muscular ligada a resistência ofertada pela água para melhor qualidade de vida e melhora do desempenho motor (ALBUQUERQUE; FARIAS; MACEDO, 2022). Esses aspectos demonstram como a fisioterapia pode trabalhar com métodos e atividades que podem estimular o desenvolvimento neuropsicomotor do indivíduo, reduzindo e prevenindo as comorbidades ao qual a SD resulta (RIBEIRO, 2021; CALDAS, 2021; Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 562 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 GUIMARÃES; GUIMARÃES, 2021; SANTOS; FIORINI, 2021; RAMOS; MÜLLER, 2019; REGIS et al., 2018). Portanto, a literatura aponta que é de suma relevância a intervenção do profissional de fisioterapia em indivíduos portadores de SD, assim, o fisioterapeuta precisa se fundamentar na estimulação psicomotora global sem se olvidar de fornecer dados precisos e atualizadas para a família, inclusive, o aperfeiçoamento contínuo em relação a clínica específica multidisciplinar e suporte emocional (SOUSA et al., 2017). Assim, verifica-se que o acompanhamento com profissionais de saúde proporciona diversos benefícios e pode ter grande valor para que as crianças com SD sinta-se mais preparada, para que se sinta incluída na sociedade e que seja aceito com suas limitações e diferenças, ou seja, beneficia também as interações sociais e adequações ao meio (FREITAS; SOFIATTI; VIEIRA, 2021). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da abordagem sobre os achados motores na síndrome de Down em pacientes infantis, conclui-se, que muitos estudos apontam que esta se estabelece como uma anormalidade genética devido a trissomia do cromossomo 21 a mais, normalmente os indivíduos apresenta a trissomia 21 simples, assim, um cromossomo extra encontra-se em todas as células do organismo devido a um erro no isolamento dos cromossomos 21 em uma das células dos genitores. As crianças com SD apresentam uma modificação que é preconizada como disfunção cromossômica que provoca a hipotonia muscular generalizada e a deficiência intelectual que influenciam no maior ou menor desenvolvimento das habilidades motoras, o atraso no DPM. Assim, é de suma relevância o diagnóstico e a estimulação precoce de uma equipe multidisciplinar com destaque para o fisioterapeuta, já que a fisioterapia é importante para minimizar o comprometimento do desenvolvimento e proporcionar melhoras nashabilidades psicomotoras das crianças. Mas, a criança com SD deve receber cuidado global, pois o desenvolvimento motor é um aspecto basilar no desenvolvimento e crescimento humano. Ressalta-se, que a estimulação precoce através da fisioterapia deve ocorrer desde o nascimento proporcionando o suporte que o bebê precisa para a interação com o meio, focando sempre nos aspectos cognitivos, motores, sociais e psíquicos. Até o momento não há uma terapia peculiar para tratar e nem cura da SD. Dentre as técnicas de tratamento para crianças portadoras de SD, destaca-se a hidrocinesioterapia, fisioterapia convencional e a equoterapia, essa última consiste na opção mais empregada no tratamento fisioterapêutico, é executada por meio de protocolos Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 563 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 multissensoriais que têm proporcionado excelentes resultados na reabilitação motora, logo, os exercícios multissensoriais proporcionam melhoras expressivas no processo de reabilitação, mas, ainda há poucos estudos científicos publicados sobre a novas de terapia. Quanto ao papel do fisioterapeuta no tratamento dos portadores de SD, este deve atuar para evitar decorrências e deformidades que podem se tornar em casos mais graves, esse profissional deve tratar especialmente o desenvolvimento psicomotor, afetivo e cognitivo, as quais influenciam diretamente na inserção social e na adaptação ao meio em que está inserido, a fim de facilitar a realização de atividades habituais. Além disso, o fisioterapeuta deve nortear os pais sobre as possíveis necessidades e dificuldades de seus filhos, demonstrando a importância do diagnóstico e do tratamento precoce. Portanto, o acompanhamento com multiprofissionais da área da saúde proporciona vários benefícios e, pode trazer excelentes resultados que são de grande relevância para o paciente para que este tenha uma boa qualidade de vida e independente. Destaca-se, que ao abordar os achados motores na síndrome de Down em criança, os objetivos propostos no estudo foram alcançados com sucesso, desse modo, esse estudo contribui com a sociedade brasileira e científica, mas devido a importância do tema e a necessidade de maior aprofundamento em pesquisas, sugere-se que futuras pesquisas sejam realizadas, pois o conhecimento não é estático e não finda. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 564 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, R. C. G.; FARIAS, J. L. V.; MACEDO, M. V. B. Atuação da fisioterapia em crianças portadoras de síndrome de Down. uma revisão de literatura. Revista NovaFisio, Edição 106/Jan - Volume 26; 2022. Disponível em: https://www.novafisio.com.br/atuacao-da- fisioterapia-em-criancas-portadoras-de-sindrome-de-down-uma-revisao-de-literatura-resumo/. Acesso em: 25 set. 2022. ALMEIDA, D. R.; BATTISTELLO, V. C. M.; MENEGOTTO, L. M. O.; MARTINS, R. L. Alfabetização e o processo de apropriação da língua materna: políticas, formação de professores e práticas pedagógicas: Alfabetização e síndrome de Down nas pesquisas brasileiras. Rev. educ. PUC-Camp., Campinas, 25: e204910, 2020. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/edpuc/v25/2318-0870-edpuc-25-e204910.pdf. Acesso em: 25 set. 2022. BERNARDO, L. S.; OLIVEIRA, M. S.; FRESNEDA, A.; BORGES, F. F. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN. Revista Ciências Da FAP, (5); 2022. Disponível em: https://revistas.fadap.br/ciencias/article/view/29. Acesso em: 25 set. 2022. BRAGA, H. V.; DUTRA, L. P.; VEIGA, J. M.; PINTO JUNIOR, E. P. Efeito da fisioterapia aquática na força muscular respiratória de crianças e adolescentes com Síndrome de Down. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 23, n. 1, p, 9-13, jan./abr. 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/elzo-pinto- junior/publication/331056652_efeito_da_fisioterapia_aquatica_na_forca_muscular_respiratori a_de_criancas_e_adolescentes_com_sindrome_de_down/links/5c69b022299bf1e3a5aeffec/ef eito-da-fisioterapia-aquatica-na-forca-muscular-respiratoria-de-criancas-e-adolescentes-com- sindrome-de-down.pdf?_sg%5b0%5d=started_ experiment_milestone&origin=journaldetail. Acesso em: 25 set. 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. 21/3: Dia Mundial da Síndrome de Down. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/21-3-dia-mundial-da-sindrome-de-down/. Acesso em: 20 set. 2022. CALDAS, L. V.; SOUSA, J. M. C.; RODRIGUES, G. M. M.; MONTEIRO, E. M. O. A importância da estimulação precoce em crianças com síndrome de Down. Revista Liberum Accessum. Ago.; 11(1): 13-17; 2021. Disponível em: http://revista.liberumaccesum.com.br/index.php/RLA/article/download/120/115. Acesso em: 20 set. 2022. CARVALHO, T. M. C.; MIRANDA, A. F. Ortopedia e ortodontia em crianças com síndrome de Down. Revista Ciências e Odontologia.1(1):29-34; 2017. Disponível em: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/137. Acesso em: 20 set. 2022. CINTRA, I. S. F.; LIMA, L. N. S. L.; PATRÍCIO, D. S. impactos da covid-19 em indivíduos com síndrome de down. Scientia Generalis, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 127–133, 2022. Disponível em: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/382. Acesso em: 28 set. 2022. COUTO, M. M. Síndrome de Down, disfunções da tireoide e desenvolvimento motor: estudo clínico. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 565 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 Estadual Paulista, Botucatu, 2020. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/ handle/11449/193266/couto_mm_me_bot_par.pdf?sequence=5&isAllowed=y. Acesso em: 20 set. 2022. CHAVES, L. O.; ALMEIDA, R. J. Os benefícios da equoterapia em crianças com Síndrome de Down. R. bras. Ci. e Mov. 26(2):153-159; 2018. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/ biblioref/2018/09/914983/os-beneficios-da-equoterapia-em-criancas-com-sindrome-de- down.pdf. Acesso em: 23 set. 2022. DAMASCENO, B. C. E.; LEANDRO, V. S. B.; FANTACINI, R. A. F. A importância do brincar para o desenvolvimento da criança com Síndrome Down. Research, Society and Development, Universidade Federal de Itajubá, Brasil, vol. 4, núm. 2, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=560658997005. Acesso em: 23 set. 2022. FERREIRA, D. F.; OLIVEIRA, C. R. V.; GONÇALVES, M. H. A. F.; REIS, B. C. C. A gestante tardia e os riscos para Síndrome de Down: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Médico, 5, e10005. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reamed.e100052022. Acesso em: 23 set. 2022. FERREIRA-VASQUES, A.; ABRAMIDES, D; LAMÔNICA, D. Consideração da idade mental na avaliação do vocabulário expressivo de crianças com Síndrome de Down. Revista CEFAC, v. 19, n. 2. pp.253-259; 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/317055190_Consideracao_da_idade_mental_na_av aliacao_do_vocabulario_expressivo_de_criancas_com_Sindrome_de_Down/link/5939880c45 851532061b42c1/download. Acesso em: 22 set. 2022. FERREIRA, A. C. C.; FREITAS, S. H.; OLIVEIRA, W. A.; CABANELAS, L. A.; MOUSSA, L. Benefícios da fisioterapia aquática na reabilitação de indivíduos com síndrome de down: uma revisão da literatura. Pesquisa e Ação. V4 N2: Novembro de 2018. Disponível em: https://revistas.brazcubas.br/index.php/pesquisa/article/download/434/587. Acesso em: 22 set. 2022. FREITAS, L. O.; SOFIATTI, S. L.; VIEIRA, K. V. S. A importância da fisioterapia na inclusão de portadores de síndrome de Down. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.7.n.4. Abr. 2021. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/download/1019/488/2150.Acesso em: 22 set. 2022. GOIS, I. K. F.; SANTOS JÚNIOR, F. F. U. Estimulação precoce em crianças com síndrome de Down. Fisioterapia Brasil, v. 19, n. 5, p. 684-692, 2018. Disponível em: https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/1463. Acesso em: 19 set. 2022. GUIMARÃES, M. A.; GUIMARÃES, J. E. V. Estimulação precoce em crianças com síndrome de down: revisão bibliográfica. revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.7.n.10. out. 2021. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/download/2641/1036/4348. Acesso em: 19 set. 2022. HENDGES, V. M.; GRAVE, M. T. Q.; PÉRICO, E. Avaliação do desenvolvimento psicomotor de crianças com Síndrome de Down. Revista Neurociências, 29, 1–26; 2021. Disponível em: https://doi.org/10.34024/rnc.2021.v29.10907. Acesso em: 19 set. 2022. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 566 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 KNYCHALA, N. A. G.; OLIVEIRA, E. A.; ARAÚJO, L. B.; AZEVEDO, V. M. G. Influence of the home environment on the motor development of infants with Down syndrome. Fisioter Pesqui. 25(2):202-208; 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fp/a/PQW9JyY4jh7qwxL5vfVkMWy/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 set. 2022. LEITE, J. C.; NEVE, J. C. J.; VITOR, L. G. V.; FUJISAWA, D. S. Postural Control in Children with Down Syndrome: Evaluation of Functional Balance and Mobility. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.24, n.2, p.167-176, Abr.-Jun., 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/PrCJCGsnmrwgh85Qg7YHJkc/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 28 set. 2022. LIMA, I. L. B.; DELGADO, I. C.; CAVALCANTE, M. C. B. Language development in Down syndrome: literature analysis. Distúrb Comun, São Paulo, 29(2): 354-363, junho, 2017. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/28611/23298. Acesso em: 28 set. 2022. MARINHO, M. F. S. A intervenção fisioterapêutica no tratamento motor da síndrome de down: uma revisão bibliográfica. Revista Campo do Saber, Volume 4 - Número 1 - jan/jun de 2018. Disponível em: https://periodicos.iesp.edu.br/index.php/campodosaber/ article/download/156/136. Acesso em: 29 set. 2022. MARQUES, A. C. L.; COSTA, C. T. Intervenções fisioterapêuticas para o desenvolvimento neuropsicomotor em crianças portadores da síndrome de Down: revisão sistemática da literatura. Artigo científico apresentado ao curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNIFG como requisita de avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II. Guanambi-BA, 2021. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/13595/1/Trabalho%20de%20Co nclus%c3%a3o%20de%20Curso%20II.pdf. Acesso em: 29 set. 2022. MORAES, M. C.; SOUZA, H. L.; CARUSO, M. F. B.; MACHADO, M. R. Benefícios do uso da realidade virtual no tratamento fisioterapêutico em pediatria. Universidade Salgado de Oliveira, Juiz de Fora, MG. Disponível em: http://www.revista.universo.edu.br/index.php?journal=1JUIZDEFORA2&page=article&op=v iew&path%5B%5D=3705. Acesso em: 29 set. 2022. OLIVEIRA, C. S.; LYRIO, L. S.; LYRIO, R. S.; MORAES, F. C. A. A influência da fisioterapia em crianças com síndrome de Donw. Rumos da inFormação - Revista Científica dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Vale do Cricaré. Volume 4, n. 1 – julho / 2022. Disponível em: https://rumosdainformacao.ivc.br/index.php/ rumosdainformacao/article/download/52/62. Acesso em: 27 set. 2022. PEREIRA, W. J. G.; RIBAS, C. G.; CIT JUNIOR, E.; DOMINGOS, S. C. P.; VALERIO, T. G.; GONÇALVES, T. A. Fisioterapia no tratamento da síndrome da trissomia da banda cromossômica 21 (Síndrome de Down): Revisão Sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde. Vol. Sup. 28, e714; 2019. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/ saude/article/download/714/637/. Acesso em: 27 set. 2022. PROENÇA, M. F. R.; SANTOS-FILHO, C. M.; NERY, M. R.; LIMA, L. M.; BASTOS, A. L.; MORAES-FILHO, I. M. Benefits of hippotherapy on motor development of children with Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 567 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 Down Syndrome. REVISA. 9(3):357-61; 2020.Disponível em: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/561. Acesso em: 27 set. 2022. RAMOS, B. B.; MÜLLER, A. B. Marcos motores e sociais de crianças com síndrome de Down na estimulação precoce. Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, 4(1): 37-43, 2019. Disponível em: http://revista.fcmmg.br/ojs/index.php/ricm/article/view/290/88. Acesso em: 26 set. 2022. REGIS, M. S.; LIMA, I. L. B.; ALMEIDA, L. N. A.; ALVES, G. Â. S.; DELGADO, I. C. Speech-language therapy stimulation in children with Down’s syndrome. Rev. CEFAC. Maio- Jun; 20(3):271-280; 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rcefac/a/ M97QjcrWGXDqMxWMNg4XbkB/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 26 set. 2022. RIBEIRO, M. F. M. Estimulação precoce na síndrome de Down: uma revisão integrativa Monografia (Graduação) Centro Universitário AGES, Paripiranga, 2021. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/13935/1/Milena%20Ferreira%20 Matos%20Ribeiro%20-%20Monografia%20%20-%20UniAGES.pdf. Acesso em: 29 set. 2022. ROCHA, D. S. P.; SOUZA, P. B. M. Systematic review of parental stress outbreaks in caregivers of children with down syndrome. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.24, n.3, p.455- 464, Jul.-Set., 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/syj5zq7plsyml7 wnclnb65p/?lang=pt. Acesso em: 29 set. 2022. SANTOS, G. C. C.; FIORINI, M. L. S. Benefits of early stimulation in physiotherapy for children with down syndrome. Rev. Assoc. Bras. Ativ. Mot. Adapt. Vol. 22 No. 2: 2021. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/sobama/article/view/12679. Acesso em: 29 set. 2022. SANTOS, C. C. C.; MICHELLY, L. S. B.; THAYSE, K. E. A. S.; RAQUEL, F. L.; GERAEDSON, A. S.; GERALDO, M. T. et al. A influência do método bobath no tratamento de crianças com Síndrome de Down: uma revisão sistemática. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, e15911124964, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/ index.php/rsd/article/download/24964/21786/292602. Acesso em: 30 set. 2022. SANTOS, C. C. T.; RODRIGUES, J. R. S. M.; RAMOS, J. L. S. A atuação da fisioterapia em crianças com síndrome Down. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 4 n. 8: 2021. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/214#:~:text=as% 20crian%c3%a7as%20com%20s%c3%adndrome%20de,an%c3%a1tomo%2dfisiol%c3%b3gi cas%20do%20sistema%20respirat%c3%b3rio. Acesso em: 30 set. 2022. SERRÃO, B. G. M. A Importância da Estimulação Precoce no Desenvolvimento Motor de Crianças com Síndrome de Down. Revisão de Literatura. Artigo (especialização) Faculdade FaSerra, Manaus, 2017. Disponível em: https://www.portalbiocursos.com.br/ohs/ data/docs/233/109-a_importyncia_da_estimulayyo_precoce_no_desenvolvimento_ motor_ de_crianya_com_sindrome_de_down._revisyo_de_literatura.pdf. Acesso em: 30 set. 2022. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down. São Paulo: Departamento Científico de Genética; 2020. 24 p. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 568 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 549-568, jan./feb., 2023 SOUSA, G. L; COSTA, I. A. R.; PIACENTI, L. T. A.; MARCELINO, K. S.; OLIVEIRA, R. G. N.; TAVARES, T. C. et al. Importância da fisioterapia no tratamento do portador da síndrome de Down: uma revisão bibliográfica. In: Ciência para Redução das Desigualdades. 3º Congresso de Pesquisa, ensino e Extensão. 2017. Disponível em: http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/2937. Acesso em:30 set. 2022. SOUSA, E. M. Políticas Públicas e a Inclusão Social da Síndrome de Down. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 987-1050, julho de 2017. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ administracao/sindrome- de-down. Acesso em: 30 set. 2022.
Compartilhar