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1 UNINTER CHRISTIAN AMERICAN INTERNACIONAL CHRISTIAN UNIVERSITY MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DORALICE DA SILVA PEREIRA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Itacoatiara 2024 2 DORALICE DA SILVA PEREIRA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Trabalho apresentado à disciplina Avaliação da Educação e da Aprendizagem, no Curso de Mestrado em Ciências da Educação como pré- requisito para aprovação. Professor Me. Reinaldo dos Santos Souza. Itacoatiara 2024 3 SUMÁRIO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 4 TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 4 TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 6 TÓPICO 4 ....................................................................................................................... 7 TÓPICO 5 ....................................................................................................................... 8 TÓPICO 6 ....................................................................................................................... 9 TÓPICO 7 ..................................................................................................................... 12 REFERÊNCIA............................................................................................................13 4 1. TÓPICO: ESTEBAN, M. T. A negação do direito à diferença no cotidiano escolar. Avaliação, Campinas, Sorocaba, SP, n, 19, n.02, p. 463-482. Breve Reflexão. – A relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e formação do sujeito. A avaliação da aprendizagem desempenha um papel crucial na formação do sujeito e no processo educacional. É através da avaliação que os docentes podem obter informações sobre o progresso dos alunos, identificar suas necessidades individuais e adaptar suas práticas de ensino para promover um ambiente de aprendizado eficaz. O autor provavelmente discute como a negação do direito à diferença no cotidiano escolar pode afetar a avaliação da aprendizagem e, consequentemente, a formação dos alunos. Isso pode se referir à falta de reconhecimento das particularidades de cada aluno, à ênfase excessiva em padrões uniformes de avaliação ou à discriminação de certos grupos. Na prática docente, é fundamental adotar abordagens avaliativas inclusivas, que considerem a diversidade de estilos de aprendizagem, habilidades e experiências dos alunos. Isso implica em utilizar múltiplas formas de avaliação, permitindo que os alunos demonstrem seu conhecimento e habilidades de maneiras diversas. Além disso, a avaliação deve ser utilizada como uma ferramenta de ensino, fornecendo feedback individualizado e orientações para os alunos. Isso contribui para o desenvolvimento contínuo dos alunos, incentivando-os a refletir sobre seu próprio aprendizado e a se envolverem ativamente no processo de formação do conhecimento. Em resumo, a relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito na prática docente reside na necessidade de adotar abordagens avaliativas inclusivas, que valorizem e respeitem as diferenças individuais dos alunos. Os professores desempenham um papel fundamental ao criar um ambiente de aprendizado enriquecedor, que promova a formação integral dos alunos e o reconhecimento de sua diversidade. 2. TÓPICO: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FERNANDES, D. Por uma teoria da Avaliação. Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19 (2), p.21-50. – Os processos de avaliação da Aprendizagem e formação do sujeito. 5 É notório que a "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa" de Paulo Freire e o artigo "Por uma teoria da Avaliação" de David Fernandes abordam a relação entre os processos de avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito na prática educativa. Ao analisar o artigo da "Pedagogia da Autonomia", foi possível percebe que Paulo Freire discute a importância da autonomia do aluno no processo educativo. Ele enfatiza a necessidade de os educadores promoverem a emancipação dos estudantes, incentivando-os a pensar criticamente, a desenvolver sua capacidade de reflexão e a se tornarem sujeitos ativos na construção do conhecimento. Freire argumenta que a avaliação deve ser uma ferramenta que estimula a autonomia, proporcionando aos alunos a oportunidade de refletir sobre seu próprio aprendizado, identificar suas dificuldades e buscar soluções, em vez de ser apenas um processo de classificação e julgamento. Ademais o artigo de David Fernandes, "Por uma teoria da Avaliação", discute a importância de uma abordagem teórica sólida na avaliação da aprendizagem. O autor argumenta que a avaliação deve ir além da mera mensuração do desempenho do aluno, buscando compreender e valorizar a complexidade do processo de aprendizagem e a formação do sujeito. Fernandes propõe uma concepção de avaliação formativa, que visa fornecer feedback contínuo aos alunos, promover o desenvolvimento de habilidades e competências, e contribuir para a construção de uma identidade autônoma e crítica. A partir dessas obras, podemos refletir sobre a importância de uma abordagem avaliativa que esteja alinhada com os princípios da pedagogia da autonomia. A avaliação deve ser vista como uma oportunidade de desenvolvimento, em que os alunos são incentivados a refletir sobre seu próprio aprendizado, a identificar suas dificuldades e a buscar soluções. Além disso, a avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, que fornece feedback construtivo e orientação aos alunos, promovendo a construção de uma identidade autônoma e crítica. Nessa perspectiva, os professores desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente de aprendizagem que valoriza a autonomia do aluno, estimula a reflexão crítica e promove a formação integral do sujeito. Eles devem adotar práticas avaliativas que vão além da simples mensuração do desempenho, considerando a diversidade de estilos de aprendizagem, as necessidades individuais dos alunos e 6 fornecendo oportunidades para que eles participem ativamente do processo de avaliação. Dessa forma, a obra de Paulo Freire e o artigo de David Fernandes destacam a importância de uma abordagem avaliativa que esteja alinhada com a pedagogia da autonomia, promovendo a reflexão crítica, o desenvolvimento da autonomia do aluno e contribuindo para a formação integral do sujeito. Os processos de avaliação da aprendizagem devem ser entendidos como oportunidades de crescimento, em que os alunos são incentivados a refletir sobre seu próprio aprendizado e a se tornarem sujeitos ativos na construção do conhecimento. 3. TÓPICO: FONSECA, V. M. CISSE BA, S. A. TRABALHO DOCENTE, CURRÍCULO E CULTURA: Do currículo crítico à crítica ao currículo. Extraclasse, ano 5, n.5, jan-dez, 2012, p.38-62. FREITAS, L. C. Qualidade negociada: Avaliação e contrarregulação na escola pública. Educação & Sociedade, Vol. 26, n.92, outubro, 2005, p.911-933 (Campinas: Centro de estudos Educação e Sociedade) - A avaliação crítica no contexto da escola contemporânea. No que concerne á a obra "Trabalho Docente, Currículo e Cultura: Do currículo crítico à crítica ao currículo" de Vera Maria Candau Fonseca e Salim A. Cissé Ba, e o artigo "Qualidade negociada: Avaliação e contrarregulação na escola pública" de Luiz Carlos de Freitas. Ambas as obras tratam da avaliação crítica no contextoda escola contemporânea. No livro "Trabalho Docente, Currículo e Cultura", os autores exploram a importância do currículo crítico e como ele pode ser uma ferramenta para promover a reflexão e a transformação social. Eles destacam a necessidade de uma abordagem curricular que vá além da transmissão de informações, enfatizando a importância de uma educação crítica que promova a consciência social, a valorização da diversidade e a análise crítica das estruturas de poder. No contexto da avaliação, os autores defendem uma perspectiva crítica que vá além da mera mensuração do desempenho dos alunos, buscando compreender o impacto do currículo e das práticas educativas na formação dos sujeitos. Por outro lado, o artigo "Qualidade negociada: Avaliação e contrarregulação na escola pública" discute como os processos de avaliação são influenciados por políticas educacionais que buscam aferir a qualidade da educação. Luiz Carlos de Freitas aborda a ideia de que a avaliação tem sido utilizada como uma ferramenta de 7 contrarregulação, onde o Estado busca controlar e regular o trabalho docente através de medidas padronizadas de avaliação. O autor argumenta que essa abordagem reducionista e pautada em resultados pode levar a uma simplificação da avaliação, desconsiderando a complexidade do processo educativo e as particularidades dos contextos escolares. Ao relacionar essas obras, podemos refletir sobre a importância da avaliação crítica no contexto da escola contemporânea. A avaliação crítica vai além da simples mensuração do desempenho dos alunos, considerando o currículo, as práticas educativas e as estruturas de poder presentes no contexto escolar. Ela busca compreender como esses aspectos influenciam a formação dos sujeitos e promover uma educação que seja reflexiva, transformadora e socialmente justa. A avaliação crítica também nos convida a questionar a forma como as políticas educacionais têm utilizado a avaliação como uma ferramenta de contrarregulação. É importante considerar os impactos dessas políticas na prática docente, na autonomia dos professores e na qualidade da educação oferecida. A avaliação não deve ser um mecanismo de controle burocrático, mas sim uma prática que contribua para a melhoria do ensino e uma educação mais inclusiva e emancipatória. Desse modo, a avaliação crítica no contexto da escola contemporânea envolve uma compreensão mais ampla dos processos educativos, considerando o currículo, as práticas pedagógicas e a transformação social. Ela busca ir além da mera mensuração do desempenho dos alunos, promovendo uma educação reflexiva, transformadora e socialmente justa. No entanto, é necessário questionar as políticas educacionais que utilizam a avaliação como uma ferramenta de controle, garantindo que a avaliação seja uma prática que contribua para a melhoria do ensino e a valorização da autonomia docente. 4. TÓPICO: ESTEBAN, M. T. A negação do direito à diferença no cotidiano escolar. Avaliação, Campinas, Sorocaba, SP, n.19, n.02, p.463-482. - A relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito. Ao refletir sobre a obra "A negação do direito à diferença no cotidiano escolar" de Maria Teresa Esteban aborda a relação entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito, destacando a negação do direito à diferença que ocorre no contexto escolar. 8 No artigo, Esteban examina como as práticas avaliativas podem reproduzir desigualdades e injustiças, negando o direito à diferença dos estudantes. Ela argumenta que a avaliação tradicional tende a privilegiar determinados padrões e critérios de desempenho, que nem sempre levam em consideração a diversidade de habilidades, conhecimentos e formas de aprendizagem dos alunos. Essa abordagem uniformizadora da avaliação pode resultar na exclusão e marginalização de estudantes que não se enquadram nos padrões dominantes. A autora defende a necessidade de uma avaliação que valorize e respeite a diversidade dos alunos, reconhecendo suas singularidades e potencialidades. Ela propõe uma avaliação inclusiva e formativa, que considere diferentes formas de expressão e de demonstração de conhecimento, valorizando a participação ativa dos alunos no processo avaliativo. A partir dessa análise, podemos refletir sobre a relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito. A forma como a avaliação é realizada influencia diretamente a construção da identidade e o desenvolvimento dos alunos. Uma avaliação que nega o direito à diferença e valoriza apenas determinados padrões de desempenho tende a reforçar desigualdades e contribuir para a exclusão de grupos marginalizados. Por outro lado, uma avaliação que reconhece e valoriza a diversidade dos alunos contribui para a formação de sujeitos mais autônomos, críticos e participativos. Ela permite que os estudantes se sintam valorizados e reconhecidos em suas singularidades, promovendo a construção de uma identidade positiva e fortalecendo a sua autoestima. É importante destacar também a importância da avaliação formativa nesse contexto. A avaliação formativa busca fornecer feedback contínuo aos alunos, permitindo que eles identifiquem suas dificuldades, desenvolvam estratégias de aprendizagem e se envolvam ativamente no processo de avaliação. Esse tipo de avaliação contribui para a formação de sujeitos autônomos, responsáveis pelo próprio aprendizado e capazes de refletir criticamente sobre seu desenvolvimento. Conclui-se que, a obra de Maria Teresa Esteban ressalta a negação do direito à diferença no cotidiano escolar por meio de práticas avaliativas excludentes. A relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito é evidenciada, destacando a importância de uma avaliação inclusiva, formativa e que valorize a diversidade dos alunos. Essa abordagem contribui para a construção de identidades 9 positivas, o desenvolvimento da autonomia e a promoção da equidade no contexto educacional. 5. TÓPICO: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FERNANDES, D. Por Uma Teoria da Avaliação. Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19(2), p.21-50. - Os processos de avaliação e a autonomia do sujeito da aprendizagem. Ao se averiguar a obra "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa" de Paulo Freire e o artigo "Por Uma Teoria da Avaliação" de Denise Fernandes abordam a relação entre os processos de avaliação e a autonomia do sujeito da aprendizagem. A pesquisa supracitada evidencia que "Pedagogia da Autonomia", Freire discute a importância da autonomia na prática educativa e enfatiza a necessidade de uma pedagogia que promova a formação de sujeitos críticos, reflexivos e capazes de tomar decisões. Ele ressalta a importância de uma educação libertadora, que vá além da transmissão de conhecimentos, e que estimule os alunos a se tornarem sujeitos ativos na construção de seu próprio conhecimento. Freire argumenta que a avaliação deve ser um processo dialógico, em que os alunos sejam encorajados a refletir sobre suas aprendizagens e participar ativamente na definição de seus critérios de avaliação. Já no artigo "Por Uma Teoria da Avaliação", Denise Fernandes propõe uma reflexão crítica sobre os processos de avaliação na educação. Ela discute as diferentes abordagens e concepções de avaliação e defende a necessidade de uma teoria da avaliação que seja coerente com os princípios da educação democrática e da formação integral dos sujeitos. Fernandes argumenta que a avaliação não deve ser apenas um instrumento de controle e classificação, mas sim uma prática que promova a reflexão, o diálogo e o desenvolvimento da autonomia do sujeito da aprendizagem. Ao relacionar essas obras, podemos perceber a importância dos processos de avaliaçãona promoção da autonomia dos alunos. Tanto Freire quanto Fernandes destacam a necessidade de uma avaliação que vá além da mera mensuração do desempenho dos alunos e que promova a reflexão, a participação ativa e a construção coletiva de critérios de avaliação. 10 A avaliação, nessa perspectiva, se torna uma ferramenta pedagógica que contribui para o desenvolvimento dos alunos, permitindo-lhes refletir sobre seus processos de aprendizagem, identificar suas dificuldades e avançar em suas trajetórias educativas. Além disso, a avaliação também estimula a autonomia e a responsabilidade dos alunos em relação ao seu próprio aprendizado, tornando-os sujeitos ativos e críticos na construção do conhecimento. No entanto, é importante ressaltar que a implementação de processos de avaliação que promovam a autonomia do sujeito da aprendizagem requer uma mudança de paradigma na forma como a avaliação é concebida e praticada. Isso implica em superar abordagens tradicionais, hierárquicas e punitivas, e adotar uma postura mais dialogada, participativa e formativa. Em resumo, as obras de Paulo Freire e Denise Fernandes destacam a importância dos processos de avaliação na promoção da autonomia do sujeito da aprendizagem. Ambos defendem a necessidade de uma avaliação que seja dialógica, reflexiva e participativa, contribuindo para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e responsáveis por seu próprio aprendizado. Essa concepção de avaliação vai ao encontro dos princípios da educação democrática e da formação integral dos alunos. 6. TÓPICO: CHUEIRI, M, S, F. Concepções sobre avaliação escolar. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008 - A avaliação processual. O artigo "Concepções sobre avaliação escolar" de Maria Suely Ferreira Chueiri aborda diferentes concepções e perspectivas sobre a avaliação escolar. A autora discute como a avaliação tem sido compreendida ao longo do tempo e como diferentes abordagens influenciam a prática avaliativa nas escolas. Destaca-se na obra de Chueiri que apresenta três principais concepções de avaliação: somativa, formativa e processual. A concepção somativa entende a avaliação como um momento final de verificação do desempenho do aluno, com foco na atribuição de notas e classificação. Já a concepção formativa propõe uma avaliação contínua e integrada ao processo de ensino-aprendizagem, com ênfase na retroalimentação e no acompanhamento do progresso do aluno. Por fim, a concepção processual enfatiza a importância da avaliação como um processo dinâmico e interativo, no qual tanto o professor quanto o aluno são sujeitos ativos na construção do conhecimento. 11 Em relação à avaliação processual, Chueiri destaca que essa abordagem reconhece a complexidade do processo educativo e a necessidade de uma avaliação que vá além da simples atribuição de notas. A avaliação processual busca compreender o percurso de aprendizagem dos alunos, considerando seus avanços, dificuldades e potencialidades. Ela valoriza a participação ativa dos alunos, promove a reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e estimula a construção coletiva de critérios e metas de avaliação. A avaliação processual apresentada por Chueiri traz importantes contribuições para repensarmos a forma como avaliamos os alunos. Ao enfatizar a participação ativa dos alunos e a construção coletiva de critérios de avaliação, essa abordagem coloca o estudante como sujeito central no processo avaliativo, incentivando sua autonomia e responsabilidade em relação ao próprio aprendizado. A avaliação processual vai além da mera atribuição de notas e classificações, buscando compreender o processo de aprendizagem em sua totalidade. Ela reconhece que os alunos possuem ritmos e formas de aprender diferentes, valorizando a diversidade de conhecimentos e habilidades. Por meio da reflexão constante sobre o processo de aprendizagem, os alunos podem identificar seus pontos fortes e fracos, desenvolver estratégias de superação e se tornarem sujeitos mais autônomos e críticos. No entanto, a implementação da avaliação processual requer uma mudança de paradigma na forma como a avaliação é concebida e praticada nas escolas. É necessário superar práticas tradicionais que enfatizam a mensuração e a hierarquização do desempenho dos alunos, e promover uma cultura de avaliação que valorize o processo, a reflexão e a construção conjunta de critérios. Além disso, a avaliação processual demanda um papel ativo dos professores, que devem estar abertos ao diálogo, à escuta dos alunos e à flexibilidade na definição de estratégias e instrumentos de avaliação. Os professores são mediadores nesse processo, fornecendo feedbacks construtivos e incentivando a autorreflexão dos alunos. Portanto, a avaliação processual proposta por Chueiri nos convida a repensar a forma como avaliamos os alunos, colocando o foco na compreensão do processo de aprendizagem e na participação ativa dos estudantes. Essa abordagem contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e autônomos, capazes de se engajar ativamente em seu próprio processo educativo. 12 7. TÓPICO: Leitura do referencial indicado. FERNANDES, D. Para Uma Teoria da Avaliação Formativa. Revista Portuguesa de Educação, 2008, 23(1), p.41-62. - A avaliação formativa. A obra de Denise Fernandes, "Para Uma Teoria da Avaliação Formativa", aborda o tema da avaliação formativa no contexto da educação. A avaliação formativa é uma abordagem contínua e integrada de avaliação que se concentra no processo de aprendizagem dos alunos, fornecendo feedback e orientação regulares para promover o desenvolvimento e a melhoria do desempenho. No artigo, Fernandes explora os princípios, fundamentos teóricos e práticas relacionadas à avaliação formativa. Ela discute a importância de uma abordagem formativa na avaliação, enfatizando a necessidade de fornecer feedback construtivo, estabelecer metas claras e envolver os alunos ativamente no processo de avaliação. A autora também explora diferentes estratégias e instrumentos que os professores podem usar para implementar a avaliação formativa em sala de aula. Isso pode incluir técnicas como questionários, observação do desempenho dos alunos, autoavaliação, coavaliação e portfólios, entre outros. Além disso, o artigo destaca a importância da colaboração entre professores e alunos, bem como a necessidade de criar um ambiente de aprendizagem que incentive a reflexão, a autorregulação e o engajamento ativo dos alunos. No geral, a obra de Fernandes busca fornece uma base teórica e prática para a implementação da avaliação formativa na educação. Ela destaca a importância dessa abordagem no apoio ao desenvolvimento dos alunos, fornecendo feedback contínuo e orientação para melhorar seu desempenho acadêmico. 13 Referencia CHUEIRI, M, S, F. Concepções sobre avaliação escolar. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008 - A avaliação processual. ESTEBAN, M. T. A negação do direito à diferença no cotidiano escolar. Avaliação, Campinas, Sorocaba, SP, n, 19, n.02, p. 463 -482. Breve Reflexão. – A relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e formação do sujeito. ESTEBAN, M. T. A negação do direito à diferença no cotidiano escolar. Avaliação, Campinas, Sorocaba, SP, n.19, n.02, p.463-482. - A relação intrínseca entre a avaliação da aprendizagem e a formação do sujeito. FERNANDES, D. Para Uma Teoria da Avaliação Formativa. Revista Portuguesa de Educação, 2008, 23(1), p.41-62. - A avaliação formativa. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FERNANDES, D. Por uma teoria da Avaliação. Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19 (2), p.21-50. – Os processos de avaliação da Aprendizagem e formação do sujeito. FONSECA, V.M. CISSE BA, S. A. TRABALHO DOCENTE, CURRÍCULO E CULTURA: Do currículo crítico à crítica ao currículo. Extraclasse, ano 5, n.5, jan-dez, 2012, p.38-62. FONSECA, V. M. CISSE BA, S. A. TRABALHO DOCENTE, CURRÍCULO E CULTURA: Do currículo crítico à crítica ao currículo. Extraclasse, ano 5, n.5, jan- dez, 2012, p.38-62. FREITAS, L. C. Qualidade negociada: Avaliação e contrarregulação na escola pública. Educação & Sociedade, Vol. 26, n.92, outubro, 2005, p.911-933 (Campinas: Centro de estudos Educação e Sociedade) - A avaliação crítica no contexto da escola contemporânea FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FERNANDES, D. Por Uma Teoria da Avaliação. Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19(2), p.21-50. - Os processos de avaliação e a autonomia do sujeito da aprendizagem.
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