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RESENHA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLINA SCHIMIDDEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLATINA 
2021 
 
A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
 CAROLINA SCHIMIDDEL 
 
A "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire é uma obra seminal que 
desafia os paradigmas tradicionais da educação e propõe uma abordagem 
revolucionária para a prática pedagógica. Freire argumenta veementemente 
contra o modelo "bancário" de educação, no qual o conhecimento é depositado 
passivamente nos alunos pelo professor, perpetuando assim a opressão e a 
alienação. Em vez disso, ele defende uma pedagogia libertadora que enfatiza o 
diálogo, a conscientização e a ação coletiva como elementos-chave para a 
transformação social. 
Uma das contribuições mais significativas de Freire é sua ênfase na 
conscientização, ou "conscientização", como processo fundamental para a 
libertação dos oprimidos. Ele destaca a importância de os oprimidos 
compreenderem sua condição de opressão e desenvolverem uma consciência 
crítica sobre as estruturas sociais que os mantêm subjugados. Através do 
diálogo e da reflexão, os oprimidos podem se capacitar para agir de forma 
colaborativa na transformação de suas realidades. 
No entanto, enquanto a abordagem de Freire é profundamente 
inspiradora e provocadora, também é objeto de críticas. Alguns argumentam 
que sua visão da educação como um processo puramente emancipatório pode 
ser idealizada e impraticável em certos contextos. Além disso, há 
preocupações sobre como sua pedagogia pode ser implementada de maneira 
eficaz em sistemas educacionais que são inerentemente hierárquicos e 
desiguais. 
Outra crítica comum é a aparente falta de consideração pela diversidade 
de experiências e contextos dos oprimidos. Freire frequentemente fala em 
termos gerais sobre "os oprimidos", sem reconhecer as diferenças de gênero, 
raça, classe e outras formas de identidade que podem influenciar as 
experiências de opressão e as estratégias de resistência. 
 
Apesar dessas críticas, "Pedagogia do Oprimido" permanece como uma 
obra fundamental que continua a inspirar educadores, ativistas e pensadores 
sociais em todo o mundo. Sua defesa apaixonada pela educação como uma 
ferramenta de libertação e sua visão radical de justiça social continuam a 
ressoar em um mundo marcado por desigualdades persistentes e injustiças 
sistêmicas. 
"Pedagogia da Autonomia", uma obra de Paulo Freire, é uma reflexão 
profunda sobre a prática pedagógica e os desafios enfrentados pelos 
educadores no contexto educacional contemporâneo. Freire, conhecido por sua 
abordagem humanista e crítica à educação, oferece neste livro uma análise 
perspicaz sobre como os professores podem promover a autonomia dos alunos 
e construir relações educacionais mais democráticas e igualitárias. 
Uma das principais contribuições de "Pedagogia da Autonomia" é a 
ênfase na importância da ética na prática educativa. Freire argumenta que os 
educadores devem estar comprometidos com valores éticos como a 
responsabilidade, o respeito, a honestidade e a solidariedade. Ele ressalta a 
necessidade de os professores cultivarem uma consciência crítica de si 
mesmos e de suas práticas pedagógicas, reconhecendo que o ensino não é 
uma atividade neutra, mas sim uma prática política que pode promover a 
transformação social ou perpetuar a injustiça 
Outro aspecto importante abordado por Freire é a relação entre a teoria 
e a prática na educação. Ele enfatiza a importância de os educadores 
basearem suas práticas em uma compreensão teórica sólida, mas também 
reconhece que a teoria só se torna significativa quando é aplicada e testada na 
prática. Freire defende uma abordagem reflexiva e dialógica à prática 
educativa, na qual os professores estejam constantemente engajados em um 
processo de questionamento e aprendizado mútuo com seus alunos. 
Além disso, "Pedagogia da Autonomia" aborda questões práticas 
relacionadas ao planejamento de aulas, avaliação de alunos, e a relação entre 
educadores e comunidades. Freire defende a necessidade de os professores 
envolverem os alunos ativamente no processo de aprendizagem, estimulando 
sua criatividade, curiosidade e capacidade crítica. Ele também enfatiza a 
importância de os educadores estabelecerem parcerias significativas com as 
comunidades locais, reconhecendo que a educação não ocorre apenas dentro 
dos limites da sala de aula, mas também em contextos mais amplos. 
No entanto, "Pedagogia da Autonomia" não está isento de críticas. 
Alguns argumentam que as ideias de Freire podem ser idealistas e difíceis de 
implementar em sistemas educacionais burocráticos e hierárquicos. Além 
disso, há preocupações sobre como sua abordagem pode ser adaptada em 
contextos culturais e socioeconômicos diversos. 
 
 
 
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