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Const - Legislativo Estatuto dos congressistas

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CONSTITUCIONAL
Redes sociais: @profviniciusgomes
E-mail: viniciuscg@gmail.com
ORGANIZAÇÃO 
DOS PODERES:
Função Legislativa
● regime jurídico dos deputados e
senadores
1. Estatuto dos congressistas:
2. Imunidades parlamentares:
Finalidade:
● Independência
○ demais poderes
○ sociedade
● Funções.
Trata-se de 
privilégio?
Ministro Celso de Mello no Inquérito 1024:
(...) a garantia é inerente ao desempenho da
função parlamentar, não traduzindo, por isso
mesmo, qualquer privilégio de ordem
pessoal.
2. Imunidades parlamentares:
● Igualdade material:
○ “devemos tratar igualmente os
iguais e desigualmente os
desiguais, na medida de sua
desigualdade”
○ Independência
○ Democracia
2. Imunidades parlamentares:
2. Imunidades parlamentares:
Privilégio:
● Pessoal
Art. 53. Os Deputados e Senadores são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer
de suas opiniões, palavras e votos. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 35, de
2001)
2.1 Imunidades material ou substancial 
ou inviolabilidade:
Trata-se de um 
privilégio
Requisitos
● Relação com o mandato
Proferimento das palavras 
Nexo
Mandato
2.1 Imunidades material ou substancial ou 
inviolabilidade:
2.1 Imunidades material ou substancial ou 
inviolabilidade:
Determinado Governador afirmou, em rede social, que certo Deputado Federal estava
financiando, com a utilização de “dinheiro sujo”, a produção de injúrias contra ele e
que o parlamentar estava sendo processado pelos crimes de tortura, corrupção e
estupro. No dia seguinte, o Deputado, em resposta, afirmou, também em uma rede
social, que o Governador era acusado de corrupção eleitoral, que tinha como costume
fazer acusações falsas para tentar incriminar seus desafetos políticos, que costumava
espancar seu pai e que era desequilibrado mental. O STF entendeu que o Deputado
Federal praticou fato típico, antijurídico e culpável, mas que não deveria ser punido,
com base no art. 140, § 1º, II, do CP. O Deputado postou as mensagens ofensivas
menos de 24 horas depois de o Governador publicar a manifestação também injuriosa.
Dessa forma, as mensagens do parlamentar foram imediatamente posteriores às
veiculadas pelo ofendido e elaboradas em resposta a elas. Ao publicá-las, o acusado
citou parte do conteúdo da mensagem postada pelo ofendido, comprovando o nexo de
pertinência entre as condutas. Dessa maneira, o ofendido não só, de forma reprovável,
provocou a injúria, como também, em tese, praticou o mesmo delito, o que gerou a
retorsão imediata do acusado. Logo, o STF entendeu que não havia razão moral para o
Estado punir o Deputado. STF. 1ª Turma. AP 926/AC, 6/9/2016 (Info 838).
Requisitos:
● Independe do local
2.1 Imunidades material ou substancial 
ou inviolabilidade:
CUIDADO:
“Declarações proferidas pelo parlamentar dentro do
Congresso Nacional seriam sempre protegidas pela
imunidade parlamentar”
2.1 Imunidades material ou substancial ou 
inviolabilidade:
2.1 Imunidades material ou substancial ou 
inviolabilidade:
“A palavra 'inviolabilidade' significa intocabilidade, intangibilidade do parlamentar
quanto ao cometimento de crime ou contravenção. Tal inviolabilidade é de natureza
material e decorre da função parlamentar, porque em jogo a representatividade do
povo. (...) Assim, é de se distinguir as situações em que as supostas ofensas são
proferidas dentro e fora do Parlamento. Somente nessas últimas ofensas irrogadas
fora do Parlamento é de se perquirir da chamada 'conexão com o exercício do
mandato ou com a condição parlamentar' (Inq 390 e 1.710). Para os pronunciamentos
feitos no interior das Casas Legislativas não cabe indagar sobre o conteúdo das
ofensas ou a conexão com o mandato, dado que acobertadas com o manto da
inviolabilidade. Em tal seara, caberá à própria Casa a que pertencer o parlamentar
coibir eventuais excessos no desempenho dessa prerrogativa. No caso, o discurso se
deu no plenário da Assembleia Legislativa, estando, portanto, abarcado pela
inviolabilidade. Por outro lado, as entrevistas concedidas à imprensa pelo acusado
restringiram-se a resumir e comentar a citada manifestação da tribuna, consistindo,
por isso, em mera extensão da imunidade material.” (STF. Plenário. Inq 1.958, Rel. p/ o
ac. Min. Ayres Britto, julgado em 29/10/2003). No mesmo sentido: STF. 1ª Turma. RE
463671 AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgado em 19/06/2007.
Requisitos:
● Eficácia temporal absoluta:
○ Exercício do mandato
2.1 Imunidades material ou substancial 
ou inviolabilidade:
Aplica-se aos assessores dos 
parlamentares que os auxiliam 
na execução de suas atividades
Relacionadas à forma:
● À prisão
● Processo
● Testemunhal
● Incorporação das forças armadas
2.2 Imunidade formal:
2.1.1 Imunidade à prisão:
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros
do Congresso Nacional não poderão ser presos,
salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse
caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e
quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre
a prisão. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)
Abrange todas 
as prisões
Independência:
● Executivo, Judiciário e/ou MP
● Cidadão
2.1.1 Imunidade à prisão:
Flagrante de crime inafiançável
24 horas
2.1.1 Imunidade à prisão:
sentença penal 
condenatória 
transitada em julgado
2.1.1 Imunidade à prisão:
Art. 14, § 3º São condições de
elegibilidade, na forma da lei:
II - o pleno exercício dos direitos
políticos;
● Anomalia institucional (HC 89417)
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou
Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o
Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa
respectiva, que, por iniciativa de partido político nela
representado e pelo voto da maioria de seus membros,
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da
ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
35, de 2001)
2.1.2 Imunidade processual
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa
respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco
dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição,
enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)
2.1.2 Imunidade processual
2.1.2 Imunidade processual
● possibilidade de sustar a ação penal
2.1.2 Imunidade processual
Fim da 
persecução 
penal 
Relator do 
STF
PGR:
5 ou 15 dias
2.1.2 Imunidade processual
• recebe
• comunicaSTF
• Mesa
• 45 dias para votar
• Suspensão
Casa
Há necessidade 
de autorização 
para indicar 
O que fazer no caso 
de concurso de 
pessoas
2.1.3 Imunidade testemunhal
§ 6º Os Deputados e Senadores não serão
obrigados a testemunhar sobre informações
recebidas ou prestadas em razão do exercício do
mandato, nem sobre as pessoas que lhes
confiaram ou deles receberam informações.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
35, de 2001)
§ 7º A incorporação às Forças Armadas de
Deputados e Senadores, embora militares e
ainda que em tempo de guerra, dependerá de
prévia licença da Casa respectiva. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 35, de
2001)
2.1.4 Imunidade de incorporação às 
forças armadas
§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores
subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser
suspensas mediante o voto de dois terços dos membros
da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do
recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis
com a execução da medida.(Incluído pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)
2.1.5 Imunidade no Estado de Defesa e 
Estado de Sítio
Parlamentar pode 
renunciar a imunidade

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