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Exemplo de estudo de caso - POTENCIALIDADES DA INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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POTENCIALIDADES DA INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA NA 
EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Tecnologias digitais são sistemas e recursos tecnológicos que envolvem a 
manipulação, processamento e transmissão de dados e informações por meio de 
representações binárias, especificamente em formato digital. Essas tecnologias englobam 
dispositivos como computadores, smartphones, tablets, bem como redes de comunicação, 
softwares e aplicativos. Elas permitem a criação, armazenamento, acesso e compartilhamento 
de conteúdos digitais de forma ágil e eficiente. 
Elas têm impacto significativo na sociedade, influenciando a forma como nos 
comunicamos, aprendemos, trabalhamos e interagimos. Além disso, elas possuem potencial 
de ampliar o acesso ao conhecimento, promover a colaboração, facilitar a disseminação de 
informações e contribuir para a transformação de diversos setores, como a educação. 
Como enfatizado por Paula, Silva e Bais (2014), a relevância do professor se manter 
atualizado em relação às novas tecnologias disponíveis para o ensino é inegável, pois no 
contexto educacional atual, caracterizado pela interconexão global e pela abundância de 
informações provenientes de diversas fontes, a escola desempenha um papel crucial na 
promoção do diálogo e na formação de uma visão crítica dos alunos em relação ao uso desses 
recursos digitais. Visto isso, a atualização constante do professor é essencial para capacitar 
os alunos a navegarem nesse cenário digital complexo e para garantir que a educação continue 
sendo relevante e eficaz na preparação das gerações futuras. 
A integração das ferramentas tecnológicas nas aulas pode transformar 
significativamente o ambiente educacional, tornando-o mais atrativo e estimulante. 
Conforme Papert (1993), as tecnologias digitais possuem um potencial considerável para 
aprimorar a educação, estimulando a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico dos 
alunos. Visto isso, o professor pode integrar ferramentas em produções audiovisuais (como 
novelas, filmes, séries e vídeos), aplicativos e sites educacionais e até mesmo Ambientes 
Virtuais de Aprendizagem em sua prática pedagógica. Essas ferramentas permitem a criação 
de ambientes de aprendizagem personalizados, nos quais os estudantes podem explorar 
tópicos de interesse e avançar em seu próprio ritmo. 
Além disso, ao adotar uma abordagem reflexiva e questionadora, como sugerido por 
Moran (2000), os educadores podem garantir que o uso das tecnologias não seja superficial, 
mas sim promova uma consciência crítica sobre os aspectos sociais, culturais, econômicos e 
éticos envolvidos. 
Moran (1995) enfatiza que as tecnologias podem ampliar as oportunidades 
educacionais, incentivando a participação ativa dos alunos e facilitando o compartilhamento 
de conhecimento. Ainda, conforme Moran (2018), ao adotar metodologias como aulas 
invertidas, integração de disciplinas e projetos multidisciplinares, os professores, como 
Hamilton, podem criar experiências de aprendizagem mais envolventes, nas quais os alunos 
se tornam protagonistas ativos de seu próprio desenvolvimento educacional. Isso não apenas 
torna as aulas mais atrativas, mas também estimula o interesse dos alunos pelo aprendizado, 
tornando-o mais significativo. 
Conforme Freire e Guimarães (2021), a educação deve estar em sintonia com o 
contexto social e cultural dos alunos, e a incorporação de tecnologias, tão presentes no meio 
social, em sala de aula, auxilia esse diálogo entre professor-conhecimento-aluno e pode tornar 
o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo. Para que o professor Hamilton, que adota 
uma abordagem mais tradicional em seu ensino, possa aproveitar a realidade da sociedade da 
informação e conectar-se de forma mais efetiva com os estudantes, é crucial que ele 
reconheça as portencialidades das tecnologias educacionais e adquira familiaridade com as 
ferramentas e recursos digitais disponíveis para o ensino a fim de adquirir as habilidades 
necessárias para integrar a tecnologia em suas aulas. 
Além disso, o professor Hamilton deve estar aberto ao aprendizado constante e 
disposto a experimentar gradualmente a incorporação de elementos digitais em suas práticas 
pedagógicas, como o uso de mídias e demais recursos em rede. Isso proporcionará uma 
experiência de aprendizado mais alinhada com a sociedade da informação. Vale destacar 
também que, ao debater a utilização de tecnologias digitais na educação básica, é preciso 
considerar as ideias de Mill (2013) sobre a necessidade de que inovações tecnológicas sejam 
acompanhadas por inovações pedagógicas, visto que mesmo com o uso das tecnologias 
digitais, é possível reproduzir uma abordagem educacional bancária, centrada na mera 
reprodução de conteúdos sem significado. Portanto, ao implementar tecnologias 
educacionais, é fundamental fazê-lo de forma crítica e reflexiva, contribuindo para o 
desenvolvimento de projetos que visem às mudanças sociais, à utilização das tecnologias 
como ferramentas de criação e à ruptura do status quo das tecnologias como produtos 
impostos pelo capitalismo à sociedade, refletindo nas relações digitais que adentram o 
ambiente escolar. 
 
REFERÊNCIAS 
 
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia: novos diálogos 
sobre educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021. 
 
LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. 
 
MILL, Daniel. Escritos sobre educação: desafios e possibilidades para ensinar e aprender 
com as tecnologias emergentes. São Paulo: Paulus, 2013. 
 
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e o reencantamento do mundo. 
Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, v. 23, n. 126, p. 24-26, 1995. 
 
 Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática 
na educação: teoria & prática, v. 3, n. 1, 2000. 
 
 Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. 
Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, p. 02-25, 2018. 
 
PAPERT, S. The children’s machine: rethinking school in the age of the computer. 
New York: Basic Books, 1993. 
 
PAULA, Mariana Parmigiani de; SILVA, Roberta Anselmo da; BAIS, Dulce Dirclair 
Huf. Educar com Mídias: um diálogo com Paulo Freire. 2014. Disponível em: 
https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2750. Acesso em: 15 jun. 2023.

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