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PROFIBUS DP GUIA DE INSTALAÇÃO CABLAGEM E MONTAGEM VERSÃO 1.0 ABRIL DE 2009 Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 2 ÍNDICE 1. VISÃO GERAL ....................................................................................................................... 3 1.1. PROFIBUS .............................................................................................................................. 3 1.2. ESTAÇÕES PROFIBUS SIEMENS .......................................................................................... 3 1.3. MEIOS DE TRANSMISSÃO ..................................................................................................... 3 1.4. EIA PADRÃO RS-485........................................................................................................... 3 1.5. TAXA DE TRANSMISSÃO ....................................................................................................... 4 1.6. PROPRIEDADES DE TRANSMISSÃO DA RS-485: ................................................................ 4 1.7. CABO LAN ............................................................................................................................ 4 1.8. CONEXÃO DOS NODOS......................................................................................................... 4 2. CABO PADRÃO FC (6XV1 830-0EH10) ........................................................................... 4 3. INSTALAÇÃO DA REDE PROFIBUS ............................................................................... 5 3.1. CABOS DE COBRE ................................................................................................................ 5 3.2. DISTÂNCIA ENTRE CABOS.................................................................................................... 5 3.3. CABOS PASSANDO DENTRO DOS ARMÁRIOS..................................................................... 6 3.4. CABOS PASSANDO NO INTERIOR DA EDIFICAÇÃO ............................................................. 7 3.5. CABOS PROFIBUS REDUNDANTES....................................................................................... 8 4. CUIDADOS A SEREM TOMADOS .................................................................................... 8 4.1. ESMAGAMENTO..................................................................................................................... 8 4.2. TORÇÃO................................................................................................................................. 8 4.3. MANTENDO O RAIO DE CURVATURA .................................................................................... 9 4.4. EVITE BORDAS AFIADAS ....................................................................................................... 9 5. ATERRAMENTO ................................................................................................................... 9 5.1. CONEXÃO DA BLINDAGEM A TERRA. ................................................................................. 10 6. MONTAGEM DOS CONECTORES.................................................................................. 12 6.1. CONEXÃO DOS CONECTORES 9 -PINOS SUB-D ............................................................... 12 6.2. USANDO A FERRAMENTA DE CONEXÃO RÁPIDA ............................................................... 12 6.3. CONEXÃO DIRETA NA ESTAÇÃO PROFIBUS .................................................................. 19 6.4. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS .......................................................................................... 21 7. TERMINAÇÃO DA REDE PROFIBUS ............................................................................ 21 7.1. TERMINADOR PROFIBUS .................................................................................................... 23 8. REPETIDOR PROFIBUS RS-485..................................................................................... 23 8. REFERÊNCIAS: .................................................................................................................. 27 Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 3 1. VISÃO GERAL 1.1. Profibus Rede de comunicação para o chão de fábrica de acordo com a EN 50170-1-2. 1.2. Estações Profibus Siemens Figura 1 – Estações Profibus Siemens 1.3. Meios de Transmissão Meios de transmissão das redes Profibus: • Cabo blindado de par trançado (impedância de 150 ohms) • Cabos de fibra-óptica • Sem-fio (tecnologia infravermelha) Os vários tipos podem ser usados independentes ou se necessário combinados. 1.4. EIA Padrão RS-485 A técnica de transmissão RS-485 corresponde aos dados de transmissão balanceados como especificado na EIA Padrão RS-485 /4/. Esta técnica de transmissão é obrigatória em redes Profibus padrão EN 50170 para transmissão em cabos blindados de par trançado. O barramento de cabos usa um terminador nas duas pontas com uma impedância característica. Cada barramento com terminadores é conhecido como segmento. Cada nodo é adicionado ao barramento via conector de barramento (máximo de 32 nodos por segmento). Os segmentos são conectados uns aos outros via repetidores. O comprimento máximo do segmento depende dos seguintes fatores: _ Taxa de transmissão; _ Tipo de cabo usado Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 4 1.5. Taxa de Transmissão Quando operando em RS-485, o usuário pode optar pelas taxas de transmissão abaixo: 9.6 Kbps, 19.2 Kbps, 45.45 Kbps, 93.75 Kbps, 187.5 Kbps, 500 Kbps, 1.5 Mbps, 3 Mbps, 6 Mbps or 12 Mbps 1.6. Propriedades de Transmissão da RS-485: A RS-485 - técnica de transmissão em Profibus, tem as seguintes características físicas: Tabela 1 – Características físicas da técnica de transmissão RS-485 1.7. Cabo LAN O meio de transmissão usado é o cabo SIMATIC NET PROFIBUS. As informações técnicas aqui explicadas são em alguns tópicos aplicáveis somente quando as redes são implementadas com estes cabos e com os componentes SIMATIC NET PROFIBUS. 1.8. Conexão dos Nodos Os nodos são conectados aos cabos LAN via conectores de barramento ou repetidores RS-485. 2. CABO PADRÃO FC (6XV1 830-0EH10) Figura 2 – Estrutura do cabo padrão FC O cabo LAN com o código 6XV1 830-0EH10 é chamado de Conexão Rápida, padrão de cabo LAN para as redes SIMATIC NET PROFIBUS. Ele atende os requisitos da EN 50170, cabo tipo A, com condutores rígidos de cobre. A combinação de par trançado, capa blindada e malha blindada faz este cabo particularmente conveniente para ambientes industriais sujeitos a interferência eletromagnética. Este cabo possui Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 5 certificação UL. A estrutura deste cabo permite o uso da ferramenta decapadora rápida de cabos. 3. INSTALAÇÃO DA REDE PROFIBUS 3.1. Cabos de Cobre Indústrias em geral contém cabos que carregam altas correntes e tensão. Cabos Profibus correndo paralelo com tais cabos podem sofrer interferência e ocasionar erros na transmissão de dados. Interferências podem ser reduzidas separando os cabos Profibus das fontes de interferência e também minimizando o comprimento dos cabos que correm em paralelo. 3.2. Distância entre Cabos A tabela 2 mostra a mínima distânciaentre cabos Profibus e outros cabos de acordo com a EN 50174-2. A tabela também lista duas variantes com metal isolando os segmentos. Foi assumido que uma partição de metal tem o mesmo efeito que um cabo blindado. Em geral, quanto maior a distância entre os cabos e menor a distância que eles correm em paralelo, menor o risco de interferência. Figura 3 – Distância entre cabos Tabela 2: Mínima distância entre cabos (de acordo com a EN 50174) Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 6 3.3. Cabos Passando Dentro dos Armários • As mínimas distâncias entre cabos listadas na tabela 2 devem ser levadas em consideração mesmo para cabos correndo dentro de armários (de acordo com a EN 50174). • Quando cabos obrigatoriamente devem ser cruzados utilizar ângulo de 90 graus. • Se o espaçamento é insuficiente para manter a distância exigida, os cabos devem ser passados separados através de calhas metálicas. Cada calha deve levar cabos da mesma categoria. Estas calhas podem ser colocadas diretamente uma ao lado da outra. • Estas calhas devem ser parafusadas nas paredes do painel a cada 50 cm. Certificar que uma grande área bem condutora foi criada na fixação. Se o armário for pintado deve ser usada porca dentada ou a tinta na região de contato da porca deve ser removida. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 7 Aterrar a blindagem de todos os cabos que entram no painel no ponto de entrada. Conectar a malha à terra do painel com a maior área de superfície possível. Para proteger os cabos de serem danificados por stress mecânico os cabos devem ser presos na parte de baixo e de cima. 3.4. Cabos Passando no Interior da Edificação Se somente uma eletrocalha de metal está disponível para os cabos de todas as categorias, a distância de acordo com a tabela 2 deve ser seguida. Se isto não for possível devido a espaço, as diferentes categorias de cabos devem ser separadas usando separadores. Os separadores devem ser bem aterrados a eletrocalha utilizando uma grande área de superfície. • Manter uma distância mínima de 30cm dos cabos de alimentação de tensão até 1000V, ao menos que outros regulamentos especifiquem uma distância maior. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 8 3.5. Cabos Profibus redundantes Passar os cabos de Profibus redundantes em eletrocalhas separadas para evitar danos em ambos os cabos devido a uma única causa. Fig.4: Passagem de cabos Profibus redundante 4. CUIDADOS A SEREM TOMADOS 4.1. Esmagamento • Não esmage o cabo Profibus, pisando ou conduzindo equipamentos sobre ele. • Evite stress excessivo ou pressão sobre os cabos Profibus, esmagando ou beliscando de alguma maneira o cabo. 4.2. Torção • Torções com o tempo conduzem a deterioração das características elétricas e performance EMC no cabo. Se torções não puderem ser evitadas cabos Profibus a prova de torção devem ser utilizados. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 9 4.3. Mantendo o raio de curvatura • Sempre manter o raio de curvatura permissível. Raios de curvatura abaixo do mínimo podem causar danos ao cabo Profibus e mudar suas propriedades elétricas. O raio de curvatura mínimo pode ser encontrado no catálogo do fabricante. • Para uma simples curvatura, o raio tipicamente não deveria ser menor que 10 vezes o diâmetro do cabo. Se repetidos movimentos são executados durante serviço um maior raio de curvatura é requerido (tipicamente aproximadamente 20 vezes o diâmetro do cabo). 4.4. Evite bordas afiadas • Bordas afiadas podem causar danos aos cabos Profibus. Proteja as bordas das eletrocalhas no final e nas curvas com proteções. 5. ATERRAMENTO Se por exemplo, um terminal do barramento é montado em um trilho DIN (veja figura 4), a blindagem faz uma grande área de contato com o trilho via uma mola interna. Para conectar a blindagem do cabo com a terra local, uma distância mais curta possível entre o trilho DIN e o terra local é conveniente. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 10 Figura 5 – Maneiras de instalar o terra ao terminal de barramento Nota: A barra de aterramento e o terra local devem ser ligados através de um condutor de cobre maior ou igual a 6mm² e o mais curto possível 5.1. Conexão da blindagem a terra. Diversas opções são disponíveis para estabelecer uma grande área de conexão entre a blindagem e a terra. A figura 5 mostra algumas técnicas de aterramento. Figura 5 – Técnicas para conectar a malha de blindagem do cabo a terra Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 11 • Somente remover a capa de isolação onde requerido para aterramento. O cabo de Profibus fica fragilizado na região onde a capa de proteção foi removida. • Certificar de que danos não foram ocasionados a malha de blindagem no momento da decapagem do cabo Profibus. • Não use o conector de aterramento da malha de blindagem como uma presilha anti- tensionadora, pois isto pode reduzir a afetividade do aterramento e pode causar danos a blindagem do cabo. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 12 • Para proteger o cabo Profibus de danos nestas condições, grampos de fixação de mesmo diâmetro do cabo podem ser usados em ambos os lados do aterramento. 6. MONTAGEM DOS CONECTORES Diversos tipos de conectores estão disponíveis para conectar os cabos de Profibus as estações Profibus. O conector 9-pinos Sub-D é usado na parte interna dos painéis. Na parte externa dos painéis o M-12 ou o conector híbrido pode ser usado. As estações de Profibus determinam o tipo de conector que deve ser usado. Diferentes conectores requerem diferentes técnicas de montagem. 6.1. Conexão dos Conectores 9 -Pinos Sub-D O conector 9-pinos Sub-D é adequado para uso na parte interna do painel (IP20). Os cabos Profibus normalmente entram e saem do conector e por esta razão os conectores possuem duas entradas de cabos, cada uma com um borne, os bornes são normalmente identificados com as letras “A” e “B” ou com as cores “verde” e “vermelha”. Estes bornes são conectados aos dois fios de dados do cabo Profibus. O esquema de cores deve ser usado consistentemente dentro de um segmento e nunca deve ser invertido. É recomendado o seguinte padrão: Borne A: Fio verde Borne B: Fio vermelho 6.2. Usando a ferramenta de conexão rápida Segue abaixo os passos requeridos para montagem dos conectores 9-pinos Sub-D: 1. Como segurar a ferramenta decapadora na mão direita; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 13 2. Medir o comprimento do cabo a ser decapado no modelo impresso na ferramentade acordo com o tipo de conector. Marcar o tamanho usando como auxílio o dedo polegar da mão esquerda; 3. Inserir o cabo medido no setor de decapagem da ferramenta; 4. Travar o cabo através da trava laranja com o polegar direito da mão direita; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 14 5. Girar a ferramenta quatro vezes na direção da seta se o encapsulamento for de PVC ou oito vezes se for PUR ou PE; 6. Manter a ferramenta fechada e removê-la pelo final do cabo. Se o corte estiver falhando substituir as lâminas; 7. A capa permanece na ferramenta. Após abrir a ferramenta as capas podem ser removidas; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 15 8. Remover a camada protetora dos fios; 9. Aparência do conector: A1, B1 = entrada do cabo / A2, B2 = saída do cabo; Chave do resistor de fim de linha; 10. Desparafusar a presilha anti-tensionadora; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 16 11. Girar para fora a presilha anti-tensionadora; 12. Levantar o borne; 13. Encaixar os fios do cabo de entrada dentro do borne identificado como A1, B1 (lembrar de manter consistência nas cores); Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 17 14. Pressionar para baixo o borne firmemente; 15. Se o conector for instalado no meio do segmento, deve ser usado um cabo no borne de saída identificado como A2, B2; 16. Pressionar o borne para baixo firmemente; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 18 17. Voltar à presilha anti-tensionadora para a posição inicial; 18. Parafusar o parafuso da presilha anti-tensionadora; 19. Quando o conector for usado no meio do segmento, colocar a chave do resistor de fim de linha em “OFF”; Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 19 20. Quando o conector for usado no final de um segmento, coloque a chave do resistor de fim de linha em “ON”. 6.3. Conexão Direta na Estação PROFIBUS Algumas estações de Profibus possuem conexão direta para o cabo de Profibus. Os métodos de conexão usados são similires para todas as estações, os desenhos dos equipamentos diferem enormemente, para obter maiores detalhes sempre consulte o manual do fabricante do equipamento. As seguintes instruções são para instalações típicas. • Decapar o cabo de Profibus e certificar que as dimensões da decapagem são compatíveis com a do dispositivo; • Inserir os fios nos contatos abertos de acordo com a padronização (A = verde, B = vermelho). Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 20 • Usar uma chave de fenda de tamanho apropriado para parafusar os fios ao borne (observar o torque). • Certificar que uma boa conexão seja feita entre a blindagem do cabo e o aterramento do equipamento. • Instale firmemente a presilha anti-tensionadora. • Feche a estação Profibus. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 21 6.4. Recomendações adicionais • Não toque os contatos dos terminais do conector. • Não aplique força excessiva ao conectar o conector. • Verifique os pinos do conector e em caso de avarias substitua o conector. • Fixe o conector apertando os parafusos depois de feita a conexão, eles fazem parte do sistema anti-tensionamento e evitam mal-contato na conexão. 7. TERMINAÇÃO DA REDE PROFIBUS Para um bom funcionamento do sinal de transmissão é necessário que resistores de fim de linha sejam adicionados. Na Profibus RS485 o fim de linha do segmento consiste da combinação de três resistores. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 22 Fins de linha estão disponíveis nas seguintes formas: • Fins de linha dentro dos conectores; • Fins de linha dentro de dispositivos Profibus Os resistores de fim de linha são construídos dentro de dispositivos Profibus ou dentro de conectores Profibus e podem ser facilmente chaveados para “ON” ou “OFF”, por este motivo, certifique de que apenas os pontos de início e fim do segmento estão em “ON”. Qualquer ponto adicional que esteja em “ON” pode causar falhas de comunicação da rede Profibus. Em conectores 9-pinos Sub-D a chave de fim de linha tem uma segunda função que é isolar o cabo de saída do conector, isto é essencial, no entanto, em pontos onde o conector está situado no final do segmento apenas um cabo entra neste conector, se a entrada incorreta for usada inadvertidamente, nem o dispositivo de Profibus nem o resistor de fim de linha serão conectados ao segmento. A maioria dos conectores identifica os pontos de entrada e saída do cabo com setas. Fim de linha em OFF – Entrada e saída do cabo conectada Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 23 Fim de linha em “ON” entrada e saída do cabo desconectada 7.1. Terminador Profibus O que é um Terminador Profibus? O Terminador Profibus fornece terminação ativa ao segmento de rede. A maior vantagem disto é que os nodos do barramento podem ser desligados, removidos ou substituídos sem enfraquecer a transferência dos dados da rede. O Terminador Profibus pode ser instalado em trilho DIN. Código 6ES7 972-0DA00-0AA0 Desenho do terminador Profibus: Desenho do Terminador PROFIBUS 8. REPETIDOR PROFIBUS RS-485 O que é um Repetidor? Um Repetidor RS-485 amplifica o sinal dos dados no cabo Profibus. Usando o Repetidor RS-485 (6ES7 972-0AA01-0XA0) Um Repetidor RS-485 é requerido nas seguintes situações: _ Quando há mais de 32 estações (incluindo repetidores) conectadas ao barramento; _ Quando há necessidade de segmentos de barramento eletricamente isolados; _ Quando o comprimento máximo do cabo é excedido. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 24 Regra No máximo nove repetidores podem ser colocados em série. Desenho do Repetidor RS-485: Usando Repetidores na Rede Repetidores podem ser usados para os seguintes propósitos: • Para aumentar o comprimento da rede: Ao adicionar um repetidor a rede, é permitido estender a rede por mais 50 metros. Quando dois conectores são instalados sem nenhum nodo entre eles a distância entre estes repetidorespode estender ao comprimento máximo dependente do baud rate. Podem ser usados nove repetidores em série em uma rede, porém, o comprimento máximo da rede não pode ultrapassar a 9600 metros. • Para adicionar dispositivos a rede: Cada segmento pode ter no máximo 32 dispositivos conectados. Usando um repetidor é permitido adicionar outro segmento com mais 32 dispositivos a rede. • Para isolar diferentes segmentos de rede eletricamente: Isolar a rede melhora a qualidade na transmissão devido à separação dos segmentos da rede na qual poderiam estar em diferentes potenciais de terra. Um repetidor conta como um nodo no segmento embora ele não seja endereçado. Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 25 Resistor de terminação On/Off A figura 6 mostra a configuração da chave do resistor de terminação. Figura 6 – Configuração da chave do resistor de terminação Segmento 1 e Segmento 2 com terminadores A figura 7 mostra como conectar um Repetidor entre dois segmentos: Figura 7 – Conectando dois segmentos ao repetidor Segmento 1 terminado e Segmento 2 passando através do repetidor A Figura 8 mostra a conexão entre dois segmentos via repetidor com um segmento passando através do repetidor: Figura 8 – Conectando dois segmentos ao repetidor Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 26 Segmentos 1 e 2 passando através do Repetidor A Figura 9 mostra a conexão entre dois segmentos via repetidor com os dois segmentos passando através do repetidor: Figura 9 – Conectando dois segmentos ao repetidor A figura 10 mostra uma topologia típica da rede Profibus com 3 segmentos e 2 repetidores: Figura 10 – Rede Profibus com 3 segmentos e 2 repetidores Guia de Instalação Profbus DP – Versão 1.0 – Abril de 2009 ___________________________________________________________________ Autor: Eng. André Luis Biscaro 27 8. REFERÊNCIAS: Profibus Installation Guideline for Cabling and Assembly, Version 1.0.6, Order No: 8.022, PROFIBUS Nutzerorganisation e.V., Karlsruke, Germany Simatic Net Profibus Network, 6GK1970–5CA20–0AA1, Release 2 Simatic S7-200 Programmable Controller System Manual, 6ES7298-8FA24-8BH0 Profibus DP Guia de Instalação é baseado na seguinte diretiva e padrão: EN 50170–1–2: 1996 General Purpose Field Communication System Volume 2: Physical Layer Specification and Service Definition
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