Prévia do material em texto
A Lei do Feminicídio estabelece que, se um homicídio for cometido contra uma mulher como resultado ou em conjunto de violência doméstica e familiar ou como fruto do menosprezo ou discriminação em razão da condição da mulher (discriminação por gênero), o agravante feminicídio pode ser imputado. 1. Feminicídio doméstico: quando o crime ocorre no ambiente doméstico, familiar ou é praticado por familiares. 2. Feminicídio sexual: quando a morte da vítima decorre de abuso e violência sexual ou o homicídio é praticado acompanhado de estupro e violência sexual. 3. Feminicídio reprodutivo: quando a morte da mulher decorre da prática irregular do aborto. Esse último ponto é um fator importante e ainda não reconhecido pela lei, pois a criminalização do aborto e a falta de assistência médica à mulher resultam, indiretamente, em milhares de mortes todos os anos no Brasil. Como a criminalização do aborto não é uma medida eficaz contra a sua prática, muitas mulheres acabam procurando métodos caseiros e, nos piores casos, clínicas de aborto clandestinas, que, por suas condições insalubres e falta de acompanhamento médico regular, tornam as pacientes vítimas de homicídio. Uma dessas alterações foi promulgada pela Lei 13.104/15, que prevê uma nova categoria de crime contra a vida (homicídio), chamada de feminicídio. O feminicídio possui diferenciação dos homicídios simples e ganhou uma nova categoria, não sendo também um homicídio qualificado. Veja o texto integral da lei (Código Penal) https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/feminicidio.htm A pena de homicídio qualificado é de 12 a 30 anos, as penas mínimas e máximas foram elevadas a 50% Pena mínima 6 a 10 anos Pena máxima 20 a 30 anos Em razão de altíssimos casos de crimes cometidos contra a mulher o Brasil assume o quinto local no ranking mundial da violência contra a mulher, é citado também que no ano de 2017 mais de 60 mil estupros no Brasil, no pais que vivemos a mulher é tratada como objeto, que talvez a roupa dela tenha sido o motivo do estupro ou que o jeito dela ser tenha dado a entender que ela queria, mesmo dizendo não, no pais que vivemos ainda há muitos preconceitos e pouco ouvidos a historia da mulher, a voz da mulher perante a sociedade é pouco escutada, perante a um abuso sexual, a violência domestica ou assedio na rua, como o caso da atriz Brasileira Klara Castanho que sofreu um abuso sexual, e acabou gerando um feto, e isso gerou muitas criticas perante a sociedade e a mídia que a julgou sem saber, julgando há por ter dado seu filho para adoção, perante a lei a atriz fez todos os procedimentos necessários tanto para seu sigilo tanto para a entrega de seu filho, assim também tendo o direito de entregar seu filho para adoção mesmo se não houvesse sofrido abuso sexual, pois perante a lei, tudo estaria devidamente regularizado, pelo seu direito de não querer a criança.